2. História da África
• O continente africano é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar
Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres
humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm
cerca de cinco milhões de anos. Esse tipo de hominídeo, que habitava o sul e o leste
da África, há cerca de 1,5 milhão de anos evoluiu para formas mais avançadas: o
Homo habilis e o Homo erectus. O primeiro homem africano, o Homo sapiens, data
de mais de 200.000 anos.
• O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de
5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste
continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade,
procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas como
sal e ouro.
• No fim da década de 70, quase toda a África havia se tornado independente.
3. A Partilha da África
Foi a divisão de territórios da África
durante o imperialismo europeu do
século XIX e XX.
Ao encerrar a Conferência de Berlim,
em 26 de fevereiro de 1885, o
chanceler alemão Otto von Bismarck
inaugurou um novo – e sangrento –
capítulo da história das relações entre
europeus e africanos. Menos de três
décadas após o encontro, ingleses,
franceses, alemães, belgas, italianos,
espanhóis e portugueses já haviam
conquistado e repartido entre si 90% da
África – ou o correspondente a pouco
mais de três vezes a área do Brasil.
Essa apropriação provocou mudanças
profundas não apenas no dia-a-dia, nos
costumes, na língua e na religião dos
vários grupos étnicos que viviam no
continente. Também criou fronteiras
que, ainda hoje, são responsáveis por
tragédias militares e humanitárias.
4. • As fronteiras territoriais também foram
delineadas sem respeitar a disposição
da população local, com base nos
interesses dos europeus.
• Segundo o geógrafo francês Michel
Foucher, cerca de 90% das atuais
fronteiras na África foram herdadas do
período colonial. Apenas em 15%
delas foram levadas em consideração
questões étnicas. Há ainda mais de
uma dezena de fronteiras a serem
definidas, segundo Foucher.
• A colonização comprometeu
duramente o desenvolvimento da
África. Hoje o continente abriga boa
parte dos países mais pobres do
planeta.
5. O Apartheid
A política de segregação racial
foi oficializada em 1948.
De acordo com esse regime, a
minoria branca, os únicos com
direito a voto, detinha todo
poder político e econômico no
país, enquanto à imensa
maioria negra restava a
obrigação de obedecer
rigorosamente à legislação
separatista.
6. Principais regras do Apartheid
• Não poderia haver
casamentos entre brancos e
negros.
• Era proibida a circulação de
negros em determinados
lugares.
• Foi criado bairros apenas
para negros (ou seja, para
não se misturarem).
• Negros não poderiam usar
instalações publicas
(banheiros, bebedouros
públicos).
• Diferentes tipos de educação
para negros e brancos.
7. A África Atual
• Com 9 260 000 km², é o segundo continente mais populoso da Terra
(atrás da Ásia) com cerca de um bilhão de pessoas.
• Os setores econômicos em que os países africanos apresentam
algum destaque constituem herança do seu passado colonial: o
extrativismo e a agricultura - setores em que são baixos os
investimentos e o custo da mão-de-obra - cuja produção é destinada
a abastecer o mercado externo
• Os países africanos
são pouco desenvolvidos
industrialmente.
8. África Subsaariana
• Estende-se do sul do Saara ao extremo sul do
continente africano.
• Pobreza, guerra civis, Aids, fome, exclusão
social, tecnológica e econômica no mundo
globalizado marcam a atual situação dessa parte
do continente africano.
• A África Subsaariana chega ao século XXI como
a região mais pobre do planeta.
• Outro grave problema é a disseminação do
vírus HIV, causador da Aids.
• Não representam importante mercado de
consumo e fornecem produtos primários com
baixos preços no mercado mundial.
9. África do Norte
• A África do Norte é uma
divisão imaginária que engloba
poucos países, Sua qualidade
de vida é melhor, não há tanta
pobreza, guerra ou fome.
• População predominantemente
árabe e religião islâmica.
• A África do Norte compreende:
Egito, Líbia, Tunísia, Argélia,
Marrocos, Saara Ocidental e
Mauritânia.
10. Pobreza: Exclusão Social
• As condições de moradia, alimentação e
saúde do povo africano são bastante
precárias.. A baixa qualidade de vida desse
povo é proveniente de diversos fatores, é
possível apontar como os principais: a
dívida externa e a corrupção.
• O continente africano é um grande
produtor e exportador de produtos oriundos
da produção agrícola, no entanto não
consegue alimentar sua população.
Segundo estudo realizado pela ONU
(Organização das Nações Unidas), cerca
de 150 milhões de pessoas africanas não
tem acesso à quantidade mínima de
calorias diárias.
11. Cultura
Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem
semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a
natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos
espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Seus ritos são
realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e
cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida,
integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais.
12. Apesar do primeiro contato africano
com os brasileiros não ter sido
satisfatório, esses transmitiram
vários costumes como:
• A capoeira, que foi criada logo após a
chegada ao Brasil na época da
escravização como luta defensiva, já que
não tinham acesso a armas de fogo;
• O candomblé, que também marca sua
presença no Brasil, principalmente no
território baiano onde os escravos
antigamente eram desembarcados;
• A culinária recebeu grandes novidades
africanas, como o leite de coco, óleo de
palmeira, azeite de dendê.
13. Dia 25 de Maio assinala-se o dia
do continente africano.
Considerado como o berço da
humanidade, África é o começo
da vida, o palco das histórias de
conquistas e posteriormente de
tomadas de consciência. O
continente assemelha-se a um
caldeirão de culturas em
constante movimento e as
riquezas naturais que apresenta
até hoje não conseguem ser
igualadas. Terra de
ambiguidades, é sobretudo, o lar
de um povo onde reina a
esperança pela conquista de um
futuro melhor.