1) O documento discute a possibilidade de se desenvolver aplicações de internet das coisas que coloquem os cidadãos no centro do processo de criação de "cidades inteligentes".
2) É organizado um encontro entre especialistas de diferentes áreas para debater formas de estimular uma abordagem "de baixo para cima" e mais distribuída no desenvolvimento de tecnologias para cidades.
3) O objetivo é pensar aplicações que melhorem a qualidade de vida dos moradores a partir do empoderamento e da criatividade dos cidadãos.
2. INOVAÇÃO DISTRIBUÍDA E ATIVISMO NO BRASIL2
APRESENTAÇÃO
Em tempos de smartphones, smartTVs e tantos outros dispositivos
cada vez mais conectados, as “smart cities”, ou “cidades inteligentes” surgem
não apenas como o desdobramento óbvio da integração de infraestrutura ur-
bana e tecnologia. Elas representam, sobretudo, novas fronteiras nas possibi-
lidades - e nas discussões - da conexão entre a internet das coisas (internet of
things, em inglês) e o dia a dia das pessoas.
Como não se encantar com a praticidade de monitorar o ônibus que
você está esperando, de encontrar rapidamente uma vaga no estacionamento
ou de acionar a ambulância mais próxima disponível? Por outro lado, é inadiável
debater o impacto que essas possibilidades representam em questões impor-
tantes como direito à privacidade e até o aumento das desigualdades sociais.
Atualmente, boa parte da discussão sobre internet das coisas foca na
maneira como essas aplicações podem gerar eficiência e otimizar resultados
para os gestores -- melhorando assim a administração das cidades.
Não podemos deixar de fora, no entanto, os habitantes da cidade, que
são aqueles que mais deveriam se beneficiar dessas novas possibilidades.
Qual o papel do cidadão na configuração das cidades inteligentes? Como
colocá-lo no centro do processo para construir aplicações que considerem
seus hábitos, desejos e necessidades? Como garantir cidades mais diversas
e democráticas a partir das tecnologias disponíveis? Diante dos horizontes
abertos pela economia colaborativa, pelas construções coletivas e pelos
diálogos em rede, não podemos deixar de nos colocar tais questões.
Por isso, o Olabi lança uma campanha por aplicações de internet das
coisas em que o usuário das cidades ocupe o primeiro plano. E para dar início
aos trabalhos, reunimos este grupo que pensará maneiras de impulsionar
uma perspectiva de “cidade inteligente” que sirva aos principais interessados
nessa discussão: os seus moradores.
3. 3
É POSSÍVEL FALAR EM INOVAÇÃO DISTRIBUÍDA E
INTERNET DAS COISAS?
Tecnologias não são neutras. Softwares, algoritmos, aparelhos
eletrônicos e todos esses aparatos que cada vez mais permeiam as vidas dos
cidadãos trazem consigo estratégias econômicas e políticas, além de compor-
tamentos e códigos culturais.
No momento em que essas inovações passam a integrar a vida da so-
ciedade, uma série de questões começam a surgir. As aplicações que prometem
“organizar” a gestão do trânsito, do lixo ou da segurança pública a partir de da-
dos coletados, por exemplo, abrem brechas também para vigilância e controle,
ferindo até direitos básicos dos cidadãos, como a privacidade.
Ao mesmo tempo, aplicações que nascem a partir dessa possibilidade
intensa de conexão significam oportunidades de empoderamento dos indivídu-
os. A interação da internet com objetos do dia a dia abre caminhos para siste-
mas baseados na descentralização de poderes e em formas de governança
mais participativas e inclusivas, por exemplo.
Estamos diante da oportunidade de aproveitar essa infraestrutura em
rede que se forma para desenvolver e pautar serviços e aplicações que partam
de uma lógica de descentralização, permitindo às pessoas gerar e controlar os
dados, e não apenas interpretá-los. Nesse contexto, em que os cidadãos não
apenas recebem a informação, mas também controlam, analisam e fazem sua
mediação, surgem novas possibilidades de intervenção no espaço e de apro-
priação do que está à nossa volta.
Reforçar a diversidade de interpretações é parte importante do pro-
cesso democrático. Por isso, é preciso trazer uma abordagem mais “de baixo
para cima” para a internet das coisas, estimulando aplicações que melhorem
a qualidade de vida das pessoas, a partir da possibilidade de criar e agir em
seus territórios.
E enquanto as empresas de tecnologia decidem se apostarão na aber-
tura e na integração de seus produtos, ou se perpetuarão sistemas fechados,
os cidadãos têm a chance de pressionar por modelos que considerem os seus
direitos e que, acima de tudo, os coloquem no centro do processo. Ou você já
imaginou o que seria ter que decidir por carro, televisão, computador, celular,
relógio de uma mesma empresa, já que as aplicações de outras empresas não
teriam interoperabilidade, ou seja a capacidade de dialogar entre si?
O Brasil tem a oportunidade de decidir por qual caminho quer en-
trar nessa era em que tudo está conectado à rede, e qual será o papel dos
cidadãos nesse processo. No Olabi, acreditamos que as novas tecnologias
podem ajudar na distribuição de poderes e de riquezas e no fortalecimento da
democracia. Por isso, reunimos esforços para trazer à tona essas questões
e pensar em conjunto formas para que o país mantenha o pioneirismo na
4. INOVAÇÃO DISTRIBUÍDA E ATIVISMO NO BRASIL4
cidadania digital e mostre que as cidades inteligentes são aquelas que colo-
cam em primeiro plano o seu elemento central: as pessoas.
OLABI - INOVAÇÃO SOCIAL. TECNOLOGIA. CRIATIVIDADE
O Olabi é uma organização que tem como foco aumentar a
diversidade na produção global de novas tecnologias. Pensamos e gerimos
atividades, oficinas, discussões, estudos e projetos diversos ligados a esse
universo. Em nossa sede no Rio de Janeiro, mantemos um “makerspace”
- espaço de estímulo ao fazer, que trabalha com marcenaria, artesanato a
robótica, passando por software, hardware, fabricação digital e educação
infantil para novas tecnologias.
Nosso espaço é um ambiente para as pessoas colocarem a mão na
massa e também pensarem no impacto dessas tecnologias na sociedade con-
temporânea. Acreditamos que essas novas ferramentas podem ser poderosas
na promoção de impacto social positivo e, para isso, trabalhamos em parceria
com uma série de instituições nacionais e internacionais. Para nós, o mundo
que temos é a melhor ferramenta para construir o mundo que queremos ter.
Você pode saber mais sobre o Olabi nos seguintes endereços:
Site: www.olabi.co
Página no Facebook: https://www.facebook.com/olabimakerspace
Grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/olabi/?fref=ts
Página no Instagram: https://www.instagram.com/olabimakerspace/
O ENCONTRO
Para pensar melhor sobre todas estas questões, organizamos esta
atividade com um pequeno grupo de convidados. Se você está aqui, é porque a
sua atuação nos inspira e acreditamos que a sua forma de ver o mundo pode
contribuir com essa discussão.
Alguns convidados têm mais familiaridade com o universo das novas
tecnologias do que outros. E isso foi de propósito. Por isso, não se preocupe se
você não entendeu exatamente o que são aplicações de internet das coisas, ci-
dades inteligentes ou qualquer outro termo deste livreto. A ideia é justamente
esta: dialogar e construir a partir de olhares e experiências diferentes. Vamos,
assim, nos entendendo ao longo do dia.
Não temos respostas prontas, nem referências incríveis implementa-
5. 5
das em outros países que poderiam ser aplicadas por aqui na base do “copiar
+ colar”. Por isso, pensamos que o melhor que podemos fazer é juntar pes-
soas pessoas para conversar e propor ideias que estimulem uma visão mais
descentralizada do “controle” das cidades.
Tentamos criar um ambiente de diversidade (e de um certo caos)
como é o das cidades. Para mostrar que as ideias são mais ricas quando
trabalhadas coletivamente, propomos aqui um dia de interações e construções
práticas. Quem sabe não conseguimos, assim, estimular que algumas apli-
cações reais sejam geradas e sirvam de inspiração a muitas outras? Quem
sabe não conseguimos estimular que mais gente se preocupe com essa
questão? Quem sabe não conseguimos manter a vocação brasileira de ci-
dadania no uso da internet também no campo da internet das coisas? E quem
sabe ainda não conseguimos criar uma rede de troca e de cooperação, que
misture pessoas com conhecimentos sobre tecnologia com outras que lidam
com diversos problemas urbanos? E vai que essa experiência resulte em um
grupo de parceiros que compartilhem a ideia de que as cidades devem ser
para TODOS os seus moradores?
Independentemente dos resultados, já estamos felizes por juntar
vocês aqui hoje. E deixamos registrado o nosso agradecimento pela sua dis-
ponibilidade em aceitar este convite. Que seja o início de muitas construções.
AGENDA
Para melhor acomodar todos os participantes, o encontro Inovação Distribuída
e Ativismo no Brasil ocorre em espaço gentilmente cedido pela incubadora
pública Rio Criativo - Rua Frederico Silva, 86 / 6º, 7 e 8º andares, Praça Onze.
9h Recepção e café da manhã
10h Apresentações
. Apresentação geral (Gabriela Agustini, Olabi)
. Por que se preocupar com a “Internet das Coisas” (Sérgio Branco, Instituto
de Tecnologia e Sociedade)
. Construindo cidades sensitivas (Ricardo Ruiz, UFPE/INCITI - pesquisa e
inovação para as cidades)
. Metodologia do encontro (Gabriela Agustini, Gilberto Vieira, Isabelle Goldfarb
e Rodrigo Rodrigues)
11h30 Formação dos grupos e início dos trabalhos
13h Almoço no local*
14h30 Trabalho em grupo
17h Apresentação dos resultados
18h Rodada final
20h Confraternização**
6. INOVAÇÃO DISTRIBUÍDA E ATIVISMO NO BRASIL6
*A alimentação do encontro será oferecida pela Varanda Vegana. É tudo preparado à
mão e sem adição de ingredientes de origem animal. A Varanda é uma iniciativa social
e culinária que busca diminuir os impactos negativos do nosso atual modo de produção
e de consumo de alimentos. Para saber mais, visite: www.facebook.com/varandavegana
**A confraternização será próximo ao local no Angu do Gomes , bar tradicional da
região. Mais informações em: http://www.angudogomes.com.br/
OS CONVIDADOS
Ana Paula Lisboa
A mais velha de quatro irmãos, filha de dois pretos e moradora do
Complexo da Maré. Desde 2012 faz parte da coordenação da Agência
de Redes para Juventude, projeto que tem como missão mudar a
relação da cidade com a juventude de favela.
Arthures Garcia
Morador de Nova Iguaçu, estudante de design e gambiólogo profis-
sional. Trabalha com solução de problemas reais e com a população
que enfrentam problemas sociais mais emergenciais. Grande parte
de seu trabalho tem caráter experimental e transdisciplinar.
Barbara Wolf Dick
Designer, com experiência em estratégia para inovação e desenvolvi-
mento de produtos digitais. Fundou a Engage e trabalha com start
ups. Acredita no design para ajudar as pessoas e deixar a vida mais
agradável. Hoje trabalha na Thoughtworks em Porto Alegre e segue
entusiasta de novas mídias.
Bruno Duarte
Graduou-se em Comunicação Social pela PUC-Rio. Experimentou
a criação artística nos campos do audiovisual, performance, inter-
venção urbana e na construção de metodologias para o trabalho
comunitário. Integra a equipe de comunicação da Anistia Interna-
cional Brasil. No cinema colabora com o KBELA, um filme sobre ser
mulher e tornar-se negra.
Bruno Queiroz
Artista multimedia que se utiliza de uma vasta gama de ferramentas
digitais para interagir em diferentes meios artísticos. Participa de
diversos projetos como Nuvem móvel, Casa Nuvem, Manie Dansante,
BQVC, entre outros.
7. 7
Caroline Macedo
Graduação em andamento em Biotecnologia, pela UFRJ. Experiência
com propriedade intelectual na Agência UFRJ de Inovação, com foco
em patentes de Biotecnologia e Gestão na Empresa Júnior Tec-
nopólix. Monitora no clube de Biohacking no Olabi.
Constance Albanel
Coordenadora de projetos no Instituto de Tecnologia e Sociedade do
Rio (ITS Rio) com foco nas áreas de educação e tecnologia, cultura
maker e Creative Commons. Graduada em Ciência Política e mestre
em Propriedade Intelectual, é francesa e mora no Rio há 3 anos.
Dado Sutter
Criador do OHMS, espaço maker no Rio de Janeiro, que faz ainda
protótipos de tecnologia. Criou e gerenciou o Laboratório LED na
PUC-Rio, desenvolvendo instrumentação e software embarcado para
sistemas de monitoramento ambiental remoto e o framework de
desenvolvimento eLua.
Daniel Chagas
Administrador e mestre em Informática, coordena o Hackerspace
e o Arduino Day de Fortaleza. É o criador do Marminino, o Arduino
cearense para uso em escolas. Atualmente, está desenvolvendo uma
startup de ensino de programação para crianças no Ceará.
Debora Pio
Nascida na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio, sempre gostou de cir-
cular pela cidade. É jornalista pela PUC-Rio e passou por redações
de veículos tradicionais até chegar ao Viva Favela, onde atualmente
é editora.
Eduardo Lopes
Fundador do Garagem FabLab em São Paulo e doutorando em fa-
bricação digital e robótica na FAU-USP. Arquiteto de formação, está
tocando o projeto de adaptar o Smart Citizen do Fab Lab Barcelona
para a realidade brasileira.
Flavio Maeda
Engenheiro Mecatrônico e empreendedor em TI e Internet em São
Paulo. É um dos responsáveis no Brasil da iniciativa The Things
Network criada em Amsterdã e que visa a construção de uma rede
de dados pública, gratuita e aberta criada pelas pessoas.
8. INOVAÇÃO DISTRIBUÍDA E ATIVISMO NO BRASIL8
Frederico Tenembaum
Designer com cabeça de empreendedor, Frederico é CEO da Think-
Tank, uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que desenvolve
projetos de hardware e software, que vão desde apps para smart-
phones a robôs que guiam idosos em ambientes urbanos.
Gabriela Agustini
Empreendedora do Olabi Makerspace, espaço de aprendizagem de
novas tecnologias, professora de cultura, tecnologia e empreende-
dorismo na FGV Rio e na Universidade Cândido Mendes. Co-organi-
zadora e autora do “De Baixo para Cima”, coletânea sobre economia
colaborativa e apropriação de novas tecnologias.
Geisa Lino
Produtora e gestora cultural. Moradora do Complexo da Maré. É uma
das criadoras do projeto AMARÉFUNK e colaboradora do Travessias.
Coordena a Lona Cultural Herbert Vianna e o Coletivo Maré, vence-
dor do Prêmio Deutsche Bank Urban Age Award 2013 por ações no
Complexo da Maré.
Gilberto Vieira
Produtor cultural independente. Mestre em Cultura e Territoriali-
dades. É colaborador do Observatório de Favelas e do Olabi. Está
envolvido em projetos que transformam as cidades em espaços mais
democráticos através de práticas culturais e tecnológicas.
Isabelle Goldfarb
Co-fundadora do Olabi, é professora de finanças, empreendedoris-
mo e inovação na ESPM-RIO e no IEG (Instituto de Engenharia de
Gestão). É formada em Engenharia de Produção pela UFRJ.
Joyce Fucci
Estudante de design e entusiasta das novas tecnologias. É apaixo-
nada por pessoas e deseja propagar o design universal através de
tecnologias acessíveis. Adepta do movimento maker, curte coisas
que proporcionam a troca de vivências com o outro.
José Michel
Engenheiro Civil, desenvolvedor de produtos, empresário e maker há
pelo menos 50 anos em São Paulo. Consultor e palestrante nas áreas
de empreendedorismo e desenvolvimento de produtos e negócios. En-
tusiasta do faça-você-mesmo e do maker movement como uma nova
forma de educação e empoderamento das pessoas.
9. 9
Luciano Ramalho
Cofundador do Garoa Hacker Clube, o 1º hackerspace do Brasil,
onde promove atividades de aprendizagem de computação para
iniciantes, curiosos e profissionais. Escreveu Fluent Python (O’Reilly,
2015) e leciona em Python.pro.br.
Luis Mauch
Fundador da associação Mais Diferenças e há mais de dez anos está
envolvido com a inclusão de pessoas com deficiência. Empreende-
dor, curioso e inquieto, desenvolve iniciativas e projetos de acessibi-
lidade e tecnologia assistiva, em parceria com empresas e entidades
de diversos segmentos.
Marlus Araujo
Designer formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Atualmente
cursa a pós-graduação em Projetos Digitais do IED-Rio e colabora
com os núcleos de pesquisa Medialab.UFRJ (ECO-UFRJ) e Núcleo de
Arte e Novos Organismos (NANO-EBA-UFRJ).
Mateus Mendonça
Empreendedor socioambiental, sócio da Giral viveiro de projetos,
em São Paulo. Colaborou na área de pesquisa, desenvolvimento e
inovação da Natura. Desde 2008 faz parte da Giral onde promove
iniciativas de inclusão de catadores de materiais recicláveis.
Miguel Chaves
Eng. Mecatrônico pela USP com complemento em inovação pelo ITA
e D-lab/MIT. 9 anos de experiência em projetos na África, EUA e Bra-
sil. É co-fundador do CAOS Focado e do PODD.com.br. É responsável
pelo centro de inovação na comunidade Vila Nova Esperança.
Rafael Cordeiro
Designer de produto formado pela UFRJ é especialista em prototi-
pagem rápida e trabalha com aprendizagem de novas tecnologias. Es-
cultor digital é também especialista em modelagem e impressão 3D.
Raul Santiago
Cria do Complexo do Alemão. Atua como ativista social nas áreas
de direitos humanos, educação, democratização da informação e
cultura livre. É colaborador da Globo News e co-fundador do Coletivo
Papo Reto.
10. INOVAÇÃO DISTRIBUÍDA E ATIVISMO NO BRASIL10
Ricardo Ruiz
Gerente de projetos do InCiti - inovação e pesquisas para a cidade,
grupo de pesquisa transdisciplinar da Universidade Federal do
Pernambuco. Já participou de inúmeros projetos de inclusão social,
governamentais ou independentes. É presidente da 3ecologias.net,
uma consultoria em gestão e tecnologia.
Rodrigo Pitanga
Engenheiro de formação, atualmente desenvolve projetos educa-
cionais baseados em hardware e software livres na Metamáquina,
pioneira em impressão 3D no Brasil. Co-fundador do Garoa Hacker
Clube, em São Paulo, membro do GNU Project e mentor no Google
Summer of Code.
Romário Regis
Coordenador da Agência PapaGoiaba, veículo de comunicação e
articulação comunitária que potencializa ações socioculturais de São
Gonçalo.
Sérgio Branco
Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS). Doutor em
Direito Civil pela UERJ. Pós-graduado em cinema documentário.
Autor de “Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias” e
“O Domínio Público no Direito Autoral Brasileiro”.
Silvana Bahia
Jornalista e mestranda em Cultura e Territorialidades - UFF. É
colaboradora do Observatório de Favelas e dirige a comunicação do
filme KBELA. Tem interesse em assuntos relacionados à mídia, ra-
cismo, espaços populares, ocupação de espaços públicos, tecnologia
e gênero.
Stefania Paola
Artista visual e ativista. De forma geral, seus interesses estão rela-
cionados a feminismo, direitos digitais, tecnologias, design, demo-
cratização da mídia e conhecimento livre.
Thamyra Thâmara
Thamyra Thâmara é jornalista, fotógrafa e idealizadora do Ga-
toMÍDIA, além de escrever para a página Anastácia Contemporânea
e para a Revista DR sobre empoderamento da mulher negra e
feminismo.
11. 11
E O QUE VEM DEPOIS?
A documentação do encontro ficará disponível no endereço: http://ci-
dadesinteligentes.olabi.co/
Em algumas semanas, todos os participantes receberão um email
com o material fotográfico e uma versão prévia do relatório, para que possam
complementar e enviar mais sugestões para a versão final. Esperamos que
outras ideias surjam para dar continuidade a esta discussão e colocamos des-
de já o espaço do Olabi em Botafogo (Rio de Janeiro) à disposição para desdo-
bramentos futuros.
Temos ainda a intenção de estabelecer diálogos entre o que for
construído neste encontro com outras redes internacionais, em especial o
Global Innovation Gathering (GIG), grupo que reúne inovadores sociais de
países em desenvolvimento, do qual orgulhosamente fazemos parte.
Que este seja o primeiro de muitos encontros :-)
APOIO
Este projeto foi financiado pelo Programa de Informação da Open
Society Foundations, que apoia grupos e organizações que promovem o acesso
ao conhecimento, o respeito às liberdades civis na era digital e o uso de tecno-
logias para o fortalecimento da sociedade civil.
Vinicius Russo
Formado em Desenv. de Software, Globalização e Cultura, co-fundou
#EuVotoDistrital, POA Como Vamos, Casa da Cultura Digital (POA).
Lidera o Núcleo Digital - startup cívica baseada em São Paulo que fez
plataformas para Prefeitura de SP, Rede Sustentabilidade e ITS Rio.