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PROPOSIÇÕES ÀS
REUNIÕES TÉCNICAS
PREPARATÓRIAS DA
CONFERÊNCIA
MUNICIPAL DE
SANEAMENTO Florianópolis, 09 de junho de 2015
por Marcos José de Abreu
MSc Eng Agrônomo
Coordenador urbano do Cepagro
Presidente do CONSEA/SC
PROPOSIÇÕES ÀS REUNIÕES TÉCNICAS PREPARATÓRIAS DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO
1.	 Para construir um Plano Municipal de
Saneamento, no campo dos resíduos sólidos
orgânicos e compostagem, é necessário inicial-
mente incluir, apoiar e subsidiar as experiências
exitosas e empreendedoras já existentes na ci-
dade de Florianópolis, destacando: Revolução dos
Baldinhos, Cepagro, ProComposto, Família Casca,
Nosso Lixo, SESC, Associação Orgânica, Camping
do Parque do rio Vermelho, Destino Certo e Pátio
da COMCAP.
2.	 Inserir na metodologia de controle e pes-
agem dos resíduos desviados do aterro todas as ini-
ciativas de compostagem listadas acima, além das
já registradas ligadas aos catadores de recicláveis
secos.
3.	 Para a realidade da cidade de Florianópolis,
ondeamaiorpartedoterritórioestánaIlhadeSan-
ta Catarina, deve-se optar pelo sistema de gestão
e gerenciamento de resíduos descentralizado.
Desta maneira, e se tratando de resíduos orgânic-
os, iniciar incentivando a compostagem domés-
tica, a gestão comunitária em bairros, loteamentos,
condomínios ou comunidades, compostagem in-
stitucional, compostagem empresarial e até mesmo
municipal, como vem acontecendo no CETRES na
COMCAP do Itacorubi. Podem ser feitas parcerias
com Unidades de Conservação, pois compostagem
é fertilidade para o solo, e com órgãos como Exér-
cito, Marinha e Aeronáutica, além da UFSC espe-
cialmente com sua área na Fazenda da Ressacada.
4.	 Associar a Compostagem com a prática
da Agricultura Urbana numa lógica de abas-
tecimento com circuito curto de comercialização,
além de possibilitar a produção de alimentos agro-
ecológicos.
5.	 Os resíduos orgânicos não devem mais ir
para o aterro, sendo obrigatória a compostagem.
Esta proposta pode fazer o município alcançar as
metas de desvio rapidamente. Temos condições
ambientais, estruturais, técnicas e uma sociedade
que garante e suporta uma proposição desta na-
tureza. Florianópolis não permite mais o envio dos
resíduos orgânicos para o aterro, sendo obrigatória
a compostagem como destino final. Desta maneira
diminuiria em 50% o custo do município com o
pagamento pelo destino final no aterro.
6.	 Fazeradiferenciaçãodepequenoegrande
gerador de resíduos. Fazer uma tarifa diferencia-
da para os grande geradores e instrumentalizar a
possibilidade do grande gerador contratar outros
serviços de coleta de instituições da sociedade civil
ou empresarial.
7.	 Fazer a cobrança através de tarifa calculada
a partir da geração e do tipo de geração de resíduos
8.	 Realizar a coleta diferenciada por rotas
e tipo de resíduos. Dias para Orgânico, Rejeito e
Reciclável Seco. Com o sistema descentralizado, o
efeito é a diminuição nos custos com transporte e
os seus decorrentes.
9.	 Criar instrumentos jurídicos que possibi-
litem o pagamento para Organizações da Socie-
dade Civil e empresas por serviço ambiental de
sensibilização e educação ambiental para sepa-
ração dos resíduos na fonte e para o tratamento e
destino final com desvio do aterro. Desta maneira
o Fundo Municipal de Saneamento poderá remu-
nerar estas iniciativas pelo desvio do aterro, dimin-
uindo os gastos públicos com o aterramento dos
resíduos.
10. Incluir a atividade de compostagem
nos zoneamentos urbanos do Plano diretor da
cidade, considerando uma atividade de baixo im-
pacto ambiental no modelo descentralizado e de
pequeno e médio porte para compostagem comu-
nitária, institucional, empresarial e municipal.
11. A Prefeitura deve disponibilizar áreas e
estrutura para instalação de pátios de composta-
gem com coleta e destino final compartilhados
com Organizações da Sociedade Civil e Empresas
12.	 Reforçar e ampliar a Educação
Ambiental para o cidadão da cidade sobre as
questões importantes de coleta seletiva, composta-
gem, custos com limpeza publica em Florianópo-
lis, caminho do lixo na cidade, etc.
13.	 Não permitir a instalação de
incinerador como alternativa de tratamento
dos resíduos sólidos na cidade de Florianópo-
lis, primeiro por não apresentarmos legislações e
sistemas de controle qualificados sobre os impac-
tos e contaminações na operação destas plantas,
especialmente na emissão de gases a partir desta
queima, além de não possibilitar o retorno dos
resíduos para o ciclo da vida e/ou reaproveitar os
resíduos orgânicos na fertilidade dos solos através
da compostagem.

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Propostas para gestão de resíduos orgânicos em Florianópolis

  • 1. PROPOSIÇÕES ÀS REUNIÕES TÉCNICAS PREPARATÓRIAS DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO Florianópolis, 09 de junho de 2015 por Marcos José de Abreu MSc Eng Agrônomo Coordenador urbano do Cepagro Presidente do CONSEA/SC
  • 2. PROPOSIÇÕES ÀS REUNIÕES TÉCNICAS PREPARATÓRIAS DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SANEAMENTO 1. Para construir um Plano Municipal de Saneamento, no campo dos resíduos sólidos orgânicos e compostagem, é necessário inicial- mente incluir, apoiar e subsidiar as experiências exitosas e empreendedoras já existentes na ci- dade de Florianópolis, destacando: Revolução dos Baldinhos, Cepagro, ProComposto, Família Casca, Nosso Lixo, SESC, Associação Orgânica, Camping do Parque do rio Vermelho, Destino Certo e Pátio da COMCAP. 2. Inserir na metodologia de controle e pes- agem dos resíduos desviados do aterro todas as ini- ciativas de compostagem listadas acima, além das já registradas ligadas aos catadores de recicláveis secos. 3. Para a realidade da cidade de Florianópolis, ondeamaiorpartedoterritórioestánaIlhadeSan- ta Catarina, deve-se optar pelo sistema de gestão e gerenciamento de resíduos descentralizado. Desta maneira, e se tratando de resíduos orgânic- os, iniciar incentivando a compostagem domés- tica, a gestão comunitária em bairros, loteamentos, condomínios ou comunidades, compostagem in- stitucional, compostagem empresarial e até mesmo municipal, como vem acontecendo no CETRES na COMCAP do Itacorubi. Podem ser feitas parcerias com Unidades de Conservação, pois compostagem é fertilidade para o solo, e com órgãos como Exér- cito, Marinha e Aeronáutica, além da UFSC espe- cialmente com sua área na Fazenda da Ressacada. 4. Associar a Compostagem com a prática da Agricultura Urbana numa lógica de abas- tecimento com circuito curto de comercialização, além de possibilitar a produção de alimentos agro- ecológicos. 5. Os resíduos orgânicos não devem mais ir para o aterro, sendo obrigatória a compostagem. Esta proposta pode fazer o município alcançar as metas de desvio rapidamente. Temos condições ambientais, estruturais, técnicas e uma sociedade que garante e suporta uma proposição desta na- tureza. Florianópolis não permite mais o envio dos resíduos orgânicos para o aterro, sendo obrigatória a compostagem como destino final. Desta maneira diminuiria em 50% o custo do município com o pagamento pelo destino final no aterro. 6. Fazeradiferenciaçãodepequenoegrande gerador de resíduos. Fazer uma tarifa diferencia- da para os grande geradores e instrumentalizar a possibilidade do grande gerador contratar outros serviços de coleta de instituições da sociedade civil ou empresarial. 7. Fazer a cobrança através de tarifa calculada a partir da geração e do tipo de geração de resíduos 8. Realizar a coleta diferenciada por rotas e tipo de resíduos. Dias para Orgânico, Rejeito e Reciclável Seco. Com o sistema descentralizado, o efeito é a diminuição nos custos com transporte e os seus decorrentes. 9. Criar instrumentos jurídicos que possibi- litem o pagamento para Organizações da Socie- dade Civil e empresas por serviço ambiental de sensibilização e educação ambiental para sepa- ração dos resíduos na fonte e para o tratamento e destino final com desvio do aterro. Desta maneira o Fundo Municipal de Saneamento poderá remu- nerar estas iniciativas pelo desvio do aterro, dimin- uindo os gastos públicos com o aterramento dos resíduos. 10. Incluir a atividade de compostagem nos zoneamentos urbanos do Plano diretor da cidade, considerando uma atividade de baixo im- pacto ambiental no modelo descentralizado e de pequeno e médio porte para compostagem comu- nitária, institucional, empresarial e municipal.
  • 3. 11. A Prefeitura deve disponibilizar áreas e estrutura para instalação de pátios de composta- gem com coleta e destino final compartilhados com Organizações da Sociedade Civil e Empresas 12. Reforçar e ampliar a Educação Ambiental para o cidadão da cidade sobre as questões importantes de coleta seletiva, composta- gem, custos com limpeza publica em Florianópo- lis, caminho do lixo na cidade, etc. 13. Não permitir a instalação de incinerador como alternativa de tratamento dos resíduos sólidos na cidade de Florianópo- lis, primeiro por não apresentarmos legislações e sistemas de controle qualificados sobre os impac- tos e contaminações na operação destas plantas, especialmente na emissão de gases a partir desta queima, além de não possibilitar o retorno dos resíduos para o ciclo da vida e/ou reaproveitar os resíduos orgânicos na fertilidade dos solos através da compostagem.