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Centro de Letras e Ciências Humanas
          Programa de Pós-Graduação em
               Estudos da Linguagem
Disciplina: 2LEM153 – Gêneros Textuais, Ensino e
Educação de Professores de Línguas
Docente Responsável:
Profa. Dra. Vera L. L. Cristovão
A PROPOSTA SÓCIO-RETÓRICA DE
JOHN M. SWALES PARA O ESTUDO
    DE GÊNEROS TEXTUAIS

      HEMAIS, Barbara (PUCRJ);
BIASI-RODRIGUES, Bernardete (UFCE)


 Alexande Stein e Déborah Pereira
John Malcolm Swales
Linguista inglês;
Conhecido por seus trabalhos sobre:
Ensino de inglês para fins específicos;
análise de gêneros textuais e as práticas
sociais que subjazem os gêneros.
Graduado em psicologia pela Universidade de Cambridge;
Especialista em Linguística pela Universidade de Leeds;
Atuou como professor em várias partes do mundo como:
Itália, Suécia, Líbia, Sudão e E.U.A.
Aposentou-se em 2007 (The University of Michigan).
Publicações nas áreas de:
Análise de gêneros textuais;
ESP;
Escrita Acadêmica.
Objetivos do texto
1. Apresentar um resumo analítico das
   contribuições de Swales para o estudo de
   Gêneros Textuais;
2. Discutir as definições de gênero, comunidade
   discursiva e propósito comunicativo;
3. Explicar o modelo CARS
4. Exemplificar a aplicação dos princípios teórico-
   metodológicos de Swales em diferentes
   gêneros textuais.
As raízes da teoria de Swales
Abordagem que se apoia em uma análise linguística do
texto;

Práticas sociais determinam as escolhas linguísticas
usadas nos textos;

Tornar seu ‘modelo’ de análise de gêneros uma
ferramenta para estudos de gêneros em meios
acadêmicos, científicos e profissionais (ESP);

Modelo = representação da visão e do conjunto de
conceitos delineados por Swales.
Fontes da abordagem sobre
   gêneros textuais e ensino de Swales

          A Importância do contexto
       (conhecimentos além do texto);
                       X
    Análise pura dos elementos linguísticos

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             (skimming / scanning)
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       necessidades do leitor.


          Análise do discurso
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                  produção de texto.



              Antropologia (Clifford Geertz)
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Especificidade do conhecimento em função do ambiente
            e daqueles que produzem o saber.
Gênero Textual na Perspectiva de Swales
Devido a falta de clareza do conceito de gênero Swales se
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                          textual;

                       Folclore
                Estudos Literários
                  Linguística /
        Linguística sistêmico-funcional
               Estudos de Retórica
Definição de gênero
      segundo a perspectiva de Swales
Primeiro elemento característico é a ideia de classe
de eventos comunicativos.

Segunda característica: propósito comunicativo.

Terceira característica: Prototipicidade.

Quarta característica: “razão subjacente”

Quinta característica: terminologia
“Gênero      é     uma     classe     de    eventos
comunicativos, com um propósito comunicativo
realizado por comunidades discursivas que
reconhecem        a    lógica     subjacente     ao
gênero,     possuem       um       repertório    de
gêneros, desenvolvem um léxico próprio para o
gênero e atribuem ao gênero as convenções
discursivas e os valores adequados”.
(Hemais & Biasi-Rodrigues)
O modelo de análise de gêneros textuais
 constitui-se de três conceitos básicos:

        comunidade discursiva;

               gênero; e

                 tarefa.
Comunidade Discursiva
          ‘Genre Analysis’ (Swales, 1990)

Comunidade discursiva é empregada em relação
ao ensino de produção de texto como uma
atividade social, realizada por comunidades que
têm convenções específicas e para as quais o
discurso faz parte de seu comportamento social.
Para definir comunidade discursiva,
          Swales propõe seis características:
1.   conjunto de objetivos públicos em comum;
2.   mecanismo de comunicação entre os
     participantes;
3.   função da troca de informações;
4.   capacidade de desenvolver seu próprio elenco
     de gêneros;
5.   léxico e membros que detêm um conhecimento
     altamente desenvolvido do discurso e do
     conteúdo usado pela comunidade;
6.   novatos dispostos a aprender.
Problemas do conceito de
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discursiva”?
Define grupos já existentes, mas e os em processo
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Ideia de instabilidade, divergência, falta de união e
até preconceito entre os membros;
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da comunidade;
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O conceito de propósito comunicativo

          Mudança na base de sua teoria.
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          O propósito comunicativo como:

critério fundamental para a conceituação de gêneros.
                            X
          meio para a classificação de gêneros.
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Procedimentos para a identificação de gêneros

        Procedimento textual / linguístico
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O modelo CARS
  Modelo CARS (Create a Research Space)
        Modelo de Análise de Gêneros
Analise de introduções de artigos de pesquisa
                  (Swales, 1984)
Movimento 1 Estabelecer o campo de pesquisa;
Movimento 2 Sumarizar pesquisas prévias;
Movimento 3 Preparar a presente pesquisa;
Movimento 4 Introduzir a presente pesquisa.

                (Swales, 1990)
Movimento 1 Estabelecer o território;
Movimento 2 Estabelecer o Nicho;
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Aplicabilidade do modelo CARS
Resenha de livros                               A introdução de
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(Motta-Roth, 1995; Araújo, 1996)                  um propósito
(Aranha, 1996)                                    comunicativo
(Santos, 1995; Motta-Roth & Hendeges, 1996)   específico, comum a
(Biasi-Rodrigues, 1998)                        uma determinada
(Bernadinho, 2000)
(Hendeges, 2001)
                                                  comunidade
(Bezerra, 2001)                                    discursiva.
Unidades Retóricas
                     (Meurer, 1997)

                (Biasi-Rodrigues, 1998)

Unidade Retórica 1     Apresentação da Pesquisa
Unidade Retórica 2     Contextualização da Pesquisa
Unidade Retórica 3     Apresentação da Metodologia
Unidade Retórica 4     Sumarização dos Resultados
Unidade Retórica 5     Conclusão(ões) da Pesquisa

Todas as Unidades Retóricas possuem 3 ou 4 subunidades
flexibilizando a análise assim como proposto por Swales na
versão original do modelo.
Flexibilização do uso das Unidade Retóricas
               nos gêneros acadêmicos


Somente 20% dos resumos analisados por Biasi-
Rodrigues (1998) continham as 5 Unidades
Retóricas.

As mais frequentes foram as unidades 1 e 2:
97,7% - Apresentação da Pesquisa
72,4% - Contextualização da Pesquisa
Concluindo
1. A definição de gênero proposta por Swales é
   largamente aceita;
2. A reformulação dos conceitos de comunidade
   discursiva     e   propósito    comunicativo    foram
   necessárias, pois percebeu-se que eles afetam
   diretamente o gênero e são usados para sua
   identificação;
3. A abordagem de Swales é hoje uma abordagem de
   interdependência entre texto e contexto (retórico
   social).
4. O modelo de análise de gêneros textuais (CARS)
   proposto por Swales serve como base para diversas
   aplicações de análises com suas devidas adaptações.

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  • 1. Centro de Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem Disciplina: 2LEM153 – Gêneros Textuais, Ensino e Educação de Professores de Línguas Docente Responsável: Profa. Dra. Vera L. L. Cristovão
  • 2. A PROPOSTA SÓCIO-RETÓRICA DE JOHN M. SWALES PARA O ESTUDO DE GÊNEROS TEXTUAIS HEMAIS, Barbara (PUCRJ); BIASI-RODRIGUES, Bernardete (UFCE) Alexande Stein e Déborah Pereira
  • 3. John Malcolm Swales Linguista inglês; Conhecido por seus trabalhos sobre: Ensino de inglês para fins específicos; análise de gêneros textuais e as práticas sociais que subjazem os gêneros. Graduado em psicologia pela Universidade de Cambridge; Especialista em Linguística pela Universidade de Leeds; Atuou como professor em várias partes do mundo como: Itália, Suécia, Líbia, Sudão e E.U.A. Aposentou-se em 2007 (The University of Michigan). Publicações nas áreas de: Análise de gêneros textuais; ESP; Escrita Acadêmica.
  • 4. Objetivos do texto 1. Apresentar um resumo analítico das contribuições de Swales para o estudo de Gêneros Textuais; 2. Discutir as definições de gênero, comunidade discursiva e propósito comunicativo; 3. Explicar o modelo CARS 4. Exemplificar a aplicação dos princípios teórico- metodológicos de Swales em diferentes gêneros textuais.
  • 5. As raízes da teoria de Swales Abordagem que se apoia em uma análise linguística do texto; Práticas sociais determinam as escolhas linguísticas usadas nos textos; Tornar seu ‘modelo’ de análise de gêneros uma ferramenta para estudos de gêneros em meios acadêmicos, científicos e profissionais (ESP); Modelo = representação da visão e do conjunto de conceitos delineados por Swales.
  • 6. Fontes da abordagem sobre gêneros textuais e ensino de Swales A Importância do contexto (conhecimentos além do texto); X Análise pura dos elementos linguísticos Estudo das variedades funcionais do inglês: Sintaxe, Discurso e Retórica Estudo das quatro habilidades na aprendizagem Estratégias de leitura com objetivos variados (skimming / scanning)
  • 7. Propósito comunicativo e necessidades do leitor. Análise do discurso Estrutura Temática; Coesão; Coerência; Macropadrões de discurso
  • 8. Áreas de linguística, etnografia e teoria de ensino de produção de texto. Antropologia (Clifford Geertz) Diferenças como formas de conhecimento do mundo; Especificidade do conhecimento em função do ambiente e daqueles que produzem o saber.
  • 9. Gênero Textual na Perspectiva de Swales Devido a falta de clareza do conceito de gênero Swales se utiliza de quatro perspectivas teóricas sobre gênero textual; Folclore Estudos Literários Linguística / Linguística sistêmico-funcional Estudos de Retórica
  • 10. Definição de gênero segundo a perspectiva de Swales Primeiro elemento característico é a ideia de classe de eventos comunicativos. Segunda característica: propósito comunicativo. Terceira característica: Prototipicidade. Quarta característica: “razão subjacente” Quinta característica: terminologia
  • 11. “Gênero é uma classe de eventos comunicativos, com um propósito comunicativo realizado por comunidades discursivas que reconhecem a lógica subjacente ao gênero, possuem um repertório de gêneros, desenvolvem um léxico próprio para o gênero e atribuem ao gênero as convenções discursivas e os valores adequados”. (Hemais & Biasi-Rodrigues)
  • 12. O modelo de análise de gêneros textuais constitui-se de três conceitos básicos: comunidade discursiva; gênero; e tarefa.
  • 13. Comunidade Discursiva ‘Genre Analysis’ (Swales, 1990) Comunidade discursiva é empregada em relação ao ensino de produção de texto como uma atividade social, realizada por comunidades que têm convenções específicas e para as quais o discurso faz parte de seu comportamento social.
  • 14. Para definir comunidade discursiva, Swales propõe seis características: 1. conjunto de objetivos públicos em comum; 2. mecanismo de comunicação entre os participantes; 3. função da troca de informações; 4. capacidade de desenvolver seu próprio elenco de gêneros; 5. léxico e membros que detêm um conhecimento altamente desenvolvido do discurso e do conteúdo usado pela comunidade; 6. novatos dispostos a aprender.
  • 15. Problemas do conceito de Comunidade Discursiva Construto social ou ilusão para generalizações sobre o mundo? Qual a abrangência do termo “comunidade discursiva”? Define grupos já existentes, mas e os em processo de formação?
  • 16. Reelaboração do conceito de Comunidade Discursiva Ideia de instabilidade, divergência, falta de união e até preconceito entre os membros; O enfoque do grupo concentra a força unificadora da comunidade; Distinção entre comunidade local e global; Comunidade de lugar.
  • 17. O conceito de propósito comunicativo Mudança na base de sua teoria. (contexto, participantes e análise linguística) O propósito comunicativo como: critério fundamental para a conceituação de gêneros. X meio para a classificação de gêneros. (Askehave & Swales, 2001)
  • 18. Procedimentos para a identificação de gêneros Procedimento textual / linguístico (propósito comunicativo + estrutura + estilo + conteúdo) Procedimento contextual (investigação do texto em seu contexto) (práticas da comunidade discursiva)
  • 19. O modelo CARS Modelo CARS (Create a Research Space) Modelo de Análise de Gêneros Analise de introduções de artigos de pesquisa (Swales, 1984) Movimento 1 Estabelecer o campo de pesquisa; Movimento 2 Sumarizar pesquisas prévias; Movimento 3 Preparar a presente pesquisa; Movimento 4 Introduzir a presente pesquisa. (Swales, 1990) Movimento 1 Estabelecer o território; Movimento 2 Estabelecer o Nicho; Movimento 3 Ocupar o Nicho.
  • 20. Aplicabilidade do modelo CARS Resenha de livros A introdução de Introduções de artigo de pesquisa artigos de pesquisa Resumos de artigo de pesquisa se constitui como Resumos de dissertações um gênero por Depoimento de alcoólicos anônimos seguir uma Seções de revisão de literatura organização retórica Resenhas acadêmicas de informações com (Motta-Roth, 1995; Araújo, 1996) um propósito (Aranha, 1996) comunicativo (Santos, 1995; Motta-Roth & Hendeges, 1996) específico, comum a (Biasi-Rodrigues, 1998) uma determinada (Bernadinho, 2000) (Hendeges, 2001) comunidade (Bezerra, 2001) discursiva.
  • 21. Unidades Retóricas (Meurer, 1997) (Biasi-Rodrigues, 1998) Unidade Retórica 1 Apresentação da Pesquisa Unidade Retórica 2 Contextualização da Pesquisa Unidade Retórica 3 Apresentação da Metodologia Unidade Retórica 4 Sumarização dos Resultados Unidade Retórica 5 Conclusão(ões) da Pesquisa Todas as Unidades Retóricas possuem 3 ou 4 subunidades flexibilizando a análise assim como proposto por Swales na versão original do modelo.
  • 22. Flexibilização do uso das Unidade Retóricas nos gêneros acadêmicos Somente 20% dos resumos analisados por Biasi- Rodrigues (1998) continham as 5 Unidades Retóricas. As mais frequentes foram as unidades 1 e 2: 97,7% - Apresentação da Pesquisa 72,4% - Contextualização da Pesquisa
  • 23. Concluindo 1. A definição de gênero proposta por Swales é largamente aceita; 2. A reformulação dos conceitos de comunidade discursiva e propósito comunicativo foram necessárias, pois percebeu-se que eles afetam diretamente o gênero e são usados para sua identificação; 3. A abordagem de Swales é hoje uma abordagem de interdependência entre texto e contexto (retórico social). 4. O modelo de análise de gêneros textuais (CARS) proposto por Swales serve como base para diversas aplicações de análises com suas devidas adaptações.