SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
Baixar para ler offline
Apresentação de estudo de caso
Universidade Federal do Amazonas
Escola de Enfermagem de Manaus
Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública




                                 Estudo de caso



          Colelitíase e Coledocolitíase
Universidade Federal do Amazonas
Escola de Enfermagem de Manaus
Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública




 Preceptora Profa Sineide Santos de Souza



  Acadêmica Danielle Milene Sá dos Anjos
      Acadêmica Stella Maria Farias Sicsu
Colelitíase
Sistema gastrintestinal e vesícula biliar

 • SGI formado por órgãos ocos
 • Comunicam nas extremidades com o meio
   ambiente
 • Vesícula biliar: órgão anexo
 • Localização: lobo D abaixo do fígado
Vesícula biliar

   • Órgão anexo do SGI
   • Importância: armazenar e concentrar a bile
     produzida pelo fígado         Ducto cístico




                                              Ducto colédoco




                                            Enfíncter de Oddi

                     Ducto hepático comum
Vesícula biliar
Vesícula biliar




                  BILE
Vesícula biliar
Vesícula biliar
• Função
  – A vesícula biliar armazena bile  lançada quando a
    comida contendo gordura + proteína (degradadas) entra
    no trato digestório  estimula secreção no ID de
    colecistoquinina (CCK)  estimula contração de vesícula
    biliar + relaxamento do esfíncter de Oddi  bile
    emulsifica gorduras + neutraliza ácidos na comida.
Vesícula biliar




                  + contato gordura-enzimas pancreáticas
                                    + lipólise de gorduras
Vesícula biliar

  • Secreção da bile
    – A secreção da bile envolve colesterol + bilirrubina
      (degradado da hb) que são excretados nesta.
           Substâncias secretadas pela bile a partir do fígado
               Substância                Quantidade (%)
       Ácidos biliares                         67,0
       Fosfolipídio                            22,0
       Colesterol                              4,0
       Bilirrubina                             0,3
       Proteína                                4,5
Vesícula biliar

  • A bilirrubina excretada é         resultante   da
    degradação da hemoglobina.

  • É insolúvel em água.

  • Ficam separados em micelas.

  • Responsável pela coloração das fezes, urina e bile
    que são suas vias de excreção.
Vesícula biliar

  • Icterícia
     – Bilirrubina elevada no sangue (hemólise rápida)

     – Obstrução de ductos biliares ou lesões hepáticas
                                    Bilirrubina reflui para circulação sistêmica
      > Bilirrubina não conjugada
Vesícula biliar               Reabsorção da bile




  • Componentes inorgânicos da bile:
                        Cl-                         Ca+
    ÁGUA
                                       K+
             Na+
                                                                    HCO3-
    – Os ácidos biliares são derivados do colesterol:
       • Cólico                                       Hepatócitos
       • Quenodesoxicólico

       • Desoxicólico
                                                   Bactérias
       • Litocólico
Vesícula biliar

    – Colesterol
       • está em 4% na proporção dos sólidos totais da bile
       • Importância na manutenção do colesterol em níveis
         normais (via de excreção é a bile)


    – Lecitina
       • presente na bile (junto com o colesterol)
       • Controla o colesterol solubilizando-o
       • Se estiver em concentrações elevadas        não   é
         solubilizado  cálculos biliares
Vesícula biliar

  • Volume de bile secretada pela fígado é
    superior ao que a vesícula consegue
    armazenar

  • Na vesícula água + íons são reabsorvidos 
    ácidos e pigmentos biliares não  >
    concentração da bile (5-10x períodos
    interdigestivos)
Vesícula biliar
                   Substâncias secretadas pela bile

             Substância     Bile hepática    Bile vesicular

       Na+                      150               300

       K+                       4,5               10

       Ca2+                     4,0               20

       Cl-                       80                   5

       Sais biliares             30               315

       Colesterol               110               600

       Bilirrubina              100              1000

       Ph                       7,4               6,5
Colelitíase


• Também chamada de Síndrome do ‘’3F’’

• Presença de cálculos na vesícula biliar

• São diagnosticados cerca de 1 milhão de casos novos ao ano
  nos Estados Unidos.

• Fatores contribuintes
   – Falta de água   Água ingerida ≠ Substâncias biliares


   – Excesso de componentes = colesterol
                                                 Solidificação da bile
Colelitíase


  – História familiar: 2x mais risco na primeira geração

  – Rápida perda de peso: grandes perdas de peso em pouco
    tempo ou dietas com baixas quantidades de calorias.

  – Diabetes

  – Cirrose

  – Jejum prolongado: bile (na vesícula mais tempo)  formação
    de cálculos (maior)
Colelitíase

  • Casos    podem     ser    sintomáticos    ou
    assintomáticos.

  • Independem da presença de sintomas
    específicos como flatulências, intolerância a
    alimentos gordurosos e dispepsia.
Sintomatologia


• A história clínica orienta o diagnóstico

• Sintomas
   – Queixa álgica forte, súbita e localizada (região abdominal
     lateral D), próximo ao estômago ou costas.

   – Náuseas

   – Vômitos
Diagnóstico


• Pode ser feito através de:
  – USA: mais comumente utilizado para confirmação da
    patologia

  – Exames radiológicos
Diagnóstico


• Exames laboratoriais

  – Fosfatase alcalina
     • Valor normal: 40-129U/L

     • Valor encontrado: 352

     • Importância: grupo de enzimas presente em todos os tecidos;
       o acúmulo de sais biliares a solubilizam + obstrução gera
       regurgitação entre as células hepáticas até o sangue.
Diagnóstico


 – Gama glutamiltransferase – GGT
   • Valor normal: 12-73U/L

   • Valor encontrado: 369

   • Importância: enzima presente em grande quantidade no
     fígado, rins, pâncreas, próstata; relacionada à obstrução biliar.
Diagnóstico


 – Bilirrubinas
    • Valor normal:
        – BT: 0,20-1,00mg/dL
        – BD: 0,00-0,20mg/dL
        – BI: 0,20-0,80mg/dL

    • Valor encontrado:
        – BT: 1,18
        – BD: 0,63
        – BI: 0,55

    • Importância: principal componente dos pigmentos biliares; produto
      final da destruição da porção ‘heme’ da Hb;
Diagnóstico

     • A primeira a ser produzida é a BI;(não conjugada);
       quando se conjuga ela passa a BD (conjugada);

     • BI aumentada  aumento da degradação do ‘heme’.
     • BD aumentada  deficiência na eliminação da
       bilirrubina pela bile.
     • BT aumentada  obstrução do fluxo de bile (BD
       predomina);
B conjugada
B não conjugada
Tratamento

 • Pacientes assintomáticos devem sempre ser
   acompanhados até que se tornem
   sintomáticos.

 • Intervenção cirúrgica não é indicada para os
   assintomáticos.

 • Pacientes sintomáticos podem ser operados
   seletivamente.
Colecistectomia
• Extirpação da vesícula biliar.

• Melhor e mais comum método para tratar os
  sintomáticos.

• Pode ser feita por dois métodos:
  videolaparoscópico e convencional ou
  laparotomia (aberta).
Apresentação de estudo de caso
Prescrição médica
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
                          HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS
                             SERVIÇO DE CIRURGIA ABDOMINAL

Paciente: R.A.U.                                                                  Leito: 29
Clínica: Cirúrgica – Abdominal                           Registro: 5563499      Data: 30/04/12

                                          PRESCRIÇÃO                              HORÁRIO

Dieta oral zero até segunda ordem                                                   SND

Manter sonda nasogástrica fechada                                                  Atenção

NPT conforme prescrição da nutrição                                                Atenção

RL 3000mL
GH 50% 30mL/fase
MgSO4 10mL/fase                       EV correr em 24h                       08-10-18-22-03-06-00
KCl 10% 10mL na 1ª e 2ª fase

Meropenem 1g EV 8/8h (D12/21)                                                     14-22-06
Tramadol 100mg            EV 8/8h                                                 14-22-06
SF 0,9%100mL

Dipirona 1,5g EV 6/6h                                                            12-18-23-05
Morfina 10mg                Administrar 3mL EV 6/6h em caso de dor intensa
Água destilada 9mL                                                                   SN

Metoclopramida 10mg EV 8/8h                                                       14-22-06
Omeprazol 40mg EV diluído 1x/dia                                                     06
Vitamina C 1g EV 12/12h                                                             10-22
Complexo B 1amp diluído EV 12/12h                                                   11-23
GH 50% 40mL EV se glicemia capilar < 80                                              Dxt
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
                              HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS
                                 SERVIÇO DE CIRURGIA ABDOMINAL


Paciente: R.A.U.                                                                 Leito: 29

Clínica: Cirúrgica – Abdominal                              Registro: 5563499   Data: 30/04/12


                                               PRESCRIÇÃO                        HORÁRIO

Enoxaeparina 40mg diluídos SC 1x/dia                                                 18

Fisioterapia motora e respiratória                                               09-15-21-03

Curativo de 6/6h e pesar para estimar perdas                                       Atenção

Balanço hídrico rigoroso
                                                                                   Orientar

Anotar débito dos drenos Suctor e Kher
                                                                                  Registrar

Cabeceira elevada 45º                                                              Manter


Estimular deambulação
                                                                                   Orientar

Glicemia capilar 6/6h
                                                                                 11-17-23-05

Cuidados gerais
                                                                                   Rotina

Sinais vitais 6/6h
                                                                                 08-14-20-06
Meropenem
• Antibacteriano de amplo espectro.

• Indicação: infecção complicada da pele e tecidos
  moles; infecção intraabdominal.

• Ação: inibe    a   síntese da   parede   celular
  bacteriana.

• Uso: endovenoso, diluído em água estéril para
  injeção.
Tramadol
• Analgésico opioide.

• Indicação: dor (moderada a grave); comum em
  pós-cirúrgicos.

• Ação: mecanismo não bem compreendido. Liga-
  se aos receptores opióides.

• Uso: deve ser diluído em água açucarada ou SF.
Dipirona
• Analgésico, antipirético, antitérmico.

• Indicação: dor, febre.

• Ação: anti-inflamatório não esteroide.

• Uso: infusão endovenosa lenta.
Morfina
• Analgésico opióide.

• Indicação: dor intensa, sedação pré-operatória, adjunto da
  anestesia.

• Ação: atua sobre receptores opioides no SNC alterando a
  percepção e resposta emocional à dor.

• Uso: Injetado lentamente.

• Reações: aumento dos batimentos cardíacos, queda da
  pressão arterial, dificuldade para respirar.
Metoclopramida
• Antiemético, estimulante gastrintestinal.

• Indicação: náuseas, refluxo gastro-esofageano,
  vômito.

• Ação: estimula a motilidade no trato intestinal
  superior, acelera o esvaziamento do
  estômago, aumenta o trânsito intestinal.
Omeprazol
• Antiulceroso.

• Indicação: esofagite de refluxo,         úlcera
  duodenal, úlcera de estômago.

• Ação: inibe seletivamente e irreversivelmente a
  bomba de prótons inibição da secreção ácida.

• Reações: diarreia, dor abdominal.
Vitamina C
• Ácido ascórbico; suplemento nutricional.

• Indicação: Estados febris, infecções, trauma
  prolongado.

• Ação: formação do colágeno, síntese de
  proteínas e lipídios, função imune, utilização
  de CHO.
Complexo B
• Vitamina.

• Indicação: anemia, deficiência de vitaminas.

• Ação: coenzima de diversos processos
  metabólicos (síntese pretéica, metabolismo de
  gorduras, CHO).

• Uso: usada em associações.
Enoxaeparina
• Antitrombótico; anticoagulante (heparina de baixo peso molecular).

• Indicação: trombose pulmonar e trombose venosa profunda
  (prevenção).

• Ação: Inibie a formação e atividade do fator Xa aumento da
  antitrombina diminui a formação de trombina.

• Uso: em casos cirúrgicos inciar a administração 12h antes da
  cirurgia.

• Reações: confusão mental, febre, dor, náusea.
Evoluções de Enfermagem
Segunda-feira, 30 de Abril de 2012
• Evolução de enfermagem
  – Paciente desorientado, porém obebecendo a
    comandos; contactante, agitado, mas cooperativo.

  – Hidratado, hipocorado (+), subfebril, taquipneico.

  – Com monitoração cardíaca instalada saturando
    92% de O2. Apresentando desconforto respiratório
    importante.
Segunda-feira, 30 de Abril de 2012
 – AVC em jugular D/E.


 – Região abdominal distendida, com ferida operatória
   aberta em região abdominal lateral direita, com tela
   inorgânica. Dreno de Kher drenando média
   quantidade de secreção borrácea (100mL). Dreno de
   Penrose com secreção hemática (100mL) e Dreno
   Tubular fechado.


 – Apresentando discreto edema de extremidades (+).
Segunda-feira, 30 de Abril de 2012
 – Em NPT líquida, sonda fechada.

 – Realizado curativo em AVC em subclávia D/E com SF 0,9% e
   PVPI; sem sinais flogísticos.

 – Instalada sonda vesical drenando urina concentrada
   (300mL).

 – Eliminações intestinais presentes (SIA).

 – SSVV: PA 150x80mmHg, FR 30ipm, T 37,7ºC, FC 130bpm.
Início de realização de curativo
Retirada do curativo antigo
AVC em jugular E




Tela inorgânica
Presença de secreção




Dreno de Penrose
Dreno Tubular
Dreno de Kehr
Apresentação de estudo de caso
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 • 1. Integridade da pele prejudicada relacionada a fator
   mecânico (cirurgia de colecistectomia) e umidade,
   evidenciado por tecido cutâneo e pele destruídos.

 Intervenções:
    – Realizar curativo com técnica asséptica rigorosa em ferida
      cirúrgica;
    – Avaliar evolução da ferida para escolha da melhor cobertura;
    – Registrar o aspecto e característica e quantidade do exsudato da
      ferida;
    – Avaliar a pele perilesão, registrando aspecto;
    – Manter a pele perilesão limpa e seca;
    – Monitorar os sinais e sintomas de infecção.
Diagnósticos de enfermagem

 • 2. Hipertermia relacionada ao trauma
   evidenciado por aumento da temperatura
   corporal acima da faixa normal.
 Intervenções:
   – Administração de terapêutica medicamentosa;
   – Diminuir as roupas e cobertores do paciente;
   – Aumentar a ingesta hídrica;
   – Realizar curva térmica a cada 4 horas.
Diagnósticos de enfermagem
 • 3. Distúrbio no padrão do sono relacionado a dor
    evidenciado por queixar verbalizadas de sono
    interrompido.
 Intervenções:
   – Reduzir os estímulos ambientais: luz incidente do ambiente,
     monitorar o frio ou calor (ar condicionado), ruídos e
     manipulação;
   – Oferecer alimentação adequada durante a noite;
   – Orientar sobre a importância de manter uma rotina de sono e
     atividade;
   – Solicitar à equipe médica que verifique a possibilidade de uma
     intervenção medicamentosa para o sono;
   – Solicitar à equipe médica que verifique a possibilidade de uma
     intervenção medicamentosa para a dor;
Diagnósticos de enfermagem

 • 4. Mucosa oral prejudicada relacionada à
   higiene oral ineficaz, evidenciado por relato
   verbal de acompanhante e língua saburrosa.
 Intervenções:
   – Realização de higiene oral por profissional
     utilizando gaze.
   – Manter mucosa oral úmida.
   – Intervenção: Comunicação da equipe médica para
     intervenção medicamentosa anti hemética.
Diagnósticos de enfermagem

 • 5. Risco para trauma
 Fator de risco: Fraqueza.
   Intervenções:
   – Manter as grades do leito elevadas;
   – Ajudar o paciente a sentar;
   – Orientar os familiares a oferecer apoio ao paciente
     para movimentar-se;
   – Estabelecer comunicação com o paciente.
Diagnósticos de enfermagem
 • 6. Risco para infecção.
 Fator de risco: Procedimentos invasivos (AVC em jugular D e
    E, uso de sonda enteral, SVD, drenos), lesão abdominal
    aberta e exposição à flora nasocomial da unidade.

   Intervenções:
    –   Realizar curativo asséptico em local de acesso venoso central;
    –   Realizar curativo na ferida operatória sempre que necessário;
    –   Observar sinais flogísticos nos estomas;
    –   Trocar fixação da SNE sempre que necessário;
    –   Manter SVD fixa para evitar trauma;
    –   Realizar a troca da SVD a cada 15 dias;
Diagnósticos de enfermagem

   – Aferir sinais vitais a cada 4 horas;
   – Observar sinais de infecção;
   – Orientar a equipe de enfermagem sobre os
     cuidados de higiene oral e corporal;
   – Manter o paciente limpo, seco e a pele hidratada;
   – Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas;
   – Orientar os familiares sobre a necessidade de
     manter a unidade do paciente organizada;
   – Orientar os familiares sobre a necessidade da
     lavagem das mãos.
Diagnósticos de enfermagem

 • 7. Risco de desequilíbrio eletrolítico.
 Fator: Efeitos secundários relacionados ao
   tratamento (NPT) e débito da ferida operatória e
   drenos.

 Intervenções:
   – Anotar debitos dos drenos e avaliar aspecto de
     secrecao.
   – Anotar debito de ferida operatoria e avaliar aspecto
     de secrecao.
   – Verificar velocidade de NPT.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc UNIME
 
Caso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferroprivaCaso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferroprivaMAIQUELE SANTANA
 
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemEstrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemCentro Universitário Ages
 
Anotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativosAnotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativosHeberth Macedo
 
Aula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaAula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaJucie Vasconcelos
 
Modelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemModelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
 
Desidratação e diarréia
Desidratação e diarréiaDesidratação e diarréia
Desidratação e diarréiaGladyanny Veras
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterAroldo Gavioli
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemIvanete Dias
 
LAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de Caso
LAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de CasoLAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de Caso
LAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de CasoEnfº Ícaro Araújo
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Ravenny Caminha
 
Nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralNutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralAlexandra Caetano
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção dapab
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 
Colecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônicaColecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônicaIgor Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
 
Caso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferroprivaCaso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferropriva
 
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemEstrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
 
Anotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativosAnotacoes de enfermagem_em_curativos
Anotacoes de enfermagem_em_curativos
 
Aula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaAula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal Crônica
 
Modelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemModelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagem
 
Caso Clínico SAE
Caso Clínico SAECaso Clínico SAE
Caso Clínico SAE
 
Desidratação e diarréia
Desidratação e diarréiaDesidratação e diarréia
Desidratação e diarréia
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Retocolite Ulcerativa
Retocolite UlcerativaRetocolite Ulcerativa
Retocolite Ulcerativa
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
 
Resumo de caso clínico
Resumo de caso clínicoResumo de caso clínico
Resumo de caso clínico
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagem
 
LAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de Caso
LAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de CasoLAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de Caso
LAPAROTOMIA - Enfermagem Cirúrgica - Estudo de Caso
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
 
Nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralNutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteral
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Colecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônicaColecistite aguda e crônica
Colecistite aguda e crônica
 
Fios de suturas
Fios de suturasFios de suturas
Fios de suturas
 

Destaque

Apresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoApresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoLetícia Gonzaga
 
Síndromes de vias biliares
Síndromes de vias biliaresSíndromes de vias biliares
Síndromes de vias biliarespauloalambert
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínicojaninemagalhaes
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasguest787ebb4
 
Doenças respiratorias
Doenças respiratoriasDoenças respiratorias
Doenças respiratoriasclinicansl
 
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)Maria Freitas
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaTeresa Oliveira
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Cleiton Ribeiro Alves
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresFlávia Salame
 
Cuidados de enfermagem ao paciente com pneumonia
Cuidados de enfermagem ao paciente com pneumoniaCuidados de enfermagem ao paciente com pneumonia
Cuidados de enfermagem ao paciente com pneumoniaManoela Correia
 
Assistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem SífilisAssistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem Sífilisluzienne moraes
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioAroldo Gavioli
 
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Clebson Reinaldo
 
Doenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionaisDoenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionaisIsabel Araujo
 

Destaque (18)

Apresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoApresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
 
Síndromes de vias biliares
Síndromes de vias biliaresSíndromes de vias biliares
Síndromes de vias biliares
 
Estudo de caso clinico
Estudo de caso clinicoEstudo de caso clinico
Estudo de caso clinico
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
 
Doenças respiratorias
Doenças respiratoriasDoenças respiratorias
Doenças respiratorias
 
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
Doenças Respiratórias (Breve trabalho/Resumo)
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais Pulmonares
 
Cuidados de enfermagem ao paciente com pneumonia
Cuidados de enfermagem ao paciente com pneumoniaCuidados de enfermagem ao paciente com pneumonia
Cuidados de enfermagem ao paciente com pneumonia
 
Síndrome Coronariana Aguda
Síndrome Coronariana AgudaSíndrome Coronariana Aguda
Síndrome Coronariana Aguda
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratórias
 
Assistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem SífilisAssistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem Sífilis
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
 
Doenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionaisDoenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionais
 
O Estudo De Caso
O Estudo De CasoO Estudo De Caso
O Estudo De Caso
 

Semelhante a Apresentação de estudo de caso

Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01anacristinadias
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoEugênia
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaLuana Joana Barreto Cabral
 
Urinalise - 2010
Urinalise - 2010Urinalise - 2010
Urinalise - 2010rdgomlk
 
Cálculos renais
Cálculos renaisCálculos renais
Cálculos renaisLARA DIAS
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutivakalinine
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutivapedroh.braga
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015ReginaReiniger
 
Obstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptxObstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptxkimberlyncevallos
 
Nutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoNutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoEduardo Tibali
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Nefrolitiase: Diagnóstico e tratamento
Nefrolitiase: Diagnóstico e tratamentoNefrolitiase: Diagnóstico e tratamento
Nefrolitiase: Diagnóstico e tratamentoKleber Azevedo
 

Semelhante a Apresentação de estudo de caso (20)

Nauseas e vomitos
Nauseas e vomitosNauseas e vomitos
Nauseas e vomitos
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
 
Lipidose hepática
Lipidose hepáticaLipidose hepática
Lipidose hepática
 
Fisiologia gastrointestinal
Fisiologia gastrointestinal Fisiologia gastrointestinal
Fisiologia gastrointestinal
 
Urinalise - 2010
Urinalise - 2010Urinalise - 2010
Urinalise - 2010
 
Pancreatite aguda
Pancreatite agudaPancreatite aguda
Pancreatite aguda
 
Cálculos renais
Cálculos renaisCálculos renais
Cálculos renais
 
Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutiva
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutiva
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015
 
Obstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptxObstrução intestinal 2.pptx
Obstrução intestinal 2.pptx
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Nutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente críticoNutrição enteral e parenteral no doente crítico
Nutrição enteral e parenteral no doente crítico
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Nefrolitiase: Diagnóstico e tratamento
Nefrolitiase: Diagnóstico e tratamentoNefrolitiase: Diagnóstico e tratamento
Nefrolitiase: Diagnóstico e tratamento
 

Apresentação de estudo de caso

  • 2. Universidade Federal do Amazonas Escola de Enfermagem de Manaus Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Estudo de caso Colelitíase e Coledocolitíase
  • 3. Universidade Federal do Amazonas Escola de Enfermagem de Manaus Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Preceptora Profa Sineide Santos de Souza Acadêmica Danielle Milene Sá dos Anjos Acadêmica Stella Maria Farias Sicsu
  • 5. Sistema gastrintestinal e vesícula biliar • SGI formado por órgãos ocos • Comunicam nas extremidades com o meio ambiente • Vesícula biliar: órgão anexo • Localização: lobo D abaixo do fígado
  • 6. Vesícula biliar • Órgão anexo do SGI • Importância: armazenar e concentrar a bile produzida pelo fígado Ducto cístico Ducto colédoco Enfíncter de Oddi Ducto hepático comum Vesícula biliar
  • 9. Vesícula biliar • Função – A vesícula biliar armazena bile  lançada quando a comida contendo gordura + proteína (degradadas) entra no trato digestório  estimula secreção no ID de colecistoquinina (CCK)  estimula contração de vesícula biliar + relaxamento do esfíncter de Oddi  bile emulsifica gorduras + neutraliza ácidos na comida.
  • 10. Vesícula biliar + contato gordura-enzimas pancreáticas + lipólise de gorduras
  • 11. Vesícula biliar • Secreção da bile – A secreção da bile envolve colesterol + bilirrubina (degradado da hb) que são excretados nesta. Substâncias secretadas pela bile a partir do fígado Substância Quantidade (%) Ácidos biliares 67,0 Fosfolipídio 22,0 Colesterol 4,0 Bilirrubina 0,3 Proteína 4,5
  • 12. Vesícula biliar • A bilirrubina excretada é resultante da degradação da hemoglobina. • É insolúvel em água. • Ficam separados em micelas. • Responsável pela coloração das fezes, urina e bile que são suas vias de excreção.
  • 13. Vesícula biliar • Icterícia – Bilirrubina elevada no sangue (hemólise rápida) – Obstrução de ductos biliares ou lesões hepáticas Bilirrubina reflui para circulação sistêmica > Bilirrubina não conjugada
  • 14. Vesícula biliar Reabsorção da bile • Componentes inorgânicos da bile: Cl- Ca+ ÁGUA K+ Na+ HCO3- – Os ácidos biliares são derivados do colesterol: • Cólico Hepatócitos • Quenodesoxicólico • Desoxicólico Bactérias • Litocólico
  • 15. Vesícula biliar – Colesterol • está em 4% na proporção dos sólidos totais da bile • Importância na manutenção do colesterol em níveis normais (via de excreção é a bile) – Lecitina • presente na bile (junto com o colesterol) • Controla o colesterol solubilizando-o • Se estiver em concentrações elevadas não é solubilizado  cálculos biliares
  • 16. Vesícula biliar • Volume de bile secretada pela fígado é superior ao que a vesícula consegue armazenar • Na vesícula água + íons são reabsorvidos  ácidos e pigmentos biliares não  > concentração da bile (5-10x períodos interdigestivos)
  • 17. Vesícula biliar Substâncias secretadas pela bile Substância Bile hepática Bile vesicular Na+ 150 300 K+ 4,5 10 Ca2+ 4,0 20 Cl- 80 5 Sais biliares 30 315 Colesterol 110 600 Bilirrubina 100 1000 Ph 7,4 6,5
  • 18. Colelitíase • Também chamada de Síndrome do ‘’3F’’ • Presença de cálculos na vesícula biliar • São diagnosticados cerca de 1 milhão de casos novos ao ano nos Estados Unidos. • Fatores contribuintes – Falta de água Água ingerida ≠ Substâncias biliares – Excesso de componentes = colesterol Solidificação da bile
  • 19. Colelitíase – História familiar: 2x mais risco na primeira geração – Rápida perda de peso: grandes perdas de peso em pouco tempo ou dietas com baixas quantidades de calorias. – Diabetes – Cirrose – Jejum prolongado: bile (na vesícula mais tempo)  formação de cálculos (maior)
  • 20. Colelitíase • Casos podem ser sintomáticos ou assintomáticos. • Independem da presença de sintomas específicos como flatulências, intolerância a alimentos gordurosos e dispepsia.
  • 21. Sintomatologia • A história clínica orienta o diagnóstico • Sintomas – Queixa álgica forte, súbita e localizada (região abdominal lateral D), próximo ao estômago ou costas. – Náuseas – Vômitos
  • 22. Diagnóstico • Pode ser feito através de: – USA: mais comumente utilizado para confirmação da patologia – Exames radiológicos
  • 23. Diagnóstico • Exames laboratoriais – Fosfatase alcalina • Valor normal: 40-129U/L • Valor encontrado: 352 • Importância: grupo de enzimas presente em todos os tecidos; o acúmulo de sais biliares a solubilizam + obstrução gera regurgitação entre as células hepáticas até o sangue.
  • 24. Diagnóstico – Gama glutamiltransferase – GGT • Valor normal: 12-73U/L • Valor encontrado: 369 • Importância: enzima presente em grande quantidade no fígado, rins, pâncreas, próstata; relacionada à obstrução biliar.
  • 25. Diagnóstico – Bilirrubinas • Valor normal: – BT: 0,20-1,00mg/dL – BD: 0,00-0,20mg/dL – BI: 0,20-0,80mg/dL • Valor encontrado: – BT: 1,18 – BD: 0,63 – BI: 0,55 • Importância: principal componente dos pigmentos biliares; produto final da destruição da porção ‘heme’ da Hb;
  • 26. Diagnóstico • A primeira a ser produzida é a BI;(não conjugada); quando se conjuga ela passa a BD (conjugada); • BI aumentada  aumento da degradação do ‘heme’. • BD aumentada  deficiência na eliminação da bilirrubina pela bile. • BT aumentada  obstrução do fluxo de bile (BD predomina);
  • 27. B conjugada B não conjugada
  • 28. Tratamento • Pacientes assintomáticos devem sempre ser acompanhados até que se tornem sintomáticos. • Intervenção cirúrgica não é indicada para os assintomáticos. • Pacientes sintomáticos podem ser operados seletivamente.
  • 29. Colecistectomia • Extirpação da vesícula biliar. • Melhor e mais comum método para tratar os sintomáticos. • Pode ser feita por dois métodos: videolaparoscópico e convencional ou laparotomia (aberta).
  • 32. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS SERVIÇO DE CIRURGIA ABDOMINAL Paciente: R.A.U. Leito: 29 Clínica: Cirúrgica – Abdominal Registro: 5563499 Data: 30/04/12 PRESCRIÇÃO HORÁRIO Dieta oral zero até segunda ordem SND Manter sonda nasogástrica fechada Atenção NPT conforme prescrição da nutrição Atenção RL 3000mL GH 50% 30mL/fase MgSO4 10mL/fase EV correr em 24h 08-10-18-22-03-06-00 KCl 10% 10mL na 1ª e 2ª fase Meropenem 1g EV 8/8h (D12/21) 14-22-06 Tramadol 100mg EV 8/8h 14-22-06 SF 0,9%100mL Dipirona 1,5g EV 6/6h 12-18-23-05 Morfina 10mg Administrar 3mL EV 6/6h em caso de dor intensa Água destilada 9mL SN Metoclopramida 10mg EV 8/8h 14-22-06 Omeprazol 40mg EV diluído 1x/dia 06 Vitamina C 1g EV 12/12h 10-22 Complexo B 1amp diluído EV 12/12h 11-23 GH 50% 40mL EV se glicemia capilar < 80 Dxt
  • 33. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS SERVIÇO DE CIRURGIA ABDOMINAL Paciente: R.A.U. Leito: 29 Clínica: Cirúrgica – Abdominal Registro: 5563499 Data: 30/04/12 PRESCRIÇÃO HORÁRIO Enoxaeparina 40mg diluídos SC 1x/dia 18 Fisioterapia motora e respiratória 09-15-21-03 Curativo de 6/6h e pesar para estimar perdas Atenção Balanço hídrico rigoroso Orientar Anotar débito dos drenos Suctor e Kher Registrar Cabeceira elevada 45º Manter Estimular deambulação Orientar Glicemia capilar 6/6h 11-17-23-05 Cuidados gerais Rotina Sinais vitais 6/6h 08-14-20-06
  • 34. Meropenem • Antibacteriano de amplo espectro. • Indicação: infecção complicada da pele e tecidos moles; infecção intraabdominal. • Ação: inibe a síntese da parede celular bacteriana. • Uso: endovenoso, diluído em água estéril para injeção.
  • 35. Tramadol • Analgésico opioide. • Indicação: dor (moderada a grave); comum em pós-cirúrgicos. • Ação: mecanismo não bem compreendido. Liga- se aos receptores opióides. • Uso: deve ser diluído em água açucarada ou SF.
  • 36. Dipirona • Analgésico, antipirético, antitérmico. • Indicação: dor, febre. • Ação: anti-inflamatório não esteroide. • Uso: infusão endovenosa lenta.
  • 37. Morfina • Analgésico opióide. • Indicação: dor intensa, sedação pré-operatória, adjunto da anestesia. • Ação: atua sobre receptores opioides no SNC alterando a percepção e resposta emocional à dor. • Uso: Injetado lentamente. • Reações: aumento dos batimentos cardíacos, queda da pressão arterial, dificuldade para respirar.
  • 38. Metoclopramida • Antiemético, estimulante gastrintestinal. • Indicação: náuseas, refluxo gastro-esofageano, vômito. • Ação: estimula a motilidade no trato intestinal superior, acelera o esvaziamento do estômago, aumenta o trânsito intestinal.
  • 39. Omeprazol • Antiulceroso. • Indicação: esofagite de refluxo, úlcera duodenal, úlcera de estômago. • Ação: inibe seletivamente e irreversivelmente a bomba de prótons inibição da secreção ácida. • Reações: diarreia, dor abdominal.
  • 40. Vitamina C • Ácido ascórbico; suplemento nutricional. • Indicação: Estados febris, infecções, trauma prolongado. • Ação: formação do colágeno, síntese de proteínas e lipídios, função imune, utilização de CHO.
  • 41. Complexo B • Vitamina. • Indicação: anemia, deficiência de vitaminas. • Ação: coenzima de diversos processos metabólicos (síntese pretéica, metabolismo de gorduras, CHO). • Uso: usada em associações.
  • 42. Enoxaeparina • Antitrombótico; anticoagulante (heparina de baixo peso molecular). • Indicação: trombose pulmonar e trombose venosa profunda (prevenção). • Ação: Inibie a formação e atividade do fator Xa aumento da antitrombina diminui a formação de trombina. • Uso: em casos cirúrgicos inciar a administração 12h antes da cirurgia. • Reações: confusão mental, febre, dor, náusea.
  • 44. Segunda-feira, 30 de Abril de 2012 • Evolução de enfermagem – Paciente desorientado, porém obebecendo a comandos; contactante, agitado, mas cooperativo. – Hidratado, hipocorado (+), subfebril, taquipneico. – Com monitoração cardíaca instalada saturando 92% de O2. Apresentando desconforto respiratório importante.
  • 45. Segunda-feira, 30 de Abril de 2012 – AVC em jugular D/E. – Região abdominal distendida, com ferida operatória aberta em região abdominal lateral direita, com tela inorgânica. Dreno de Kher drenando média quantidade de secreção borrácea (100mL). Dreno de Penrose com secreção hemática (100mL) e Dreno Tubular fechado. – Apresentando discreto edema de extremidades (+).
  • 46. Segunda-feira, 30 de Abril de 2012 – Em NPT líquida, sonda fechada. – Realizado curativo em AVC em subclávia D/E com SF 0,9% e PVPI; sem sinais flogísticos. – Instalada sonda vesical drenando urina concentrada (300mL). – Eliminações intestinais presentes (SIA). – SSVV: PA 150x80mmHg, FR 30ipm, T 37,7ºC, FC 130bpm.
  • 47. Início de realização de curativo
  • 49. AVC em jugular E Tela inorgânica
  • 55. Diagnósticos de enfermagem • 1. Integridade da pele prejudicada relacionada a fator mecânico (cirurgia de colecistectomia) e umidade, evidenciado por tecido cutâneo e pele destruídos. Intervenções: – Realizar curativo com técnica asséptica rigorosa em ferida cirúrgica; – Avaliar evolução da ferida para escolha da melhor cobertura; – Registrar o aspecto e característica e quantidade do exsudato da ferida; – Avaliar a pele perilesão, registrando aspecto; – Manter a pele perilesão limpa e seca; – Monitorar os sinais e sintomas de infecção.
  • 56. Diagnósticos de enfermagem • 2. Hipertermia relacionada ao trauma evidenciado por aumento da temperatura corporal acima da faixa normal. Intervenções: – Administração de terapêutica medicamentosa; – Diminuir as roupas e cobertores do paciente; – Aumentar a ingesta hídrica; – Realizar curva térmica a cada 4 horas.
  • 57. Diagnósticos de enfermagem • 3. Distúrbio no padrão do sono relacionado a dor evidenciado por queixar verbalizadas de sono interrompido. Intervenções: – Reduzir os estímulos ambientais: luz incidente do ambiente, monitorar o frio ou calor (ar condicionado), ruídos e manipulação; – Oferecer alimentação adequada durante a noite; – Orientar sobre a importância de manter uma rotina de sono e atividade; – Solicitar à equipe médica que verifique a possibilidade de uma intervenção medicamentosa para o sono; – Solicitar à equipe médica que verifique a possibilidade de uma intervenção medicamentosa para a dor;
  • 58. Diagnósticos de enfermagem • 4. Mucosa oral prejudicada relacionada à higiene oral ineficaz, evidenciado por relato verbal de acompanhante e língua saburrosa. Intervenções: – Realização de higiene oral por profissional utilizando gaze. – Manter mucosa oral úmida. – Intervenção: Comunicação da equipe médica para intervenção medicamentosa anti hemética.
  • 59. Diagnósticos de enfermagem • 5. Risco para trauma Fator de risco: Fraqueza. Intervenções: – Manter as grades do leito elevadas; – Ajudar o paciente a sentar; – Orientar os familiares a oferecer apoio ao paciente para movimentar-se; – Estabelecer comunicação com o paciente.
  • 60. Diagnósticos de enfermagem • 6. Risco para infecção. Fator de risco: Procedimentos invasivos (AVC em jugular D e E, uso de sonda enteral, SVD, drenos), lesão abdominal aberta e exposição à flora nasocomial da unidade. Intervenções: – Realizar curativo asséptico em local de acesso venoso central; – Realizar curativo na ferida operatória sempre que necessário; – Observar sinais flogísticos nos estomas; – Trocar fixação da SNE sempre que necessário; – Manter SVD fixa para evitar trauma; – Realizar a troca da SVD a cada 15 dias;
  • 61. Diagnósticos de enfermagem – Aferir sinais vitais a cada 4 horas; – Observar sinais de infecção; – Orientar a equipe de enfermagem sobre os cuidados de higiene oral e corporal; – Manter o paciente limpo, seco e a pele hidratada; – Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas; – Orientar os familiares sobre a necessidade de manter a unidade do paciente organizada; – Orientar os familiares sobre a necessidade da lavagem das mãos.
  • 62. Diagnósticos de enfermagem • 7. Risco de desequilíbrio eletrolítico. Fator: Efeitos secundários relacionados ao tratamento (NPT) e débito da ferida operatória e drenos. Intervenções: – Anotar debitos dos drenos e avaliar aspecto de secrecao. – Anotar debito de ferida operatoria e avaliar aspecto de secrecao. – Verificar velocidade de NPT.