O documento descreve duas danças populares brasileiras: o baião, originado no Nordeste no século XX com influência de danças caipiras e indígenas, e o xote, dança de salão de origem alemã difundida pelo Brasil com variações regionais como o xote gaúcho e o xote bragantino.
2. BAIÃO
Foi na década de 1940 que o baião
tornou-se popular, através dos
músicos Luiz Gonzaga (conhecido
como o “rei do baião”) e Humberto
Teixeira (“o doutor do baião”).
O baião utiliza os seguintes
instrumentos musicais: viola
caipira, sanfona, triangulo, flauta doce
e acordeom. Os sons destes
instrumentos são intercalados ao
canto.
3. BAIÃO
A temática do baião é o cotidiano dos nordestinos e as
dificuldades da vida. A dança ocorre em pares (homem e
mulher) com movimentos parecidos com o do forró
(dança com corpos colados).
O baião recebeu, na sua origem, influência das modas
de viola, música caipira e também de danças indígenas.
4. XOTE
Xote (também escrito xótis, chóte
ou chótis) é um ritmo musical
binário ou quaternário é uma
dança de salão de origem
centroeuropeu.
De origem alemã, a palavra “xote”
é corruptela de “schottisch”, uma
palavra alemã que significa
“escocesa”.
5. XOTE
É uma dança muito versátil e pode ser encontrada,
com variações rítmicas, desde o extremo sul do
Brasil (o xote gaúcho), até no nordeste do país, nos
forrós nordestinos. Hoje em dia, o xote é um dos
ritmos mais tocados e dançados em todo o Brasil.
6. ESTILOS DA DANÇA
Alguns estilos de xote:
* Xote- carreirinho
* Xote-duas-damas
* Xote-bragantino
7. XOTE-BRAGANTINO
Em 1798 quando em
Bragança, os escravos
fundaram a Irmandade de São
Benedito, a Marujada, o xote
foi magnificamente
aproveitado pelos escravos,
tornando-se a mais
representativa dança do povo
Bragantino.
8. XOTE-BRAGANTINO
Utilizando os mesmos instrumentos típicos das demais
danças folclóricas paraenses, o “xote”
tem, obrigatoriamente, solos de violino (rabeca) e o
canto, puxado por um dos integrantes do conjunto
musical.
Tanto as damas quanto os cavalheiros apresentam-se
com trajes festivos, já bastante modernizados, o que
comprova que o “xote” atual está muito longe da
forma primitiva.
9. EREM PROFESSOR
TRAJANO DE MENDONÇA
Recife, de 30 agosto de 2012
Elza Kellyne
Ingrid Monalisa
Janaina Reis
Josevânia da Silva
Sérgio Francisco