1. Tibete, a sua cultura
Trabalho realizado por:
Carlos Costa
Carlos Araújo
Constantino Dias
2. Introdução
O Tibete é uma região de planalto da
Ásia, um território situado a norte da
cordilheira do Himalaia. Localiza-se a
Sudoeste da China, Índia, Nepal,
Butão.
Relativamente à sua história, iniciou-
se há cerca de 2 100 anos, quando foi
primeiramente ocupado pela China.
A história tibetana está focada
principalmente na história do
budismo no Tibete.
Durante a apresentação vão ser
referenciados vários símbolos e
emblemas correspondentes a esta
religião.
3. Tradições espirituais
A religião original do Tibete é o Bon.
Com a introdução do budismo no
século VII, iniciou-se uma longa disputa
pela supremacia religiosa, disputa qe
acabou ganha pelo budismo, mas
sofrendo muita influência do Bon. A
prática da consulta de oráculos, por
exemplo, seguida até pelos Dalai
Lamas, é um dos exemplos de
influência Bon.
4. Budismo
• Ao contrário do pensamento
comum, o budismo não é uma
religião, pois não existe um deus
criador;
• O Budismo não tem uma definição,
tendo aquela que qualquer
praticante lhe queira atribuir,
contudo poderemos denominá-la
de caminho de crescimento de
espiritual, através dos
ensinamentos dos Buddhas;
• Todos os seres sencientes têm o A imagem de Buda é símbolo
de amor, paz e felicidade. Entre
mesmo desejo primordial - seres as várias imagens de Buda,
felizes e livrarem-se do sofrimento. existe uma que é conhecida
Até mesmo recém-nascidos, como Buda da riqueza, aquele
que está sempre sorrindo. Este
animais, e insectos têm esse desejo. Buda deve ser colodado num
pires com moedas ou arroz. Irá
atrair sorte, fortuna e alegria.
5. Budismo, simbologia
• O precioso guarda sol • Os Peixes dourados
• A frescura da sua sombra simboliza a • Simbolizam a felicidade dos seres
protecção de doenças, forças sem medo, sem o sofrimento do
negativas, obstáculos e todo o tipo de Samsara, pois os peixes têm
sofrimento. liberdade completa na água.
Representam a fertilidade e a
abundância, já que se multiplicam
rapidamente.
6. • O Vaso • O Lótus
• O vaso de tesouros sem fim possui a • Um simbolo de pureza, renúncia e
qualidade das manifestações divinidade.
espontâneas: por mais que se esvazie Purificação das negatividades do
o vaso, este mantêm-se sempre corpo, da fala e da mente
cheio.
Simboliza uma vida longa, riqueza e
prosperidade e todos os beneficios
deste mundo e da libertação.
7. • A Concha • O Nó Eterno
• Proclama a verdade dos • Não tem inicio nem fim,
ensinamentos do Dharma. simbolizando a eterna sabedoria e
compaixão de Buda.
8. • Estandarte da vitória • A Roda
• É um emblema da iluminação de • Representa continuidade e mudança,
Buda que venceu as forças hostis. num movimento circular eterno.
Adoptada pelo budismo como o
símbolo dos ensinamentos de Buda.
O movimento da roda simboliza a
rápida transformação espiritual
revelados nos ensinamentos de Buda,
o ultrapassar de todos os obstáculos
e ilusões.
9. RITUAIS FÚNEBRES TIBETANOS
No Tibet tradicional, antes da invasão
chinesa, os cultos fúnebres eram bem
diferenciados: apenas os corpos dos
grandes lamas eram cremados e
consagrados em pequenos santuários
denominados chörten;
10. Os corpos das pessoas comuns eram
oferecidos aos abutres como
alimento, não como falta de respeito,
mas como um derradeiro gesto de
generosidade dos falecidos bastante
desapegados das coisas materiais, os
tibetanos não viam muita utilidade
em guardar cadáveres
11. Culinária tibetana
Thukpa, é uma sopa de macarrão,
normalmente servida com carne. É
popular no Tibete, Butão, Nepal, e
tambem nos estados de Sikkim,
Ladakh, Arunachal Pradesh e algumas
outras partes da Índia. A comida está
amplamente disponível nos
restaurantes nessas regiões.
12. • Balep korkun é um tipo de pão que é
consumido principalmente na região
central do Tibete. É redondo,
achatado e fácil de fazer. Os
ingredientes são tsampa (farinha de
cevada), água e fermento em pó. É
cozido numa frigideira.
13. Tibete, a invasão
• O regime comunista chinês liderado por Mao Tse Tung invade o Tibete em 1950, sob o pretexto
de "libertar o país do imperialismo inglês", quarenta mil soldados chineses entraram em
Outubro do mesmo ano em Lhassa, e em 1951 o país ficou sob controle total da China,
• este ataque marcou o início da campanha de Pequim para integrar o Tibete na República
Popular da China, num acordo de 17 pontos sobre a Libertação Pacífica do Tibete, foi assinado
pelos representantes do XIV Dalai Lama, Tenzin Gyatso e o Governo da República Popular da
China;
14. A revolta de 1959
• Entre 1956-1957, bandos armados
tibetanos emboscaram os comboios do
Exército Popular de Libertação chinês.
A revolta recebeu ampla ajuda da CIA,
incluindo a formação militar;
• a 17 de Março de 1959, temendo a
captura do Dalai Lama, os tibetanos
desarmados cercaram sua residência;
• o Dalai Lama, com a ajuda e apoio da
CIA , decide fugir para o Himalaia para
chegar a Índia, acompanhado por
membros do governo tibetano, onde
chega em 31 de Março a partir daí, o 14
º Dalai Lama vive em Dharamsala, na
Índia, formando o Governo tibetano no
exílio desde 1959.