1. Escola Secundária Alberto Sampaio
Ano letivo 2012/2013
Geografia A
Professora Marina Vasconcelos
A Produção Agrícola
Nacional
O Alentejo
Bruna Alves
Davide Ferreira
João Silva
Leandro Matos
2. O Alentejo é a maior região natural de
Portugal, tem uma área de 26 158
km2, correspondentes a cerca de 29% da
superfície total do país.
Esta região está limitada, a norte, pelo rio Beira baixa
Tejo, que o separa da Beira Baixa, a leste, por
Espanha
Espanha, a sul, pelo Algarve, e, a oeste, pelo Ribatejo e
oceano Atlântico e a região Agrária de Oeste
Ribatejo e Oeste. Segundo dados do INE
(2006), mais de 62% da área total do Alentejo
é coberta por explorações agrícolas.
Algarve
Área por Explorar
Explorações Agrícolas
3. •Relevo
•Clima
O relevoapresenta características
clima dos solos alentejanos
mediterrânicas e
caracteriza-se por ser bastante
continentais, sendo
uniforme: peneplanície, levemente
predominantemente quente e seco.
ondulado. São solos geralmente de
A precipitação é fraca e predomina
médio a baixo Inverno, variando
nos meses de nível de fertilidade.
entre os 400 e os 600 mm.
4. O Alentejo Alentejo, encontramos:
Assim, no apresenta um reduzido
numero de explorações agrícolas
• (9%), apesar da grande dimensão
Explorações de sua ampla área • Campos abertos, forma regular
agrícola (49%).
Estrutura das explorações
• Sequeiro – cultura sem irrigação realizada em
agrícolas, 2006 regiões com pouca precipitaçãoblocos por exploração com
Nº médio de
SAU, 1999
5. • Concentrado
O Alentejo é a região portuguesa de menor índice de densidade
populacional (23,7 h/km2) e com um povoamento especialmente
concentrado.
O traço mais marcante desta região e que tem um índice de
envelhecimento apesar de acompanhar a tendência nacional, é
superior a media do país (18,2%) ou seja tem um índice de
envelhecimento de 23%
6. • Monocultural
No Alentejo, predominam as explorações de média e grande
• Sistema extensivo
dimensão e parcelas vastas de forma regular que, embora atualmente
se encontrem vedadas por sebes metálicas, na sua maioria eram,
tradicionalmente, campos abertos – sem qualquer vedação. No
Alentejo predomina, de um modo geral, o sistema extensivo,
associado aos campos abertos e ao povoamento concentrado.
7. •Culturas temporárias
A cultura temporária predominante (cereais em grão) é constituída
por quatro tipos de cereais: o trigo (270.665 toneladas), o arroz
(67.105 toneladas) e o centeio (400 toneladas) – dados de 1997.
•Centeio
•Arroz
• Trigo
A cultura de uma planta arrozquanto aos solos ereduz a Precisa de uma estaçãogrande
O principal exigênciaexigente é umcujo grão se clima. farinha panificável, de seca e
centeio é trigo é do herbácea, clima quente e muito húmido. Cresce em
quente para se dar no caso do Alentejo, encontra-se nas planícies aluviais das bacias
terrenos alagados, a sua maturação
valor nutritivo
do Mira e Sado
8. •Culturas industriais
As culturas industriais são culturas que fornecem produtos (matérias
primas) para transformação industrial, tais como o tomate, o
girassol, a beterraba e a soja.
9. •Olival e Vinha
A área do olival alentejano é de
cerca de 138 mil hectares e
representa cerca de 11,7% da área
da região.
Apesar da boa qualidade as áreas
de exploração são muito reduzidas
Em termos nacionais a cultura da
vinha no Alentejo tem uma expressão muito reduzida;
não vai além dos 7% da área vitícola Portuguesa e
representa apenas 1,2% do número de explorações
vitícolas nacionais. A vitivinicultura Alentejana tem
vindo progressivamente a desenvolver-se à volta
das Cooperativas de tal modo que 95% dos viticultores
são associados das Cooperativas
10. A forma de exploração dos solos no
Alentejo e na maioria em todo país
é, na sua predominância, por Conta
Própria. No Alentejo a percentagem é
mais reduzida (no entanto predomina
este tipo de exploração) dado que a
posse de terras pertence a uma
minoria que muitas vezes não vive na
região. Esta forma de exploração
também se deve ao tamanho das
explorações agrícolas
11. A importância da àEstados-membros da UE,portuguesa temovindo a
No como noutros agricultura na da agricultura para a FBCF, representa
Tal que se refere contribuição economia a agricultura e emprego
diminuir, tal agrícola, no período em análise, veio industrializados.setor
menos de 1% da FBCF total, em todos a mão-de-obra a cargo no
primário perderam a sua importância: os países
O comércio como se verificaseguindo uma tendência decrescente a
a crescer mas menos
longo prazo. do de 21%, em 1988/99 , para 10% em 2001. A relação
agrícola desceu esta
Para analisarmosque oimportância, decidimostem tambémtrês fatores
rapidamente A importância do consumoEm 1988/1999, a quota do
comércio global. final considerar vindo a
•Empregoagrícolasidocomércio 22,5% no período maspois o decréscimo
entre o emprego agrícola e o PIB tem sido negativa, recente em
comércio tendo agrícola
decrescer, no setorno de cerca total foi de 7,8%, maisem 2000/2002
do PIB tem sido acompanhada por uma desaceleração da taxa de
análise.
•FBCF na agricultura
essa percentagem desceu para 6%.
decréscimo da mão de obra agrícola
•Consumo Alimentar
•Comércio Emprego
Agrícola Consumo Alimentar, FBCF na Comércio Agrícola
Tabaco e Bebidas agricultura
Alcoólicas
% do % do consumo final % FBCF total % da agricultura
emprego total total no comércio total
1988/90 21.9 27.7 1.7 7.8
1994/96 14.7 24.9 1.2 7.5
1999/2001 10.2 22.5 0.8 6.0
12. •Com a elaboração deste trabalho concluímos que:
•A região agrária do Alentejo e a maior a nível nacional
•Apresenta um reduzido numero de explorações agrícolas
•Tem um povoamento concentrado
•Os sistemas de culturas são extensivos e monoculturais
•A importância da agricultura para a economia portuguesa tem vindo a
diminuir
13. • http://www.slideshare.net/esas/a-agricultura
• http://pt.scribd.com/doc/19756384/Caracteristicas-das-
exploracoes-agricolas-11
• http://pt.scribd.com/doc/37891016/4-Distribuicao-e-formas-de-
exploracao-da-SAU
• http://www.isa.utl.pt/files/pub/destaques/diagnosticos/Azeite__Di
agnostico_Sectorial.pdf
• http://www.drapal.min-agricultura.pt/regiao.html
• DE ROSE, Francesco, GARGANO, Nadia, SAEZ, Ramiro, Situação da
Agricultura em Portugal, Direção Geral de Agricultura, Comissão
Europeia