SlideShare a Scribd company logo
1 of 28
Download to read offline
COLISÕES ELÁSTICAS
        E
   INELÁSTICAS
CHOQUE OU COLISÃO                              www.fisicaatual.com.br


É um processo em que duas partículas são lançadas uma contra a outra e há
troca de energia e quantidade de movimento. A quantidade de movimento total de
um sistema de objetos em colisão uns com os outros mantém-se inalterado
antes, durante e depois da colisão, pois as forças que atuam nas colisão são
forças internas. Ocorre apenas uma redistribuição da quantidade de movimento
que existia antes da colisão.
                                                             Depois
                       Antes



                                          Durante




  Quantidade de movimento total antes da colisão = Quantidade de movimento total depois da colisão.
COLISÕES ELÁSTICAS E INELÁSTICAS
Já vimos que colisões, por envolverem apenas forças internas, conservam a
quantidade de movimento. E a energia?

Embora a energia TOTAL seja sempre conservada, pode haver transformação da
energia cinética inicial (inicialmente só há energia cinética) em outras formas de
energia (potencial, interna na forma de vibrações, calor, perdas por geração de
ondas sonoras, etc.).

    Se a energia cinética inicial é totalmente recuperada após a colisão, a
   colisão é chamada de COLISÃO ELÁSTICA.
    Se não, a colisão é chamada de COLISÃO INELÁSTICA. Note que se
   houver aumento da energia cinética (quando há conversão de energia
   interna em cinética: explosão), a colisão também é inelástica.

              Colisão elástica      E cinética inicial = E cinética final


              Colisão inelástica     E cinética inicial ǂ E cinética final

                                                                             www.fisicaatual.com.br
Colisão Elástica                                     www.fisicaatual.com.br



  Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que suas
  energias cinéticas, antes e depois da colisão, tivessem os valores
  mostrados na figura a seguir.
www.fisicaatual.com.br




Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema,
encontraremos:
             Antes da Colisão:    EcA + EcB = 8+4 = 12J
             Após a Colisão:      EcA + EcB = 5+7 = 12J

Neste caso, a energia cinética total dos corpos que colidiram se
conservou. Esse tipo de colisão, na qual, além da quantidade de
movimento (que sempre ocorre), há também a conservação da
energia cinética, é denominada colisão elástica.

Na colisão elástica, os objetos ricocheteiam sem qualquer
deformação permanente ou geração de calor.
www.fisicaatual.com.br
Choque Elástico

            antes da colisão                                      depois da colisão

       1                                      2                           1    2
             v1i                       v2 i                        v1 f            v2 f
            m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f
            1        1       1        1
              m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f
                   2       2        2         2

            2        2       2        2

 resolvendo para v            e v 2f                       m1  m2        2m2
                         1f                       v1 f            v1i          v2 i
                                                           m1  m2       m1  m2
                                                            2m1         m  m1
                                                  v2 f            v1i  2      v2 i
                                                           m1  m2      m1  m2
Sinuca: choque elástico de corpos de mesma massa

            antes da colisão
                                                     m1  m2  m
             1                  2
                   v1i              v2i  0
                                                            v2 f  v1i       corpos trocam de velocidade
      depois da colisão

                          1     2
           v1 f  0                 v2 f
www.fisicaatual.com.br
 Colisão Inelástica

                           V         V      V=0   V=0
                           m         m        m   m


                         antes do choque   depois do choque

                     m V2 m V2
  E cinética antes            m V2
                      2    2
 E cinética depois  0

A energia cinética não se conserva. Isso ocorre porque a energia cinética das
partículas envolvidas no choque se transforma em energia térmica, sonora etc.
Mesmo a energia cinética não se conservando, a quantidade de movimento do
sistema se conserva durante a colisão. Esse tipo de colisão é chamada de
colisão inelástica. A maioria das colisões que ocorrem na natureza é inelástica.
www.fisicaatual.com.br
Colisão Perfeitamente Inelástica

   É aquela que, após o choque, os corpos passam a ter a mesma velocidade
   (movem-se juntos), tendo a maior perda possível de energia cinética do
   sistema.

 A figura a seguir exemplifica um colisão perfeitamente inelástica.




  Obs.: na colisão perfeitamente inelástica não se perde, necessariamente,
  toda a energia cinética.
www.fisicaatual.com.br
Choque Perfeitamente Inelástico

              antes da colisão                         depois da colisão

          1                           2                            1       2
               v1i             v2 i                                            v1 f  v2 f  v f

                     m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f  (m1  m2 )v f
                                               m1v1i  m2v2i
                                      v f 
                                                 m1  m2
Pêndulo Balístico
                                                      1
                                                        (m1  m2 )v f  (m1  m2 ) gh
                                                                     2

                                                      2
                                                       v f  2 gh
  m1                         m1  m2                                   0                                    m1v1i
               m2                              h     m1v1i  m2v2i  (m1  m2 )v f                  v f 
                                                                                                           m1  m2
    v1i                 vf
                                                                  Logo:

                                                                       m1  m2
                                                               v1i            2 gh
                                                                         m1
COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO (e)     www.fisicaatual.com.br


É o coeficiente que relaciona a velocidade de afastamento e a
velocidade de aproximação entre os corpos participantes do choque
mecânico.


  V1                  V2
   1                   2                Vafastamento
                                    e =
                                        Vaproximação
               
           1    2
               
                                           V’2 – V’1
  V’1                  V’2             e =
                                           V1 – V2
    1                  2
CHOQUE ELÁSTICO

Toda a energia cinética que existia no sistema antes da
colisão é devolvida. Ou seja, ocorre uma restituição
perfeita, total, de 100%.
 10 m/s           20 m/s
   1              2              Vafast. = Vaprox.
              
          1   2
                                      e=1
 12 m/s           18 m/s        Ecantes = Ecdepois
   1               2
CHOQUE INELÁSTICO                        www.fisicaatual.com.br



Apenas uma parte da energia cinética que existia no
sistema antes da colisão é devolvida. Ou seja, ocorre
uma restituição parcial após a colisão.
 10 m/s             20 m/s
   1                2           Vafast. < Vaprox.
              
          1   2
                                0<e<1
  8 m/s             16 m/s     Ecantes > Ecdepois
    1                2
CHOQUE PERFEITAMENTE INELÁSTICO

Nesse caso, os corpos permanecem juntos após a colisão.
Isso significa que a velocidade de afastamento dos corpos é
nula. Portanto, não há restituição de energia ao sistema.

 10 m/s               20 m/s
   1                  2
                                       Vafast. = 0
              
          1   2
                                       e = 0
                  6 m/s            Ecantes > Ecdepois
                  1    2
RESUMINDO:                                             www.fisicaatual.com.br


  TIPO DE CHOQUE            COEFICIENTE           ENERGIA

       ELÁSTICO                e=1            Ecantes = Ecdepois

      INELÁSTICO            0<e<1             Ecantes > Ecdepois
    PERFEITAMENTE             e=0             Ecantes > Ecdepois
      INELÁSTICO
   Equações para a resolução de problemas sobre colisões:

1) Conservação da quantidade de movimento

Qantes = Qdepois              m1.V1 + m2.V2 = m1.V’1 + m2.V’2

2) Coeficiente de restituição:
             Vafastamento                  V’2 – V’1
       e =                           e =
             Vaproximação                   V1 – V2
LEMBRE-SE QUE
  O impulso é uma grandeza vetorial relacionada
   com uma força e o tempo de atuação da mesma.
  Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial
   que possui mesma direção e sentido do vetor
   velocidade.
  O impulso corresponde à variação da quantidade
   de movimento.
  Durante uma colisão (ou explosão) a quantidade
   de movimento do sistema permanece constante.
  A quantidade de movimento pode permanecer
   constante ainda que a energia mecânica varie.
  Após a colisão perfeitamente     inelástica   os
   corpos saem juntos.
Coeficiente de Restituição
 O coeficiente de restituição é um número puro
 (grandeza adimensional), extremamente útil na
 classificação e equacionamento de uma colisão:



     Colisão Elástica        vafast. = vaprox.    e=1

    Colisão Inelástica       vafast. < vaprox    0<e<1

  Colisão Perf. Inelástica     vafast. = 0        e=0
GRANDE COLISOR DE HÁDRONS
                                 www.fisicaatual.com.br




LEP, Cern
www.fisicaatual.com.br
Colisões entre núcleos; estrelas, reatores

       Sol
                              Reação nuclear principal no Sol:

                        4 1H + 2 e-  4He + 2 neutrinos + 6 fótons
                               Energia liberada = 26 MeV




Coração do reator nuclear

                               Uma das reações de fissão do 235U:

                            235U   + n  236U*  140Xe + 94Sr + 2n
                                     Energia liberada  200 MeV


                                                              www.fisicaatual.com.br
01) A figura mostra dois blocos, A e B, em repouso, encostados em
uma mola comprimida, de massa desprezível. Os blocos estão
apoiados em uma superfície sem atrito e sua massas são 5,0kg e
7,0kg, respectivamente. Supondo que o bloco B adquira uma
velocidade de 2,0m/s, qual a velocidade adquirida pelo bloco A?

                                     Qantes  Qdepois
                                  0  mA .vA  mB .vB
                                   0  5.vA  7.(2)

                                      v A  2,8m / s
02) Um automóvel de 1,0 tonelada colidiu frontalmente com um
caminhão de 9,0 toneladas. A velocidade do automóvel era de
80km/h para a direita e a do caminhão, de 40km/h para a esquerda.
Após a colisão, os dois veículos permaneceram juntos.
1 - DETERMINE a velocidade do conjunto caminhão e automóvel
logo após a colisão.      V = 28 km/h, para a esquerda
2 - RESPONDA se, em módulo, a força devido à colisão que atuou
sobre o automóvel é maior, menor ou igual à aquela que atuou sobre
o caminhão. JUSTIFIQUE sua resposta.                   IGUAL
          Qantes  Qdepois
  m1.v1  m2 .v2  m1.v´1 m2 .v´2            Ação e Reação
     1.80  9.(40)  (1  9).V
          V  28km / h
03 - Um trenó, com massa total de 250kg, desliza no gelo à
velocidade de 10m/s. Se o seu condutor atirar para trás 50kg de carga
à velocidade de 10m/s, qual será a nova velocidade do trenó?




                         Qantes  Qdepois

      mtrenó .vtrenó  mcarga .vcarga  mtrenofinal .vtrenofinal

             250.10  50.(10)  200.v                  v  15m / s
04 - Um pequeno vagão, de massa 90kg, rola à velocidade
de 10m/s, sobre um trilho horizontal. Num determinado
instante cai verticalmente, de uma correia transportadora,
sobre o vagão, um saco de areia de 60kg. Determine a
velocidade do vagão carregado.




Qantes  Qdepois   90.10  (90  60).v     v  6,0m / s
05 - A quantidade de movimento de uma partícula de massa
0,4kg tem módulo 1,2kg.m/s. Neste instante, qual a energia
cinética da partícula é, em joules?

                                         2
        1                    1 Q
    Ec  m.v 2           Ec  m. 
        2                    2 m
                                    2
     Q  m.v                    Q
                           Ec 
                                2m
         Q                          2
      v                  Ec 
                               1,2           Ec  1,8 j
         m                     2.0,4
06 - Um carro de corrida de massa 800kg entra numa curva
com velocidade 30m/s e sai com velocidade de igual
módulo, porém numa direção perpendicular à inicial, tendo
sua velocidade sofrido uma rotação de 90°. Determine a
intensidade do impulso recebido pelo carro.
                                                   
                              I  Q           I  m.v
                                  
                                 vo       v 2  vo  v 2
                                                    2


                                      
                             v        v   v 2  302  302
                                           v  30 2 m
                                                         s
      
I  m.v       I  800.30 2         I  3,39.104 N .s
07 - Uma bala de 0,20kg tem
velocidade horizontal de 300m/s;
bate e fica presa num bloco de
madeira de massa 1,0kg, que estão
em repouso num plano horizontal,
sem atrito. Determine a velocidade
com que o conjunto (bloco e bala)
começa a deslocar-se.



Qantes  Qdepois   0,2.300  1,2.v   v  50m / s
08 - Em um plano horizontal sem atrito, duas partículas, A
e B, realizam uma colisão unidimensional. Não considere o
efeito do ar. A partícula A tem massa m e a partícula B tem
massa M. Antes da colisão a partícula B estava em repouso
e após a colisão a partícula A fica em repouso. Qual o
coeficiente de restituição nesta colisão?

                                                    vafast.
                         Qantes  Qapós        e
                                                    vaprox.
                        mA .v A  mB .vB
                                                  m
                                               e
                      m.vaprox.  M .vafast.      M
09) Jogador de tênis durante a execução de um serviço.




    (“Jogador de Ténis”, (1938) de Harold E. Edgerton)
    Uma bola de tênis, de 100 g de massa e velocidade v1 = 20 m/s, é rebatida por
    um dos jogadores e retorna com velocidade v2, de mesmo valor e direção de v1,
    porém de sentido contrário. Supondo que a força média exercida pela raquete
    sobre a bola foi de 100 N, qual o tempo de contato entre ambas?
•   A( ) 0,02 s
•   B( ) 0,3 s
•   C( ) 0,04 s
•   D( ) 0,4 s
•   E( ) 0,05 s

More Related Content

What's hot (20)

Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5
 
3ª lei de newton
3ª lei de newton3ª lei de newton
3ª lei de newton
 
3.1 dinâmica forças peso,normal, tração, elástica e atrito
3.1 dinâmica forças peso,normal, tração, elástica e atrito3.1 dinâmica forças peso,normal, tração, elástica e atrito
3.1 dinâmica forças peso,normal, tração, elástica e atrito
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
3ª lei de newton gizelda
3ª lei de newton   gizelda3ª lei de newton   gizelda
3ª lei de newton gizelda
 
Forcas de-atrito
Forcas de-atritoForcas de-atrito
Forcas de-atrito
 
Energia Mecanica
Energia MecanicaEnergia Mecanica
Energia Mecanica
 
Fisica 001 plano inclinado atrito
Fisica   001 plano inclinado atritoFisica   001 plano inclinado atrito
Fisica 001 plano inclinado atrito
 
Energia mecânica
Energia mecânicaEnergia mecânica
Energia mecânica
 
Condução de calor
Condução de calorCondução de calor
Condução de calor
 
Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
Aula estatica
Aula estaticaAula estatica
Aula estatica
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Aula 5 (capacitância).ppt
Aula 5 (capacitância).pptAula 5 (capacitância).ppt
Aula 5 (capacitância).ppt
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Força magnética
Força magnéticaForça magnética
Força magnética
 
Plano Inclinado
Plano InclinadoPlano Inclinado
Plano Inclinado
 
Energia mecanica resumo
Energia mecanica   resumoEnergia mecanica   resumo
Energia mecanica resumo
 

Viewers also liked

Aula 10 sistemas de particulas e colisoes
Aula 10   sistemas de particulas e colisoesAula 10   sistemas de particulas e colisoes
Aula 10 sistemas de particulas e colisoesHenriqueCesar777
 
Lista de exercício 1ªetapa
Lista de exercício 1ªetapaLista de exercício 1ªetapa
Lista de exercício 1ªetapaquantaadriano
 
Al2.2. bola saltitona
Al2.2. bola saltitonaAl2.2. bola saltitona
Al2.2. bola saltitonaAna Garcez
 
A natação em portugal
A natação em portugalA natação em portugal
A natação em portugalRui Oliveira
 
Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTO
Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTODocumento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTO
Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTORui Oliveira
 
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquidoRui Oliveira
 
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...Rodrigo Penna
 
Direção defensiva - Primeira habilitação
Direção defensiva - Primeira habilitaçãoDireção defensiva - Primeira habilitação
Direção defensiva - Primeira habilitaçãoGabrielly Campos
 
Apostila de resgate veicular cbes
Apostila de resgate veicular cbesApostila de resgate veicular cbes
Apostila de resgate veicular cbesPaulo Estevam
 
919 questoes-de-fisica-resolvidas
919 questoes-de-fisica-resolvidas919 questoes-de-fisica-resolvidas
919 questoes-de-fisica-resolvidasEdlas Junior
 

Viewers also liked (20)

Sistemas de capotaria
Sistemas de capotariaSistemas de capotaria
Sistemas de capotaria
 
10. colisões
10. colisões10. colisões
10. colisões
 
Aula 10 sistemas de particulas e colisoes
Aula 10   sistemas de particulas e colisoesAula 10   sistemas de particulas e colisoes
Aula 10 sistemas de particulas e colisoes
 
Lista de exercício 1ªetapa
Lista de exercício 1ªetapaLista de exercício 1ªetapa
Lista de exercício 1ªetapa
 
Al2.2. bola saltitona
Al2.2. bola saltitonaAl2.2. bola saltitona
Al2.2. bola saltitona
 
A natação em portugal
A natação em portugalA natação em portugal
A natação em portugal
 
ColisõEs
ColisõEsColisõEs
ColisõEs
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Colisão
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Colisãowww.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Colisão
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Colisão
 
Tipos de carroceria
Tipos de carroceriaTipos de carroceria
Tipos de carroceria
 
Otm física
Otm físicaOtm física
Otm física
 
Aula particulas
Aula particulasAula particulas
Aula particulas
 
Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTO
Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTODocumento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTO
Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTO
 
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
 
Colisão - Anderson Freire
Colisão - Anderson FreireColisão - Anderson Freire
Colisão - Anderson Freire
 
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
 
Direção defensiva
Direção defensivaDireção defensiva
Direção defensiva
 
Direção defensiva
Direção defensivaDireção defensiva
Direção defensiva
 
Direção defensiva - Primeira habilitação
Direção defensiva - Primeira habilitaçãoDireção defensiva - Primeira habilitação
Direção defensiva - Primeira habilitação
 
Apostila de resgate veicular cbes
Apostila de resgate veicular cbesApostila de resgate veicular cbes
Apostila de resgate veicular cbes
 
919 questoes-de-fisica-resolvidas
919 questoes-de-fisica-resolvidas919 questoes-de-fisica-resolvidas
919 questoes-de-fisica-resolvidas
 

More from Bruno De Siqueira Costa (20)

Mudanas de Fase
Mudanas de FaseMudanas de Fase
Mudanas de Fase
 
Efeito Estufa
Efeito EstufaEfeito Estufa
Efeito Estufa
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
10 consumo de energia
10  consumo de energia10  consumo de energia
10 consumo de energia
 
34 física no futebol
34  física no futebol34  física no futebol
34 física no futebol
 
Talentos rio info
Talentos rio infoTalentos rio info
Talentos rio info
 
Sinergia
SinergiaSinergia
Sinergia
 
Presentation pt br
Presentation pt brPresentation pt br
Presentation pt br
 
Moodle faag
Moodle faagMoodle faag
Moodle faag
 
Gide
GideGide
Gide
 
Ideb 2011
Ideb 2011Ideb 2011
Ideb 2011
 
Gide escolas
Gide escolasGide escolas
Gide escolas
 
Comperj
ComperjComperj
Comperj
 
Boas praticas moodle
Boas praticas moodleBoas praticas moodle
Boas praticas moodle
 
Moodle
MoodleMoodle
Moodle
 
31 impulso
31  impulso31  impulso
31 impulso
 
27 transmissão da informação
27  transmissão da informação27  transmissão da informação
27 transmissão da informação
 
26 ondas sonoras
26  ondas sonoras26  ondas sonoras
26 ondas sonoras
 
25 espectro das ondas eletromagnéticas
25   espectro das ondas eletromagnéticas25   espectro das ondas eletromagnéticas
25 espectro das ondas eletromagnéticas
 
24 classificação das ondas
24  classificação das ondas24  classificação das ondas
24 classificação das ondas
 

Recently uploaded

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

32 colisões

  • 1. COLISÕES ELÁSTICAS E INELÁSTICAS
  • 2. CHOQUE OU COLISÃO www.fisicaatual.com.br É um processo em que duas partículas são lançadas uma contra a outra e há troca de energia e quantidade de movimento. A quantidade de movimento total de um sistema de objetos em colisão uns com os outros mantém-se inalterado antes, durante e depois da colisão, pois as forças que atuam nas colisão são forças internas. Ocorre apenas uma redistribuição da quantidade de movimento que existia antes da colisão. Depois Antes Durante Quantidade de movimento total antes da colisão = Quantidade de movimento total depois da colisão.
  • 3. COLISÕES ELÁSTICAS E INELÁSTICAS Já vimos que colisões, por envolverem apenas forças internas, conservam a quantidade de movimento. E a energia? Embora a energia TOTAL seja sempre conservada, pode haver transformação da energia cinética inicial (inicialmente só há energia cinética) em outras formas de energia (potencial, interna na forma de vibrações, calor, perdas por geração de ondas sonoras, etc.).  Se a energia cinética inicial é totalmente recuperada após a colisão, a colisão é chamada de COLISÃO ELÁSTICA.  Se não, a colisão é chamada de COLISÃO INELÁSTICA. Note que se houver aumento da energia cinética (quando há conversão de energia interna em cinética: explosão), a colisão também é inelástica. Colisão elástica E cinética inicial = E cinética final Colisão inelástica E cinética inicial ǂ E cinética final www.fisicaatual.com.br
  • 4. Colisão Elástica www.fisicaatual.com.br Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que suas energias cinéticas, antes e depois da colisão, tivessem os valores mostrados na figura a seguir.
  • 5. www.fisicaatual.com.br Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema, encontraremos: Antes da Colisão: EcA + EcB = 8+4 = 12J Após a Colisão: EcA + EcB = 5+7 = 12J Neste caso, a energia cinética total dos corpos que colidiram se conservou. Esse tipo de colisão, na qual, além da quantidade de movimento (que sempre ocorre), há também a conservação da energia cinética, é denominada colisão elástica. Na colisão elástica, os objetos ricocheteiam sem qualquer deformação permanente ou geração de calor.
  • 6. www.fisicaatual.com.br Choque Elástico antes da colisão depois da colisão 1 2 1 2 v1i v2 i v1 f v2 f m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f 1 1 1 1 m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f 2 2 2 2 2 2 2 2 resolvendo para v e v 2f m1  m2 2m2 1f v1 f  v1i  v2 i m1  m2 m1  m2 2m1 m  m1 v2 f  v1i  2 v2 i m1  m2 m1  m2 Sinuca: choque elástico de corpos de mesma massa antes da colisão m1  m2  m 1 2 v1i v2i  0  v2 f  v1i corpos trocam de velocidade depois da colisão 1 2 v1 f  0 v2 f
  • 7. www.fisicaatual.com.br Colisão Inelástica V V V=0 V=0 m m m m antes do choque depois do choque m V2 m V2 E cinética antes    m V2 2 2 E cinética depois  0 A energia cinética não se conserva. Isso ocorre porque a energia cinética das partículas envolvidas no choque se transforma em energia térmica, sonora etc. Mesmo a energia cinética não se conservando, a quantidade de movimento do sistema se conserva durante a colisão. Esse tipo de colisão é chamada de colisão inelástica. A maioria das colisões que ocorrem na natureza é inelástica.
  • 8. www.fisicaatual.com.br Colisão Perfeitamente Inelástica É aquela que, após o choque, os corpos passam a ter a mesma velocidade (movem-se juntos), tendo a maior perda possível de energia cinética do sistema. A figura a seguir exemplifica um colisão perfeitamente inelástica. Obs.: na colisão perfeitamente inelástica não se perde, necessariamente, toda a energia cinética.
  • 9. www.fisicaatual.com.br Choque Perfeitamente Inelástico antes da colisão depois da colisão 1 2 1 2 v1i v2 i v1 f  v2 f  v f m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f  (m1  m2 )v f m1v1i  m2v2i v f  m1  m2 Pêndulo Balístico 1 (m1  m2 )v f  (m1  m2 ) gh 2 2  v f  2 gh m1 m1  m2 0 m1v1i m2 h m1v1i  m2v2i  (m1  m2 )v f v f  m1  m2 v1i vf Logo: m1  m2 v1i  2 gh m1
  • 10. COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO (e) www.fisicaatual.com.br É o coeficiente que relaciona a velocidade de afastamento e a velocidade de aproximação entre os corpos participantes do choque mecânico. V1 V2 1 2 Vafastamento e = Vaproximação  1 2  V’2 – V’1 V’1 V’2 e = V1 – V2 1 2
  • 11. CHOQUE ELÁSTICO Toda a energia cinética que existia no sistema antes da colisão é devolvida. Ou seja, ocorre uma restituição perfeita, total, de 100%. 10 m/s 20 m/s 1 2 Vafast. = Vaprox.  1 2  e=1 12 m/s 18 m/s Ecantes = Ecdepois 1 2
  • 12. CHOQUE INELÁSTICO www.fisicaatual.com.br Apenas uma parte da energia cinética que existia no sistema antes da colisão é devolvida. Ou seja, ocorre uma restituição parcial após a colisão. 10 m/s 20 m/s 1 2 Vafast. < Vaprox.  1 2  0<e<1 8 m/s 16 m/s Ecantes > Ecdepois 1 2
  • 13. CHOQUE PERFEITAMENTE INELÁSTICO Nesse caso, os corpos permanecem juntos após a colisão. Isso significa que a velocidade de afastamento dos corpos é nula. Portanto, não há restituição de energia ao sistema. 10 m/s 20 m/s 1 2 Vafast. = 0  1 2  e = 0 6 m/s Ecantes > Ecdepois 1 2
  • 14. RESUMINDO: www.fisicaatual.com.br TIPO DE CHOQUE COEFICIENTE ENERGIA ELÁSTICO e=1 Ecantes = Ecdepois INELÁSTICO 0<e<1 Ecantes > Ecdepois PERFEITAMENTE e=0 Ecantes > Ecdepois INELÁSTICO Equações para a resolução de problemas sobre colisões: 1) Conservação da quantidade de movimento Qantes = Qdepois m1.V1 + m2.V2 = m1.V’1 + m2.V’2 2) Coeficiente de restituição: Vafastamento V’2 – V’1 e = e = Vaproximação V1 – V2
  • 15. LEMBRE-SE QUE  O impulso é uma grandeza vetorial relacionada com uma força e o tempo de atuação da mesma.  Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial que possui mesma direção e sentido do vetor velocidade.  O impulso corresponde à variação da quantidade de movimento.  Durante uma colisão (ou explosão) a quantidade de movimento do sistema permanece constante.  A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie.  Após a colisão perfeitamente inelástica os corpos saem juntos.
  • 16. Coeficiente de Restituição O coeficiente de restituição é um número puro (grandeza adimensional), extremamente útil na classificação e equacionamento de uma colisão: Colisão Elástica vafast. = vaprox. e=1 Colisão Inelástica vafast. < vaprox 0<e<1 Colisão Perf. Inelástica vafast. = 0 e=0
  • 17. GRANDE COLISOR DE HÁDRONS www.fisicaatual.com.br LEP, Cern
  • 19. Colisões entre núcleos; estrelas, reatores Sol Reação nuclear principal no Sol: 4 1H + 2 e-  4He + 2 neutrinos + 6 fótons Energia liberada = 26 MeV Coração do reator nuclear Uma das reações de fissão do 235U: 235U + n  236U*  140Xe + 94Sr + 2n Energia liberada  200 MeV www.fisicaatual.com.br
  • 20. 01) A figura mostra dois blocos, A e B, em repouso, encostados em uma mola comprimida, de massa desprezível. Os blocos estão apoiados em uma superfície sem atrito e sua massas são 5,0kg e 7,0kg, respectivamente. Supondo que o bloco B adquira uma velocidade de 2,0m/s, qual a velocidade adquirida pelo bloco A? Qantes  Qdepois 0  mA .vA  mB .vB 0  5.vA  7.(2) v A  2,8m / s
  • 21. 02) Um automóvel de 1,0 tonelada colidiu frontalmente com um caminhão de 9,0 toneladas. A velocidade do automóvel era de 80km/h para a direita e a do caminhão, de 40km/h para a esquerda. Após a colisão, os dois veículos permaneceram juntos. 1 - DETERMINE a velocidade do conjunto caminhão e automóvel logo após a colisão. V = 28 km/h, para a esquerda 2 - RESPONDA se, em módulo, a força devido à colisão que atuou sobre o automóvel é maior, menor ou igual à aquela que atuou sobre o caminhão. JUSTIFIQUE sua resposta. IGUAL Qantes  Qdepois m1.v1  m2 .v2  m1.v´1 m2 .v´2 Ação e Reação 1.80  9.(40)  (1  9).V V  28km / h
  • 22. 03 - Um trenó, com massa total de 250kg, desliza no gelo à velocidade de 10m/s. Se o seu condutor atirar para trás 50kg de carga à velocidade de 10m/s, qual será a nova velocidade do trenó? Qantes  Qdepois mtrenó .vtrenó  mcarga .vcarga  mtrenofinal .vtrenofinal 250.10  50.(10)  200.v v  15m / s
  • 23. 04 - Um pequeno vagão, de massa 90kg, rola à velocidade de 10m/s, sobre um trilho horizontal. Num determinado instante cai verticalmente, de uma correia transportadora, sobre o vagão, um saco de areia de 60kg. Determine a velocidade do vagão carregado. Qantes  Qdepois 90.10  (90  60).v v  6,0m / s
  • 24. 05 - A quantidade de movimento de uma partícula de massa 0,4kg tem módulo 1,2kg.m/s. Neste instante, qual a energia cinética da partícula é, em joules? 2 1 1 Q Ec  m.v 2 Ec  m.  2 2 m 2 Q  m.v Q Ec  2m Q 2 v Ec  1,2 Ec  1,8 j m 2.0,4
  • 25. 06 - Um carro de corrida de massa 800kg entra numa curva com velocidade 30m/s e sai com velocidade de igual módulo, porém numa direção perpendicular à inicial, tendo sua velocidade sofrido uma rotação de 90°. Determine a intensidade do impulso recebido pelo carro.     I  Q I  m.v   vo v 2  vo  v 2 2   v v v 2  302  302 v  30 2 m s   I  m.v I  800.30 2 I  3,39.104 N .s
  • 26. 07 - Uma bala de 0,20kg tem velocidade horizontal de 300m/s; bate e fica presa num bloco de madeira de massa 1,0kg, que estão em repouso num plano horizontal, sem atrito. Determine a velocidade com que o conjunto (bloco e bala) começa a deslocar-se. Qantes  Qdepois 0,2.300  1,2.v v  50m / s
  • 27. 08 - Em um plano horizontal sem atrito, duas partículas, A e B, realizam uma colisão unidimensional. Não considere o efeito do ar. A partícula A tem massa m e a partícula B tem massa M. Antes da colisão a partícula B estava em repouso e após a colisão a partícula A fica em repouso. Qual o coeficiente de restituição nesta colisão? vafast. Qantes  Qapós e vaprox. mA .v A  mB .vB m e m.vaprox.  M .vafast. M
  • 28. 09) Jogador de tênis durante a execução de um serviço. (“Jogador de Ténis”, (1938) de Harold E. Edgerton) Uma bola de tênis, de 100 g de massa e velocidade v1 = 20 m/s, é rebatida por um dos jogadores e retorna com velocidade v2, de mesmo valor e direção de v1, porém de sentido contrário. Supondo que a força média exercida pela raquete sobre a bola foi de 100 N, qual o tempo de contato entre ambas? • A( ) 0,02 s • B( ) 0,3 s • C( ) 0,04 s • D( ) 0,4 s • E( ) 0,05 s