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Elementos de Coerência
Aspectos macroestruturais do
texto
Coerência
•
•
•
•
•

Relação entre os elementos do texto;
Continuidade de sentidos;
Articulação das ideias;
Necessária para tornar o texto compreensível;
Fundamental: interpretação.

Alguns elementos de coerência
• Referência;
• Progressão;
• Não contradição.
Aspectos necessários
“Não existe texto incoerente em si, mas o texto pode
ser incoerente em/para determinada situação
comunicativa”.

• Intenção comunicativa;
• Influência do emissor;
• Relacionamento emissor/receptor e as “regras
sociais” entre ambos;
• Conhecimento de mundo;
• Domínio das regras da língua.
Exemplos
• “Maria tinha lavado a roupa quando chegamos,
mas já tinha lavado a roupa”.
▫ Incoerência: tempo verbal das ações.

• “João não foi à aula, entretanto estava doente”.
▫ Incoerência: oposição inesperada.

• “A galinha estava grávida”.
▫ Incoerência: contraria conhecimentos de mundo.
Coerência x Coesão
A coesão do texto influencia na sua coerência e na sua
interpretação, mas não é um aspecto obrigatório em um texto.

• “Fui à praia me bronzear porque estava nevando
e, quando isso ocorre, o calor aumenta, o que faz
com que sintamos frio”.
▫ Coesão sem coerência.

• “Olha fito no horizonte. Apenas o mar imenso.
Nenhum sinal de vida humana. Tentativa
desesperada de recordar alguma coisa. Nada”.
▫ Coerência sem coesão.
O Show
O cartaz
O desejo

O estádio
A multidão
A expectativa

O pai
O dinheiro
O ingresso

A música
A vibração
A participação

O dia
A preparação
A ida

O fim
A volta
O vazio

Texto produzido por aluno de 1º grau, baseado no modelo de “A pesca” de Affonso Romano de
Sant’anna. Retirado do livro “A coerência textual”, Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia.
O Show
Sexta-feira Raul viu um cartaz anunciando um show de Milton
Nascimento para a próxima terça-feira, dia 04/04/89, às 21h,
no ginásio do Uberlândia Tênis Clube na Getúlio Vargas. Por
ser fã do cantor, ficou com muita vontade de assistir à
apresentação. Chegando em casa, falou com o pai que lhe deu
dinheiro para comprar o ingresso. Na terça-feira, dia do show,
Raul preparou-se, escolhendo uma roupa com que ficasse mais
à vontade durante o evento. Foi para o UTC com um grupo de
amigos. Lá havia uma multidão em grande expectativa
aguardando o início do espetáculo. Mas valeu a pena: a música
era da melhor qualidade, fazendo todos vibrarem e
participarem do show. Após o final, Raul voltou para casa com
um vazio no peito pela ausência de todo aquele som, de toda
aquela alegria contagiante.
Corte
Maria Amélia Mello

(O dia segue normal. Arruma-se a casa. Limpa-se em volta.
Cumprimenta-se os vizinhos. Almoça-se ao meio-dia. Ouve-se
rádio à tarde. Lá pelas 5 horas, inicia-se o sempre).
• Miniconto que apresenta poucos elementos de coesão, mas coerente.

João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são
caríssimos. Também os mísseis são caríssimos. Os mísseis são
lançados no espaço. Segundo a teoria da relatividade, o espaço
é curvo. A geometria rimaniana dá conta desse fenômeno.
• Texto sem progressão que, fora de contexto, torna-se incoerente.
Texto incoerente (contraditório)
“O verdadeiro amigo não comenta
sobre seu próprio sucesso quando o outro
está deprimido. Para distraí-lo, conta-lhe
sobre seu prestígio profissional, conquistas
amorosas e capacidade de sair-se bem das
situações. Isso, com certeza, vai melhorar o
estado de espírito do infeliz”.
Tipos de (in)coerência
• Semântica (relação entre o significado dos
elementos)
▫ “Ouvem-se vozes exaltadas no lugar para onde
correram muitos fotógrafos e telegrafistas para
registrarem o fato”.

• Sintática (meios sintáticos para representar a
coerência, como pronomes, conectivos etc.)
▫ “As pessoas que têm condições procuram o ensino
particular, onde há métodos e equipamentos
adequados”.
Tipos de (in)coerência
• Estilística (linguagem, grau de formalidade e
estilo)
▫ “Quero mostrar meus profundos sentimentos por sua
mãe ter batido as botas”.

• Pragmática (sequência apropriada)
▫ “Onde fica a rua 12?”
▫ “O ônibus está prestes a chegar.”
Fatores de coerência
A coerência de um texto decorre de múltiplos fatores:
linguísticos, discursivos, cognitivos, culturais e interacionais.

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Elementos linguísticos;
Conhecimento de mundo;
Conhecimento compartilhado;
Inferências;
Fatores de contextualização;
Situacionalidade;
Informatividade;
Focalização;
Intertextualidade;
Intencionalidade e aceitabilidade;
Consistência e relevância.
Elementos linguísticos
• Conhecimento da língua e de seus mecanismos
(palavras, conectores, expressões: coesão);
• Pistas para ativação do conhecimento da
memória;
• Ajudam o leitor a fazer inferências dentro do
texto;
• Facilita a compreensão das referências e a
progressão textual.
Conhecimento de mundo

Um texto precisa falar sobre coisas que conhecemos, através das experiências
e leituras, para que possa ser compreensível. Alguns tipos de conhecimentos
armazenados na memória:

• Frames (ou rótulos): conhecimento de elementos que
pertencem a um mesmo conjunto.

▫ Ex: Carnaval (confete, serpentina, escola de samba, baile,
fantasia etc).

• Esquemas: sequência temporal ou causal.

▫ Ex: como fazer um aparelho funcionar, o cotidiano de uma
pessoa comum.

• Planos: como agir para atingir um objetivo.
▫ Ex: como vencer uma partida de xadrez.

• Scripts: modos de agir em determinado ambiente ou
cultura (estereótipos).

▫ Ex: rituais religiosos (batismo, casamento), cortesias,
praxes jurídicas.

• Esquemas textuais: conhecimento sobre diversos
tipos de texto.
Conhecimento compartilhado
É importante que o emissor e o receptor possuam uma boa
parcela de conhecimentos comuns para que o texto possa ser
melhor compreendido. São informações “dadas”, ou seja:

• Podem ser recuperadas dentro do próprio texto
(referências);
• Fazem parte do contexto e da situação do texto;
• São de conhecimento geral em determinado
grupo ou cultura;
• São de conhecimento comum do produtor e do
receptor do texto.
Inferência

• Relação de sentido feita entre o que está no texto e os
conhecimentos ativados na memória;
• Interpretações feitas a partir do que não está explícito
no texto;
• Inferências podem ser possíveis ou equivocadas
“Paulo comprou um Kadett novinho em folha”.
▫
▫
▫
▫

Paulo tem um carro. Possível.
Paulo tinha recursos para comprar um carro. Possível.
Paulo é rico. Equivocada.
Paulo é melhor companhia que você. Equivocada.

• As inferências equivocadas podem precisar de um
contexto para serem possíveis.
Fatores de contextualização
• Alguns fatores, embora dispensáveis na fala, são
fundamentais para o texto escrito.
• São, geralmente, elementos gráficos, como:
▫ Data, local, assinatura, timbre etc. (cartas);
▫ Título, fotografias, gráficos, disposição de páginas e
conteúdo (em caso de jornais, por exemplo),
capítulos, capa, nome do autor organização da
estrutura (em caso de livros, por exemplo).

• Ligados à disposição e organização da estrutura de
um texto.
Situacionalidade
• Contexto.
• Da situação para o texto:
▫ Contexto imediato (situação em que ocorre a
comunicação);
▫ Contexto social, político e cultural.
▫ Verificar adequações ao contexto, como: grau de
formalidade, variedade de dialetos, tratamento dado
ao tema etc.

• Do texto para a situação:
▫ O texto não reproduz o mundo real, mas o “recria”;
▫ Intenções do autor;
▫ Interpretação pela visão do receptor.
Informatividade
• O que se espera da informação contida no texto;
• Menor grau de informatividade: informações
redundantes ou previsíveis;
▫ Ex: O oceano é água.

• Maior grau de informatividade: informação nova
ou não previsível;
▫ Ex: O oceano é água. Mas ele se compõe, na verdade,
de uma solução de gases e sais.

• Organização das informações no texto para ficar
mais compreensível.
Focalização
• Modo de ver o texto (tanto do produtor quanto do
leitor);
• Focalizar: delimitar o assunto e estabelecer um
objetivo para o texto.
• Um mesmo texto pode ser visto de formas
diferentes, dependendo de quem lê e quem
escreve.
▫ Ex: “Traga-me uma vela nova”.
 A mulher para o marido quando acaba a luz.
 O mecânico que está consertando um carro.
 O armador que está construindo um barco.
Intertextualidade
• Quando um texto recorre a outros textos.
• Forma: retoma a estrutura, enunciados,
expressões ou trechos de outros textos.
• Conteúdo: retoma conceitos e ideias de outros
textos de uma mesma época, cultura, área etc.
• A intertextualidade pode
▫ reproduzir trechos;
▫ readequar estruturas;
▫ fazer
paráfrases,
paródias,
referências
(bibliográficas ou implícitas);
▫ reforçar um assunto/texto/conteúdo ou negá-lo a
partir da intertextualidade.
Intertextualidade
• Quando um texto recorre a outros textos.
• Forma: retoma a estrutura, enunciados,
expressões ou trechos de outros textos.
• Conteúdo: retoma conceitos e ideias de outros
textos de uma mesma época, cultura, área etc.
• A intertextualidade pode
▫ reproduzir trechos;
▫ readequar estruturas;
▫ fazer
paráfrases,
paródias,
referências
(bibliográficas ou implícitas);
▫ reforçar um assunto/texto/conteúdo ou negá-lo a
partir da intertextualidade.
Intertextualidade
Canto de regresso à pátria
(Oswald de Andrade)
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá.
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra.

Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volta pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo.
Intertextualidade
“Olímpico leitor, divinal leitora, há mais coisas entre o
céu dos deuses e a terra do futebol do que sonha a nossa
vã crônica esportiva”. [...]
(trecho de crônica de José Roberto Torero)
“Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa
vã filosofia”.

(Shakespeare)
Intencionabilidade
• Modo como o emissor usa o texto para realizar seus
objetivos.
▫ Argumentação;
▫ Coerência do texto;
▫ Pistas para a interpretação do leitor.

Aceitabilidade
• Contrapartida do receptor para compreender o texto.
▫ Interpretação;
▫ Ativação dos conhecimentos:
▫ de mundo;
▫ compartilhados;
▫ da língua.
Consistência
• Não contradição;
• Progressão textual;
• Relação lógica entre todos os elementos do texto.

Relevância
• Enunciados relacionados a um mesmo tema;
• Ideias apresentadas estão bem relacionadas (não
fogem do assunto central);
• Assuntos apresentados são relevantes para o tema
proposto.

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Elementos de coerência textual

  • 1. Elementos de Coerência Aspectos macroestruturais do texto
  • 2. Coerência • • • • • Relação entre os elementos do texto; Continuidade de sentidos; Articulação das ideias; Necessária para tornar o texto compreensível; Fundamental: interpretação. Alguns elementos de coerência • Referência; • Progressão; • Não contradição.
  • 3. Aspectos necessários “Não existe texto incoerente em si, mas o texto pode ser incoerente em/para determinada situação comunicativa”. • Intenção comunicativa; • Influência do emissor; • Relacionamento emissor/receptor e as “regras sociais” entre ambos; • Conhecimento de mundo; • Domínio das regras da língua.
  • 4. Exemplos • “Maria tinha lavado a roupa quando chegamos, mas já tinha lavado a roupa”. ▫ Incoerência: tempo verbal das ações. • “João não foi à aula, entretanto estava doente”. ▫ Incoerência: oposição inesperada. • “A galinha estava grávida”. ▫ Incoerência: contraria conhecimentos de mundo.
  • 5. Coerência x Coesão A coesão do texto influencia na sua coerência e na sua interpretação, mas não é um aspecto obrigatório em um texto. • “Fui à praia me bronzear porque estava nevando e, quando isso ocorre, o calor aumenta, o que faz com que sintamos frio”. ▫ Coesão sem coerência. • “Olha fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de vida humana. Tentativa desesperada de recordar alguma coisa. Nada”. ▫ Coerência sem coesão.
  • 6. O Show O cartaz O desejo O estádio A multidão A expectativa O pai O dinheiro O ingresso A música A vibração A participação O dia A preparação A ida O fim A volta O vazio Texto produzido por aluno de 1º grau, baseado no modelo de “A pesca” de Affonso Romano de Sant’anna. Retirado do livro “A coerência textual”, Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia.
  • 7. O Show Sexta-feira Raul viu um cartaz anunciando um show de Milton Nascimento para a próxima terça-feira, dia 04/04/89, às 21h, no ginásio do Uberlândia Tênis Clube na Getúlio Vargas. Por ser fã do cantor, ficou com muita vontade de assistir à apresentação. Chegando em casa, falou com o pai que lhe deu dinheiro para comprar o ingresso. Na terça-feira, dia do show, Raul preparou-se, escolhendo uma roupa com que ficasse mais à vontade durante o evento. Foi para o UTC com um grupo de amigos. Lá havia uma multidão em grande expectativa aguardando o início do espetáculo. Mas valeu a pena: a música era da melhor qualidade, fazendo todos vibrarem e participarem do show. Após o final, Raul voltou para casa com um vazio no peito pela ausência de todo aquele som, de toda aquela alegria contagiante.
  • 8.
  • 9. Corte Maria Amélia Mello (O dia segue normal. Arruma-se a casa. Limpa-se em volta. Cumprimenta-se os vizinhos. Almoça-se ao meio-dia. Ouve-se rádio à tarde. Lá pelas 5 horas, inicia-se o sempre). • Miniconto que apresenta poucos elementos de coesão, mas coerente. João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são caríssimos. Também os mísseis são caríssimos. Os mísseis são lançados no espaço. Segundo a teoria da relatividade, o espaço é curvo. A geometria rimaniana dá conta desse fenômeno. • Texto sem progressão que, fora de contexto, torna-se incoerente.
  • 10. Texto incoerente (contraditório) “O verdadeiro amigo não comenta sobre seu próprio sucesso quando o outro está deprimido. Para distraí-lo, conta-lhe sobre seu prestígio profissional, conquistas amorosas e capacidade de sair-se bem das situações. Isso, com certeza, vai melhorar o estado de espírito do infeliz”.
  • 11. Tipos de (in)coerência • Semântica (relação entre o significado dos elementos) ▫ “Ouvem-se vozes exaltadas no lugar para onde correram muitos fotógrafos e telegrafistas para registrarem o fato”. • Sintática (meios sintáticos para representar a coerência, como pronomes, conectivos etc.) ▫ “As pessoas que têm condições procuram o ensino particular, onde há métodos e equipamentos adequados”.
  • 12. Tipos de (in)coerência • Estilística (linguagem, grau de formalidade e estilo) ▫ “Quero mostrar meus profundos sentimentos por sua mãe ter batido as botas”. • Pragmática (sequência apropriada) ▫ “Onde fica a rua 12?” ▫ “O ônibus está prestes a chegar.”
  • 13. Fatores de coerência A coerência de um texto decorre de múltiplos fatores: linguísticos, discursivos, cognitivos, culturais e interacionais. • • • • • • • • • • • Elementos linguísticos; Conhecimento de mundo; Conhecimento compartilhado; Inferências; Fatores de contextualização; Situacionalidade; Informatividade; Focalização; Intertextualidade; Intencionalidade e aceitabilidade; Consistência e relevância.
  • 14. Elementos linguísticos • Conhecimento da língua e de seus mecanismos (palavras, conectores, expressões: coesão); • Pistas para ativação do conhecimento da memória; • Ajudam o leitor a fazer inferências dentro do texto; • Facilita a compreensão das referências e a progressão textual.
  • 15. Conhecimento de mundo Um texto precisa falar sobre coisas que conhecemos, através das experiências e leituras, para que possa ser compreensível. Alguns tipos de conhecimentos armazenados na memória: • Frames (ou rótulos): conhecimento de elementos que pertencem a um mesmo conjunto. ▫ Ex: Carnaval (confete, serpentina, escola de samba, baile, fantasia etc). • Esquemas: sequência temporal ou causal. ▫ Ex: como fazer um aparelho funcionar, o cotidiano de uma pessoa comum. • Planos: como agir para atingir um objetivo. ▫ Ex: como vencer uma partida de xadrez. • Scripts: modos de agir em determinado ambiente ou cultura (estereótipos). ▫ Ex: rituais religiosos (batismo, casamento), cortesias, praxes jurídicas. • Esquemas textuais: conhecimento sobre diversos tipos de texto.
  • 16. Conhecimento compartilhado É importante que o emissor e o receptor possuam uma boa parcela de conhecimentos comuns para que o texto possa ser melhor compreendido. São informações “dadas”, ou seja: • Podem ser recuperadas dentro do próprio texto (referências); • Fazem parte do contexto e da situação do texto; • São de conhecimento geral em determinado grupo ou cultura; • São de conhecimento comum do produtor e do receptor do texto.
  • 17. Inferência • Relação de sentido feita entre o que está no texto e os conhecimentos ativados na memória; • Interpretações feitas a partir do que não está explícito no texto; • Inferências podem ser possíveis ou equivocadas “Paulo comprou um Kadett novinho em folha”. ▫ ▫ ▫ ▫ Paulo tem um carro. Possível. Paulo tinha recursos para comprar um carro. Possível. Paulo é rico. Equivocada. Paulo é melhor companhia que você. Equivocada. • As inferências equivocadas podem precisar de um contexto para serem possíveis.
  • 18. Fatores de contextualização • Alguns fatores, embora dispensáveis na fala, são fundamentais para o texto escrito. • São, geralmente, elementos gráficos, como: ▫ Data, local, assinatura, timbre etc. (cartas); ▫ Título, fotografias, gráficos, disposição de páginas e conteúdo (em caso de jornais, por exemplo), capítulos, capa, nome do autor organização da estrutura (em caso de livros, por exemplo). • Ligados à disposição e organização da estrutura de um texto.
  • 19. Situacionalidade • Contexto. • Da situação para o texto: ▫ Contexto imediato (situação em que ocorre a comunicação); ▫ Contexto social, político e cultural. ▫ Verificar adequações ao contexto, como: grau de formalidade, variedade de dialetos, tratamento dado ao tema etc. • Do texto para a situação: ▫ O texto não reproduz o mundo real, mas o “recria”; ▫ Intenções do autor; ▫ Interpretação pela visão do receptor.
  • 20. Informatividade • O que se espera da informação contida no texto; • Menor grau de informatividade: informações redundantes ou previsíveis; ▫ Ex: O oceano é água. • Maior grau de informatividade: informação nova ou não previsível; ▫ Ex: O oceano é água. Mas ele se compõe, na verdade, de uma solução de gases e sais. • Organização das informações no texto para ficar mais compreensível.
  • 21. Focalização • Modo de ver o texto (tanto do produtor quanto do leitor); • Focalizar: delimitar o assunto e estabelecer um objetivo para o texto. • Um mesmo texto pode ser visto de formas diferentes, dependendo de quem lê e quem escreve. ▫ Ex: “Traga-me uma vela nova”.  A mulher para o marido quando acaba a luz.  O mecânico que está consertando um carro.  O armador que está construindo um barco.
  • 22. Intertextualidade • Quando um texto recorre a outros textos. • Forma: retoma a estrutura, enunciados, expressões ou trechos de outros textos. • Conteúdo: retoma conceitos e ideias de outros textos de uma mesma época, cultura, área etc. • A intertextualidade pode ▫ reproduzir trechos; ▫ readequar estruturas; ▫ fazer paráfrases, paródias, referências (bibliográficas ou implícitas); ▫ reforçar um assunto/texto/conteúdo ou negá-lo a partir da intertextualidade.
  • 23. Intertextualidade • Quando um texto recorre a outros textos. • Forma: retoma a estrutura, enunciados, expressões ou trechos de outros textos. • Conteúdo: retoma conceitos e ideias de outros textos de uma mesma época, cultura, área etc. • A intertextualidade pode ▫ reproduzir trechos; ▫ readequar estruturas; ▫ fazer paráfrases, paródias, referências (bibliográficas ou implícitas); ▫ reforçar um assunto/texto/conteúdo ou negá-lo a partir da intertextualidade.
  • 24. Intertextualidade Canto de regresso à pátria (Oswald de Andrade) Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá. Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra. Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá. Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá. Não permita Deus que eu morra Sem que volta pra São Paulo Sem que eu veja a rua 15 E o progresso de São Paulo.
  • 25. Intertextualidade “Olímpico leitor, divinal leitora, há mais coisas entre o céu dos deuses e a terra do futebol do que sonha a nossa vã crônica esportiva”. [...] (trecho de crônica de José Roberto Torero) “Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia”. (Shakespeare)
  • 26. Intencionabilidade • Modo como o emissor usa o texto para realizar seus objetivos. ▫ Argumentação; ▫ Coerência do texto; ▫ Pistas para a interpretação do leitor. Aceitabilidade • Contrapartida do receptor para compreender o texto. ▫ Interpretação; ▫ Ativação dos conhecimentos: ▫ de mundo; ▫ compartilhados; ▫ da língua.
  • 27. Consistência • Não contradição; • Progressão textual; • Relação lógica entre todos os elementos do texto. Relevância • Enunciados relacionados a um mesmo tema; • Ideias apresentadas estão bem relacionadas (não fogem do assunto central); • Assuntos apresentados são relevantes para o tema proposto.