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ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO
COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO CRISTÃ
Material de Apoio à
Iniciação Cristã
ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO
COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO CRISTÃ
Apresentação
Como desdobramento e atendendo às orientações de nosso Diretório
Arquidiocesano da Iniciação Cristã, que nos aponta a urgência de uma estrutura pastoral
que integre todas as atividades ligadas à Iniciação Cristã, e, no intuito de oferecer a
nossos Bispos, párocos e vigários episcopais um banco de dados mais completo, que os
auxilie na avaliação e elaboração de novas ações pastorais, apresentamos às paróquias
alguns instrumentos de trabalho que julgamos úteis à organização e acompanhamento da
implantação do processo catecumenal.
Enquanto alguns destes instrumentos destinam-se à captação de informações,
outros se constituem em roteiros, que visam facilitar a ação de coordenadores,
catequistas e introdutores, que ainda se deparam com a novidade do processo.
O material aqui oferecido conta, também, com a colaboração de comunidades que
nos enviaram instrumentos já testados na ação pastoral e que, ou foram aproveitados na
íntegra, ou serviram de base para outras formulações.
Em suma, este manual visa ser uma fonte de consulta para todos aqueles que estão
envolvidos na organização dos vários segmentos da Iniciação Cristã em suas paróquias.
Em união de esforços e orações, para que todos conheçam a Cristo e Nele
encontrem a Vida,
Comissão Arquidiocesana de Iniciação Cristã
21 de novembro de 2009
Festa da Apresentação de Nossa Senhora
2ª Expo-Rio Catequese
SUBSÍDIOS
a) FUNDAMENTAÇÃO
1. INICIAÇÃO CRISTÃ
2. PASSOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO CATECUMENATO
3. ESTRUTURA DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS
4. COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DA INICIAÇÃO CRISTÃ
b) METAS DO ANO CATEQUÉTICO NACIONAL
c) MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO
d) RELATÓRIOS DE EXPERIÊNCIAS PAROQUIAIS
• Paróquia de São Benedito (Santa Cruz) – Vicariato Oeste – 7a
Forania
• Paróquia de São José (Barros Filho) – Vicariato Suburbano – 2a
Forania
• Paróquia de São Rafael Arcanjo (Vista Alegre) – Vicariato Leopoldina – 5a
Forania
e) FICHAS CADASTRAIS
1. COMISSÃO DA INICIAÇÃO CRISTÃ DA PARÓQUIA
2. INTRODUTOR
3. CATEQUISTA
4. AGENTE DA PASTORAL DO BATISMO
5. SIMPATIZANTE
6. AVALIAÇÃO DO PRÉ-CATECUMENATO
7. CATECÚMENOS / CATEQUIZANDOS
8. FICHA DE INSCRIÇÃO PARA PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS
9. RELATÓRIO ANUAL DA PARÓQUIA
FUNDAMENTAÇÃO
INICIAÇÃO CRISTÃ
• O cristianismo é uma religião revelada.
• Ninguém nasce cristão.
• Tornamo-nos cristãos pela iniciação.
• O processo pelo qual a pessoa passa até tornar-se cristã = CATECUMENATO
• Os primeiros passos deste processo e que são coroados pela recepção dos Sacramentos do
Batismo, Crisma e Eucaristia = INICIAÇÃO CRISTÃ.
• No início da Igreja, as primeiras comunidades iniciavam os cristãos à vivencia comunitária
através da escuta da Palavra, das celebrações e do testemunho de vida.
• A adesão à Cristo e a conversão do candidato levavam aos Sacramentos da Iniciação Cristã e à
sua integração no seio da comunidade (At 2,37-41; 4, 35-37).
• Com a época da cristandade, o fervor missionário e a exortação à conversão diminuíram, pois
supunha-se que as famílias educassem seus filhos com os valores cristãos.
• Tendo constatado que muitos féis somente receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã sem
terem sido evangelizados, sem uma formação sólida ou iniciados na comunidade eclesial e,
como conseqüência, tem uma fé superficial e relativizada, a Igreja, no Concílio Vaticano II,
decreta a retomada do processo catecumenal, determinando a revisão do Rito de Batismo dos
Adultos.
• O RICA (Ritual da Iniciação Cristã de Adultos) prevê, em seu n. 66, que compete ao Bispo,
para a sua diocese, instruir o catecumenato e estabelecer suas normas como parecer necessário.
• HOJE, a implantação do catecumenato é uma prioridade à qual estamos sendo convocados -
Documento de Aparecida + Missão Continental, orientados pelo Diretório Arquidiocesano da
Iniciação Cristã, que indica como estabelecer o processo.
O CATECUMENATO
O que é catecumenato?
É o método = caminho proposto pela Igreja, desde seu início, para realizar comunitariamente a
INICIAÇÃO CRISTÃ
Prevê um processo de transformação que se realiza em etapas, marcadas por ritos
Os ritos NÃO SÓ marcam a passagem de uma etapa para outra, como conferem a graça necessária
para o avanço neste processo
Trata-se de um caminho no qual os candidatos, batizados ou não, depois de avaliados pela equipe,
são consultados sobre a sua disposição de passar para a próxima etapa
O CANDIDATO DESEJOSO DE ENCONTRAR A DEUS ACOLHE A PALAVRA E ENTRA EM UM PROCESSO DE
CONVERSÃO NUM ITINERÁRIO PESSOAL E EM ÂMBITO COMUNITÁRIO.
O catecumenato se divide em 4 tempos:
1. Pré-catecumenato (RICA 9)
2. Catecumenato (RICA 14)
3. Tempo de Purificação e iluminação (RICA 21)
4. Mistagogia (RICA 37)
1. O Pré-catecumenato
É o tempo de evangelização:
Tempo destinado para que seja amadurecida a vontade sincera de seguir a Cristo.
Com a ajuda de um introdutor e a graça de Deus há uma conversão inicial, através da qual a
pessoa se sente chamada a afastar-se do pecado e a mergulhar no mistério do Amor de Deus.
O fim deste período é marcado pelo Rito de Entrada no Catecumenato = ADMISSÃO
2. Catecumenato
É o espaço de tempo em que os candidatos recebem formação e exercitam-se na prática da vida
cristã e comunitária.
MEIOS DE CATECUMENATO:
A catequese
Prática de vida cristã
Progressiva mudança de mentalidade, auxiliados pelo testemunho dos introdutores e de toda a
comunidade
Ritos litúrgicos
Cooperar ativamente para a evangelização e edificação da Igreja.
3. Tempo de Purificação e Iluminação
Este período realiza-se prioritariamente no tempo da Quaresma
Começa com o Rito da ELEIÇÃO ou Inscrição do Nome, realizado no 1º domingo
Período destinado a intensa preparação espiritual, a fim de purificar a mente e o coração do
“eleito”, para iluminá-lo com a consciência mais profunda de Cristo
Nos três domingo seguintes são realizados os Ritos dos Escrutínios
A recepção dos SACRAMENTOS DO BATISMO, CRISMA E EUCARISTIA, na Vigília da
Páscoa, é o momento culminante do catecumenato (RICA 27)
4. Mistagogia
A quarta etapa do catecumenato realiza-se durante o Tempo Pascal e tem por finalidade permitir
que os que receberam os sacramentos, tanto os neo-cristãos como os que completaram a sua iniciação,
vivenciem mais profundamente o Mistério Pascal de Cristo através de uma Vida Nova.
Para esta etapa, já possuam os rudimentos
da vida espiritual e os fundamentos da vida
cristã=fé inicial, princípio de conversão,
desejo de mudança, relação pessoal com
A IMPORTÂNCIA DA COMUNIDADE
A iniciação cristã tem a comunidade eclesial como seio materno, no qual nasce e se fortalece
O adulto não amadurece na fé apenas pelo aprendizado de conceitos , mas convivendo dentro de
uma comunidade cristã que o acolhe e apóia e da qual ele é membro que dá e recebe
A catequese com adultos somente poderá dar frutos nas comunidades se inserida dentro de um
plano de pastoral de conjunto da Igreja local
A FIGURA DO INTRODUTOR
Aquele que vem buscar a Deus deve ser acolhido em qualquer tempo
O RICA apresenta a figura dos introdutores como um ministério específico da iniciação
cristã de adultos.
O introdutor é um amigo que, partilhando sua própria experiência com o candidato, vai
ajudá-lo a caminhar na fé e estabelecer uma relação pessoal com Deus e com a comunidade.
O INTRODUTOR É O SEMEADOR QUE VAI PREPARAR O TERRENO PARA QUE
A SEMENTE DA FÉ POSSA FLORESCER E DAR FRUTOS
Perfil do introdutor:
• Uma pessoa de fé, já iniciada (que já recebeu os Sacramentos da Iniciação Cristã)
• Constante na vida litúrgica e na comunhão eucarística; orante
• Atenta à Palavra de Deus e à vida
• Inserida na comunidade eclesial e fiel ao magistério da Igreja
• Amiga dos irmãos; solidária com os mais pobres
• Respeitosa com todas as religiões; simples no relacionamento pessoal
Sem ter a função de catequista ou psicólogo, anuncia o querigma com seus
principais conteúdos: Amor de Deus, Pecado, Salvação em Jesus Cristo, Fé e
Conversão, Promessa do Espírito Santo.
Em todas as pastorais, movimentos e associações, podemos encontrar pessoas
que se enquadram no perfil necessário ao introdutor.
Aqueles que se dispuserem a exercer esse ministério serão preparados para o
serviço através de um breve curso de formação.
RESUMINDO
ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS
1. Pré-Catecumenato
2 a 3 meses
Simpatizantes
1- Acolhida, apresentações
recíprocas, diálogo fraterno,
explicação do itinerário
catecumenal e anúncio
querigmático. (cf.Jo 3,16-21)
- Deus é Amor. Você é filho:
criado, desejado e amado por
Deus!
- Por amor, o Pai enviou Jesus
para nos salvar do pecado e da
morte; só Ele é o Caminho, a
Verdade e a Vida (cf.Jo14,6).
-É preciso crer e aceitar viver
em comunhão com Jesus,
aprendendo a amar e a viver
como Ele amou e viveu
(cf.Jo15,1-8);
- Deus vem em nosso auxílio,
nos ilumina e fortalece pelo
dom do seu Espírito, dando-nos
uma experiência pessoal da
presença real de Cristo
(cf.Jo14,15-25);
- A adesão a Jesus é também
adesão à sua Igreja, Corpo de
Cristo, do qual somos membros
e precisamos agir como tal.
(cf.ICo12,12-26)
2- Iniciação à Bíblia
Seu valor como Palavra de
Deus; manuseio; passos da
leitura orante; estímulo à leitura
diária.
3- Iniciação à Oração
4- Convite à Conversão
5- Aproximação dos grupos da
comunidade.
Acolhida
Confraternização
ao final do
pré-catecumenato
Conversas com o
introdutor.
Leituras bíblicas.
Incentivo à
participação na Missa
dominical.
Oração pessoal.
Apresentação à vida
da comunidade eclesial.
Auto-avaliação.
Pedido para inscrever-se
no Catecumenato.
ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS
2. Catecumenato
9 a 12 meses
Catecúmenos ou
catequizandos
1- História da Salvação
Creio em Deus Pai
Creio em Jesus Cristo
Creio no Espírito Santo
Creio na Igreja Católica
Maria, Mãe da Igreja
Escatologia
2- Liturgia/Sacramentos
3- Mandamentos
4- Oração Cristã
Fontes: Catecismo da Igreja
Católica e DAIC 153-164
RITO DE
ADMISSÃO
*Entrega do Credo
*Entrega do Pai
Nosso
Leitura diária da
Bíblia e intensificação da
oração.
Participação na Missa
dominical.
Participação nas
catequeses semanais
Maior integração e
cooperação ativa na vida
da Igreja.
Auto-avaliação e
avaliação dos catequistas.
Manifestação de vontade e
preparo mais intenso para
os Sacramentos da
Iniciação Cristã
ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS
3. Iluminação
4 a 5 semanas
eleitos
1- “As tentações de
Cristo”(cf. Mc 1,9-39)
2- A vida nova em Cristo
(cf. Mt 5)
3- A vida no Espírito
4- Frutos da carne e frutos
do espírito (cf.Gal 5)
DAIC 174-175
RITO DA
ELEIÇÃO
*Escrutínios (só
para os
catecúmenos)
Celebração dos
Sacramentos
Inscrição do nome no
Livro dos Eleitos.
Participação em retiro
de aprofundamento.
Preparo mais intenso
aos ritos penitenciais.
ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS
4. Mistagogia
7 semanas
Neófitos
1-A vocação como dom de Deus
2-A vocação do cristão
3-A importância dos carismas
4- Oração Sacerdotal (Jo17; Rm
12, 3-13)
5-Ser cristão é ser missionário
6- A Igreja no mundo
(Ver DAIC 184)
Missas Dominicais
Se possível, que o
grupo participe no
mesmo horário.
Perseverança:
Eucaristia dominical;
Leitura diária da
Bíblia e intensificação da
oração.
Assumir sua missão
junto à comunidade e à
sociedade.
ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO
COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO CRISTÃ
PASSOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO CATECUMENATO
(Baseado no Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã)
1. Formar a comissão paroquial da Iniciação Cristã que integrará as pastorais: Batismo,
Catequese Infantil e Crisma/Catequese de Adultos.1
2. Estudar os subsídios da Arquidiocese, o RICA e outros documentos publicados sobre a
Iniciação Cristã.
3. Escolher, com a anuência do Pároco, as pessoas com perfil para serem introdutores.
4. Organizar um breve curso para os introdutores. Sugestão de roteiro:
A meta da Iniciação Cristã;
O RICA e suas etapas;
O que é Catecumenato;
O acompanhamento espiritual e a atitude do Introdutor;
A Sagrada Escritura;
Aprofundamento dos capítulos 5 a 7 do Evangelho de São Mateus;
A importância do diálogo ecumênico e inter-religioso;
Esclarecimentos sobre as possíveis dificuldades ou impedimentos para que o adulto possa
prosseguir, especialmente, no que concerne à situação conjugal.2
5. Na impossibilidade de haver um introdutor para cada simpatizante, procurar formar um
grupo de, no máximo, 6 pessoas por introdutor. Se não houver introdutores em número
suficiente, os catequistas poderão assumir esta função, lembrando sempre que os
catecúmenos (não batizados) devem ter uma atenção especial.
6. Formar os catequistas na ótica do catecumenato.
7. Estar aberto para receber os candidatos durante todo o ano.
8. Somente os não batizados devem receber os sacramentos na Vigília Pascal. Outras datas
poderão ser marcadas para a recepção da Crisma e Eucaristia dos já batizados.3
1
DAIC 62-68
2
DAIC 21-26
3
DAIC 79-91
A Iniciação Cristã dá sentido à recepção dos Sacramentos e, ao
mesmo tempo, recebe destes a força vital que leva cada pessoa
à alegria de ser testemunha de Cristo no meio em que vive.
Seu objetivo é, com a graça de Deus, levar ao encontro com Cristo
e à adesão à vida cristã, pela inserção na comunidade. Formar discípulos
missionários, pela descoberta de que só Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.
1o
Passo 2o
Passo 3o
Passo 4o
Passo
PRÉ-CATECUMENATO
Fase de evangelização e
conversão
Duração: 02 a 03 meses
O simpatizante é
acompanhado pelo
introdutor
CATECUMENATO
-CATEQUESE
-Prática da vida cristã
-Inserção na vida
comunitária
Duração: 09 a 12 meses
O candidato é
acompanhado pelo
catequista
PURIFICAÇÃO E
ILUMINAÇÃO
Recolhimento espiritual
em preparação para a
recepção dos
Sacramentos
Duração: 4 semanas
Rito de Admissão
(Entrega da Bíblia)
Ritos:
- Entrega do CREDO
- Entrega do PAI
NOSSO
- Rito de Eleição
- Escrutínios
- Ritos de preparação
imediata
- Recepção dos
Sacramentos
MISTAGOGIA
Mergulho mais profundo
na vida nova que Cristo
nos traz
Duração: 7 semanas
após a recepção dos
Sacramentos
ESTRUTURA DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS
Rito de Apresentação Rito de Eleição Rito de Iniciação
1a
etapa
2a
etapa
3a
etapa
Evangelização e
Pré-catecumenato
Catecumenato Purificação e
Iluminação
Mistagogia
1o
tempo 2o
tempo 3o
tempo
(Quaresma)
4o
tempo
(Páscoa)
Cf. Conc. Vat. II., Const. Sobre a Sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn. 64-66; Decreto sobre a atividade missionária da Igreja,
Ad Gentes, n. 14; Decreto sobre o múnus pastoral dos Bispos, Christus Dominus, n. 14.
Entrega do Credo
Entrega do Pai Nosso
COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DA INICIAÇÃO CRISTÃ
Bispo animador: D. Edney Gouvêa Mattoso
Assistentes Eclesiásticos: a) Batismo de crianças: Pe. Serafim de Sousa Fernandes
b) Iniciação cristã das crianças aos adultos: Pe. Cláudio dos Santos
c) Catequese para pessoas com deficiência: Pe. José Marques da Rocha, cssr (Catequese Especial)
Representante da Coordenação de Pastoral: Irmã Gabriela da Anunciação, cnsb
Coordenadoras Arquidiocesanas: Irmã Lucia Imaculada, cnsb e Irmã Maria Aparecida, cnsb4
SEGMENTO
S ETAPAS PRÉ-CATECUMENATO CATECUMENATO PURIFICAÇÃO MISTAGOGIA
Assessor
Arquidiocesan
o
BATISMO DE CRIANÇAS
O encontro de preparação...
dos pais e padrinhos... deve ser
uma autêntica obra de
evangelização, tendo por
meta”anunciar o Evangelho de
Jesus Cristo para proporcionar o
encontro pessoal com Cristo na
comunidade, ajudando-os a
segui-lo.” DAIC 213
“Delicadamente deve m também ser perguntados (os pais e
padrinhos) sobre a sua prática religiosa e a regularidade da
situação familiar, recebendo a orientação adequada, se
oportuno.” “O acompanhamento posterior do batizado deve
ser feito, se possível, pela pastoral do Batismo, envolvendo
também outros grupos” (DAIC 205 e 219)
Orlandino
Bonacorso
2561 9905
Annette F. Neto
2265 3403
INICIAÇÃO CRISTÃ DE
CRIANÇAS
Pré-Catecumenato Infantil
Pré-Catequese: crianças entre
4-7 anos
1ª Etapa: crianças entre 8-10
anos:
Adolescentes: 3 primeiros meses
2ª Etapa:
Crianças: 8-10 anos
Adolescentes: 11-14
anos
Ritos Penitenciais
antes do Batismo
e/ou Primeira
Eucaristia
Catequese de
Perseverança
Entre 10 e 14 anos
Bárbara Fonte
2269 9911
Silvia Brandão
3465 5130
Tatiana Mello
3271 0060
INICIAÇÃO CRISTÃ DE
JOVENS E ADULTOS
A partir dos 15 anos
(2 a 3 meses)
9 a 12 meses
Tempo da
Quaresma
(catecúmenos)
ou um mês antes
dos Sacramentos
(catequizandos)
Tempo Pascal ou
durante sete
semanas após a
recepção dos
Sacramentos
Maria Helena
Sette Camara
2236 0887
Joice Coopper
2599 8299
CATEQUESE ESPECIAL
Destinada aos portadores de necessidades especiais com deficiência mental.
Metodologia e acompanhamento adaptados ao tempo de cada catequizando.
Myriam (Especial)
2264-5170
Rosali Bastos
METAS DO ANO
CATEQUÉTICO
METAS DO ANO CATEQUÉTICO
Conclusões do 5º Congresso Arquidiocesano de Catequese
18 de julho de 2009
O ano de 2009 foi estabelecido pela CNBB como o ANO CATEQUÉTICO
NACIONAL, com o tema: “Catequese, Caminho para o Discipulado” e o lema: “Nosso coração
arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o Pão” (cf. Lc 24, 32.35). O objetivo desta
mobilização é dar um novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o
discipulado.
No espírito das celebrações do Ano Catequético Nacional, a Comissão da Iniciação
Cristã da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro promoveu o V Congresso
Arquidiocesano de Catequese, no dia 18 de julho de 2009. O tema escolhido foi: “Rio, sob o
Cristo Redentor no Discipulado do Amor”.
Na fase de preparação ao Congresso, durante o mês de fevereiro, foram realizados
encontros com as coordenações das paróquias dos sete vicariatos. Estas tiveram a oportunidade de
expor seus anseios para que a catequese pudesse crescer mais, tornando-se, verdadeiramente,
formadora de cristãos discípulos-missionários.
A partir do texto-base do ano catequético e das maiores necessidades de atuação
identificadas pelos catequistas, destacamos pontos-chaves de renovação que o processo
catequético do Rio de Janeiro precisa urgentemente alcançar. Seguindo as três partes
fundamentais propostas pelo texto-base, foram selecionados os seguintes compromissos com:
1. A Palavra
A caminhada feita por Jesus com os discípulos de Emaús é um modelo da verdadeira
iniciação cristã em seu núcleo essencial. A catequese de Jesus começa pela memória da Palavra
de Deus, para relembrar aos discípulos o caminho percorrido pelo Cristo. Explicar as Escrituras é
lembrar a prática, a missão e os ensinamentos de Jesus, por isso a Igreja insiste na importância da
Palavra de Deus como alimento da fé e da identidade cristã.
2. A Liturgia
Jesus, como amigo, aceita o convite e ao redor da mesa, toma o pão, o abençoa, parte e
reparte com os discípulos É importante para a evangelização, a catequese e as pastorais,
aprofundar o sentido do Mistério Pascal, que se celebra na liturgia.
3. O Serviço
Com o coração aquecido, os discípulos de Emaús se põem a caminho dos outros para
contar a alegria do encontro, assumir a missão de formar comunidades e anunciar a Boa Nova de
Jesus Cristo. Por este exemplo, também temos necessidade desta experiência de re-encantamento
na fé, que nos anime e que envolva as pessoas com as quais convivemos.
E é desses três grandes pilares que nasce este guia prático de implementação das
propostas do V Congresso. Ele visa auxiliar as comunidades a terem, bem claras, as metas básicas
que precisamos atingir, com sugestões concretas de como alcançá-las. Em anexo, vai um quadro
demonstrativo para que o grupo da Iniciação Cristã possa acompanhar o progresso, acrescentar
outras metas, de acordo com a sua realidade, e celebrar cada vitória, em ação de graças ao Senhor.
A equipe pode pintar os corações para indicar o que já foi atingido.
Esperamos que possa ser um instrumento que ajude a definir objetivos reais, e que
oriente as paróquias para um agir consciente, planejado e organizado em torno destas metas.
“Agora é a nossa vez de pregarmos a ressurreição de Cristo, sendo seus discípulos pelo
testemunho de uma vida nova, toda voltada para Deus na busca dos interesses do Reino, no
serviço do Evangelho, na solicitude pelos irmãos.”(Madre Maria Helena Cavalcanti, cnsb)
Contemos com o Mestre, que caminha sempre conosco!
1. PALAVRA
“O Céu e a Terra passarão, mas a minha Palavra não passará.”(Mc 13,31)
“Toda escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para
formar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, apto para toda a boa obra.” (II
Tm 3, 16-17)
1º compromisso:
“Tornar a Bíblia o livro por excelência da Catequese.
Portanto, nenhuma Catequese sem a Bíblia.”
METAS:
1.1 Todos os catequizandos devem ter a sua Bíblia
Isto vale a partir do catecumenato com crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
- No caso das crianças, adolescentes e jovens, pode ser feito um trabalho de conscientização
direcionado aos pais. Quantas vezes comprar ou não a Bíblia, não é tanto um a questão de falta de
recursos, mas sim em colocar a Bíblia como prioridade na formação cristã. Assim, como as
famílias não deixam faltar o alimento para o corpo, também não podem deixar faltar o alimento
para a alma: “Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus.” (Dt
8,3; Mt 4,4)
- Pode ser feita uma campanha, junto à paróquia, para ajudar aqueles que não tenham condições
financeiras de adquirir sua Bíblia. Pessoas da comunidade, das mais diversas pastorais e
movimentos, podem ser convocadas a doar Bíblias novas ou usadas para os catecúmenos ou
catequizandos que ainda não as possuem.
1.2 Todos os encontros catequéticos utilizarão a Palavra de Deus
Como os discípulos de Emaús, devemos dar “vez e voz” para que os catequizandos se
expressem. Entretanto, como fez Jesus, precisamos dar sentido aos seus anseios, dúvidas e
questionamentos, precisamos explicar as Escrituras, pois é Deus quem dá a “palavra final.”
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
- Em todos os encontros catequéticos, precisa ser lido e refletido, ao menos, um versículo bíblico.
- Aproveitar recursos áudio-visuais (pode ser organizado um acervo na Paróquia) para ilustrar a
Palavra de Deus: vídeos, cartazes, símbolos, cantos, etc
- Fazer sempre a ligação da mensagem bíblica com os fatos cotidianos da vida.
2º compromisso:
“Incentivar a meditação e o estudo das Sagradas Escrituras
e aumentar o número de catequistas nas escolas de fé da Arquidiocese.”
METAS
1.3 Reflexão e partilha de, pelo menos, um trecho bíblico em todas as reuniões,
encontros e retiros de catequistas promovidos pela paróquia
Assim como isso vale para os encontros com os catequizandos, desde os mais cotidianos
aos mais elaborados, a Palavra de Deus também deve sempre estar presente encontros com os
pais e responsáveis dos catequizandos e nas reuniões e encontros entre os catequistas, ainda que o
objetivo do encontro seja planejamento, confraternização, etc.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
A Palavra de Deus sempre fala à nossa vida. Nosso Deus é comunicação, diálogo. A
Sagrada Escritura, seja nas leituras próprias de cada dia, ou em trechos selecionados de acordo
com um certo tema, tem muito a nos ensinar. Sugerimos estabelecer nas pautas das reuniões ou
nas programações dos encontros e retiros sempre o Momento da Palavra que poderia constar dos
seguintes passos:
1. Oração ao Espírito Santo
2. Leitura solene e respeitosa de uma passagem bíblica
3. Momento de silêncio que possibilite a introspecção
4. Partilha com o grupo
5. Oração conclusiva
Nos momentos fortes de formação e oração, indicamos uma riqueza da nossa fé que é a Leitura
Orante da Bíblia. Um método simples de leitura e meditação, excelente para ajudar-nos a criar a
intimidade com a Palavra de Deus.
A reflexão bíblica também pode ser utilizada em formas de jograis, meditações individuais em
desertos e também como instrumento fundamental para estudo (ex. cursos bíblicos).
1.4 Investimento maciço na formação dos catequistas
Investimento da vontade e das finanças! Esse é um trabalho que requer, primeiramente,
conscientização. Hoje em dia, todos sabem que para conseguirem galgar melhores condições
profissionais, precisam estudar, fazer cursos, reciclagens, treinamentos... E quanto à nossa
formação espiritual? Graças ao bom Deus, não faltam oportunidades em nossa Arquidiocese.
Talvez quem ainda não se conscientizou para essa urgência do constante crescimento
pessoal e pastoral precise de insistência e motivação no convite.
Às vezes, a vontade esbarra nas finanças... Além de pedir auxílio ao pároco, alguns
grupos de catequistas podem se cotizar para enviar representantes a cursos e eventos com objetivo
que estes sejam multiplicadores, repassando o que vivenciaram aos demais. Essa experiência de
partilha já é realidade em algumas paróquias.
Se o problema for tempo, já vimos comunidades também que tem uma experiência
interessante. Uma vez por mês, no horário dos encontros catequéticos, os catequistas se reúnem
para um momento de oração e formação, enquanto os catequizandos fazem atividades
diversificadas (gincanas, brincadeiras, teatro, vídeo, etc) orientados por membros do grupo
jovem, grupos de casais ou outros. Isso possibilita a participação de todos os catequitas e ainda é
uma bonita lição de Pastoral de Conjunto!
3º compromisso:
“Animar paróquias e comunidades na participação em Feiras e Mostras Bíblicas.”
METAS
1.5 Cada comunidade deve se fazer representar nas Feiras e Mostras Bíblicas que já são
organizadas pelos vicariatos
Todos os anos, no mês de setembro, os vicariatos da nossa Arquidiocese têm a bela
tradição de promover as feiras ou mostras bíblicas, momento forte de integração entre as
paróquias. Os catequizandos têm a oportunidade de estudarem e exporem trabalhos sobre
determinados tema bíblicos, se confraternizarem, assistirem e elaborarem apresentações artísticas,
participarem de gincanas bíblicas... cada vicariato com sua realidade. Participar desse tipo de
evento é uma forte experiência catequética que ensina não só lições bíblicas propriamente ditas,
mas uma lição eclesial de unidade.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
As comunidades com melhor estrutura podem e devem participar ativamente: levando
seus catequizandos, providenciando transporte, organizando alimentação, contando com a
colaboração dos responsáveis.
Mesmo aquelas comunidades com mais deficiências devem fazer todo possível para
participar, mesmo que seja apenas com um catequista levando uma pequena representação dos
catequizandos. O importante que a paróquia se sinta parte do “corpo” que é a Igreja. Caso a
estrutura não seja tão favorável, porque não se juntar com uma ou mais paróquias vizinhas?
Juntos podemos mais! Essas datas fortes devem fazer parte de todo calendário paroquial.
1.6 Cada paróquia deve promover pelo menos um evento bíblico no ano
A Iniciação Cristã pode ser a “mola propulsora” da comunidade para fomentar o maior
amor pela Palavra de Deus. Damos algumas sugestões simples e práticas.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
- Promover uma Semana de Estudo Bíblico (por exemplo aproveitando o livro sugerido pela
CNBB a cada ano)
- Organizar Feira ou Mostra Bíblica Paroquial (apenas com as turmas do catecumenato ou
incluindo os diversos movimentos e pastorais)
- Gincana Bíblica, etc.
2. LITURGIA
“Tenho pena deste povo que não tem o que comer...” (Mt 15, 32)
“Se os despedir em jejum para as suas casas, desfalecerão no caminho, pois alguns vieram de
longe...” (Mc 8, 3)
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome e quem crê em mim jamais terá
sede.” (Jo 6, 35.)
1º compromisso:
“Tornar os encontros catequéticos, não somente formativos,
mas também celebrativos.”
METAS
2.1 Aplicar as celebrações propostas pelos materiais arquidiocesanos
Celebrar a alegria de nossa fé deve ser parte integrante de cada encontro, porque fazer
festa é próprio de quem ama, de quem é feliz, de quem motivos para agradecer... e como nós,
cristãos, os temos. Nossa fé é para ser vivida, estudada, rezada e celebrada!
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
Realizar as celebrações que já são propostas nos materiais produzidos pela Arquidiocese
do Rio de Janeiro: as apostilas do Pré-Catecumenato Infantil e da Perseverança e os livros da 1ª e
2ª etapas de preparação para a 1ª Eucaristia. Esta parte intrínseca dos encontros catequéticos não
deve ser omitida, uma vez que é um momento pedagógico e orante para a iniciação no
discipulado. Para sua melhor organização (e, na realidade, para a melhor organização da
catequese como um todo) é fundamental que o catequista tenha e use o “Livro do Catequista”, no
caso da 1ª e 2ª etapas do catecumenato infantil.
2.2 Utilizar as celebrações também nos catecumenatos juvenil e adulto
Todo ser humano necessita de símbolos materiais para concretizar realidades invisíveis.
Não apenas as crianças, mas também os jovens e os adultos no catecumenato – que são iniciantes,
“crianças” na fé – precisam desenvolver o aspecto celebrativo da vida cristã.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
Por isso, propomos que os catequistas de jovens e adultos lancem mão da criatividade
para inserir uma celebração em cada encontro. Cantos, gestos, orações, imagens, leitura orante da
Bíblia, símbolos, etc são aliados para ajudar na compreensão de verdades transcendentes e para
desenvolver a espiritualidade cristã. Há diversos tipos de bonitas celebrações em livros, sites e
nos cursos oferecidos pela Arquidiocese, vicariatos, paróquias.
2º compromisso:
“Aprofundar o sentido do domingo, valorizando a celebração da Eucaristia.”
METAS
2.3 Preparação especial da liturgia, especialmente, nas datas marcantes do calendário
litúrgico
Liturgia e catequese tem íntima relação. A Iniciação Cristã, em conjunto com o
celebrante e a Equipe de Liturgia, precisa se comprometer a preparar com zelo toda celebração
eucarística. Para tal, podem ser escolhidos dentre os catequistas, aqueles que auxiliarão na
animação litúrgica, formando até mesmo uma equipe, se for o caso.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
Em algumas datas e tempos mais marcantes do Ano Litúrgico (Advento, Natal,
Quaresma, Páscoa, Pentecostes, Mês de Maria, Corpus Christi, Mês das Vocações, Mês da Bíblia,
Mês das Missões, Festa do(a) Padroeiro(a), etc.). podem ser usados alguns dos seguintes recursos
que ajudam a marcar no coração e na mente da assembléia o mistério celebrado. Por exemplo:
- Entrada solene de símbolos, imagens ou figuras nas procissões de entrada ou ofertas, conforme
mais apropriado
- Encenação sobre o tema das leituras bíblicas do dia
- Cantos com gestos
- Boa preparação para comentadores, leitores e salmistas
- Contar com a participação não só dos catequistas, mas dos próprios catequizandos (sejam eles
crianças, adolescentes, jovens ou adultos)
3º compromisso:
“Promover a aplicação dos Rituais da Iniciação Cristã, em todos os segmentos
da catequese.”
METAS
2.4 Introduzir os rituais previstos pelo RICA no calendário paroquial
Dentro da metodologia catecumenal fazem parte os RITOS conforme descritos no RICA
(Ritual de Iniciação Cristã de Adultos). Eles dão o sentido do progresso na caminhada cristã. São
eles:
Pré-catecumenato:
- Rito de Admissão (entrega da Bíblia)
Catecumenato:
- Entrega do Credo
- Entrega do Pai Nosso
- Rito da Eleição
Purificação e Iluminação:
- Ritos de preparação imediata para a recepção dos sacramentos
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
O primeiro passo é prever as datas e horários dos ritos no calendário paroquial, com
anuência do pároco, certamente, já que muitos deles acontecem durante a celebração eucarística.
Valorizar os ritos, seu efetivo conhecimento e participação por parte dos catequizandos,
providenciando convites para suas famílias, avisando a comunidade com antecedência para que
também participe por meio de suas orações e de sua presença amiga acolhendo os candidatos,
providenciando folhetos para que a celebração possa ser bem acompanhada, preparando com zelo
e solenidade cada detalhe do rito, etc.
No caso das crianças, adolescentes também há o rito de admissão no catecumenato. Com
esses catequizandos e também com os jovens, deve ser feito um trabalho de conscientização que
envolva também os pais ou responsáveis.
3. SERVIÇO
“Toda autoridade me foi dada, no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai
todas as nações. Batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-as a observar tudo o quanto vos prescrevi. Eis que eu estarei
convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28, 18-20)
1º compromisso:
“Promover acolhida, atenção e serviço em todos os segmentos da catequese.”
METAS
3.1 Acolher fraternalmente todas as situações
A Iniciação Cristã, porta de entrada da fé, precisa ser vista como referência na
comunidade. Suas equipes, sejam de Batismo, catecumenato infantil, juvenil e adulto, devem ser
modelo de presença fraterna e disponibilidade no serviço eclesial.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
Cultivar bom relacionamento e a integração é essencial: dentro da sua própria equipe da
Iniciação Cristã, entre catecumenato e pastoral do Batismo, e com todos os demais membros da
paróquia. Devemos ser modelos e testemunhos vivos da alegria cristã.
Prestar atenção a todas as pessoas novas que chegam à comunidade, aos alunos de
escolas e universidades próximas, aos moradores de condomínios recém construídos. Esses são os
terrenos propícios para o lançamento das sementes da Iniciação Cristã. Para tal, é fundamental
que a paróquia tenha um programa de formação de introdutores. Mesmo que não disponha de
agentes ou estrutura para esse tipo de formação é necessário que as pessoas indicadas para esse
serviço tão importante no processo catecumenal sejam bem formadas. Os introdutores podem
realizar cursos oferecidos em nível de arquidiocese, vicariato, forania ou em paróquias vizinhas.
Assim, estaremos prontos para acolher e nos colocarmos a serviço de todos,
especialmente em casos particulares e situações complexas que exijam nosso respeito e
compreensão.
2º compromisso:
“Desenvolver nos catequizandos a ajuda fraterna, incentivando-os a participar
de estágios em pastorais sociais.”
METAS:
3.2 Engajamento efetivo dos catequizandos e despertar da caridade e do apostolado
Desde a idade da Catequese de Perseverança, e também com os jovens e adultos,
devemos envolver os catequizandos na prática apostólica, estimulando-os a ajudando-os a se
envolverem com em ações sociais (como campanhas, por exemplo) e movimentos sociais
(vicentinos, infância missionária, pastoral da saúde, etc).
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
O catequista é o elo de ligação que apresenta a comunidade e o ideal de vida cristã e
amor ao próximo ao catequizando. Esse processo, pode se desenvolver da seguinte forma:
1. Começa com a conscientização, ou seja, VER o que há na realidade que nos cerca
2. Em seguida, vem a sensibilização, que nos leva a JULGAR o que não está condizente com o
projeto do Reino de Deus.
3. Finalmente, deve brotar o desejo da mobilização, que impulsiona ao AGIR concreto, ajudando
a transformar a realidade.
Esse processo pode acontecer com a promoção de debates sobre temas atuais que ferem a
dignidade cristã, com visitas programadas e estágios para que se conheçam os trabalho sociais
promovidos pela comunidade, ajudando, assim, a despertar vocações, de modo que cada um
descubra o seu lugar na vida eclesial.
3º compromisso:
“Vincular, cada vez mais, catequese e família , estreitando laços com a Pastoral Familiar.”
METAS:
3.3 Ir onde as famílias estão
Quando começa o processo catecumenal, desde o Batismo das crianças, não recebemos
apenas uma pessoa, mas sua família inteira, parte determinante do seu ser. Conhecer a realidade
das famílias é fundamental.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
Assim que se souber de uma mulher grávida na comunidade, pode-se começar , desde
então, um acompanhamento que culmine com a celebração do Batismo do Recém-Nascido (cf. o
livreto Guia de Acompanhamento da Gestação, da CNBB). Este trabalho pode ser feito por
agentes da Pastoral do Batismo, introdutores, ou outros fiéis.
Para com as famílias dos catequizandos, tanto maior deve ser o empenho para manter um
vínculo estreito, realizando visitas aos lares. Promovendo visitas periódicas às residências,
vivendo no estado permanente de Missão como nos pede a Conferência de Aparecida e sendo
presença de Cristo em todos os cantos.
3.4 Trazer as famílias para a comunidade
A missão primordial da Igreja é evangelizar, anunciar Jesus que, por sua morte e
ressurreição, nos congrega como irmãos. Devemos empenhar-nos em resgatar as famílias
afastadas de Deus e da Igreja, convidando-as ao encontro verdadeiro com o Cristo e à vida
comunitária.
Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo?
Uma melhor integração com a Pastoral Familiar (ou movimentos ligados à família) é uma
excelente parceria para realizar um trabalho eficaz de evangelização com as famílias que
procuram a Igreja para a Iniciação Cristã.
- Podem ser promovidos encontros com pais e responsáveis para formação, espiritualidade,
encaminhamento para o catecumenato com adultos, santificação de união, encontros de casais e
outros movimentos paroquiais.
- De acordo com a realidade, podem ser formados Círculos Bíblicos para os pais, enquanto os
filhos estão no encontro catequético.
- A Paróquia pode promover ações sociais para ajudar as famílias mais carentes (cursos
profissionalizantes, pré-vestibular comunitário, cursos de artesanato, distribuição de cestas
básicas para as famílias necessitadas, etc.)
- Participação efetiva nas comemorações da Semana Nacional da Vida e Semana Nacional de
Família.
O MINISTÉRIO DA
COORDENAÇÃO
O MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO
Introdução
Atendendo ao que nos exortou o Concílio Vaticano II; ao que já indicava nosso 10º Plano
de Pastoral e sob o impulso do Documento de Aparecida, hoje, mais ainda, a Igreja nos chama a
redescobrir o catecumenato como forma ordinária de levar alguém à iniciação cristã.
O próprio DGC consagra, para toda a Igreja, a dimensão catecumenal, como essencial
para qualquer tipo de catequese, batismal ou pós-batismal, para adultos, jovens e crianças.
Contudo, como vemos em nosso Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, assumir a
proposta feita pelo Concílio Vaticano II implica mudança de mentalidade, mudança de modelo
de trabalho, num processo no qual toda a comunidade precisa estar envolvida (cf. 105), numa
ação pastoral orgânica, harmônica e integrada.
Isto significa dizer que: todos aqueles que estão envolvidos na tarefa de coordenar, seja
qual for o segmento do processo catecumenal, precisam estar abertos à necessária conversão
pastoral; a um novo modo de ser Igreja; precisam ter profundo conhecimento do RICA, do
Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã e buscar a integração com os demais movimentos
pastorais.
“A missão dos responsáveis diretos pela Iniciação à Vida Cristã deve ser exercida, de
modo a englobar nela todas as forças da Igreja. Afinal é a comunidade eclesial que evangeliza,
catequiza, celebra e age em, por e com Cristo, na unidade do Espírito Santo.”(Estudos da CNBB
97,116)
A motivação
Eis algumas das perguntas que devem nos mover durante o planejamento e organização
das ações pastorais:
“Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo; como fazê-las
mergulhar nas riquezas do Evangelho; como iniciá-las verdadeira e eficazmente na vida da
comunidade cristã e fazê-las participar da vida divina, cuja expressão maior são os Sacramentos
da iniciação? Como realizar uma iniciação de tal modo que os fiéis perseverem na comunidade
cristã? Como formar verdadeiros discípulos-missionários de Jesus?” (Estudos da CNBB 97 p.15)
O desafio
Exercer a coordenação como ministério de comunhão, promovendo a articulação, a
animação, a organização e o planejamento, com vistas ao crescimento permanente na fé. (DNC
318)
“A conversão pastoral requer que as comunidades eclesiais sejam comunidades de
discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Daí nasce a atitude de
abertura, diálogo e disponibilidade para promover a co-responsabilidade e participação
efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs” (DA 368)
A metodologia
“Nenhuma metodologia dispensa a pessoa do catequista no processo da catequese. A
alma de todo método está no carisma do catequista, na sua sólida espiritualidade, em seu
transparente testemunho de vida, no seu amor aos catequizandos, na sua competência quanto ao
conteúdo, ao método e à linguagem.” ( DNC 172)
O método da catequese é fundamentalmente o caminho do seguimento de Jesus (cf.
Marcos; Mt 16,24; Lc 9,23; Jo 14,6 etc.). Catequese Renovada coloca como base e referência
para a pedagogia da fé o “princípio metodológico da interação entre fé e vida”. De um lado, a fé
propõe a mensagem de Deus e convida a uma comunhão com Ele; de outro, a experiência
humana é questionada e estimulada a abrir-se para esse horizonte mais amplo”. Essa
confrontação entre a formulação da fé e as experiências de vida possibilita uma formação cristã
mais consciente, coerente e generosa. Não se trata tanto de um método, quanto de um princípio
metodológico, que perpassa todo conteúdo da catequese. (DNC 152)
“Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário
e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou
lentamente. Deve sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o
acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do
Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística.” ( CatIC 1229)
A missão
É missão do coordenador paroquial de catequese:
a) Orientar, animar e coordenar, em comunhão com o pároco, a catequese paroquial nos diversos
níveis;
b) Elaborar em conjunto o planejamento paroquial, levando em conta: necessidades locais,
objetivos,
princípios orientadores, projetos, cronograma, responsabilidades e os dados de um processo
periódico de avaliação;
c) Facilitar a utilização de instrumentos e recursos para o bom andamento da catequese;
d) Representar a paróquia nas instâncias diocesanas;
e) Integrar a catequese com as demais pastorais;
f) Preocupar-se com a formação sistemática e permanente dos catequistas em todos os níveis;
g) Despertar entre os catequistas a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo, inspirada na
Palavra de Deus e celebrada na liturgia;
h) Desenvolver qualidades necessárias para um bom trabalho em equipe: capacidade de escuta
e diálogo, valorização do grupo, crescimento na consciência crítica, espírito de participação,
firmeza no compromisso, solidariedade nas dificuldades, nas alegrias e espírito organizativo.
(DNC 326)
Quanto à preocupação com a formação dos catequistas cabe recordar o que nos orienta
Diretório Geral para a Catequese:
“A formação dos catequistas compreende diversas dimensões. A mais profunda se refere
ao próprio ser do catequista, à sua dimensão humana e cristã. A formação, de fato, deve ajudá-lo
a amadurecer, antes de mais nada, como pessoa, como crente e como apóstolo. Depois, há o que
o catequista deve saber para cumprir bem a sua tarefa. Esta dimensão, permeada pela dúplice
fidelidade à mensagem e ao homem, requer que o catequistas conheça adequadamente a
mensagem que transmite e, ao mesmo tempo, o destinatário que a recebe, além do contexto
social em que vive. Enfim, há a dimensão do saber fazer, já que a catequese é um ato de
comunicação. A formação tende a fazer do catequista um « educador do homem e da vida do
homem.” (DGC 238)
Os modelos
LIDERANÇA QUE LIBERTA LIDERANÇA QUE SUFOCA
-promove participação e confia - dá ordens e fiscaliza
-estimula a assumir responsabilidades - assume todas as responsabilidades
-alegra-se com as iniciativas - teme que alguém desponte fora do seu controle
-discute os problemas com o grupo - resolve todos os problemas
- dialoga, ouve, valoriza sugestões - tem todas as respostas
- procura entender o que o grupo
deseja
- projeta seus desejos (para que o grupo os
realize)
-“Que bom! O grupo tem capacidade e
responsabilidade para decidir!”
- “O grupo é bom porque eu estou lá; sem mim,
não funciona!” (CNBB-É hora de mudança –
p.64)
Atitudes práticas
Promover a unidade, seja entre o grupo, seja do grupo com a comunidade;
Manter viva no grupo, pela oração, pela partilha da Palavra e de outros textos pastorais a
consciência do chamado ao discipulado e à missão;
Realizar um planejamento participativo, no qual possam estar claros para todos a mística,
os objetivos, as etapas, as atribuições de cada um, as datas ...;
Ajudar o grupo a ter sempre presentes, no decorrer do ano, estes aspectos que norteiam o
trabalho pastoral;
Incentivar a participação de todos, cultivando um clima de confiança mútua;
Promover a co-responsabilidade, descobrindo aptidões e distribuindo tarefas; evitando a
omissão ou a duplicação de esforços;.
Conclusão
Mais do que qualquer outro agente pastoral, o coordenador precisa estar ciente de que “a
iniciação cristã é um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade (...)
ou educamos na fé colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as
para o seu segmento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora.” (DA 287)
Cabe ao coordenador conhecer com profundidade o caminho a ser percorrido; o que
caracteriza e requer cada etapa do processo catecumenal, para que possa auxiliar na orientação
de todo o processo, que deve estar marcado pelo diálogo e pela inserção na comunidade em
todos os seus momentos:
“Qualquer esforço missionário exige, de maneira particular, a participação ativa e
comprometida dos fiéis leigos em todas as etapas do processo(..) Eles hão de ser parte ativa e
criativa na elaboração e execução de projetos pastorais em favor da comunidade” (CELAM. A
Missão Continental para uma Igreja Missionária, CNBB, p.22)
“Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário
e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou
lentamente. Deve sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o
acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do
Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística.” (Catecismo da Igreja Católica, 1229)
RELATO DE
EXPERIÊNCIAS
Paróquia de São Benedito – Santa Cruz – 7ª Forania
Vicariato Oeste
Na Paróquia de São Benedito toda a equipe tem o planejamento, que se cumpre e se ajusta à
medida da necessidade de adequações à realidade litúrgica e paroquial.
Dentro dos trabalhos de preparação dos crismandos para receberem o Sacramento da
Confirmação, avaliou-se o grande número de crismados que saíam do curso (cerca de 150) e, em
alguns anos, menos de 10% se engajavam na comunidade, sem contar os que eram encontrados
em outras igrejas ou religiões diversas falando mal da doutrina católica. Tal realidade levou o
nosso Pároco e a coordenação ao consenso de que o conteúdo a ser trabalhado deveria
aprofundar-se mais na doutrina católica e oportunizar aos aspirantes ao sacramento da
Confirmação momentos litúrgicos e eventos que os levassem a um encontro profundo com a
pessoa de Jesus; ensinar também as diversas formas de oração da Igreja; mostrar a variedade de
pastorais e movimentos, além de fomentar o engajamento dos mesmos antes de receberem o
sacramento.
Para que tais objetivos fossem alcançados decidimos:
Ter 1 ano e 8 meses de preparação para se celebrar o Sacramento da Confirmação,
trabalhando fielmente com o RICA, além de fazer com que todos vivessem o ano Litúrgico
completo;
Usar o Catecismo da Igreja Católica como fonte de conteúdos para os encontros do
período catecumenal;
Ter no mínimo 3 meses de Pré-Catecumenato, trabalhando temas querigmáticos,
objetivando uma vivência e adesão dos jovens à causa de Jesus. Encerrar o período com um
retiro de final de semana culminando com a Celebração de Entrada no Catecumenato (conforme
o RICA);
Inserir, também, temas percebidos como esclarecedores da realidade que cerca os jovens,
como: sexualidade e fé; vida em comunidade; a realidade das pastorais e movimentos;
devocionismo; as diferenças entre as diversas religiões e suas filosofias, além de temas que os
próprios catequizandos apontassem como importantes;
Agendar, dentro do período Catecumenal, a Cerimônia de Entrega dos Símbolos
(segundo o RICA);
Programar para o período Quaresmal de 2009 os últimos ritos do RICA, com a celebração
dos sacramentos necessários ao grupo que temos (Batismo, Celebração de Matrimonio, 1ª
Eucaristia e Confirmação ).
Dificuldades encontradas:
Convencer os catequistas de se trabalhar com o Catecismo da Igreja Católica, pois a
grande maioria não tinha o hábito de estudá-lo. Em parte isto foi bom, pois conseguimos
imprimir ao grupo uma obrigatoriedade de se estudar antes de planejar os encontros;
Mostrar aos catequistas a importância de se ter um tempo maior para a preparação dos
jovens e adultos para receberem o sacramento, pois havia a preocupação com uma possível
desistência;
Não conseguimos por em prática a ação dos introdutores, pois ainda não temos tais
elementos com preparo na paróquia para este trabalho. O que acabou sendo feito pelo próprio
catequista no Pré-Catecumenato (no sistema de encontros semanais);
No período final do mês de dezembro e inicial do mês Janeiro houve uma parada nos
encontros por 4 semanas, o que dispersou um pouco o grupo, o período de carnaval também
agravou esta questão, dificultando a retomada dos trabalhos, e exigindo dos catequistas uma
busca dos catequizandos;
Houve a desistência de cerca de 20% dos catequizandos, após o período do Pré-
Catecumenato.
Conquistas:
O empenho e dedicação por parte de alguns catequistas, que, anteriormente, eram
resistentes, por terem 15 ou 20 anos de ação pastoral;
Com o início do estudo do Diretório Arquidiocesano, percebeu-se que a equipe de
catequistas está mais consciente do perfil que deve ter, e alguns já desistiram de tal empreitada,
buscando outras pastorais;
Com o trabalho realizado no período Pré-Catecumenal, percebeu-se o entusiasmo e
curiosidade dos jovens em relação à vida de Jesus;
Após o retiro realizado, muitos responsáveis e familiares se mostraram felizes com a
mudança do comportamento de alguns jovens;
Todos que participaram do retiro, o avaliaram como ótimo, pois a programação superou
algumas expectativas;
O grupo que hoje participa do período catecumenal mostra-se mais maduro e interessado
nas atividades realizadas.
Durante a quaresma tivemos um grupo considerável de catequizandos participando da
Via-Sacra, da vigília e das celebrações de Páscoa.
A participação dos catequizandos levou os catequistas a refletirem acerca da importância
de dar o exemplo, pois aqueles que participaram de todas as atividades e celebrações de Páscoa
tiveram um número bom de catequizandos juntos, já dentre os que não se fizeram presentes não
houve a mesma freqüência.
Considerações:
• Nosso trabalho é organizado de acordo com a necessidade da comunidade;
• Temos três dias para os encontros dos grupos do Catecumenato: Domingo, quarta-feira e
sábado.
• No total, temos 10 grupos distribuídos nestes dias. Inicialmente cada grupo tinha 15
catequizandos, e 4 catequistas cada. No Domingo temos 2 grupos, na quarta-feira temos 2
grupos e no sábado temos 6 grupos, sendo 4 na matriz e 2 em comunidades.
• Os catequistas se reúnem mensalmente para estudar e planejar os encontros e eventos
como: gincanas, encontrões, retiros e atividades realizadas na paróquia.
• Antes de cada reunião com os catequistas, a coordenadora se reúne com o Pároco para
passar a pauta a ser tratada com os catequistas, e receber orientações quanto aos problemas
existentes e decisões a serem tomadas;
Alguns frutos:
• Alguns catequizandos já entraram para o coral da Missa.
• Alguns catequizandos já são coroinhas.
• Um catequizando comentou com sua catequista que um dos seus amigos havia começado
a namorar com uma menina de igreja evangélica, e, por conseguinte, deixou o catecumenato
para participar de tal igreja. Por sua vez, ele comentou com o tal amigo: “É rapaz, você não
aprendeu nada no catecumenato. Que pena!”
• Os catequizandos ficaram muito empolgados quando foram escalados para participar com
a equipe de liturgia da missa, pois tiveram a missão de auxiliar na acolhida e no ofertório;
também gostaram de ser escalados pela equipe do dízimo para o acolhimento aos dizimistas
aniversariantes de cada mês e recadastramento anual dos mesmos.
Paz e bem.
Pe Marcos Andrade e Pedrina Rodrigues Chaves Nunes.
Paróquia de São José – Barros Filho – 2ª Forania
Vicariato Suburbano
Nosso trabalho com o processo catecumenal iniciou-se em 2007. Naquele ano,
trabalhamos apenas com os adultos que não haviam recebido os três sacramentos da iniciação
cristã, ou aqueles que eram batizados e queriam receber a eucaristia e a crisma.
Os jovens e adultos que se preparavam para receberem somente o sacramento da Crisma,
neste ano, continuaram fora do processo, pois, estávamos engatinhando.
O trabalho não foi fácil; muitos desafios diante das grandes novidades que necessitavam
de nossa atenção, perseverança e coragem.
O grupo de introdutores (ainda pequeno) e os catequistas se empenharam. Tudo era novo
para nós, várias reuniões foram realizadas juntamente com nosso Padre Vicente.
No final de 2007, o Padre nos disse que para o próximo grupo de crismandos já
deveríamos também inserir o processo catecumenal. Em março de 2008 todos os grupos da
Iniciação Cristã de Jovens e Adultos estavam incluídos:
Os não batizados na infância que buscavam os três sacramentos;
Os batizados na infância que buscavam a Eucaristia e Crisma;
Os batizados que receberam também a eucaristia na infância, que voltavam à igreja para
receber o sacramento da Crisma.
Em novembro/2008, o Padre nos disse que para 2009 já seria viável inserir as crianças
neste processo. Vimos que era possível e nos preparamos para dar início com as turmas de
segunda etapa, em março, onde falamos sobre a quaresma e a Páscoa, procurando acompanhar o
ano litúrgico. Ao final desta etapa, fizemos o Rito de Admissão das crianças ao catecumenato,
neste dia cada uma recebeu a Bíblia e o crucifixo, como acontece no Ritual de Admissão dos
Adultos.
Vale registrar que implantamos no ano de 2008 a catequese e família (reunião com os
pais e responsáveis da catequese), onde fazemos experiência de fé e vida com eles. Nesta
primeira reunião do ano, falamos um pouco sobre o processo catecumenal, e que, por este
motivo, as crianças fariam a primeira Eucaristia na Páscoa e não mais em Dezembro.
Conforme nos diz o Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, são necessárias
periódicas reuniões e, na prática, observamos que é de extrema importância nossos encontros de
coordenação/catequistas/introdutores e, sempre que possível, com a presença do padre.
Todo este trabalho foi possível porque:
Deus nos agraciou e iluminou;
Tivemos o apoio de nosso padre;
Participamos de reuniões em nível Arquidiocesano e Vicarial;
Buscamos livros que falassem do assunto;
Pesquisamos na Internet;
O padre fez um trabalho de conscientização da comunidade após as missas;
Juntamente com o padre, convidamos pessoas para serem introdutores e catequistas;
Pessoas convidadas disseram seu “sim” com comprometimento;
Fizemos diversas reuniões para conversar: pároco, introdutores e catequistas;
Usamos cartazes feitos com as etapas, para facilitar o entendimento de todos e para a
visualização geral dos envolvidos no processo;
Tivemos fé, coragem e perseverança.
O primeiro grupo/2007 de catecúmenos/catequizandos foi pequeno, mas os que
perseveraram se engajaram na vida comunitária. Hoje, temos deste grupo, catequistas para o
grupo infantil (comprometidos), casais que ingressaram no grupo catequese e família, outros,
foram inseridos nos círculos Bíblicos, cantineiros, novos introdutores, sem contar os que, quando
o Padre solicita ajuda nas obras e festas, lá estão com alegria.
O trabalho e dificuldades são grandes, pois, dentro do grupo da Iniciação Cristã ainda há
pessoas impedidas de receber os sacramentos da Eucaristia e Crisma, porque moram
irregularmente com seus cônjuges, e há casos em que um deles não quer receber o sacramento do
matrimônio e são encaminhados para entrevista com o sacerdote.
No grupo de 2008, o número de introdutores e catequistas cresceu e os catecúmenos e
catequizandos também, houve maior procura.
Vários casais buscaram o sacramento do matrimônio. O Padre se reuniu com a
coordenação geral da iniciação cristã e com a coordenação da pastoral do Batismo para orientar
com carinho estes casais, pois, entre eles, também havia aqueles que não eram batizados e
precisavam compreender o processo, para não ferir o acolhimento que haviam recebido.
Do grupo de 2008 tivemos quatorze casais para o matrimônio e, dentre eles, quatro
pessoas para batizar.
Com os temas propostos pelo Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, montamos
uma apostila para facilitar a aplicação dos temas. Com isto, facilitamos a vida do
catecúmeno/catequizando: caso estivessem impossibilitados de comparecer ao encontro num dia,
poderiam fazê-lo num outro.
Durante todo o processo, houve reuniões com os introdutores para avaliação e troca das
experiência vividas.
O Padre e a coordenação sentiram a necessidade de convocar todos os introdutores e
catequistas da Iniciação Cristã para estudo do Diretório Arquidiocesano. Fizemos um encontro
em janeiro, no qual tratamos da pessoa do introdutor e sua importância e solicitamos a todos que
adquirissem o documento.
No período de 2 a 6 de março deste ano, fizemos uma Semana Catecumenal Paroquial,
envolvendo todos os catequistas e introdutores. O sacerdote e a equipe da coordenação acharam
necessário, pois, é mais formação para os antigos e orientação para os novos. Aproveitamos,
também, para fazer o melhor acolhimento possível aos que estão chegando para o trabalho.
Hoje nós temos:
Cinco turmas de Iniciação Cristã de Jovens e Adultos
Terça-Feira : 20:00 h (catecúmenos)
Quarta-Feira: 20:00 h (catecúmenos)
Domingo: 16:30 h (catequizandos jovens)
Domingo: 16:30 h (catequizandos adultos)
Domingo: 17:00 h (catecúmenos)
Catecumenato Infantil (Matriz e as Três Capelas: Nossa Senhora de Fátima, Santíssima
Trindade e São Sebastião)
Pré-Catecumenato:
Prézinho
Primeira etapa
• Catecumenato (Ritos de Admissão e Ritos Penitenciais):
Segunda etapa
Estimativa de pessoas evolvidas no processo:
Introdutores: 50
Catequistas de Jovens e Adultos: 13
Catequistas infantis: 44
Catequistas da Catequese Especial: 04
Acompanhamento intenso do Pároco
Catequese Permanente – Estudo Bíblico (para toda a comunidade)
O padre e mais 5 catequistas.
Estão programadas reuniões todas as sextas-feiras.
Resumo 2008:
- 109 catecúmenos/catequizandos procuraram o catecumenato da Iniciação Cristã de Adultos.
Os próximos grupos/2009 iniciarão o pré-catecumenato em 10/03 (terça) 11/03 (quarta) e
15/03 (domingo). Neste período, as salas ficam completas. É uma maravilha! Em algumas,
inicia-se com os introdutores o pré-catecumenato/2009, e, em outras, as turmas com os
catequistas terminando o catecumenato/2008.
Após a celebração na Vigília a movimentação nas salas continua intensa, pois, em
algumas segue o pré-catecumenato/2009 e, em outra, as sete semanas da Mistagogia, onde
mergulhamos nos mistérios com o grupo de 2008.
Em Junho o grupo de 2008 recebeu a Crisma e o novo grupo de 2009 já estava no final do
processo pré-catecumenal, passando pela entrevista, onde assumiram o compromisso de
ingressar no catecumenato e assim participar do Rito de Admissão na missa de domingo, onde
receberam o cordão com o crucifixo e a Bíblia (presentes da Paróquia).
Lembramos que na fase mistagógica, os catequizandos já possuem meta de
prosseguimento na comunidade. Deste grupo, alguns, no decorrer do caminho catecumenal, já se
inseriram nos Círculos Bíblicos, outros,, na catequese, outros, se destacaram para introdutores,
achamos muito interessante que alguns jovens se propuseram a trabalhar na Pastoral da Criança,
já surgiu vocação para o Ministério de música, novos cantores...
E assim vamos caminhando com novos desafios, mas com a certeza de que o trabalho
catecumenal é possível, se nos unirmos, formos perseverantes, atentos e corajosos.
Deus nos chama e caminha conosco sempre.
Continuamos na busca para melhorar, aprender mais e repassar para a comunidade nosso
aprendizado, como agentes multiplicadores em nossa Paróquia
A mensagem deve ressoar, assim a Igreja cresce e mais pessoas caminham em direção à
salvação.
Louvado seja sempre o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe Vicente e Coordenação da Iniciação Cristã Fevereiro de 2009
Paróquia de São Rafael Arcanjo – Vista Alegre – 5ª Forania
Vicariato Leopoldina
1. O inicio
O trabalho de Iniciação Cristã vem sendo observado pela nossa pastoral desde 1995, quando
nosso coordenador de então apresentou numa reunião a proposta de estudo
do RICA. Havia pouca informação a respeito do assunto, mas nosso coordenador buscou estas
informações e aos poucos foi apresentando a proposta à equipe. Nada foi efetivamente feito.
Mais ou menos 5 anos depois, em 2000, numa nova coordenação retomou-se o estudo das
propostas para iniciação, muito lentamente as idéias começaram a surgir e 2 anos depois tivemos
nossa primeira experiência com um grupo de 2 catecúmenas, que se preparavam paralelamente
freqüentando encontros de catequese e uma preparação específica para o catecumenato, foi o
primeiro esboço de “introdutor”. Conseguimos realizar alguns ritos e celebrar o Batismo de
ambas, mas a estrutura em si do trabalho ainda era o de Catequese comum, com encontros
semanais, espiritualidade trabalhada e grupos de em média 15 a 20 pessoas acompanhadas de 2
catequistas. O material permanecia sendo a apostila e a Bíblia, além dos recursos de mídia
disponíveis quando necessários.
2. A mudança
No ano de 2002 para 2003 aconteceu a mudança real na estrutura da Catequese, que se
chamava Formação Religiosa de Adultos, a FRA e passou a ser Catecumenato de Adultos com
Cristo, o CAC. Estas mudanças se refletiram não só na nomenclatura mas principalmente na
estrutura mais assemelhada ao proposto pelos documentos. A esta altura já haviam ocorrido
seminários arquidiocesanos sobre o assunto, a comissão Arquidiocesana de Catequese, da qual
fazemos parte, já discutia a elaboração do Diretório, enfim já tínhamos mais segurança e
informações para realizar a mudança. Assim se fez, nossos primeiros ciclos tiveram a duração de
2 anos e meio, já sendo bem distintas e visíveis todas as fases do catecumenato.
3. Hoje em dia...
Ainda buscamos aperfeiçoamento na execução do trabalho. Algumas coisas deram certo
outras não. Mudamos o tempo do ciclo para 1ano e 5 meses, temos o pré-catecumenato de 2
meses e meio, realizamos os ritos no tempo da Quaresma.
Divulgamos o trabalho dentro da comunidade e junto as pastorais principalmente no
Conselho Pastoral Paroquial, temos um grupo de introdutores fornecidos pelas pastorais, ou seja,
hoje nós catequistas não assumimos mais o pré-catecumenato, como nos primeiros tempos; o
grupo de introdutores foi preparado pelo curso de Introdutores da Arquidiocese dado pela Ir.
Lúcia Imaculada e é assessorado por um catequista que tem comunicação constante coma
coordenação da nossa pastoral e juntos eles preparam cada encontro que será apresentado, tanto
para introdutores que trabalham com grupos de 3 ou até 5 pessoas tanto para aqueles que
trabalham com os não batizados individualmente. Criamos algumas fichas onde os introdutores
anotam o andamento de seus grupos assim como a evolução de seus acompanhados
semanalmente. Temos também um “questionário” que aborda questões sociais e polêmicas para
sabermos qual o posicionamento dos candidatos a respeito destas questões; Abrimos inscrições 2
vezes por ano, uma em janeiro/fevereiro e outra em junho/julho; um fato importante é a abertura
de diálogo entre Crisma, Catequese de Adultos e Catequese Infantil para um trabalho em
conjunto; Divulgamos nossas inscrições dentro das Missas, através de cartazes afixados tanto na
paróquia quanto no bairro e seu comércio, com filipetas dadas após as Missas, no Jornal
informativo da comunidade e através de cartas-convite aos desistentes de anos anteriores além do
convite pessoas que os próprios ex-catequizandos fazem aos seus conhecidos.
Este,ano iniciamos a experiência do estágio na metade do percurso, para que agora na
Mistagogia,vejamos os resultados obtidos.
4. Pontos negativos
. A evasão ainda é um problema: as pessoas ainda têm “pressa” de receber os seus
sacramentos, além de outras coisas que apresentam como justificativa para a desistência;
. Falta de acompanhamento e de envolvimento do atual vigário paroquial, especialmente
em relação ao atendimento aos catequizandos e catecúmenos;
. Adaptação dos agentes a nova forma de trabalho. Apesar da explicação detalhada de
como funciona o Catecumenato, alguns não se sentiram bem ao trabalhar individualmente com
um candidato ou em pequenos grupos. Respeitou-se esta posição deste catequista que agora é
aproveitado em outras funções dentro da equipe que não seja a de introdutor.
5. Pontos positivos
. Coragem de romper com passado, abandonando uma forma de trabalho de quase 20 anos;
. A presença constante do pároco (na época, Pe. Florêncio, através de conversas particulares com
os candidatos pelo menos 2 vezes por ano) e sua presença nas comunidades de que cuidávamos
assim como nos retiros promovidos pela pastoral. O acompanhamento do pároco atual também
tem sido um fato positivo.
. A personalização do atendimento das pessoas: num grupo menor olhamos melhor para cada
indivíduo;
. Maior consciência da comunidade do trabalho de Iniciação,em 1 ano, como conseqüência, os
membros das diversas pastorais compõem o grupo de introdutores;
.Cerca de 80 a 85 % de nossos catequizando estão engajados nas diversas pastorais, alguns já
como coordenadores;
Esta é uma visão simplificada e resumida de como está o nosso trabalho atualmente. Não
podemos nunca deixar de mencionar o quanto a presença da Coordenação Arquidiocesana junto
de nós foi importante, dando segurança, informações, ajuda, enfim, sendo a voz de Deus em
nosso trabalho. Nunca nos faltou um apoio em qualquer de nossas tentativas que foram felizes
graças a vontade Deus e a ajuda das Irmãs de Belém
Cordiais saudações,
Equipe da Iniciação Cristã de Jovens e Adultos
Paróquia de São Rafael Arcanjo

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Material de apoio à iniciação cristã

  • 1. ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO CRISTÃ Material de Apoio à Iniciação Cristã
  • 2. ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO CRISTÃ Apresentação Como desdobramento e atendendo às orientações de nosso Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, que nos aponta a urgência de uma estrutura pastoral que integre todas as atividades ligadas à Iniciação Cristã, e, no intuito de oferecer a nossos Bispos, párocos e vigários episcopais um banco de dados mais completo, que os auxilie na avaliação e elaboração de novas ações pastorais, apresentamos às paróquias alguns instrumentos de trabalho que julgamos úteis à organização e acompanhamento da implantação do processo catecumenal. Enquanto alguns destes instrumentos destinam-se à captação de informações, outros se constituem em roteiros, que visam facilitar a ação de coordenadores, catequistas e introdutores, que ainda se deparam com a novidade do processo. O material aqui oferecido conta, também, com a colaboração de comunidades que nos enviaram instrumentos já testados na ação pastoral e que, ou foram aproveitados na íntegra, ou serviram de base para outras formulações. Em suma, este manual visa ser uma fonte de consulta para todos aqueles que estão envolvidos na organização dos vários segmentos da Iniciação Cristã em suas paróquias. Em união de esforços e orações, para que todos conheçam a Cristo e Nele encontrem a Vida, Comissão Arquidiocesana de Iniciação Cristã 21 de novembro de 2009 Festa da Apresentação de Nossa Senhora 2ª Expo-Rio Catequese
  • 3. SUBSÍDIOS a) FUNDAMENTAÇÃO 1. INICIAÇÃO CRISTÃ 2. PASSOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO CATECUMENATO 3. ESTRUTURA DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS 4. COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DA INICIAÇÃO CRISTÃ b) METAS DO ANO CATEQUÉTICO NACIONAL c) MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO d) RELATÓRIOS DE EXPERIÊNCIAS PAROQUIAIS • Paróquia de São Benedito (Santa Cruz) – Vicariato Oeste – 7a Forania • Paróquia de São José (Barros Filho) – Vicariato Suburbano – 2a Forania • Paróquia de São Rafael Arcanjo (Vista Alegre) – Vicariato Leopoldina – 5a Forania e) FICHAS CADASTRAIS 1. COMISSÃO DA INICIAÇÃO CRISTÃ DA PARÓQUIA 2. INTRODUTOR 3. CATEQUISTA 4. AGENTE DA PASTORAL DO BATISMO 5. SIMPATIZANTE 6. AVALIAÇÃO DO PRÉ-CATECUMENATO 7. CATECÚMENOS / CATEQUIZANDOS 8. FICHA DE INSCRIÇÃO PARA PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS 9. RELATÓRIO ANUAL DA PARÓQUIA
  • 5. INICIAÇÃO CRISTÃ • O cristianismo é uma religião revelada. • Ninguém nasce cristão. • Tornamo-nos cristãos pela iniciação. • O processo pelo qual a pessoa passa até tornar-se cristã = CATECUMENATO • Os primeiros passos deste processo e que são coroados pela recepção dos Sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia = INICIAÇÃO CRISTÃ. • No início da Igreja, as primeiras comunidades iniciavam os cristãos à vivencia comunitária através da escuta da Palavra, das celebrações e do testemunho de vida. • A adesão à Cristo e a conversão do candidato levavam aos Sacramentos da Iniciação Cristã e à sua integração no seio da comunidade (At 2,37-41; 4, 35-37). • Com a época da cristandade, o fervor missionário e a exortação à conversão diminuíram, pois supunha-se que as famílias educassem seus filhos com os valores cristãos. • Tendo constatado que muitos féis somente receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã sem terem sido evangelizados, sem uma formação sólida ou iniciados na comunidade eclesial e, como conseqüência, tem uma fé superficial e relativizada, a Igreja, no Concílio Vaticano II, decreta a retomada do processo catecumenal, determinando a revisão do Rito de Batismo dos Adultos. • O RICA (Ritual da Iniciação Cristã de Adultos) prevê, em seu n. 66, que compete ao Bispo, para a sua diocese, instruir o catecumenato e estabelecer suas normas como parecer necessário. • HOJE, a implantação do catecumenato é uma prioridade à qual estamos sendo convocados - Documento de Aparecida + Missão Continental, orientados pelo Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, que indica como estabelecer o processo. O CATECUMENATO O que é catecumenato? É o método = caminho proposto pela Igreja, desde seu início, para realizar comunitariamente a INICIAÇÃO CRISTÃ Prevê um processo de transformação que se realiza em etapas, marcadas por ritos Os ritos NÃO SÓ marcam a passagem de uma etapa para outra, como conferem a graça necessária para o avanço neste processo Trata-se de um caminho no qual os candidatos, batizados ou não, depois de avaliados pela equipe, são consultados sobre a sua disposição de passar para a próxima etapa O CANDIDATO DESEJOSO DE ENCONTRAR A DEUS ACOLHE A PALAVRA E ENTRA EM UM PROCESSO DE CONVERSÃO NUM ITINERÁRIO PESSOAL E EM ÂMBITO COMUNITÁRIO. O catecumenato se divide em 4 tempos: 1. Pré-catecumenato (RICA 9) 2. Catecumenato (RICA 14)
  • 6. 3. Tempo de Purificação e iluminação (RICA 21) 4. Mistagogia (RICA 37) 1. O Pré-catecumenato É o tempo de evangelização: Tempo destinado para que seja amadurecida a vontade sincera de seguir a Cristo. Com a ajuda de um introdutor e a graça de Deus há uma conversão inicial, através da qual a pessoa se sente chamada a afastar-se do pecado e a mergulhar no mistério do Amor de Deus. O fim deste período é marcado pelo Rito de Entrada no Catecumenato = ADMISSÃO 2. Catecumenato É o espaço de tempo em que os candidatos recebem formação e exercitam-se na prática da vida cristã e comunitária. MEIOS DE CATECUMENATO: A catequese Prática de vida cristã Progressiva mudança de mentalidade, auxiliados pelo testemunho dos introdutores e de toda a comunidade Ritos litúrgicos Cooperar ativamente para a evangelização e edificação da Igreja. 3. Tempo de Purificação e Iluminação Este período realiza-se prioritariamente no tempo da Quaresma Começa com o Rito da ELEIÇÃO ou Inscrição do Nome, realizado no 1º domingo Período destinado a intensa preparação espiritual, a fim de purificar a mente e o coração do “eleito”, para iluminá-lo com a consciência mais profunda de Cristo Nos três domingo seguintes são realizados os Ritos dos Escrutínios A recepção dos SACRAMENTOS DO BATISMO, CRISMA E EUCARISTIA, na Vigília da Páscoa, é o momento culminante do catecumenato (RICA 27) 4. Mistagogia A quarta etapa do catecumenato realiza-se durante o Tempo Pascal e tem por finalidade permitir que os que receberam os sacramentos, tanto os neo-cristãos como os que completaram a sua iniciação, vivenciem mais profundamente o Mistério Pascal de Cristo através de uma Vida Nova. Para esta etapa, já possuam os rudimentos da vida espiritual e os fundamentos da vida cristã=fé inicial, princípio de conversão, desejo de mudança, relação pessoal com
  • 7. A IMPORTÂNCIA DA COMUNIDADE A iniciação cristã tem a comunidade eclesial como seio materno, no qual nasce e se fortalece O adulto não amadurece na fé apenas pelo aprendizado de conceitos , mas convivendo dentro de uma comunidade cristã que o acolhe e apóia e da qual ele é membro que dá e recebe A catequese com adultos somente poderá dar frutos nas comunidades se inserida dentro de um plano de pastoral de conjunto da Igreja local A FIGURA DO INTRODUTOR Aquele que vem buscar a Deus deve ser acolhido em qualquer tempo O RICA apresenta a figura dos introdutores como um ministério específico da iniciação cristã de adultos. O introdutor é um amigo que, partilhando sua própria experiência com o candidato, vai ajudá-lo a caminhar na fé e estabelecer uma relação pessoal com Deus e com a comunidade. O INTRODUTOR É O SEMEADOR QUE VAI PREPARAR O TERRENO PARA QUE A SEMENTE DA FÉ POSSA FLORESCER E DAR FRUTOS Perfil do introdutor: • Uma pessoa de fé, já iniciada (que já recebeu os Sacramentos da Iniciação Cristã) • Constante na vida litúrgica e na comunhão eucarística; orante • Atenta à Palavra de Deus e à vida • Inserida na comunidade eclesial e fiel ao magistério da Igreja • Amiga dos irmãos; solidária com os mais pobres • Respeitosa com todas as religiões; simples no relacionamento pessoal Sem ter a função de catequista ou psicólogo, anuncia o querigma com seus principais conteúdos: Amor de Deus, Pecado, Salvação em Jesus Cristo, Fé e Conversão, Promessa do Espírito Santo. Em todas as pastorais, movimentos e associações, podemos encontrar pessoas que se enquadram no perfil necessário ao introdutor. Aqueles que se dispuserem a exercer esse ministério serão preparados para o serviço através de um breve curso de formação.
  • 8. RESUMINDO ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS 1. Pré-Catecumenato 2 a 3 meses Simpatizantes 1- Acolhida, apresentações recíprocas, diálogo fraterno, explicação do itinerário catecumenal e anúncio querigmático. (cf.Jo 3,16-21) - Deus é Amor. Você é filho: criado, desejado e amado por Deus! - Por amor, o Pai enviou Jesus para nos salvar do pecado e da morte; só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (cf.Jo14,6). -É preciso crer e aceitar viver em comunhão com Jesus, aprendendo a amar e a viver como Ele amou e viveu (cf.Jo15,1-8); - Deus vem em nosso auxílio, nos ilumina e fortalece pelo dom do seu Espírito, dando-nos uma experiência pessoal da presença real de Cristo (cf.Jo14,15-25); - A adesão a Jesus é também adesão à sua Igreja, Corpo de Cristo, do qual somos membros e precisamos agir como tal. (cf.ICo12,12-26) 2- Iniciação à Bíblia Seu valor como Palavra de Deus; manuseio; passos da leitura orante; estímulo à leitura diária. 3- Iniciação à Oração 4- Convite à Conversão 5- Aproximação dos grupos da comunidade. Acolhida Confraternização ao final do pré-catecumenato Conversas com o introdutor. Leituras bíblicas. Incentivo à participação na Missa dominical. Oração pessoal. Apresentação à vida da comunidade eclesial. Auto-avaliação. Pedido para inscrever-se no Catecumenato.
  • 9. ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS 2. Catecumenato 9 a 12 meses Catecúmenos ou catequizandos 1- História da Salvação Creio em Deus Pai Creio em Jesus Cristo Creio no Espírito Santo Creio na Igreja Católica Maria, Mãe da Igreja Escatologia 2- Liturgia/Sacramentos 3- Mandamentos 4- Oração Cristã Fontes: Catecismo da Igreja Católica e DAIC 153-164 RITO DE ADMISSÃO *Entrega do Credo *Entrega do Pai Nosso Leitura diária da Bíblia e intensificação da oração. Participação na Missa dominical. Participação nas catequeses semanais Maior integração e cooperação ativa na vida da Igreja. Auto-avaliação e avaliação dos catequistas. Manifestação de vontade e preparo mais intenso para os Sacramentos da Iniciação Cristã ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS 3. Iluminação 4 a 5 semanas eleitos 1- “As tentações de Cristo”(cf. Mc 1,9-39) 2- A vida nova em Cristo (cf. Mt 5) 3- A vida no Espírito 4- Frutos da carne e frutos do espírito (cf.Gal 5) DAIC 174-175 RITO DA ELEIÇÃO *Escrutínios (só para os catecúmenos) Celebração dos Sacramentos Inscrição do nome no Livro dos Eleitos. Participação em retiro de aprofundamento. Preparo mais intenso aos ritos penitenciais. ETAPA CONTEÚDOS CELEBRAÇÕES COMPROMISSOS 4. Mistagogia 7 semanas Neófitos 1-A vocação como dom de Deus 2-A vocação do cristão 3-A importância dos carismas 4- Oração Sacerdotal (Jo17; Rm 12, 3-13) 5-Ser cristão é ser missionário 6- A Igreja no mundo (Ver DAIC 184) Missas Dominicais Se possível, que o grupo participe no mesmo horário. Perseverança: Eucaristia dominical; Leitura diária da Bíblia e intensificação da oração. Assumir sua missão junto à comunidade e à sociedade.
  • 10. ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE INICIAÇÃO CRISTÃ PASSOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO CATECUMENATO (Baseado no Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã) 1. Formar a comissão paroquial da Iniciação Cristã que integrará as pastorais: Batismo, Catequese Infantil e Crisma/Catequese de Adultos.1 2. Estudar os subsídios da Arquidiocese, o RICA e outros documentos publicados sobre a Iniciação Cristã. 3. Escolher, com a anuência do Pároco, as pessoas com perfil para serem introdutores. 4. Organizar um breve curso para os introdutores. Sugestão de roteiro: A meta da Iniciação Cristã; O RICA e suas etapas; O que é Catecumenato; O acompanhamento espiritual e a atitude do Introdutor; A Sagrada Escritura; Aprofundamento dos capítulos 5 a 7 do Evangelho de São Mateus; A importância do diálogo ecumênico e inter-religioso; Esclarecimentos sobre as possíveis dificuldades ou impedimentos para que o adulto possa prosseguir, especialmente, no que concerne à situação conjugal.2 5. Na impossibilidade de haver um introdutor para cada simpatizante, procurar formar um grupo de, no máximo, 6 pessoas por introdutor. Se não houver introdutores em número suficiente, os catequistas poderão assumir esta função, lembrando sempre que os catecúmenos (não batizados) devem ter uma atenção especial. 6. Formar os catequistas na ótica do catecumenato. 7. Estar aberto para receber os candidatos durante todo o ano. 8. Somente os não batizados devem receber os sacramentos na Vigília Pascal. Outras datas poderão ser marcadas para a recepção da Crisma e Eucaristia dos já batizados.3 1 DAIC 62-68 2 DAIC 21-26 3 DAIC 79-91
  • 11. A Iniciação Cristã dá sentido à recepção dos Sacramentos e, ao mesmo tempo, recebe destes a força vital que leva cada pessoa à alegria de ser testemunha de Cristo no meio em que vive. Seu objetivo é, com a graça de Deus, levar ao encontro com Cristo e à adesão à vida cristã, pela inserção na comunidade. Formar discípulos missionários, pela descoberta de que só Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. 1o Passo 2o Passo 3o Passo 4o Passo PRÉ-CATECUMENATO Fase de evangelização e conversão Duração: 02 a 03 meses O simpatizante é acompanhado pelo introdutor CATECUMENATO -CATEQUESE -Prática da vida cristã -Inserção na vida comunitária Duração: 09 a 12 meses O candidato é acompanhado pelo catequista PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO Recolhimento espiritual em preparação para a recepção dos Sacramentos Duração: 4 semanas Rito de Admissão (Entrega da Bíblia) Ritos: - Entrega do CREDO - Entrega do PAI NOSSO - Rito de Eleição - Escrutínios - Ritos de preparação imediata - Recepção dos Sacramentos MISTAGOGIA Mergulho mais profundo na vida nova que Cristo nos traz Duração: 7 semanas após a recepção dos Sacramentos
  • 12. ESTRUTURA DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS Rito de Apresentação Rito de Eleição Rito de Iniciação 1a etapa 2a etapa 3a etapa Evangelização e Pré-catecumenato Catecumenato Purificação e Iluminação Mistagogia 1o tempo 2o tempo 3o tempo (Quaresma) 4o tempo (Páscoa) Cf. Conc. Vat. II., Const. Sobre a Sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn. 64-66; Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, Ad Gentes, n. 14; Decreto sobre o múnus pastoral dos Bispos, Christus Dominus, n. 14. Entrega do Credo Entrega do Pai Nosso
  • 13. COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DA INICIAÇÃO CRISTÃ Bispo animador: D. Edney Gouvêa Mattoso Assistentes Eclesiásticos: a) Batismo de crianças: Pe. Serafim de Sousa Fernandes b) Iniciação cristã das crianças aos adultos: Pe. Cláudio dos Santos c) Catequese para pessoas com deficiência: Pe. José Marques da Rocha, cssr (Catequese Especial) Representante da Coordenação de Pastoral: Irmã Gabriela da Anunciação, cnsb Coordenadoras Arquidiocesanas: Irmã Lucia Imaculada, cnsb e Irmã Maria Aparecida, cnsb4 SEGMENTO S ETAPAS PRÉ-CATECUMENATO CATECUMENATO PURIFICAÇÃO MISTAGOGIA Assessor Arquidiocesan o BATISMO DE CRIANÇAS O encontro de preparação... dos pais e padrinhos... deve ser uma autêntica obra de evangelização, tendo por meta”anunciar o Evangelho de Jesus Cristo para proporcionar o encontro pessoal com Cristo na comunidade, ajudando-os a segui-lo.” DAIC 213 “Delicadamente deve m também ser perguntados (os pais e padrinhos) sobre a sua prática religiosa e a regularidade da situação familiar, recebendo a orientação adequada, se oportuno.” “O acompanhamento posterior do batizado deve ser feito, se possível, pela pastoral do Batismo, envolvendo também outros grupos” (DAIC 205 e 219) Orlandino Bonacorso 2561 9905 Annette F. Neto 2265 3403 INICIAÇÃO CRISTÃ DE CRIANÇAS Pré-Catecumenato Infantil Pré-Catequese: crianças entre 4-7 anos 1ª Etapa: crianças entre 8-10 anos: Adolescentes: 3 primeiros meses 2ª Etapa: Crianças: 8-10 anos Adolescentes: 11-14 anos Ritos Penitenciais antes do Batismo e/ou Primeira Eucaristia Catequese de Perseverança Entre 10 e 14 anos Bárbara Fonte 2269 9911 Silvia Brandão 3465 5130 Tatiana Mello 3271 0060 INICIAÇÃO CRISTÃ DE JOVENS E ADULTOS A partir dos 15 anos (2 a 3 meses) 9 a 12 meses Tempo da Quaresma (catecúmenos) ou um mês antes dos Sacramentos (catequizandos) Tempo Pascal ou durante sete semanas após a recepção dos Sacramentos Maria Helena Sette Camara 2236 0887 Joice Coopper 2599 8299
  • 14. CATEQUESE ESPECIAL Destinada aos portadores de necessidades especiais com deficiência mental. Metodologia e acompanhamento adaptados ao tempo de cada catequizando. Myriam (Especial) 2264-5170 Rosali Bastos
  • 16. METAS DO ANO CATEQUÉTICO Conclusões do 5º Congresso Arquidiocesano de Catequese 18 de julho de 2009 O ano de 2009 foi estabelecido pela CNBB como o ANO CATEQUÉTICO NACIONAL, com o tema: “Catequese, Caminho para o Discipulado” e o lema: “Nosso coração arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o Pão” (cf. Lc 24, 32.35). O objetivo desta mobilização é dar um novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. No espírito das celebrações do Ano Catequético Nacional, a Comissão da Iniciação Cristã da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro promoveu o V Congresso Arquidiocesano de Catequese, no dia 18 de julho de 2009. O tema escolhido foi: “Rio, sob o Cristo Redentor no Discipulado do Amor”. Na fase de preparação ao Congresso, durante o mês de fevereiro, foram realizados encontros com as coordenações das paróquias dos sete vicariatos. Estas tiveram a oportunidade de expor seus anseios para que a catequese pudesse crescer mais, tornando-se, verdadeiramente, formadora de cristãos discípulos-missionários. A partir do texto-base do ano catequético e das maiores necessidades de atuação identificadas pelos catequistas, destacamos pontos-chaves de renovação que o processo catequético do Rio de Janeiro precisa urgentemente alcançar. Seguindo as três partes fundamentais propostas pelo texto-base, foram selecionados os seguintes compromissos com: 1. A Palavra A caminhada feita por Jesus com os discípulos de Emaús é um modelo da verdadeira iniciação cristã em seu núcleo essencial. A catequese de Jesus começa pela memória da Palavra de Deus, para relembrar aos discípulos o caminho percorrido pelo Cristo. Explicar as Escrituras é lembrar a prática, a missão e os ensinamentos de Jesus, por isso a Igreja insiste na importância da Palavra de Deus como alimento da fé e da identidade cristã. 2. A Liturgia Jesus, como amigo, aceita o convite e ao redor da mesa, toma o pão, o abençoa, parte e reparte com os discípulos É importante para a evangelização, a catequese e as pastorais, aprofundar o sentido do Mistério Pascal, que se celebra na liturgia. 3. O Serviço Com o coração aquecido, os discípulos de Emaús se põem a caminho dos outros para contar a alegria do encontro, assumir a missão de formar comunidades e anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo. Por este exemplo, também temos necessidade desta experiência de re-encantamento na fé, que nos anime e que envolva as pessoas com as quais convivemos. E é desses três grandes pilares que nasce este guia prático de implementação das propostas do V Congresso. Ele visa auxiliar as comunidades a terem, bem claras, as metas básicas que precisamos atingir, com sugestões concretas de como alcançá-las. Em anexo, vai um quadro demonstrativo para que o grupo da Iniciação Cristã possa acompanhar o progresso, acrescentar outras metas, de acordo com a sua realidade, e celebrar cada vitória, em ação de graças ao Senhor. A equipe pode pintar os corações para indicar o que já foi atingido. Esperamos que possa ser um instrumento que ajude a definir objetivos reais, e que oriente as paróquias para um agir consciente, planejado e organizado em torno destas metas. “Agora é a nossa vez de pregarmos a ressurreição de Cristo, sendo seus discípulos pelo testemunho de uma vida nova, toda voltada para Deus na busca dos interesses do Reino, no serviço do Evangelho, na solicitude pelos irmãos.”(Madre Maria Helena Cavalcanti, cnsb) Contemos com o Mestre, que caminha sempre conosco!
  • 17. 1. PALAVRA “O Céu e a Terra passarão, mas a minha Palavra não passará.”(Mc 13,31) “Toda escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para formar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, apto para toda a boa obra.” (II Tm 3, 16-17) 1º compromisso: “Tornar a Bíblia o livro por excelência da Catequese. Portanto, nenhuma Catequese sem a Bíblia.” METAS: 1.1 Todos os catequizandos devem ter a sua Bíblia Isto vale a partir do catecumenato com crianças, adolescentes, jovens e adultos. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? - No caso das crianças, adolescentes e jovens, pode ser feito um trabalho de conscientização direcionado aos pais. Quantas vezes comprar ou não a Bíblia, não é tanto um a questão de falta de recursos, mas sim em colocar a Bíblia como prioridade na formação cristã. Assim, como as famílias não deixam faltar o alimento para o corpo, também não podem deixar faltar o alimento para a alma: “Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus.” (Dt 8,3; Mt 4,4) - Pode ser feita uma campanha, junto à paróquia, para ajudar aqueles que não tenham condições financeiras de adquirir sua Bíblia. Pessoas da comunidade, das mais diversas pastorais e movimentos, podem ser convocadas a doar Bíblias novas ou usadas para os catecúmenos ou catequizandos que ainda não as possuem. 1.2 Todos os encontros catequéticos utilizarão a Palavra de Deus Como os discípulos de Emaús, devemos dar “vez e voz” para que os catequizandos se expressem. Entretanto, como fez Jesus, precisamos dar sentido aos seus anseios, dúvidas e questionamentos, precisamos explicar as Escrituras, pois é Deus quem dá a “palavra final.” Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? - Em todos os encontros catequéticos, precisa ser lido e refletido, ao menos, um versículo bíblico. - Aproveitar recursos áudio-visuais (pode ser organizado um acervo na Paróquia) para ilustrar a Palavra de Deus: vídeos, cartazes, símbolos, cantos, etc - Fazer sempre a ligação da mensagem bíblica com os fatos cotidianos da vida. 2º compromisso: “Incentivar a meditação e o estudo das Sagradas Escrituras e aumentar o número de catequistas nas escolas de fé da Arquidiocese.” METAS 1.3 Reflexão e partilha de, pelo menos, um trecho bíblico em todas as reuniões, encontros e retiros de catequistas promovidos pela paróquia Assim como isso vale para os encontros com os catequizandos, desde os mais cotidianos aos mais elaborados, a Palavra de Deus também deve sempre estar presente encontros com os pais e responsáveis dos catequizandos e nas reuniões e encontros entre os catequistas, ainda que o objetivo do encontro seja planejamento, confraternização, etc.
  • 18. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? A Palavra de Deus sempre fala à nossa vida. Nosso Deus é comunicação, diálogo. A Sagrada Escritura, seja nas leituras próprias de cada dia, ou em trechos selecionados de acordo com um certo tema, tem muito a nos ensinar. Sugerimos estabelecer nas pautas das reuniões ou nas programações dos encontros e retiros sempre o Momento da Palavra que poderia constar dos seguintes passos: 1. Oração ao Espírito Santo 2. Leitura solene e respeitosa de uma passagem bíblica 3. Momento de silêncio que possibilite a introspecção 4. Partilha com o grupo 5. Oração conclusiva Nos momentos fortes de formação e oração, indicamos uma riqueza da nossa fé que é a Leitura Orante da Bíblia. Um método simples de leitura e meditação, excelente para ajudar-nos a criar a intimidade com a Palavra de Deus. A reflexão bíblica também pode ser utilizada em formas de jograis, meditações individuais em desertos e também como instrumento fundamental para estudo (ex. cursos bíblicos). 1.4 Investimento maciço na formação dos catequistas Investimento da vontade e das finanças! Esse é um trabalho que requer, primeiramente, conscientização. Hoje em dia, todos sabem que para conseguirem galgar melhores condições profissionais, precisam estudar, fazer cursos, reciclagens, treinamentos... E quanto à nossa formação espiritual? Graças ao bom Deus, não faltam oportunidades em nossa Arquidiocese. Talvez quem ainda não se conscientizou para essa urgência do constante crescimento pessoal e pastoral precise de insistência e motivação no convite. Às vezes, a vontade esbarra nas finanças... Além de pedir auxílio ao pároco, alguns grupos de catequistas podem se cotizar para enviar representantes a cursos e eventos com objetivo que estes sejam multiplicadores, repassando o que vivenciaram aos demais. Essa experiência de partilha já é realidade em algumas paróquias. Se o problema for tempo, já vimos comunidades também que tem uma experiência interessante. Uma vez por mês, no horário dos encontros catequéticos, os catequistas se reúnem para um momento de oração e formação, enquanto os catequizandos fazem atividades diversificadas (gincanas, brincadeiras, teatro, vídeo, etc) orientados por membros do grupo jovem, grupos de casais ou outros. Isso possibilita a participação de todos os catequitas e ainda é uma bonita lição de Pastoral de Conjunto! 3º compromisso: “Animar paróquias e comunidades na participação em Feiras e Mostras Bíblicas.” METAS 1.5 Cada comunidade deve se fazer representar nas Feiras e Mostras Bíblicas que já são organizadas pelos vicariatos Todos os anos, no mês de setembro, os vicariatos da nossa Arquidiocese têm a bela tradição de promover as feiras ou mostras bíblicas, momento forte de integração entre as paróquias. Os catequizandos têm a oportunidade de estudarem e exporem trabalhos sobre determinados tema bíblicos, se confraternizarem, assistirem e elaborarem apresentações artísticas, participarem de gincanas bíblicas... cada vicariato com sua realidade. Participar desse tipo de evento é uma forte experiência catequética que ensina não só lições bíblicas propriamente ditas, mas uma lição eclesial de unidade.
  • 19. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? As comunidades com melhor estrutura podem e devem participar ativamente: levando seus catequizandos, providenciando transporte, organizando alimentação, contando com a colaboração dos responsáveis. Mesmo aquelas comunidades com mais deficiências devem fazer todo possível para participar, mesmo que seja apenas com um catequista levando uma pequena representação dos catequizandos. O importante que a paróquia se sinta parte do “corpo” que é a Igreja. Caso a estrutura não seja tão favorável, porque não se juntar com uma ou mais paróquias vizinhas? Juntos podemos mais! Essas datas fortes devem fazer parte de todo calendário paroquial. 1.6 Cada paróquia deve promover pelo menos um evento bíblico no ano A Iniciação Cristã pode ser a “mola propulsora” da comunidade para fomentar o maior amor pela Palavra de Deus. Damos algumas sugestões simples e práticas. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? - Promover uma Semana de Estudo Bíblico (por exemplo aproveitando o livro sugerido pela CNBB a cada ano) - Organizar Feira ou Mostra Bíblica Paroquial (apenas com as turmas do catecumenato ou incluindo os diversos movimentos e pastorais) - Gincana Bíblica, etc. 2. LITURGIA “Tenho pena deste povo que não tem o que comer...” (Mt 15, 32) “Se os despedir em jejum para as suas casas, desfalecerão no caminho, pois alguns vieram de longe...” (Mc 8, 3) “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.” (Jo 6, 35.) 1º compromisso: “Tornar os encontros catequéticos, não somente formativos, mas também celebrativos.” METAS 2.1 Aplicar as celebrações propostas pelos materiais arquidiocesanos Celebrar a alegria de nossa fé deve ser parte integrante de cada encontro, porque fazer festa é próprio de quem ama, de quem é feliz, de quem motivos para agradecer... e como nós, cristãos, os temos. Nossa fé é para ser vivida, estudada, rezada e celebrada! Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? Realizar as celebrações que já são propostas nos materiais produzidos pela Arquidiocese do Rio de Janeiro: as apostilas do Pré-Catecumenato Infantil e da Perseverança e os livros da 1ª e 2ª etapas de preparação para a 1ª Eucaristia. Esta parte intrínseca dos encontros catequéticos não deve ser omitida, uma vez que é um momento pedagógico e orante para a iniciação no discipulado. Para sua melhor organização (e, na realidade, para a melhor organização da catequese como um todo) é fundamental que o catequista tenha e use o “Livro do Catequista”, no caso da 1ª e 2ª etapas do catecumenato infantil.
  • 20. 2.2 Utilizar as celebrações também nos catecumenatos juvenil e adulto Todo ser humano necessita de símbolos materiais para concretizar realidades invisíveis. Não apenas as crianças, mas também os jovens e os adultos no catecumenato – que são iniciantes, “crianças” na fé – precisam desenvolver o aspecto celebrativo da vida cristã. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? Por isso, propomos que os catequistas de jovens e adultos lancem mão da criatividade para inserir uma celebração em cada encontro. Cantos, gestos, orações, imagens, leitura orante da Bíblia, símbolos, etc são aliados para ajudar na compreensão de verdades transcendentes e para desenvolver a espiritualidade cristã. Há diversos tipos de bonitas celebrações em livros, sites e nos cursos oferecidos pela Arquidiocese, vicariatos, paróquias. 2º compromisso: “Aprofundar o sentido do domingo, valorizando a celebração da Eucaristia.” METAS 2.3 Preparação especial da liturgia, especialmente, nas datas marcantes do calendário litúrgico Liturgia e catequese tem íntima relação. A Iniciação Cristã, em conjunto com o celebrante e a Equipe de Liturgia, precisa se comprometer a preparar com zelo toda celebração eucarística. Para tal, podem ser escolhidos dentre os catequistas, aqueles que auxiliarão na animação litúrgica, formando até mesmo uma equipe, se for o caso. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? Em algumas datas e tempos mais marcantes do Ano Litúrgico (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes, Mês de Maria, Corpus Christi, Mês das Vocações, Mês da Bíblia, Mês das Missões, Festa do(a) Padroeiro(a), etc.). podem ser usados alguns dos seguintes recursos que ajudam a marcar no coração e na mente da assembléia o mistério celebrado. Por exemplo: - Entrada solene de símbolos, imagens ou figuras nas procissões de entrada ou ofertas, conforme mais apropriado - Encenação sobre o tema das leituras bíblicas do dia - Cantos com gestos - Boa preparação para comentadores, leitores e salmistas - Contar com a participação não só dos catequistas, mas dos próprios catequizandos (sejam eles crianças, adolescentes, jovens ou adultos) 3º compromisso: “Promover a aplicação dos Rituais da Iniciação Cristã, em todos os segmentos da catequese.” METAS 2.4 Introduzir os rituais previstos pelo RICA no calendário paroquial Dentro da metodologia catecumenal fazem parte os RITOS conforme descritos no RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos). Eles dão o sentido do progresso na caminhada cristã. São eles: Pré-catecumenato: - Rito de Admissão (entrega da Bíblia) Catecumenato: - Entrega do Credo - Entrega do Pai Nosso - Rito da Eleição Purificação e Iluminação: - Ritos de preparação imediata para a recepção dos sacramentos
  • 21. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? O primeiro passo é prever as datas e horários dos ritos no calendário paroquial, com anuência do pároco, certamente, já que muitos deles acontecem durante a celebração eucarística. Valorizar os ritos, seu efetivo conhecimento e participação por parte dos catequizandos, providenciando convites para suas famílias, avisando a comunidade com antecedência para que também participe por meio de suas orações e de sua presença amiga acolhendo os candidatos, providenciando folhetos para que a celebração possa ser bem acompanhada, preparando com zelo e solenidade cada detalhe do rito, etc. No caso das crianças, adolescentes também há o rito de admissão no catecumenato. Com esses catequizandos e também com os jovens, deve ser feito um trabalho de conscientização que envolva também os pais ou responsáveis. 3. SERVIÇO “Toda autoridade me foi dada, no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai todas as nações. Batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o quanto vos prescrevi. Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28, 18-20) 1º compromisso: “Promover acolhida, atenção e serviço em todos os segmentos da catequese.” METAS 3.1 Acolher fraternalmente todas as situações A Iniciação Cristã, porta de entrada da fé, precisa ser vista como referência na comunidade. Suas equipes, sejam de Batismo, catecumenato infantil, juvenil e adulto, devem ser modelo de presença fraterna e disponibilidade no serviço eclesial. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? Cultivar bom relacionamento e a integração é essencial: dentro da sua própria equipe da Iniciação Cristã, entre catecumenato e pastoral do Batismo, e com todos os demais membros da paróquia. Devemos ser modelos e testemunhos vivos da alegria cristã. Prestar atenção a todas as pessoas novas que chegam à comunidade, aos alunos de escolas e universidades próximas, aos moradores de condomínios recém construídos. Esses são os terrenos propícios para o lançamento das sementes da Iniciação Cristã. Para tal, é fundamental que a paróquia tenha um programa de formação de introdutores. Mesmo que não disponha de agentes ou estrutura para esse tipo de formação é necessário que as pessoas indicadas para esse serviço tão importante no processo catecumenal sejam bem formadas. Os introdutores podem realizar cursos oferecidos em nível de arquidiocese, vicariato, forania ou em paróquias vizinhas. Assim, estaremos prontos para acolher e nos colocarmos a serviço de todos, especialmente em casos particulares e situações complexas que exijam nosso respeito e compreensão. 2º compromisso: “Desenvolver nos catequizandos a ajuda fraterna, incentivando-os a participar de estágios em pastorais sociais.” METAS: 3.2 Engajamento efetivo dos catequizandos e despertar da caridade e do apostolado Desde a idade da Catequese de Perseverança, e também com os jovens e adultos, devemos envolver os catequizandos na prática apostólica, estimulando-os a ajudando-os a se envolverem com em ações sociais (como campanhas, por exemplo) e movimentos sociais (vicentinos, infância missionária, pastoral da saúde, etc).
  • 22. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? O catequista é o elo de ligação que apresenta a comunidade e o ideal de vida cristã e amor ao próximo ao catequizando. Esse processo, pode se desenvolver da seguinte forma: 1. Começa com a conscientização, ou seja, VER o que há na realidade que nos cerca 2. Em seguida, vem a sensibilização, que nos leva a JULGAR o que não está condizente com o projeto do Reino de Deus. 3. Finalmente, deve brotar o desejo da mobilização, que impulsiona ao AGIR concreto, ajudando a transformar a realidade. Esse processo pode acontecer com a promoção de debates sobre temas atuais que ferem a dignidade cristã, com visitas programadas e estágios para que se conheçam os trabalho sociais promovidos pela comunidade, ajudando, assim, a despertar vocações, de modo que cada um descubra o seu lugar na vida eclesial. 3º compromisso: “Vincular, cada vez mais, catequese e família , estreitando laços com a Pastoral Familiar.” METAS: 3.3 Ir onde as famílias estão Quando começa o processo catecumenal, desde o Batismo das crianças, não recebemos apenas uma pessoa, mas sua família inteira, parte determinante do seu ser. Conhecer a realidade das famílias é fundamental. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? Assim que se souber de uma mulher grávida na comunidade, pode-se começar , desde então, um acompanhamento que culmine com a celebração do Batismo do Recém-Nascido (cf. o livreto Guia de Acompanhamento da Gestação, da CNBB). Este trabalho pode ser feito por agentes da Pastoral do Batismo, introdutores, ou outros fiéis. Para com as famílias dos catequizandos, tanto maior deve ser o empenho para manter um vínculo estreito, realizando visitas aos lares. Promovendo visitas periódicas às residências, vivendo no estado permanente de Missão como nos pede a Conferência de Aparecida e sendo presença de Cristo em todos os cantos. 3.4 Trazer as famílias para a comunidade A missão primordial da Igreja é evangelizar, anunciar Jesus que, por sua morte e ressurreição, nos congrega como irmãos. Devemos empenhar-nos em resgatar as famílias afastadas de Deus e da Igreja, convidando-as ao encontro verdadeiro com o Cristo e à vida comunitária. Que medidas podemos tomar para atingir este objetivo? Uma melhor integração com a Pastoral Familiar (ou movimentos ligados à família) é uma excelente parceria para realizar um trabalho eficaz de evangelização com as famílias que procuram a Igreja para a Iniciação Cristã. - Podem ser promovidos encontros com pais e responsáveis para formação, espiritualidade, encaminhamento para o catecumenato com adultos, santificação de união, encontros de casais e outros movimentos paroquiais. - De acordo com a realidade, podem ser formados Círculos Bíblicos para os pais, enquanto os filhos estão no encontro catequético. - A Paróquia pode promover ações sociais para ajudar as famílias mais carentes (cursos profissionalizantes, pré-vestibular comunitário, cursos de artesanato, distribuição de cestas básicas para as famílias necessitadas, etc.) - Participação efetiva nas comemorações da Semana Nacional da Vida e Semana Nacional de Família.
  • 24. O MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO Introdução Atendendo ao que nos exortou o Concílio Vaticano II; ao que já indicava nosso 10º Plano de Pastoral e sob o impulso do Documento de Aparecida, hoje, mais ainda, a Igreja nos chama a redescobrir o catecumenato como forma ordinária de levar alguém à iniciação cristã. O próprio DGC consagra, para toda a Igreja, a dimensão catecumenal, como essencial para qualquer tipo de catequese, batismal ou pós-batismal, para adultos, jovens e crianças. Contudo, como vemos em nosso Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, assumir a proposta feita pelo Concílio Vaticano II implica mudança de mentalidade, mudança de modelo de trabalho, num processo no qual toda a comunidade precisa estar envolvida (cf. 105), numa ação pastoral orgânica, harmônica e integrada. Isto significa dizer que: todos aqueles que estão envolvidos na tarefa de coordenar, seja qual for o segmento do processo catecumenal, precisam estar abertos à necessária conversão pastoral; a um novo modo de ser Igreja; precisam ter profundo conhecimento do RICA, do Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã e buscar a integração com os demais movimentos pastorais. “A missão dos responsáveis diretos pela Iniciação à Vida Cristã deve ser exercida, de modo a englobar nela todas as forças da Igreja. Afinal é a comunidade eclesial que evangeliza, catequiza, celebra e age em, por e com Cristo, na unidade do Espírito Santo.”(Estudos da CNBB 97,116) A motivação Eis algumas das perguntas que devem nos mover durante o planejamento e organização das ações pastorais: “Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo; como fazê-las mergulhar nas riquezas do Evangelho; como iniciá-las verdadeira e eficazmente na vida da comunidade cristã e fazê-las participar da vida divina, cuja expressão maior são os Sacramentos da iniciação? Como realizar uma iniciação de tal modo que os fiéis perseverem na comunidade cristã? Como formar verdadeiros discípulos-missionários de Jesus?” (Estudos da CNBB 97 p.15) O desafio Exercer a coordenação como ministério de comunhão, promovendo a articulação, a animação, a organização e o planejamento, com vistas ao crescimento permanente na fé. (DNC 318) “A conversão pastoral requer que as comunidades eclesiais sejam comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Daí nasce a atitude de abertura, diálogo e disponibilidade para promover a co-responsabilidade e participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs” (DA 368) A metodologia “Nenhuma metodologia dispensa a pessoa do catequista no processo da catequese. A alma de todo método está no carisma do catequista, na sua sólida espiritualidade, em seu transparente testemunho de vida, no seu amor aos catequizandos, na sua competência quanto ao conteúdo, ao método e à linguagem.” ( DNC 172) O método da catequese é fundamentalmente o caminho do seguimento de Jesus (cf. Marcos; Mt 16,24; Lc 9,23; Jo 14,6 etc.). Catequese Renovada coloca como base e referência para a pedagogia da fé o “princípio metodológico da interação entre fé e vida”. De um lado, a fé propõe a mensagem de Deus e convida a uma comunhão com Ele; de outro, a experiência
  • 25. humana é questionada e estimulada a abrir-se para esse horizonte mais amplo”. Essa confrontação entre a formulação da fé e as experiências de vida possibilita uma formação cristã mais consciente, coerente e generosa. Não se trata tanto de um método, quanto de um princípio metodológico, que perpassa todo conteúdo da catequese. (DNC 152) “Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou lentamente. Deve sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística.” ( CatIC 1229) A missão É missão do coordenador paroquial de catequese: a) Orientar, animar e coordenar, em comunhão com o pároco, a catequese paroquial nos diversos níveis; b) Elaborar em conjunto o planejamento paroquial, levando em conta: necessidades locais, objetivos, princípios orientadores, projetos, cronograma, responsabilidades e os dados de um processo periódico de avaliação; c) Facilitar a utilização de instrumentos e recursos para o bom andamento da catequese; d) Representar a paróquia nas instâncias diocesanas; e) Integrar a catequese com as demais pastorais; f) Preocupar-se com a formação sistemática e permanente dos catequistas em todos os níveis; g) Despertar entre os catequistas a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo, inspirada na Palavra de Deus e celebrada na liturgia; h) Desenvolver qualidades necessárias para um bom trabalho em equipe: capacidade de escuta e diálogo, valorização do grupo, crescimento na consciência crítica, espírito de participação, firmeza no compromisso, solidariedade nas dificuldades, nas alegrias e espírito organizativo. (DNC 326) Quanto à preocupação com a formação dos catequistas cabe recordar o que nos orienta Diretório Geral para a Catequese: “A formação dos catequistas compreende diversas dimensões. A mais profunda se refere ao próprio ser do catequista, à sua dimensão humana e cristã. A formação, de fato, deve ajudá-lo a amadurecer, antes de mais nada, como pessoa, como crente e como apóstolo. Depois, há o que o catequista deve saber para cumprir bem a sua tarefa. Esta dimensão, permeada pela dúplice fidelidade à mensagem e ao homem, requer que o catequistas conheça adequadamente a mensagem que transmite e, ao mesmo tempo, o destinatário que a recebe, além do contexto social em que vive. Enfim, há a dimensão do saber fazer, já que a catequese é um ato de comunicação. A formação tende a fazer do catequista um « educador do homem e da vida do homem.” (DGC 238) Os modelos LIDERANÇA QUE LIBERTA LIDERANÇA QUE SUFOCA -promove participação e confia - dá ordens e fiscaliza -estimula a assumir responsabilidades - assume todas as responsabilidades -alegra-se com as iniciativas - teme que alguém desponte fora do seu controle -discute os problemas com o grupo - resolve todos os problemas - dialoga, ouve, valoriza sugestões - tem todas as respostas - procura entender o que o grupo deseja - projeta seus desejos (para que o grupo os realize) -“Que bom! O grupo tem capacidade e responsabilidade para decidir!” - “O grupo é bom porque eu estou lá; sem mim, não funciona!” (CNBB-É hora de mudança – p.64)
  • 26. Atitudes práticas Promover a unidade, seja entre o grupo, seja do grupo com a comunidade; Manter viva no grupo, pela oração, pela partilha da Palavra e de outros textos pastorais a consciência do chamado ao discipulado e à missão; Realizar um planejamento participativo, no qual possam estar claros para todos a mística, os objetivos, as etapas, as atribuições de cada um, as datas ...; Ajudar o grupo a ter sempre presentes, no decorrer do ano, estes aspectos que norteiam o trabalho pastoral; Incentivar a participação de todos, cultivando um clima de confiança mútua; Promover a co-responsabilidade, descobrindo aptidões e distribuindo tarefas; evitando a omissão ou a duplicação de esforços;. Conclusão Mais do que qualquer outro agente pastoral, o coordenador precisa estar ciente de que “a iniciação cristã é um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade (...) ou educamos na fé colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para o seu segmento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora.” (DA 287) Cabe ao coordenador conhecer com profundidade o caminho a ser percorrido; o que caracteriza e requer cada etapa do processo catecumenal, para que possa auxiliar na orientação de todo o processo, que deve estar marcado pelo diálogo e pela inserção na comunidade em todos os seus momentos: “Qualquer esforço missionário exige, de maneira particular, a participação ativa e comprometida dos fiéis leigos em todas as etapas do processo(..) Eles hão de ser parte ativa e criativa na elaboração e execução de projetos pastorais em favor da comunidade” (CELAM. A Missão Continental para uma Igreja Missionária, CNBB, p.22) “Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou lentamente. Deve sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística.” (Catecismo da Igreja Católica, 1229)
  • 28. Paróquia de São Benedito – Santa Cruz – 7ª Forania Vicariato Oeste Na Paróquia de São Benedito toda a equipe tem o planejamento, que se cumpre e se ajusta à medida da necessidade de adequações à realidade litúrgica e paroquial. Dentro dos trabalhos de preparação dos crismandos para receberem o Sacramento da Confirmação, avaliou-se o grande número de crismados que saíam do curso (cerca de 150) e, em alguns anos, menos de 10% se engajavam na comunidade, sem contar os que eram encontrados em outras igrejas ou religiões diversas falando mal da doutrina católica. Tal realidade levou o nosso Pároco e a coordenação ao consenso de que o conteúdo a ser trabalhado deveria aprofundar-se mais na doutrina católica e oportunizar aos aspirantes ao sacramento da Confirmação momentos litúrgicos e eventos que os levassem a um encontro profundo com a pessoa de Jesus; ensinar também as diversas formas de oração da Igreja; mostrar a variedade de pastorais e movimentos, além de fomentar o engajamento dos mesmos antes de receberem o sacramento. Para que tais objetivos fossem alcançados decidimos: Ter 1 ano e 8 meses de preparação para se celebrar o Sacramento da Confirmação, trabalhando fielmente com o RICA, além de fazer com que todos vivessem o ano Litúrgico completo; Usar o Catecismo da Igreja Católica como fonte de conteúdos para os encontros do período catecumenal; Ter no mínimo 3 meses de Pré-Catecumenato, trabalhando temas querigmáticos, objetivando uma vivência e adesão dos jovens à causa de Jesus. Encerrar o período com um retiro de final de semana culminando com a Celebração de Entrada no Catecumenato (conforme o RICA); Inserir, também, temas percebidos como esclarecedores da realidade que cerca os jovens, como: sexualidade e fé; vida em comunidade; a realidade das pastorais e movimentos; devocionismo; as diferenças entre as diversas religiões e suas filosofias, além de temas que os próprios catequizandos apontassem como importantes; Agendar, dentro do período Catecumenal, a Cerimônia de Entrega dos Símbolos (segundo o RICA); Programar para o período Quaresmal de 2009 os últimos ritos do RICA, com a celebração dos sacramentos necessários ao grupo que temos (Batismo, Celebração de Matrimonio, 1ª Eucaristia e Confirmação ). Dificuldades encontradas: Convencer os catequistas de se trabalhar com o Catecismo da Igreja Católica, pois a grande maioria não tinha o hábito de estudá-lo. Em parte isto foi bom, pois conseguimos imprimir ao grupo uma obrigatoriedade de se estudar antes de planejar os encontros; Mostrar aos catequistas a importância de se ter um tempo maior para a preparação dos jovens e adultos para receberem o sacramento, pois havia a preocupação com uma possível desistência; Não conseguimos por em prática a ação dos introdutores, pois ainda não temos tais elementos com preparo na paróquia para este trabalho. O que acabou sendo feito pelo próprio catequista no Pré-Catecumenato (no sistema de encontros semanais); No período final do mês de dezembro e inicial do mês Janeiro houve uma parada nos encontros por 4 semanas, o que dispersou um pouco o grupo, o período de carnaval também agravou esta questão, dificultando a retomada dos trabalhos, e exigindo dos catequistas uma busca dos catequizandos; Houve a desistência de cerca de 20% dos catequizandos, após o período do Pré- Catecumenato.
  • 29. Conquistas: O empenho e dedicação por parte de alguns catequistas, que, anteriormente, eram resistentes, por terem 15 ou 20 anos de ação pastoral; Com o início do estudo do Diretório Arquidiocesano, percebeu-se que a equipe de catequistas está mais consciente do perfil que deve ter, e alguns já desistiram de tal empreitada, buscando outras pastorais; Com o trabalho realizado no período Pré-Catecumenal, percebeu-se o entusiasmo e curiosidade dos jovens em relação à vida de Jesus; Após o retiro realizado, muitos responsáveis e familiares se mostraram felizes com a mudança do comportamento de alguns jovens; Todos que participaram do retiro, o avaliaram como ótimo, pois a programação superou algumas expectativas; O grupo que hoje participa do período catecumenal mostra-se mais maduro e interessado nas atividades realizadas. Durante a quaresma tivemos um grupo considerável de catequizandos participando da Via-Sacra, da vigília e das celebrações de Páscoa. A participação dos catequizandos levou os catequistas a refletirem acerca da importância de dar o exemplo, pois aqueles que participaram de todas as atividades e celebrações de Páscoa tiveram um número bom de catequizandos juntos, já dentre os que não se fizeram presentes não houve a mesma freqüência. Considerações: • Nosso trabalho é organizado de acordo com a necessidade da comunidade; • Temos três dias para os encontros dos grupos do Catecumenato: Domingo, quarta-feira e sábado. • No total, temos 10 grupos distribuídos nestes dias. Inicialmente cada grupo tinha 15 catequizandos, e 4 catequistas cada. No Domingo temos 2 grupos, na quarta-feira temos 2 grupos e no sábado temos 6 grupos, sendo 4 na matriz e 2 em comunidades. • Os catequistas se reúnem mensalmente para estudar e planejar os encontros e eventos como: gincanas, encontrões, retiros e atividades realizadas na paróquia. • Antes de cada reunião com os catequistas, a coordenadora se reúne com o Pároco para passar a pauta a ser tratada com os catequistas, e receber orientações quanto aos problemas existentes e decisões a serem tomadas; Alguns frutos: • Alguns catequizandos já entraram para o coral da Missa. • Alguns catequizandos já são coroinhas. • Um catequizando comentou com sua catequista que um dos seus amigos havia começado a namorar com uma menina de igreja evangélica, e, por conseguinte, deixou o catecumenato para participar de tal igreja. Por sua vez, ele comentou com o tal amigo: “É rapaz, você não aprendeu nada no catecumenato. Que pena!” • Os catequizandos ficaram muito empolgados quando foram escalados para participar com a equipe de liturgia da missa, pois tiveram a missão de auxiliar na acolhida e no ofertório; também gostaram de ser escalados pela equipe do dízimo para o acolhimento aos dizimistas aniversariantes de cada mês e recadastramento anual dos mesmos. Paz e bem. Pe Marcos Andrade e Pedrina Rodrigues Chaves Nunes.
  • 30. Paróquia de São José – Barros Filho – 2ª Forania Vicariato Suburbano Nosso trabalho com o processo catecumenal iniciou-se em 2007. Naquele ano, trabalhamos apenas com os adultos que não haviam recebido os três sacramentos da iniciação cristã, ou aqueles que eram batizados e queriam receber a eucaristia e a crisma. Os jovens e adultos que se preparavam para receberem somente o sacramento da Crisma, neste ano, continuaram fora do processo, pois, estávamos engatinhando. O trabalho não foi fácil; muitos desafios diante das grandes novidades que necessitavam de nossa atenção, perseverança e coragem. O grupo de introdutores (ainda pequeno) e os catequistas se empenharam. Tudo era novo para nós, várias reuniões foram realizadas juntamente com nosso Padre Vicente. No final de 2007, o Padre nos disse que para o próximo grupo de crismandos já deveríamos também inserir o processo catecumenal. Em março de 2008 todos os grupos da Iniciação Cristã de Jovens e Adultos estavam incluídos: Os não batizados na infância que buscavam os três sacramentos; Os batizados na infância que buscavam a Eucaristia e Crisma; Os batizados que receberam também a eucaristia na infância, que voltavam à igreja para receber o sacramento da Crisma. Em novembro/2008, o Padre nos disse que para 2009 já seria viável inserir as crianças neste processo. Vimos que era possível e nos preparamos para dar início com as turmas de segunda etapa, em março, onde falamos sobre a quaresma e a Páscoa, procurando acompanhar o ano litúrgico. Ao final desta etapa, fizemos o Rito de Admissão das crianças ao catecumenato, neste dia cada uma recebeu a Bíblia e o crucifixo, como acontece no Ritual de Admissão dos Adultos. Vale registrar que implantamos no ano de 2008 a catequese e família (reunião com os pais e responsáveis da catequese), onde fazemos experiência de fé e vida com eles. Nesta primeira reunião do ano, falamos um pouco sobre o processo catecumenal, e que, por este motivo, as crianças fariam a primeira Eucaristia na Páscoa e não mais em Dezembro. Conforme nos diz o Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, são necessárias periódicas reuniões e, na prática, observamos que é de extrema importância nossos encontros de coordenação/catequistas/introdutores e, sempre que possível, com a presença do padre. Todo este trabalho foi possível porque: Deus nos agraciou e iluminou; Tivemos o apoio de nosso padre; Participamos de reuniões em nível Arquidiocesano e Vicarial; Buscamos livros que falassem do assunto; Pesquisamos na Internet; O padre fez um trabalho de conscientização da comunidade após as missas; Juntamente com o padre, convidamos pessoas para serem introdutores e catequistas; Pessoas convidadas disseram seu “sim” com comprometimento; Fizemos diversas reuniões para conversar: pároco, introdutores e catequistas; Usamos cartazes feitos com as etapas, para facilitar o entendimento de todos e para a visualização geral dos envolvidos no processo; Tivemos fé, coragem e perseverança. O primeiro grupo/2007 de catecúmenos/catequizandos foi pequeno, mas os que perseveraram se engajaram na vida comunitária. Hoje, temos deste grupo, catequistas para o grupo infantil (comprometidos), casais que ingressaram no grupo catequese e família, outros,
  • 31. foram inseridos nos círculos Bíblicos, cantineiros, novos introdutores, sem contar os que, quando o Padre solicita ajuda nas obras e festas, lá estão com alegria. O trabalho e dificuldades são grandes, pois, dentro do grupo da Iniciação Cristã ainda há pessoas impedidas de receber os sacramentos da Eucaristia e Crisma, porque moram irregularmente com seus cônjuges, e há casos em que um deles não quer receber o sacramento do matrimônio e são encaminhados para entrevista com o sacerdote. No grupo de 2008, o número de introdutores e catequistas cresceu e os catecúmenos e catequizandos também, houve maior procura. Vários casais buscaram o sacramento do matrimônio. O Padre se reuniu com a coordenação geral da iniciação cristã e com a coordenação da pastoral do Batismo para orientar com carinho estes casais, pois, entre eles, também havia aqueles que não eram batizados e precisavam compreender o processo, para não ferir o acolhimento que haviam recebido. Do grupo de 2008 tivemos quatorze casais para o matrimônio e, dentre eles, quatro pessoas para batizar. Com os temas propostos pelo Diretório Arquidiocesano da Iniciação Cristã, montamos uma apostila para facilitar a aplicação dos temas. Com isto, facilitamos a vida do catecúmeno/catequizando: caso estivessem impossibilitados de comparecer ao encontro num dia, poderiam fazê-lo num outro. Durante todo o processo, houve reuniões com os introdutores para avaliação e troca das experiência vividas. O Padre e a coordenação sentiram a necessidade de convocar todos os introdutores e catequistas da Iniciação Cristã para estudo do Diretório Arquidiocesano. Fizemos um encontro em janeiro, no qual tratamos da pessoa do introdutor e sua importância e solicitamos a todos que adquirissem o documento. No período de 2 a 6 de março deste ano, fizemos uma Semana Catecumenal Paroquial, envolvendo todos os catequistas e introdutores. O sacerdote e a equipe da coordenação acharam necessário, pois, é mais formação para os antigos e orientação para os novos. Aproveitamos, também, para fazer o melhor acolhimento possível aos que estão chegando para o trabalho. Hoje nós temos: Cinco turmas de Iniciação Cristã de Jovens e Adultos Terça-Feira : 20:00 h (catecúmenos) Quarta-Feira: 20:00 h (catecúmenos) Domingo: 16:30 h (catequizandos jovens) Domingo: 16:30 h (catequizandos adultos) Domingo: 17:00 h (catecúmenos) Catecumenato Infantil (Matriz e as Três Capelas: Nossa Senhora de Fátima, Santíssima Trindade e São Sebastião) Pré-Catecumenato: Prézinho Primeira etapa • Catecumenato (Ritos de Admissão e Ritos Penitenciais): Segunda etapa Estimativa de pessoas evolvidas no processo: Introdutores: 50 Catequistas de Jovens e Adultos: 13 Catequistas infantis: 44 Catequistas da Catequese Especial: 04
  • 32. Acompanhamento intenso do Pároco Catequese Permanente – Estudo Bíblico (para toda a comunidade) O padre e mais 5 catequistas. Estão programadas reuniões todas as sextas-feiras. Resumo 2008: - 109 catecúmenos/catequizandos procuraram o catecumenato da Iniciação Cristã de Adultos. Os próximos grupos/2009 iniciarão o pré-catecumenato em 10/03 (terça) 11/03 (quarta) e 15/03 (domingo). Neste período, as salas ficam completas. É uma maravilha! Em algumas, inicia-se com os introdutores o pré-catecumenato/2009, e, em outras, as turmas com os catequistas terminando o catecumenato/2008. Após a celebração na Vigília a movimentação nas salas continua intensa, pois, em algumas segue o pré-catecumenato/2009 e, em outra, as sete semanas da Mistagogia, onde mergulhamos nos mistérios com o grupo de 2008. Em Junho o grupo de 2008 recebeu a Crisma e o novo grupo de 2009 já estava no final do processo pré-catecumenal, passando pela entrevista, onde assumiram o compromisso de ingressar no catecumenato e assim participar do Rito de Admissão na missa de domingo, onde receberam o cordão com o crucifixo e a Bíblia (presentes da Paróquia). Lembramos que na fase mistagógica, os catequizandos já possuem meta de prosseguimento na comunidade. Deste grupo, alguns, no decorrer do caminho catecumenal, já se inseriram nos Círculos Bíblicos, outros,, na catequese, outros, se destacaram para introdutores, achamos muito interessante que alguns jovens se propuseram a trabalhar na Pastoral da Criança, já surgiu vocação para o Ministério de música, novos cantores... E assim vamos caminhando com novos desafios, mas com a certeza de que o trabalho catecumenal é possível, se nos unirmos, formos perseverantes, atentos e corajosos. Deus nos chama e caminha conosco sempre. Continuamos na busca para melhorar, aprender mais e repassar para a comunidade nosso aprendizado, como agentes multiplicadores em nossa Paróquia A mensagem deve ressoar, assim a Igreja cresce e mais pessoas caminham em direção à salvação. Louvado seja sempre o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pe Vicente e Coordenação da Iniciação Cristã Fevereiro de 2009
  • 33. Paróquia de São Rafael Arcanjo – Vista Alegre – 5ª Forania Vicariato Leopoldina 1. O inicio O trabalho de Iniciação Cristã vem sendo observado pela nossa pastoral desde 1995, quando nosso coordenador de então apresentou numa reunião a proposta de estudo do RICA. Havia pouca informação a respeito do assunto, mas nosso coordenador buscou estas informações e aos poucos foi apresentando a proposta à equipe. Nada foi efetivamente feito. Mais ou menos 5 anos depois, em 2000, numa nova coordenação retomou-se o estudo das propostas para iniciação, muito lentamente as idéias começaram a surgir e 2 anos depois tivemos nossa primeira experiência com um grupo de 2 catecúmenas, que se preparavam paralelamente freqüentando encontros de catequese e uma preparação específica para o catecumenato, foi o primeiro esboço de “introdutor”. Conseguimos realizar alguns ritos e celebrar o Batismo de ambas, mas a estrutura em si do trabalho ainda era o de Catequese comum, com encontros semanais, espiritualidade trabalhada e grupos de em média 15 a 20 pessoas acompanhadas de 2 catequistas. O material permanecia sendo a apostila e a Bíblia, além dos recursos de mídia disponíveis quando necessários. 2. A mudança No ano de 2002 para 2003 aconteceu a mudança real na estrutura da Catequese, que se chamava Formação Religiosa de Adultos, a FRA e passou a ser Catecumenato de Adultos com Cristo, o CAC. Estas mudanças se refletiram não só na nomenclatura mas principalmente na estrutura mais assemelhada ao proposto pelos documentos. A esta altura já haviam ocorrido seminários arquidiocesanos sobre o assunto, a comissão Arquidiocesana de Catequese, da qual fazemos parte, já discutia a elaboração do Diretório, enfim já tínhamos mais segurança e informações para realizar a mudança. Assim se fez, nossos primeiros ciclos tiveram a duração de 2 anos e meio, já sendo bem distintas e visíveis todas as fases do catecumenato. 3. Hoje em dia... Ainda buscamos aperfeiçoamento na execução do trabalho. Algumas coisas deram certo outras não. Mudamos o tempo do ciclo para 1ano e 5 meses, temos o pré-catecumenato de 2 meses e meio, realizamos os ritos no tempo da Quaresma. Divulgamos o trabalho dentro da comunidade e junto as pastorais principalmente no Conselho Pastoral Paroquial, temos um grupo de introdutores fornecidos pelas pastorais, ou seja, hoje nós catequistas não assumimos mais o pré-catecumenato, como nos primeiros tempos; o grupo de introdutores foi preparado pelo curso de Introdutores da Arquidiocese dado pela Ir. Lúcia Imaculada e é assessorado por um catequista que tem comunicação constante coma coordenação da nossa pastoral e juntos eles preparam cada encontro que será apresentado, tanto para introdutores que trabalham com grupos de 3 ou até 5 pessoas tanto para aqueles que trabalham com os não batizados individualmente. Criamos algumas fichas onde os introdutores anotam o andamento de seus grupos assim como a evolução de seus acompanhados semanalmente. Temos também um “questionário” que aborda questões sociais e polêmicas para sabermos qual o posicionamento dos candidatos a respeito destas questões; Abrimos inscrições 2 vezes por ano, uma em janeiro/fevereiro e outra em junho/julho; um fato importante é a abertura de diálogo entre Crisma, Catequese de Adultos e Catequese Infantil para um trabalho em conjunto; Divulgamos nossas inscrições dentro das Missas, através de cartazes afixados tanto na paróquia quanto no bairro e seu comércio, com filipetas dadas após as Missas, no Jornal informativo da comunidade e através de cartas-convite aos desistentes de anos anteriores além do convite pessoas que os próprios ex-catequizandos fazem aos seus conhecidos. Este,ano iniciamos a experiência do estágio na metade do percurso, para que agora na Mistagogia,vejamos os resultados obtidos.
  • 34. 4. Pontos negativos . A evasão ainda é um problema: as pessoas ainda têm “pressa” de receber os seus sacramentos, além de outras coisas que apresentam como justificativa para a desistência; . Falta de acompanhamento e de envolvimento do atual vigário paroquial, especialmente em relação ao atendimento aos catequizandos e catecúmenos; . Adaptação dos agentes a nova forma de trabalho. Apesar da explicação detalhada de como funciona o Catecumenato, alguns não se sentiram bem ao trabalhar individualmente com um candidato ou em pequenos grupos. Respeitou-se esta posição deste catequista que agora é aproveitado em outras funções dentro da equipe que não seja a de introdutor. 5. Pontos positivos . Coragem de romper com passado, abandonando uma forma de trabalho de quase 20 anos; . A presença constante do pároco (na época, Pe. Florêncio, através de conversas particulares com os candidatos pelo menos 2 vezes por ano) e sua presença nas comunidades de que cuidávamos assim como nos retiros promovidos pela pastoral. O acompanhamento do pároco atual também tem sido um fato positivo. . A personalização do atendimento das pessoas: num grupo menor olhamos melhor para cada indivíduo; . Maior consciência da comunidade do trabalho de Iniciação,em 1 ano, como conseqüência, os membros das diversas pastorais compõem o grupo de introdutores; .Cerca de 80 a 85 % de nossos catequizando estão engajados nas diversas pastorais, alguns já como coordenadores; Esta é uma visão simplificada e resumida de como está o nosso trabalho atualmente. Não podemos nunca deixar de mencionar o quanto a presença da Coordenação Arquidiocesana junto de nós foi importante, dando segurança, informações, ajuda, enfim, sendo a voz de Deus em nosso trabalho. Nunca nos faltou um apoio em qualquer de nossas tentativas que foram felizes graças a vontade Deus e a ajuda das Irmãs de Belém Cordiais saudações, Equipe da Iniciação Cristã de Jovens e Adultos Paróquia de São Rafael Arcanjo