O documento discute como o cérebro aprende e como os professores podem tornar suas aulas mais memoráveis. Ele explica que o cérebro cria memórias de curto e longo prazo e discute como as emoções, o ambiente e o design da aprendizagem afetam a retenção. O documento também fornece dicas para os professores inspirarem seus alunos e avaliarem a aprendizagem de forma mais holística.
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Como o cérebro aprende
1. Principais características do Comércio atual
“Como o cérebro aprende: a construção
do processo de aprendizagem.”
Anna Kowalska Guimarães
06/03/2014
2. 1. Porque esse assunto é importante para
professores?
2. Como o cérebro aprende?
3. Como tornar suas aulas em experiências
positivamente inesquecíveis para seus
alunos?
Assuntos que serão abordados:
4. • Para fazer o que vocês sabem fazer de
melhor com MAIS IMPACTO;
• Para saber como despertar o entusiasmo e o potencial
dos seus alunos
“Assimcomodentrodecada gato
existeumLEÃO,dentrodecadaaluno
existeumGÊNIO!”
5. Sua atitude, o que você
acha sobre seus alunos e
sobre o potencial deles
geram impacto!!!
Limitações Possibilidades
Você se considera uma pessoa inspiradora?
Você inspira seus alunos?
7. Alguns fatos:
O cérebro:
• Ocupa menos de 2% do nosso corpo;
• Consiste de cerca de 75% de água;
• Pesa em média 1,3 kg;
• Consome 20% da nossa energia diariamente
(aproximadamente 500 calorias);
• É composto de 40% de substância cinzenta e 60%
de substância branca.
• É o nosso órgão mais complexo com 86 bilhões de neurônios.
(Azevedo e outros, 2009 em: “Nature”)
8. Plasticidade cerebral
1 neurônio = 1.000 a
10.000 sinapses
Aprender: muda o nosso cérebro
até o último momento da nossa vida!
A aprendizagem provoca
uma atividade cerebral, ou seja uma troca de
estímulos entre NEURÔNIOS através das
SINAPSES que transmitem impulsos
elétricos.
10. Estudo de neurociência
Taxistas de Londres:
Famosos por conhecerem todas
as ruas de memória, possuem um
hipocampo maior que o normal,
especialmente aqueles que estão
no trabalho a mais tempo. Isso
sugere que quanto mais
memorizamos informações,
maior fica nosso hipocampo.
(Eleanor Maguire da University College
London (U.C.L.)
11. O cérebro processa estímulos diferentes em
áreas diferentes :
VERBAL
LEITURA
LEITURAESCRITA
ESCRITA
ESCRITA
ESCRITA
Córtex
Motor
IMAGENSIMAGENS
LEITURA
12. Implicações para ensino:
Use todas as partes do cérebro dos alunos, incluindo
leitura, escrita, processamento de imagens e verbal.
13.
14.
15. Como adquirimos informações
do ponto de vista do cérebro:
Tálamo:
processamento
inicial das informações.
Entrada: nossos
sentidos ou
memória
Estruturas corticais
apropriadas:
simultaneamente
para processamento
posterior.
Imediatamente
vai também para
a área subcortical
como: amígdala.
É um estímulo da
emergência, a amígdala
irá responder o mais rápido
possível e envolver outras
áreas do cérebro.
1
2
4
5
3
6
7
Hipocampo:
análise mais sutil,
as informações são
armazenadas aqui
ao longo do
tempo.
Hipocampo vai
organizar, distribuir e
conectar memórias
com outras áreas
apropriadas do córtex
para armazenamento
de longo prazo.
16. O cérebro cria dois tipos de memória:
Emoções
geradas através
da amígdala
podem
aumentar a
probabilidade
de retenção da
memória.
Memória de
curto prazo:
7+/- 2 unidades
Consciente,
ativa
Memória de
longo prazo:
episódica,
semântica,
processual
17. Implicações para ensino:
1. Envolva a memória de trabalho - incentive a transformação de materiais,
exigindo participação ativa dos alunos. Repetição aumenta a compreensão
e a probabilidade de uma memória de longo prazo.
18. 2. Não sobrecarregue a memória de trabalho - menos é mais.
Lembre-se o novato só pode processar 7 fatos em um momento em sua
memória de trabalho.
19. 3. Evite a fadiga da memória
de curto prazo:
Aulas devem ser apresentadas em
blocos de 10-20 minutos.
3. Evite a fadiga da memória
de curto prazo:
Aulas devem ser apresentadas em
blocos de 10-20 minutos.
20.
21. 4. Incentive memórias de longo prazo através da criação de significado e
criação de material que faz sentido para o aluno.
Relacione assuntos a situações da vida real.
Ajude-os a conectar o material com algo importante para os alunos.
5. Encoraje os alunos a dormir o suficiente.
Memórias de longo prazo são criadas durante o sono REM.
Sem sono , não pode haver memórias de longo prazo.
22. 6. As avaliações devem avaliar a memória de longo
prazo e de compreensão.
Muitas vezes questões de múltipla escolha
simplesmente testam o reconhecimento.
Memória de curto prazo pode ser temporariamente repleta de blocos
de material que permitem o aluno a reconhecer a resposta correta.
No entanto, uma vez que o teste é concluído estes fatos são apagados.
Esse fenômeno tem sido chamado de efeito Zeigarnik .
23.
24. Como tornar suas aulas em experiências
positivamente inesquecíveis para seus alunos?
1. Grandeza não nasce, é cultivada.
2. Ajude seus alunos a cultivar o entusiasmo!
Investimento
(de tempo e recursos
para obter
conhecimento)
*Daniel Coyle (2009).
The Talent Code.
FORÇA
(capacidade da execução
quase perfeita da
atividade/competência)*
Talento + =
25. Princípios da aprendizagem de base cerebral
Clima emocional
Ambiente físico
Design de aprendizagem
Ensino para mestria
Ensino para aplicação
Avaliação de
aprendizagem
Brain Targeted
Teaching Model:
Mariale Hardiman
26. • Existe uma interligação de emoções e
aprendizagem;
• Emoções positivas melhoram os resultados
de aprendizagem;
• Atenção, memória e pensamento complexo
são afetados pelas emoções negativas;
• O estresse tem um efeito negativo sobre a
aprendizagem;
• Estratégias de ensino deveriam se destinar a
promover um clima positivo, alegre, e
proposital para a aprendizagem.
Clima emocional:
28. • Elementos no ambiente físico podem
influenciar a atenção dos alunos e impactar
o envolvimento nas tarefas;
• A novidade pode envolver os alunos;
• Alteração da disposição dos assentos e do
layout da sala de aula estimula o
pensamento dos alunos;
• Incentivando o movimento e trazendo
uma sensação de ordem e beleza para a
sala de aula afetam positivamente a
aprendizagem.
Ambiente físico:
29. • Ao invés de listas de fatos, a aprendizagem é
organizada em torno de GRANDES IDÉIAS!
• Com representações visuais da "grande
idéia", podemos ajudar os alunos a
transformar fatos em conhecimento;
• Demonstrando como as metas de
aprendizagem conectam-se com as
atividades diárias levando à obtenção
de conteúdo direcionado, habilidades
e conceitos.
Design de aprendizagem:
30. INCOMPETÊNCIA INCONSCIENTE
Não sabe que não sabe (limitações)
INCOMPETÊNCIA CONSCIENTESabe que não sabe(limitações)
COMPETÊNCIA CONSCIENTE
Sabe que sabe(Recursos)
COMPETÊNCIA INCONSCIENTE
Excelência e Maestria (Recursos)
Design de aprendizagem:
31. • Explora a conexão entre memória e aprendizagem;
• Pesquisas da ciência cognitiva e psicologia ajudam a descrever
"efeitos de memória" e sua influência sobre a retenção de
conhecimento;
• Integrar o visual e as artes em instrução também contribui para
a aprendizagem;
Ensino para mestria:
32. • Aplicação do conhecimento no mundo real para a resolução
de problemas;
• Capacidade de demonstrar o pensamento criativo e inovador;
• As experiências de aprendizagem deveriam promover o
pensamento divergente e a resolução de problemas.
Ensino para aplicação:
Jack Andraka de 15 anos construiu um
sensor que identifica o cancêr de
pâncreas até 168 vezes mais rápido do
que os aparelhos usados atualmente.
Além disso, a invenção é 90% mais
precisa, 400 vezes mais sensível e
26.000 vezes mais barata do que os
métodos atuais.
33. • Expansão das avaliações tradicionais como usar portfólios de
estudantes, as tarefas desenvolvidas pelos estudantes, e
avaliações baseadas no desempenho;
• Feedbacks imediatos fortalecem padrões de aprendizagem e
memória;
Avaliação de aprendizagem:
34. O poder da imaginação
• Imaginar é quase praticar (as mesmas regiões cerebrais
estão ativadas);
• Imaginação é um treinamento (Michael Jordan NBA);
35. • A aula deverá ser reflexiva e não reprodutiva.
• O cérebro necessita de desafios coerentes, interação e
participação. Por isso, o professor deverá ser um instigador
de curiosidades. O cérebro é muito mais “fofoqueiro” e
adora novidades. Com isso, torna-se fundamental que o
ritmo da aula seja sempre emoldurada por desafios e
afetividades.
As dicas
36. • Todo o conhecimento é o conhecimento em uso;
• Nós nunca aprendemos pelo amor de saber, mas sempre
com um propósito, a intenção;
• Aprender é conectar o conhecimento com ação;
O que você fará com o conhecimento
adquirido nessa palestra?
39. • Hardiman, M. (2001). Connecting brain research with
dimensions of learning. Educational Leadership, 59(3), 52-55.
• Hardiman, M. (2003). Connecting brain research with
effective teaching: The Brain-Targeted Teaching Model.
Landam, MD: Rowman & Littlefield Education.
• Relvas, Marta Pires. Neurociência e Educação, gêneros e
potencialidades na sala de aula. Rio de Janeiro, 2ª ed. WAK
Editora, 2010.
• Relvas, Marta Pires. Fundamentos Biológicos da Educação –
Despertando Inteligências e Afetividade no processo da
Aprendizagem. Rio de Janeiro, 5ª edição. WAK Editora, 2010.
Referências:
Editor's Notes
Ao mesmo tempo que as descobertas neurocientíficas empolgam a sociedade, a escola se pergunta como incorporar os conhecimentos trazidos pela área. Ainda é cedo para falar em uma aplicação prática da neurociência na sala de aula - muitas pesquisas cujos resultados são divulgados com certo alarde ainda estão em um nível experimental inicial. Por isso mesmo, o momento para aprender mais sobre o assunto é propício.
Historia da Gillian Lynne
Experimente de uma escola em Nova York: alunos com notas 10.
Cérebro um sistema aberto de possibilidades
O cérebro “custa caro”, usamos o cérebro todo, inclusive quando estamos dormindo
o órgão mais fascinante do corpo humano. Ele controla tudo, da respiração até nossas emoções e inclusive nosso aprendizado.
Aprendizagem provoca atividade cerebral: a troca de estímulos entre NEURÔNIOS que são células especializados em comunicação através das SINAPSES
que transmitam impulsos elétricos.
Alguns neurônios são muito curtos ... menos de um milímetro de comprimento. Outros são muito longos ... um metro ou mais! O axônio de um neurônio motor na medula espinhal que inerva um músculo do pé pode ser de cerca de 1 metro de comprimento.
Do ponto de vista neurobiológico aprender é promover novas conexões neurais, por isso sempre será necessário realizar um “up grade” dos nossos neurônios para evitar o “empobrecimento” da qualidade dos nossos pensamentos e atitudes.
3 anos de treinamento/ somente metade das pessoas passa
25 000 ruas
Verbal – Lobo temporal esquerdo para pessoa destra
Leitura – Lobo occipital, temporal esquerdo e frontal
Escrita – Lobo córtex motor no hemisfério dominante (hemisfério esquerdo para uma pessoa destro), bem como o córtex occipital.
Imagens - inicialmente são geridos pelo lobo occipital e, eventualmente, o lado direito do cérebro.
Memórias temporárias em opinião dos cientistas estão sendo armazenados no hipocampo, e emoções gerados no amígdala podem aumentar a probabilidade de retenção da memória.
Fechar os olhos e respirar 5 vezes.
Exercício cerebral constante pode levar à excelência no que se faz, Motivação, foco, atenção e anos de pratica,
Interesse e prática, Quanto mais praticamos, mais fortalecemos o caminho o nosso cérebro faz para executar determinada tarefa
Quando a criança cria (desenha, escreve, canta) sem avaliação vai ser naturalmente
Elogiar é fundamental, uma motivação extraordinaria emoção positiva para guardar o comportamento e praticar
Brain-targeted teaching model: Mariale Hardiman, School of Education, Johns Hopkins University, Baltimore
Reação de cada um diante de um desafio depende de um afeto que essa pessoa recebeu na infância e impactam a formação de sentimento de segurança no futuro.
Atleta melhoram seu desempenho trabalhando cérebro deles através da técnica chamada biofeedback.
http://www.youtube.com/watch?v=U6IH8ytRpvY
3:00 até 7:50
We forget the learning and remember only the knowing
And we are trying to save student´s time to give them the result of our learning explore and map (experiencing first then knowlegde)