3. Quem são ?
Pessoas, indivíduos únicos
Suas características?
Alguém que :
se destaca na comunidade pela capacidade de se comunicar .
Está em contato permanente com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção
da saúde, realizado por toda a equipe.
Atua como elo entre a Unidade de saúde e a comunidade.
Seu trabalho ?
- Realizar mapeamento de sua área;
- Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;
- Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;
- Identificar área de risco;
- Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, encaminhando-as e
até agendando consultas, exames e atendimento odontológico,
- Outros...
4. Quem é você ?
O que você faz ?
Como você faz ?
Esse
conjunto de respostas é
importante para você ?
8. Como é nossa visão do “envelhecer” ? ( pontos positivos e
negativos do envelhecer) – (O que é ser velho em nossa
sociedade?)
O que esperamos para nossa velhice? O que tememos ?
Quando envelhecemos?
Quando somos “idosos” ?
Quais as características do envelhecer?
O que é importante na nossa vida relativa à independência ,
ao nosso auto cuidado? Na velhice isso é diferente?
Comente.
Podemos envelhecer sem doenças ?
As alterações ocasionadas pelo envelhecimento podem ser
consideradas doenças ou não?
Quais os profissionais e médicos que acompanham o
envelhecer?
Aposentadoria
9.
10.
11.
12.
13. É um "processo de diminuição orgânica e funcional, não
decorrente de doença, e que acontece inevitavelmente com o
passar do tempo”. Considera-se o envelhecimento como um
fenômeno natural (físico, fisiológico e psicológico), mas que
geralmente apresenta um aumento da fragilidade e
vulnerabilidade, devido à influência dos agravos à saúde e do
estilo de vida.
17. Levam, muitas vezes, à percepção desta fase da
vida como se fosse necessariamente marcada pelo
declínio absoluto e progressivo da saúde.
As doenças dos idosos são vistas como naturais,
inevitáveis, próprias da idade, perdendo-se de
vista suas implicações sociais e as possibilidades
de prevenção, cuidados e reabilitação
18. Alguns aspectos da aposentadoria
NEGATIVOS
Baixa auto-estima
Diminuição dos contatos sociais
Empobrecimento
Sentimentos de inutilidade, ”vazio”
Perda da identidade social
Perda do sentido da vida
POSITIVOS
Sentimento de dever cumprido
Maior tempo livre
Exercício de novas habilidades
Redefinição do ser produtivo
19. Dona Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia numa
religiosidade mansa, sem culpas ou medos.
Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia.
De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a
dizer era infinitamente mais importante. “
- Minha filha, sei que minha hora está chegando…
Mas, que pena! A vida é tão boa…“ Mas tenho muito medo do morrer.
O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e
tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu
nada possa fazer, porque já não sou mais dona de mim mesma.
Solidão... ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas
comigo, falar sobre a minha morte~
Tenho medo de que a passagem seja demorada.
Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e
sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em
meio a visões de beleza.
Mas...
a medicina não entende.
20.
21. Fatores que nos tornam frágeis com a idade:
1. Perda da acuidade visual – catarata, glaucoma, uso de lentes multifocais, etc.;
2. Perda de acuidade auditiva;
3. Uso de medicamentos – psicoativos e cardiológicos;
4. Pessoas em uso de quatro ou mais medicamentos;
5. Condições médicas específicas – doença cardiovascular, demências, déficit
cognitivos, problemas de labirinto, Diabetes etc.;
6. Osteoporose, principalmente em mulheres pós-menopausa; Atrofia muscular e
osteoartrose;
7. Sedentarismo;
8. Deficiências nutricionais;
9. Condições psicológicas – depressão, medo de cair (mais de 50% das pessoas que
relatam medo de cair restringem ou eliminam por completo o contato social e a
atividade física);
22. “Ana Cintra me contou que seu filho perguntou certo dia:
‘Mamãe, o que é velhice?’
Antes de dar uma resposta para o garoto, Ana fez uma
verdadeira viagem pelo passado. Lembrou-se de todos
momentos de luta que viveu. Sentiu todo o peso da idade em
seus ombros. Tornou a olhar para o filho que, sorrindo,
aguardava uma resposta.
‘Olhe para meu rosto, filho’, pediu ela. ‘Isso é que é a velhice.’
E imaginou o garoto vendo as rugas e a tristeza em seus olhos.
Qual não foi sua surpresa diante da resposta do menino:
‘Mamãe, como a velhice é bonita!’.”
Paulo Coelho
23.
24.
25. • Por que uma caderneta de saúde para a pessoa idosa?
O número de idosos vem aumentando cada vez mais no Brasil, paralelo à uma
transformação no perfil das doenças na população, com aumento de doenças
próprias do envelhecimento, que costumam ser crônicas e múltiplas.
- Quando a caderneta deve ser preenchida e por quem?
A caderneta deve ser preenchida no momento da realização da visita
domiciliar, onde haja um morador com 60 anos ou mais de idade, pelos Agentes
Comunitários de Saúde, ou na unidade de saúde quando a pessoa for se consultar,
por qualquer profissional da Equipe.
26. Propiciar um levantamento periódico de determinadas condições do indivíduo
idoso e de outros aspectos que possam interferir no seu bem estar.
Antes do adoecimento orgânico, a pessoa idosa apresenta alguns sinais de
risco e é função do profissional de saúde, por meio do registro na caderneta,
identificar esses sinais para que as ações possam ser assumidas de maneira
precoce, contribuindo não apenas para a melhoria da qualidade de vida individual,
mas também para uma saúde pública mais consciente e eficaz.
27. Piramide de qualidade das atividades diarias
28. Comentário ao item 6:
A autopercepção da saúde por parte das pessoas idosas é um importante
indicador de risco.
•Este item deve ser preenchido a cada 6 (seis) meses, possibilitando então,
o acompanhamento da percepção do idoso diante de sua saúde.
•Aquela pessoa que considera seu estado como sendo ruim ou muito ruim
tem, efetivamente, maior risco de agravos sérios em saúde e é considerada
pessoa idosa frágil ou pessoa em processo de fragilização.
29. Comentário ao item 7:
O idoso deve preencher, com suas próprias palavras,
aquilo que idoso julgar ser um “problema de saúde” entrará nesse
item, independente de ser um sinal, sintoma(ex:. Dor nas costas)
ou uma doença, propriamente dita.
Toda pessoa que relatar cinco ou mais “doenças” será
considerada frágil ou em processo de fragilização.
30. Comentário ao item 8:
• A utilização de medicamentos em pessoas com mais de 60 anos ou
mais deve ser sempre uma preocupação do profissional de saúde.
• A própria fisiologia da pessoa idosa faz com que o uso de
medicamentos seja fator de risco.
• O profissional deve observar a cada consulta os medicamentos que
o idoso está usando para evitar a iatrogenia medicamentosa.
O indivíduo que referir o uso de cinco ou mais
medicamentos será considerado frágil ou em processo de
fragilização.
31. 9 Mais informações importante
9.1 Internações
DÚVIDA: PREENCHER NO QUADRADINHO O NÚMERO DE INTERNAÇÕES
OU O MÊS?
• Nos espaços das observações devem ser anotados relatos de internações
(inclusive aquelas ocorridas antes de 2004), identificando o mês e o motivo da
internação.
• O conhecimento destes dados permite planejar estratégias de saúde para
prevenir novas internações.
•A internação hospitalar por qualquer motivo é um indicador de risco.
•Internação hospitalar: aquela que a pessoa fica no hospital por um período de 72
horas (três dias) ou mais.
O indivíduo que referir uma ou mais internação no período de um
ano será considerado frágil ou em processo de fragilização.
32. 9.2 Ocorrência de quedas
MESMA DÚVIDA DO ITEM ANTERIOR?
• No espaço das observações devem ser anotados relatos de
quedas ocorridas (inclusive antes de 2004) e se a queda referida
teve alguma repercussão na saúde da pessoa, como por exemplo,
se ela deixou de fazer alguma atividade após o episódio da queda.
33. • Fatores extrínsecos:
1. Riscos ambientais – má iluminação, chão escorregadio, uso de tapetes não
aderentes, animais domésticos, etc;
2. Uso inadequado de sapatos e de roupas;
3. Uso inadequado de aparelhos de auxílio à locomoção ( bengala, andadores,
etc).
Conhecendo os fatores que podem causar uma queda, o profissional de saúde
poderá planejar estratégias para prevenir que esta aconteça.
Independente da causa da queda, aquele indivíduo que referir ter caído
duas ou mais vezes no mesmo ano será considerado frágil ou em
processo de fragilização.
34. Comentário ao item 9.3:
Este item não define propriamente a pessoa idosa frágil ou em processo
de fragilização. No entanto, é importante constar na caderneta, pois é uma
informação útil principalmente quando a pessoa idosa necessita de um
atendimento de urgência e não se encontra em condições de consciência para
responder a essa pergunta.
36. • Idosos independentes:
Pessoas idosas que mesmo sendo portadoras de alguma doença ( as mais
comuns são hipertensão arterial e diabetes) se mantêm ativas no ambiente familiar e
no meio social.
• Idosos frágeis ou em processo de fragilização:
São aquelas pessoas que, por qualquer razão, apresentam determinadas
condições que podem ser identificadas pelos profissionais de saúde.
• OBS: o objetivo da caderneta é justamente identificar esse último grupo para
que sejam priorizadas as ações de recuperação, de promoção e de atenção,
evitando, com isso, a piora do quadro apresentado.
37. No espaço observação, deverá ser registrado se existe
alguma limitação para locomoção, assim como o tipo de
auxílio que o idoso necessita.
Essas informações são elementos essenciais para
compor um diagnóstico de seu risco social e conhecer
seu grau de independência para as atividades diárias
(AVDs).
Se o idoso mora sozinho ou se já recebe algum tipo de
cuidador deve ser considerado frágil ou em processo de
fragilização.
38. A ocupação antes de aposentar, a aposentadoria e a ocupação
após a aposentadoria são tópicos importantes, pois quando ocorre
defasagem entre a ocupação anterior e a atual, principalmente financeira,
desencadeia-se um processo de insatisfação e inconformismo que
repercute negativamente no indivíduo. Além disso a aposentadoria pode
trazer algumas características marcantes nos idosos em nosso País
como, por exemplo, a inatividade.
Hábitos prejudiciais à saúde, como o fumo, o álcool e o
sedentarismo, são alguns dos responsáveis por sintomas e doenças
surgidos na idade avançada. Por isso devem ser investigados para serem
orientados e incentivo a adoção de modos saudáveis de vida.
Indivíduo com mais de 75 anos já é considerado idoso frágil.