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AVC	
  ISQUÊMICO	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
Alterações	
  discretas	
  nas	
  primeiras	
  6	
  horas:	
  
•  Leve	
  hipodensidade	
  
•  Discreto	
  efeito	
  de	
  massa	
  com	
  assimetria	
  de	
  
sulcos	
  
•  Perda	
  da	
  interface	
  entre	
  as	
  substâncias	
  
cinzenta	
  e	
  branca	
  
•  Sinal	
  da	
  artéria	
  hiperdensa	
  (Sinal	
  da	
  “corda”)	
  
•  Edema	
  citotóxico	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
OPÇÕES OE TRATAMENTO. Velocidade é essencial, com o objeti-
vo de tempo "porta agulha" (i.e., da chegada à emergência
ao departamento de intervenção) abaixo de 60 minutos.
As opções de tratamento do AVC e os critérios de in-
clusão/exclusão estão se desenvolvendo continuamente.
O fator isolado mais importante para uma intervenção de
o prognóstico em casos selecionados. A trombectomia me-
cânica endovascular oferece uma alternativa, sendo um mé-
todo potencialmente sinérgico à trombólise. Suas vantagens
* N. de R.T.: Recentemente, a janela terapêutica foi extendida
para 4h30min.
8-33 TC sem contraste de-
monstrando oclássico sinal
da "ACM hiperdensa" com um
trombo agudo na ACM direita
m .Compare sua notável hi-
perdensidade com a discreta
hiperdensidade da ACM esquerda
normal 181.
8-34 TC sem contraste de-
monstrando osinal da artéria hi-
peratenuante ("densa") indican-
do um trombo na artéria carótida
interna esquerda m.
8-35 TC sem contraste de-
monstrando osinal da artéria
"densa" m na trombose aguda
do tronco de basilar. Observe a
hipodensidade no lobo temporal
inleromedial 181 e lobo occipital
à direita.
8-36 TC sem contraste de-
monstrando um êmbolo calcifica-
do m no ramo angular da ACM
direita.
AVC	
  ISQUÊMICO	
  o
ão
ÀFIGURA 18-1 Corte axial de TC sem contraste. Exemplo de vaso denso
distai (dotsign) em ramo da ACM esquerda (seta).
FIGURA 18-*} Imagem axial de RM, sequência DRM. Exemplo de lesão
isquêmica no território da AÇA.
FIGURA 18-11 Corte axial de TC sem contraste. Exemplo de vaso denso
na carótida (cabeça de seta) e ACM (setas), à esquerda.
que ACM densa tem associação a pior prognostico, menor
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
518 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
FIGURA 18-4. Corte axial de TC sem
contraste. Evolução da lesão isquê-
mica aguda (setas em A) no territó-
rio da ACM. Lesão com 3 horas (A)
e 15 horas de evolução (B).
70% e a da DRM ultrapassa 90% na fase aguda do AVCI. Além
AVC	
  ISQUÊMICO	
  Capítulo 18 AcidenteVascular Cerebral Isquêmico 519
FIGURA 18-6. Corte axial de TC sem contraste. Hipodensidade precoceno
núcleo lentiforme e região perisylviana no território da ACM esquerda. Ob- FIGURA 18-7. Corte axial de TC sem contraste. Lesão isquêmica em evolu-
servar a assimetria da densidade entre o putame e córtex da ínsula (setas cão (3 horas) no território da ACM direita (asteriscos). Observar a perda da
e asteriscos, respectivamente). densidade no córtex dos lobos anterior e posterior da ínsula (setas).
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
Após	
  24	
  horas	
  do	
  ictus	
  até	
  3	
  dias:	
  
•  Acentuada	
  hipodensidade	
  
•  Aumento	
  do	
  efeito	
  de	
  massa	
  
•  Apagamento	
  dos	
  sulcos	
  intergirais	
  
•  Colapso	
  ventricular	
  
•  Combinação	
  edema	
  citotóxico	
  e	
  vasogênico	
  
orrente de Heubner,
a cabeça do núcleo
x nas margens da fis-
axiais de tomografia,
frequente. Quando a
a da densidade dos lo-
ibbon sign (Fig. 18-7).
posterior (ACP), os
dos no lobo occipital
occipital), na superfí-
ocampo e no tálamo,
imal ou distai e haja
osterior e talamoper-
ria cerebral anterior
rotrombóticas, como
-9). Normalmente, o
carotídea e acompa-
C, os sinais precoces
exidade da transição
misférica.
presença do trombo
agamento dos sulcos
denso (sinal da ACM
o segmento horizon-
ombo no T carotídeo
cífico, mas tem baixa
FIGURA 18-8. Corte axial de TC com contraste. Trombose basilar com AVC
isquêmico no tronco e lobos occipitais. Extensa hipodensidade no mesen-
céfalo, verme do cerebelo, lobos occipitais e temporais mediais.
sensibilidade. Deve-se ter cuidado com pacientes com doen-
ça ateromatosa calcificada. Desta forma é importante com-
parar a densidade da artéria com suspeita clínica de evento
obstrutivo com o vaso contralateral. Estudos demonstram
520 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
ÀFIGURA 18-1 Corte axial de TC sem contraste. Exemplo de vaso denso
distai (dotsign) em ramo da ACM esquerda (seta).
522 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
FIGURA 18-14. Corte axial de T
sem (A) e com (B) contraste. Lesã
isquêmica no território da divisã
posterior da ACM esquerda. A hip
densidade é discreta na fase agud
do AVCI.
AVC	
  ISQUÊMICO	
  524 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
FIGURA 18-19. Corte axial de TC sem contraste. Lesão isquêmica com
extensão maior que um terço do território (estimado) da ACM direita.
• Têm limitações para avaliar os segmentos proximaisedistais
às bifurcações carotídeas.
• Os critérios mais utilizados para avaliar estenose são a velo-
cidade de pico sistólico e a velocidade diastólica final.
• Uma metanálise recente demonstrou que a USG tem sen-
sibilidade superior a 80% e especificidade maior que 90%
para avaliar o grau de estenose carotídea.
• Em relação à composição da placa, existe associação entre a
ecogenicidade e a composição da placa. Por exemplo, quan-
to menor a ecogenicidade, menor o conteúdo fibroso-calci-
ficado e maior a associação a sintomas neurológicos.
• Recomendações recentes sugerem que a USG éum excelente
método de rastreamento, mas correlação com outro método
não invasivo é necessário para o diagnóstico definitivo e/ou
indicação cirúrgica em casos de doença vascularoclusiva.
• Outra técnica é a USG com Doppler transcraniano (DTC).
O método tem maior aplicabilidade em casos de vasoespas-
mo após hemorragia subaracnóidea e anemia falciforme. A
acurácia do DTC é menor que a da ângio-TC e da ângio-RM
para doença esteno-oclusiva.
Angiotomografia Computadorizada
• A ângio-TC é frequentemente utilizada para avaliação de es-
tenose intra e extracraniana, principalmente pela evolução
do número de detectores dos equipamentos de TC.
• Dados recentes sugerem que a ângio-TC é superior a USG,
DTC e ângio-RM na avaliação de estenose vascular, e a acu-
rácia se aproxima da angiografia convencional.
• Alem disso, tem excelente sensibilidade para detectar
aneurismas.
• Estudos recentes demonstram que a ângio-TC também pode
Hewlett, MO}.
8-44A (Acima e à esquerda) TC sem contraste com 2
horas de evolução mostrando apagamento sulcai leve.
Com 48 horas, hipodensidade em forma de cunha =envolve a SB e a se. (Abaixo) Transformação hemorrá-
gica E:I com uma semana de evolução.
infl
dor
do
com
sem
te "
hem
oco
man
lar
bar
leci
com
gló
vas
hem
gra
bas
Asp
A T
Ela
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
De	
  4	
  a	
  10	
  dias	
  do	
  ictus:	
  
•  Efeito	
  de	
  massa	
  é	
  máximo	
  
•  Podem	
  	
  ocorrer	
  herniações	
  
•  Efeito	
  de	
  massa	
  começa	
  a	
  desaparecer	
  após	
  
10	
  dias	
  e	
  se	
  resolve	
  após	
  3	
  semanas	
  
•  Realce	
  das	
  circunvoluções	
  cerebrais	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
De	
  11	
  dias	
  até	
  8	
  semanas:	
  
•  O	
  edema	
  desaparece	
  
•  Hipodensidade	
  persiste	
  
•  Invasão	
  das	
  células	
  da	
  micróglia	
  
•  Células	
  da	
  micróglia	
  absorvem	
  tecido	
  necró[co	
  
•  Área	
  necró[ca	
  é	
  subs[tuída	
  por	
  líquido	
  
extracelular	
  e	
  fibras	
  gliais	
  
•  Alargamento	
  dos	
  sulcos	
  e	
  dilatação	
  ventricular	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
198 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares
8-47 Espécime de autópsia demonstrando encefa-
lomalacia por um infarto antigo em território da ACM
=·(Cortesia de R. Hewlett, MO.)
Infartos cerebrais crônicos
Terminologia
Os infartos cerebrais crônicos
AYCs isquêmicos territoriais e
encefalomalacia pós-infarto.
Patologia
A marca patológica dos infarto
perda de volume com gliose em
distribuição vascular. Um céreb
lomalacia, com faixas de tecido
de vasos sanguíneos é o aspecto
um infarto antigo (Fig. 8-47).
Imagem
Os exames de imagem de TC se
uma área hipodensa com morfo
marcada que envolve tanto a
8-47 Espécime de autópsia demonstrando encefa-
lomalacia por um infarto antigo em território da ACM
=·(Cortesia de R. Hewlett, MO.)
8·48A TC sem contraste em um paciente com AVC
antigo demonstrando encefalomalacia na distribuição da
ACM esquerda =·Os núcleos da base foram poupados.
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
AVC	
  ISQUÊMICO	
  
AVC	
  
HEMORRÁGICO	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
•  Subaracnoide	
  
•  Intraventricular	
  
•  Intraparenquimatoso	
  
	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
orais. Eclâmpsia/pré-eclâmpsia grave com síndrome da
encefalopatia posterior reversível (PRES) pode se apre-
sentar com múltiplas hemorragias corticais e subcorticais
posteriores.
A vasculite ocasionalmente causa HlP em pacientes
jovens. Neoplasias hemorrágicas (tanto primárias quanto
metastáticas) são raras.
HIP ESPONTÂNEA SOLITÁRIA
Recém-nascidos e lactentes
• Comum
o Hemorragia da matriz germinativa (<34 semanas
de idade gestacional)
º Trombose venosa nos seios durais (d4 semanas de
idade gestacional)
• Rara
o Doença protrombótica congênita
o Trombocitopenia
o Hemofilia
o Sangramento por deficiência de vitamina K
Crianças
• Comum
o Malformação vascular (- SOO/o)
• Menos comum
º Doença hematológica
º Vasculopatia
º Infarto venoso
• Rara
º Neoplasia primária
Adultos jovens
• Comum
5-20 Uma mulher de 22 anos com eclâmpsia tem le-
sões occipitais =1 com edema e hemorragia. Síndrome
da encefalopatia posterior reversível (PRES).
5-21 TC axial sem contraste em um paciente idoso
demonstrando múltiplas metástases hemorrágicas de
carcinoma de células renais=1.
Crianças
• Comum
o Malformação vascular (- SOO/o)
• Menos comum
º Doença hematológica
º Vasculopatia
º Infarto venoso
• Rara
º Neoplasia primária
Adultos jovens
• Comum
o Malformação vascular
º Abuso de drogas
• Menos comum
º Oclusão venosa
o PRES (eclãmpsia, pré-eclâmpsia)
• Rara
º Neoplasias (primária e metastática)
o Vasculites
Adultos de meia-idade e idosos
• Comum
º Hipertensão
o Angiopatia amiloide
o Neoplasias (primária, metastática)
• Menos comum
o Infarto venoso
º Coagulopatia
• Rara
o Aneurisma (comumente na artéria comunicante
anterior)
o Malformações vasculares (comumente FAVd)
o Vasculite
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
S-15 TCsem contraste em um
adulto jovem com história de
abuso de cocaína, fraqueza do
lado esquerdo e alteração do es-
tado mental demonstrando uma
hemorragia hipertensiva clássica
no putame e na cápsula externa
direitos = ·
S-16 TCsem contraste em
outro paciente jovem com histó-
ria de abuso de cocaína e início
súbito de neuropatias cranianas
demonstrando hemorragia hi-
pertensiva na porção cranial da
ponte e no mesencéfalo.
Hemorragia parenquimatosa espontânea 95
S-13A TC axial sem contraste
em uma criança de 1Oanos
com náusea e vômitos matinais
demonstrando um grande he-
matoma na linha média da fossa
posterior = que envolve o
quarto ventrículo. Edema mode-
rado pode ser visto em ambos os
hemisférios cerebelares m .
S-138 TCaxial sem contraste
do mesmo paciente demons-
trando herniação ascendente do
cerebelo edemaciado m com
hidrocefalia obstrutiva. Um astro-
citoma pilocítico foi identificado
na cirurgia.
Etiologia
HEMORRAGIA INTRACRANIANA
HIPERTENSIVA (HIH)
• OVA acelerada
º Especialmente nas artérias lenticuloestriadas
• Necrose fibrinoide pequenos pseudoaneurismas
• Ruptura pseudoaneurisma hemorragia
estriatocapsular
Localização
• Putame/núcleos da base (60 a 650/o)
• Tálamo (15 a 250/o)
• Ponte/cerebelo (100/o)
• Hemisférios (5 a 100/o)
• Múltiplos microssangramentos são comuns
Aspectos clínicos
• 10 a 150/o dos AVCs
• 40 a 500/o das hemorragias espontãneas em pacientes
idosos
Imagem
• Clássico =coágulo hiperdenso no putame/ cápsula
externa
• Procurar por "cicatriz antiga" de hemossiderina e
microssangramentos em T2..,
Diagnóstico diferencial
• Angiopatia amiloide cerebral
• Neoplasia hemorrágica
• Trombose de veia cerebral interna
• Abuso de drogas (p. ex., uso de cocaína)
-hemorragias lobares ou p
múltiplos pontos pretos c
de magnética em sequênc
SWI) (Fig. 5-29C), (Fig. 5
Hemorragia cerebelo
Terminologia e etiologi
A hemorragia cerebelar rem
conhecida e muitas vezes d
hemorragia parenquimatos
em pacientes em pós-opera
tados ocorre algumas horas
torial. A HCR também oco
de cirurgia descompressiva
A etiologia mais prová
do LCS, com deslocament
hemisférios cerebelares. A
que drenam em direção a
em hemorragia cerebelar s
hemorrágica.
Aspectos clínicos
A HCR é relativamente rar
pacientes com craniotomia
temente para clipagem de
temporal ou ressecção tum
nância no sexo masculino.
Muitos - senão a maio
sintomáticos e descoberto
pós-operatórias. Os sintom
com demora para recupera
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
100 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares
5-23 Gráfico demonstrando hemorragia estriatocap-
sular aguda hipertensiva com edema e disseção para o
interior do terceiro ventrículo e ventrículo lateral.
A maioria dos sangramentos
múltiplos em crianças e em adu
por malformações cavernomato
lógicas (p. ex., leucemia, trombo
As causas mais comuns de
de meia-idade ou em idosos sã
amiloide, metástases hemorrágic
de coagulação (tanto coagulopat
MÚLTIPLAS Hls ES
Crianças e adultos jovens
• Malformações cavernomatosa
• Distúrbio/neoplasia hematóg
Adultos de meia-idade e idos
• Comum
o Hipertensão crônica
º Angiopatia amiloide
• Menos comum
5-26A TC axial sem contraste em uma paciente de 57 anos hipertensa
demonstrando uma hemorragia estriatocapsular clássica à esquerda m .
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
102 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares
5-27A TCsem contraste em
um homem hipertenso de 76
anos demonstrando um hemato-
ma agudo na ponte = ·
5-278 Foi realizada RM após
algumas horas. Ocoágulo = é
algo heterogêneo, mas aparece
predominantemente iso a leve-
mente hiperintenso na imagem
ponderada em T1 .
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
a estriatocap-
sseção para o
lateral.
lógicas (p. ex., leucemia, trombocitopenia) (Fig. 5-22).
As causas mais comuns de múltiplas Hls em adultos
de meia-idade ou em idosos são hipertensão, angiopatia
amiloide, metástases hemorrágicas (Fig. 5-21) e distúrbios
de coagulação (tanto coagulopatia quanto anticoagulação).
MÚLTIPLAS Hls ESPONTÂNEAS
Crianças e adultos jovens
• Malformações cavernomatosas múltiplas
• Distúrbio/neoplasia hematógica
Adultos de meia-idade e idosos
• Comum
o Hipertensão crônica
º Angiopatia amiloide
• Menos comum
º Metástases hemorrágicas
º Coagulopatia, anticoagulação
Todas as faixas etárias
• Comum
o Trombose de seio durai
o Oclusão de veia cortical
• Menos comum
o PRES
º Vasculite
º Embolia séptica
• Rara, mas importante
o Microangiopatia trombótica
º Leucoencefalopatia hemorrágica aguda
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
rebrais eram invisíveis. Com o advento das imagens T2*
(GRE, SWl), alterações de microssusceptibilidade no cé-
rebro podem ser agora facilmente detectadas.
Microssangramentos cerebrais (MSCs) representam
coleções perivasculares de macrófagos com hemossideri-
na. Eles indicam sangramentos prévios de uma microan-
giopatia com tendência a micro-hemorragias. MSCs são
frequentemente mútiplos e apresentam várias etiologias,
etiologia dos MSCs varia conforme a idade do paciente.
Trauma com dano axonal hemorrágico é a causa mais co-
mum de MSCs em crianças e em adultos jovens. Hiper-
tensão crônica com lipo-hialinose arteriolar e angiopatia
amiloide são as duas patologias mais comuns responsá-
veis por MSCs em adultos mais velhos.
Além da idade, a história do paciente (p. ex., trauma,
hipertensão, infecção, tratamentos como cirurgia e radio-
5-29A Gráfico demonstrando
manifestações da angiopatia
amiloide cerebral (AAC). Ob-
serve hemorragias lobares em
diferentes múltiplos
sangramentos corticais/ subcor-
ticais
5-298 TC axial sem contraste
em paciente idoso demenciado
sem hipertensão arterial com
início súbito de fraqueza à direita
demonstrando hematoma lobar
focal = .
5-29( Imagem T2" GRE mos-
trando artefato de susceptibilida-
de magnética do hematoma agu-
do. Observe também os múltiplos
focos hipointensos no córtex i:::l.
5-290 Imagem ponderada em
susceptibilidade magnética (SWI)
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
8-49 Espécime de autópsia
demonstrando múltiplos infartos
antigos resolvidos na junção en-
tre a SB-SC E1l.(Cortesia de R.
Hewlett, MO.)
8-50 Imagem focada de um
espécime de autópsia de uma
paciente com endocardite infec-
ciosa e septicemia demonstrando
infartos sépticos hemorrágicos
na junção entre a SB-SC E1l.
Hemorragia subaracnóidea
focal está presente nos sulcos
(Cortesia de R.
Hewlett, MO.)
8-51A (Esquerda) TC sem
contraste em um paciente com
infecção da válvula mitral e de-
clínio do estado mental demons-
trando dois focos hemorrágicos
= nas junções entre a SB-SC
de ambos os lobos occipitais.
(Direita) Corte ao nível da coroa
radiada demonstrando focos
hemorrágicos adicionais = ·
Esses achados sugerem êmbolos
sépticos múltiplos.
8-51 B A ponderação em di-
fusão demonstra múltiplos focos
de restrição = nas junções en-
tre a SB-SC de ambos os hemis-
férios. Múltiplos infartos sépticos
embólicos.
5-22A TC sem contraste em
uma paciente feminina com
síndrome HELLP (hemólise, ele-
vação de enzimas hepáticas, pla-
quetopenia) e trombocitopenia
demonstrando edema bioccipital
e mútiplas pequenas hemorra-
gias periféricas t:=.
5-228 Imagem mais cranial
que a anterior demonstrando
uma grande hemorragia 181 e
múltiplas pequenas micro he-
morragias t:=.
5-22( A paciente morreu.
Peça macroscópica de necropsia
demonstrando o hematoma
e múltiplos microssangramentos
EZJ.
5-220 Microscopia (H&E) de-
monstrando depósitos intravas-
culares de fibrina e necrose fibri-
noide de uma arteríola cerebral.
(Cortesia de R. Hewlett, MD.)
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  110 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares
6-1 Ilustração demonstra um AS na artéria comunicante anterior E!ii:I
com extravasamento ativo a partir de uma bolha orientada superiormen-
te ("mamilo"). Note o AS adicional na AComP a diminuta bolha na
bifurcação da ACM esquerda = ·
6-2 Ilustração axial através do mesencéfalo demonstra HSA em ver-
melho estendendo-se pelas cisternas basais. Dada a distribuição difusa
da HSA, sem a presença de hematoma focal, estatisticamente a localiza-
ção mais provável do aneurisma rompido é a AComA.
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
HEMORRAGIA	
  
SUBARACNOIDE	
  
sangue	
  entre	
  a	
  piamater	
  	
  
e	
  a	
  aracnoide	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
HEMORRAGIA	
  SUBARACNOIDE	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
ANEURISMA	
  GIGANTE	
  NA	
  
BIFURCAÇÃO	
  DA	
  ACIE	
  
AVC	
  HEMORRÁGICO	
  
6-26A TC sem contraste em um paciente com hemiparesia direita de
início súbito mostra uma grande hiperdensidade ovoide bem delimitada
ao longo da ACM esquerda m,sugestiva de trombose aguda de um
aneurisma sacular.
Um AS parcial ou completamente trombosado costu-
ma ser hiperdenso em relação ao cérebro adjacente na TC
Hemorragia subaracnóidea e aneurismas 127
6-268 ATC mostra término abrupto da AMC esquerda m,sem a opa-
cificação do aneurisma trombosado redução dos vasos normais no
lobo temporal esquerdo 18:1 é secundária à oclusão embólica dos ramos
distais da ACM.
ANGIOGRAFIA. A ATC com múltiplos detectores e alta reso-
lução é um procedimento de rastreio comum em pacientes
HSA ANEURISMÁTICA VERSUS NÃO ANEURISMÁTICA
HSA aneurismática
• Disseminada; cisternas basais
• Origem arterial
• Complicações (vasospasmo, isquemia) comuns
HSA perimesencefálica não aneurismática
• Focal; cisternas perimesencefálica e pré-pontina
• Origem provavelmente venosa
• Clinicamente benigna; complicações e recorrência raras
HSA de convexidade
• Sulcos superficiais (convexidade)
• Várias causas (oclusão venosa, vasculite, angiopatia
amiloide)
Siderose superficial
• Fossa posterior » supratentorial
• HSA crônica e repetida (causa frequentemente
indeterminada)
• Hipoacusia neurossensorial
• Cérebro e nervos cranianos revestidos por
hemossiderina
Aneurismas
Visão geral
Os aneurismas intracranianos são classificados pelo seu
aspecto fenotípico macroscópico. Os aneurismas intra-
com os aneurismas sacular
ser encontrados em qualquer
pensão distinta para ocorrer
interna supraclinóidea.
Aneur ismas fusifor me
que envolvem toda a circun
tendem por distâncias relat
mais comuns na circulação
AFs podem ser ateroscleróti
roscleróticos em origem.
Aneurisma soculor
Terminologia
Os aneurismas saculares (AS
dos de aneurismas "verdade
pseudoaneurismas). Um ane
ção arterial focal que afeta a
da artéria que o origina. A m
dois componentes estruturai
tracranianas normais, oú sej
camada muscular ("média")
Etiologia
CONCEITOS GERAIS. O desenvol
tura dos ASs intracraniano
complexas. Os ASs são les
volvem a partir da hemodin
estresse de cisalhamento pa
cos são maiores nas bifurca
curvas externas das princip
simular HSAp. Diferentemente da HSAp, as hemorragias
interpeduncular e pré-pontina em geral estão ausentes.
A HSA de convexidade é encontrada sobre as conve-
xidades cerebrais, não nas cisternas perimesencefálicas.
Sangue no interior de um único sulco ou sulcos imediata-
mente adjacentes é comum.
HSA de convexidade
Terminologia
AHSA isolada espontânea não traumática que envolve os
sulcos sobre o vértice cerebral é chamada de hemorragia
subaracnóidea de convexidade ou convexa (HSAc). A
HSAc é um tipo específico de hemorragia subaracnóidea
com um aspecto de imagem muito diferente do observado
na HSAn e na HSAp: a HSAc está restrita às convexida-
des hemisféricas, poupando as cisternas basais e perime-
sencefálica (Fig. 6-12).
6-12 Ilustração demonstra
HSA de convexidade com sangue
focal no interior dos sulcosEZl
sobre o vértice do hemisfério
esquerdo.
6-13A TC sem contraste em
um paciente com cefaleia "em
trovoada" mostra HSA de conve-
xidade isolada =·
tenose/oclusão arterial, aneurismas micóticos, vasculites,
angiopatia amiloide, coagulopatias, síndrome da vasocon-
trição cerebral reversível (SYCR) e síndrome da encefalo-
patia posterior reversível (PRES).
Aspectos clínicos
Embora a HSAc possa ocorrer em qualquer idade, a maior
parte dos pacientes tem entre 40 e 80 anos, sendo o pico
de idade aos 70 anos.
A apresentação clínica da HSAc varia com a etiolo-
gia, porém é bastante diferente da encontrada na HSAn.
A maioria dos pacientes com HSAc apresenta cefaleia
inespecífica sem rigidez da nuca. Alguns apresentam
crises convulsivas focais ou generalizadas, ou déficits
neurológicos.
Pacientes com HSAc secundária a SVCR podem se
apresentar com cefaleia "em trovoada". A grande maioria
6-9 Na HSAp, a hemorragia está confinada à fossa
interpeduncular e à cisterna ambiente (perimesence-
fálica) r:=.
RM e as sequências com po
ser úteis na determinação pr
vasculares específicos que e
senvolvimento de infarto cer
A ASO ainda é consid
diagnóstico de VEC (Fig. 6
gráfico está relacionado com
segmentos de constrição vas
estreitados são achados típic
combinada com tratamento
gioplastia transluminal com
-arterial.
A terapia do "triplo H"
hemodiluição) tem sido usa
tagonistas do cálcio como te
são cerebral e melhorar o p
HSAn. Entretanto, estudos c
traram evidência de efeito p
H", ou de seus componentes
cerebral após HSA.
6-9 Na HSAp, a hemorragia está confinada à fossa
interpeduncular e à cisterna ambiente (perimesence-
fálica) r:=.
6-1 OA TC sem contraste em um caso de HSAp mostra
sangue nas cisternas pré-pontina e perimesencefálica
m,porém não na cisterna suprasselar ou fissuras
silvianas.
CALCIFICAÇÕES	
  FISIOLÓGICAS	
  
A dermatoscopia não evidencia neoplasia cutânea. É
diagnosticado quisto epidermoide da palma da mão direi-
ta, posteriormente excisado.
A doente faz TAC cerebral que revela calcificação da
tenda do cerebelo e da foice cerebral (Figura 6), sem ou-
tras alterações.
O rastreio ginecológico é negativo.
Fig. 6 – TAC cerebral com cortes axiais de 3 mm para a fossa
posterior e de 10 mm para o andar supratentorial. Calci-
ficação da tenda do cerebelo (a,b) e da foice cerebral (c,d)
CALCIFICAÇÕES	
  
INFARTOS	
  LACUNARES	
  
202 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares
8-54 Ilustração demonstrando infartos lacunares nos
!álamos e nos núcleos da Observe ainda espa-
ços perivasculares proeminentes (Virchow-Robin) Bl.
politrauma, a distinção pode ser difícil
exames de imagem. O DAD e o DVD
crossangramentos lineares ou puntifor
Infartos /acunares
Terminologia
Os termos "lacuna", " infarto lacuna
costumam ser utilizados indistintam
cavidades (ou «buracos») de 3 a 15
LCS que ocorrem com mais frequê
base ou na substância branca cerebral
muitas vezes observadas coincidente
imagem de pacientes idosos, mas não
sociadas a sintomas neurológicos di
são AVCs subclínicos. As lacunas são
de AVCs "silenciosos", um nome er
neuropsicológico sutil é comum ness
O AVC lacunar significa uma
clinicamente evidente atribuída a peq
ticais ou de tronco que podem ou nã
ATROFIA	
  
brunafcesario@yahoo.com.br	
  

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Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico

  • 2. AVC  ISQUÊMICO   Alterações  discretas  nas  primeiras  6  horas:   •  Leve  hipodensidade   •  Discreto  efeito  de  massa  com  assimetria  de   sulcos   •  Perda  da  interface  entre  as  substâncias   cinzenta  e  branca   •  Sinal  da  artéria  hiperdensa  (Sinal  da  “corda”)   •  Edema  citotóxico  
  • 3. AVC  ISQUÊMICO   OPÇÕES OE TRATAMENTO. Velocidade é essencial, com o objeti- vo de tempo "porta agulha" (i.e., da chegada à emergência ao departamento de intervenção) abaixo de 60 minutos. As opções de tratamento do AVC e os critérios de in- clusão/exclusão estão se desenvolvendo continuamente. O fator isolado mais importante para uma intervenção de o prognóstico em casos selecionados. A trombectomia me- cânica endovascular oferece uma alternativa, sendo um mé- todo potencialmente sinérgico à trombólise. Suas vantagens * N. de R.T.: Recentemente, a janela terapêutica foi extendida para 4h30min. 8-33 TC sem contraste de- monstrando oclássico sinal da "ACM hiperdensa" com um trombo agudo na ACM direita m .Compare sua notável hi- perdensidade com a discreta hiperdensidade da ACM esquerda normal 181. 8-34 TC sem contraste de- monstrando osinal da artéria hi- peratenuante ("densa") indican- do um trombo na artéria carótida interna esquerda m. 8-35 TC sem contraste de- monstrando osinal da artéria "densa" m na trombose aguda do tronco de basilar. Observe a hipodensidade no lobo temporal inleromedial 181 e lobo occipital à direita. 8-36 TC sem contraste de- monstrando um êmbolo calcifica- do m no ramo angular da ACM direita.
  • 4. AVC  ISQUÊMICO  o ão ÀFIGURA 18-1 Corte axial de TC sem contraste. Exemplo de vaso denso distai (dotsign) em ramo da ACM esquerda (seta). FIGURA 18-*} Imagem axial de RM, sequência DRM. Exemplo de lesão isquêmica no território da AÇA. FIGURA 18-11 Corte axial de TC sem contraste. Exemplo de vaso denso na carótida (cabeça de seta) e ACM (setas), à esquerda. que ACM densa tem associação a pior prognostico, menor
  • 5. AVC  ISQUÊMICO   518 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico FIGURA 18-4. Corte axial de TC sem contraste. Evolução da lesão isquê- mica aguda (setas em A) no territó- rio da ACM. Lesão com 3 horas (A) e 15 horas de evolução (B). 70% e a da DRM ultrapassa 90% na fase aguda do AVCI. Além
  • 6. AVC  ISQUÊMICO  Capítulo 18 AcidenteVascular Cerebral Isquêmico 519 FIGURA 18-6. Corte axial de TC sem contraste. Hipodensidade precoceno núcleo lentiforme e região perisylviana no território da ACM esquerda. Ob- FIGURA 18-7. Corte axial de TC sem contraste. Lesão isquêmica em evolu- servar a assimetria da densidade entre o putame e córtex da ínsula (setas cão (3 horas) no território da ACM direita (asteriscos). Observar a perda da e asteriscos, respectivamente). densidade no córtex dos lobos anterior e posterior da ínsula (setas).
  • 7. AVC  ISQUÊMICO   Após  24  horas  do  ictus  até  3  dias:   •  Acentuada  hipodensidade   •  Aumento  do  efeito  de  massa   •  Apagamento  dos  sulcos  intergirais   •  Colapso  ventricular   •  Combinação  edema  citotóxico  e  vasogênico  
  • 8. orrente de Heubner, a cabeça do núcleo x nas margens da fis- axiais de tomografia, frequente. Quando a a da densidade dos lo- ibbon sign (Fig. 18-7). posterior (ACP), os dos no lobo occipital occipital), na superfí- ocampo e no tálamo, imal ou distai e haja osterior e talamoper- ria cerebral anterior rotrombóticas, como -9). Normalmente, o carotídea e acompa- C, os sinais precoces exidade da transição misférica. presença do trombo agamento dos sulcos denso (sinal da ACM o segmento horizon- ombo no T carotídeo cífico, mas tem baixa FIGURA 18-8. Corte axial de TC com contraste. Trombose basilar com AVC isquêmico no tronco e lobos occipitais. Extensa hipodensidade no mesen- céfalo, verme do cerebelo, lobos occipitais e temporais mediais. sensibilidade. Deve-se ter cuidado com pacientes com doen- ça ateromatosa calcificada. Desta forma é importante com- parar a densidade da artéria com suspeita clínica de evento obstrutivo com o vaso contralateral. Estudos demonstram 520 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico ÀFIGURA 18-1 Corte axial de TC sem contraste. Exemplo de vaso denso distai (dotsign) em ramo da ACM esquerda (seta). 522 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico FIGURA 18-14. Corte axial de T sem (A) e com (B) contraste. Lesã isquêmica no território da divisã posterior da ACM esquerda. A hip densidade é discreta na fase agud do AVCI.
  • 9. AVC  ISQUÊMICO  524 Capítulo 18 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico FIGURA 18-19. Corte axial de TC sem contraste. Lesão isquêmica com extensão maior que um terço do território (estimado) da ACM direita. • Têm limitações para avaliar os segmentos proximaisedistais às bifurcações carotídeas. • Os critérios mais utilizados para avaliar estenose são a velo- cidade de pico sistólico e a velocidade diastólica final. • Uma metanálise recente demonstrou que a USG tem sen- sibilidade superior a 80% e especificidade maior que 90% para avaliar o grau de estenose carotídea. • Em relação à composição da placa, existe associação entre a ecogenicidade e a composição da placa. Por exemplo, quan- to menor a ecogenicidade, menor o conteúdo fibroso-calci- ficado e maior a associação a sintomas neurológicos. • Recomendações recentes sugerem que a USG éum excelente método de rastreamento, mas correlação com outro método não invasivo é necessário para o diagnóstico definitivo e/ou indicação cirúrgica em casos de doença vascularoclusiva. • Outra técnica é a USG com Doppler transcraniano (DTC). O método tem maior aplicabilidade em casos de vasoespas- mo após hemorragia subaracnóidea e anemia falciforme. A acurácia do DTC é menor que a da ângio-TC e da ângio-RM para doença esteno-oclusiva. Angiotomografia Computadorizada • A ângio-TC é frequentemente utilizada para avaliação de es- tenose intra e extracraniana, principalmente pela evolução do número de detectores dos equipamentos de TC. • Dados recentes sugerem que a ângio-TC é superior a USG, DTC e ângio-RM na avaliação de estenose vascular, e a acu- rácia se aproxima da angiografia convencional. • Alem disso, tem excelente sensibilidade para detectar aneurismas. • Estudos recentes demonstram que a ângio-TC também pode
  • 10. Hewlett, MO}. 8-44A (Acima e à esquerda) TC sem contraste com 2 horas de evolução mostrando apagamento sulcai leve. Com 48 horas, hipodensidade em forma de cunha =envolve a SB e a se. (Abaixo) Transformação hemorrá- gica E:I com uma semana de evolução. infl dor do com sem te " hem oco man lar bar leci com gló vas hem gra bas Asp A T Ela
  • 13. AVC  ISQUÊMICO   De  4  a  10  dias  do  ictus:   •  Efeito  de  massa  é  máximo   •  Podem    ocorrer  herniações   •  Efeito  de  massa  começa  a  desaparecer  após   10  dias  e  se  resolve  após  3  semanas   •  Realce  das  circunvoluções  cerebrais  
  • 15. AVC  ISQUÊMICO   De  11  dias  até  8  semanas:   •  O  edema  desaparece   •  Hipodensidade  persiste   •  Invasão  das  células  da  micróglia   •  Células  da  micróglia  absorvem  tecido  necró[co   •  Área  necró[ca  é  subs[tuída  por  líquido   extracelular  e  fibras  gliais   •  Alargamento  dos  sulcos  e  dilatação  ventricular  
  • 16. AVC  ISQUÊMICO   198 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares 8-47 Espécime de autópsia demonstrando encefa- lomalacia por um infarto antigo em território da ACM =·(Cortesia de R. Hewlett, MO.) Infartos cerebrais crônicos Terminologia Os infartos cerebrais crônicos AYCs isquêmicos territoriais e encefalomalacia pós-infarto. Patologia A marca patológica dos infarto perda de volume com gliose em distribuição vascular. Um céreb lomalacia, com faixas de tecido de vasos sanguíneos é o aspecto um infarto antigo (Fig. 8-47). Imagem Os exames de imagem de TC se uma área hipodensa com morfo marcada que envolve tanto a 8-47 Espécime de autópsia demonstrando encefa- lomalacia por um infarto antigo em território da ACM =·(Cortesia de R. Hewlett, MO.) 8·48A TC sem contraste em um paciente com AVC antigo demonstrando encefalomalacia na distribuição da ACM esquerda =·Os núcleos da base foram poupados.
  • 19.
  • 20.
  • 22. AVC  HEMORRÁGICO   •  Subaracnoide   •  Intraventricular   •  Intraparenquimatoso    
  • 23. AVC  HEMORRÁGICO   orais. Eclâmpsia/pré-eclâmpsia grave com síndrome da encefalopatia posterior reversível (PRES) pode se apre- sentar com múltiplas hemorragias corticais e subcorticais posteriores. A vasculite ocasionalmente causa HlP em pacientes jovens. Neoplasias hemorrágicas (tanto primárias quanto metastáticas) são raras. HIP ESPONTÂNEA SOLITÁRIA Recém-nascidos e lactentes • Comum o Hemorragia da matriz germinativa (<34 semanas de idade gestacional) º Trombose venosa nos seios durais (d4 semanas de idade gestacional) • Rara o Doença protrombótica congênita o Trombocitopenia o Hemofilia o Sangramento por deficiência de vitamina K Crianças • Comum o Malformação vascular (- SOO/o) • Menos comum º Doença hematológica º Vasculopatia º Infarto venoso • Rara º Neoplasia primária Adultos jovens • Comum 5-20 Uma mulher de 22 anos com eclâmpsia tem le- sões occipitais =1 com edema e hemorragia. Síndrome da encefalopatia posterior reversível (PRES). 5-21 TC axial sem contraste em um paciente idoso demonstrando múltiplas metástases hemorrágicas de carcinoma de células renais=1. Crianças • Comum o Malformação vascular (- SOO/o) • Menos comum º Doença hematológica º Vasculopatia º Infarto venoso • Rara º Neoplasia primária Adultos jovens • Comum o Malformação vascular º Abuso de drogas • Menos comum º Oclusão venosa o PRES (eclãmpsia, pré-eclâmpsia) • Rara º Neoplasias (primária e metastática) o Vasculites Adultos de meia-idade e idosos • Comum º Hipertensão o Angiopatia amiloide o Neoplasias (primária, metastática) • Menos comum o Infarto venoso º Coagulopatia • Rara o Aneurisma (comumente na artéria comunicante anterior) o Malformações vasculares (comumente FAVd) o Vasculite
  • 26. S-15 TCsem contraste em um adulto jovem com história de abuso de cocaína, fraqueza do lado esquerdo e alteração do es- tado mental demonstrando uma hemorragia hipertensiva clássica no putame e na cápsula externa direitos = · S-16 TCsem contraste em outro paciente jovem com histó- ria de abuso de cocaína e início súbito de neuropatias cranianas demonstrando hemorragia hi- pertensiva na porção cranial da ponte e no mesencéfalo. Hemorragia parenquimatosa espontânea 95 S-13A TC axial sem contraste em uma criança de 1Oanos com náusea e vômitos matinais demonstrando um grande he- matoma na linha média da fossa posterior = que envolve o quarto ventrículo. Edema mode- rado pode ser visto em ambos os hemisférios cerebelares m . S-138 TCaxial sem contraste do mesmo paciente demons- trando herniação ascendente do cerebelo edemaciado m com hidrocefalia obstrutiva. Um astro- citoma pilocítico foi identificado na cirurgia.
  • 27. Etiologia HEMORRAGIA INTRACRANIANA HIPERTENSIVA (HIH) • OVA acelerada º Especialmente nas artérias lenticuloestriadas • Necrose fibrinoide pequenos pseudoaneurismas • Ruptura pseudoaneurisma hemorragia estriatocapsular Localização • Putame/núcleos da base (60 a 650/o) • Tálamo (15 a 250/o) • Ponte/cerebelo (100/o) • Hemisférios (5 a 100/o) • Múltiplos microssangramentos são comuns Aspectos clínicos • 10 a 150/o dos AVCs • 40 a 500/o das hemorragias espontãneas em pacientes idosos Imagem • Clássico =coágulo hiperdenso no putame/ cápsula externa • Procurar por "cicatriz antiga" de hemossiderina e microssangramentos em T2.., Diagnóstico diferencial • Angiopatia amiloide cerebral • Neoplasia hemorrágica • Trombose de veia cerebral interna • Abuso de drogas (p. ex., uso de cocaína) -hemorragias lobares ou p múltiplos pontos pretos c de magnética em sequênc SWI) (Fig. 5-29C), (Fig. 5 Hemorragia cerebelo Terminologia e etiologi A hemorragia cerebelar rem conhecida e muitas vezes d hemorragia parenquimatos em pacientes em pós-opera tados ocorre algumas horas torial. A HCR também oco de cirurgia descompressiva A etiologia mais prová do LCS, com deslocament hemisférios cerebelares. A que drenam em direção a em hemorragia cerebelar s hemorrágica. Aspectos clínicos A HCR é relativamente rar pacientes com craniotomia temente para clipagem de temporal ou ressecção tum nância no sexo masculino. Muitos - senão a maio sintomáticos e descoberto pós-operatórias. Os sintom com demora para recupera
  • 29. AVC  HEMORRÁGICO   100 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares 5-23 Gráfico demonstrando hemorragia estriatocap- sular aguda hipertensiva com edema e disseção para o interior do terceiro ventrículo e ventrículo lateral. A maioria dos sangramentos múltiplos em crianças e em adu por malformações cavernomato lógicas (p. ex., leucemia, trombo As causas mais comuns de de meia-idade ou em idosos sã amiloide, metástases hemorrágic de coagulação (tanto coagulopat MÚLTIPLAS Hls ES Crianças e adultos jovens • Malformações cavernomatosa • Distúrbio/neoplasia hematóg Adultos de meia-idade e idos • Comum o Hipertensão crônica º Angiopatia amiloide • Menos comum 5-26A TC axial sem contraste em uma paciente de 57 anos hipertensa demonstrando uma hemorragia estriatocapsular clássica à esquerda m .
  • 30. AVC  HEMORRÁGICO   102 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares 5-27A TCsem contraste em um homem hipertenso de 76 anos demonstrando um hemato- ma agudo na ponte = · 5-278 Foi realizada RM após algumas horas. Ocoágulo = é algo heterogêneo, mas aparece predominantemente iso a leve- mente hiperintenso na imagem ponderada em T1 .
  • 31. AVC  HEMORRÁGICO   a estriatocap- sseção para o lateral. lógicas (p. ex., leucemia, trombocitopenia) (Fig. 5-22). As causas mais comuns de múltiplas Hls em adultos de meia-idade ou em idosos são hipertensão, angiopatia amiloide, metástases hemorrágicas (Fig. 5-21) e distúrbios de coagulação (tanto coagulopatia quanto anticoagulação). MÚLTIPLAS Hls ESPONTÂNEAS Crianças e adultos jovens • Malformações cavernomatosas múltiplas • Distúrbio/neoplasia hematógica Adultos de meia-idade e idosos • Comum o Hipertensão crônica º Angiopatia amiloide • Menos comum º Metástases hemorrágicas º Coagulopatia, anticoagulação Todas as faixas etárias • Comum o Trombose de seio durai o Oclusão de veia cortical • Menos comum o PRES º Vasculite º Embolia séptica • Rara, mas importante o Microangiopatia trombótica º Leucoencefalopatia hemorrágica aguda
  • 32. AVC  HEMORRÁGICO   rebrais eram invisíveis. Com o advento das imagens T2* (GRE, SWl), alterações de microssusceptibilidade no cé- rebro podem ser agora facilmente detectadas. Microssangramentos cerebrais (MSCs) representam coleções perivasculares de macrófagos com hemossideri- na. Eles indicam sangramentos prévios de uma microan- giopatia com tendência a micro-hemorragias. MSCs são frequentemente mútiplos e apresentam várias etiologias, etiologia dos MSCs varia conforme a idade do paciente. Trauma com dano axonal hemorrágico é a causa mais co- mum de MSCs em crianças e em adultos jovens. Hiper- tensão crônica com lipo-hialinose arteriolar e angiopatia amiloide são as duas patologias mais comuns responsá- veis por MSCs em adultos mais velhos. Além da idade, a história do paciente (p. ex., trauma, hipertensão, infecção, tratamentos como cirurgia e radio- 5-29A Gráfico demonstrando manifestações da angiopatia amiloide cerebral (AAC). Ob- serve hemorragias lobares em diferentes múltiplos sangramentos corticais/ subcor- ticais 5-298 TC axial sem contraste em paciente idoso demenciado sem hipertensão arterial com início súbito de fraqueza à direita demonstrando hematoma lobar focal = . 5-29( Imagem T2" GRE mos- trando artefato de susceptibilida- de magnética do hematoma agu- do. Observe também os múltiplos focos hipointensos no córtex i:::l. 5-290 Imagem ponderada em susceptibilidade magnética (SWI)
  • 34. 8-49 Espécime de autópsia demonstrando múltiplos infartos antigos resolvidos na junção en- tre a SB-SC E1l.(Cortesia de R. Hewlett, MO.) 8-50 Imagem focada de um espécime de autópsia de uma paciente com endocardite infec- ciosa e septicemia demonstrando infartos sépticos hemorrágicos na junção entre a SB-SC E1l. Hemorragia subaracnóidea focal está presente nos sulcos (Cortesia de R. Hewlett, MO.) 8-51A (Esquerda) TC sem contraste em um paciente com infecção da válvula mitral e de- clínio do estado mental demons- trando dois focos hemorrágicos = nas junções entre a SB-SC de ambos os lobos occipitais. (Direita) Corte ao nível da coroa radiada demonstrando focos hemorrágicos adicionais = · Esses achados sugerem êmbolos sépticos múltiplos. 8-51 B A ponderação em di- fusão demonstra múltiplos focos de restrição = nas junções en- tre a SB-SC de ambos os hemis- férios. Múltiplos infartos sépticos embólicos. 5-22A TC sem contraste em uma paciente feminina com síndrome HELLP (hemólise, ele- vação de enzimas hepáticas, pla- quetopenia) e trombocitopenia demonstrando edema bioccipital e mútiplas pequenas hemorra- gias periféricas t:=. 5-228 Imagem mais cranial que a anterior demonstrando uma grande hemorragia 181 e múltiplas pequenas micro he- morragias t:=. 5-22( A paciente morreu. Peça macroscópica de necropsia demonstrando o hematoma e múltiplos microssangramentos EZJ. 5-220 Microscopia (H&E) de- monstrando depósitos intravas- culares de fibrina e necrose fibri- noide de uma arteríola cerebral. (Cortesia de R. Hewlett, MD.)
  • 35. AVC  HEMORRÁGICO  110 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares 6-1 Ilustração demonstra um AS na artéria comunicante anterior E!ii:I com extravasamento ativo a partir de uma bolha orientada superiormen- te ("mamilo"). Note o AS adicional na AComP a diminuta bolha na bifurcação da ACM esquerda = · 6-2 Ilustração axial através do mesencéfalo demonstra HSA em ver- melho estendendo-se pelas cisternas basais. Dada a distribuição difusa da HSA, sem a presença de hematoma focal, estatisticamente a localiza- ção mais provável do aneurisma rompido é a AComA.
  • 36. AVC  HEMORRÁGICO   HEMORRAGIA   SUBARACNOIDE   sangue  entre  a  piamater     e  a  aracnoide  
  • 37. AVC  HEMORRÁGICO   HEMORRAGIA  SUBARACNOIDE  
  • 39. AVC  HEMORRÁGICO   ANEURISMA  GIGANTE  NA   BIFURCAÇÃO  DA  ACIE  
  • 40. AVC  HEMORRÁGICO   6-26A TC sem contraste em um paciente com hemiparesia direita de início súbito mostra uma grande hiperdensidade ovoide bem delimitada ao longo da ACM esquerda m,sugestiva de trombose aguda de um aneurisma sacular. Um AS parcial ou completamente trombosado costu- ma ser hiperdenso em relação ao cérebro adjacente na TC Hemorragia subaracnóidea e aneurismas 127 6-268 ATC mostra término abrupto da AMC esquerda m,sem a opa- cificação do aneurisma trombosado redução dos vasos normais no lobo temporal esquerdo 18:1 é secundária à oclusão embólica dos ramos distais da ACM. ANGIOGRAFIA. A ATC com múltiplos detectores e alta reso- lução é um procedimento de rastreio comum em pacientes
  • 41. HSA ANEURISMÁTICA VERSUS NÃO ANEURISMÁTICA HSA aneurismática • Disseminada; cisternas basais • Origem arterial • Complicações (vasospasmo, isquemia) comuns HSA perimesencefálica não aneurismática • Focal; cisternas perimesencefálica e pré-pontina • Origem provavelmente venosa • Clinicamente benigna; complicações e recorrência raras HSA de convexidade • Sulcos superficiais (convexidade) • Várias causas (oclusão venosa, vasculite, angiopatia amiloide) Siderose superficial • Fossa posterior » supratentorial • HSA crônica e repetida (causa frequentemente indeterminada) • Hipoacusia neurossensorial • Cérebro e nervos cranianos revestidos por hemossiderina Aneurismas Visão geral Os aneurismas intracranianos são classificados pelo seu aspecto fenotípico macroscópico. Os aneurismas intra- com os aneurismas sacular ser encontrados em qualquer pensão distinta para ocorrer interna supraclinóidea. Aneur ismas fusifor me que envolvem toda a circun tendem por distâncias relat mais comuns na circulação AFs podem ser ateroscleróti roscleróticos em origem. Aneurisma soculor Terminologia Os aneurismas saculares (AS dos de aneurismas "verdade pseudoaneurismas). Um ane ção arterial focal que afeta a da artéria que o origina. A m dois componentes estruturai tracranianas normais, oú sej camada muscular ("média") Etiologia CONCEITOS GERAIS. O desenvol tura dos ASs intracraniano complexas. Os ASs são les volvem a partir da hemodin estresse de cisalhamento pa cos são maiores nas bifurca curvas externas das princip simular HSAp. Diferentemente da HSAp, as hemorragias interpeduncular e pré-pontina em geral estão ausentes. A HSA de convexidade é encontrada sobre as conve- xidades cerebrais, não nas cisternas perimesencefálicas. Sangue no interior de um único sulco ou sulcos imediata- mente adjacentes é comum. HSA de convexidade Terminologia AHSA isolada espontânea não traumática que envolve os sulcos sobre o vértice cerebral é chamada de hemorragia subaracnóidea de convexidade ou convexa (HSAc). A HSAc é um tipo específico de hemorragia subaracnóidea com um aspecto de imagem muito diferente do observado na HSAn e na HSAp: a HSAc está restrita às convexida- des hemisféricas, poupando as cisternas basais e perime- sencefálica (Fig. 6-12). 6-12 Ilustração demonstra HSA de convexidade com sangue focal no interior dos sulcosEZl sobre o vértice do hemisfério esquerdo. 6-13A TC sem contraste em um paciente com cefaleia "em trovoada" mostra HSA de conve- xidade isolada =· tenose/oclusão arterial, aneurismas micóticos, vasculites, angiopatia amiloide, coagulopatias, síndrome da vasocon- trição cerebral reversível (SYCR) e síndrome da encefalo- patia posterior reversível (PRES). Aspectos clínicos Embora a HSAc possa ocorrer em qualquer idade, a maior parte dos pacientes tem entre 40 e 80 anos, sendo o pico de idade aos 70 anos. A apresentação clínica da HSAc varia com a etiolo- gia, porém é bastante diferente da encontrada na HSAn. A maioria dos pacientes com HSAc apresenta cefaleia inespecífica sem rigidez da nuca. Alguns apresentam crises convulsivas focais ou generalizadas, ou déficits neurológicos. Pacientes com HSAc secundária a SVCR podem se apresentar com cefaleia "em trovoada". A grande maioria
  • 42. 6-9 Na HSAp, a hemorragia está confinada à fossa interpeduncular e à cisterna ambiente (perimesence- fálica) r:=. RM e as sequências com po ser úteis na determinação pr vasculares específicos que e senvolvimento de infarto cer A ASO ainda é consid diagnóstico de VEC (Fig. 6 gráfico está relacionado com segmentos de constrição vas estreitados são achados típic combinada com tratamento gioplastia transluminal com -arterial. A terapia do "triplo H" hemodiluição) tem sido usa tagonistas do cálcio como te são cerebral e melhorar o p HSAn. Entretanto, estudos c traram evidência de efeito p H", ou de seus componentes cerebral após HSA. 6-9 Na HSAp, a hemorragia está confinada à fossa interpeduncular e à cisterna ambiente (perimesence- fálica) r:=. 6-1 OA TC sem contraste em um caso de HSAp mostra sangue nas cisternas pré-pontina e perimesencefálica m,porém não na cisterna suprasselar ou fissuras silvianas.
  • 43. CALCIFICAÇÕES  FISIOLÓGICAS   A dermatoscopia não evidencia neoplasia cutânea. É diagnosticado quisto epidermoide da palma da mão direi- ta, posteriormente excisado. A doente faz TAC cerebral que revela calcificação da tenda do cerebelo e da foice cerebral (Figura 6), sem ou- tras alterações. O rastreio ginecológico é negativo. Fig. 6 – TAC cerebral com cortes axiais de 3 mm para a fossa posterior e de 10 mm para o andar supratentorial. Calci- ficação da tenda do cerebelo (a,b) e da foice cerebral (c,d)
  • 45. INFARTOS  LACUNARES   202 Hemorragias não traumáticas e lesões vasculares 8-54 Ilustração demonstrando infartos lacunares nos !álamos e nos núcleos da Observe ainda espa- ços perivasculares proeminentes (Virchow-Robin) Bl. politrauma, a distinção pode ser difícil exames de imagem. O DAD e o DVD crossangramentos lineares ou puntifor Infartos /acunares Terminologia Os termos "lacuna", " infarto lacuna costumam ser utilizados indistintam cavidades (ou «buracos») de 3 a 15 LCS que ocorrem com mais frequê base ou na substância branca cerebral muitas vezes observadas coincidente imagem de pacientes idosos, mas não sociadas a sintomas neurológicos di são AVCs subclínicos. As lacunas são de AVCs "silenciosos", um nome er neuropsicológico sutil é comum ness O AVC lacunar significa uma clinicamente evidente atribuída a peq ticais ou de tronco que podem ou nã