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O SENTIDO DA VISÃO
PROJEÇÃO DE IMAGENS NA
RETINA
Os raios de luz que entram nos
bulbos dos olhos sofrem desvio ao
passar pela córnea e pela lente.
Quando esses raios chegam à
retina, formam nela a imagem do
objeto visto.
Esquema
externo do
olho.
Esquema
interno do
bulbo do
olho.
O PAPEL DA RETINA E DO CÉREBRO
Na retina existem células sensíveis à
luz, que detectam os estímulos
luminosos e is enviam ao cérebro,
como impulsos nervosos, por meio do
nervo óptico. No cérebro, as
informações são interpretadas,
compondo as imagens que vemos.
A. Imagem de
uma janela
projetada no
papel.
B. Imagem
de uma flor
projetada na
retina.
MEMÓRIA VISUAL
Como o cérebro participa do sentido da
visão, temos uma memória visual, que
nos permite, por exemplo, lembrar de
cores e de formas ainda que não
estejamos vendo. Permite nos também,
reconhecer imagens familiares tão logo
as vemos. É o que acontece quando
reencontramos uma pessoa depois de
muito tempo.
CÉLULAS RECEPTORAS NA RETINA
 Na retina existem dois tipos de células
receptoras de estímulos luminosos: os cones
e os bastonetes. Os cones nos permitem
perceber toda a variedade de cores. Já os
bastonetes não identificam as cores; eles são
muito mais sensíveis à luz que os cones e
permitem nos enxergar em ambientes com
baixa iluminação, nos quais percebemos
formas e movimentos, mas não distinguimos
eficientemente as cores.
A PUPILA
 Você já percebeu que a sua visão consegue
se adaptar a lugares com muita luz ou com
pouca luz?
A pupila está associada a este fato. Em locais
muito claros, ela permanece
contraída, deixando entrar no olho pequena
quantidade de luz. Em locais escuros, ao
contrário, a pupila se dilata, facilitando a
entrada de luz.
ALGUNS DISTÚRBIOS VISUAIS
O glaucoma é uma doença caracterizada
pelo aumento da pressão dentro do olho,
por acúmulo de líquido. Quando essa
condição dura longos períodos, sendo
denominada glaucoma crônico, pode
impedir o fluxo de sangue para a retina,
que sofre lesões irreversíveis.
GLAUCOMA
DESCOLAMENTO DE RETINA
O descolamento de retina faz com
que as imagens deixem de ser
projetadas com nitidez nas
camadas de células receptoras de
luz, reduzindo a visão. As células
da retina também podem
morrer, causando cegueira.
CEGUEIRA NOTURNA
Como acontece com todas as outras
vitaminas, o ser humano não é capaz de
produzir vitamina A. Ela deve vir da dieta.
Indivíduos com deficiência dessa
vitamina tem dificuldade para enxergar
em locais pouco iluminados, enfermidade
conhecida como cegueira noturna.
CEGUEIRA PARA AS CORES
 Há cones sensíveis a três cores:
vermelho, verde e azul. As diferentes cores
e tonalidades que podemos ver são
compostas pelo cérebro a partir do que é
captado por esse cones.
 A cegueira para as cores, que alguns
chamam de daltonismo, é uma condição em
que o indivíduo nasce sem um, dois ou três
desses tipos de cones, sendo incapaz de
distinguir certas cores ou até mesmo não
enxergando nenhuma delas.

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O sentido da visão

  • 1. O SENTIDO DA VISÃO
  • 2. PROJEÇÃO DE IMAGENS NA RETINA Os raios de luz que entram nos bulbos dos olhos sofrem desvio ao passar pela córnea e pela lente. Quando esses raios chegam à retina, formam nela a imagem do objeto visto.
  • 5. O PAPEL DA RETINA E DO CÉREBRO Na retina existem células sensíveis à luz, que detectam os estímulos luminosos e is enviam ao cérebro, como impulsos nervosos, por meio do nervo óptico. No cérebro, as informações são interpretadas, compondo as imagens que vemos.
  • 6. A. Imagem de uma janela projetada no papel. B. Imagem de uma flor projetada na retina.
  • 7. MEMÓRIA VISUAL Como o cérebro participa do sentido da visão, temos uma memória visual, que nos permite, por exemplo, lembrar de cores e de formas ainda que não estejamos vendo. Permite nos também, reconhecer imagens familiares tão logo as vemos. É o que acontece quando reencontramos uma pessoa depois de muito tempo.
  • 8. CÉLULAS RECEPTORAS NA RETINA  Na retina existem dois tipos de células receptoras de estímulos luminosos: os cones e os bastonetes. Os cones nos permitem perceber toda a variedade de cores. Já os bastonetes não identificam as cores; eles são muito mais sensíveis à luz que os cones e permitem nos enxergar em ambientes com baixa iluminação, nos quais percebemos formas e movimentos, mas não distinguimos eficientemente as cores.
  • 9. A PUPILA  Você já percebeu que a sua visão consegue se adaptar a lugares com muita luz ou com pouca luz? A pupila está associada a este fato. Em locais muito claros, ela permanece contraída, deixando entrar no olho pequena quantidade de luz. Em locais escuros, ao contrário, a pupila se dilata, facilitando a entrada de luz.
  • 10.
  • 12. O glaucoma é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão dentro do olho, por acúmulo de líquido. Quando essa condição dura longos períodos, sendo denominada glaucoma crônico, pode impedir o fluxo de sangue para a retina, que sofre lesões irreversíveis. GLAUCOMA
  • 13. DESCOLAMENTO DE RETINA O descolamento de retina faz com que as imagens deixem de ser projetadas com nitidez nas camadas de células receptoras de luz, reduzindo a visão. As células da retina também podem morrer, causando cegueira.
  • 14. CEGUEIRA NOTURNA Como acontece com todas as outras vitaminas, o ser humano não é capaz de produzir vitamina A. Ela deve vir da dieta. Indivíduos com deficiência dessa vitamina tem dificuldade para enxergar em locais pouco iluminados, enfermidade conhecida como cegueira noturna.
  • 15. CEGUEIRA PARA AS CORES  Há cones sensíveis a três cores: vermelho, verde e azul. As diferentes cores e tonalidades que podemos ver são compostas pelo cérebro a partir do que é captado por esse cones.  A cegueira para as cores, que alguns chamam de daltonismo, é uma condição em que o indivíduo nasce sem um, dois ou três desses tipos de cones, sendo incapaz de distinguir certas cores ou até mesmo não enxergando nenhuma delas.