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TESTE PARA TREINAR EM CASA
GRUPO I
Parte A
Lê com atenção o poema que se segue e responde com frases completas e bem
estruturadas às perguntas que se seguem:
Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, justamente choro e rio,
O mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto, um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.
Estando em terra, chego ao Céu voando;
Numa hora acho mil anos, e é jeito
Que em mil anos não posso achar uma hora.
Se me pergunta alguém por que assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.
1. Faz a análise formal do poema.
1.1. Faz a escansão (divisão de sílabas métricas) do segundo verso.
2. Camões aborda diferentes temas nos poemas que escreveu. Identifica o sentimento que é
caracterizado neste texto.
3. Que figura de estilo está em evidência na primeira estrofe e qual a sua expressividade? Retira,
pelo menos, dois exemplos que provem a tua afirmação.
4. Propõe uma divisão para esta composição poética e justifica-a.
Parte B
Num texto bem estruturado, entre 50 e 80 palavras, disserta sobre a conceção de amor
para Luís de Camões.
GRUPO II
1. Sobre o poder criativo de Camões, lê o excerto seguinte:
Camões cultivou igualmente a escola tradicional em redondilha maior e menor
(vilancetes, cantigas e outras composições obrigadas a mote, quintilhas, etc.) e os géneros em
hendecassílabo. Num e noutro metro escreveu em português e castelhano. […]
Camões atingiu uma mestria do verso que deixa para trás os seus antecessores em
redondilha ou em decassílabo. A arte com que narra uma curta história (como em “Sete anos
de pastor Jacob servia”), ou estiliza o discurso interior (como na canção “Vinde cá” ou nas
redondilhas “Sobre os rios”), ou desenvolve musicalmente, como que sem discurso, um tema
tradicional (“voltas ao mote Saudade minha”), ou discorre de modo reflexivo (“Mudam-se os
tempos, mudam-se as vontades”), fazem de Camões, pela diversidade do registo, pelo poder
de síntese, pela fluência, pela adequação exata a um sentir que se está pensando ou a um
pensar que se está sentindo — o maior poeta português antes de Fernando Pessoa. […]
Óscar Lopes e António José saraiva, História da Literatura Portuguesa, Porto,
Porto Editora, 17ª edição, 2002, pp. 320-322.
1.1. Atribui o valor de verdadeiro (V) ou falso (F) às seguintes afirmações:
a) Camões cultivou quer a escola tradicional, quer a poesia renascentista.
b) As composições poéticas em redondilha maior e menor eram típicas do Renascimento.
c) Os vilancetes, as cantigas e os sonetos pertenciam à tradição peninsular.
d) Luís de Camões tornou-se admirável na redondilha e no soneto.
e) Camões cultivou, ainda, o verso alexandrino.
f) O Amor é o único tema da sua lírica.
g) A poesia de Camões limitou-se ao género lírico.
h) Os autores usam os parênteses para exemplificar as afirmações apresentadas.
i) Camões é considerado o maior poeta português de sempre.
Proposta de correção
GRUPO I
Parte A
1. Este poema trata-se de um soneto, pois é composto por duas quadras e dois tercetos. Os
versos são decassilábicos e o esquema rimático é abba/abba/cde/cde, ou seja, a rima é
emparelhada e interpolada nas quadras e cruzada nos tercetos.
1.1. Que em/ vi/vo ar/dor/ tre/men/do es/tou/ de/ fri/o
2. O sentimento que é caracterizado neste soneto é o Amor, a Paixão.
3. Na primeira estrofe está em evidência a antítese, que, combinando ideias contraditórias,
permite caracterizar de forma clara e exata o estado de espírito do sujeito poético: “em vivo ardor
tremendo estou de frio;”; “juntamente choro e rio” e “o mundo todo abarco e nada aperto”.
4. Este soneto pode dividir-se em duas partes. Na primeira parte, que inclui as três primeiras
estrofes, o sujeito poético descreve o seu estado de espírito, a situação de conflito que
experiencia. Na segunda parte, que corresponde ao último terceto, o sujeito poético coloca a
hipótese de estar apaixonado, ou seja, apresenta o possível motivo da sua enorme incerteza.
Parte B Resposta aberta
GRUPO II
1.1.
a) V
b) F
c) F
d) V
e) F
f) F
g) F
h) V
i) F

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Treinar em casa: poesia de Camões

  • 1. TESTE PARA TREINAR EM CASA GRUPO I Parte A Lê com atenção o poema que se segue e responde com frases completas e bem estruturadas às perguntas que se seguem: Tanto de meu estado me acho incerto, Que em vivo ardor tremendo estou de frio; Sem causa, justamente choro e rio, O mundo todo abarco e nada aperto. É tudo quanto sinto, um desconcerto; Da alma um fogo me sai, da vista um rio; Agora espero, agora desconfio, Agora desvario, agora acerto. Estando em terra, chego ao Céu voando; Numa hora acho mil anos, e é jeito Que em mil anos não posso achar uma hora. Se me pergunta alguém por que assim ando, Respondo que não sei; porém suspeito Que só porque vos vi, minha Senhora. 1. Faz a análise formal do poema. 1.1. Faz a escansão (divisão de sílabas métricas) do segundo verso. 2. Camões aborda diferentes temas nos poemas que escreveu. Identifica o sentimento que é caracterizado neste texto. 3. Que figura de estilo está em evidência na primeira estrofe e qual a sua expressividade? Retira, pelo menos, dois exemplos que provem a tua afirmação. 4. Propõe uma divisão para esta composição poética e justifica-a. Parte B Num texto bem estruturado, entre 50 e 80 palavras, disserta sobre a conceção de amor para Luís de Camões.
  • 2. GRUPO II 1. Sobre o poder criativo de Camões, lê o excerto seguinte: Camões cultivou igualmente a escola tradicional em redondilha maior e menor (vilancetes, cantigas e outras composições obrigadas a mote, quintilhas, etc.) e os géneros em hendecassílabo. Num e noutro metro escreveu em português e castelhano. […] Camões atingiu uma mestria do verso que deixa para trás os seus antecessores em redondilha ou em decassílabo. A arte com que narra uma curta história (como em “Sete anos de pastor Jacob servia”), ou estiliza o discurso interior (como na canção “Vinde cá” ou nas redondilhas “Sobre os rios”), ou desenvolve musicalmente, como que sem discurso, um tema tradicional (“voltas ao mote Saudade minha”), ou discorre de modo reflexivo (“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”), fazem de Camões, pela diversidade do registo, pelo poder de síntese, pela fluência, pela adequação exata a um sentir que se está pensando ou a um pensar que se está sentindo — o maior poeta português antes de Fernando Pessoa. […] Óscar Lopes e António José saraiva, História da Literatura Portuguesa, Porto, Porto Editora, 17ª edição, 2002, pp. 320-322. 1.1. Atribui o valor de verdadeiro (V) ou falso (F) às seguintes afirmações: a) Camões cultivou quer a escola tradicional, quer a poesia renascentista. b) As composições poéticas em redondilha maior e menor eram típicas do Renascimento. c) Os vilancetes, as cantigas e os sonetos pertenciam à tradição peninsular. d) Luís de Camões tornou-se admirável na redondilha e no soneto. e) Camões cultivou, ainda, o verso alexandrino. f) O Amor é o único tema da sua lírica. g) A poesia de Camões limitou-se ao género lírico. h) Os autores usam os parênteses para exemplificar as afirmações apresentadas. i) Camões é considerado o maior poeta português de sempre.
  • 3. Proposta de correção GRUPO I Parte A 1. Este poema trata-se de um soneto, pois é composto por duas quadras e dois tercetos. Os versos são decassilábicos e o esquema rimático é abba/abba/cde/cde, ou seja, a rima é emparelhada e interpolada nas quadras e cruzada nos tercetos. 1.1. Que em/ vi/vo ar/dor/ tre/men/do es/tou/ de/ fri/o 2. O sentimento que é caracterizado neste soneto é o Amor, a Paixão. 3. Na primeira estrofe está em evidência a antítese, que, combinando ideias contraditórias, permite caracterizar de forma clara e exata o estado de espírito do sujeito poético: “em vivo ardor tremendo estou de frio;”; “juntamente choro e rio” e “o mundo todo abarco e nada aperto”. 4. Este soneto pode dividir-se em duas partes. Na primeira parte, que inclui as três primeiras estrofes, o sujeito poético descreve o seu estado de espírito, a situação de conflito que experiencia. Na segunda parte, que corresponde ao último terceto, o sujeito poético coloca a hipótese de estar apaixonado, ou seja, apresenta o possível motivo da sua enorme incerteza. Parte B Resposta aberta GRUPO II 1.1. a) V b) F c) F d) V e) F f) F g) F h) V i) F