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CURSO DE TECNOLOGIA DA
      BORRACHA

 Professor: Valdemir José Garbim.
MÓDULO 1 - ASSUNTOS
Parte “A”                             Parte “B”
•   Definição Genérica da borracha    •   Artefato Técnico de Borracha
•   Como entende-se este material     •   Informações sobre o Artefato Técnico.
•   Constituição Estrutural Básica
                                      •   Desenvolvimento do Artefato
•   Nomenclatura da Combinação
    Estrutural                        •   Classificação Funcional dos
•   Monômero/Homopolímero                 Ingredientes de Composição
•   Dipolímero/Terpolímero            •   Máquinas para Processamento de
•   Principais ligações estruturais       Mistura.
•   Compostos                         •   Gráficos de Controle de
•   Estados Estruturais                   Processamento.
    (Inicial/Final)                   •   Máquinas para Conformação do
•   Critério de Escolha do Polímero       Artefato
•   Especificações
    Complementares                    •   Características Técnicas dos Artefatos
•   Algumas Características               em diversos Elastômeros.
    Normalizadas.
O que é a Borracha?
• Nos estudos da ciência dos materiais podemos
  classificar as borrachas (elastômeros) como
  materiais com características “visco-elásticas” que
  tem um comportamento intermediário entre os
  sólidos rígidos e os fluídos líquidos.
• As borrachas oferecem propriedades mecânicas,
  químicas e térmicas muito interessantes à
  engenharia, quando se deseja unir duas partes,
  estando uma fixa e outra com movimento em algum
  grau de liberdade.
Como entende-se este
            material
• A borracha é um material muito simples de se entender
   – Só existem dois tipos de borracha:
             As borrachas natural
             As borrachas sintéticas
   – Só se apresentam em um de dois estados:
             Como Borracha crua
             Como Borracha Vulcanizada
   – Sob duas características estruturais típicas:
             Cadeias insaturadas
             Cadeias saturadas
Como entende-se este
            material
• Basicamente são 3 os principais agentes que
  provocam a mudança de estado das borrachas !

      • O enxofre
      • Os peróxidos
      • (* Resinas em casos especiais)
      • Os óxidos Metálicos

• Condição típica para mudança de Estado !
     Temperatura/ Pressão / Tempo
Constituição Estrutural Básica
• Basicamente a constituição estrutural de uma
  molécula da borracha é formada principalmente de
  combinações regulares de átomos de hidrogênio
  ligados por forças intermoleculares a átomos de
  carbono, assim, são chamadas de Estruturas
  Hidrocarbônicas.

      H       H      H      H       H     H

       C       C       C     C       C     C

       H       H       H     H      H      H
Nomenclatura da Constituição Estrutural
      • Homopolímero; Dipolímero; Terpolímero
• As combinações regulares e repetitivas de Estrutura
  Hidrocarbônicas, dão origem a gigantescas cadeias
  moleculares que são chamadas de polímeros (no
  caso da borracha – polímeros elastoméricos devido
  às características elásticas).

             POLI = MUITAS
             MERO = PARTES

       Polímeros = Muitas partes iguais e repetitivas
  de combinações hidrocarbônicas
Monômero / Homopolímero

• Chamamos de “Monômero” a formação completa de
  uma molécula elementar que após ligada a outras
  repetidas vezes, constituirão o Polímero.
Monômero / Homopolímero
• Se esta repetição de “n” vezes, for do mesmo
  monômero, dá-se o nome de “Homopolímero”
  (Ex: abaixo butadieno – polibutadieno)
  H        H    H   H            H    H       H    H
- C = C -C=C-              - C - C = C -C -




                                 ão
  H        H                  H         H


                             raç
                            a tu
                           ins
  grupo vinil                             (monômero)   n


  Moléculas de Butadieno               Polibutadieno
       (gás)                          (homopolímero)
Dipolímero / Terpolímero
• Dipolímero é a formação estrutural única de
  um polímero (elastômero), constituída de
  ligações intermoleculares de dois tipos de
  monômeros diferentes, divididas em espaços
  regulares e repetitivos.
• Terpolímero, a formação é análoga ao
  dipolímero, porém são três tipos de
  monômeros diferentes ligados entre si
  (exemplo a seguir; etileno etileno +
  propileno = EPM       etileno + propileno +
  dieno = EPDM)
Dipolímero / Terpolímero
                            Grupo
                            Metil
                 CH3                                  CH3



n   CH2 = CH2 + n CH = CH2           --   CH2 – CH2 – CH – CH2 --
    etileno     propileno                      EPM                  n
                                    CH3


                -- CH2 – CH2 – CH – CH2 – (Dieno) 0,2 --


                                EPDM                        n
Principais Ligações
              Estruturais
 A ligação entre os elementos estruturais de um polímero
  elastomérico vulcanizado basicamente está formada por
  três principais energias ou forças de união, que são:

• Forças (Energia) de ligação intermolecular:
   – Ligação entre os elementos constituintes (Ex.: C – H)
• Forças (energia) de ligação intramolecular:
   – Ligação entre dois ou mais grupos moleculares
     vizinhos por atração (diminuem e até se anulam por
     ação de temperatura, é reversível)
Principais Ligações
            Estruturais
• Força (energia) de Ligação de
  Encadeamento:

  – Ligações ou amarrações entre dois ou mais
    grupos moleculares por vulcanização ou cura
    (encadeamento irreversível).
Compostos
• Os artefatos de borracha, na realidade são
  compostos de diversos ingredientes, que
  após devidamente misturados, em máquinas
  específicas conforme figuras 1 a 8 e
  submetidos a determinadas condições de
  conformação (máquinas conforme figuras 9 a
  20) são lhes fornecidas as formas
  geométricas e propriedades finais de
  utilização.
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 4
Fig. 5
Fig. 6
Fig. 7
Fig. 8
Fig. 9
Fig. 10
Fig. 11
Fig. 12
Fig. 13
Fig. 14
Fig. 15
Fig. 16
Fig. 17
Fig. 18
Fig. 19
Fig. 20
Fig. 21
Compostos
Basicamente os ingredientes de composição
  são:

•   Polímero (Elastômero) principal
•   Ativadores
•   Antidegradantes
•   Cargas
•   Plastificantes
•   Agentes de Cura
•   Aceleradores
Estados Estruturais
             (Inicial/Final)
• Designa-se, estado Estrutural “Inicial” do composto
  elastomérico, quando todos os ingredientes de
  composição estão devidamente misturados e
  perfeitamente homogêneos, seja; adequadamente
  disperso no composto popularmente chamado de
  Composto no Estado Crú ou Verde.
Estados Estruturais
             (Inicial/Final)
• Designa-se, estado estrutural “Final”, quando tal
  composto já sofreu a reação “Físico-Química” de
  Vulcanização (Cura), apresentando daí, a forma
  geométrica e todas as propriedades mecânicas,
  térmicas e químicas que a engenharia determinou
  que fosse atendida por tal artefato técnico (elemento
  de máquina).
Critério de Escolha do
              Polímero
• O primeiro passo para escolha da borracha a ser usada
  em determinado artefato é saber com máxima precisão as
  condições de aplicação e trabalho de tal artefato.
• Em seguida, tomando como parâmetro a “Resistência
  Química e Térmica” que o material deverá oferecer,
  consulta-se o gráfico figura 2 (a seguir), fundamentado
  pelas normas ASTM D-2000; SAE J – 200 e ABNT – EB –
  362, que mostra as famílias elastoméricas mais
  adequadas para cada aplicação. (A Tabela 1 também
  auxilia).
• Definido o polímero (Elastômero), dá-se seqüência ao
  projeto da formulação.
GRÁFICO ASTM – D 2000 (TIPO / CLASSE)
(O gráfico mostra os parâmetros limites para indicação de famílias de elastômeros
 considerando ensaios com 70 horas de exposição às Temperaturas “TIPO” e
       Inchamento “CLASSE” por imersão em Óleo padrão ASTM n º 3)
Especificações
         Complementares
• Além de orientar sobre a escolha do
  Elastômero mais indicado, para cada caso,
  as normas já citadas também norteiam sobre
  algumas propriedades específicas que o
  composto do artefato deve atender.
Algumas Características Normalizadas
•   Ensaios específicos
     – Dureza                          – Deform. Permanente à compressão
     – Tensão de Ruptura               – Deflexão por compressão
     – Alongamento à Ruptura           – Resistência a baixas temperaturas
                                       – Resistência à flexão dinâmica
     – Envelhecimento Térmico
                                       – Força de adesão a substratos
     – Resist. ao Ozônio/Intempéries
                                       – Restrição ao manejamento
     – Reist. a Liquidos Orgânicos
                                       – Resiliência (memória elástica)
     – Resistência ao Rasgamento
     – Resistência á Abrasão
     – Resistência à Água


     Ainda, todos estes ensaios admitem diversas variações nos métodos de
     seus desenvolvimentos abrangendo uma ampla gama de exigências de
                            aplicações dos artefatos.
Artefato Técnico de Borracha
• O que são Artefatos Técnicos de Borracha ?

   – São peças ou elementos de máquinas que
     atendem especificações normalizadas.

   – Devem trabalhar em suas funções
     desempenhando e suportando com segurança
     todas as condições de aplicação de seu projeto
     por longa vida útil.
Informações Sobre o Artefato Técnico

• Coleta de Dados:
  – Cercar-se de máximas informações sobre o Artefato.
     • Condições de Trabalho
     • Produtos químicos em contrato
     • Ação de Temperatura
     • Intemperismo
     • Solicitações estáticas ou dinâmicas
     • Histórico de peças iguais anteriores
     • Amostras / desenhos
     • etc.
  – É de boa prática elaborar um questionário técnico para
    auxílio na coleta de informações (Modelo a seguir).
Desenvolvimento do Artefato
• Conhecendo-se, então as informações de emprego
  do artefato, o tecnologista já poderá partir com o
  desenvolvimento do projeto de formulações e
  compostos para produzir o dito artefato, como segue:

   –   Escolha do elastômero (já visto anteriormente)
   –   Escolha dos demais ingredientes de composição
   –   Definição de processos e métodos de fabricação
   –   Máquinas e equipamentos de mistura
   –   Métodos e processos de conformação
   –   Métodos e processos de vulcanização e acabamento
   –   Testes e Ensaios
   –   Outros
Classificação Funcional dos Ingredientes
            de Composição
• Elastômero
       Elemento principal do composto já visto
       anteriormente forma de escolha.
• Agentes de Proteção
         Ação Funcional como protetor de ataque dos
         agentes atmosféricos (ozônio, oxigênio, etc.)
• Cargas
       Reforçantes: Melhoram as propriedades
       mecânicas do composto.
       Inertes: reduz o custo e melhora
       processabilidade
Classificação Funcional dos
   Ingredientes de Composição
• Plastificantes
        Peptizantes: Auxiliam a plastificação do
        polímero no início da mastigação.
        Óleos: Melhora processabilidade e ajustam
        algumas propriedades do artefato final.
        Auxiliares de processo: Melhora
        processabilidade, fluidez, incorporação de
        cargas e aspecto final do artefato.
Classificação Funcional dos Ingredientes de
                  Composição
• Ativadores
       Promove a ativação dos agentes de
       vulcanização no elastômero.
• Agentes de Vulcanização
       Promove a mudança de estado de composto
       crú para vulcanizado.
• Aceleradores
       Reduz o tempo da reação de vulcanização.
• Outros
       Corantes, Esponjantes, Antichama, Odorantes,
       etc.
CARACTERÍSTICAS
                                             TÉC. DOS ARTEFATOS EM DIVERSOS ELASTÔMEROS

PROPRIEDADES             Nome Químico                           BOR.NATURAL    BOR. NITRÍLICA   POLICLOROPREN    HYPALON         FLUOR ELASTÔMERO
                                                                                                       O
Designação do Material                                               AA         BF,BG, BK, CH        BC, BE           CE                 HK
(classificação ASTM D-2000, SAE J200, ABNT EB 362)
Carga de Ruptura (kg/cm2)                 Goma Pura              Mais de 210     Menos de 70      Mais de 210    Mais de 105              85
Carga de Ruptura (kg/cm2)               Com Negro de Fumo        Mais de 210     Mais de 140      Mais de 210    Mais de 175           105 260
Gama de Dureza (Durôm. A)                                           30-90           40-95            40-95          40-95               50-90
Peso Específico (Material de Base)                                  0,93            1,00              1,23           1,12                1,8
Adesão aos metais                                                 Excelente       Excelente        Excelente       Excelente          Raz. a Boa
Adesão aos tecidos                                                Excelente          Boa           Excelente         Boa                 Boa
Resistência ao Rasgamento                                         Muito Boa       Razoável            Boa          Razoável          Raz. a Boa
Resistência à Abrasão                                             Excelente          Boa           Excelente       Excelente             Boa
Deformação à Compressão                                              Boa             Boa           Raz. a Boa      Razoável           Excelente
Recuperação                                            A frio     Excelente          Boa             Boa           Razoável           Razoável
Recuperação                                        A quente       Excelente          Boa           Muito Boa         Boa                 Boa
Rigidez Dietétrica                                                Excelente         Fraca          Muito Boa      Muito Boa          Muito Boa
Isolamento Elétrico                                               Boa a Exc.        Fraca          Raz. a Boa        Boa                 Boa
Permeabilidade aos Gases                                          Raz. Baixa        Baixa            Baixa       Baixa a Muito       Muito baixa
                                                                                                                     Baixa
Resistência aos Ácidos                              Diluídos      Raz. a Boa        Boa            Excelente      Excelente          Boa e Excel..
Resistência aos Ácidos                         Concentrados      Raz. a Bboa         Boa              Boa            Boa              Excelente
Resistência aos                         Hidrocarb. Alifáticos       Fraca         Excelente        Raz. a Boa     Raz. a Boa          Excelente
Solventes                             Hidrocarb. Aromáticos         Fraca           Boa            Razoável        Razoável           Excelente
Solventes                       Oxigenados (cetonas, etc.)           Boa            Fraca         Fraca a Raz.   Fraca a Raz.           Fraca
Solventes                               Solventes de esmalte        Fraca         Razoável           Fraca          Fraca            Fraca a Raz.
Resistência a:                        Inchamento em Lubrif.         Fraca         Muito Boa           Boa            Boa              Excelente
Resistência a:                            Petróleo e gasolina       Fraca         Excelente           Boa            Boa              Excelente
Resistência a:                       Óleos animais e vegetais    Fraca a Boa      Muito Boa           Boa            Boa              Excelente
Resistência à                              Absorção de água       Muito Boa          Boa              Boa            Boa              Muito Boa
Resistência à:                                     Oxidação          Boa             Boa           Muito boa       Excelente         Excepcional
Resistência à:                                        Ozônio        Fraca         Razoável         Muito boa     Excepcional         Excepcional
Resistência à:                  Envelhecim. Por luz solar           Fraca           Fraca          Muito boa     Excepcional         Excepcional
Resistência à :                      Envelhecimento térmico       Razoável           Boa              Boa         Muito Boa          Excepcional
Resistência à:                           Temperaturas baixas      Muito boa       Raz. a boa          Boa            Boa              Raz. a Boa
Resistência à:                                       Chamas         Fraca           Fraca             Boa            Boa              Excelente
CARACTERÍSTICAS
                                            TÉC. DOS ARTEFATOS EM DIVERSOS ELASTÔMEROS
PROPRIEDADES             Nome Químico                           BOR. SILICONE    BOR. DE EPDM    BOR. DE SBR       BOR. BUTILICA     FLUOR SILICONE
Designação do Material                                                GE              CA              AA                AA                 FK
(classificação ASTM D-2000, SAE J200, ABNT EB 362)
Carga de Ruptura (kg/cm2)                 Goma Pura              Menos de 105     Menos de 70     Menos de 70        Mais de 105       Menos de 105
Carga de Ruptura (kg/cm2)               Com Negro de Fumo         Mais de 105     Mais de 140      Mais de 140       Mais de 140       Mais de 105
Gama de Dureza (Durôm. A)                                            40-85           30-90           40-90             40-75             58 a 68
Peso Específico (Material de Base)                                 1,14-2,05          0,86            0,94              0,92               1,45
Adesão aos metais                                                  Excelente        Razoável        Excelente           Boa                Boa
Adesão aos tecidos                                                 Excelente          Boa             Boa               Boa             Excelente
Resistência ao Rasgamento                                            Fraca          Razoável        Razoável            Boa              Razoável
Resistência à Abrasão                                                Fraca        Boa a Excel.    Boa a Excel.          Boa              Razoável
Deformação à Compressão                                            Razoável           Boa             Boa             Razoável             Boa
Recuperação                                            A frio      Excelente       Excelente          Boa               Fraca              Boa
Recuperação                                        A quente        Excelente       Excelente          Boa            Muito Boa          Excelente
Rigidez Dietétrica                                                    Boa         Excepcional       Excelente         Excelente         Muito Boa
Isolamento Elétrico                                                Excelente      Excepcional    Boa a Excelente   Boa a Excelente      Excelente
Permeabilidade aos Gases                                          Raz. Baixa       Raz. Baixa      Raz. Baixa        Muito Baixa         Razoável
Resistência aos Ácidos                              Diluídos       Excelente       Excelente       Raz. a Boa         Excelente         Excelente
Resistência aos Ácidos                         Concentrados        Razoável           Boa          Raz. a Boa           Boa                Boa
Resistência aos                         Hidrocarb. Alifáticos        Fraca           Fraca            Fraca             Fraca              Boa
Solventes                             Hidrocarb. Aromáticos          Fraca           Fraca            Fraca             Fraca              Boa
Solventes                       Oxigenados (cetonas, etc.)         Razoável        Excelente          Boa               Boa              Razoável
Solventes                               Solventes de esmalte         Fraca         Raz. a Boa         Fraca          Raz. a Boa           Fraca
Resistência a:                        Inchamento em Lubrif.        Razoável          Fraca            Fraca             Fraca           Excelente
Resistência a:                            Petróleo e gasolina      Razoável          Fraca            Fraca             Fraca              boa
Resistência a:                       Óleos animais e vegetais     Boa a Excel.    Boa a Excel.     Fraca a Boa       Muito Boa          Excelente
Resistência à                              Absorção de água        Excelente       Excelente     Boa a Muito Boa     Muito Boa          Excelente
Resistência à:                                     Oxidação        Excelente       Excelente        Razoável          Excelente        Excepcional
Resistência à:                                        Ozônio       Excelente      Excepcional         Fraca           Excelente        Excepcional
Resistência à:                  Envelhecim. Por luz solar          Excelente      Excepcional         Fraca          Muito Boa         Excepcional
Resistência à :                      Envelhecimento térmico       Excepcional      Excelente       Raz. a Boa        Muito Boa         Excepcional
Resistência à:                           Temperaturas baixas      Excepcional      Excelente       Muito Boa            Boa             Excelente
Resistência à:                                       Chamas       Raz. a Boa       Fraca e Boa        Fraca             Fraca           Excelente
Módulo 2
CARGAS

INGREDIENTES DE REFORÇO

    E DE ENCHIMENTO
DEFINIÇÃO

•   O QUE SÃO CARGAS?


- Ingredientes que são adicionados ao composto de
borracha com as seguintes finalidades principais:


→ Melhorar propriedades mecânicas finais;
→ Reduzir custo do composto,
→ Facilitar processamento.
CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS

·   Cargas são classificadas em dois grupos:

→ Cargas Reforçantes
       - Negro de Fumo
       - Dióxido de Silício (sílicas)

→      Cargas Inertes ou de Enchimento
                                     - Caulins
    (silicato de Alumínio)
              - Talco (Silicato de Magnésio)
CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS

      - Carbonato de Cálcio
     - Diatomita (Terras diatomacea)
     - Dolomita
     - Sulfato de Bário
     - Sulfato de Cálcio
     - Quartzo
     - Outros
NEGRO DE FUMO

• Carga reforçante mais largamente usada
  (artefatos pretos)

  – Melhora as propriedades mecânicas de
    elastômeros que já as apresentam boas, no
    estado goma pura; (Borracha       Natural,
    Butílica e Cloropreme).

  – Proporciona elevadas propriedades mecânicas
    em elastômeros que as apresentam pobres no
    estado goma pura; (SBRs, Nitrílicas, EPDM,
    Outras)
NEGRO DE FUMO

• O que são os Negros de Fumo?

•   São basicamente materiais
    carbonáceos finamente divididos.

•   São obtidos através da Pirólise de
    Hidrocarbonetos (normalmente
    Petroquímicos), gasosos ou líquidos .
NEGRO DE FUMO
• Qual a constituição elementar dos Negros
  de Fumo?

  – Basicamente compõem-se de:

     → Carbono Elementar ...........90 a 99%
     →   Hidrogênio ......................0,05 a 0,6%
     →   Oxigênio ............................. 0 a 3,5%
     →   Enxofre ................................0 a 1,0%
     →   Cinzas .................................0 a 1,0%
NEGRO DE FUMO

•   Como são produzidos os Negros de Fumo?

    – São mais conhecidos “5” processos de produção:

        →   Lampblack
        →   Termal (Termal Black)
        →   Canal (Channel Black)
        →   Fornalha a Gás
        →   Fornalha a Óleo (Fornace Black)

* Processo mais moderno e econômico, atualmente usado.
      Figura 1, apresenta esquema deste processo de produção.
CARGAS REFORÇANTES E INERTES
NEGRO DE FUMO
• Classificação dos Negros de Fumo:
   - Pode ser segundo as propriedades oferecidas ao
     composto de Borracha.

  Classificação dos Negros de Fumo:
     - Pode ser segundo as propriedades oferecidas ao composto de
     Borracha
     Ex: SAF  Super Abrasão Fornalha
             ISAF  Intermediário Super Abrasão Fornalha
     -Pode ser segundo a processabilidade oferecida ao composto de
     borracha
     Ex: FEF  Fácil (rápida) Extrusão Fornalha
            SPF  Super Processamento Fornalha
NEGROS DE FUMO
– Ou ainda pela utilização do artefato de
  Borracha.

Ex. GPF Geral Utilização Fornalha
 (General Porpouse)

 SRF    Semi Reforçante Fornalha
NEGROS DE FUMO
• Classificação dos Negros de Fumo
  (cont.)

Nota: Em 1966 um comitê (D-24) da ASTM
     aprovou o sistema de Classificação
 ASTM-D-1765/67 para os Negros de Fumo
 usados em Borracha, como segue.
NEGROS DE FUMO
                    EXPLICAÇÃO
 Exemplo:
                      Série N       Velocidade de cura
                     normal, Negro de Fumo de fornalha.
N–3 3 0              Série S      velocidade de cura mais
                     lenta, Negro de Fumo de canal, ou
       Arbitrário    oxidados/tratados (ácidos).
                     Primeiro N º        Indica o tamanho da
     Tamanho da      partícula em nanômetro (= 10 –9 metro),
     Partícula       medido com microscópio eletrônico.
                     Ùltimo N º       Algarismos arbitrários
   N ou S            de controle (nenhum significado para o
                     composto de borracha).
Tabela 01
O Valor da absorção de DBP determina o tamanho da estrutura.



PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS
       NEGROS DE FUMO

• As principais propriedades dos Negros de
  Fumo a serem consideradas em um
  composto de borracha são:

      • Tamanho de partícula / Área Superficial
      • Estrutura (Agregados)
      • Atividade Superficial Específica
      • Porosidade
      • Condutividade Elétrica
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS
         NEGROS DE FUMO
• Tamanho da Partícula: (Ver figura 02)

  – Esta é obtida através de medição em microscópio
    eletrônico, variando de 11 a 500 nanômetros
     • Partícula menor          mais reforçante.

• Área superficial da partícula:

  – Esta é obtida pela medição da absorção de certa
    quantidade – (mg) de IODO por “g” de Negro de Fumo
    (isto é chamado de n º de iodo; varia de 7 a 270 mg/g.
  – É esta área superficial que terá contato (molhabilidade)
    direto de interface com o Elastômero.
FIGURA
2
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS
           NEGROS DE FUMO
• Estrutura
  – Durante a produção dos Negros de Fumo, as
    partículas podem fundir-se umas com as outras
    formando      agregados      fibrosos   (cachos)
    tridimensionais:   a    estes     chamamos    de
    ESTRUTURA.

  – A medição dos espaços vazios entre as partículas
    que formam os agregados é feita por meio da
    absorção de “DBP” (cm3 de DBP por 100 g de
    Negro de Fumo). Quanto maior o n º de DBP, maior
    será a ESTRUTURA.
     São estes espaços vazios que serão preenchidos
                    pelo Elastômero.
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS
           NEGROS DE FUMO
• Atividades Superficial Específica:

  – Esta, está relacionada com a quantidade de
    grupos, contendo oxigênio existente na
    superfície das partículas de Negro de Fumo.

  – Alta atividades superficial significa forte
    interação entre o Negro de Fumo e o Elastômero,
    assim, melhores propriedades mecânicas do
    artefato final.

  – Negros de Fumo produzidos pelas novas
    tecnologias, apresentam superior atividade
    superficial específica.
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS
         NEGROS DE FUMO

• Porosidade da partícula:

  – Partículas de Negro de Fumo podem conter
    poros ou crateras superficiais, cujas moléculas
    do elastômero penetram, se ancoram e ajudam
    no reforço.

  – Também, podem ter micro-poros que são
    inferiores ao tamanho das menores moléculas
    do Elastômero, não participando da interação
    Elastômero/Carga,    não    interferindo  no
    reforçamento.
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS
          NEGROS DE FUMO

• Condutividade Elétrica:

  – Negros de Fumo, por serem basicamente
    carbono, são condutivos à eletricidade.

  – Podem ser usados em compostos para artefatos
    antiestáticos.

  – A condutividade elétrica do composto será
    maior, se usado Negro de Fumo de pequenas
    partículas e alta Estrutura.
ESCOLHA DO NEGRO DE FUMO,
SEGUNDO AS PROPRIEDADES DO
   COMPOSTO VULCANIZADO


  – TABELA N º 02

  – TABELA N º 03
TABELA 02
TABELA 03
        GUIA PRÁTICO PARA ESCOLHA DO NEGRO DE FUMO


    PROPRIEDADES           TAMANHO DA      ESTRUTURA     NEGROS DE
      DESEJADAS             PARTÍCULA                      FUMO
                                                       RECOMENDADOS
   ALTA TENSÃO DE           PEQUENA           -----      SAF; ISAF
      RUPTURA
 ALTA RESISTÊNCIA AO        PEQUENA          BAIXA          HAF
    RASGAMENTO
  ALTO ALONGAMENTO           MÉDIA           BAIXA        SRF; GPF

    ALTO MÓDULO             PEQUENA          ALTA         HAF; SPF

   ALTA RESILIÊNCIA          MÉDIA           BAIXA        GPF; SRF

BAIXO DESENVOLVIMENTO        MÉDIA           BAIXA        GPF; SRF
       DE CALOR

 RESISTÊNCIA A FADIGA       PEQUENA          BAIXA      HAF; GPF; APF
       DINÂMICA
RESISTÊNCIA DINÂMICA A   PEQUENA A MÉDIA     ALTA         FEF; APF
     RACHADURAS
RESISTÊNCIA A ABRASÃO       PEQUENA          ALTA      SAF; ISAF; HAF

       MELHOR                MÉDIA           ALTA       FEF; APF; GPF
   EXTRUDABILIDADE
CARGAS REFORÇANTES
        BRANCAS    SÍLICAS

• O que são as Sílicas ?

  – São tipos de cargas brancas base mineral
    natural, processadas e tratadas por meios
    químicos e/ou térmicos, que dão origem a
    determinadas partículas e agregados de
    partículas que, quando adicionadas a compostos
    de borracha, oferecem poder reforçamento.
TIPOS DE SÍLICAS



• Sílica Pirogênica

• Sílica Preciptada
SÍLICA PIROGÊNICA


• Obtenção:

  – Basicamente pela hidrólise do tetracloreto de silício
    em chama de gás oxídrico.

  – Temperatura deste processamento aprox. 1400 º C.

  – Obtém-se Sílica Anidra com pureza 99% de SiO2,
    tamanho de partícula de 5 a 15 nanômetro
SÍLICA PIROGÊNICA


• Aplicações:

  – Borracha de Silicone (basicamente consideradas
    como únicas que oferece reforço).
  – Tintas, Vernizes, Alguns Adesivos, etc...
  – Usada como Aditivo Fosqueante (Fosco)
  – Agente Tixotrópico.

  * Tipo mais comum no Brasil       “Carbosil”
    fornecido pela CABOT.
SÍLICA PRECIPITADA

• Obtenção:

  – Parte-se da areia de estrutura cristalina.

  – Esta é submetida a uma reação química com
    hidróxido de sódio, ou ainda, através de fusão
    alcalina com carbono de sódio, dando origem ao
    Silicato de Sódio, suspenso em água.

  – Após, passa por um processo de precipitação,
    lavagem e filtragem, seguindo para secagem e
    embalagem.
SÍLICA PRECIPITADA

• Principais características       como     Carga
  Reforçante

  –   Partícula     Granulometria
  –   Estrutura     Agregados     Aglomerados
  –   Área Superficial
  –   Microporosidade
  –   Porosidade
  –   Atividade Superficial
  –   Umidade Oclusa
SÍLICA PRECIPITADA


• Partícula    Granulometria

  – O tamanho de partícula da sílica pode ser
    medida por meio de microscópio
    eletrônico.
  – Tamanho da partícula pode variar de 5 a
    25 nm (manômetro).
SÍLICA PRECIPITADA

• Estrutura      Agregados         Aglomerados

  – Durante o processo de fabricação das sílicas, as partículas
    podem fundir-se entre si, formando pequenos agregados de
    tamanho entre 50 a 200 nm. Estes agregados são formas
    estruturais que não são destrutíveis por ação mecânica na
    incorporação ao composto de borracha, assim, oferecendo
    reforçamento.

  – Por tratamento secundário, pode-se juntar certas
    quantidades de agregados formando os aglomerados de
    tamanho entre 1 a 50 µm (micrômetro). Estes aglomerados
    são dispersáveis por altas taxas de cisalhamento no
    composto de borracha.
SÍLICA PRECIPITADA

• Área Superficial

  – Esta é a superfície total, cuja borracha fará contato direto
    (molhabilidade) com a sílica.

  – Medição é feita pela absorção de CTAB (Brometo de Cetil
    Tetra Amônia), ou pela absorção de nitrogênio (BET).

  – O método CTAB mede a área superficial, excluídas as
    porosidades das partículas
  – O método BET mede a área superficial, incluindo as
    porosidades.

  * A diferença dos valores BET - CTAB, indica a quantidade de
     porosidade existente.
SÍLICA PRECIPITADA

• Microporosidade - Porosidade

  – Microporosidade são microfuros infinitamente        pequenos,
    contidos na superfície das partículas. Estes são inferiores ao
    menor tamanho de molécula do Elastômero, porém, roubam
    aceleradores.

  – As microporosidades deverão ser preenchidas por DEG, PEG ou
    TEA. (Emprego aprox. 5% sobre a quantidade de cargas.

  – As porosidades são furos maiores na superfície das partículas. As
    moléculas elastoméricas penetram na porosidade, o que ajuda o
    efeito de reforçamento.

  NOTA: DEG = Dietilenoglicol; PEG = Polietilenoglicol
        TEA = Trietanolamina

  * A diferença dos valores BET - CTAB, indica a quantidade de porosidade
     existente.
SÍLICA PRECIPITADA

• Atividade Superficial

  – Basicamente a atividade superficial das partículas
    de sílica é baixa.

  – O emprego de Silanos específicos ativam os
    grupos      silanois   existentes     na     sílica,
    intensificando a atividade superficial e interação
    com os elastômeros, resultando em melhor
    reforçamento.

  * Compostos vulcanizados por enxofre, usar Organo Silanos
    Compostos vulcanizados por peróxidos, usar Vinil Silanos
SÍLICA PRECIPITADA
• Umidade:

  – Sílica   Precipitada,  normalmente    contém
    quantidade de aprox. 7% de umidade, devido ao
    processamento de produção.
  – Grande porte desta umidade, é melhor que seja
    retirada nos processamentos de mistura com o
    elastômero (processar em temperaturas 110 a
    120º C, quando possível).

  – Adicionar dessecantes no composto (óxido de
    cálcio.

  – Sílicas Precipitadas são Higroscópicas, mantém
    embalagens hermeticamente fechadas.
SÍLICA PRECIPITADA
• Sinônimos:                  - Sílica Precipitada Amorfa
                              - Dióxido de Silicio
                              - Sílica Precipitada
                              - Sílica Amorfa
                              - Sílica Hidratada

• Características do Tipo mais Comum usado em
  Borracha:
•   Diâmetro de Partícula....................................... de 5 a 25 nm
•   Área Superficial..................................................de 155 a 195 m2/g
•   PH (5g/100 ml H20)..............................................de 6,0 a 7,2
•   Densidade Aparente...........................................0,22 g/cm3
•   Densidade Real................................................... 2,0 g/cm3
•   Teor de Umidade a 105 º C................................ 6 a 7 %
•   Perda no Fogo a 900 º C.................................... ~11%
CARGAS INERTES
•   Finalidade de Uso:

             – Reduzir custo do composto
             – Facilitar processamento; Mistura; Extrusão; Calandragem,
               etc.
             – Melhora estabilidade dimensional, principalmente perfis
               extrusados.
             – Reduz contração em artefatos de alta dureza.
             – Melhora isolamento elétrico.

•   Tipos mais Comuns:
    - Caulin                - Mica Moída          - Calcita
    - Talco Industrial     - Alumina Hidrada     - Diatomita
    - Carbonato Cálcio     - Amianto em Pó        - Outras
    - Carbonato Magnésio   - Dióxido Titânio
    - Carbonato de Bário   - Sulfato Bário
                            - Óxido de Cálcio
                            - Sulfato Cálcio
MECANISMO DE REFORÇAMENTO
• Como acontece o efeito de reforçamento?

  – Durante a mistura e incorporação
    Elastômero/Carga, as macromoléculas
    elastoméricas envolvem as
    partículas/estruturas das cargas, penetrando
    nas macroporosidades e nos espaços
    interpartículas, ligando umas às outras, e, pela
    atração da atividade superficial, ocorre forte
    aderência.

  – Assim, dividindo os eforços, solicitantes
    externos emtensões reativas internas,
    distribuídas entre as moléculas elastoméricas
    e a carga. Ver figuras 3, 4, 5 e 6.
FIGURA 3
FIGURA 4
FIGURA 5
FIGURA 6
MÓDULO 3
PARA COSTOS DE
  PLASTIFICANTES
PARA COMPOSTOS DE
    BORRACHA
ASSUNTOS
• O que são Plastificantes;
• Para que os usamos em compostos de Borracha;
• Como Auxiliar de Processamento:
• Como Extendedores;
• Propriedades no Composto Cru e Vulcanizado;
• Escolha do Plastificante;
• Classificação dos Plastificantes;
• Peptizantes, Como Funcionam;
• Qual efeito Peptizante;
• Peptizantes Base Química e Nomes Comerciais;
• Peptizantes de Ação Física;
• Famílias de Plastificantes;
• De Origem Vegetal;
• Do Carvão ou Piche;
ASSUNTOS

•   Derivados de Petróleo;
•   Característica Químicas Básicas;
•   Estrutura Molecular dos Óleos;
•   Plastificantes Parafínicos;
•   Plastificantes Naftênicos;
•   Plastificantes Aromáticos;
•   Plastificantes de Petróleo;
•   Classificação;
•   Formações Hidrocarbônicas Secundárias;
•   Propriedades Físicas de Controle;
•   Tabelas 01, 02, 03 e 04;
•   Plastificantes Sintéticos;
•   Emprego;
ASSUNTOS
•   Necessidade de Uso;
•   Algumas Famílias de Plastificantes Sintéticos;
•   Influência da Viscosidade do Plastificante;
•   Tabelas 05 e 06;
•   Outros Tipos de Plastificantes;
•    Conclusão.
PLASTIFICANTES
• Como Auxiliar de Processamento:
   - Diminui a viscosidade do composto;
   - Melhora a dispersão e incorporação
     das cargas;
   - Melhora extrusão, injeção, moldagem
     e calandragem;
   - Alguns tipos, intensificam o Tack.
PLASTIFICANTES


• O que são os Plastificantes para
  Borracha?
      - Basicamente são Óleos de
  diversas naturezas.
• Para que os usamos em compostos
  de Borracha?

   - Como auxiliar de processamento;
   - Como extendedores (reduzir custo);
   - Oferecem algumas propriedades es-
     peciais no composto cru ou após vul-
     canizado.
PLASTIFICANTES


• Como Extendedores:
    - Alguns compostos são usados em
 altas quantidades em combinação com
 altos teores de carga para redução de
 custo.
PLASTIFICANTES


• Propriedades especiais no
  composto
 cru / vulcanizado:
  - Cru, ajusta viscosidade, aumenta a fuidez,
    melhora o Tack;
PLASTIFICANTES


- Vulcanizado; baixa dureza; melhora resis-
  tência à flexão; diminui a D.P.C.; melho-
  ra resistência ao frio; melhora resiliência;
  aumenta o alongamento; reduz flama-
  bilidade; reduz módulos e tensão de
  ruptura, etc.
ESCOLHA DO
               PLASTIFICANTE

• Critérios para escolha do plastifican-
  cante:
    - Compatibilidade entre o polímero e o
       plastificante;
    - Volatilidade durante o processamento
       do composto;
    - Não interferir no sistema de cura do
      composto;
ESCOLHA DO PLASTIFICANTE

- Resistência à extração por óleos, graxas
  e solventes (vulcanizados);
- Baixa volatilidade em altas temperatu-
  ras (vulcanizados);
- Resistência a descoloração e tendência
  ao manchamento;
- Não degradar as propriedades físico-quí-
  micas do artigo vulcanizado;
- Segurança de manuseio e toxidade do
  artefato final.
CLASSIFICAÇÃO DOS
          PLASTIFICANTES



• Plastificantes de ação química
 (Peptizantes) .

• Plastificantes de ação física.
PEPTIZANTES

• Como funcionam:
   - Atuam no início da mastigação;

    - Promovem a formação de radicais
      livres, fixam oxigênio nas pontas
     das moléculas elastoméricas;

    - Reduz o peso molecular médio das
     cadeias elastoméricas;
PEPTIZANTES



- Impedem o reagrupamento das cadeias;
- A ação peptizante é interrompida por in
 gredientes sulfurosos;
- Usa-se normalmente em NR, IR, SBR e
 CR.
PEPTIZANTES

• Qual o Efeito Peptizante:

   - Reduz o esforço mecânico do
 misturador;
   - Reduz o tempo de Plastificação
 (Mastigação);
   - Reduz o consumo de energia na mistu
 ra;
   - Reduz a geração de calor durante a
     mistura;
PEPTIZANTES
 - Aumenta a segurança à pré-
 vulcanização;
 - Alguns tipos, melhoram o Tack.


• Usa-se 0,1 a 0,5 phr, dependendo do
  Elastômero.
PEPTIZANTES


• Base química dos Peptizantes:
   - Derivados Sulfonados;
   - Sais de Pontaclorotiofenol;
   - Mercaptans Aromáticas;
   - Hidazinas Aromáticas;
   - Derivados de Imidazol.
PEPTIZANTES

• Alguns Nomes Comerciais:
   - Renacit 7 (Bayer)
   - Renacit 11 / WE (Bayer)
   - Pepplas 222 (Parabor)
   - Struktol A-86 (Parabor)
   - Seriac A-46 (Seriac)
   - Vanax 552 (Vanderbilt), uso em CR
PLASTIFICANTES AÇÃO
            FÍSICA

- Plastificante de ação lubrificante (I; Pg.3)

- Plastificante de ação diluente (II; Pg. 4)

- Plastificante de ação encapsulante (Ho-
  mogeneizante). (III; Pg. 4)
PLASTIFICANTES AÇÃO
           FÍSICA

- Plastificante de ação solvente (IV; Pg. 4)
- Plastificantes promotores de Tack (V;
 Pg. 4)
- Plastificantes específicos (VI; Pg. 5)
FAMÍLIAS DE PLASTIFICANTES

• Estes basicamente se dividem em
  quatro famílias distintas:

   - Plastificantes de origem vegetal
   - Plastificantes de carvão ou piche
   - Plastificantes derivados de petróleo
   - Plastificantes sintéticos
PLASTIFICANTES DE
        ORIGEM VEGETAL


- Pouco usado atualmente

- Uso como promotor de Tack

- Basicamente usado o BREU e o
  Alcatrão de Pinho
PLASTIFICANTES DE
      CARVÃO OU PICHE
- Pouco usado na atualidade
- Basicamente a Cumarona Indeno
- Uso para melhorar a resistência à tração
- Reduz o crescimento de trincas em tra-
  balho dinâmico
- Não indicado para artigos claros
- Não indicado para artigos submetidos a
  baixas temperaturas
PLASTIFICANTES
           DERIVADOS
          DE PETRÓLEO

   - Estes são os mais usados em
 compostos de borracha.


• São separados por suas aplicações
  como:
PLASTIFICANTES DERIVADOS
         DE PETRÓLEO

- Óleos Extensores → quando usado na
 produção do Elastômero (SBR; BR; IR;
 EPDM)


- Plastificante usado no composto (consi-
derado na formulação)
PLASTIFICANTES DERIVADOS
            DE PETRÓLEO


• Características Químicas Básicas:

   - São Hidrocarbonetos

   - Contém entre 25 e 35 átomos de car-
     bono na molécula
PLASTIFICANTES DERIVADOS
         DE PETRÓLEO

- Conforme a disposição destes carbonos
 na estrutura dos óleos, pode-se obter:
    - Óleos Parafínicos (Fig. 1)
    - Óleos Naftênicos (Fig. 2)
    - Óleos Aromáticos (Fig. 3)
FIGURAS 01, 02 e 03

              H      H       H       H                                  H        H          H           H        H
        |            |    |           |                                      |          |           |            |      |
    --- C          -C - C -          C---           ou       ---       C -       C -        C   -       C -     C ---

              H     H        H       H                                 H                    H                   H

                                                                        H    - C-      H        H   -C-H

                                                                                 H                       H


            FIGURA 1 - Estrutura Molecular do Óleo Parafínico




                                                                                        H                   H
               H         H       H          H
    H                                                              H                    |                   |               H   H
                                                         H
                                                                |                                                           |       |
    H
                                                             ---C                                                           C   C       ---
H
                                                                |                                                           |       |
                                                     H             H                                                        H   H

        H                    H                  H
               H         H           H
                                                                                        |                   |
                                                                                        H                   H




FIGURA 2                                                                               FIGURA 3
Estrutura molecular                                                                    Estrutura molecular
do óleo naftênico                                                                      do óleo aromático
PLASTIFICANTES PARAFÍNICOS

- São combinações lineares ou ramifica-
  das de ligações simples entre carbono e
  hidrogênio;
- Apresentam-se como um fluído quase
  transparente;
- Considerados não manchantes;
- São de baixa polaridade;
PLASTIFICANTES PARAFÍNICOS


- São menos voláteis (mais estáveis e altas
 temperaturas);
- São muito compatíveis com     Borrachas
 Butílicas e EPDM;
- Apresentam maior dificuldade de incor-
  poração em outros tipos de Elastômeros.
PLASTIFICANTES NAFTÊNICOS

- São combinações hidrocarbônicas com
 tendência à formação de anéis cíclicos;

- Apresentam melhor compatibilidade
  com Elastômeros de média a alta polari-
  dade;

- Tem viscosidade mais elevada que os
  óleos parafínicos;
PLASTIFICANTES NAFTÊNICOS



- Mostram-se com coloração mais opaca
 (translúcida)


- Também podem ser considerados como
 não manchantes.
PLASTIFICANTES AROMÁTICOS


- São óleos com estrutura hidrocarbônica
 primária, contendo 6 átomos de carbo-
 no em forma de anel, unidos por liga-
 ções simples e duplas, alternadas;

- São óleos de coloração bastante escura;

- São considerados como manchante;
PLASTIFICANTES AROMÁTICOS

- São óleos mais pesados e de viscosida-
  de elevada;
- As duplas ligações em sua estrutura o tor-
  na muito compatível com os Elastômeros
  de cadeias insaturadas;
- São os óleos mais usados como extenso-
 res na produção de Elastômero;
PLASTIFICANTES AROMÁTICOS


- São pouco estáveis a altas temperatu-
 ras (são mais voláteis);
- São mais facilmente extraídos em testes
 de imersão em solventes;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
            DE PETRÓLEO

•   Classificação:
    - Óleos Parafínicos: os que tem mais de
      55% de hidrocarbonetos parafínicos
      na sua estrutura molecular;
    - Óleos Naftênicos: os que tem mais de
     35% de hidrocarbonetos naftênicos na
     sua estrutura molecular;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
               DE PETRÓLEO

- Óleos Aromáticos: os que tem mais de
 35% de hidrocarbonetos aromáticos na
 sua estrutura molecular;


- Outras formações de hidrocarbônicas
 secundárias:
   - Compostos Polares; Asfaltenos e Ole-
   nos e Olefínicos;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
               DE PETRÓLEO

• Formações Hidrocarbônicas Secun-
  dárias:

 - Compostos Polares: - o excesso destes,
   no plastificante podem alterar o sistema
   de cura da borracha e intensificar o
   efeito manchante;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
              DE PETRÓLEO
 - Asfaltenos: - interfere na dispersão das
 cargas, enrigece o composto, diminui
 o Tack, provoca bolhas e outros defeitos
  nos artefatos;
- Olefínicos: - apresentam duplas ligações
 entre átomos de carbono, tornando
 instável o composto;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
            DE PETRÓLEO

- Parâmetros de escolha ideal dos plasti-
 ficantes, referentes a limites de hidrocar-
 bonetos secundários e fixado pela Nor-
 ma ASTM –D-2226.
PLASTIFICANTES DERIVADOS
              DE PETRÓLEO

• Propriedades Físicas de Controle:
   - Cor: conforme Norma ASTM-D-1500;
   - Densidade: conforme Norma ASTM-D-
     1298;
   - Viscosidade: conforme Norma ASTM-D-
      287;
   - Constante Viscosidade-Gravidade
     “VCG”: conforme Norma ASTM-D-2501;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
           DE PETRÓLEO

- Ponto de Fulgor: conforme Norma ASTM-
 D-92;
- Ponto de Fluidez: conforme Norma ASTM-
 D-97;
- Ponto de Anilina: conforme Norma ASTM
 D-622;
- Índice de Refração: conforme Norma
 ASTM-D-1218;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
            DE PETRÓLEO




• Ver TABELAS N°s. 01, 02, 03 e 04.
TABELA 01

                            Óleos Plastificantes Derivados de Petróleo
       Propriedades             Parafinico     Relativam ente        Naftênico        Relativam ente      Arom ático          Altam ente
                                                  Naftênico                             Arom ático                            Arom ático


Densidade Kg/dm3               0,816 a 0,840    0,840 a 0,890       0,840 a 0,900      0,900 a 1,015     0,950 a 1,025       0,950 a 1,025

Viscosidade SSU (98,9 oC)         29 a 31          32 a 66             36 a 41            70 a 136          70 a 140            70 a 150

VGC                            0,791 a 0,820    0,821 a 0,850       0,851 a 0,900      0,901 a 0,950     0,951 a 1,000          > 1,001

Ponto de Fulgor oC              112 a 260         112 a 260           140 a 190          160 a 260         160 a 260           160 a 260

Ponto de Fluidez oC               até -15           até -9             até - 27           até - 20            até 6              até 10

Ponto de anilina oC              75 a 107          75 a 107            60 a 70            35 a 45        ------------------ ------------------

Indice de Refração 2O ºC.      1,449 a 1,488    1,449 a 1,496       1,482 a 1,502      1,482 a 1,502     1,584 a 1,606       1,584 a 1,606

Hidroc. Aromáticos Ca%             < 10              < 15              0 a 30             25 a 40            35 a 50              > 50

Hidroc. Naftênicos Cn%            25 a 35          25 a 40             30 a 45            20 a 45            25 a 40              < 40

Hidroc. Parafínicos Cp%           60 a 75          55 a 65             35 a 55            25 a 45            20 a 35              < 25

Saturados %                        > 65              > 65              35 a 65            20 a 35              < 20               < 20

Cor                            Transparente      Translucido      Translucido turvo     Translucido          Escuro          Muito escuro


Nota : É conveniente sempre solicitar o certificado de análise das propriedades dos Óleos Plastificantes ao fornecedor, em cada remessa adquirida.
TABELA 02

                        Influência dos Plastificantes nos Compostos Cru

Características                                                             Influência

                  A viscosidade Mooney do composto é muito afetada com a adição de óleos plastificantes, quanto maior o teor de plastificante

 Viscosidade      (dentro dos limites) maior também será o decréscimo da viscosidade do composto. Óleos com viscosidade "SSU" mais elevadas

   Mooney         como por exemplo os aromáticos, produz menor redução da viscosidade mooney do composto, enquanto os óleos de viscosidade

                  SSU reduzida como os parafínicos, proporcionam maior redução na viscosidade Mooney do composto.


                  A adição de óleos plastificantes ( dentro dos teores limites ) nos compostos de borracha auxilia muito a incorporação de cargas e

Processamento     demais ingredientes, proporciona menor geraçao de calor na mistura em processamento e menor consumo de energia. Os óleos

  de Mistura      plastificantes aromáticos e naftenicos incorporam-se mais rapidamente que os óleos parafinicos, também, a escolha de óleos de

                  menor viscosidade SSU permite mais rapidez de incorporação nos compostos de borracha.


                  O efeito lubrificante oferecido pelos óleos plastificantes derivados de petróleo, auxilia moderadamente nos processos de confor-

Processamento     mação, como; extrusão, calandragem, injeção, moldagem por compressão e transferência, facilitando a fluidez do composto,

de Conformação    reduzindo rebarbas e melhorando a desmoldagem. Alguns plastificantes ainda melhora o tack dos compostos proporcionando melhor

                  uniformidade na união entre camadas de borracha.


                  A velocidade de vulcanização não sofre influência significativa pelos plastificantes, pode-se dizer que sistemas de vulcanização

 Vulcanização     por enxofre somente são afetados negativamente quando o teor de compostos polares nos plastificantes são superiores a 10%.

                  Quando o sistema de cura do composto é por peróxidos é aconselhável evitar o emprego de plastificantes aromáticos, é prefe-

                  rivel usar óleos parafínicos.
TABELA 03
                   Influência dos Plastificantes nos Compostos Vulcanizados

    Propriedades                                                                    Influência
       Dureza           A dureza do artef ato vulcanizado tende a reduzir com o aumento do teor de óleo plastif icante no composto. Plastif icantes de
                        viscosidade SSU mais elevada proporciona um ef eito ligeiramente maior, na redução da dureza no artef ato f inal.

                        Com o acréscimo do teor de óleos plastif icantes no composto, a tensão de ruptura bem como os módulos tendem a diminuir,
  Tensão de ruptura     porém, o alongamento a ruptura aumenta.
Alongamento à ruptura   O emprego de plastif icantes aromáticos de viscosidade SSU maior, proporciona um pequeno aumento na tensão de ruptura,
     e módulos          com diminuição no alongamento a ruptura e módulos.
                        Os plastif icantes naf tênicos e paraf inicos apresentam propriedades semelhantes.

                        A adição de plastif icantes nos compostos de borracha provocam redução na resistência ao rasgamento dos artef atos vulcani-
    Resistência         zados, se esta f or uma propriedade importante do artef ato, recomenda-se reduzir a quantidade de plastif icante no composto
   ao rasgamento        e escolher tipos de cargas ref orçantes mais indicadas para tal propriedade.

                        O emprego de óleo plastif icante em si nos compostos, não altera a resistência a abrasão do produto vulcanizado, o que se enten-
     Resistência        de é que com a adição de óleo plastif icante na composição torna-se possível aumentar os teores de cargas como negro de f umo
      a abrasão         e sílicas que proporcionam grande incremento na resistência a abrasão dos artef atos vulcanizados.

                        A def ormação permanente a compressão tambem não sof re signif icativa inf luência dos óleos plastif icantes. Como regra prática
 Deform. Permanente     é aconselhável usar pequenas quantidades de óleo, e pref erencialmente indicar os paraf ínicos ou naf tênicos de mais alta visco-
 a Compressão "DPC"     sidade, principalmente devido a melhor resistência a altas temperaturas que o teste de DPC exige.

                        É comprovado que os plastif icantes interf erem signif icativamente nas propriedades dinâmicas dos artef atos vulcanizados. Os
    Propriedades        plastif icantes paraf ínicos de baixa viscosidade melhoram a resiliência, enquanto os plastif icantes aromáticos melhoram a resis-
     dinâmicas          tência a propagação de trincas em testes de f lexão, porém a histerese é maior.

                        Em se tratando de óleos plastif icantes derivados de petróleo, os mais indicados para artef atos vulcanizados submetidos a baixas
       Flexão           temperaturas são os paraf ínicos ou naf tênicos de baixa viscosidade e baixo ponto de f luidez, porém, a escolha do polímero é
a baixas temperaturas   muito importante e se a condição de baixa temperatura f or um requisito extremamente signif icativo, aconselha-se utilizar plastif i-
                        cantes sintéticos.

                        Os plastif icantes com maior quantidade de hidrocarbonetos aromáticos são considerados como manchantes. Os plastif icantes
    Descoloração        naf tênicos podem provocar pequeno manchamento e os paraf ínicos podem ser considerados como não manchantes, porém se
   e manchamento        submetidos a algumas condições de calor e luz, poderão provocar descoloração do artef ato.
TABELA 04

           Compatibilidade dos Óleos Plastificantes com os Elastômeros

      Tipos de óleos                             Famílias de elastômeros
      Plastificantes                  NR   SBR    BR NBR CR CSM EPDM       IIR

Parafínico                            A     A     A    I    I   I    A     A


Relativamente Naftênico               A     A     A    I    I   I    A     A


Naftênico                             A     A     A    L   L    L    A      L


Relativamente Aromático               A     A     A    L   A    A    L      I


Aromático                             A     A     A    L   A    A    L*     I


Altamente Aromático                   A     A     A    L   A    A    L*     I



A = Boa compatibilidade
L = Compatibilidade limitada
I = Incompatível
L* = Compatibilidade muito limitada
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS


• Emprego:

   - Plastificantes Sintéticos são normal-
     mente usados em Elastômeros de média a
    alta performance técnica, como:
   Borrachas Nitrílicas, Policloroprenos
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS



  . Polietileno Clorosulfonados
“Hypalon”,
 . Polietileno Clorado,
 . Borrachas Poliacrílicas,
 . E diversos Termoplásticos.
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS



• Necessidade do Uso:
  - Estes são normalmente indicados quan-
    do o artefato final exija:

   . Baixíssima extração por solventes,
   . Superior resistência a baixas ou altas
     temperaturas,
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS

   . Melhor estabilidade de extração por
    produtos químicos,
  . Artefatos claros e coloridos,
  . Artigos para contato com alimentos ou
   médico farmacêuticos.


NOTA: - Normalmente os plastificantes sin-
       téticos são mais polares.
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS

• Algumas Famílias de Plastificantes
 Sintéticos:
 - Monoesteres: - Butil-oleato (Base; ácidos
                     monobásicos com ál-
                     cool);
 - Diesteres: - DI-2–Etilexil-Adipato   (Base;
                ácidos dibásicos com ál-
                cool);
 - Glicois: - Trietileno Glicol (Base, ácidos
             monobásicos com glicol);
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS


- Triesteres: - TRI-2-Etilexil-Trimelitato (base;
              ácidos tribásicos com álcool
              ou ácidos monobásicos com
              glicerol);
- Poliesteres: - Plastificantes    poliméricos
               (base; ácidos dibásicos com
               glicois)
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS

 - Fosfatos: - Isodecil Difenil Fosfato; Trialil
             Fosfato.

* Plastificantes Monoesteres, Diesteres, Tries-
  teres e Eposidados; são de menor viscosi-
  dade,

* Plastificantes Poliesteres são de mais alta
  viscosidade.
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS


• Influência da Viscosidade do
  Plastifi-cante Sintético nos
  compostos e ar-tefatos de Borracha

  - Resistência à Extração; melhor os de alta
    viscosidade;
  - Resistência à Baixas Temperaturas; me-
    lhor os de baixa viscosidade;
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS

 - Poder Extensor; melhor os de alta viscosi-
  dade;
 - Poder Lubrificante; melhor os de baixa
  viscosidade;
 - Manuseio; melhor os de baixa viscosida-
  de.
* Observar o tipo mais indicado para cada
 família de Elastômeros.
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS


• Nomes técnicos e família química de
  alguns plastificantes sintéticos —
  TABELA 5.

• Orientação para escolha de plastifi-
  cante sintético, segundo o Elastôme-
  ro usado — TABELA 6.
TABELA 05

        Nome Técnico de alguns plastificantes sintéticos

  Familia      Abreviaturas                               Nome Técnico
  Origem        Técnicas
             DBEA               Dibutoxietil Adipato
  Adipatos   DBEEA              Dibutoxietoxietil Adipato
             DOA                Dioctil Adipato
             DIDA               Diisodecil Adipato
             DINA               Diisononil Adipato

             ESO                Óleo de soja epoxidado
   Epoxis    G60                Óleo de soja epoxidado
             G62                Óleo de soja epoxidado
             IOES               Isooctil Epoxi Estearato

  Fosfatos   IDdPF              Isodecil Difenil Fosfato
             TrAF               Trialil Fosfato

             BBP                Butilbenzil Ftalato
             DBP                Dibutil Ftalato
  Ftalatos   DIDP               Diisodecil Ftalato
             DOP                Dioctil Ftalato
             DUP                Diundercil Ftalato
             DTDP               Ditridecil Ftalato

            25P                 Polimérico   Sebaçato Viscos. 200.000 CPS
            300P                Polimérico   Viscosidade 3.300 CPS
Poliméricos 330P                Polimérico   Viscosidade 5.800 CPS
            7046P               Polimérico   Gluterato Viscos. 12.000 CPS
            7092P               Polimérico   Gluterato Viscos. 24.000 CPS

             TIDTM              Triisodecil Trimelitato
Trimelitatos TOTM               Trioctil Trimelitato
             TIOTM              Triisooctil Trimelitato

 Sebaçatos DOS                  Dioctil Sebaçato

 Glutaratos DBEEG               Dibutoxietoxietil Gluterato
            DBEG                Dibutoxietil Gluterato

Nota : Os fabricantes de Plastificantes sintéticos normalmente identificam seus produtos com
nomes comerciais próprios, portanto no caso de dúvidas na indicação, aconselhamos informar
ao fornecedor (Fabricante do Plastificante) o nome técnico do produto.
TABELA 06

                                   REFERÊNCIA PARA ESCOLHA DE PLASTIFICANTES SINTÉTICOS


                                                             Situação de polaridade de alguns elastômeros
                                                                                                                                                                             BORRACHA
     A LTA           PO LIS S U LF E T O S                     PO LIAC R Í LIC AS                   N IT R Í LIC AS                 PO LIC LO R O PR E N O S                 N AT U R AL          E PD M               B A IX A

P O L A R ID A D E             I                      I                 I                 I                I                  I                I               I                   I                  I           P O L A R ID A D E
                                             PO LIU R E T AN O S                E PIC LO R ID R IN AS                 PO LIE T ILE N O                 E S T IR E N O      PO LIS O PR E N O   B U T Í LIC AS

                                                                                                                 C LO R O S S U LF O N AD O           B U T AD IE N O




             FAMILIA                                                                           PROPRIEDADES                                        DESEJADAS
                 DE                              ENVELHECIMENTO                       IMERSÃO EM                          IMERSÃO EM                               IMERSÃO EM                        RESISTÊNCIA A
       ELASTÔMEROS                                 EM AR QUENTE                       ÓLEO ASTM 1                        ÓLEO ASTM 3                                    ÁGUA                          BAIXAS TEMP.

              NBR                                     DOA ; BBP                         BBP ; DOP                           BBP ; DUP                                    BBP                                    DOA
     (BAIXO TEOR DE                                       DOP ; DUP                           DOA                                 IDdPF                                 IDdPF
     ACRILONITRILA)                              70 horas a 100 oC.                 70 horas a 100 oC.                70 horas a 100 oC.                   70 horas a 100 oC.                                   -35 oC
              NBR                                          TOTM                       TOTM ; DBEA                           DOA ; DOP                              DOP ; DOA                                    DBEA
    (MÉDIO TEOR DE                                         DBEA                               TrAF                        DBEA ; TrAF                              DBEA ; TrAF                                  DOA
     ACRILONITRILA)                              70 horas a 125 oC.                 70 horas a 125 oC.                70 horas a 125 oC.                   70 horas a 100 oC.                                   -25 oC
                                                          BBP ; DUP                           BBP                                 DUP                                    DOP
                CR                                         IDdPF                              IDdPF                               BBP                                    DUP                                    DOA
                                                 70 horas a 100 oC.                 70 horas a 100 oC.                70 horas a 100 oC.                   70 horas a 100 oC.                                   -30 oC
                                                            DOP                                                                                                          DOP
              CSM                                           DOS                          ------------                        ------------                                DOS                                    DOS
                                                   7 DIAS A 121 C                         ----------                          ----------                       7 DIAS A 70 oC                                   -20 oC
                                                            DOP                               TOTM                                DOP                                                                           DOP
              CPE                                    TOTM ; G-62                              TEOTM                               TOTM                              ------------                                G - 60
                                                168 horas a 150 oC                  70 horas a 100 oC.                70 horas a 100 oC.                                --------                                -20 oC
PLASTIFICANTES


• Outros tipos:

   - Polímeros de muito baixo peso
     molecular, como:
       NBR → (Hycar 1312; Nipol 1312
              LV)
       CR → (Neoprene FB)
PLASTIFICANTES

Polisulfetos → (Thiocol LP)
FPM → (Viton A-100)


Factices → Factis Branco
    → Factis Amarelo
    → Factis Marrom
PLASTIFICANTES

• Conclusão:
   - O principal objetivo aqui buscado é a
     tentativa de orientação do tecnologis-
     ta na escolha mais acertada, deste ti-
     po de ingrediente de formulação, em
     função das propriedades de processa-
     mento e do artefato final,em Borracha.
MÓDULO 4
VULCANIZAÇÃO
  TEORIA E
  MÉTODOS



     162
ASSUNTO

- Histórico;
- Descoberta da Vulcanização;
- Aprimoramentos;
- Constituição Estrutural;
- Figura 1 , Borracha Crua;
- Vulcanização;
- Figura 2, 3 Bor. Vulcanizada;
- Aceleradores de Vulcanização;
- Primeiras Formulações de Borracha;
- Vulcanização; Mudança de Estado;
- Tempo e Velocidade de Vulcanização
                        163
ASSUNTO
- Temperatura de Vulcanização;
- Espessura da parede do artefato;
- Ingredientes de Vulcanização;
- Ativadores de Vulcanização;
- Agentes de Vulcanização;
- Quantidade de Enxofre;
- Doadores de Enxofre
- Tabela 01
- Agentes de Cura não Sulforosos
- Peróxidos
- Figura 04


                        164
ASSUNTO
- Tabelas 02 e 02-A
- Cura por Resinas;
- Aceleradores de Vulcanização
- Escolha dos aceleradores
- Quantidade indicada;
- Reação de Vulcanização
- Figuras 05, 05, 07, 08
- Características da Reometria
- Classificação dos aceleradores
- Tabela 03
- Velocidade dos aceleradores
- Figura 09

                        165
ASSUNTO
- Combinação de Aceleradores
- Família dos aceleradores – ação
- Tabela 04
- Família dos aceleradores – ação
- Tabela 05
- Família de aceleradores – ação
- Tabela 06
- Família de Aceleradores – ação
- Tabela 07
- Família de aceleradores – ação
- Tabela 08
- Família de aceleradores – ação
- Tabela 09
- Outros Aceleradores
- Conclusão
                           166
HISTÓRICO
• Primeiras notícias da descoberta da
  borracha natural:
   - Na época da descoberta das Américas por
  Cristóvão Colombo

•   Interesse pelo material:
     - Marinheiros de Colombo observaram
       nativos da América Central, confec-
       cionaram bolas e outros artigos com
       a seiva de “CAUCHUC”


                         167
HISTÓRICO

• Uso de “CAUCHUC”pela civilização:
   - Espalmação sobre tecidos de algodão
    para melhor resistência a água e ao in-
    temperismo;
• Inconveniente:
   - Em épocas frias o tecido espalmado se
    tornava rígido e, no calor ficava pega-
    joso.
                         168
DESCOBERTA DA VULCANIZAÇÃO

•   Por Charles Goodyear, em 1839
    - Observou que adicionando enxofre ao
      látex natural e, submetendo a eleva-
      das temperaturas, o material mudava
       suas características, tornando-se elásti-
       co, estável nas mudanças climáticas e
      não mais era pegajoso.



                           169
APRIMORAMENTOS
• A borracha usada por Goodyear
  mais tarde,recebe o nome de “Bor-
  racha Natural”

• A experiência de Goodyear continha:

   - 100 partes de borracha natural
   - 8 partes de enxofre
    Tempo de vulcanização ≅ 5 horas à 150°C



                       170
APRIMORAMENTOS

• Comportamento térmico da
  borracha:
   - Má condutora de calor;
   - Adição de óxidos metálicos reduz tempo
 de vulcanização em ~ 50%.




                     171
CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL


•   Estruturação Molecular:
    - Borrachas são gigantescas cadeias mo-
      leculares chamadas Polímeros (poli =
      muitas; metros = partes), iguais e repeti-
      tivas, entrelaçadas entre si. (Figura 1).




                            172
CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL


• Constituição
    - Basicamente formada de hidrocarbo-
     netos-naturais (C – H).


•   Como se apresentam:
    - Em fase intermediária entre os sólidos
     rígidos e os líquidos fluídos (viscoelásti-
     cos).
                           173
FIGURA 1




   174
VULCANIZAÇÃO
• Mudança de Estado:
  - Reação de vulcanização provoca mu-
    dança de estado; de plástico para elás-
     tico.

•   Como ocorre:
    - Através da reação química entre um
      agente de cura (Ex.: Enxofre) e pontos
      específicos (insaturações) nas cadeias
     poliméricas.

                          175
VULCANIZAÇÃO



• Qual o Resultado:
  - Ligação entre duas ou mais cadeias da
   massa polimérica (Figuras 2 e 3).




                     176
FIGURA 2




   177
FIGURA 3




  178
ACELERADORES DE
        VULCANIZAÇÃO

• Condução Térmica:
   - Embora os Óxidos Metálicos diminuis-
     sem o tempo de vulcanização, ainda,
     para a produção industrial a vulcaniza-
     ção era muito demorada.



                    179
ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO

• Aceleradores, Descoberta:
  - O enslanger descobre em 1906 que a
    anilina + Óxido de Zinco e Enxofre, re-
    duz significativamente o tempo de vul-
    canização.
• Derivados de Anilina:
  - Devido a toxidade, a anilina foi logo
   substituída por seus derivados.
                          180
PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE
              BORRACHA
•   Interesses Industriais:
    - Dominando a vulcanização por enxo-
      fre, e o tempo de cura sob controle,
      a borracha despertava interesse de uso
      em pneumáticos automotivos e bici-
     cleta.



                          181
PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE
               BORRACHA

• Primeiras Formulações:
  - Borracha Natural 100 partes + Óxido de
   Zinco 5 partes + Ácido Esteárico 2 partes
   + Carbanilina.
  - Em 1921, com a descoberta do MBTS e
   do MBT a Carbanilina foi substituída, na
   formulação.

                         182
PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE
             BORRACHA

• Resultados Técnicos do Composto

 - Maior resistência ao envelhecimento;
 - Melhores propriedades físicas;
 - Maior facilidade de processamento;
 - Maior estabilidade ao intemperismo;
 - Maior resistência à luz;
 - Armazenamento por longo tempo.
                     183
VULCANIZAÇÃO
        MUDANÇA DE ESTADO

• Condições para Vulcanização:
   - Compostos de Borracha quando sub-
      metidos a elevadas temperaturas sob
      pressão e por certo período de tempo,
      passa do estado plástico para o esta-
     do elástico.

                       184
VULCANIZAÇÃO MUDANÇA DE
               ESTADO
• Estado Plástico; Borracha Crua
 → altamente deformável, após retirada a
     carga externa, não volta a condição
     inicial;
• Estado Elástico; Borracha Vulcanizada
 → Deforma elasticamente; após retirada
     a carga solicitante, volta a condição
     inicial.

                         185
TEMPO E VELOCIDADE DE
        VULCANIZAÇÃO

Aumentando o tempo de vulcaniza-
ção:
 - Dureza
                           Tendem a
 - Tensão de Ruptura       aumentar
 - Módulos
 - DPC
  - Alongamento à ruptura
                  186
TEMPO E VELOCIDADE DE
        VULCANIZAÇÃO

- Em alguns tipos de borracha, largos

 tempos de vulcanização poderá
 provocar reversão.



                 187
TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO

•    Elevadas Temperaturas de Vulcani-
    zação:
     - Reduzem o tempo de vulcanização,
      - São usadas para vulcanização de ar-
        tefatos de finas espessuras,
      - Podem queimar a superfície dos arte-
        fatos,
      - Podem danificar o artefato, na linha
        de fechamento do molde.


                           188
TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO

• Baixas Temperaturas de Vulcanização:


   - Aumentam demasiadamente o tempo
    de vulcanização,


   - Poderá produzir artefatos semi-vulcanizados
    com propriedades mecânicas inadequadas.


                         189
TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO

• Faixa ótima de Temperatura de
  Vulcanização:
   - Entre 135°C a 200°C;
  - Observar escolha correta dos agentes
   de cura.



                     190
ESPESSURA DA PAREDE
         DO ARTEFATO

• Tempo de Vulcanização em função da
  da parede do artefato

  - A equação abaixo é originada de arti-
    fício empírico, porém, oferece resulta-
    dos com boa margem de precisão:



                        191
ESPESSURA DA PAREDE DO
          ARTEFATO
         Ttv = (e – 6).5 + To
                      6
Ttv = Tempo total de vulcanização e minutos;
e = Maior espessura de parede do artefato em
 milímetros.
To = Tempo ótimo de vulcanização do corpo de prova
ou
    Tempo de Reômetro em minutos.
                       192
ESPESSURA DA PAREDE DO
           ARTEFATO

NOTA: Para dedução da equação
      acima, usou-se temperatura de
      150°C como referência.




                     193
INGREDIENTES DE VULCANIZAÇÃO


•    Praticamente, os sistemas de vulca-
    nização de compostos de borra-
    chas convencionais estão constituí-
    dos pelos seguintes ingredientes:

    - Atividades de Vulcanização;
      - Agentes de Vulcanização;
      - Aceleradores de Vulcanização.

                             194
ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO


•    Estes ingredientes atuam da seguin-
    te forma:
      - Normalmente combina-se, um óxido
        metálico com um ácido graxo.

     - Esta combinação ativa a decompo-
       sição do enxofre “S8” em seus
       elementares.

                         195
ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO

- Estes elementares atuam sobre os pontos
 de insaturação das cadeias poliméricas,
 formando ligação entre elas (pontes de
 enxofre).
- Ainda, o óxido metálico, proporciona
 maior   propagação de calor na massa
 polimérica aquecendo-a rapidamente.


                       196
ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO


- Também, os ativadores atuam em com-
 binação com os aceleradores e o agen-
 te de cura, formando sais complexos
 que respondem por menor tempo de
 vulcanização, do composto.




                     197
AGENTES DE VULCANIZAÇÃO


•     Estes são os responsáveis pela reti-
     culação (vulcanização) dos com-
     postos de borracha.

•     Podem ser classificados em duas
    categorias básicas, que são:



                            198
AGENTES DE VULCANIZAÇÃO

                              Enxofre
- Agentes Sulfurosos
                              Doadores de
                               Enxofre


                             Óxidos metálicos
- Não Sulfurosos             Peróxidos

                       199
                             Resinas Específicas
AGENTES DE VULCANIZAÇAO
•   Enxofre:
    - O primeiro e, ainda hoje, o mais larga-
      mente usado, agente de vulcanização
      para borracha de cadeias insaturadas.

    - Este ingrediente, adicionado ao com-
      composto, em temperaturas elevadas,
       reage com as ligações olefínicas das
       cadeias moleculares da borracha, for-
       mando as ligações cruzadas.


                           200
AGENTES DE VULCANIZAÇAO


- Seja, os átomos de enxofre combinam-
 se com as duplas ligações olefínicas de
carbono, amarrando duas ou mais ca-
deias moleculares, formando as pontes
de enxofre.



                      201
QUANTIDADE DE ENXOFRE

• Enxofre
 - Normalmente emprega-se entre 0,5   a 3,5 phr (para
 Ebonite > 25 phr).




                      202
QUANTIDADE DE ENXOFRE
• O aumento do teor de Enxofre resulta em:
-Tempo ótimo de vulcanização .............. Não altera
- Tendência à pré-vulcanização .............                      Aumenta
- Tensão de ruptura ...................................               Aumenta
- Dureza ......................................................       Aumenta
- Módulos ...................................................         Aumenta
- Alongamento à ruptura .........................                     Diminui
- Resistência ao rasgo ..............................                  Diminui
 - Resiliência ................................................        Aumenta
- DPC         .....................................................    Aumenta
- Gonação de calor interno.....................                   Aumenta
                                                203
DOADORES DE ENXOFRE


• São ingredientes, interessantes para alguns
   compostos que, sob determinadas temperaturas,
   se de-
  compõem liberando átomos de En- xofre, para
   promover a vulcanização
  (TABELA 1).




                        204
DOADORES DE ENXOFRE

• Podem ser usados sozinhos ou em
    combinação com Enxofre Elementar.


•    Sistemas de cura com doares de
    Enxofre + Enxofre Elementar,   são
    chamados de Sistemas Semi-Eficien-
    te.


                          205
DOADORES DE ENXOFRE

• Sistemas de cura usando somente
 doares, são chamados Sistema Efi-
 ciente;
• Compostos com sistemas de cura
 eficiente   ou Semi-Eficiente, ofere-
 cem melhor resistência ao envelhe-
 cimento térmico,    porém, menores
 propriedades mecânicas dinâmicas.
                          206
TABELA 01



                      DOADORES DE ENXOFRE

NOME COMERCIAL
                            NOME TÉCNICO              TEOR DE ENXOFRE %


  SULFAZAN R
                     DISSULFETO-DE-DIMORFOLINILA             31


  TETRONE A       HEXASSULFETO-DE-DIPENTAMETILTIURÃ          35



     TMTD           DISSULFETO-DE-TETRAMETILTIURÃ            13



CPB ( UNIROYAL)     DISSULFETO-DE-DIBUTILXANTATO             21



       -              DISSULFETO-DE-ALQUIFENOL               23


                                207
AGENTES DE CURA NÃO
           SULFOROSOS

• Óxidos Metálicos (Óx.Zinco; Óx.Mag-
  nésio; Óx.Chumbo; Sais de Chumbo)

   - Estes funcionam como Agentes de Cu-
     ra e Borracha que possuem átomos
     ativos periféricos em suas estruturas
     moleculares.


                        208
AGENTES DE CURA NÃO
          SULFOROSOS

- Os Óxidos Metálicos reagem com os
 átomos ativos, formando ligações iôni-
 cas extremamente fortes, unindo as
 cadeias pelas, semelhantes à
 vulcanização,também chamado de
 cristalização entre cadeias.
- Vulcanizam-se por este sistema as bor-
 rachas:
                         209
AGENTES DE CURA NÃO
       SULFOROSOS

- Policloropreno
- Polietileno Clorosulfonao Hypalon(R)
- Nitrílicas Carboxiladas
- Epicloridrinas
- Poliacrílicas

                    210
PERÓXIDOS


•    São empregados como agentes de cura
    para borrachas com cadeias
    insaturadas ou saturadas




                    211
PERÓXIDOS

• Como funcionam:
  - Sob a ação de temperatura, os peró-
   róxidos se decompõem, formando radi-
   cais livres, estes subtraem dois tomos
   de hidrogênio criando ligações carbo-
   no -carbono entre as cadeias poliméri-
   cas, desencadeando a reação de vul-
   canização ou cura (FIGURA 04).
                        212
PERÓXIDOS



• TABELA 02 e 02-A, apresentam
  informações adicionais sobre alguns
   peróxidos usados em borracha.




                  213
FIGURA 04




   214
PERÓXIDOS


• Vantagem:
  - Ligações mais estáveis;
  - Maior resistência ao calor;
  - Melhor resistência ao envelhecimen-
    mento;
  - Composto suporta maior tempo de
    estoque.

                    215
PERÓXIDOS

• Desvantagens:
  - Custo mais elevado;
  - Problemas de cura na presença de oxi-
   gênio;
  - Plastificantes Aromáticos e Antioxidan-
   tes comprometem a cura;
  - Ingredientes ácidos inibem a reação
   de cura;
                          216
PERÓXIDOS

    - Ingredientes alcalinos ativam a reação
    de cura .


•   Alguns compostos curados por peró-
    xidos, exigem a adição de coagentes
    como: TAC; TAIC; TRIM; HVA-2.



                           217
TABELA 02
                                                       Substância    Temperatura de   Quantidade
  Nome Comercial             Nome Químico               Ativa %         Cura º C      de uso PHR             Características Gerais


                                                                                                        Para uso geral, artigos prensados
Trigonox 101 – 50 D    2,5 BIS ( Tert-Butylperoxy) –      50              175/185        5 a 10           extrusados calandrados, etc.
Vanox DBPH – 50            2,5 Dimethylhexane                                                        vulcanizadas em temperaturas elevadas.
Luperox 101 XL
                                                                                                         Para uso em artigos prensados
Perkadox 14-40-B         BIS (Tert –Butylperoxy           40              175/180         3a7             extrusados, calandrados, etc.
Vulcup 40 KE              isopropyl) Benzene                                                            curados em temperatura elevadas
                                                                                                         Para artefatos gerais prensados,
Perkadox – BC-40-K         Dicumyl – Peroxide             40              170/175        4 a 10       extrusados calandrados, etc. bastante
Dicup 40R                                                                                             compatível com negro de fumo, custo
Varox DCP-R                                                                                                         apreciável.
                                                                                                       Para artigos prensados, extrusados,
Trigonox – 17-40B        Butyl 4,4-BIS (Tert-Butyl        40              160/165        4 – 12         calandrados etc., vulcanizados em
Varox 230 XL                Peroxy) Valerate                                                              temperaturas mais reduzidas.

Trigonox –29-40B      1,1-BIS (Tert-Butyl Peroxy) –       40              145/150        4 a 10     Para artefatos de espessura mais grossa
Varox 231 XL          3,3,5 – Trimethylcyclohexane                                                  com cura em velocidades lenta a média.

Lucidol S – 50S
Cadox – BCP/BS        Dibenzoyl Peroxide                  50              105/110     5 a 10               Cura em baixa temperatura.
Luperco AST
Perkadox PD-50S
CadoxTS-50             BIS (2,4 – Dichloro Benzoil)       50              90/100         5 a 10            Cura em baixa temperatura
Luperco CST                      Peroxide



                                                                           COAGENTE PARA PERÓXIDOS:
       Adicionar de 1 a 3 PHR em
       conjunto com Peróxido p/
                                                                                          TAC = Triallyl Cyanurate
       composto de EPM, EPDM ou
                                                                                          TAIC = Triallyl Isocyanurate
       CPE
                                                                                           TRIM = Trimethylol Propane Trimethacrylate
                                                                                          HVA-2 = M-Phenylene Dimaleimide
                                                                                          EDMA = Ethylene Glycol Dimethacrylate
                                                                    218
TABELA 02-A




                                    COAGENTE PARA PERÓXIDOS:

Adicionar de 1 a 3 PHR                         TAC = Triallyl Cyanurate
 em conjunto com Peróxido p/                   TAIC = Triallyl Isocyanurate
                                                TRIM = Trimethylol Propane Trimethacrylate
composto de EPM, EPDM ou CPE                   HVA-2 = M-Phenylene Dimaleimide
                                   219         EDMA = Ethylene Glycol Dimethacrylate
CURA POR RESINAS

•   Certos tipos de resinas bi-funcionais
    promovem pontes de ligação entre
    duas moléculas elastoméricas reti-
    culando-as.

     - Resinas Epoxi podem ser usadas em
       borrachas nitrílicas.




                         220
CURA POR RESINAS

- Resinas Quinona-Dioxima e Resinas Fenó-
 licas são usadas em borrachas butílicas
- Resinas Trietileno-Tetramina, cura elastô-
 meros poliacrílicos;
- Resinas Hexametileno-Diamina, cura
 elastômeros fluorados e butílicos;
- Resinas Fenol-Formaldeido, cura elas-
 tômeros de EPDM, polisobutileno, poliso-
 preno, etc.
                        221
ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO

• O que são:
    - São aditivos de formulação que
 promovem redução do tempo de
 vulcanização;

   - Mantém, e, em alguns casos,
 melhoram propriedades mecânicas dos
 artefatos finais;


                    222
ACELERADORES DE
          VULCANIZAÇÃO


- A eficácia da ação dos aceleradores
 são facilmente verificadas em reômetro;


- Podem ser usados um único tipo ou
 combinações de aceleradores.


                       223
ESCOLHA DOS ACELERADORES


• Considerações para escolha:
   - Relação entre acelerador e agente
    de cura (enxofre);
  - Tipo químico de acelerador;
  - Velocidade de cura desejada;
  - Segurança à pré-vulcanização;
  - Compatibilidade destes entre si e com
     a borracha;

                        224
ESCOLHA DOS ACELERADORES



- Possibilidade de migração ;
- Toxidade;
- Nitrosaminas;
- Custo;
- Quantidade a ser indicada.



                      225
QUANTIDADE INDICADA
• Influência do aumento de acelera-
dor no composto e artefato final.

 - Tendência à Pré-vulcanização ................ Aumenta
 - Tempo de vulcanização .......................... Diminui
 - Dureza e Módulos.................................... Aumenta
 - Tensão de Ruptura ................................... Aumenta
 - Alongamento à Ruptura .........................                   Diminui
 - DPC ...........................................................     Diminui
 - Calor em trabalho               dinâmico ............             Diminui
                                       226
REAÇÃO DE VULCANIZAÇÃO

• Para compreensão da ação dos aceleradores
  e dos agentes de
  cura, num composto, melhor antes
  entender a reologia que ocorre du-
   rante a reação de vulcanização.




                  227
REAÇÃO DE VULCANIZAÇÃO

- Aparelho Reômetro
  FIGURA 05;
- Esquema Interno do Reômetro
  FIGURA 06;
- Curva Reométrica de Referência
  FIGURA 07;
- Gráfico Curva Reométrica Típica
 FIGURA 08.
                      228
FIGURA 05




    229
FIGURA 06




    230
FIGURA 07




   231
FIGURA 8

CURVA REOMÉTRICA TÍPICA




          232
CARACTERÍSTICAS DA
           REOMETRIA

• Scorch: - Aquecimento, Plastificação,
             Fluidez, Segurança de Pré-Vul-
             canização;

• Cura: - Intervalo de tempo que o
  composto passa de características
  plásticas para elásticas “Vulcanização”.

                      233
CARACTERÍSTICAS DA
            REOMETRIA
• Platô: - Estágio que o composto está
vulcanizado e apresentando a     performance
técnica desejada.
Reversão: - Alguns tipos de borracha , se o
tempo ou temperatura de vulcanização,
Ultrapassarem certos limites, suas propriedades
poderão ser sacrificadas por reversão.

                        234
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Curso de Tecnologia da Borracha

  • 1. CURSO DE TECNOLOGIA DA BORRACHA Professor: Valdemir José Garbim.
  • 2. MÓDULO 1 - ASSUNTOS Parte “A” Parte “B” • Definição Genérica da borracha • Artefato Técnico de Borracha • Como entende-se este material • Informações sobre o Artefato Técnico. • Constituição Estrutural Básica • Desenvolvimento do Artefato • Nomenclatura da Combinação Estrutural • Classificação Funcional dos • Monômero/Homopolímero Ingredientes de Composição • Dipolímero/Terpolímero • Máquinas para Processamento de • Principais ligações estruturais Mistura. • Compostos • Gráficos de Controle de • Estados Estruturais Processamento. (Inicial/Final) • Máquinas para Conformação do • Critério de Escolha do Polímero Artefato • Especificações Complementares • Características Técnicas dos Artefatos • Algumas Características em diversos Elastômeros. Normalizadas.
  • 3. O que é a Borracha? • Nos estudos da ciência dos materiais podemos classificar as borrachas (elastômeros) como materiais com características “visco-elásticas” que tem um comportamento intermediário entre os sólidos rígidos e os fluídos líquidos. • As borrachas oferecem propriedades mecânicas, químicas e térmicas muito interessantes à engenharia, quando se deseja unir duas partes, estando uma fixa e outra com movimento em algum grau de liberdade.
  • 4. Como entende-se este material • A borracha é um material muito simples de se entender – Só existem dois tipos de borracha: As borrachas natural As borrachas sintéticas – Só se apresentam em um de dois estados: Como Borracha crua Como Borracha Vulcanizada – Sob duas características estruturais típicas: Cadeias insaturadas Cadeias saturadas
  • 5. Como entende-se este material • Basicamente são 3 os principais agentes que provocam a mudança de estado das borrachas ! • O enxofre • Os peróxidos • (* Resinas em casos especiais) • Os óxidos Metálicos • Condição típica para mudança de Estado ! Temperatura/ Pressão / Tempo
  • 6. Constituição Estrutural Básica • Basicamente a constituição estrutural de uma molécula da borracha é formada principalmente de combinações regulares de átomos de hidrogênio ligados por forças intermoleculares a átomos de carbono, assim, são chamadas de Estruturas Hidrocarbônicas. H H H H H H C C C C C C H H H H H H
  • 7. Nomenclatura da Constituição Estrutural • Homopolímero; Dipolímero; Terpolímero • As combinações regulares e repetitivas de Estrutura Hidrocarbônicas, dão origem a gigantescas cadeias moleculares que são chamadas de polímeros (no caso da borracha – polímeros elastoméricos devido às características elásticas). POLI = MUITAS MERO = PARTES Polímeros = Muitas partes iguais e repetitivas de combinações hidrocarbônicas
  • 8. Monômero / Homopolímero • Chamamos de “Monômero” a formação completa de uma molécula elementar que após ligada a outras repetidas vezes, constituirão o Polímero.
  • 9. Monômero / Homopolímero • Se esta repetição de “n” vezes, for do mesmo monômero, dá-se o nome de “Homopolímero” (Ex: abaixo butadieno – polibutadieno) H H H H H H H H - C = C -C=C- - C - C = C -C - ão H H H H raç a tu ins grupo vinil (monômero) n Moléculas de Butadieno Polibutadieno (gás) (homopolímero)
  • 10. Dipolímero / Terpolímero • Dipolímero é a formação estrutural única de um polímero (elastômero), constituída de ligações intermoleculares de dois tipos de monômeros diferentes, divididas em espaços regulares e repetitivos. • Terpolímero, a formação é análoga ao dipolímero, porém são três tipos de monômeros diferentes ligados entre si (exemplo a seguir; etileno etileno + propileno = EPM etileno + propileno + dieno = EPDM)
  • 11. Dipolímero / Terpolímero Grupo Metil CH3 CH3 n CH2 = CH2 + n CH = CH2 -- CH2 – CH2 – CH – CH2 -- etileno propileno EPM n CH3 -- CH2 – CH2 – CH – CH2 – (Dieno) 0,2 -- EPDM n
  • 12. Principais Ligações Estruturais A ligação entre os elementos estruturais de um polímero elastomérico vulcanizado basicamente está formada por três principais energias ou forças de união, que são: • Forças (Energia) de ligação intermolecular: – Ligação entre os elementos constituintes (Ex.: C – H) • Forças (energia) de ligação intramolecular: – Ligação entre dois ou mais grupos moleculares vizinhos por atração (diminuem e até se anulam por ação de temperatura, é reversível)
  • 13. Principais Ligações Estruturais • Força (energia) de Ligação de Encadeamento: – Ligações ou amarrações entre dois ou mais grupos moleculares por vulcanização ou cura (encadeamento irreversível).
  • 14. Compostos • Os artefatos de borracha, na realidade são compostos de diversos ingredientes, que após devidamente misturados, em máquinas específicas conforme figuras 1 a 8 e submetidos a determinadas condições de conformação (máquinas conforme figuras 9 a 20) são lhes fornecidas as formas geométricas e propriedades finais de utilização.
  • 36. Compostos Basicamente os ingredientes de composição são: • Polímero (Elastômero) principal • Ativadores • Antidegradantes • Cargas • Plastificantes • Agentes de Cura • Aceleradores
  • 37. Estados Estruturais (Inicial/Final) • Designa-se, estado Estrutural “Inicial” do composto elastomérico, quando todos os ingredientes de composição estão devidamente misturados e perfeitamente homogêneos, seja; adequadamente disperso no composto popularmente chamado de Composto no Estado Crú ou Verde.
  • 38. Estados Estruturais (Inicial/Final) • Designa-se, estado estrutural “Final”, quando tal composto já sofreu a reação “Físico-Química” de Vulcanização (Cura), apresentando daí, a forma geométrica e todas as propriedades mecânicas, térmicas e químicas que a engenharia determinou que fosse atendida por tal artefato técnico (elemento de máquina).
  • 39. Critério de Escolha do Polímero • O primeiro passo para escolha da borracha a ser usada em determinado artefato é saber com máxima precisão as condições de aplicação e trabalho de tal artefato. • Em seguida, tomando como parâmetro a “Resistência Química e Térmica” que o material deverá oferecer, consulta-se o gráfico figura 2 (a seguir), fundamentado pelas normas ASTM D-2000; SAE J – 200 e ABNT – EB – 362, que mostra as famílias elastoméricas mais adequadas para cada aplicação. (A Tabela 1 também auxilia). • Definido o polímero (Elastômero), dá-se seqüência ao projeto da formulação.
  • 40. GRÁFICO ASTM – D 2000 (TIPO / CLASSE) (O gráfico mostra os parâmetros limites para indicação de famílias de elastômeros considerando ensaios com 70 horas de exposição às Temperaturas “TIPO” e Inchamento “CLASSE” por imersão em Óleo padrão ASTM n º 3)
  • 41.
  • 42. Especificações Complementares • Além de orientar sobre a escolha do Elastômero mais indicado, para cada caso, as normas já citadas também norteiam sobre algumas propriedades específicas que o composto do artefato deve atender.
  • 43. Algumas Características Normalizadas • Ensaios específicos – Dureza – Deform. Permanente à compressão – Tensão de Ruptura – Deflexão por compressão – Alongamento à Ruptura – Resistência a baixas temperaturas – Resistência à flexão dinâmica – Envelhecimento Térmico – Força de adesão a substratos – Resist. ao Ozônio/Intempéries – Restrição ao manejamento – Reist. a Liquidos Orgânicos – Resiliência (memória elástica) – Resistência ao Rasgamento – Resistência á Abrasão – Resistência à Água Ainda, todos estes ensaios admitem diversas variações nos métodos de seus desenvolvimentos abrangendo uma ampla gama de exigências de aplicações dos artefatos.
  • 44. Artefato Técnico de Borracha • O que são Artefatos Técnicos de Borracha ? – São peças ou elementos de máquinas que atendem especificações normalizadas. – Devem trabalhar em suas funções desempenhando e suportando com segurança todas as condições de aplicação de seu projeto por longa vida útil.
  • 45. Informações Sobre o Artefato Técnico • Coleta de Dados: – Cercar-se de máximas informações sobre o Artefato. • Condições de Trabalho • Produtos químicos em contrato • Ação de Temperatura • Intemperismo • Solicitações estáticas ou dinâmicas • Histórico de peças iguais anteriores • Amostras / desenhos • etc. – É de boa prática elaborar um questionário técnico para auxílio na coleta de informações (Modelo a seguir).
  • 46.
  • 47. Desenvolvimento do Artefato • Conhecendo-se, então as informações de emprego do artefato, o tecnologista já poderá partir com o desenvolvimento do projeto de formulações e compostos para produzir o dito artefato, como segue: – Escolha do elastômero (já visto anteriormente) – Escolha dos demais ingredientes de composição – Definição de processos e métodos de fabricação – Máquinas e equipamentos de mistura – Métodos e processos de conformação – Métodos e processos de vulcanização e acabamento – Testes e Ensaios – Outros
  • 48. Classificação Funcional dos Ingredientes de Composição • Elastômero Elemento principal do composto já visto anteriormente forma de escolha. • Agentes de Proteção Ação Funcional como protetor de ataque dos agentes atmosféricos (ozônio, oxigênio, etc.) • Cargas Reforçantes: Melhoram as propriedades mecânicas do composto. Inertes: reduz o custo e melhora processabilidade
  • 49. Classificação Funcional dos Ingredientes de Composição • Plastificantes Peptizantes: Auxiliam a plastificação do polímero no início da mastigação. Óleos: Melhora processabilidade e ajustam algumas propriedades do artefato final. Auxiliares de processo: Melhora processabilidade, fluidez, incorporação de cargas e aspecto final do artefato.
  • 50. Classificação Funcional dos Ingredientes de Composição • Ativadores Promove a ativação dos agentes de vulcanização no elastômero. • Agentes de Vulcanização Promove a mudança de estado de composto crú para vulcanizado. • Aceleradores Reduz o tempo da reação de vulcanização. • Outros Corantes, Esponjantes, Antichama, Odorantes, etc.
  • 51. CARACTERÍSTICAS TÉC. DOS ARTEFATOS EM DIVERSOS ELASTÔMEROS PROPRIEDADES Nome Químico BOR.NATURAL BOR. NITRÍLICA POLICLOROPREN HYPALON FLUOR ELASTÔMERO O Designação do Material AA BF,BG, BK, CH BC, BE CE HK (classificação ASTM D-2000, SAE J200, ABNT EB 362) Carga de Ruptura (kg/cm2) Goma Pura Mais de 210 Menos de 70 Mais de 210 Mais de 105 85 Carga de Ruptura (kg/cm2) Com Negro de Fumo Mais de 210 Mais de 140 Mais de 210 Mais de 175 105 260 Gama de Dureza (Durôm. A) 30-90 40-95 40-95 40-95 50-90 Peso Específico (Material de Base) 0,93 1,00 1,23 1,12 1,8 Adesão aos metais Excelente Excelente Excelente Excelente Raz. a Boa Adesão aos tecidos Excelente Boa Excelente Boa Boa Resistência ao Rasgamento Muito Boa Razoável Boa Razoável Raz. a Boa Resistência à Abrasão Excelente Boa Excelente Excelente Boa Deformação à Compressão Boa Boa Raz. a Boa Razoável Excelente Recuperação A frio Excelente Boa Boa Razoável Razoável Recuperação A quente Excelente Boa Muito Boa Boa Boa Rigidez Dietétrica Excelente Fraca Muito Boa Muito Boa Muito Boa Isolamento Elétrico Boa a Exc. Fraca Raz. a Boa Boa Boa Permeabilidade aos Gases Raz. Baixa Baixa Baixa Baixa a Muito Muito baixa Baixa Resistência aos Ácidos Diluídos Raz. a Boa Boa Excelente Excelente Boa e Excel.. Resistência aos Ácidos Concentrados Raz. a Bboa Boa Boa Boa Excelente Resistência aos Hidrocarb. Alifáticos Fraca Excelente Raz. a Boa Raz. a Boa Excelente Solventes Hidrocarb. Aromáticos Fraca Boa Razoável Razoável Excelente Solventes Oxigenados (cetonas, etc.) Boa Fraca Fraca a Raz. Fraca a Raz. Fraca Solventes Solventes de esmalte Fraca Razoável Fraca Fraca Fraca a Raz. Resistência a: Inchamento em Lubrif. Fraca Muito Boa Boa Boa Excelente Resistência a: Petróleo e gasolina Fraca Excelente Boa Boa Excelente Resistência a: Óleos animais e vegetais Fraca a Boa Muito Boa Boa Boa Excelente Resistência à Absorção de água Muito Boa Boa Boa Boa Muito Boa Resistência à: Oxidação Boa Boa Muito boa Excelente Excepcional Resistência à: Ozônio Fraca Razoável Muito boa Excepcional Excepcional Resistência à: Envelhecim. Por luz solar Fraca Fraca Muito boa Excepcional Excepcional Resistência à : Envelhecimento térmico Razoável Boa Boa Muito Boa Excepcional Resistência à: Temperaturas baixas Muito boa Raz. a boa Boa Boa Raz. a Boa Resistência à: Chamas Fraca Fraca Boa Boa Excelente
  • 52. CARACTERÍSTICAS TÉC. DOS ARTEFATOS EM DIVERSOS ELASTÔMEROS PROPRIEDADES Nome Químico BOR. SILICONE BOR. DE EPDM BOR. DE SBR BOR. BUTILICA FLUOR SILICONE Designação do Material GE CA AA AA FK (classificação ASTM D-2000, SAE J200, ABNT EB 362) Carga de Ruptura (kg/cm2) Goma Pura Menos de 105 Menos de 70 Menos de 70 Mais de 105 Menos de 105 Carga de Ruptura (kg/cm2) Com Negro de Fumo Mais de 105 Mais de 140 Mais de 140 Mais de 140 Mais de 105 Gama de Dureza (Durôm. A) 40-85 30-90 40-90 40-75 58 a 68 Peso Específico (Material de Base) 1,14-2,05 0,86 0,94 0,92 1,45 Adesão aos metais Excelente Razoável Excelente Boa Boa Adesão aos tecidos Excelente Boa Boa Boa Excelente Resistência ao Rasgamento Fraca Razoável Razoável Boa Razoável Resistência à Abrasão Fraca Boa a Excel. Boa a Excel. Boa Razoável Deformação à Compressão Razoável Boa Boa Razoável Boa Recuperação A frio Excelente Excelente Boa Fraca Boa Recuperação A quente Excelente Excelente Boa Muito Boa Excelente Rigidez Dietétrica Boa Excepcional Excelente Excelente Muito Boa Isolamento Elétrico Excelente Excepcional Boa a Excelente Boa a Excelente Excelente Permeabilidade aos Gases Raz. Baixa Raz. Baixa Raz. Baixa Muito Baixa Razoável Resistência aos Ácidos Diluídos Excelente Excelente Raz. a Boa Excelente Excelente Resistência aos Ácidos Concentrados Razoável Boa Raz. a Boa Boa Boa Resistência aos Hidrocarb. Alifáticos Fraca Fraca Fraca Fraca Boa Solventes Hidrocarb. Aromáticos Fraca Fraca Fraca Fraca Boa Solventes Oxigenados (cetonas, etc.) Razoável Excelente Boa Boa Razoável Solventes Solventes de esmalte Fraca Raz. a Boa Fraca Raz. a Boa Fraca Resistência a: Inchamento em Lubrif. Razoável Fraca Fraca Fraca Excelente Resistência a: Petróleo e gasolina Razoável Fraca Fraca Fraca boa Resistência a: Óleos animais e vegetais Boa a Excel. Boa a Excel. Fraca a Boa Muito Boa Excelente Resistência à Absorção de água Excelente Excelente Boa a Muito Boa Muito Boa Excelente Resistência à: Oxidação Excelente Excelente Razoável Excelente Excepcional Resistência à: Ozônio Excelente Excepcional Fraca Excelente Excepcional Resistência à: Envelhecim. Por luz solar Excelente Excepcional Fraca Muito Boa Excepcional Resistência à : Envelhecimento térmico Excepcional Excelente Raz. a Boa Muito Boa Excepcional Resistência à: Temperaturas baixas Excepcional Excelente Muito Boa Boa Excelente Resistência à: Chamas Raz. a Boa Fraca e Boa Fraca Fraca Excelente
  • 55. DEFINIÇÃO • O QUE SÃO CARGAS? - Ingredientes que são adicionados ao composto de borracha com as seguintes finalidades principais: → Melhorar propriedades mecânicas finais; → Reduzir custo do composto, → Facilitar processamento.
  • 56. CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS · Cargas são classificadas em dois grupos: → Cargas Reforçantes - Negro de Fumo - Dióxido de Silício (sílicas) → Cargas Inertes ou de Enchimento - Caulins (silicato de Alumínio) - Talco (Silicato de Magnésio)
  • 57. CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS - Carbonato de Cálcio - Diatomita (Terras diatomacea) - Dolomita - Sulfato de Bário - Sulfato de Cálcio - Quartzo - Outros
  • 58. NEGRO DE FUMO • Carga reforçante mais largamente usada (artefatos pretos) – Melhora as propriedades mecânicas de elastômeros que já as apresentam boas, no estado goma pura; (Borracha Natural, Butílica e Cloropreme). – Proporciona elevadas propriedades mecânicas em elastômeros que as apresentam pobres no estado goma pura; (SBRs, Nitrílicas, EPDM, Outras)
  • 59. NEGRO DE FUMO • O que são os Negros de Fumo? • São basicamente materiais carbonáceos finamente divididos. • São obtidos através da Pirólise de Hidrocarbonetos (normalmente Petroquímicos), gasosos ou líquidos .
  • 60. NEGRO DE FUMO • Qual a constituição elementar dos Negros de Fumo? – Basicamente compõem-se de: → Carbono Elementar ...........90 a 99% → Hidrogênio ......................0,05 a 0,6% → Oxigênio ............................. 0 a 3,5% → Enxofre ................................0 a 1,0% → Cinzas .................................0 a 1,0%
  • 61. NEGRO DE FUMO • Como são produzidos os Negros de Fumo? – São mais conhecidos “5” processos de produção: → Lampblack → Termal (Termal Black) → Canal (Channel Black) → Fornalha a Gás → Fornalha a Óleo (Fornace Black) * Processo mais moderno e econômico, atualmente usado. Figura 1, apresenta esquema deste processo de produção.
  • 63. NEGRO DE FUMO • Classificação dos Negros de Fumo: - Pode ser segundo as propriedades oferecidas ao composto de Borracha. Classificação dos Negros de Fumo: - Pode ser segundo as propriedades oferecidas ao composto de Borracha Ex: SAF  Super Abrasão Fornalha ISAF  Intermediário Super Abrasão Fornalha -Pode ser segundo a processabilidade oferecida ao composto de borracha Ex: FEF  Fácil (rápida) Extrusão Fornalha SPF  Super Processamento Fornalha
  • 64. NEGROS DE FUMO – Ou ainda pela utilização do artefato de Borracha. Ex. GPF Geral Utilização Fornalha (General Porpouse) SRF Semi Reforçante Fornalha
  • 65. NEGROS DE FUMO • Classificação dos Negros de Fumo (cont.) Nota: Em 1966 um comitê (D-24) da ASTM aprovou o sistema de Classificação ASTM-D-1765/67 para os Negros de Fumo usados em Borracha, como segue.
  • 66. NEGROS DE FUMO EXPLICAÇÃO Exemplo: Série N Velocidade de cura normal, Negro de Fumo de fornalha. N–3 3 0 Série S velocidade de cura mais lenta, Negro de Fumo de canal, ou Arbitrário oxidados/tratados (ácidos). Primeiro N º Indica o tamanho da Tamanho da partícula em nanômetro (= 10 –9 metro), Partícula medido com microscópio eletrônico. Ùltimo N º Algarismos arbitrários N ou S de controle (nenhum significado para o composto de borracha).
  • 68. O Valor da absorção de DBP determina o tamanho da estrutura. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS NEGROS DE FUMO • As principais propriedades dos Negros de Fumo a serem consideradas em um composto de borracha são: • Tamanho de partícula / Área Superficial • Estrutura (Agregados) • Atividade Superficial Específica • Porosidade • Condutividade Elétrica
  • 69. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS NEGROS DE FUMO • Tamanho da Partícula: (Ver figura 02) – Esta é obtida através de medição em microscópio eletrônico, variando de 11 a 500 nanômetros • Partícula menor mais reforçante. • Área superficial da partícula: – Esta é obtida pela medição da absorção de certa quantidade – (mg) de IODO por “g” de Negro de Fumo (isto é chamado de n º de iodo; varia de 7 a 270 mg/g. – É esta área superficial que terá contato (molhabilidade) direto de interface com o Elastômero.
  • 71. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS NEGROS DE FUMO • Estrutura – Durante a produção dos Negros de Fumo, as partículas podem fundir-se umas com as outras formando agregados fibrosos (cachos) tridimensionais: a estes chamamos de ESTRUTURA. – A medição dos espaços vazios entre as partículas que formam os agregados é feita por meio da absorção de “DBP” (cm3 de DBP por 100 g de Negro de Fumo). Quanto maior o n º de DBP, maior será a ESTRUTURA. São estes espaços vazios que serão preenchidos pelo Elastômero.
  • 72. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS NEGROS DE FUMO • Atividades Superficial Específica: – Esta, está relacionada com a quantidade de grupos, contendo oxigênio existente na superfície das partículas de Negro de Fumo. – Alta atividades superficial significa forte interação entre o Negro de Fumo e o Elastômero, assim, melhores propriedades mecânicas do artefato final. – Negros de Fumo produzidos pelas novas tecnologias, apresentam superior atividade superficial específica.
  • 73. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS NEGROS DE FUMO • Porosidade da partícula: – Partículas de Negro de Fumo podem conter poros ou crateras superficiais, cujas moléculas do elastômero penetram, se ancoram e ajudam no reforço. – Também, podem ter micro-poros que são inferiores ao tamanho das menores moléculas do Elastômero, não participando da interação Elastômero/Carga, não interferindo no reforçamento.
  • 74. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS NEGROS DE FUMO • Condutividade Elétrica: – Negros de Fumo, por serem basicamente carbono, são condutivos à eletricidade. – Podem ser usados em compostos para artefatos antiestáticos. – A condutividade elétrica do composto será maior, se usado Negro de Fumo de pequenas partículas e alta Estrutura.
  • 75. ESCOLHA DO NEGRO DE FUMO, SEGUNDO AS PROPRIEDADES DO COMPOSTO VULCANIZADO – TABELA N º 02 – TABELA N º 03
  • 77. TABELA 03 GUIA PRÁTICO PARA ESCOLHA DO NEGRO DE FUMO PROPRIEDADES TAMANHO DA ESTRUTURA NEGROS DE DESEJADAS PARTÍCULA FUMO RECOMENDADOS ALTA TENSÃO DE PEQUENA ----- SAF; ISAF RUPTURA ALTA RESISTÊNCIA AO PEQUENA BAIXA HAF RASGAMENTO ALTO ALONGAMENTO MÉDIA BAIXA SRF; GPF ALTO MÓDULO PEQUENA ALTA HAF; SPF ALTA RESILIÊNCIA MÉDIA BAIXA GPF; SRF BAIXO DESENVOLVIMENTO MÉDIA BAIXA GPF; SRF DE CALOR RESISTÊNCIA A FADIGA PEQUENA BAIXA HAF; GPF; APF DINÂMICA RESISTÊNCIA DINÂMICA A PEQUENA A MÉDIA ALTA FEF; APF RACHADURAS RESISTÊNCIA A ABRASÃO PEQUENA ALTA SAF; ISAF; HAF MELHOR MÉDIA ALTA FEF; APF; GPF EXTRUDABILIDADE
  • 78. CARGAS REFORÇANTES BRANCAS SÍLICAS • O que são as Sílicas ? – São tipos de cargas brancas base mineral natural, processadas e tratadas por meios químicos e/ou térmicos, que dão origem a determinadas partículas e agregados de partículas que, quando adicionadas a compostos de borracha, oferecem poder reforçamento.
  • 79. TIPOS DE SÍLICAS • Sílica Pirogênica • Sílica Preciptada
  • 80. SÍLICA PIROGÊNICA • Obtenção: – Basicamente pela hidrólise do tetracloreto de silício em chama de gás oxídrico. – Temperatura deste processamento aprox. 1400 º C. – Obtém-se Sílica Anidra com pureza 99% de SiO2, tamanho de partícula de 5 a 15 nanômetro
  • 81. SÍLICA PIROGÊNICA • Aplicações: – Borracha de Silicone (basicamente consideradas como únicas que oferece reforço). – Tintas, Vernizes, Alguns Adesivos, etc... – Usada como Aditivo Fosqueante (Fosco) – Agente Tixotrópico. * Tipo mais comum no Brasil “Carbosil” fornecido pela CABOT.
  • 82. SÍLICA PRECIPITADA • Obtenção: – Parte-se da areia de estrutura cristalina. – Esta é submetida a uma reação química com hidróxido de sódio, ou ainda, através de fusão alcalina com carbono de sódio, dando origem ao Silicato de Sódio, suspenso em água. – Após, passa por um processo de precipitação, lavagem e filtragem, seguindo para secagem e embalagem.
  • 83. SÍLICA PRECIPITADA • Principais características como Carga Reforçante – Partícula Granulometria – Estrutura Agregados Aglomerados – Área Superficial – Microporosidade – Porosidade – Atividade Superficial – Umidade Oclusa
  • 84. SÍLICA PRECIPITADA • Partícula Granulometria – O tamanho de partícula da sílica pode ser medida por meio de microscópio eletrônico. – Tamanho da partícula pode variar de 5 a 25 nm (manômetro).
  • 85. SÍLICA PRECIPITADA • Estrutura Agregados Aglomerados – Durante o processo de fabricação das sílicas, as partículas podem fundir-se entre si, formando pequenos agregados de tamanho entre 50 a 200 nm. Estes agregados são formas estruturais que não são destrutíveis por ação mecânica na incorporação ao composto de borracha, assim, oferecendo reforçamento. – Por tratamento secundário, pode-se juntar certas quantidades de agregados formando os aglomerados de tamanho entre 1 a 50 µm (micrômetro). Estes aglomerados são dispersáveis por altas taxas de cisalhamento no composto de borracha.
  • 86. SÍLICA PRECIPITADA • Área Superficial – Esta é a superfície total, cuja borracha fará contato direto (molhabilidade) com a sílica. – Medição é feita pela absorção de CTAB (Brometo de Cetil Tetra Amônia), ou pela absorção de nitrogênio (BET). – O método CTAB mede a área superficial, excluídas as porosidades das partículas – O método BET mede a área superficial, incluindo as porosidades. * A diferença dos valores BET - CTAB, indica a quantidade de porosidade existente.
  • 87. SÍLICA PRECIPITADA • Microporosidade - Porosidade – Microporosidade são microfuros infinitamente pequenos, contidos na superfície das partículas. Estes são inferiores ao menor tamanho de molécula do Elastômero, porém, roubam aceleradores. – As microporosidades deverão ser preenchidas por DEG, PEG ou TEA. (Emprego aprox. 5% sobre a quantidade de cargas. – As porosidades são furos maiores na superfície das partículas. As moléculas elastoméricas penetram na porosidade, o que ajuda o efeito de reforçamento. NOTA: DEG = Dietilenoglicol; PEG = Polietilenoglicol TEA = Trietanolamina * A diferença dos valores BET - CTAB, indica a quantidade de porosidade existente.
  • 88. SÍLICA PRECIPITADA • Atividade Superficial – Basicamente a atividade superficial das partículas de sílica é baixa. – O emprego de Silanos específicos ativam os grupos silanois existentes na sílica, intensificando a atividade superficial e interação com os elastômeros, resultando em melhor reforçamento. * Compostos vulcanizados por enxofre, usar Organo Silanos Compostos vulcanizados por peróxidos, usar Vinil Silanos
  • 89. SÍLICA PRECIPITADA • Umidade: – Sílica Precipitada, normalmente contém quantidade de aprox. 7% de umidade, devido ao processamento de produção. – Grande porte desta umidade, é melhor que seja retirada nos processamentos de mistura com o elastômero (processar em temperaturas 110 a 120º C, quando possível). – Adicionar dessecantes no composto (óxido de cálcio. – Sílicas Precipitadas são Higroscópicas, mantém embalagens hermeticamente fechadas.
  • 90. SÍLICA PRECIPITADA • Sinônimos: - Sílica Precipitada Amorfa - Dióxido de Silicio - Sílica Precipitada - Sílica Amorfa - Sílica Hidratada • Características do Tipo mais Comum usado em Borracha: • Diâmetro de Partícula....................................... de 5 a 25 nm • Área Superficial..................................................de 155 a 195 m2/g • PH (5g/100 ml H20)..............................................de 6,0 a 7,2 • Densidade Aparente...........................................0,22 g/cm3 • Densidade Real................................................... 2,0 g/cm3 • Teor de Umidade a 105 º C................................ 6 a 7 % • Perda no Fogo a 900 º C.................................... ~11%
  • 91. CARGAS INERTES • Finalidade de Uso: – Reduzir custo do composto – Facilitar processamento; Mistura; Extrusão; Calandragem, etc. – Melhora estabilidade dimensional, principalmente perfis extrusados. – Reduz contração em artefatos de alta dureza. – Melhora isolamento elétrico. • Tipos mais Comuns: - Caulin - Mica Moída - Calcita - Talco Industrial - Alumina Hidrada - Diatomita - Carbonato Cálcio - Amianto em Pó - Outras - Carbonato Magnésio - Dióxido Titânio - Carbonato de Bário - Sulfato Bário - Óxido de Cálcio - Sulfato Cálcio
  • 92. MECANISMO DE REFORÇAMENTO • Como acontece o efeito de reforçamento? – Durante a mistura e incorporação Elastômero/Carga, as macromoléculas elastoméricas envolvem as partículas/estruturas das cargas, penetrando nas macroporosidades e nos espaços interpartículas, ligando umas às outras, e, pela atração da atividade superficial, ocorre forte aderência. – Assim, dividindo os eforços, solicitantes externos emtensões reativas internas, distribuídas entre as moléculas elastoméricas e a carga. Ver figuras 3, 4, 5 e 6.
  • 98. PARA COSTOS DE PLASTIFICANTES PARA COMPOSTOS DE BORRACHA
  • 99. ASSUNTOS • O que são Plastificantes; • Para que os usamos em compostos de Borracha; • Como Auxiliar de Processamento: • Como Extendedores; • Propriedades no Composto Cru e Vulcanizado; • Escolha do Plastificante; • Classificação dos Plastificantes; • Peptizantes, Como Funcionam; • Qual efeito Peptizante; • Peptizantes Base Química e Nomes Comerciais; • Peptizantes de Ação Física; • Famílias de Plastificantes; • De Origem Vegetal; • Do Carvão ou Piche;
  • 100. ASSUNTOS • Derivados de Petróleo; • Característica Químicas Básicas; • Estrutura Molecular dos Óleos; • Plastificantes Parafínicos; • Plastificantes Naftênicos; • Plastificantes Aromáticos; • Plastificantes de Petróleo; • Classificação; • Formações Hidrocarbônicas Secundárias; • Propriedades Físicas de Controle; • Tabelas 01, 02, 03 e 04; • Plastificantes Sintéticos; • Emprego;
  • 101. ASSUNTOS • Necessidade de Uso; • Algumas Famílias de Plastificantes Sintéticos; • Influência da Viscosidade do Plastificante; • Tabelas 05 e 06; • Outros Tipos de Plastificantes; • Conclusão.
  • 102. PLASTIFICANTES • Como Auxiliar de Processamento: - Diminui a viscosidade do composto; - Melhora a dispersão e incorporação das cargas; - Melhora extrusão, injeção, moldagem e calandragem; - Alguns tipos, intensificam o Tack.
  • 103. PLASTIFICANTES • O que são os Plastificantes para Borracha? - Basicamente são Óleos de diversas naturezas.
  • 104. • Para que os usamos em compostos de Borracha? - Como auxiliar de processamento; - Como extendedores (reduzir custo); - Oferecem algumas propriedades es- peciais no composto cru ou após vul- canizado.
  • 105. PLASTIFICANTES • Como Extendedores: - Alguns compostos são usados em altas quantidades em combinação com altos teores de carga para redução de custo.
  • 106. PLASTIFICANTES • Propriedades especiais no composto cru / vulcanizado: - Cru, ajusta viscosidade, aumenta a fuidez, melhora o Tack;
  • 107. PLASTIFICANTES - Vulcanizado; baixa dureza; melhora resis- tência à flexão; diminui a D.P.C.; melho- ra resistência ao frio; melhora resiliência; aumenta o alongamento; reduz flama- bilidade; reduz módulos e tensão de ruptura, etc.
  • 108. ESCOLHA DO PLASTIFICANTE • Critérios para escolha do plastifican- cante: - Compatibilidade entre o polímero e o plastificante; - Volatilidade durante o processamento do composto; - Não interferir no sistema de cura do composto;
  • 109. ESCOLHA DO PLASTIFICANTE - Resistência à extração por óleos, graxas e solventes (vulcanizados); - Baixa volatilidade em altas temperatu- ras (vulcanizados); - Resistência a descoloração e tendência ao manchamento; - Não degradar as propriedades físico-quí- micas do artigo vulcanizado; - Segurança de manuseio e toxidade do artefato final.
  • 110. CLASSIFICAÇÃO DOS PLASTIFICANTES • Plastificantes de ação química (Peptizantes) . • Plastificantes de ação física.
  • 111. PEPTIZANTES • Como funcionam: - Atuam no início da mastigação; - Promovem a formação de radicais livres, fixam oxigênio nas pontas das moléculas elastoméricas; - Reduz o peso molecular médio das cadeias elastoméricas;
  • 112. PEPTIZANTES - Impedem o reagrupamento das cadeias; - A ação peptizante é interrompida por in gredientes sulfurosos; - Usa-se normalmente em NR, IR, SBR e CR.
  • 113. PEPTIZANTES • Qual o Efeito Peptizante: - Reduz o esforço mecânico do misturador; - Reduz o tempo de Plastificação (Mastigação); - Reduz o consumo de energia na mistu ra; - Reduz a geração de calor durante a mistura;
  • 114. PEPTIZANTES - Aumenta a segurança à pré- vulcanização; - Alguns tipos, melhoram o Tack. • Usa-se 0,1 a 0,5 phr, dependendo do Elastômero.
  • 115. PEPTIZANTES • Base química dos Peptizantes: - Derivados Sulfonados; - Sais de Pontaclorotiofenol; - Mercaptans Aromáticas; - Hidazinas Aromáticas; - Derivados de Imidazol.
  • 116. PEPTIZANTES • Alguns Nomes Comerciais: - Renacit 7 (Bayer) - Renacit 11 / WE (Bayer) - Pepplas 222 (Parabor) - Struktol A-86 (Parabor) - Seriac A-46 (Seriac) - Vanax 552 (Vanderbilt), uso em CR
  • 117. PLASTIFICANTES AÇÃO FÍSICA - Plastificante de ação lubrificante (I; Pg.3) - Plastificante de ação diluente (II; Pg. 4) - Plastificante de ação encapsulante (Ho- mogeneizante). (III; Pg. 4)
  • 118. PLASTIFICANTES AÇÃO FÍSICA - Plastificante de ação solvente (IV; Pg. 4) - Plastificantes promotores de Tack (V; Pg. 4) - Plastificantes específicos (VI; Pg. 5)
  • 119. FAMÍLIAS DE PLASTIFICANTES • Estes basicamente se dividem em quatro famílias distintas: - Plastificantes de origem vegetal - Plastificantes de carvão ou piche - Plastificantes derivados de petróleo - Plastificantes sintéticos
  • 120. PLASTIFICANTES DE ORIGEM VEGETAL - Pouco usado atualmente - Uso como promotor de Tack - Basicamente usado o BREU e o Alcatrão de Pinho
  • 121. PLASTIFICANTES DE CARVÃO OU PICHE - Pouco usado na atualidade - Basicamente a Cumarona Indeno - Uso para melhorar a resistência à tração - Reduz o crescimento de trincas em tra- balho dinâmico - Não indicado para artigos claros - Não indicado para artigos submetidos a baixas temperaturas
  • 122. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Estes são os mais usados em compostos de borracha. • São separados por suas aplicações como:
  • 123. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Óleos Extensores → quando usado na produção do Elastômero (SBR; BR; IR; EPDM) - Plastificante usado no composto (consi- derado na formulação)
  • 124. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO • Características Químicas Básicas: - São Hidrocarbonetos - Contém entre 25 e 35 átomos de car- bono na molécula
  • 125. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Conforme a disposição destes carbonos na estrutura dos óleos, pode-se obter: - Óleos Parafínicos (Fig. 1) - Óleos Naftênicos (Fig. 2) - Óleos Aromáticos (Fig. 3)
  • 126. FIGURAS 01, 02 e 03 H H H H H H H H H | | | | | | | | | --- C -C - C - C--- ou --- C - C - C - C - C --- H H H H H H H H - C- H H -C-H H H FIGURA 1 - Estrutura Molecular do Óleo Parafínico H H H H H H H H | | H H H | | | H ---C C C --- H | | | H H H H H H H H H H | | H H FIGURA 2 FIGURA 3 Estrutura molecular Estrutura molecular do óleo naftênico do óleo aromático
  • 127. PLASTIFICANTES PARAFÍNICOS - São combinações lineares ou ramifica- das de ligações simples entre carbono e hidrogênio; - Apresentam-se como um fluído quase transparente; - Considerados não manchantes; - São de baixa polaridade;
  • 128. PLASTIFICANTES PARAFÍNICOS - São menos voláteis (mais estáveis e altas temperaturas); - São muito compatíveis com Borrachas Butílicas e EPDM; - Apresentam maior dificuldade de incor- poração em outros tipos de Elastômeros.
  • 129. PLASTIFICANTES NAFTÊNICOS - São combinações hidrocarbônicas com tendência à formação de anéis cíclicos; - Apresentam melhor compatibilidade com Elastômeros de média a alta polari- dade; - Tem viscosidade mais elevada que os óleos parafínicos;
  • 130. PLASTIFICANTES NAFTÊNICOS - Mostram-se com coloração mais opaca (translúcida) - Também podem ser considerados como não manchantes.
  • 131. PLASTIFICANTES AROMÁTICOS - São óleos com estrutura hidrocarbônica primária, contendo 6 átomos de carbo- no em forma de anel, unidos por liga- ções simples e duplas, alternadas; - São óleos de coloração bastante escura; - São considerados como manchante;
  • 132. PLASTIFICANTES AROMÁTICOS - São óleos mais pesados e de viscosida- de elevada; - As duplas ligações em sua estrutura o tor- na muito compatível com os Elastômeros de cadeias insaturadas; - São os óleos mais usados como extenso- res na produção de Elastômero;
  • 133. PLASTIFICANTES AROMÁTICOS - São pouco estáveis a altas temperatu- ras (são mais voláteis); - São mais facilmente extraídos em testes de imersão em solventes;
  • 134. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO • Classificação: - Óleos Parafínicos: os que tem mais de 55% de hidrocarbonetos parafínicos na sua estrutura molecular; - Óleos Naftênicos: os que tem mais de 35% de hidrocarbonetos naftênicos na sua estrutura molecular;
  • 135. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Óleos Aromáticos: os que tem mais de 35% de hidrocarbonetos aromáticos na sua estrutura molecular; - Outras formações de hidrocarbônicas secundárias: - Compostos Polares; Asfaltenos e Ole- nos e Olefínicos;
  • 136. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO • Formações Hidrocarbônicas Secun- dárias: - Compostos Polares: - o excesso destes, no plastificante podem alterar o sistema de cura da borracha e intensificar o efeito manchante;
  • 137. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Asfaltenos: - interfere na dispersão das cargas, enrigece o composto, diminui o Tack, provoca bolhas e outros defeitos nos artefatos; - Olefínicos: - apresentam duplas ligações entre átomos de carbono, tornando instável o composto;
  • 138. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Parâmetros de escolha ideal dos plasti- ficantes, referentes a limites de hidrocar- bonetos secundários e fixado pela Nor- ma ASTM –D-2226.
  • 139. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO • Propriedades Físicas de Controle: - Cor: conforme Norma ASTM-D-1500; - Densidade: conforme Norma ASTM-D- 1298; - Viscosidade: conforme Norma ASTM-D- 287; - Constante Viscosidade-Gravidade “VCG”: conforme Norma ASTM-D-2501;
  • 140. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO - Ponto de Fulgor: conforme Norma ASTM- D-92; - Ponto de Fluidez: conforme Norma ASTM- D-97; - Ponto de Anilina: conforme Norma ASTM D-622; - Índice de Refração: conforme Norma ASTM-D-1218;
  • 141. PLASTIFICANTES DERIVADOS DE PETRÓLEO • Ver TABELAS N°s. 01, 02, 03 e 04.
  • 142. TABELA 01 Óleos Plastificantes Derivados de Petróleo Propriedades Parafinico Relativam ente Naftênico Relativam ente Arom ático Altam ente Naftênico Arom ático Arom ático Densidade Kg/dm3 0,816 a 0,840 0,840 a 0,890 0,840 a 0,900 0,900 a 1,015 0,950 a 1,025 0,950 a 1,025 Viscosidade SSU (98,9 oC) 29 a 31 32 a 66 36 a 41 70 a 136 70 a 140 70 a 150 VGC 0,791 a 0,820 0,821 a 0,850 0,851 a 0,900 0,901 a 0,950 0,951 a 1,000 > 1,001 Ponto de Fulgor oC 112 a 260 112 a 260 140 a 190 160 a 260 160 a 260 160 a 260 Ponto de Fluidez oC até -15 até -9 até - 27 até - 20 até 6 até 10 Ponto de anilina oC 75 a 107 75 a 107 60 a 70 35 a 45 ------------------ ------------------ Indice de Refração 2O ºC. 1,449 a 1,488 1,449 a 1,496 1,482 a 1,502 1,482 a 1,502 1,584 a 1,606 1,584 a 1,606 Hidroc. Aromáticos Ca% < 10 < 15 0 a 30 25 a 40 35 a 50 > 50 Hidroc. Naftênicos Cn% 25 a 35 25 a 40 30 a 45 20 a 45 25 a 40 < 40 Hidroc. Parafínicos Cp% 60 a 75 55 a 65 35 a 55 25 a 45 20 a 35 < 25 Saturados % > 65 > 65 35 a 65 20 a 35 < 20 < 20 Cor Transparente Translucido Translucido turvo Translucido Escuro Muito escuro Nota : É conveniente sempre solicitar o certificado de análise das propriedades dos Óleos Plastificantes ao fornecedor, em cada remessa adquirida.
  • 143. TABELA 02 Influência dos Plastificantes nos Compostos Cru Características Influência A viscosidade Mooney do composto é muito afetada com a adição de óleos plastificantes, quanto maior o teor de plastificante Viscosidade (dentro dos limites) maior também será o decréscimo da viscosidade do composto. Óleos com viscosidade "SSU" mais elevadas Mooney como por exemplo os aromáticos, produz menor redução da viscosidade mooney do composto, enquanto os óleos de viscosidade SSU reduzida como os parafínicos, proporcionam maior redução na viscosidade Mooney do composto. A adição de óleos plastificantes ( dentro dos teores limites ) nos compostos de borracha auxilia muito a incorporação de cargas e Processamento demais ingredientes, proporciona menor geraçao de calor na mistura em processamento e menor consumo de energia. Os óleos de Mistura plastificantes aromáticos e naftenicos incorporam-se mais rapidamente que os óleos parafinicos, também, a escolha de óleos de menor viscosidade SSU permite mais rapidez de incorporação nos compostos de borracha. O efeito lubrificante oferecido pelos óleos plastificantes derivados de petróleo, auxilia moderadamente nos processos de confor- Processamento mação, como; extrusão, calandragem, injeção, moldagem por compressão e transferência, facilitando a fluidez do composto, de Conformação reduzindo rebarbas e melhorando a desmoldagem. Alguns plastificantes ainda melhora o tack dos compostos proporcionando melhor uniformidade na união entre camadas de borracha. A velocidade de vulcanização não sofre influência significativa pelos plastificantes, pode-se dizer que sistemas de vulcanização Vulcanização por enxofre somente são afetados negativamente quando o teor de compostos polares nos plastificantes são superiores a 10%. Quando o sistema de cura do composto é por peróxidos é aconselhável evitar o emprego de plastificantes aromáticos, é prefe- rivel usar óleos parafínicos.
  • 144. TABELA 03 Influência dos Plastificantes nos Compostos Vulcanizados Propriedades Influência Dureza A dureza do artef ato vulcanizado tende a reduzir com o aumento do teor de óleo plastif icante no composto. Plastif icantes de viscosidade SSU mais elevada proporciona um ef eito ligeiramente maior, na redução da dureza no artef ato f inal. Com o acréscimo do teor de óleos plastif icantes no composto, a tensão de ruptura bem como os módulos tendem a diminuir, Tensão de ruptura porém, o alongamento a ruptura aumenta. Alongamento à ruptura O emprego de plastif icantes aromáticos de viscosidade SSU maior, proporciona um pequeno aumento na tensão de ruptura, e módulos com diminuição no alongamento a ruptura e módulos. Os plastif icantes naf tênicos e paraf inicos apresentam propriedades semelhantes. A adição de plastif icantes nos compostos de borracha provocam redução na resistência ao rasgamento dos artef atos vulcani- Resistência zados, se esta f or uma propriedade importante do artef ato, recomenda-se reduzir a quantidade de plastif icante no composto ao rasgamento e escolher tipos de cargas ref orçantes mais indicadas para tal propriedade. O emprego de óleo plastif icante em si nos compostos, não altera a resistência a abrasão do produto vulcanizado, o que se enten- Resistência de é que com a adição de óleo plastif icante na composição torna-se possível aumentar os teores de cargas como negro de f umo a abrasão e sílicas que proporcionam grande incremento na resistência a abrasão dos artef atos vulcanizados. A def ormação permanente a compressão tambem não sof re signif icativa inf luência dos óleos plastif icantes. Como regra prática Deform. Permanente é aconselhável usar pequenas quantidades de óleo, e pref erencialmente indicar os paraf ínicos ou naf tênicos de mais alta visco- a Compressão "DPC" sidade, principalmente devido a melhor resistência a altas temperaturas que o teste de DPC exige. É comprovado que os plastif icantes interf erem signif icativamente nas propriedades dinâmicas dos artef atos vulcanizados. Os Propriedades plastif icantes paraf ínicos de baixa viscosidade melhoram a resiliência, enquanto os plastif icantes aromáticos melhoram a resis- dinâmicas tência a propagação de trincas em testes de f lexão, porém a histerese é maior. Em se tratando de óleos plastif icantes derivados de petróleo, os mais indicados para artef atos vulcanizados submetidos a baixas Flexão temperaturas são os paraf ínicos ou naf tênicos de baixa viscosidade e baixo ponto de f luidez, porém, a escolha do polímero é a baixas temperaturas muito importante e se a condição de baixa temperatura f or um requisito extremamente signif icativo, aconselha-se utilizar plastif i- cantes sintéticos. Os plastif icantes com maior quantidade de hidrocarbonetos aromáticos são considerados como manchantes. Os plastif icantes Descoloração naf tênicos podem provocar pequeno manchamento e os paraf ínicos podem ser considerados como não manchantes, porém se e manchamento submetidos a algumas condições de calor e luz, poderão provocar descoloração do artef ato.
  • 145. TABELA 04 Compatibilidade dos Óleos Plastificantes com os Elastômeros Tipos de óleos Famílias de elastômeros Plastificantes NR SBR BR NBR CR CSM EPDM IIR Parafínico A A A I I I A A Relativamente Naftênico A A A I I I A A Naftênico A A A L L L A L Relativamente Aromático A A A L A A L I Aromático A A A L A A L* I Altamente Aromático A A A L A A L* I A = Boa compatibilidade L = Compatibilidade limitada I = Incompatível L* = Compatibilidade muito limitada
  • 146. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS • Emprego: - Plastificantes Sintéticos são normal- mente usados em Elastômeros de média a alta performance técnica, como: Borrachas Nitrílicas, Policloroprenos
  • 147. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS . Polietileno Clorosulfonados “Hypalon”, . Polietileno Clorado, . Borrachas Poliacrílicas, . E diversos Termoplásticos.
  • 148. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS • Necessidade do Uso: - Estes são normalmente indicados quan- do o artefato final exija: . Baixíssima extração por solventes, . Superior resistência a baixas ou altas temperaturas,
  • 149. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS . Melhor estabilidade de extração por produtos químicos, . Artefatos claros e coloridos, . Artigos para contato com alimentos ou médico farmacêuticos. NOTA: - Normalmente os plastificantes sin- téticos são mais polares.
  • 150. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS • Algumas Famílias de Plastificantes Sintéticos: - Monoesteres: - Butil-oleato (Base; ácidos monobásicos com ál- cool); - Diesteres: - DI-2–Etilexil-Adipato (Base; ácidos dibásicos com ál- cool); - Glicois: - Trietileno Glicol (Base, ácidos monobásicos com glicol);
  • 151. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS - Triesteres: - TRI-2-Etilexil-Trimelitato (base; ácidos tribásicos com álcool ou ácidos monobásicos com glicerol); - Poliesteres: - Plastificantes poliméricos (base; ácidos dibásicos com glicois)
  • 152. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS - Fosfatos: - Isodecil Difenil Fosfato; Trialil Fosfato. * Plastificantes Monoesteres, Diesteres, Tries- teres e Eposidados; são de menor viscosi- dade, * Plastificantes Poliesteres são de mais alta viscosidade.
  • 153. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS • Influência da Viscosidade do Plastifi-cante Sintético nos compostos e ar-tefatos de Borracha - Resistência à Extração; melhor os de alta viscosidade; - Resistência à Baixas Temperaturas; me- lhor os de baixa viscosidade;
  • 154. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS - Poder Extensor; melhor os de alta viscosi- dade; - Poder Lubrificante; melhor os de baixa viscosidade; - Manuseio; melhor os de baixa viscosida- de. * Observar o tipo mais indicado para cada família de Elastômeros.
  • 155. PLASTIFICANTES SINTÉTICOS • Nomes técnicos e família química de alguns plastificantes sintéticos — TABELA 5. • Orientação para escolha de plastifi- cante sintético, segundo o Elastôme- ro usado — TABELA 6.
  • 156. TABELA 05 Nome Técnico de alguns plastificantes sintéticos Familia Abreviaturas Nome Técnico Origem Técnicas DBEA Dibutoxietil Adipato Adipatos DBEEA Dibutoxietoxietil Adipato DOA Dioctil Adipato DIDA Diisodecil Adipato DINA Diisononil Adipato ESO Óleo de soja epoxidado Epoxis G60 Óleo de soja epoxidado G62 Óleo de soja epoxidado IOES Isooctil Epoxi Estearato Fosfatos IDdPF Isodecil Difenil Fosfato TrAF Trialil Fosfato BBP Butilbenzil Ftalato DBP Dibutil Ftalato Ftalatos DIDP Diisodecil Ftalato DOP Dioctil Ftalato DUP Diundercil Ftalato DTDP Ditridecil Ftalato 25P Polimérico Sebaçato Viscos. 200.000 CPS 300P Polimérico Viscosidade 3.300 CPS Poliméricos 330P Polimérico Viscosidade 5.800 CPS 7046P Polimérico Gluterato Viscos. 12.000 CPS 7092P Polimérico Gluterato Viscos. 24.000 CPS TIDTM Triisodecil Trimelitato Trimelitatos TOTM Trioctil Trimelitato TIOTM Triisooctil Trimelitato Sebaçatos DOS Dioctil Sebaçato Glutaratos DBEEG Dibutoxietoxietil Gluterato DBEG Dibutoxietil Gluterato Nota : Os fabricantes de Plastificantes sintéticos normalmente identificam seus produtos com nomes comerciais próprios, portanto no caso de dúvidas na indicação, aconselhamos informar ao fornecedor (Fabricante do Plastificante) o nome técnico do produto.
  • 157. TABELA 06 REFERÊNCIA PARA ESCOLHA DE PLASTIFICANTES SINTÉTICOS Situação de polaridade de alguns elastômeros BORRACHA A LTA PO LIS S U LF E T O S PO LIAC R Í LIC AS N IT R Í LIC AS PO LIC LO R O PR E N O S N AT U R AL E PD M B A IX A P O L A R ID A D E I I I I I I I I I I P O L A R ID A D E PO LIU R E T AN O S E PIC LO R ID R IN AS PO LIE T ILE N O E S T IR E N O PO LIS O PR E N O B U T Í LIC AS C LO R O S S U LF O N AD O B U T AD IE N O FAMILIA PROPRIEDADES DESEJADAS DE ENVELHECIMENTO IMERSÃO EM IMERSÃO EM IMERSÃO EM RESISTÊNCIA A ELASTÔMEROS EM AR QUENTE ÓLEO ASTM 1 ÓLEO ASTM 3 ÁGUA BAIXAS TEMP. NBR DOA ; BBP BBP ; DOP BBP ; DUP BBP DOA (BAIXO TEOR DE DOP ; DUP DOA IDdPF IDdPF ACRILONITRILA) 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. -35 oC NBR TOTM TOTM ; DBEA DOA ; DOP DOP ; DOA DBEA (MÉDIO TEOR DE DBEA TrAF DBEA ; TrAF DBEA ; TrAF DOA ACRILONITRILA) 70 horas a 125 oC. 70 horas a 125 oC. 70 horas a 125 oC. 70 horas a 100 oC. -25 oC BBP ; DUP BBP DUP DOP CR IDdPF IDdPF BBP DUP DOA 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. -30 oC DOP DOP CSM DOS ------------ ------------ DOS DOS 7 DIAS A 121 C ---------- ---------- 7 DIAS A 70 oC -20 oC DOP TOTM DOP DOP CPE TOTM ; G-62 TEOTM TOTM ------------ G - 60 168 horas a 150 oC 70 horas a 100 oC. 70 horas a 100 oC. -------- -20 oC
  • 158. PLASTIFICANTES • Outros tipos: - Polímeros de muito baixo peso molecular, como: NBR → (Hycar 1312; Nipol 1312 LV) CR → (Neoprene FB)
  • 159. PLASTIFICANTES Polisulfetos → (Thiocol LP) FPM → (Viton A-100) Factices → Factis Branco → Factis Amarelo → Factis Marrom
  • 160. PLASTIFICANTES • Conclusão: - O principal objetivo aqui buscado é a tentativa de orientação do tecnologis- ta na escolha mais acertada, deste ti- po de ingrediente de formulação, em função das propriedades de processa- mento e do artefato final,em Borracha.
  • 162. VULCANIZAÇÃO TEORIA E MÉTODOS 162
  • 163. ASSUNTO - Histórico; - Descoberta da Vulcanização; - Aprimoramentos; - Constituição Estrutural; - Figura 1 , Borracha Crua; - Vulcanização; - Figura 2, 3 Bor. Vulcanizada; - Aceleradores de Vulcanização; - Primeiras Formulações de Borracha; - Vulcanização; Mudança de Estado; - Tempo e Velocidade de Vulcanização 163
  • 164. ASSUNTO - Temperatura de Vulcanização; - Espessura da parede do artefato; - Ingredientes de Vulcanização; - Ativadores de Vulcanização; - Agentes de Vulcanização; - Quantidade de Enxofre; - Doadores de Enxofre - Tabela 01 - Agentes de Cura não Sulforosos - Peróxidos - Figura 04 164
  • 165. ASSUNTO - Tabelas 02 e 02-A - Cura por Resinas; - Aceleradores de Vulcanização - Escolha dos aceleradores - Quantidade indicada; - Reação de Vulcanização - Figuras 05, 05, 07, 08 - Características da Reometria - Classificação dos aceleradores - Tabela 03 - Velocidade dos aceleradores - Figura 09 165
  • 166. ASSUNTO - Combinação de Aceleradores - Família dos aceleradores – ação - Tabela 04 - Família dos aceleradores – ação - Tabela 05 - Família de aceleradores – ação - Tabela 06 - Família de Aceleradores – ação - Tabela 07 - Família de aceleradores – ação - Tabela 08 - Família de aceleradores – ação - Tabela 09 - Outros Aceleradores - Conclusão 166
  • 167. HISTÓRICO • Primeiras notícias da descoberta da borracha natural: - Na época da descoberta das Américas por Cristóvão Colombo • Interesse pelo material: - Marinheiros de Colombo observaram nativos da América Central, confec- cionaram bolas e outros artigos com a seiva de “CAUCHUC” 167
  • 168. HISTÓRICO • Uso de “CAUCHUC”pela civilização: - Espalmação sobre tecidos de algodão para melhor resistência a água e ao in- temperismo; • Inconveniente: - Em épocas frias o tecido espalmado se tornava rígido e, no calor ficava pega- joso. 168
  • 169. DESCOBERTA DA VULCANIZAÇÃO • Por Charles Goodyear, em 1839 - Observou que adicionando enxofre ao látex natural e, submetendo a eleva- das temperaturas, o material mudava suas características, tornando-se elásti- co, estável nas mudanças climáticas e não mais era pegajoso. 169
  • 170. APRIMORAMENTOS • A borracha usada por Goodyear mais tarde,recebe o nome de “Bor- racha Natural” • A experiência de Goodyear continha: - 100 partes de borracha natural - 8 partes de enxofre Tempo de vulcanização ≅ 5 horas à 150°C 170
  • 171. APRIMORAMENTOS • Comportamento térmico da borracha: - Má condutora de calor; - Adição de óxidos metálicos reduz tempo de vulcanização em ~ 50%. 171
  • 172. CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL • Estruturação Molecular: - Borrachas são gigantescas cadeias mo- leculares chamadas Polímeros (poli = muitas; metros = partes), iguais e repeti- tivas, entrelaçadas entre si. (Figura 1). 172
  • 173. CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL • Constituição - Basicamente formada de hidrocarbo- netos-naturais (C – H). • Como se apresentam: - Em fase intermediária entre os sólidos rígidos e os líquidos fluídos (viscoelásti- cos). 173
  • 174. FIGURA 1 174
  • 175. VULCANIZAÇÃO • Mudança de Estado: - Reação de vulcanização provoca mu- dança de estado; de plástico para elás- tico. • Como ocorre: - Através da reação química entre um agente de cura (Ex.: Enxofre) e pontos específicos (insaturações) nas cadeias poliméricas. 175
  • 176. VULCANIZAÇÃO • Qual o Resultado: - Ligação entre duas ou mais cadeias da massa polimérica (Figuras 2 e 3). 176
  • 177. FIGURA 2 177
  • 178. FIGURA 3 178
  • 179. ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO • Condução Térmica: - Embora os Óxidos Metálicos diminuis- sem o tempo de vulcanização, ainda, para a produção industrial a vulcaniza- ção era muito demorada. 179
  • 180. ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO • Aceleradores, Descoberta: - O enslanger descobre em 1906 que a anilina + Óxido de Zinco e Enxofre, re- duz significativamente o tempo de vul- canização. • Derivados de Anilina: - Devido a toxidade, a anilina foi logo substituída por seus derivados. 180
  • 181. PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE BORRACHA • Interesses Industriais: - Dominando a vulcanização por enxo- fre, e o tempo de cura sob controle, a borracha despertava interesse de uso em pneumáticos automotivos e bici- cleta. 181
  • 182. PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE BORRACHA • Primeiras Formulações: - Borracha Natural 100 partes + Óxido de Zinco 5 partes + Ácido Esteárico 2 partes + Carbanilina. - Em 1921, com a descoberta do MBTS e do MBT a Carbanilina foi substituída, na formulação. 182
  • 183. PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE BORRACHA • Resultados Técnicos do Composto - Maior resistência ao envelhecimento; - Melhores propriedades físicas; - Maior facilidade de processamento; - Maior estabilidade ao intemperismo; - Maior resistência à luz; - Armazenamento por longo tempo. 183
  • 184. VULCANIZAÇÃO MUDANÇA DE ESTADO • Condições para Vulcanização: - Compostos de Borracha quando sub- metidos a elevadas temperaturas sob pressão e por certo período de tempo, passa do estado plástico para o esta- do elástico. 184
  • 185. VULCANIZAÇÃO MUDANÇA DE ESTADO • Estado Plástico; Borracha Crua → altamente deformável, após retirada a carga externa, não volta a condição inicial; • Estado Elástico; Borracha Vulcanizada → Deforma elasticamente; após retirada a carga solicitante, volta a condição inicial. 185
  • 186. TEMPO E VELOCIDADE DE VULCANIZAÇÃO Aumentando o tempo de vulcaniza- ção: - Dureza Tendem a - Tensão de Ruptura aumentar - Módulos - DPC - Alongamento à ruptura 186
  • 187. TEMPO E VELOCIDADE DE VULCANIZAÇÃO - Em alguns tipos de borracha, largos tempos de vulcanização poderá provocar reversão. 187
  • 188. TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO • Elevadas Temperaturas de Vulcani- zação: - Reduzem o tempo de vulcanização, - São usadas para vulcanização de ar- tefatos de finas espessuras, - Podem queimar a superfície dos arte- fatos, - Podem danificar o artefato, na linha de fechamento do molde. 188
  • 189. TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO • Baixas Temperaturas de Vulcanização: - Aumentam demasiadamente o tempo de vulcanização, - Poderá produzir artefatos semi-vulcanizados com propriedades mecânicas inadequadas. 189
  • 190. TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO • Faixa ótima de Temperatura de Vulcanização: - Entre 135°C a 200°C; - Observar escolha correta dos agentes de cura. 190
  • 191. ESPESSURA DA PAREDE DO ARTEFATO • Tempo de Vulcanização em função da da parede do artefato - A equação abaixo é originada de arti- fício empírico, porém, oferece resulta- dos com boa margem de precisão: 191
  • 192. ESPESSURA DA PAREDE DO ARTEFATO Ttv = (e – 6).5 + To 6 Ttv = Tempo total de vulcanização e minutos; e = Maior espessura de parede do artefato em milímetros. To = Tempo ótimo de vulcanização do corpo de prova ou Tempo de Reômetro em minutos. 192
  • 193. ESPESSURA DA PAREDE DO ARTEFATO NOTA: Para dedução da equação acima, usou-se temperatura de 150°C como referência. 193
  • 194. INGREDIENTES DE VULCANIZAÇÃO • Praticamente, os sistemas de vulca- nização de compostos de borra- chas convencionais estão constituí- dos pelos seguintes ingredientes: - Atividades de Vulcanização; - Agentes de Vulcanização; - Aceleradores de Vulcanização. 194
  • 195. ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO • Estes ingredientes atuam da seguin- te forma: - Normalmente combina-se, um óxido metálico com um ácido graxo. - Esta combinação ativa a decompo- sição do enxofre “S8” em seus elementares. 195
  • 196. ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO - Estes elementares atuam sobre os pontos de insaturação das cadeias poliméricas, formando ligação entre elas (pontes de enxofre). - Ainda, o óxido metálico, proporciona maior propagação de calor na massa polimérica aquecendo-a rapidamente. 196
  • 197. ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO - Também, os ativadores atuam em com- binação com os aceleradores e o agen- te de cura, formando sais complexos que respondem por menor tempo de vulcanização, do composto. 197
  • 198. AGENTES DE VULCANIZAÇÃO • Estes são os responsáveis pela reti- culação (vulcanização) dos com- postos de borracha. • Podem ser classificados em duas categorias básicas, que são: 198
  • 199. AGENTES DE VULCANIZAÇÃO Enxofre - Agentes Sulfurosos Doadores de Enxofre Óxidos metálicos - Não Sulfurosos Peróxidos 199 Resinas Específicas
  • 200. AGENTES DE VULCANIZAÇAO • Enxofre: - O primeiro e, ainda hoje, o mais larga- mente usado, agente de vulcanização para borracha de cadeias insaturadas. - Este ingrediente, adicionado ao com- composto, em temperaturas elevadas, reage com as ligações olefínicas das cadeias moleculares da borracha, for- mando as ligações cruzadas. 200
  • 201. AGENTES DE VULCANIZAÇAO - Seja, os átomos de enxofre combinam- se com as duplas ligações olefínicas de carbono, amarrando duas ou mais ca- deias moleculares, formando as pontes de enxofre. 201
  • 202. QUANTIDADE DE ENXOFRE • Enxofre - Normalmente emprega-se entre 0,5 a 3,5 phr (para Ebonite > 25 phr). 202
  • 203. QUANTIDADE DE ENXOFRE • O aumento do teor de Enxofre resulta em: -Tempo ótimo de vulcanização .............. Não altera - Tendência à pré-vulcanização ............. Aumenta - Tensão de ruptura ................................... Aumenta - Dureza ...................................................... Aumenta - Módulos ................................................... Aumenta - Alongamento à ruptura ......................... Diminui - Resistência ao rasgo .............................. Diminui - Resiliência ................................................ Aumenta - DPC ..................................................... Aumenta - Gonação de calor interno..................... Aumenta 203
  • 204. DOADORES DE ENXOFRE • São ingredientes, interessantes para alguns compostos que, sob determinadas temperaturas, se de- compõem liberando átomos de En- xofre, para promover a vulcanização (TABELA 1). 204
  • 205. DOADORES DE ENXOFRE • Podem ser usados sozinhos ou em combinação com Enxofre Elementar. • Sistemas de cura com doares de Enxofre + Enxofre Elementar, são chamados de Sistemas Semi-Eficien- te. 205
  • 206. DOADORES DE ENXOFRE • Sistemas de cura usando somente doares, são chamados Sistema Efi- ciente; • Compostos com sistemas de cura eficiente ou Semi-Eficiente, ofere- cem melhor resistência ao envelhe- cimento térmico, porém, menores propriedades mecânicas dinâmicas. 206
  • 207. TABELA 01 DOADORES DE ENXOFRE NOME COMERCIAL NOME TÉCNICO TEOR DE ENXOFRE % SULFAZAN R DISSULFETO-DE-DIMORFOLINILA 31 TETRONE A HEXASSULFETO-DE-DIPENTAMETILTIURÃ 35 TMTD DISSULFETO-DE-TETRAMETILTIURÃ 13 CPB ( UNIROYAL) DISSULFETO-DE-DIBUTILXANTATO 21 - DISSULFETO-DE-ALQUIFENOL 23 207
  • 208. AGENTES DE CURA NÃO SULFOROSOS • Óxidos Metálicos (Óx.Zinco; Óx.Mag- nésio; Óx.Chumbo; Sais de Chumbo) - Estes funcionam como Agentes de Cu- ra e Borracha que possuem átomos ativos periféricos em suas estruturas moleculares. 208
  • 209. AGENTES DE CURA NÃO SULFOROSOS - Os Óxidos Metálicos reagem com os átomos ativos, formando ligações iôni- cas extremamente fortes, unindo as cadeias pelas, semelhantes à vulcanização,também chamado de cristalização entre cadeias. - Vulcanizam-se por este sistema as bor- rachas: 209
  • 210. AGENTES DE CURA NÃO SULFOROSOS - Policloropreno - Polietileno Clorosulfonao Hypalon(R) - Nitrílicas Carboxiladas - Epicloridrinas - Poliacrílicas 210
  • 211. PERÓXIDOS • São empregados como agentes de cura para borrachas com cadeias insaturadas ou saturadas 211
  • 212. PERÓXIDOS • Como funcionam: - Sob a ação de temperatura, os peró- róxidos se decompõem, formando radi- cais livres, estes subtraem dois tomos de hidrogênio criando ligações carbo- no -carbono entre as cadeias poliméri- cas, desencadeando a reação de vul- canização ou cura (FIGURA 04). 212
  • 213. PERÓXIDOS • TABELA 02 e 02-A, apresentam informações adicionais sobre alguns peróxidos usados em borracha. 213
  • 214. FIGURA 04 214
  • 215. PERÓXIDOS • Vantagem: - Ligações mais estáveis; - Maior resistência ao calor; - Melhor resistência ao envelhecimen- mento; - Composto suporta maior tempo de estoque. 215
  • 216. PERÓXIDOS • Desvantagens: - Custo mais elevado; - Problemas de cura na presença de oxi- gênio; - Plastificantes Aromáticos e Antioxidan- tes comprometem a cura; - Ingredientes ácidos inibem a reação de cura; 216
  • 217. PERÓXIDOS - Ingredientes alcalinos ativam a reação de cura . • Alguns compostos curados por peró- xidos, exigem a adição de coagentes como: TAC; TAIC; TRIM; HVA-2. 217
  • 218. TABELA 02 Substância Temperatura de Quantidade Nome Comercial Nome Químico Ativa % Cura º C de uso PHR Características Gerais Para uso geral, artigos prensados Trigonox 101 – 50 D 2,5 BIS ( Tert-Butylperoxy) – 50 175/185 5 a 10 extrusados calandrados, etc. Vanox DBPH – 50 2,5 Dimethylhexane vulcanizadas em temperaturas elevadas. Luperox 101 XL Para uso em artigos prensados Perkadox 14-40-B BIS (Tert –Butylperoxy 40 175/180 3a7 extrusados, calandrados, etc. Vulcup 40 KE isopropyl) Benzene curados em temperatura elevadas Para artefatos gerais prensados, Perkadox – BC-40-K Dicumyl – Peroxide 40 170/175 4 a 10 extrusados calandrados, etc. bastante Dicup 40R compatível com negro de fumo, custo Varox DCP-R apreciável. Para artigos prensados, extrusados, Trigonox – 17-40B Butyl 4,4-BIS (Tert-Butyl 40 160/165 4 – 12 calandrados etc., vulcanizados em Varox 230 XL Peroxy) Valerate temperaturas mais reduzidas. Trigonox –29-40B 1,1-BIS (Tert-Butyl Peroxy) – 40 145/150 4 a 10 Para artefatos de espessura mais grossa Varox 231 XL 3,3,5 – Trimethylcyclohexane com cura em velocidades lenta a média. Lucidol S – 50S Cadox – BCP/BS Dibenzoyl Peroxide 50 105/110 5 a 10 Cura em baixa temperatura. Luperco AST Perkadox PD-50S CadoxTS-50 BIS (2,4 – Dichloro Benzoil) 50 90/100 5 a 10 Cura em baixa temperatura Luperco CST Peroxide COAGENTE PARA PERÓXIDOS: Adicionar de 1 a 3 PHR em conjunto com Peróxido p/ TAC = Triallyl Cyanurate composto de EPM, EPDM ou TAIC = Triallyl Isocyanurate CPE TRIM = Trimethylol Propane Trimethacrylate HVA-2 = M-Phenylene Dimaleimide EDMA = Ethylene Glycol Dimethacrylate 218
  • 219. TABELA 02-A COAGENTE PARA PERÓXIDOS: Adicionar de 1 a 3 PHR TAC = Triallyl Cyanurate em conjunto com Peróxido p/ TAIC = Triallyl Isocyanurate TRIM = Trimethylol Propane Trimethacrylate composto de EPM, EPDM ou CPE HVA-2 = M-Phenylene Dimaleimide 219 EDMA = Ethylene Glycol Dimethacrylate
  • 220. CURA POR RESINAS • Certos tipos de resinas bi-funcionais promovem pontes de ligação entre duas moléculas elastoméricas reti- culando-as. - Resinas Epoxi podem ser usadas em borrachas nitrílicas. 220
  • 221. CURA POR RESINAS - Resinas Quinona-Dioxima e Resinas Fenó- licas são usadas em borrachas butílicas - Resinas Trietileno-Tetramina, cura elastô- meros poliacrílicos; - Resinas Hexametileno-Diamina, cura elastômeros fluorados e butílicos; - Resinas Fenol-Formaldeido, cura elas- tômeros de EPDM, polisobutileno, poliso- preno, etc. 221
  • 222. ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO • O que são: - São aditivos de formulação que promovem redução do tempo de vulcanização; - Mantém, e, em alguns casos, melhoram propriedades mecânicas dos artefatos finais; 222
  • 223. ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO - A eficácia da ação dos aceleradores são facilmente verificadas em reômetro; - Podem ser usados um único tipo ou combinações de aceleradores. 223
  • 224. ESCOLHA DOS ACELERADORES • Considerações para escolha: - Relação entre acelerador e agente de cura (enxofre); - Tipo químico de acelerador; - Velocidade de cura desejada; - Segurança à pré-vulcanização; - Compatibilidade destes entre si e com a borracha; 224
  • 225. ESCOLHA DOS ACELERADORES - Possibilidade de migração ; - Toxidade; - Nitrosaminas; - Custo; - Quantidade a ser indicada. 225
  • 226. QUANTIDADE INDICADA • Influência do aumento de acelera- dor no composto e artefato final. - Tendência à Pré-vulcanização ................ Aumenta - Tempo de vulcanização .......................... Diminui - Dureza e Módulos.................................... Aumenta - Tensão de Ruptura ................................... Aumenta - Alongamento à Ruptura ......................... Diminui - DPC ........................................................... Diminui - Calor em trabalho dinâmico ............ Diminui 226
  • 227. REAÇÃO DE VULCANIZAÇÃO • Para compreensão da ação dos aceleradores e dos agentes de cura, num composto, melhor antes entender a reologia que ocorre du- rante a reação de vulcanização. 227
  • 228. REAÇÃO DE VULCANIZAÇÃO - Aparelho Reômetro FIGURA 05; - Esquema Interno do Reômetro FIGURA 06; - Curva Reométrica de Referência FIGURA 07; - Gráfico Curva Reométrica Típica FIGURA 08. 228
  • 229. FIGURA 05 229
  • 230. FIGURA 06 230
  • 231. FIGURA 07 231
  • 233. CARACTERÍSTICAS DA REOMETRIA • Scorch: - Aquecimento, Plastificação, Fluidez, Segurança de Pré-Vul- canização; • Cura: - Intervalo de tempo que o composto passa de características plásticas para elásticas “Vulcanização”. 233
  • 234. CARACTERÍSTICAS DA REOMETRIA • Platô: - Estágio que o composto está vulcanizado e apresentando a performance técnica desejada. Reversão: - Alguns tipos de borracha , se o tempo ou temperatura de vulcanização, Ultrapassarem certos limites, suas propriedades poderão ser sacrificadas por reversão. 234