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Realismo/Naturalismo
Literatura
Realismo e Naturalismo
• Segunda metade do séc. XIX – início do séc. XX;
• Reação contra o Romantismo:
▫ Movimento antirromântico;
• Análise da realidade.
Contexto histórico
• 2ª revolução industrial:
▫ Grandes complexos industriais;
▫ Massa operária urbana → acentuação das
diferenças sociais + efeitos do capitalismo.
Influências
• Positivismo (Comte):
▫ FATO, razão, cientificismo, “ordem e progresso”;
▫ OBJETIVIDADE;
▫ Positivo: útil, real, certo, preciso.
• Evolucionismo (Darwin):
▫ Origem das espécies – seleção natural;
▫ Nega a origem divina.
• Socialismo científico (Marx e Engels):
▫ Análise crítica e científica do capitalismo;
▫ Materialismo histórico:
 Modo de produção material condiciona processo de
vida social, político e intelectual.
Literatura (Europa - França)
• 1857 – Madame Bovary (Gustave Flaubert):
▫ Primeiro romance realista da literatura universal;
▫ Temática: adultério, crítica à burguesia;
▫ Características psicológicas da personagem.
• 1867 – Therese Raquin (Émile Zola):
▫ Inaugura o romance naturalista;
▫ Temática: adultério, vingança, assassinato.
 “(...) Eu quis estudar alguns temperamentos. Eis aí todo o
livro. Escolhi personagens soberanamente dominados
por seus nervos e sangue, desprovidos de livre-arbítrio,
levados a cada ato de suas vidas pelas fatalidade da
carne. (...) Começamos, espero, a compreender que meu
objetivo foi científico."
Contexto - BRASIL
• Segundo Reinado (D. Pedro II);
• Decadência da monarquia + ideais republicanos;
• 1888 – Lei Áurea (“abolição” da escravatura);
• 1889 – Proclamação da República
Literatura
• 1881 – O mulato (Aluísio Azevedo) - Naturalismo;
• 1881 – Memórias Póstumas de Brás Cubas
(Machado de Assis) - Realismo.
Realismo - Características
• Veracidade e busca da verossimilhança;
• Retrato da vida contemporânea:
▫ Diferente do Romantismo, não há evasão para o
passado ou para o futuro;
• Retrato fiel das personagens:
▫ Qualidades e defeitos, descrição, caráter;
• Detalhismo – busca por precisão;
• Materialização do amor;
• Denúncia das injustiças sociais;
• Determinismo:
▫ Ser humano como produto do meio, das circunstâncias
e da hereditariedade;
• Linguagem simples, natural, clara, correta;
• Crítica aos costumes da burguesia.
Naturalismo - Características
• Assume as características do realismo e acrescenta
outras;
• Humano comparado ao animal:
▫ Comportamento também influenciado pelos instintos;
▫ Humano = animal (zoomorfismo, animalismo);
• Cientificismo:
▫ Análise objetiva do comportamento humano;
• Detalhismo: descrição > ação;
• Ênfase no patológico;
• Análise social;
• Preferência por ambientes pobres e por tipos
marginalizados ou “degradados” pela sociedade.
Principais autores no Brasil
• REALISMO:
▫ Machado de Assis
• NATURALISMO:
▫ Aluísio Azevedo;
▫ Júlio Ribeiro.
• REALISTA E NATURALISTA:
▫ Raul Pompéia
 Apresenta, em sua obra O ateneu, características tanto
realistas quanto naturalistas, enquadrando-se nas
duas “vertentes” da época.
Machado de Assis
• 1º MOMENTO (Romântico):
1870 (Contos Fluminenses) → 1878 (Iaiá Garcia)
• Padrões do Romantismo;
• Características do Realismo:
▫ Crítica social (burguesia);
▫ Ironia;
▫ Relações de interesse;
• + produção de poesia.
Machado de Assis
• 2º MOMENTO (Realista):
1881 (Memórias póstumas de Brás Cubas) → 1906 (Relíquias da Casa Velha)
• Ruptura da narrativa linear;
• Metalinguagem narrativa / digressão:
▫ Narrador participativo;
• Pessimismo / Ironia;
• Análise psicológica;
• Crítica → “máscaras sociais” (burguesia);
• Linguagem equilibrada, correta, precisa;
• + produção de prosa.
▫ Poesia → características parnasianas.
Aluísio Azevedo
• Influência de Émile Zola (França) e Eça de
Queirós (Portugal);
• Conotação social;
• Classes marginalizadas;
• Crítica → conservadorismo, clero e classes
dominantes:
▫ Ideal republicano;
• Grupos humanos;
• Materialista, positivista e determinista:
▫ Pressão social;
▫ Degradação das classes marginalizadas.
PAS e Vestibular
(PAS 2 – UnB – 2011)
61 O estilo realista de Machado de Assis aproxima-se muito do
naturalismo, como evidencia a peremptória defesa de teses
acerca da sociedade brasileira.
65 Machado de Assis é um dos primeiros autores regionalistas
brasileiros, como demonstra sua preocupação em retratar, com
fina ironia e sob um prisma realista, relações sociais e
paisagens das áreas não urbanizadas do Brasil do século XIX.
66 A fórmula machadiana para a representação da sociedade
brasileira do século XIX envolve a escolha de protagonistas das
classes populares, sobretudo naquelas obras que ficaram
conhecidas como romances de segunda fase.
(PAS 2 – UnB – 2011)
61 O estilo realista de Machado de Assis aproxima-se muito do
naturalismo, como evidencia a peremptória defesa de teses
acerca da sociedade brasileira. E
65 Machado de Assis é um dos primeiros autores regionalistas
brasileiros, como demonstra sua preocupação em retratar, com
fina ironia e sob um prisma realista, relações sociais e
paisagens das áreas não urbanizadas do Brasil do século XIX. E
66 A fórmula machadiana para a representação da sociedade
brasileira do século XIX envolve a escolha de protagonistas das
classes populares, sobretudo naquelas obras que ficaram
conhecidas como romances de segunda fase. E
Que é determinante; definitiva ou
decisiva.
(PAS 2 – UnB – 2014)
Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à
labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de
enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações.
Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira,
fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. A comida
arranjava-lha, mediante quatrocentos réis por dia, uma quitandeira
sua vizinha, a Bertoleza, crioula trintona, escrava de um velho cego
residente em Juiz de Fora e amigada com um português que tinha
uma carroça de mão e fazia fretes na cidade.
Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais
bem afreguesada do bairro. De manhã vendia angu, e à noite peixe
frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil réis por
mês e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a
alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua
puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao
lado da carroça, estrompado como uma besta.
(PAS 2 – UnB – 2014)
32 No romance O Cortiço, o autor, ao apresentar a diversidade de
tipos humanos em convivência em um espaço social burguês,
propicia a reflexão sobre o processo de periferização das
grandes cidades brasileiras.
34 Na obra O Cortiço, Aluísio Azevedo expressa sua contestação
dos princípios do Naturalismo, ao criar, com visão romântica,
a personagem Bertoleza.
(PAS 2 – UnB – 2014)
32 No romance O Cortiço, o autor, ao apresentar a diversidade de
tipos humanos em convivência em um espaço social burguês,
propicia a reflexão sobre o processo de periferização das
grandes cidades brasileiras. E
34 Na obra O Cortiço, Aluísio Azevedo expressa sua contestação
dos princípios do Naturalismo, ao criar, com visão romântica,
a personagem Bertoleza. E
(PAS 2 – UnB – 2013)
35 Em Dom Casmurro, há evidente influência do Romantismo, em
especial da obra de José de Alencar, como demonstra a trajetória da
heroína Capitu, que passa por diversas provações e, ao final,
encontra a redenção pelo amor, tal como ocorre com a protagonista
do romance Senhora.
38 Uma comprovação formal da afirmação de que o ciúme é o tema
principal de Dom Casmurro e o ensimesmamento narrativo,
condição básica para que o ciúme seja expresso como determinante
das ações do protagonista em narrativa em primeira pessoa.
39 Depreende-se do fragmento apresentado que, para o autor do
texto, a força da narrativa machadiana reside, em grande medida, na
capacidade de Machado de Assis de fazer persistir nos leitores a
sensação de dúvida.
40 A comparação da literatura com uma “máquina de produzir
perguntas inovadoras” aplica-se, em especial, ao modelo ficcional
naturalista, em voga na época de Machado de Assis.
(PAS 2 – UnB – 2013)
35 Em Dom Casmurro, há evidente influência do Romantismo, em
especial da obra de José de Alencar, como demonstra a trajetória da
heroína Capitu, que passa por diversas provações e, ao final,
encontra a redenção pelo amor, tal como ocorre com a protagonista
do romance Senhora. E
38 Uma comprovação formal da afirmação de que o ciúme é o tema
principal de Dom Casmurro e o ensimesmamento narrativo,
condição básica para que o ciúme seja expresso como determinante
das ações do protagonista em narrativa em primeira pessoa. C
39 Depreende-se do fragmento apresentado que, para o autor do
texto, a força da narrativa machadiana reside, em grande medida, na
capacidade de Machado de Assis de fazer persistir nos leitores a
sensação de dúvida. C
40 A comparação da literatura com uma “máquina de produzir
perguntas inovadoras” aplica-se, em especial, ao modelo ficcional
naturalista, em voga na época de Machado de Assis. E
(PAS 2 – UnB – 2016)
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos
desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando e
caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro,
acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com
um chorado baiano. (...)
E à viva crepitação da música baiana calaram-se as
melancólicas toadas dos de além-mar. Assim à refulgente luz dos
trópicos amortece a fresca e doce claridade dos céus da Europa,
como se o próprio sol americano, vermelho e esbraseado, viesse, na
sua luxúria de sultão, beber a lágrima medrosa da decaída rainha
dos mares velhos.
Jerônimo alheou-se de sua guitarra e ficou com as mãos
esquecidas sobre as cordas, todo atento para aquela música estranha,
que vinha dentro dele continuar uma revolução começada desde a
primeira vez em que lhe bateu em cheio no rosto, como uma
bofetada de desafio, a luz deste sol orgulhoso e selvagem (...)
(PAS 2 – UnB – 2016)
16 No trecho apresentado, estabelece-se uma relação entre a música e
o temperamento dos povos que ela representa: a melancolia “dos de
além-mar”, os portugueses, e a alegria representada pela “viva
crepitação” dos brasileiros.
17 Ao indicar, em O Cortiço, a transformação de Jerônimo desde sua
chegada ao Brasil, Aluísio Azevedo abre mão do recurso literário
que consiste em determinar o perfil psicológico das personagens a
partir de seu ambiente físico de origem, comumente utilizado pelos
escritores do Naturalismo.
18 Por meio da comparação entre o fadinho e o chorado, os dois
primeiros parágrafos do texto constroem uma atmosfera em que se
opõem aspectos da cultura portuguesa e aspectos da cultura
brasileira, exaltando-se, ao final, a superioridade desta cultura em
relação àquela.
(PAS 2 – UnB – 2016)
16 No trecho apresentado, estabelece-se uma relação entre a música e
o temperamento dos povos que ela representa: a melancolia “dos de
além-mar”, os portugueses, e a alegria representada pela “viva
crepitação” dos brasileiros. C
17 Ao indicar, em O Cortiço, a transformação de Jerônimo desde sua
chegada ao Brasil, Aluísio Azevedo abre mão do recurso literário
que consiste em determinar o perfil psicológico das personagens a
partir de seu ambiente físico de origem, comumente utilizado pelos
escritores do Naturalismo. E
18 Por meio da comparação entre o fadinho e o chorado, os dois
primeiros parágrafos do texto constroem uma atmosfera em que se
opõem aspectos da cultura portuguesa e aspectos da cultura
brasileira, exaltando-se, ao final, a superioridade desta cultura em
relação àquela. E
(1º Vestibular – UnB – 2011)
Na verdade, o mestre fitava-nos. Como era mais severo para
o filho, buscava-o muitas vezes com os olhos, para trazê-lo
aperreado. Mas nós também éramos finos, metemos o nariz no livro,
e continuamos a ler. Não esqueçam que estávamos então no fim da
regência, e que era grande a agitação pública. Policarpo tinha,
decerto, algum partido, mas nunca pude averiguar esse ponto. O
pior que ele podia ter, para nós, era a palmatória. E essa lá estava,
pendurada no portal da janela, à direita, com os seus cinco olhos do
diabo. Era só levantar a mão, despendurá-la e brandi-la, com a força
do costume, que não era pouca. E daí, pode ser que, alguma vez, as
paixões políticas dominassem nele a ponto de poupar-nos uma ou
outra correção. [...]
Machado de Assis. Conto de Escola. São Paulo: Cosac & Naify, 2002, p. 13 e 24.
(1º Vestibular – UnB – 2011)
109 No trecho “Não esqueçam que estávamos, então no fim da
Regência”, o narrador dirige-se aos leitores, utilizando a linguagem
em sua função conativa, como evidencia o emprego do modo
imperativo no início do período.
112 O trecho reproduzido acima é representativo da estética realista
de Machado de Assis, caracterizada pela observação crítica da
sociedade e pelo tratamento não idealista das personagens.
113 Os contos machadianos são conhecidos pela habilidade ficcional
narrativa que frequentemente se une à alusão a fatos históricos do
século XIX, como acontece nos Contos de Escola.
114 A exemplo de Dom Casmurro, romance da segunda fase
machadiana, a obra Contos de Escola extrai sua força ficcional do
recurso narrativo do fluxo de consciência.
115 A relação entre a política e o castigo empregado pelo “mestre” é
sublinhada com fina ironia pelo narrador, como se pode perceber no
último período do primeiro parágrafo.
(1º Vestibular – UnB – 2011)
109 No trecho “Não esqueçam que estávamos, então no fim da
Regência”, o narrador dirige-se aos leitores, utilizando a linguagem
em sua função conativa, como evidencia o emprego do modo
imperativo no início do período. C
112 O trecho reproduzido acima é representativo da estética realista
de Machado de Assis, caracterizada pela observação crítica da
sociedade e pelo tratamento não idealista das personagens. C
113 Os contos machadianos são conhecidos pela habilidade ficcional
narrativa que frequentemente se une à alusão a fatos históricos do
século XIX, como acontece nos Contos de Escola. C
114 A exemplo de Dom Casmurro, romance da segunda fase
machadiana, a obra Contos de Escola extrai sua força ficcional do
recurso narrativo do fluxo de consciência. E
115 A relação entre a política e o castigo empregado pelo “mestre” é
sublinhada com fina ironia pelo narrador, como se pode perceber no
último período do primeiro parágrafo. C
Cynthia Funchal
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Realismo e Naturalismo: contexto histórico e literário

  • 2. Realismo e Naturalismo • Segunda metade do séc. XIX – início do séc. XX; • Reação contra o Romantismo: ▫ Movimento antirromântico; • Análise da realidade. Contexto histórico • 2ª revolução industrial: ▫ Grandes complexos industriais; ▫ Massa operária urbana → acentuação das diferenças sociais + efeitos do capitalismo.
  • 3. Influências • Positivismo (Comte): ▫ FATO, razão, cientificismo, “ordem e progresso”; ▫ OBJETIVIDADE; ▫ Positivo: útil, real, certo, preciso. • Evolucionismo (Darwin): ▫ Origem das espécies – seleção natural; ▫ Nega a origem divina. • Socialismo científico (Marx e Engels): ▫ Análise crítica e científica do capitalismo; ▫ Materialismo histórico:  Modo de produção material condiciona processo de vida social, político e intelectual.
  • 4. Literatura (Europa - França) • 1857 – Madame Bovary (Gustave Flaubert): ▫ Primeiro romance realista da literatura universal; ▫ Temática: adultério, crítica à burguesia; ▫ Características psicológicas da personagem. • 1867 – Therese Raquin (Émile Zola): ▫ Inaugura o romance naturalista; ▫ Temática: adultério, vingança, assassinato.  “(...) Eu quis estudar alguns temperamentos. Eis aí todo o livro. Escolhi personagens soberanamente dominados por seus nervos e sangue, desprovidos de livre-arbítrio, levados a cada ato de suas vidas pelas fatalidade da carne. (...) Começamos, espero, a compreender que meu objetivo foi científico."
  • 5. Contexto - BRASIL • Segundo Reinado (D. Pedro II); • Decadência da monarquia + ideais republicanos; • 1888 – Lei Áurea (“abolição” da escravatura); • 1889 – Proclamação da República Literatura • 1881 – O mulato (Aluísio Azevedo) - Naturalismo; • 1881 – Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis) - Realismo.
  • 6. Realismo - Características • Veracidade e busca da verossimilhança; • Retrato da vida contemporânea: ▫ Diferente do Romantismo, não há evasão para o passado ou para o futuro; • Retrato fiel das personagens: ▫ Qualidades e defeitos, descrição, caráter; • Detalhismo – busca por precisão; • Materialização do amor; • Denúncia das injustiças sociais; • Determinismo: ▫ Ser humano como produto do meio, das circunstâncias e da hereditariedade; • Linguagem simples, natural, clara, correta; • Crítica aos costumes da burguesia.
  • 7. Naturalismo - Características • Assume as características do realismo e acrescenta outras; • Humano comparado ao animal: ▫ Comportamento também influenciado pelos instintos; ▫ Humano = animal (zoomorfismo, animalismo); • Cientificismo: ▫ Análise objetiva do comportamento humano; • Detalhismo: descrição > ação; • Ênfase no patológico; • Análise social; • Preferência por ambientes pobres e por tipos marginalizados ou “degradados” pela sociedade.
  • 8. Principais autores no Brasil • REALISMO: ▫ Machado de Assis • NATURALISMO: ▫ Aluísio Azevedo; ▫ Júlio Ribeiro. • REALISTA E NATURALISTA: ▫ Raul Pompéia  Apresenta, em sua obra O ateneu, características tanto realistas quanto naturalistas, enquadrando-se nas duas “vertentes” da época.
  • 9. Machado de Assis • 1º MOMENTO (Romântico): 1870 (Contos Fluminenses) → 1878 (Iaiá Garcia) • Padrões do Romantismo; • Características do Realismo: ▫ Crítica social (burguesia); ▫ Ironia; ▫ Relações de interesse; • + produção de poesia.
  • 10. Machado de Assis • 2º MOMENTO (Realista): 1881 (Memórias póstumas de Brás Cubas) → 1906 (Relíquias da Casa Velha) • Ruptura da narrativa linear; • Metalinguagem narrativa / digressão: ▫ Narrador participativo; • Pessimismo / Ironia; • Análise psicológica; • Crítica → “máscaras sociais” (burguesia); • Linguagem equilibrada, correta, precisa; • + produção de prosa. ▫ Poesia → características parnasianas.
  • 11. Aluísio Azevedo • Influência de Émile Zola (França) e Eça de Queirós (Portugal); • Conotação social; • Classes marginalizadas; • Crítica → conservadorismo, clero e classes dominantes: ▫ Ideal republicano; • Grupos humanos; • Materialista, positivista e determinista: ▫ Pressão social; ▫ Degradação das classes marginalizadas.
  • 13. (PAS 2 – UnB – 2011) 61 O estilo realista de Machado de Assis aproxima-se muito do naturalismo, como evidencia a peremptória defesa de teses acerca da sociedade brasileira. 65 Machado de Assis é um dos primeiros autores regionalistas brasileiros, como demonstra sua preocupação em retratar, com fina ironia e sob um prisma realista, relações sociais e paisagens das áreas não urbanizadas do Brasil do século XIX. 66 A fórmula machadiana para a representação da sociedade brasileira do século XIX envolve a escolha de protagonistas das classes populares, sobretudo naquelas obras que ficaram conhecidas como romances de segunda fase.
  • 14. (PAS 2 – UnB – 2011) 61 O estilo realista de Machado de Assis aproxima-se muito do naturalismo, como evidencia a peremptória defesa de teses acerca da sociedade brasileira. E 65 Machado de Assis é um dos primeiros autores regionalistas brasileiros, como demonstra sua preocupação em retratar, com fina ironia e sob um prisma realista, relações sociais e paisagens das áreas não urbanizadas do Brasil do século XIX. E 66 A fórmula machadiana para a representação da sociedade brasileira do século XIX envolve a escolha de protagonistas das classes populares, sobretudo naquelas obras que ficaram conhecidas como romances de segunda fase. E Que é determinante; definitiva ou decisiva.
  • 15. (PAS 2 – UnB – 2014) Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. A comida arranjava-lha, mediante quatrocentos réis por dia, uma quitandeira sua vizinha, a Bertoleza, crioula trintona, escrava de um velho cego residente em Juiz de Fora e amigada com um português que tinha uma carroça de mão e fazia fretes na cidade. Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro. De manhã vendia angu, e à noite peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil réis por mês e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta.
  • 16. (PAS 2 – UnB – 2014) 32 No romance O Cortiço, o autor, ao apresentar a diversidade de tipos humanos em convivência em um espaço social burguês, propicia a reflexão sobre o processo de periferização das grandes cidades brasileiras. 34 Na obra O Cortiço, Aluísio Azevedo expressa sua contestação dos princípios do Naturalismo, ao criar, com visão romântica, a personagem Bertoleza.
  • 17. (PAS 2 – UnB – 2014) 32 No romance O Cortiço, o autor, ao apresentar a diversidade de tipos humanos em convivência em um espaço social burguês, propicia a reflexão sobre o processo de periferização das grandes cidades brasileiras. E 34 Na obra O Cortiço, Aluísio Azevedo expressa sua contestação dos princípios do Naturalismo, ao criar, com visão romântica, a personagem Bertoleza. E
  • 18. (PAS 2 – UnB – 2013) 35 Em Dom Casmurro, há evidente influência do Romantismo, em especial da obra de José de Alencar, como demonstra a trajetória da heroína Capitu, que passa por diversas provações e, ao final, encontra a redenção pelo amor, tal como ocorre com a protagonista do romance Senhora. 38 Uma comprovação formal da afirmação de que o ciúme é o tema principal de Dom Casmurro e o ensimesmamento narrativo, condição básica para que o ciúme seja expresso como determinante das ações do protagonista em narrativa em primeira pessoa. 39 Depreende-se do fragmento apresentado que, para o autor do texto, a força da narrativa machadiana reside, em grande medida, na capacidade de Machado de Assis de fazer persistir nos leitores a sensação de dúvida. 40 A comparação da literatura com uma “máquina de produzir perguntas inovadoras” aplica-se, em especial, ao modelo ficcional naturalista, em voga na época de Machado de Assis.
  • 19. (PAS 2 – UnB – 2013) 35 Em Dom Casmurro, há evidente influência do Romantismo, em especial da obra de José de Alencar, como demonstra a trajetória da heroína Capitu, que passa por diversas provações e, ao final, encontra a redenção pelo amor, tal como ocorre com a protagonista do romance Senhora. E 38 Uma comprovação formal da afirmação de que o ciúme é o tema principal de Dom Casmurro e o ensimesmamento narrativo, condição básica para que o ciúme seja expresso como determinante das ações do protagonista em narrativa em primeira pessoa. C 39 Depreende-se do fragmento apresentado que, para o autor do texto, a força da narrativa machadiana reside, em grande medida, na capacidade de Machado de Assis de fazer persistir nos leitores a sensação de dúvida. C 40 A comparação da literatura com uma “máquina de produzir perguntas inovadoras” aplica-se, em especial, ao modelo ficcional naturalista, em voga na época de Machado de Assis. E
  • 20. (PAS 2 – UnB – 2016) Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. (...) E à viva crepitação da música baiana calaram-se as melancólicas toadas dos de além-mar. Assim à refulgente luz dos trópicos amortece a fresca e doce claridade dos céus da Europa, como se o próprio sol americano, vermelho e esbraseado, viesse, na sua luxúria de sultão, beber a lágrima medrosa da decaída rainha dos mares velhos. Jerônimo alheou-se de sua guitarra e ficou com as mãos esquecidas sobre as cordas, todo atento para aquela música estranha, que vinha dentro dele continuar uma revolução começada desde a primeira vez em que lhe bateu em cheio no rosto, como uma bofetada de desafio, a luz deste sol orgulhoso e selvagem (...)
  • 21. (PAS 2 – UnB – 2016) 16 No trecho apresentado, estabelece-se uma relação entre a música e o temperamento dos povos que ela representa: a melancolia “dos de além-mar”, os portugueses, e a alegria representada pela “viva crepitação” dos brasileiros. 17 Ao indicar, em O Cortiço, a transformação de Jerônimo desde sua chegada ao Brasil, Aluísio Azevedo abre mão do recurso literário que consiste em determinar o perfil psicológico das personagens a partir de seu ambiente físico de origem, comumente utilizado pelos escritores do Naturalismo. 18 Por meio da comparação entre o fadinho e o chorado, os dois primeiros parágrafos do texto constroem uma atmosfera em que se opõem aspectos da cultura portuguesa e aspectos da cultura brasileira, exaltando-se, ao final, a superioridade desta cultura em relação àquela.
  • 22. (PAS 2 – UnB – 2016) 16 No trecho apresentado, estabelece-se uma relação entre a música e o temperamento dos povos que ela representa: a melancolia “dos de além-mar”, os portugueses, e a alegria representada pela “viva crepitação” dos brasileiros. C 17 Ao indicar, em O Cortiço, a transformação de Jerônimo desde sua chegada ao Brasil, Aluísio Azevedo abre mão do recurso literário que consiste em determinar o perfil psicológico das personagens a partir de seu ambiente físico de origem, comumente utilizado pelos escritores do Naturalismo. E 18 Por meio da comparação entre o fadinho e o chorado, os dois primeiros parágrafos do texto constroem uma atmosfera em que se opõem aspectos da cultura portuguesa e aspectos da cultura brasileira, exaltando-se, ao final, a superioridade desta cultura em relação àquela. E
  • 23. (1º Vestibular – UnB – 2011) Na verdade, o mestre fitava-nos. Como era mais severo para o filho, buscava-o muitas vezes com os olhos, para trazê-lo aperreado. Mas nós também éramos finos, metemos o nariz no livro, e continuamos a ler. Não esqueçam que estávamos então no fim da regência, e que era grande a agitação pública. Policarpo tinha, decerto, algum partido, mas nunca pude averiguar esse ponto. O pior que ele podia ter, para nós, era a palmatória. E essa lá estava, pendurada no portal da janela, à direita, com os seus cinco olhos do diabo. Era só levantar a mão, despendurá-la e brandi-la, com a força do costume, que não era pouca. E daí, pode ser que, alguma vez, as paixões políticas dominassem nele a ponto de poupar-nos uma ou outra correção. [...] Machado de Assis. Conto de Escola. São Paulo: Cosac & Naify, 2002, p. 13 e 24.
  • 24. (1º Vestibular – UnB – 2011) 109 No trecho “Não esqueçam que estávamos, então no fim da Regência”, o narrador dirige-se aos leitores, utilizando a linguagem em sua função conativa, como evidencia o emprego do modo imperativo no início do período. 112 O trecho reproduzido acima é representativo da estética realista de Machado de Assis, caracterizada pela observação crítica da sociedade e pelo tratamento não idealista das personagens. 113 Os contos machadianos são conhecidos pela habilidade ficcional narrativa que frequentemente se une à alusão a fatos históricos do século XIX, como acontece nos Contos de Escola. 114 A exemplo de Dom Casmurro, romance da segunda fase machadiana, a obra Contos de Escola extrai sua força ficcional do recurso narrativo do fluxo de consciência. 115 A relação entre a política e o castigo empregado pelo “mestre” é sublinhada com fina ironia pelo narrador, como se pode perceber no último período do primeiro parágrafo.
  • 25. (1º Vestibular – UnB – 2011) 109 No trecho “Não esqueçam que estávamos, então no fim da Regência”, o narrador dirige-se aos leitores, utilizando a linguagem em sua função conativa, como evidencia o emprego do modo imperativo no início do período. C 112 O trecho reproduzido acima é representativo da estética realista de Machado de Assis, caracterizada pela observação crítica da sociedade e pelo tratamento não idealista das personagens. C 113 Os contos machadianos são conhecidos pela habilidade ficcional narrativa que frequentemente se une à alusão a fatos históricos do século XIX, como acontece nos Contos de Escola. C 114 A exemplo de Dom Casmurro, romance da segunda fase machadiana, a obra Contos de Escola extrai sua força ficcional do recurso narrativo do fluxo de consciência. E 115 A relação entre a política e o castigo empregado pelo “mestre” é sublinhada com fina ironia pelo narrador, como se pode perceber no último período do primeiro parágrafo. C
  • 26. Cynthia Funchal http://www.portuguesatodaprova.com.br • A reprodução, alteração e utilização dos slides e textos é livre para fins didáticos, porém, recomenda-se a citação da fonte. É expressamente proibida, para distribuição comercial, a veiculação deste material.