O documento discute a diversidade étnica no Brasil resultante da mistura de indígenas, brancos e negros ao longo de 500 anos de história. Apresenta também conceitos como etnocentrismo, racismo, preconceito e formas de preconceito racial, abordando a identidade negra e o termo afro-brasileiro. Defende o reconhecimento e igualdade de direitos para a população negra.
2. DIVERSIDADE ÉTNICA
• A DIVERSIDADE ÉTNICA da
população brasileira é resultado de
pelo menos 500 anos de história,
em que aconteceu a mistura
basicamente de três grupos: são
eles os índio (povos nativos)., os
brancos (sobretudo portugueses) e
os negros (escravos africanos).
• O povo brasileiro é caracterizado
pela miscigenação, ou seja da
mistura destes três povos.
3. A Palavra de ordem hoje é:
ETNOCENTRISMO:
• Visão de mundo que considera
o grupo que o indivíduo
pertence o centro de tudo.
• Elegendo como o mais correto e
como padrão cultural a ser
seguido por todos, considera os
outros de alguma forma
inferiores. ( os africanos também
tem esta postura em relação aos
albinos).
4. RACISMO
• Estrutura de poder baseada na
ideologia da existência de raças
superiores ou inferiores. Pode
evidenciar-se na forma legal,
institucional e também por meio de
mecanismos e de práticas sociais.
No Brasil, não existem leis
segregacionistas nem conflitos de
violência racial; todavia encoberto
pelo mito da democracia social, o
racismo promove a exclusão
sistemática dos negros e da
educação, cultura, mercado de
trabalho e meios de comunicação
5. PRECONCEITO
• origina-se do pré(vem antes)
conceito (opinião), ou seja, opinião
formada antes de ter o
conhecimento necessário.
• Há uma espécie de preconceito
espontâneo em relação a tudo que
é diferente ou desconhecido.
• O preconceito geralmente é
causado pela ignorância das
pessoas em achar que os outros
são inferiores porque são
diferentes, ou estão em situação
diferente.
• O preconceito percebidos como
sendo um problema do outro e,
portanto, distante de cada um de
nós.
6. ISTO É PRECONCEITO:
• - Colocar apelidos nas pessoas negras como “PELÈ”,
“MUSSUM”, “TIÇÃO”, “CHOCOLATE”, BUIÚ”, “BRANCA
DE NEVE” etc;
• - Os apelidos pejorativos são uma forma perversa de
desumanizar e desqualificar seres humanos;
• - Elogiar negros dizendo que são de “alma branca”;
• - Fazer piada de mau gosto usando o termo “COISA DE
PRETO”, SERVIÇO DE PRETO”;
• - Querer agradar negros dizendo que é negro “mas” é
bonito, apesar do cabelo ruim, é inteligente;
• - Usar eufemismo como “MONINHO”, “ESCURINHO” ,
“PESSOA DE COR” evitando a palavra negro ao se referir
à pessoas negras;
• - Negar a ascendência negra do mulato, dizendo que ele
não é totalmente negro, que é de “RAÇA APURADA”, ou
usar as expressões “LIMPAR O SANGUE” ou
“MELHORAR A RAÇA” ao se referir à miscigenação;
• - Fazer comparação usando a cor branca como símbolo de
que é limpo, bom, puro, e em contrapartida, usar a cor
preta representando o que é sujo, feio, ruim etc.
7. PRECONCEITO RACIAL
Conjunto de Valores e
crenças estereotipadas
que levam o indivíduo
ou grupo, com base
em informações
incorretas, incompletas
ou por idéias pré
concebidas.
8. NEGRO OU PRETO?
• O processo de construção da
identidade negra em nosso país, veio
dos senhores de engenhos para
pejorar os escravos e é marcada por
uma sociedade, para discriminar os
negros, utiliza-se tanto da
desvalorização da cultura de matriz
africana assim como dos aspectos
físicos herdados pelos descendentes
de africanos.
• É importante esclarecer que ser
negro no Brasil, não se limita às
características físicas, é também
uma escolha política.
9. AFRO BRASILEIRO
• Adjetivo usado
para referir-se à
parcela
significativa da
população
brasileira com
ascendência
parcial ou
totalmente
africana
10. RECONHECIMENTO
• implica justiça e iguais
direitos sociais, civis,
culturais e econômicos,
bem como valorização
da diversidade daquilo
que distingue os negros
dos outros grupos que
compõem a população
brasileira.
11.
12. Secretaria Municipal de Saúde de
Nioaque
Cristina de Souza-Assistente
Social
ph.cristina@hotmail.com
9605-7539 – 9200-2505