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Colégio Naval 2008/2009 (PROVA VERDE)
01) Um triângulo retângulo, de lados expressos por números inteiros consecutivos, está inscrito
em um triângulo eqüilátero T de lado x. Se o maior cateto é paralelo a um dos lados de T,
pode-se concluir que x é aproximadamente igual a
(A) 6,5        (B) 7,0          (C) 7,5        (D) 8,0        (E) 8,5


Resolução:

Podemos provar que todo triângulo retângulo em que os lados são consecutivos (e nesse caso
estão em Progressão Aritmética), isto é,  x - R, x, x + R  é da forma:

 3R , 4R, 5R  onde R é a diferença entre dois lados consecutivos.
Como os lados são consecutivos, podemos concluir que os lados do triângulo retângulo são:
3 , 4 , 5
Assim montando a figura conforme o enunciado temos:




Observando o triângulo AFG vemos que é retângulo com ângulos de 30º, 60º e 90º.
Assim como o lado FG é igual a três, podemos determinar os outros lados, que são
FG oposto ao ângulo de 60º (metade da hipotenusa vezes a raiz de três)
              AF
 FG             3  FG  3  3  3  AF  2 3
               2
                                                           AF
AG oposto ao ângulo de 30º (metade da hipotenusa)  AG            AG  3
                                                            2
Daí pela figura temos que AB = BF + AF = 4 + 2 3  4  2  1, 73  4  3, 46  7, 46

Alternativa C
                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
          Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                      PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                  Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
02) Duas tangentes a uma circunferência, de raio igual a dois centímetros, partem de um
mesmo ponto P e são perpendiculares entre si. A área, em centímetros quadrados, da figura
limitada pelo conjunto de todos os pontos P do plano, que satisfazem as condições dadas, é
um número entre
(A) vinte e um e vinte e dois.        (B) vinte e dois e vinte e três.
(C) vinte e três e vinte e quatro.    (D) vinte e quatro e vinte e cinco.
(E) vinte e cinco e vinte e seis.


Resolução:

Fazendo a figura conforme o enunciado, temos:




Marcamos alguns pontos "P", mas na verdade existem infinitos pontos de
tal maneira a até formar a cincumferência externa em vermelho.
Queremos determinar a área delimitada por essa circunferência, assim:

                                                                        
                                                                             2
A    R 2 e conforme a figua acima R = 2 2  A    2 2
 A     4  2   A  8 cm  A  8   3,14  cm  25,12

Alternativa E (A Marinha do Brasil / Diretoria de Ensino da Marinha aceitou as alternativas
“D “ e “ E” como corretas).

Obs: Dependendo da aproximação dada ao valor do número irracional  (por exemplo,
  3,1 a resposta seria a alternativa D).




                                           Prof. Carlos Loureiro
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03) Do vértice A traçam-se as alturas do paralelogramo ABCD. Sabendo-se que essas alturas
dividem o ângulo interno do vértice A em três partes iguais, quanto mede o maior ângulo
interno desse paralelogramo?
(A) 120º        (B) 135º       (C) 150º        (D) 165º     (E) 175º


Resolução:

Fazendo a figura conforme o enunciado, temos:




Observando a figura, podemos notar que:
Do triângulo ADE      90º
E das propriedades do paralelogramo  3    180º  2      180º
                                                            
                                                             90º
 2  90º    45º    45º
Assim os maiores ângulos do paralelogramo são os ângulos BAD = BCD = 3
Logo 3  3  45º  135º

Alternativa B




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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                                              (21) 8518-7006
2    3
04) Qual é a soma dos quadrados das raízes da equação                         1 ,          com x real
                                                                     x 1 x 1
se x  1 ?
(A) 16           (B) 20           (C) 23           (D) 25            (E) 30


Resolução:

                                     2         3
Podemos resolver a equação                         1 se x  1 e x  1, assim:
                                   x 1 x 1
                                                     2              3                   1
Tirando o mmc dos denominadores                                           
                                                x 1
                                                      x 1   x 1          
                                                                     x 1  1 x 1  x 1 
                                                                                                 
                                                                                        
 2  x  1  3  x  1   x  1   x  1  2 x  2  3x  3  x 2  1  5 x  1  x 2  1
 x 2  5 x  0  x  x  5   0  x1  0 ou x2  5
Logo  x1    x2    0    5   0  25  25
             2      2       2       2




Alternativa D




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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05) O gráfico de um trinômio do 2º grau y tem concavidade para cima e intersecta o eixo das
abscissas em dois pontos à direita da origem. O trinômio y tem um valor
(A) mínimo e raízes positivas.          (B) mínimo e raízes negativas.
(C) máximo e raízes positivas.          (D) máximo e raízes negativas.
(E) máximo e raízes de sinais opostos.


Resolução:

Fazendo a uma possível figura conforme o enunciado, temos:




Como a concavidade da parábola está voltada pra cima o trinômio tem um ponto
de valor máximo.
Como a parábola cortar o eixo do "x" em pontos a direita do zero, então isso
indica duas raízes ou zeros positivos.

Alternativa C




                                           Prof. Carlos Loureiro
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06) O mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum entre os naturais a, x e b, são
respectivamente iguais a 1680 e 120. Sendo a x b, quantos são os valores de x que
satisfazem essas condições?
(A) Nenhum.            (B) Apenas um.     (C) Apenas dois.
(D) Apenas três.       (E) Apenas quatro.


Resolução:

Fazendo a decomposição em fatores primos dos números 120 e 1680, temos:
120 = 23  3  5 e 1680 = 2 4  3  5  7
Fatos que ajudam :
O mdc é constituído dos fatores comuns elevados aos menores expoentes
O mmc é constituído dos fatores comuns e não comuns elevados aos maiores expoentes
                                                   
Assim por a < x < b  x é da forma X = 2 ×3 ×5 ×7
                                            
                                          fatores comuns
temos :
 a)   3, 4
                     
 b)   1
                 2  1  1  2  2  1  1  2  4 valores
  c)   1        
                             
                  possibilidades
 d )   0, 1

Mas observe que a  x e x  b, ou seja do valor encontrado temos que tirar essas duas
possibilidades, assim 4 - 2 = 2 valores

Alternativa C




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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4 y2 z2
07) Sejam y e z números reais distintos não nulos tais que           3 . Qual é o
                                                           yz 2 z 2 y
valor de yz?

(A) 2           (B) 1                (C) 0           (D) 2           (E) 3


Resolução:

4 y2 z2                                            4       y2     z2         3
              3  tirando o mmc, temos                            
yz 2 z 2 y                                       yz      2z      2y        1
                                                    2        y      z        2 yz
 4  2  y 2  y  z 2  z  3  2 yz  8  y 3  z 3  6 yz  y 3  z 3  6 yz  8 1
y 3  z 3   y  z   3 yz  y  z   2 
                       3


Igualando  2  em 1 , temos:
                                               y  z 3  8   y  z   3 8   y  z   2
                                              
6 yz  8   y  z         3 yz  y  z   6 yz  3 yz  y  z   6 yz  3 yz  y  z    y  z   2
                       3

                                                                        
                                                                         2       1
Alternativa A




                                            Prof. Carlos Loureiro
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                                               (21) 8518-7006
08) Analise as afirmativas abaixo.
I – Dois números consecutivos positivos são sempre primos entre si.
II – Se o inteiro x é múltiplo do inteiro y e x é múltiplo do inteiro z, então x é múltiplo do
inteiro yz.
III – A igualdade (1 a)  (1 b)  2 (a  b) , é possível no campo dos reais.
Assinale a opção correta.
(A) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
(B) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
(C) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
(D) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
(E) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.


Resolução:

AFIRMATIVA (I)  Seja X= P  P  P     P decomposto em fatores primos,
                          1 2 3              n
                        
observem que P  P , P , P , ... , P
                    1 2 3           n            
                                       divide X, seja Y = X + 1 o número sucessor a
X, assim nenhum P que divide X divide Y, logo dois números consecutivos são primos
entre si.
AFIRMATIVA CORRETA


AFIRMATIVA (II)  Vamos dar um contra-exemplo, um exemplo para o qual o
afirmativa do enunciado não vale, seja X = 20, Y = 4 e Z = 2  4 divide 20,
2 divide 20, mas 4  2 = 8 não divide 20.
AFIRMATIVA FALSA


                             1 1     2       1     1        2      a  b       2
AFIRMATIVA (III)                                                    
                             a b  a  b   a     b      a  b    ab       a  b
                                              b     a
  a  b   2ab  a 2  2ab  b 2  2ab  a 2  2ab  b 2  2ab  a 2  b 2  0
             2



Como a 2 e b 2 são sempre positivos então a 2  b 2  0
AFIRMATIVA FALSA




OBS: AFIRMATIVA (II), estaria correta se y | x , z | x e mdc  y , z   1  yz | x
Ou seja, só é válida se os inteiros "y " e "z" são primos entre si.

Alternativa A


                                            Prof. Carlos Loureiro
                                   Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
          Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                      PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                  Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
09) Um trinômio do 2º grau tem coeficientes inteiros, distintos e não nulos. Se o termo
independente for uma das suas raízes, a outra será o
(A) inverso do coeficiente do termo de 1º grau.
(B) inverso do coeficiente do termo de 2º grau.
(C) simétrico inverso do coeficiente do termo do 1º grau.
(D) simétrico inverso do coeficiente do termo do 2º grau.
(E) simétrico inverso do coeficiente do termo independente.


Resolução:

y  f  x   ax 2  bx  c
                                               c
Temos que o PRODUTO DAS RAÍZES = X1  X 2       , mas por hipótese X1  c
                                               a
            c                    c                 1         1
 X1  X 2  e X1  c  c  X 2   c  X 2  c   X 2 
            a                    a                 a         a

Alternativa B



10) Quantas vezes inteiras a raiz quadrada de 0,5 cabe na raiz cúbica de 10?
(A) Uma.      (B) Duas.         (C) Três.      (D) Quatro.     (E) Cinco.


Resolução:

             3 2
 3 10               101  2              6
                                             100               6
                                                                   100           100000 6
                                                                         6          800
  0,5       2  3  0,5 1  3            5
                                                   3
                                                           6
                                                                125                125
                                     6
                                                             1000
                                          10 
729  800  4096  6 729  6 800  6 4096  3  6 800  4

Alternativa C




                                              Prof. Carlos Loureiro
                                     Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
            Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                  PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                        PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                    Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                      professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                                 (21) 8518-7006
11) O número a0 tem inverso igual a b. Sabendo-se que a b 2 , qual é o valor de
a   3
         + b3  ×  a 4 - b 4  ?
(A) 8                 (B) 6             (C) 4              (D) 2             (E) 0


Resolução:

1
  b, como a  0  a  b  1
a                             X 2  2 X  1  0  X1  1 e X 2  1
a  b  2

Logo a  1 e b  1, assim:
a   3
          b3    a 4  b 4   13  13   14  14   1  1  1  1  2  0

Alternativa E




                                                Prof. Carlos Loureiro
                                       Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
              Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                    PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                          PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                      Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                        professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                                   (21) 8518-7006
3 + 2 2   3  2
                                   2008
12) O valor de                                    2 é um número
               7 + 5 2 
                         1338

(A) múltiplo de onze.                   (B) múltiplo de sete.               (C) múltiplo de cinco.
(D) múltiplo de três.                   (E) primo


Resolução:

Uma questão muito difícil, uma maldade com os candidatos!

Vamos provar que 3 + 2 2 é um quadrado perfeito, isto é, vamos encontrar
"a" e "b" tais que (a + b)2  a 2 + 2ab + b 2 = 3 + 2 2
Observe que 2 2  2  1  2  a = 1 e b = 2

                      
                           2
Logo 1  2                     3+2 2

Agora vamos provar que 7 + 5 2 é um um cubo perfeito, isto é, vamos encontrar
"a" e "b" tais que (a + b)3  a 3 + 3 a 2 b + 3 a b 2 + b3 = 7 + 5 2

                                                            2
                                                                  3
Observe que 5 2  2 2  3 2  2 2                                    e 3 2  3  12  2

 a=1 eb= 2

                      
                       3
Logo 1  2                     7+5 2
Feito isso, temos:

                                                   2  2008
   3+2 2      
                2008
                         3+2 2                    
                                               1 2 
                                                    2008                             
               3 2 2             3 2 2               3 2 2
                                                
          1338                 1338                    1338
                                                   3
    7+5 2                7+5 2
                                               1 2 
                                                     
                                                                                     
          2008
      2
      
  1 2                1 2
                              4016
                                                      
      
                                                                                         
                                                   2
               3 2 2             3  2 2  1 2  3  2 2
                                                      
         1338                 4014
      3
      
  1 2 
       
                        1 2


 3 + 2 2  3  2 2  3 + 2 2  3 2 2  6

Alternativa D


                                                Prof. Carlos Loureiro
                                       Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
              Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                    PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                          PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                      Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                        professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                                   (21) 8518-7006
13) De uma determinada quantidade entre 500 e 1000 DVDs, se foram feitos lotes de 5 DVDs
sobram 2; se forem feitos lotes com 12 sobram 9 e se forem feitos lotes com 14 DVDs sobram
11. Qual é a menor quantidade, acima de 5 DVDs por lote, de modo a não haver sobra?
(A) 6          (B) 8            (C) 9        (D) 13          (E) 15


Resolução:

De acordo com o enunciado podemos montar as divisões abaixo:




Manobrando com essas igualdades, temos:
N = 5q1 + 2  N = 5q1 + 5 - 3  N = múltiplo de 5 - 3
                           
                            2
N = 12q2 + 9  N = 12q2 + 12 - 3  N = múltiplo de 12 - 3
                             
                              9
N = 14q3 + 11  N = 14q3 + 14 - 3  N = múltiplo de 14 - 3
                              
                                11
Assim N = múltiplo comum de (5, 12, 14) - 3
Determinando o mmc de (5, 12, 14), temos:
mmc (5, 12, 14) = 420, mas esse valor não serve, pois 500  N  1000
Então, temos que escolher um múltiplo de 420 que sirva, logo o valor é 840.
Daí como N = múltiplo comum de (5, 12, 14) - 3  N = 840 - 3  N = 837
Como N = 837 = 9  93
Logo a quantidade pedida é igual a nove.

Alternativa C




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
         Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                 Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006
14) Sabendo-se que 2x 3y 12 e que mx 4y 16 são equações sempre compatíveis,
com x e y reais, quantos são os valores de m que satisfazem essas condições?
a) Um           b) Dois        c) Três         d) Quatro             e) Infinitos


Resolução:

Pelo enunciado devemos determinar um valor para “m” de modo a satisfazer as duas
equações, ou seja, temos que resolver o sistema formado pelas duas equações, assim:

2 x  3 y  12
               
mx  4 y  16
Para o sistema acima ser compatível, temos:
a) O sistema deverá ser possível e determinado, isto é:
2 3            8                 8
     m  , logo para m  o sistema é possível e determinado.
m 4            3                 3
Ou
b)O sistema deverá ser possível e indeterminado, isto é:
2 3 12              8                   8
           m  , logo para m          o sistema possível e indeterminado.
m 4 16              3                   3

Concluímos assim, que para qualquer valor real de "m" o sistema será compatível.

Alternativa E (A Marinha do Brasil / Diretoria de Ensino da Marinha aceitou as alternativas
“A” e “E” como corretas).




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
         Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
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                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006
15)Num determinado jogo, o apostador recebe, toda vez que ganha, o valor apostado
inicialmente, mais 25% do mesmo; e recebe, toda vez que perde, apenas 25% do valor
apostado inicialmente. Sabendo-se que foi feita uma aposta inicial de uma quantia x e que
foram realizadas quatro jogadas, sempre sendo apostado o valor total obtido na jogada
anterior, das quais ganhou-se duas e perdeu-se duas, qual é, aproximadamente,o percentual
de x obtido no final?
(A) 3,7          (B) 4,7      (C) 5,7         (D) 6,7       (E) 9,8


Resolução:

Seja “X” o valor inicialmente apostado:

Suponha um dos possíveis modos de como foi jogado, ganhando-se duas vezes e perdendo
duas vezes e veremos que tal ordem não é importante:

Suponha que na 1ª Jogada o jogador ganhou, na 2ª Jogada o jogador perdeu, 3ª Jogada o
jogador ganhou e na 4ª Jogada o jogador perdeu.

A  1, 25  B
B  0, 25  C
C  1, 25  D
D  0, 25  E
    0, 25  1, 25  025
   A  1, 
     25
    
    
     B     
       C 
          
         D
   
           E
                            125 25 125 25
 A  1, 25  0, 25  1, 25  0, 25  A 
                                          
                            100 100 100 100
                             
                           5      1     5      1
     125 25 125 25        125 25 125 25
 A               A                
     100 100 100 100         
                          100 100 100 100
                           4      4     4      4
     5 1 5 1       25                   9,8
 A     A        A  0,098  A        A  9,8%
     4 4 4 4      256                   100

Alternativa E




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
         Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                 Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006
16) Considere um triângulo acutângulo ABC, e um ponto P coplanar com ABC. Sabendo-se
que P é eqüidistante das retas suportes de AB e de BC e que o ângulo BPC tem medida igual a
25º, pode-se afirmar que um dos ângulos de ABC mede:
(A) 25º         (B) 45º         (C) 50º        (D) 65º        (E) 85º



Resolução:      ANULADA (A Marinha do Brasil / Diretoria de Ensino da Marinha anulou a
questão).

Claramente está faltando algum dado, pois como está o problema podemos construir qualquer
triângulo acutângulo no qual cada resposta estaria correta, mas vamos dar um contra-exemplo
de um triângulo eqüilátero que obviamente é acutângulo, veja a figura abaixo.




Obs: para um ponto “P” ser eqüidistante dos lados ou das retas suportes dos lados, tem que
pertencer à bissetriz interna do ângulo compreendido entre os lados ou pertencer ao ângulo
compreendido entre o prolongamento de um dos lados (reta suporte) e o outro lado, isto é, a
bissetriz externa. Assim temos duas bissetrizes a considerar a interna e a externa.

Seja “P” um ponto na bissetriz interna do ângulo ABC de tal maneira que o ângulo BPC seja
igual a 25º, por ser eqüilátero o triângulo ABC, temos que BP é mediana, altura e mediatriz.

Observe que os triângulos BDP e BEP são congruentes e em particular os lados DP e EP são
congruentes, ou seja, o ponto “P” é eqüidistante dos lados ou das retas suportes dos lados.

Logo, temos todas as condições do problema satisfeitas, mas nenhuma alternativa do
problema corresponde a um ângulo do triângulo ABC.
                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
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17) Seja ABC um triângulo retângulo com catetos AC 12 e AB 5 . A bissetriz interna traçada
de C intersecta o lado AB em M. Sendo I o incentro de ABC, a razão entre as áreas de BMI e
ABC é:
        1                 13                 1                 13              2
 A                B              C                D              E
       50                 60                30                150              25
Resolução:




O lado BC2 = 122 +52  BC = 13  teorema de Pitágoras 
Cálculo de X e Y pelo teorema da bissetriz interna:
       5  13       5  13      13
X=             X=        X=
      12  13        
                     25          5
                      5
       5  12       5  12      12
Y=             Y=        Y=
      12  13        
                     25          5
                      5
              2
        12                144                     1                    26
CM 2 =    122  CM 2 =        144  CM 2 = 144 (  1)  CM 2 = 144 
        5                  25                     25                   25
          144                144               12
 CM 2 =        26  CM =         26  CM =       26
           25                 25                5
                        13 12                    2
     13 12                                 13                13
             26                 26             12 26            2 26
      5 5                5 5                 5                 5
MI =              MI =               MI =             MI =
       13                 13  65
           13                                   
                                                 78              13
        5                    5                   13
            2 26        10 26
 MI =            IC         IC = 5 × MI
              5           5

                                              Prof. Carlos Loureiro
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5  12
A área do triângulo ABC é igual a S                       S     30 u.a
                                   ABC                2      ABC
Observando o triângulo BCM, temos:
Área        = Área        + Área      , como os triângulos BIC e BMI possuem
    BCM           BIC          BMI
a mesma altura e a base IC do BIC é igual a cinco vezes a base MI do BMI
 Área        = 5  Área
        BIC             BMI
Seja "5A" a área do BIC e "A" a área do BMI (ver figura).


Fazendo a proporção entre as áreas de ABC e BCM, temos:
                                                     6
                                        13                13
30 u.a __________ 5               30               30 
                                        5 S              5
                    13  SBCM =               BCM
                                                   =
SBCM __________ 5                    5                 5

            13  6           78                         78
S        =        S      =    ua  S      = 6A  6A 
    BCM       5       BCM 5           BCM               5
                    
                    13
        78          78        13            13
A         A         A       S        ua
       5 6        5 6        5     BMI 5
            13
     S         S     13 1   S       13
Assim BMI  5  BMI       BMI 
     S      30 S      5 30  S      150
      ABC       ABC          ABC



Alternativa D




                                           Prof. Carlos Loureiro
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18) Ao dividir-se a fração 3 5 pela fração 2    3 encontrou-se 2 5 . Qual é, aproximadamente, o
percentual do erro cometido?
(A) 35,55%       (B) 45,55%     (C) 55,55%         (D) 65,55%        (E) 75,55%


Resolução:

     3
3 2     3 3 9
   5   
5 3  2 5 2 10
     3
                       9 2 9 4         5
O erro cometido foi de            
                      10 5 10 10 10
Assim fazendo-se a proporção, temos:
9                            5
10 __________100%
                                           5 10              5
                     X  10  100%  X         100%  X   100%
 5 __________ X              9            10   9             9
10
                            10
X  0,555...  100%  X  55,5 %

Alternativa C




                                           Prof. Carlos Loureiro
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3
19) A solução de         4 x 2  4 x  1  1  6 x  12 x 2  8 x3 no campo dos reais é
(A) o conjunto vazio.               (B) 1 2                 (C) 1 2,1 2
(D) 12,                     (E) , 


Resolução:

                   3
  4 x 2  4 x  1  1  6 x  12 x 2  8 x3 
Inicialmente devemos ter 4 x 2  4 x  1  0                e    1  6 x  12 x 2  8 x3  0

                            1 2           1
 4 x2  4 x  1  4   x    2  x    2 x  1
                            2             2
 3
 1  6 x  12 x 2  8 x3  8 x3  12 x 2  6 x  1  12 x 2  6 x  8 x3  1
                                                                     
                                                       6 x  2 x  1  2 x 3  13

                                                                   
 6 x  2 x  1   2 x 3  13  6 x  2 x  1   2 x  1 4 x 2  2 x  1     
                                                          
  2 x  1  6 x  4 x 2  2 x  1   2 x  1  4 x 2  4 x  1     
                                          3
  2 x  1   2 x  12   2 x  13  1  6 x  12 x 2  8 x3  3  2 x  13  2 x  1


                        3
Daí se 4 x 2  4 x  1  1  6 x  12 x 2  8 x3                  2 x  12    3  2 x  13
                                            1
Então 2 x  1  0  2 x  1  x 
                                            2
                                                1          1      
A igualdade será verdadeira se x                   ou x   , +  
                                                2          2      
Alternativa D




                                            Prof. Carlos Loureiro
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          Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                                PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                      PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                  Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                    professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                               (21) 8518-7006
20) Uma expressão constituída por números de dois algarismos é do tipo       ×              ,
no qual cada quadrinho deve ser ocupado por um algarismo, num total de seis algarismos para
toda a expressão. Sabendo-se que os algarismos que preencherão os quadrinhos são todos
distintos, o menor valor possível para toda a expressão é (Observação: números do tipo 07 são
considerados de um algarismo)
(A) 123         (B) 132         (C) 213         (D) 231        (E) 312


Resolução:

PRIMEIRA SOLUÇÃO:
É claro que o maior valor possível a ser tirado para termos o menor valor é o número 9 8 , que é
o maior número de dois algarísmos DISTINTOS.
Assim, para o produto A B × C D ser o menor possível, temos que pegar o menor número de
dois algarísmos DISTINTOS e multiplicar pelo menor número de dois algarísmos DISTINTOS
formado pelos algarísmos NÃO UTILIZADOS, isto é:
1 0  2 3  230
Daí 1 0  2 3  9 8  230  98  132


SEGUNDA SOLUÇÃO:

É claro que o maior valor possível a ser tirado para termos o menor valor é o número 98,
Pegando as respostas, temos:
A) 123  123 + 98 = 221  221 = 13  17 não serve
B) 132  132 + 98 = 230  230 = 10  23 serve
C) 213  213 + 98 = 311  é primo
D) 231  231 + 98 = 329  329 = 7  47 não serve
E) 312  312 + 98 = 410  410 = 10  41 não serve


Alternativa B




                                           Prof. Carlos Loureiro
                                  Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ
         Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA
                               PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática
                     PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
                                 Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA
                                   professorcarlosloureiro@hotmail.com
                                              (21) 8518-7006

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Prova de Matemática do Colégio Naval 2008/2009

  • 1. Colégio Naval 2008/2009 (PROVA VERDE) 01) Um triângulo retângulo, de lados expressos por números inteiros consecutivos, está inscrito em um triângulo eqüilátero T de lado x. Se o maior cateto é paralelo a um dos lados de T, pode-se concluir que x é aproximadamente igual a (A) 6,5 (B) 7,0 (C) 7,5 (D) 8,0 (E) 8,5 Resolução: Podemos provar que todo triângulo retângulo em que os lados são consecutivos (e nesse caso estão em Progressão Aritmética), isto é,  x - R, x, x + R  é da forma:  3R , 4R, 5R  onde R é a diferença entre dois lados consecutivos. Como os lados são consecutivos, podemos concluir que os lados do triângulo retângulo são: 3 , 4 , 5 Assim montando a figura conforme o enunciado temos: Observando o triângulo AFG vemos que é retângulo com ângulos de 30º, 60º e 90º. Assim como o lado FG é igual a três, podemos determinar os outros lados, que são FG oposto ao ângulo de 60º (metade da hipotenusa vezes a raiz de três) AF  FG   3  FG  3  3  3  AF  2 3 2 AF AG oposto ao ângulo de 30º (metade da hipotenusa)  AG   AG  3 2 Daí pela figura temos que AB = BF + AF = 4 + 2 3  4  2  1, 73  4  3, 46  7, 46 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 2. 02) Duas tangentes a uma circunferência, de raio igual a dois centímetros, partem de um mesmo ponto P e são perpendiculares entre si. A área, em centímetros quadrados, da figura limitada pelo conjunto de todos os pontos P do plano, que satisfazem as condições dadas, é um número entre (A) vinte e um e vinte e dois. (B) vinte e dois e vinte e três. (C) vinte e três e vinte e quatro. (D) vinte e quatro e vinte e cinco. (E) vinte e cinco e vinte e seis. Resolução: Fazendo a figura conforme o enunciado, temos: Marcamos alguns pontos "P", mas na verdade existem infinitos pontos de tal maneira a até formar a cincumferência externa em vermelho. Queremos determinar a área delimitada por essa circunferência, assim:   2 A    R 2 e conforme a figua acima R = 2 2  A    2 2  A     4  2   A  8 cm  A  8   3,14  cm  25,12 Alternativa E (A Marinha do Brasil / Diretoria de Ensino da Marinha aceitou as alternativas “D “ e “ E” como corretas). Obs: Dependendo da aproximação dada ao valor do número irracional  (por exemplo,   3,1 a resposta seria a alternativa D). Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 3. 03) Do vértice A traçam-se as alturas do paralelogramo ABCD. Sabendo-se que essas alturas dividem o ângulo interno do vértice A em três partes iguais, quanto mede o maior ângulo interno desse paralelogramo? (A) 120º (B) 135º (C) 150º (D) 165º (E) 175º Resolução: Fazendo a figura conforme o enunciado, temos: Observando a figura, podemos notar que: Do triângulo ADE      90º E das propriedades do paralelogramo  3    180º  2      180º  90º  2  90º    45º    45º Assim os maiores ângulos do paralelogramo são os ângulos BAD = BCD = 3 Logo 3  3  45º  135º Alternativa B Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 4. 2 3 04) Qual é a soma dos quadrados das raízes da equação  1 , com x real x 1 x 1 se x  1 ? (A) 16 (B) 20 (C) 23 (D) 25 (E) 30 Resolução: 2 3 Podemos resolver a equação   1 se x  1 e x  1, assim: x 1 x 1 2 3 1 Tirando o mmc dos denominadores     x 1 x 1  x 1   x 1  1 x 1  x 1         2  x  1  3  x  1   x  1   x  1  2 x  2  3x  3  x 2  1  5 x  1  x 2  1  x 2  5 x  0  x  x  5   0  x1  0 ou x2  5 Logo  x1    x2    0    5   0  25  25 2 2 2 2 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 5. 05) O gráfico de um trinômio do 2º grau y tem concavidade para cima e intersecta o eixo das abscissas em dois pontos à direita da origem. O trinômio y tem um valor (A) mínimo e raízes positivas. (B) mínimo e raízes negativas. (C) máximo e raízes positivas. (D) máximo e raízes negativas. (E) máximo e raízes de sinais opostos. Resolução: Fazendo a uma possível figura conforme o enunciado, temos: Como a concavidade da parábola está voltada pra cima o trinômio tem um ponto de valor máximo. Como a parábola cortar o eixo do "x" em pontos a direita do zero, então isso indica duas raízes ou zeros positivos. Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 6. 06) O mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum entre os naturais a, x e b, são respectivamente iguais a 1680 e 120. Sendo a x b, quantos são os valores de x que satisfazem essas condições? (A) Nenhum. (B) Apenas um. (C) Apenas dois. (D) Apenas três. (E) Apenas quatro. Resolução: Fazendo a decomposição em fatores primos dos números 120 e 1680, temos: 120 = 23  3  5 e 1680 = 2 4  3  5  7 Fatos que ajudam : O mdc é constituído dos fatores comuns elevados aos menores expoentes O mmc é constituído dos fatores comuns e não comuns elevados aos maiores expoentes   Assim por a < x < b  x é da forma X = 2 ×3 ×5 ×7  fatores comuns temos :  a)   3, 4       b)   1   2  1  1  2  2  1  1  2  4 valores c)   1      possibilidades  d )   0, 1  Mas observe que a  x e x  b, ou seja do valor encontrado temos que tirar essas duas possibilidades, assim 4 - 2 = 2 valores Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 7. 4 y2 z2 07) Sejam y e z números reais distintos não nulos tais que    3 . Qual é o yz 2 z 2 y valor de yz? (A) 2 (B) 1 (C) 0 (D) 2 (E) 3 Resolução: 4 y2 z2 4 y2 z2 3    3  tirando o mmc, temos    yz 2 z 2 y yz 2z 2y 1 2 y z 2 yz  4  2  y 2  y  z 2  z  3  2 yz  8  y 3  z 3  6 yz  y 3  z 3  6 yz  8 1 y 3  z 3   y  z   3 yz  y  z   2  3 Igualando  2  em 1 , temos:  y  z 3  8   y  z   3 8   y  z   2  6 yz  8   y  z   3 yz  y  z   6 yz  3 yz  y  z   6 yz  3 yz  y  z    y  z   2 3     2 1 Alternativa A Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 8. 08) Analise as afirmativas abaixo. I – Dois números consecutivos positivos são sempre primos entre si. II – Se o inteiro x é múltiplo do inteiro y e x é múltiplo do inteiro z, então x é múltiplo do inteiro yz. III – A igualdade (1 a)  (1 b)  2 (a  b) , é possível no campo dos reais. Assinale a opção correta. (A) Apenas a afirmativa I é verdadeira. (B) Apenas a afirmativa II é verdadeira. (C) Apenas a afirmativa III é verdadeira. (D) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. (E) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. Resolução: AFIRMATIVA (I)  Seja X= P  P  P     P decomposto em fatores primos, 1 2 3 n  observem que P  P , P , P , ... , P 1 2 3 n  divide X, seja Y = X + 1 o número sucessor a X, assim nenhum P que divide X divide Y, logo dois números consecutivos são primos entre si. AFIRMATIVA CORRETA AFIRMATIVA (II)  Vamos dar um contra-exemplo, um exemplo para o qual o afirmativa do enunciado não vale, seja X = 20, Y = 4 e Z = 2  4 divide 20, 2 divide 20, mas 4  2 = 8 não divide 20. AFIRMATIVA FALSA 1 1 2 1 1 2 a  b 2 AFIRMATIVA (III)         a b  a  b a b  a  b ab  a  b b a   a  b   2ab  a 2  2ab  b 2  2ab  a 2  2ab  b 2  2ab  a 2  b 2  0 2 Como a 2 e b 2 são sempre positivos então a 2  b 2  0 AFIRMATIVA FALSA OBS: AFIRMATIVA (II), estaria correta se y | x , z | x e mdc  y , z   1  yz | x Ou seja, só é válida se os inteiros "y " e "z" são primos entre si. Alternativa A Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 9. 09) Um trinômio do 2º grau tem coeficientes inteiros, distintos e não nulos. Se o termo independente for uma das suas raízes, a outra será o (A) inverso do coeficiente do termo de 1º grau. (B) inverso do coeficiente do termo de 2º grau. (C) simétrico inverso do coeficiente do termo do 1º grau. (D) simétrico inverso do coeficiente do termo do 2º grau. (E) simétrico inverso do coeficiente do termo independente. Resolução: y  f  x   ax 2  bx  c c Temos que o PRODUTO DAS RAÍZES = X1  X 2  , mas por hipótese X1  c a c c 1 1  X1  X 2  e X1  c  c  X 2   c  X 2  c   X 2  a a a a Alternativa B 10) Quantas vezes inteiras a raiz quadrada de 0,5 cabe na raiz cúbica de 10? (A) Uma. (B) Duas. (C) Três. (D) Quatro. (E) Cinco. Resolução: 3 2 3 10 101  2 6 100 6 100 100000 6     6  800 0,5 2  3  0,5 1  3  5 3 6 125 125 6   1000  10  729  800  4096  6 729  6 800  6 4096  3  6 800  4 Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 10. 11) O número a0 tem inverso igual a b. Sabendo-se que a b 2 , qual é o valor de a 3 + b3  ×  a 4 - b 4  ? (A) 8 (B) 6 (C) 4 (D) 2 (E) 0 Resolução: 1   b, como a  0  a  b  1 a  X 2  2 X  1  0  X1  1 e X 2  1 a  b  2  Logo a  1 e b  1, assim: a 3  b3    a 4  b 4   13  13   14  14   1  1  1  1  2  0 Alternativa E Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 11. 3 + 2 2   3  2 2008 12) O valor de 2 é um número 7 + 5 2  1338 (A) múltiplo de onze. (B) múltiplo de sete. (C) múltiplo de cinco. (D) múltiplo de três. (E) primo Resolução: Uma questão muito difícil, uma maldade com os candidatos! Vamos provar que 3 + 2 2 é um quadrado perfeito, isto é, vamos encontrar "a" e "b" tais que (a + b)2  a 2 + 2ab + b 2 = 3 + 2 2 Observe que 2 2  2  1  2  a = 1 e b = 2   2 Logo 1  2 3+2 2 Agora vamos provar que 7 + 5 2 é um um cubo perfeito, isto é, vamos encontrar "a" e "b" tais que (a + b)3  a 3 + 3 a 2 b + 3 a b 2 + b3 = 7 + 5 2  2 3 Observe que 5 2  2 2  3 2  2 2  e 3 2  3  12  2  a=1 eb= 2   3 Logo 1  2 7+5 2 Feito isso, temos:  2  2008  3+2 2  2008 3+2 2    1 2  2008   3 2 2  3 2 2    3 2 2     1338 1338 1338  3 7+5 2 7+5 2  1 2      2008  2   1 2   1 2 4016       2 3 2 2   3  2 2  1 2  3  2 2   1338 4014  3   1 2     1 2  3 + 2 2  3  2 2  3 + 2 2  3 2 2  6 Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 12. 13) De uma determinada quantidade entre 500 e 1000 DVDs, se foram feitos lotes de 5 DVDs sobram 2; se forem feitos lotes com 12 sobram 9 e se forem feitos lotes com 14 DVDs sobram 11. Qual é a menor quantidade, acima de 5 DVDs por lote, de modo a não haver sobra? (A) 6 (B) 8 (C) 9 (D) 13 (E) 15 Resolução: De acordo com o enunciado podemos montar as divisões abaixo: Manobrando com essas igualdades, temos: N = 5q1 + 2  N = 5q1 + 5 - 3  N = múltiplo de 5 - 3  2 N = 12q2 + 9  N = 12q2 + 12 - 3  N = múltiplo de 12 - 3  9 N = 14q3 + 11  N = 14q3 + 14 - 3  N = múltiplo de 14 - 3   11 Assim N = múltiplo comum de (5, 12, 14) - 3 Determinando o mmc de (5, 12, 14), temos: mmc (5, 12, 14) = 420, mas esse valor não serve, pois 500  N  1000 Então, temos que escolher um múltiplo de 420 que sirva, logo o valor é 840. Daí como N = múltiplo comum de (5, 12, 14) - 3  N = 840 - 3  N = 837 Como N = 837 = 9  93 Logo a quantidade pedida é igual a nove. Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 13. 14) Sabendo-se que 2x 3y 12 e que mx 4y 16 são equações sempre compatíveis, com x e y reais, quantos são os valores de m que satisfazem essas condições? a) Um b) Dois c) Três d) Quatro e) Infinitos Resolução: Pelo enunciado devemos determinar um valor para “m” de modo a satisfazer as duas equações, ou seja, temos que resolver o sistema formado pelas duas equações, assim: 2 x  3 y  12   mx  4 y  16 Para o sistema acima ser compatível, temos: a) O sistema deverá ser possível e determinado, isto é: 2 3 8 8   m  , logo para m  o sistema é possível e determinado. m 4 3 3 Ou b)O sistema deverá ser possível e indeterminado, isto é: 2 3 12 8 8    m  , logo para m  o sistema possível e indeterminado. m 4 16 3 3 Concluímos assim, que para qualquer valor real de "m" o sistema será compatível. Alternativa E (A Marinha do Brasil / Diretoria de Ensino da Marinha aceitou as alternativas “A” e “E” como corretas). Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 14. 15)Num determinado jogo, o apostador recebe, toda vez que ganha, o valor apostado inicialmente, mais 25% do mesmo; e recebe, toda vez que perde, apenas 25% do valor apostado inicialmente. Sabendo-se que foi feita uma aposta inicial de uma quantia x e que foram realizadas quatro jogadas, sempre sendo apostado o valor total obtido na jogada anterior, das quais ganhou-se duas e perdeu-se duas, qual é, aproximadamente,o percentual de x obtido no final? (A) 3,7 (B) 4,7 (C) 5,7 (D) 6,7 (E) 9,8 Resolução: Seja “X” o valor inicialmente apostado: Suponha um dos possíveis modos de como foi jogado, ganhando-se duas vezes e perdendo duas vezes e veremos que tal ordem não é importante: Suponha que na 1ª Jogada o jogador ganhou, na 2ª Jogada o jogador perdeu, 3ª Jogada o jogador ganhou e na 4ª Jogada o jogador perdeu. A  1, 25  B B  0, 25  C C  1, 25  D D  0, 25  E     0, 25  1, 25  025 A  1,   25    B   C    D  E 125 25 125 25  A  1, 25  0, 25  1, 25  0, 25  A     100 100 100 100     5 1 5 1 125 25 125 25 125 25 125 25  A     A    100 100 100 100     100 100 100 100 4 4 4 4 5 1 5 1 25 9,8  A     A  A  0,098  A   A  9,8% 4 4 4 4 256 100 Alternativa E Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 15. 16) Considere um triângulo acutângulo ABC, e um ponto P coplanar com ABC. Sabendo-se que P é eqüidistante das retas suportes de AB e de BC e que o ângulo BPC tem medida igual a 25º, pode-se afirmar que um dos ângulos de ABC mede: (A) 25º (B) 45º (C) 50º (D) 65º (E) 85º Resolução: ANULADA (A Marinha do Brasil / Diretoria de Ensino da Marinha anulou a questão). Claramente está faltando algum dado, pois como está o problema podemos construir qualquer triângulo acutângulo no qual cada resposta estaria correta, mas vamos dar um contra-exemplo de um triângulo eqüilátero que obviamente é acutângulo, veja a figura abaixo. Obs: para um ponto “P” ser eqüidistante dos lados ou das retas suportes dos lados, tem que pertencer à bissetriz interna do ângulo compreendido entre os lados ou pertencer ao ângulo compreendido entre o prolongamento de um dos lados (reta suporte) e o outro lado, isto é, a bissetriz externa. Assim temos duas bissetrizes a considerar a interna e a externa. Seja “P” um ponto na bissetriz interna do ângulo ABC de tal maneira que o ângulo BPC seja igual a 25º, por ser eqüilátero o triângulo ABC, temos que BP é mediana, altura e mediatriz. Observe que os triângulos BDP e BEP são congruentes e em particular os lados DP e EP são congruentes, ou seja, o ponto “P” é eqüidistante dos lados ou das retas suportes dos lados. Logo, temos todas as condições do problema satisfeitas, mas nenhuma alternativa do problema corresponde a um ângulo do triângulo ABC. Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 16. 17) Seja ABC um triângulo retângulo com catetos AC 12 e AB 5 . A bissetriz interna traçada de C intersecta o lado AB em M. Sendo I o incentro de ABC, a razão entre as áreas de BMI e ABC é: 1 13 1 13 2  A  B C   D E 50 60 30 150 25 Resolução: O lado BC2 = 122 +52  BC = 13  teorema de Pitágoras  Cálculo de X e Y pelo teorema da bissetriz interna: 5  13 5  13 13 X= X= X= 12  13  25 5 5 5  12 5  12 12 Y= Y= Y= 12  13  25 5 5 2  12  144 1 26 CM 2 =    122  CM 2 =  144  CM 2 = 144 (  1)  CM 2 = 144   5 25 25 25 144 144 12  CM 2 =  26  CM =  26  CM = 26 25 25 5 13 12 2 13 12  13 13  26 26  12 26  2 26 5 5 5 5 5 5 MI =  MI =  MI =  MI = 13 13  65  13  78 13 5 5 13 2 26 10 26  MI =  IC   IC = 5 × MI 5 5 Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 17. 5  12 A área do triângulo ABC é igual a S  S  30 u.a ABC 2 ABC Observando o triângulo BCM, temos: Área = Área + Área , como os triângulos BIC e BMI possuem BCM BIC BMI a mesma altura e a base IC do BIC é igual a cinco vezes a base MI do BMI  Área = 5  Área BIC BMI Seja "5A" a área do BIC e "A" a área do BMI (ver figura). Fazendo a proporção entre as áreas de ABC e BCM, temos: 6 13 13 30 u.a __________ 5 30  30   5 S 5  13  SBCM = BCM = SBCM __________ 5 5 5  13  6 78 78 S = S = ua  S = 6A  6A  BCM 5 BCM 5 BCM 5  13 78 78 13 13 A A A S  ua 5 6 5 6 5 BMI 5 13 S S 13 1 S 13 Assim BMI  5  BMI    BMI  S 30 S 5 30 S 150 ABC ABC ABC Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 18. 18) Ao dividir-se a fração 3 5 pela fração 2 3 encontrou-se 2 5 . Qual é, aproximadamente, o percentual do erro cometido? (A) 35,55% (B) 45,55% (C) 55,55% (D) 65,55% (E) 75,55% Resolução: 3 3 2 3 3 9   5    5 3 2 5 2 10 3 9 2 9 4 5 O erro cometido foi de     10 5 10 10 10 Assim fazendo-se a proporção, temos: 9 5 10 __________100%  5 10 5   X  10  100%  X    100%  X   100%  5 __________ X 9 10 9 9 10  10 X  0,555...  100%  X  55,5 % Alternativa C Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 19. 3 19) A solução de 4 x 2  4 x  1  1  6 x  12 x 2  8 x3 no campo dos reais é (A) o conjunto vazio. (B) 1 2  (C) 1 2,1 2 (D) 12,    (E) ,  Resolução: 3 4 x 2  4 x  1  1  6 x  12 x 2  8 x3  Inicialmente devemos ter 4 x 2  4 x  1  0 e  1  6 x  12 x 2  8 x3  0  1 2  1  4 x2  4 x  1  4   x    2  x    2 x  1  2  2 3  1  6 x  12 x 2  8 x3  8 x3  12 x 2  6 x  1  12 x 2  6 x  8 x3  1   6 x  2 x  1  2 x 3  13   6 x  2 x  1   2 x 3  13  6 x  2 x  1   2 x  1 4 x 2  2 x  1       2 x  1  6 x  4 x 2  2 x  1   2 x  1  4 x 2  4 x  1  3   2 x  1   2 x  12   2 x  13  1  6 x  12 x 2  8 x3  3  2 x  13  2 x  1 3 Daí se 4 x 2  4 x  1  1  6 x  12 x 2  8 x3   2 x  12  3  2 x  13 1 Então 2 x  1  0  2 x  1  x  2 1 1  A igualdade será verdadeira se x  ou x   , +   2 2  Alternativa D Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006
  • 20. 20) Uma expressão constituída por números de dois algarismos é do tipo ×  , no qual cada quadrinho deve ser ocupado por um algarismo, num total de seis algarismos para toda a expressão. Sabendo-se que os algarismos que preencherão os quadrinhos são todos distintos, o menor valor possível para toda a expressão é (Observação: números do tipo 07 são considerados de um algarismo) (A) 123 (B) 132 (C) 213 (D) 231 (E) 312 Resolução: PRIMEIRA SOLUÇÃO: É claro que o maior valor possível a ser tirado para termos o menor valor é o número 9 8 , que é o maior número de dois algarísmos DISTINTOS. Assim, para o produto A B × C D ser o menor possível, temos que pegar o menor número de dois algarísmos DISTINTOS e multiplicar pelo menor número de dois algarísmos DISTINTOS formado pelos algarísmos NÃO UTILIZADOS, isto é: 1 0  2 3  230 Daí 1 0  2 3  9 8  230  98  132 SEGUNDA SOLUÇÃO: É claro que o maior valor possível a ser tirado para termos o menor valor é o número 98, Pegando as respostas, temos: A) 123  123 + 98 = 221  221 = 13  17 não serve B) 132  132 + 98 = 230  230 = 10  23 serve C) 213  213 + 98 = 311  é primo D) 231  231 + 98 = 329  329 = 7  47 não serve E) 312  312 + 98 = 410  410 = 10  41 não serve Alternativa B Prof. Carlos Loureiro Formado Matemática -UFF – Niterói/RJ Curso de Capacitação Permanente para Professores de Matemática do Ensino Médio no IMPA PÓS Graduando UFRJ - Ensino da Matemática PÓS Graduando UFF - Novas Tecnologias no Ensino da Matemática Promovido pela FAPERJ – SBM – IMPA professorcarlosloureiro@hotmail.com (21) 8518-7006