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Extrema ou verdadeira
direita?
André Assi Barreto
Graduado e mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor de
Filosofia das redes pública e privada de São Paulo.Trabalha com tradução e
revisão de textos.Trabalha para as editoras Linotipo Digital e Armada.
▪O que os acontecimentos recentes
(Brexit,Trump, partidos
eurocéticos se fortalecendo etc)
ensinam para a direita brasileira?
▪ DonaldTrump
▪ Nigel Farage
▪ “Policamente incorreto”
▪ Direita sem medo de
militar e assumir-se como
direita.
▪ “Direita Forte”
▪ Direita “envergonhada”.
▪ Direita globalista.
▪ “Neocons” (clã Bush).
▪ Certas alas dos partidos
republicano e dosTories.
▪ Classe política.
▪ “cucks”
▪ As pessoas comuns (que elegeramTrump
e tiraram o Reino Unido da União
Europeia) estão cansadas da esquerda,
do establishment, mas também da
“direita” que se curva para a esquerda
(ala anti-Trump do partido republicano,
Tories contra o Brexit ou o “nosso”
PSDB).
ALT-RIGHT
Uma definição “não-científica” da alt-
right
▪ “Direita nas crenças (algumas), esquerda na estratégia”.
▪ Reivindicação de território.
▪ Richard Spencer, formado na Duke University – antro feminista.
▪ Política de identidade.
▪ Direita anti-liberal ou, ao menos, não-liberal. “Aceitamos uma
sociedade COM um mercado, não uma sociedade DE mercado”,
afirma Alain de Benoist (“nouvelle droite” francesa). Para tristeza dos
liberais e libertários (Trump e Le Pen “estatistas”).
▪ Subtítulo do livro de Friberg: “um manual para uma oposição de
verdade” -> MILITÂNCIA.
Identidade étnica e nacional
▪ Esquerda desde a década de 60: negros, gays, mulheres
etc, i.e., minorias, DEVEM votar em nós por terem essa
identidade.
▪ Alt-right reverte a polaridade: há uma guerra contra a etnia
branca e votar como um grupo minoritário pode ser útil.
• O homem branco sob ataque: é estuprador em potencial,
necessariamente racista, deve estar fora da universidade
(ou as minorias precisam de “espaços seguros” para se
proteger dele).
Nacional
RESULTADOS
▪ MiloYiannopoulos, Paul JosephWatson e Alex Jones.
▪ Sapo Pepe fez por merecer um discurso de Hillary Clinton.
▪ Memes, 4chan, wikileaks, shitposting.
▪ “CONCLUSÃO”: a direita toma conta de ao menos
um braço da guerra cultural.
“Ganhar” o debate não é suficiente.
▪ O crescimento da alt-right como braço à direita na guerra cultural
pela internet reverbera até na mídia tradicional.
– Breitbart.com (“porta voz da alt-right”) tem alcance maior que o da CNN. E
devemos tirar o chapéu e aprender a lição (“ainnnn, a alt-right é antissemita”).
• Milo, Alex e Watson quebram a narrativa hegemônica da mídia (e dos
“especialistas”).
• A resposta dos “especialistas” e da velha mídia não tarda: pós-verdade e “fake
news”. A única verdade é a da mídia tradicional, bem como a única responsável
por notícias verdadeiras.
• Pós-verdade: o “conceito do ano de 2016”, acrescido ao dicionário Oxford. A
palavra de 2016 só aparece em dezembro (!).
Recomendações de Friberg para uma
militância à direita e eficaz
▪ Um resumo teórico: aplicar Antonio Gramsci e Saul Alinsky
(exatamente o que faz a alt-right).
▪ A guerra é, primariamente, cultural.
▪ Friberg:
“A metapolítica é uma guerra de transformação social travada
no campo da visão de mundo, do pensamento e da cultura. Qualquer
batalha parlamentar deve ser precedida, legitimada e apoiada por uma
batalha metapolítica. A metapolítica reduz, na melhor das hipóteses, o
parlamentarismo a uma mera questão de formalidade.”
MILITÂNCIA
▪ Pratique ativismo.
▪ Boicote os meios de comunicação deles.
▪ Construa redes de mídia (TERÇA LIVRE!!!).
▪ Vá a público.
▪ Não desistir, manter a esperança. Somos “chatos”, mas estamos
certos e as pessoas estão ao nosso lado.
• Livre-se totalmente da visão de mundo da esquerda (ou eles usarão
seus princípios contra você – “faça-os operar pelo seu próprio livro de
regras”, dizia Alinsky).
• Aprenda virtudes cavalheirescas básicas. REFORCE OS PAPEIS DE
GÊNERO.
• Tenha uma atitude saudável perante as mulheres do grupo.
• Sem endeusamento.
• E PARA AS MULHERES:
• Estabeleça com clareza suas prioridades (carreira vs família).
• Reconheça o valor de sua honra pessoal (revolução sexual – o maior engodo
do século XX).
• Estimule sua feminilidade (REFORCE OS PAPEIS DE GÊNERO).
Bandidolatria e Democídio - SORTEIO
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Extrema ou verdadeira direita?

  • 1. Extrema ou verdadeira direita? André Assi Barreto Graduado e mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor de Filosofia das redes pública e privada de São Paulo.Trabalha com tradução e revisão de textos.Trabalha para as editoras Linotipo Digital e Armada.
  • 2.
  • 3. ▪O que os acontecimentos recentes (Brexit,Trump, partidos eurocéticos se fortalecendo etc) ensinam para a direita brasileira?
  • 4. ▪ DonaldTrump ▪ Nigel Farage ▪ “Policamente incorreto” ▪ Direita sem medo de militar e assumir-se como direita. ▪ “Direita Forte”
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. ▪ Direita “envergonhada”. ▪ Direita globalista. ▪ “Neocons” (clã Bush). ▪ Certas alas dos partidos republicano e dosTories. ▪ Classe política. ▪ “cucks”
  • 9.
  • 10. ▪ As pessoas comuns (que elegeramTrump e tiraram o Reino Unido da União Europeia) estão cansadas da esquerda, do establishment, mas também da “direita” que se curva para a esquerda (ala anti-Trump do partido republicano, Tories contra o Brexit ou o “nosso” PSDB).
  • 12. Uma definição “não-científica” da alt- right ▪ “Direita nas crenças (algumas), esquerda na estratégia”. ▪ Reivindicação de território. ▪ Richard Spencer, formado na Duke University – antro feminista. ▪ Política de identidade. ▪ Direita anti-liberal ou, ao menos, não-liberal. “Aceitamos uma sociedade COM um mercado, não uma sociedade DE mercado”, afirma Alain de Benoist (“nouvelle droite” francesa). Para tristeza dos liberais e libertários (Trump e Le Pen “estatistas”). ▪ Subtítulo do livro de Friberg: “um manual para uma oposição de verdade” -> MILITÂNCIA.
  • 13. Identidade étnica e nacional ▪ Esquerda desde a década de 60: negros, gays, mulheres etc, i.e., minorias, DEVEM votar em nós por terem essa identidade. ▪ Alt-right reverte a polaridade: há uma guerra contra a etnia branca e votar como um grupo minoritário pode ser útil. • O homem branco sob ataque: é estuprador em potencial, necessariamente racista, deve estar fora da universidade (ou as minorias precisam de “espaços seguros” para se proteger dele).
  • 14.
  • 16. RESULTADOS ▪ MiloYiannopoulos, Paul JosephWatson e Alex Jones. ▪ Sapo Pepe fez por merecer um discurso de Hillary Clinton. ▪ Memes, 4chan, wikileaks, shitposting. ▪ “CONCLUSÃO”: a direita toma conta de ao menos um braço da guerra cultural. “Ganhar” o debate não é suficiente.
  • 17. ▪ O crescimento da alt-right como braço à direita na guerra cultural pela internet reverbera até na mídia tradicional. – Breitbart.com (“porta voz da alt-right”) tem alcance maior que o da CNN. E devemos tirar o chapéu e aprender a lição (“ainnnn, a alt-right é antissemita”). • Milo, Alex e Watson quebram a narrativa hegemônica da mídia (e dos “especialistas”). • A resposta dos “especialistas” e da velha mídia não tarda: pós-verdade e “fake news”. A única verdade é a da mídia tradicional, bem como a única responsável por notícias verdadeiras. • Pós-verdade: o “conceito do ano de 2016”, acrescido ao dicionário Oxford. A palavra de 2016 só aparece em dezembro (!).
  • 18. Recomendações de Friberg para uma militância à direita e eficaz ▪ Um resumo teórico: aplicar Antonio Gramsci e Saul Alinsky (exatamente o que faz a alt-right). ▪ A guerra é, primariamente, cultural. ▪ Friberg: “A metapolítica é uma guerra de transformação social travada no campo da visão de mundo, do pensamento e da cultura. Qualquer batalha parlamentar deve ser precedida, legitimada e apoiada por uma batalha metapolítica. A metapolítica reduz, na melhor das hipóteses, o parlamentarismo a uma mera questão de formalidade.”
  • 19. MILITÂNCIA ▪ Pratique ativismo. ▪ Boicote os meios de comunicação deles. ▪ Construa redes de mídia (TERÇA LIVRE!!!). ▪ Vá a público. ▪ Não desistir, manter a esperança. Somos “chatos”, mas estamos certos e as pessoas estão ao nosso lado.
  • 20. • Livre-se totalmente da visão de mundo da esquerda (ou eles usarão seus princípios contra você – “faça-os operar pelo seu próprio livro de regras”, dizia Alinsky). • Aprenda virtudes cavalheirescas básicas. REFORCE OS PAPEIS DE GÊNERO.
  • 21. • Tenha uma atitude saudável perante as mulheres do grupo. • Sem endeusamento. • E PARA AS MULHERES: • Estabeleça com clareza suas prioridades (carreira vs família). • Reconheça o valor de sua honra pessoal (revolução sexual – o maior engodo do século XX). • Estimule sua feminilidade (REFORCE OS PAPEIS DE GÊNERO).
  • 23. Esse e outros títulos em: http://prevenda.editoraarmada.com.br/