SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
UNIP INTERATIVA
          Projeto Integrado Multidisciplinar
           Cursos Superiores de Tecnologia




PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV




                    Florianópolis
                        2012
UNIP INTERATIVA
          Projeto Integrado Multidisciplinar
           Cursos Superiores de Tecnologia




PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV




                                    Gestão da Tecnologia da Informação
                                                           2º Semestre




                    Florianópolis
                        2012
“As oportunidades multiplicam-se
     à medida que são agarradas”
                      (Sun Tzu)
Resumo

          Uma nova onda na rede esta se formando sem que seja percebida por seus usuários,
esta onda inovadora promete mudar a maneira de como as pessoas se relacionam hoje com a
internet, esta inovação vem sendo chamada de Web Semântica ou simplesmente Web 3.0.
Apesar de ainda estar no seu princípio, a Web 3.0 já dá traços do que será daqui algum tempo
e de todo o seu potencial, pensando nisso a pesquisa contida neste documento, solicitada pela
UniPIM e realizada pela empresa WEB3.PIM, tenta preparar um ambiente computacional
universitário, onde se possa ter uma experiência real dessa inovação. Fechado em uma
intranet, este ambiente propiciará a todos os campis da Universidade, uma preparação dos
seus usuários para esta inovação tecnológica, de maneira que possam conhecer a fundo as
tecnologias, as linguagens empregadas e suas tendências, com isso as ferramentas terão sido
dadas para que se formem opiniões do que pode vir a ser a Web Semântica e como podemos
usá-la.




Palavras-chave:Web 3.0. Web Semântica. Intranet. WEB3.0 Experience Room.VPN.LAN.




                                         Abstract
A new wave in forming this network without being perceived by its users, this
innovative wave promises to change the way how people interact with the internet today, this
innovation has been called the Semantic Web, or simply Web 3.0. Though still in its
beginning, the Web 3.0 already gives traces of what will be here a while and its full potential,
thinking that the research contained in this document, requested by UniPIM and performed by
WEB3.PIM, try to prepare an environment computational university where they can have a
real experience of this innovation. Closed on an intranet, this environment will provide all
units University, a preparation of its users to this technological innovation, so that they may
know the background technologies, languages used and trends, with the tools that have been
given to from forming opinions of what might be the Semantic Web and how we use it.




Key-words:Web 3.0. Semantic Web.Intranet.Web 3.0 Experience Room.VPN.LAN.




                                           Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6


2. WEB 3.0 ................................................................................................................................. 7
2.1. Conceito .............................................................................................................................. 8
2.2. Aplicação ............................................................................................................................ 9
2.3. Tecnologia .......................................................................................................................... 9
2.4. Data Mining e Web Mining ............................................................................................ 10


3. WEB 3.0 EXPERIENCE ROOM ...................................................................................... 11
3.1. Rede da UnipPIM por campi .......................................................................................... 11
3.2. Conteúdo .......................................................................................................................... 12
3.3. Servidor de Banco de Dados ........................................................................................... 12
3.4. Sala Web 3.0 Experience Room ..................................................................................... 16
3.5. Rede LAN (Local Area Network)................................................................................... 16
3.6. WAN (Wide Area Network) E VPN (Virtual Private Network) ................................. 17
3.7. Switch Nível 2 ................................................................................................................... 18


4. METODOLOGIA DE TESTE .......................................................................................... 18


5. PREVISÃO DE CUSTO .................................................................................................... 19


6. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 21
6




1.INTRODUÇÃO
        Com o crescente debate sobre a Web Semântica no meio acadêmico, a Universidade
UniPIM, preocupada em estar atualizada com as novas tendências, se interessou em procurar
a empresa de tecnologia WEB3.PIM para orientá-la em um projeto de introdução dessa
inovação. Fruto dessa preocupação, a WEB3.PIM elaborou um projeto chamado Web 3.0
Experience Room, que consiste em uma sala com computadores interconectados e conectados
ao conteúdo de tecnologia Web 3.0 que será disponibilizado em forma de um motor de busca
hospedado no Data Center da própria Universidade. O objetivo desse projeto é dar os usuários
do ambiente Web 3.0 uma experiência real do que será a internet no futuro e também
despertar interesse de novos futuros desenvolvedores para essa tecnologia. O projeto objetiva
também o sigilo do que será desenvolvido neste ambiente, requerendo por parte da
WEB3.PIM uma solução viável usando a própria internet como rede privada para conectar
todos os campi da Universidade UniPIM ao conteúdo Web3.0.
7



2. WEB 3.0
        A Web semântica ou Web 3.0 é o que todos se perguntam, mais o que é isto, qual sua
tendência, para muitos é a inovação. Mais o que está vindo por ai é uma web inteligente como
vários recursos para seus usuários, dando mais riqueza em seu conteúdo e interação ao
navegador. Vários estudiosos dizem que esta web nada mais é do uma web com todas as
informações organizadas de forma, que não somente seres humanos possam intentá-las mais
principalmente as máquinas. Eles citam maquinas, por que na verdade elas nos ajudaram em
tarefa que hoje seriam feita manualmente.

        Agora imaginemos que você precise de uma passagem para Londres, e você pede
para o computador encontrar uma companhia aérea que siga as seguintes instruções: que tenha
um voo para amanhã na classe econômica e seja a companhia que tenha o preço mais barato.
E em poucos momentos o computador lhe fornece o resultado da busca com a companhia que
melhor se encaixa nas medidas impostas. Sendo assim você só tem o trabalho de reservar o
lugar. Para muito estudiosos essa é Web Semântica.

        Hoje em dia a internet nos disponibiliza informações complexas que são fáceis de
sercompreendida por qualquer sistema, isso ficam evidentes que os conteúdos que as
variaspáginas nos disponibilizam não está sendo criadas de forma semântica. Sendo assim o
que nos resta usar são os robôs de buscas.

        Com isso a Web Semântica ou Web 3.0 incorpora significados a informações da
web, isto nos proporciona um ambiente onde máquinas e usuários trabalhem de forma
conjunta. Tendo cada tipo de informação identificada, ficando mais fácil para um sistema
encontrar informações mais precisas para determinado assunto.

        Então o ambiente que tanto se fala que é a Web 3.0, resumindo é ambiente que terá
informações devidamente identificáveis e terá sistemas personalizados que possam
manipular,compartilhar e reusar de forma pratica as informações provida pela web.

        Existem     duas    tecnologias      que   estão   disparando,   uma   é    a   XML
(ExtensibleMarkupLanguage) e a RDF (ResourceDescription Framework). XML permite que
todos criem suaspróprias tags, labels ocultos tais como rótulos, anotações nas páginas da Web
ou seções de textos em uma página. Scripts, ou programas, podem fazer uso dessas tags de
sofisticadas maneiras, mas quem for escrever o script temque saber quais as tags que a página
8



está utilizando e como. Em resumo, o XML permite aos usuários adicionar estrutura arbitrária
aos seus documentos, mas nada diz sobre o que significam as estruturas.

        As tags serão a forma mais correta de tornar uma página semântica, são elas que
definirão que determinado tipo de informação está em determinada parte da página exibida,
assim, os buscadores ao lerem a tag que será um modo de nome e valor vão identificar a
informação (valor) conforme o tipo de dados (nome).

2.1. Conceito
        A Web 1.0 no início era marcada por sites estáticos, onde apenas se lia o conteúdo,
sem interação com os usuários de uma forma unidirecional. A primeira grande mudança na
forma de usarmos a internet veio com a larga aplicação de sites de comércio eletrônico, onde,
a internet passou a oferecer produtos e serviços. Em seguida, surgiram os sites de
relacionamentos, onde o usuário passou a adicionar e compartilhar seu conteúdo de uma
maneira bidirecional, usando a internet com plataforma, caracterizando-se assim, a Web 2.0.
Agora, a internet é constituída por estes bilhões de conteúdos publicados diariamente,
gerando-se um caos de informação e uma necessidade crescente de organização destas
informações. A Web 3.0 ou Web Semântica propõe organizar e fazer um uso mais inteligente
de todo esse conteúdo caótico que é a internet atualmente. Ainda em fase de desenvolvimento
ela será capaz de analisar toda essa informação e ligá-las entre si, não se limitando a mostrar
milhares de páginas como resultados. A Web 3.0 conterá páginas feitas não só para serem
lidas por pessoas, mas também por máquinas e, aos poucos a internet deixará de ser um
mundo de documentos e passará a ser um mundo de dados. Nova Spivack (2006) "Eu a
chamo de World WideDatabase”.
9



Figura 1 - Web 1.0, 2.0 e Web semântica.




Fonte de referência: http://nalole81.blogspot.com.br

2.2. Aplicação
           Serão várias as aplicações para a Web 3.0 ou Web Semântica, mas a principal se
refere à capacidade de os sistemas computacionais interpretarem o conteúdo disponível nos
sites da internet e conseguir entender de forma diferenciada uma página em que a palavra
hobby é uma atividade de lazer ou é um roupão de banho. Mais que um simples entendimento
de palavras soltas – como o exemplo da palavra hobby, a web semântica poderá levar em
conta cada usuário de forma individual, traçando perfis e procurando entregar ao usuário
exatamente aquilo que ele quer com base no que os sistemas de informação conhecem de seu
comportamento. A aplicação em termos de uso poderá ser algo totalmente inovador e prático.
Além de melhorar os resultados das buscas tornando-a mais relevante, a Web 3.0 ou Web
Semântica pode ser “inteligente”. O usuário poderá, por exemplo, se viajar, registrar no
buscador qual o valor médio que gostaria de gastar por viagem, assim a Web 3.0 faria toda a
parte burocrática da viagem e lhe deixaria todos os dados em sua conta de e-mail.

2.3. Tecnologia
           Apesar de ser o centro da criação e manutenção da Web, os computadores em si não
conseguem entender toda a informação. Eles não podem ler, fazer relações ou tomar decisões
como os seres humanos. A Web 3.0 ou Web Semântica propõe ajudar os computadores a "ler"
e usar a internet, ou seja, o conteúdo é interpretado de acordo com seu contexto. A forma com
10



o que os sistemas irão executar esse rastreamento e interpretação será com base em mudanças
na forma com que as páginas serão construídas, usando a combinação de linguagens e
tecnologias      como    o    RDF    (ResourceDescription     Framework),     URIs    (Uniforme
ResourceIdentifiers),        OWL       (Ontology      Web      Language)       e     o      XML
(eXtensibleMarkupLanguage) que farão com que a informação possa ser analisadas,
percebida e usadas pelas máquinas.

2.4. Data Mining e Web Mining
            Mineração de Dados ou Data Mining, é o processo de explorar grandes quantidades
de dados à procura de padrões consistentes, extraindo ou ajudando a evidenciar a descoberta
de conhecimento contido neles. São formados por um conjunto de ferramentas e técnicas de
áreas como estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de
padrões.

            Na Internet, as vantagens de se obter informações sobre os dados trafegados e
armazenados vão desde analisar melhor logs de erros de servidor, até descobrir perfis de
usuários. Esse procedimento envolve etapas de pré-processamento, descoberta de
conhecimento e pós-processamento dos dados.

            Já a Web Mining consiste na aplicação das técnicas de Mineração de Dados na Web,
a fim de obter conhecimento, encontrar padrões e relações não conhecidos nessa base dados.
Na Web é possível fazer três tipos de mineração: de conteúdo, de estrutura e de uso da
internet.

            • Mineração do Conteúdo da Web – que abrange as ferramentas que efetuam
recuperação inteligente de informações do que está dentro dos documentos.

            • Mineração de Estruturas – voltada para a informação que está implícita, sendo o
seu principal foco as ligações de hipertextos que unem os documentos.

            • Mineração de Uso – uma das tarefas mais difíceis na Web Mining, pode ser
definida como sendo a descoberta automática de padrões de acesso dos usuários aos
servidores que disponibilizam informações na rede.

            Os resultadosdosprocessosdemineraçãodedadospodemserbem melhoresquando
aplicados a dados organizados, estruturados por metadados e identificados semanticamente.
11



Assim, ao analisar os dados, seria possível filtrar por conteúdos mais específicos, já que é
possível saber do que estão tratando.

         A Web3.0podeserconsideradacomoumgrandeconjuntodedados estruturados em que a
semântica aplicada a eles, permite que etapas da mineração, como o pré-processamento e a
extração de conhecimento, possam se tornar mais simples e eficientes.

         Pelo fato de guardar um enorme volume de dados que não se encontram bem
estruturados, a Web atual possui uma grande quantidade de problemas. A proposta da Web
3.0 é associar semântica aos dados contidos na Web e consequentemente
facilitarastarefasdeMineraçãodeDadosparaatingirseuprincipalobjetivo: recuperar informação
relevante.


3. WEB 3.0 EXPERIENCE ROOM
         A WEB3.PIM propõe fornecer um ambiente computacional, acessado de uma sala,
denominada WEB 3.0 Experience Room, por meio de uma WAN com um range de
endereçamento IPv4 privado, para todos os 27 campi (um para cada estado Brasileiro e
Distrito Federal) da Universidade, levando os usuários a uma experiência na nova tecnologia
que mudará a internet do futuro. O projeto prevê também um sigilo nas informações, tendo
como uma de suas prioridades a segurança dos dados.

3.1. Rede da UnipPIMpor campi
         Para implantação de uma rede na UnipPIM iremos formar primeiramente uma Lan,
aproposta foi instalar uma rede privada baseada num sistema Web 3.0, sendo que cada estado
mais o distrito federal terá um campi com 4 maquinas cada um.

         A rede local tem seus benefícios dentre eles esta compartilhamento de recursos,
centralização de informações, controle de acesso centralizado facilidade na rotina de backups.

         A topologia esta na figura abaixo, a configuração do IP é classe C, no modelo ipv4,
na figura abaixo demonstraremos um exemplo da rede:
12



                               Figura 2 - Topologia de rede




         Como visto utilizaram 32 sub-redes; como precisaríamos de 27 sub-redes, pegamos o
ultimo octeto e utilizamos 5 bits para rede e os outros 3 bits para hosts, a máscara da sub-rede
é a 255.255.255.248;e o IP da rede é 192.168.0.0; já o broadcast é 192.168.0.

3.2.Conteúdo
         O conteúdo será disponibilizado em forma um aplicativo de um Site de Busca
chamado de Search Web 3.0, desenvolvido com a tecnologia Web 3.0, onde o usuário terá a
oportunidade de interagir com este conteúdo de forma a ter acesso a sua construção. Será
disponibilizado também, um espaço no site com material técnico e links sobre o que a de mais
recente na tecnologia, para que os usuários interessados possam criar seus próprios projetos e
também publicá-los, dessa maneira poderão compartilhar suas experiências e conhecimento
com os demais usuários logados na intranet. Incentivando assim o desenvolvimento da
tecnologia no ambiente acadêmico, onde todos ganharão inclusive a Universidade.

3.3. Servidor de Banco de Dados
         O local escolhido para instalação do banco de dados será nos Campi de São Paulo, a
modelagem do banco de dados será feito em UML, mais existe um conceito muito importante
encontrado nos diagramas de bancos de dados RUP.

         O RUP (RationUnifiedProcess)éumprocessoquemostrauma abordagemdisciplinada
para o desenvolvimento de software nomeando tarefas e responsabilidades dentro deuma
organização, o objetivo é dar a maior confiabilidade na produção de software, satisfazendo
seus usuários finais dentro de cronograma e orçamento previsível através de integração das
fases do desenvolvimentodo software. Uns dos quesitos também é a criação de modelos
13



visando minimizar a sobrecarga associada à geração e a manutenção de documentos e
maximizar o conteúdo das informações relevantes.

         O RUP utiliza a UML para desenvolvimento dos diagramas do sistema. É nestes
diagramas e representação que seus analistas e projetistas se basearão para finalizar cada
ciclo, tendo em mente as mudanças quepodemocorrerapósa entrega de um software em
relação ao ambiente, aos sistemas operacionais, ao banco de dados e ao hardware.

         Workflows – são os tipos de artefatos mais importante do RUP. Um workflow é uma
simplificação da realidade, proporcionado uma melhor compreensão do sistema
queestasendocriado.NoRUP,existemnovesmodelosqueemconjunto, abrangem decisões
importantes para visualização, a especificação, a construção e a documentação de um sistema
complexo de software, os workflows são:

                Modelo de negócio; Requisitos;
                Analise e projeto; Implementação; Teste; Implantação;
                Gerenciamento de configuração e mudanças; Gerenciamento de projeto;
                Ambiente.

         A website é a parte visível do sistema na web. Esta subdivisão é propagada para
osdiagramasdeatividade,diagramasdeinteração,diagramasdeestados, diagramas de classes,
projeto de banco de dados e projeto de interface gráfica.

         Um requisito importante no workflow é a analise e do projeto que tem o foco
principal na modelagem do sistema para web

         AUMLéumalinguagemparamodelagemdesistemasdesoftware intensivos.
       Paraamodelagemdepáginasweb,algumasextensõesforam implementadas, utilizando
estereótipos de acordo com o modelo empregado.

         Os criadores da UML reconheceram que o padrão UML não se ajustava
perfeitamenteatodosostiposdeaplicações,e,assim,visandosatisfazeras necessidades destas
situações especiais, definiram um modo formal para estender tais funcionalidades através de
uma semântica diferente aplicada aos elementos de modelagem. As aplicações web
representam uma destas situações.
14



         Uma extensão UML definiu um mecanismo para permitir que certos domínios
possam estender a semântica de elementos a modelos específicos. O mecanismo de extensão
permite a inclusão de novos atributos, de diferentes semânticas e de restrições adicionais.
Parte do mecanismo de extensão de UML é a habilidade para nomear ícones diferentes a
classes estereotipadas.

         A extensão da UML para web define um conjunto de estereótipos, valores
etiquetados(taggedvalues) e regras que permitem a modelagem de aplicações
web.Sãoaplicadosestereótiposeregrasaelementosquesãoparticularesa aplicações web. Isto
permite que estes elementos sejam representados nos mesmos modelos e diagramas que
descrevem o restante do sistema ser seguidas ao agrupar os elementos do modelo.

         Modelosnosauxiliamaentenderosistema,simplificandoalgunsdos detalhes. A escolha
do que modelar tem um efeito significativo na compreensão do problema e na busca desua
solução. Aplicações web são representadas, assim como outros sistemas, com um conjunto de
modelos.

         A modelagemdevefornecersubsídiosquetragambenefíciosaosusuáriosdo modelo. O
modelo do interior do servidor de rede ou dos detalhes do browser não ajudará os desenhistas
earquitetos de uma aplicação web. Porém, a modelagem das páginas do cliente com suas
ligações e seu conteúdo dinâmico é importante.

         São estes os artefatos projetados pelos desenhistas, que são utilizados como
instrumento de implementação. Páginas, hyperlinks e conteúdo dinâmico no cliente, e no
servidor, são o que deveria ser modelado.

         Páginas web, scripts ou páginas compiladas são elementos em UML. Um elemento é
a“parte física” e substituível do sistema. A visão de implementação
(VisãodoElemento)domodelodescreveoselementosdosistemaeseus relacionamentos.

         Em uma aplicação web, esta visão descreve toda a rede, o sistema e as suas relações
(hyperlinks).

         Os elementos representam o empacotamento físico das interfaces, eles não
sãosatisfatórios para modelar as colaborações dentro das páginas. Cada página web é uma
classedaUML na visão de projeto do modelo (visão lógica), e suas relações para outras
páginas (associações) representam hyperlinks. Esta abstração considera que qualquer página
15



web poderepresentar um conjunto de funções e colaborações que só existem no servidor, e um
conjunto completamente diferente que só existe no cliente.

         O comportamento lógico de uma página web no servidor é completamente diferente
da página do cliente. Enquanto executado no servidor, tem-se acesso aos
recursosdepáginasdisponíveisnoservidor(porexemplo,bancosdedadose
sistemadearquivos).Emumapáginaweb(ouaproduçãodeHTMLdaquela página), o cliente usa
um comportamento e um conjunto de relações completamente diferente. No cliente, uma
página de script tem relações com o browser pelo DOM - Modelo de Objeto de Documento -
e com Java Applet, ou controle ActiveXquea página tenha especificado.

         Pode-se modelar o servidor e o cliente como páginas web através de classes, usando
o mecanismo de extensão da UML para definir estereótipos e ícones para cada um, isto é,
«serverpage» e «clientpage». Classes estereotipadas e ícones
podemserutilizadosemumdiagramadaUML,ouonomedoestereótipo, representado por guillmets
(«»), pode ser adicionado nodiagrama. Os ícones são
úteisparaavaliarosdiagramasquandoatributoseoperaçõesdeclassessão representados neles.

         Para páginas web, os estereótipos indicam que as classes são uma abstração
docomportamentológicodeumapáginanoclienteounoservidor.Asduas
abstraçõessãorelacionadasentresiatravésdeumarelaçãodirecional.Esta associação estereotipada
é denominada «builds» desde que uma página do cliente seja construída por uma página do
servidor. Cada página web dinâmica é construída com uma página de servidor. Toda página
de cliente éconstruída por uma única página de servidor, porém, é possível uma página de
servidor construir páginas de cliente múltiplas.

         Um hyperlink em uma aplicação web é representado por uma associação
estereotipada «link». Esta associação origina-se de uma página de cliente e aponta para uma
página de cliente ou uma página de servidor.

         Os formulários – o mecanismo de entrada de dados principal para páginas de web é o
formulário. Formulários estão definidos em um documento de HTML com tags<form>. Cada
formulário especifica a página que é submetida para o servidor.

         Um formulário contém vários elementos de entrada os quais são expressos com tags
HTML. As tags mais comuns são o <input>, o <select> e o <textarea>. A tag de entrada
16



ésobrecarregada podendo ser: textfield, checkbox, radio button, pushbutton, image,
hiddenfield, como também alguns outros tipos menos comuns. Para a modelagem do
formulário, utiliza-se outro estereótipo de classe: «Form». Um «Form» é utilizado em
qualquer operação na qual poderia ser definida uma tag<form> existente na página de cliente.
Os elementos de entrada de um formulário sãotodososatributosestereotipados
daclasse«Form».Um «Form» podeter relações com Applets ou controles de ActiveX que
agem como controles de entrada. Cada formulário também tem uma relação com uma página
deservidor, ou seja, a páginaqueprocessaasubmissãodoformulário.Nestarelaçãoéutilizadoo
estereótipo «submit». Desde que formulários sãocompletamente contidos em um documento
HTML, eles são expressos em um diagrama da UML como uma forma de agregação.

        Frames permitem que múltiplas páginas sejam ativas e visíveis ao usuário em
umdeterminado momento. Usando scripts do tipo Dynamic HTML (DHTML), os elementos
nestaspáginas podem interagir entre si. O potencial para interações complexas no cliente
ésignificativamente maior e a necessidade de modelar isto também.

        A modelagem de aplicações para web apresenta uma complexidade peculiar.
Estacomplexidade precisa ser compatibilizada com outros modelos da UML de forma a
proporcionar uma padronização ao longo de todo o ciclo de desenvolvimento de software.

3.4. Sala Web 3.0 Experience Room
        Em todos os campis deverá ser montada uma sala com uma pequena LAN para o
acesso ao Search Web 3.0. A sala deverá conter como equipamentos: 4 (quatro)
computadores, 1 (um) Switch Nível 2, mesas e cadeiras.

3.5.Rede LAN (Local Area Network)
        Todos os equipamentos da sala Web 3.0 Experience Room deverão estar interligados
através de cabos CAT 5e e conectores RJ45 passados por canaletas até o Switch Nível 2, que
também faz o roteamento dos pacotes e a saída encriptada para a internet pelo cliente VPN,
configurando assim um rede LAN (Local Area Network) com IPv4 com range de numeração
privado e de topologia tipo ESTRELA.
17



Figura 3– Topologia Estrela Rede LAN




                            Fonte de referência: http://estudoderedes.files.wordpress.com

3.6. WAN (Wide Area Network) E VPN (Virtual Private Network)
           Como mencionado anteriormente no escopo do projeto, precisamos criar uma rede
WAN que interligue todos os campis da universidade com largura de banda satisfatória, para
isso, iremos utilizar a estrutura da própria internet, criando um tunelamento “encriptado”
chamado de VPN. A VPN trabalha com encriptação na camada 3 do modelo OSI e é dividida
com Cliente/Servidor, onde, o Servidor é instalado no Data Center e o cliente em cada
Estação da Web 3.0 Experience Room dos 27 campis. Com esta tecnologia podemos então
atender a exigência do projeto de darmos um range de endereço IPv4 Privado.

                                              Figura 4 - Modelo de VPN.




Fonte de referência: http://www.sonic.net

           Como o Projeto WEB 3.0 Experience Room se trata de uma transmissão de
informação estratégica e sigilosa pela Internet, utilizaremos essa tecnologia para tentar tornar
esse meio de comunicação que é a Internet em um meio mais confiável e confidencial de
18



transmissão por meio da encriptação. Com a VPN teremos a segurança da transmissão entre
os diferentes pontos da rede, pois esta é a sua principal característica. As conexões VPN
utilizando a Internet também oferecem um custo mais baixo quando comparadas com a
contratação de links dedicados, principalmente quando as distâncias envolvidas são grandes,
como é o caso do nosso projeto.

3.7. Switch Nível 2
        São os switches tradicionais, que efetivamente funcionam como bridges multiportas.
Sua principal finalidade é de dividir uma LAN em múltiplos domínios de colisão, ou, nos
casos das redes em anel, segmentar a LAN em diversos anéis.

        Os switches de camada 2 possibilitam, portanto, múltiplas transmissões simultâneas,
a transmissão de uma sub-rede não interferindo nas outras sub-redes. Os switches de camada
2 não conseguem, porém filtrar broadcasts, multicasts (no caso em mais de uma sub-rede
contenhamasestações pertencentes ao grupo multicast de destino), e quadros cujo destino
ainda não tenha sido incluído na tabela de endereçamento


4. METODOLOGIA DE TESTE
        A Informação é atualmente o recurso mais valioso de uma empresa e, garantir a sua
segurança é uma atividade crítica e essencial para o alcance do sucesso em qualquer projeto.
Uma das maiores preocupações de uma empresa é manter a confidencialidade, integridade e
disponibilidade de suas informações. A Web3.PIM se preocupou em implementar diversos
mecanismos de segurança, tais como Firewall, IDS, VPN, Sistema de Monitoramento com o
objetivo de proteger a informação de forma proativa, não apenas dificultando ao máximo
atividades não-autorizadas na rede como também identificando e registra quaisquer
ocorrências que violem uma política de uso aceitável. Porém a implementação por si só não é
suficiente. Tem que haver um acompanhamento contínuo, um gerenciamento controlado e
centralizado destes mecanismos. É necessário que haja uma auditoria periódica em seus
sistemas para avaliar se eles estão funcionando como deveriam. Para isso a Web3.PIM usará a
metodologia NIST, denominado "Guideline Network Test Security" que enumera alguns dos
principais testes de segurança que devemos realizar em uma infraestrutura. Como: varredura
de rede, varredura de vulnerabilidades, auditoria de senhas, análise de registros (logs),
verificação de integridade e teste de invasão. Dentre os testes sugeridos pelo documento, o de
19



Invasão merece um maior destaque, pois algumas normas internacionais como SoX e PCI-
DSS estão exigindo estes testes em sua adequação.


5. PREVISÃO DE CUSTO
        A definição dos componentes usados no projeto é essencial para se determinar o
custo final. É recomendado que se faça cotações em diferentes fornecedores visando o melhor
preço com o máxima de garantia oferecida pelo fabricante ou revenda. Segue abaixo a
planilha de custos com os componentes necessários para a realização do projeto WEB 3.0 e
buscando a economia no orçamento.

  ITEM DESCRIÇÃO                                         QUANT.     PREÇOUNIT          VALOR

    1                   Computadores                      108       R$1.299,00      R$140.292,00
    2                     Cabos UTP                      305mts     R$319,00        R$319,00
    3                  Conectores RJ45                    216       R$0,70          R$151,00
    4                  Switch 12 Portas                    27       R$119,00        R$3.213,00
    5             Mesas para 4 computadores                27        R$399,00       R$10.773,00
    6                      Cadeiras                       108        R$129,00       R$13.932,00
    7                      Softwares                       27        R$ 500,00      R$13.500,00
                                                                          Total     R$182.180,00
20




6.CONCLUSÃO
        A Web 3.0, ou se preferir Web Semântica, poderá demorar ainda alguns anos para
ser alcançada. Os browsers terão que evoluir, as páginas terão que serem atualizadas e ainda
será preciso estruturas de dados mais complexas quase como um segundo nível de informação
por baixo da web atual. Mas com projetos proposto como este pela Universidade UniPIM em
todo o mundo, com certeza esse tempo irá diminuir bastante Atualmente existem empresas
apostando em padrões de Web Semântica umas já estão melhorando suas pesquisas através de
imagens, outras estão avançando para tecnologias 3D. Mas a verdade é que ninguém sabe ao
certo como será o aspecto da terceira onda da Web e qual o impacto que ela causará de fato,
mas uma coisa é certa… irá acontecer, e o projeto Web 3.0 Experience Room junto com
tantos outros espalhados pelo mundo estarão presente.
21



7.REFERÊNCIAS



BEST Vpn Views. VPN Security Testing Methodology.Disponível em:
<http://bestvpnreviews.com/best-vpn-security-testing-methodology>. Acesso em: 08 Dez.
2012.

IWS.Guideline on Network Security Testing.Disponível em:
<http://www.iwar.org.uk/comsec/resources/netsec-testing/sp800-42.pdf>. Acesso em: 07 Dez.
2012.

MARKOFF, John. Entrepreneurs See a Web Guided by Common Sense. The New York
Times, New York, 12nov. 2006. Disponível em:
<http://www.nytimes.com/2006/11/12/business/12web.html?_r=1>. Acesso em: 08 Dez.
2012.

MICROFOT ThechNet. Configuração comum para o servidor VPN. Disponível em:
<http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc781006(WS.10).aspx>. Acesso em: 08 Dez.
2012.

PROJETOS de Redes. Tutorial Projetos de Redes. Disponível em:
http://www.projetoderedes.com.br/tutoriais/>. Acesso em: 08 Dez. 2012.

More Related Content

What's hot

A73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim i
A73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim iA73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim i
A73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim imonicamgfcorsini
 
PIM III PROCESSOS GERENCIAIS
PIM III PROCESSOS GERENCIAISPIM III PROCESSOS GERENCIAIS
PIM III PROCESSOS GERENCIAISDorica Martins
 
Pim 1 -_finalizado
Pim 1 -_finalizadoPim 1 -_finalizado
Pim 1 -_finalizadoCarla Lee
 
Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa thiroman
 
Universidade paulista
Universidade paulistaUniversidade paulista
Universidade paulistadynahina
 
Pim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da Informação
Pim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da InformaçãoPim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da Informação
Pim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da InformaçãoDiego Curumim
 
Manual PIM 1ro 3 2do Semestre
Manual PIM 1ro 3 2do SemestreManual PIM 1ro 3 2do Semestre
Manual PIM 1ro 3 2do SemestreUniversal.org.mx
 
P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...
P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...
P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...Vitória Souza
 
PIM 2011 - 1
PIM 2011 - 1PIM 2011 - 1
PIM 2011 - 1paulocsm
 
PIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdf
PIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdfPIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdf
PIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdfManoelMessiasLeitede
 
Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013
Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013
Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013misbahazzahra
 
Isi laporan pklku
Isi laporan pklkuIsi laporan pklku
Isi laporan pklkusyahrul2405
 
Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)
Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)
Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)MiltonPenha
 
Relatorio de estagio tecnico em informatica
Relatorio de estagio tecnico em informaticaRelatorio de estagio tecnico em informatica
Relatorio de estagio tecnico em informaticaLucianaFerreira163
 
Aprenda a montar um provedor de internet do zero
Aprenda a montar um provedor de internet do zeroAprenda a montar um provedor de internet do zero
Aprenda a montar um provedor de internet do zeroEXPOISP Brasil
 

What's hot (20)

A73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim i
A73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim iA73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim i
A73b2bc7 5ee3-4418-bb3b-38f0a6b18060 - pim i
 
PIM III PROCESSOS GERENCIAIS
PIM III PROCESSOS GERENCIAISPIM III PROCESSOS GERENCIAIS
PIM III PROCESSOS GERENCIAIS
 
Pim finalizando
Pim finalizandoPim finalizando
Pim finalizando
 
PIM V GESTÃO DE TI
PIM V GESTÃO DE TIPIM V GESTÃO DE TI
PIM V GESTÃO DE TI
 
Pim iii
Pim iiiPim iii
Pim iii
 
Pim final
Pim finalPim final
Pim final
 
Pim 1 -_finalizado
Pim 1 -_finalizadoPim 1 -_finalizado
Pim 1 -_finalizado
 
Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa
 
Universidade paulista
Universidade paulistaUniversidade paulista
Universidade paulista
 
Pim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da Informação
Pim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da InformaçãoPim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da Informação
Pim III e IV - UNIP - Gestão de Tecnologia da Informação
 
Manual PIM 1ro 3 2do Semestre
Manual PIM 1ro 3 2do SemestreManual PIM 1ro 3 2do Semestre
Manual PIM 1ro 3 2do Semestre
 
P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...
P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...
P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...
 
Pim rev 220512
Pim rev 220512Pim rev 220512
Pim rev 220512
 
PIM 2011 - 1
PIM 2011 - 1PIM 2011 - 1
PIM 2011 - 1
 
PIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdf
PIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdfPIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdf
PIM I _ COCA COLA INDUSTRIAS LTDA.pdf
 
Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013
Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013
Buku pegangan-siswa-prakarya-smp-kelas-8-kurikulum-2013
 
Isi laporan pklku
Isi laporan pklkuIsi laporan pklku
Isi laporan pklku
 
Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)
Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)
Via certa log pim iii prontooooooooooooooo (1)
 
Relatorio de estagio tecnico em informatica
Relatorio de estagio tecnico em informaticaRelatorio de estagio tecnico em informatica
Relatorio de estagio tecnico em informatica
 
Aprenda a montar um provedor de internet do zero
Aprenda a montar um provedor de internet do zeroAprenda a montar um provedor de internet do zero
Aprenda a montar um provedor de internet do zero
 

Similar to Web 3.0 Experience Room: projeto para criar ambiente computacional universitário para experiência da Web Semântica

Modelo pim gti final
Modelo pim   gti finalModelo pim   gti final
Modelo pim gti finalunipantano
 
Apresentando web 1.0
Apresentando web 1.0Apresentando web 1.0
Apresentando web 1.0Sarah Menezes
 
Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0
Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0
Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0liverig
 
Segurançanet
SegurançanetSegurançanet
SegurançanetJWM V.
 
Introdução a web semântica, ontologia e máquinas de busca
Introdução a web semântica, ontologia e máquinas de buscaIntrodução a web semântica, ontologia e máquinas de busca
Introdução a web semântica, ontologia e máquinas de buscaAlexandre Grolla
 
Redação acadêmica para Web 2.0
Redação acadêmica para Web 2.0Redação acadêmica para Web 2.0
Redação acadêmica para Web 2.0cafy
 
NEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDF
NEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDFNEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDF
NEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDFFernando Pontes
 
História Da Internet!!
História Da Internet!!História Da Internet!!
História Da Internet!!7maio
 
Historia Da Internet2
Historia Da Internet2Historia Da Internet2
Historia Da Internet2justyou
 
Historia Da Internet2
Historia Da Internet2Historia Da Internet2
Historia Da Internet2weltstar
 
Web Semântica Apresentação de Slides
Web Semântica Apresentação de SlidesWeb Semântica Apresentação de Slides
Web Semântica Apresentação de Slidesgestao
 
A origem e evolução da Internet
A origem e evolução da InternetA origem e evolução da Internet
A origem e evolução da InternetPepe Rocker
 
Tendências Web
Tendências WebTendências Web
Tendências Webriquecosta
 

Similar to Web 3.0 Experience Room: projeto para criar ambiente computacional universitário para experiência da Web Semântica (20)

Modelo pim gti final
Modelo pim   gti finalModelo pim   gti final
Modelo pim gti final
 
web_semantica
web_semanticaweb_semantica
web_semantica
 
Daw slide 01
Daw slide 01Daw slide 01
Daw slide 01
 
Apresentando web 1.0
Apresentando web 1.0Apresentando web 1.0
Apresentando web 1.0
 
Cronograma final 13maio
Cronograma final 13maioCronograma final 13maio
Cronograma final 13maio
 
Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0
Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0
Trabalho sobre web 2.0 e web 3.0
 
Internet
InternetInternet
Internet
 
Segurançanet
SegurançanetSegurançanet
Segurançanet
 
Introdução a web semântica, ontologia e máquinas de busca
Introdução a web semântica, ontologia e máquinas de buscaIntrodução a web semântica, ontologia e máquinas de busca
Introdução a web semântica, ontologia e máquinas de busca
 
Unidade 3
Unidade 3Unidade 3
Unidade 3
 
Web 3 luan e tais
Web 3 luan e taisWeb 3 luan e tais
Web 3 luan e tais
 
Redacao academica para Web 2.0
Redacao academica para Web 2.0Redacao academica para Web 2.0
Redacao academica para Web 2.0
 
Redação acadêmica para Web 2.0
Redação acadêmica para Web 2.0Redação acadêmica para Web 2.0
Redação acadêmica para Web 2.0
 
NEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDF
NEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDFNEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDF
NEGÓCIOS DIGITAIS – A INTERNET COMO PLATAFORMA DE SERVIÇOS - PDF
 
História Da Internet!!
História Da Internet!!História Da Internet!!
História Da Internet!!
 
Historia Da Internet2
Historia Da Internet2Historia Da Internet2
Historia Da Internet2
 
Historia Da Internet2
Historia Da Internet2Historia Da Internet2
Historia Da Internet2
 
Web Semântica Apresentação de Slides
Web Semântica Apresentação de SlidesWeb Semântica Apresentação de Slides
Web Semântica Apresentação de Slides
 
A origem e evolução da Internet
A origem e evolução da InternetA origem e evolução da Internet
A origem e evolução da Internet
 
Tendências Web
Tendências WebTendências Web
Tendências Web
 

Web 3.0 Experience Room: projeto para criar ambiente computacional universitário para experiência da Web Semântica

  • 1. UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV Florianópolis 2012
  • 2. UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV – PIM IV Gestão da Tecnologia da Informação 2º Semestre Florianópolis 2012
  • 3. “As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas” (Sun Tzu)
  • 4. Resumo Uma nova onda na rede esta se formando sem que seja percebida por seus usuários, esta onda inovadora promete mudar a maneira de como as pessoas se relacionam hoje com a internet, esta inovação vem sendo chamada de Web Semântica ou simplesmente Web 3.0. Apesar de ainda estar no seu princípio, a Web 3.0 já dá traços do que será daqui algum tempo e de todo o seu potencial, pensando nisso a pesquisa contida neste documento, solicitada pela UniPIM e realizada pela empresa WEB3.PIM, tenta preparar um ambiente computacional universitário, onde se possa ter uma experiência real dessa inovação. Fechado em uma intranet, este ambiente propiciará a todos os campis da Universidade, uma preparação dos seus usuários para esta inovação tecnológica, de maneira que possam conhecer a fundo as tecnologias, as linguagens empregadas e suas tendências, com isso as ferramentas terão sido dadas para que se formem opiniões do que pode vir a ser a Web Semântica e como podemos usá-la. Palavras-chave:Web 3.0. Web Semântica. Intranet. WEB3.0 Experience Room.VPN.LAN. Abstract
  • 5. A new wave in forming this network without being perceived by its users, this innovative wave promises to change the way how people interact with the internet today, this innovation has been called the Semantic Web, or simply Web 3.0. Though still in its beginning, the Web 3.0 already gives traces of what will be here a while and its full potential, thinking that the research contained in this document, requested by UniPIM and performed by WEB3.PIM, try to prepare an environment computational university where they can have a real experience of this innovation. Closed on an intranet, this environment will provide all units University, a preparation of its users to this technological innovation, so that they may know the background technologies, languages used and trends, with the tools that have been given to from forming opinions of what might be the Semantic Web and how we use it. Key-words:Web 3.0. Semantic Web.Intranet.Web 3.0 Experience Room.VPN.LAN. Sumário
  • 6. 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6 2. WEB 3.0 ................................................................................................................................. 7 2.1. Conceito .............................................................................................................................. 8 2.2. Aplicação ............................................................................................................................ 9 2.3. Tecnologia .......................................................................................................................... 9 2.4. Data Mining e Web Mining ............................................................................................ 10 3. WEB 3.0 EXPERIENCE ROOM ...................................................................................... 11 3.1. Rede da UnipPIM por campi .......................................................................................... 11 3.2. Conteúdo .......................................................................................................................... 12 3.3. Servidor de Banco de Dados ........................................................................................... 12 3.4. Sala Web 3.0 Experience Room ..................................................................................... 16 3.5. Rede LAN (Local Area Network)................................................................................... 16 3.6. WAN (Wide Area Network) E VPN (Virtual Private Network) ................................. 17 3.7. Switch Nível 2 ................................................................................................................... 18 4. METODOLOGIA DE TESTE .......................................................................................... 18 5. PREVISÃO DE CUSTO .................................................................................................... 19 6. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 20 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 21
  • 7. 6 1.INTRODUÇÃO Com o crescente debate sobre a Web Semântica no meio acadêmico, a Universidade UniPIM, preocupada em estar atualizada com as novas tendências, se interessou em procurar a empresa de tecnologia WEB3.PIM para orientá-la em um projeto de introdução dessa inovação. Fruto dessa preocupação, a WEB3.PIM elaborou um projeto chamado Web 3.0 Experience Room, que consiste em uma sala com computadores interconectados e conectados ao conteúdo de tecnologia Web 3.0 que será disponibilizado em forma de um motor de busca hospedado no Data Center da própria Universidade. O objetivo desse projeto é dar os usuários do ambiente Web 3.0 uma experiência real do que será a internet no futuro e também despertar interesse de novos futuros desenvolvedores para essa tecnologia. O projeto objetiva também o sigilo do que será desenvolvido neste ambiente, requerendo por parte da WEB3.PIM uma solução viável usando a própria internet como rede privada para conectar todos os campi da Universidade UniPIM ao conteúdo Web3.0.
  • 8. 7 2. WEB 3.0 A Web semântica ou Web 3.0 é o que todos se perguntam, mais o que é isto, qual sua tendência, para muitos é a inovação. Mais o que está vindo por ai é uma web inteligente como vários recursos para seus usuários, dando mais riqueza em seu conteúdo e interação ao navegador. Vários estudiosos dizem que esta web nada mais é do uma web com todas as informações organizadas de forma, que não somente seres humanos possam intentá-las mais principalmente as máquinas. Eles citam maquinas, por que na verdade elas nos ajudaram em tarefa que hoje seriam feita manualmente. Agora imaginemos que você precise de uma passagem para Londres, e você pede para o computador encontrar uma companhia aérea que siga as seguintes instruções: que tenha um voo para amanhã na classe econômica e seja a companhia que tenha o preço mais barato. E em poucos momentos o computador lhe fornece o resultado da busca com a companhia que melhor se encaixa nas medidas impostas. Sendo assim você só tem o trabalho de reservar o lugar. Para muito estudiosos essa é Web Semântica. Hoje em dia a internet nos disponibiliza informações complexas que são fáceis de sercompreendida por qualquer sistema, isso ficam evidentes que os conteúdos que as variaspáginas nos disponibilizam não está sendo criadas de forma semântica. Sendo assim o que nos resta usar são os robôs de buscas. Com isso a Web Semântica ou Web 3.0 incorpora significados a informações da web, isto nos proporciona um ambiente onde máquinas e usuários trabalhem de forma conjunta. Tendo cada tipo de informação identificada, ficando mais fácil para um sistema encontrar informações mais precisas para determinado assunto. Então o ambiente que tanto se fala que é a Web 3.0, resumindo é ambiente que terá informações devidamente identificáveis e terá sistemas personalizados que possam manipular,compartilhar e reusar de forma pratica as informações provida pela web. Existem duas tecnologias que estão disparando, uma é a XML (ExtensibleMarkupLanguage) e a RDF (ResourceDescription Framework). XML permite que todos criem suaspróprias tags, labels ocultos tais como rótulos, anotações nas páginas da Web ou seções de textos em uma página. Scripts, ou programas, podem fazer uso dessas tags de sofisticadas maneiras, mas quem for escrever o script temque saber quais as tags que a página
  • 9. 8 está utilizando e como. Em resumo, o XML permite aos usuários adicionar estrutura arbitrária aos seus documentos, mas nada diz sobre o que significam as estruturas. As tags serão a forma mais correta de tornar uma página semântica, são elas que definirão que determinado tipo de informação está em determinada parte da página exibida, assim, os buscadores ao lerem a tag que será um modo de nome e valor vão identificar a informação (valor) conforme o tipo de dados (nome). 2.1. Conceito A Web 1.0 no início era marcada por sites estáticos, onde apenas se lia o conteúdo, sem interação com os usuários de uma forma unidirecional. A primeira grande mudança na forma de usarmos a internet veio com a larga aplicação de sites de comércio eletrônico, onde, a internet passou a oferecer produtos e serviços. Em seguida, surgiram os sites de relacionamentos, onde o usuário passou a adicionar e compartilhar seu conteúdo de uma maneira bidirecional, usando a internet com plataforma, caracterizando-se assim, a Web 2.0. Agora, a internet é constituída por estes bilhões de conteúdos publicados diariamente, gerando-se um caos de informação e uma necessidade crescente de organização destas informações. A Web 3.0 ou Web Semântica propõe organizar e fazer um uso mais inteligente de todo esse conteúdo caótico que é a internet atualmente. Ainda em fase de desenvolvimento ela será capaz de analisar toda essa informação e ligá-las entre si, não se limitando a mostrar milhares de páginas como resultados. A Web 3.0 conterá páginas feitas não só para serem lidas por pessoas, mas também por máquinas e, aos poucos a internet deixará de ser um mundo de documentos e passará a ser um mundo de dados. Nova Spivack (2006) "Eu a chamo de World WideDatabase”.
  • 10. 9 Figura 1 - Web 1.0, 2.0 e Web semântica. Fonte de referência: http://nalole81.blogspot.com.br 2.2. Aplicação Serão várias as aplicações para a Web 3.0 ou Web Semântica, mas a principal se refere à capacidade de os sistemas computacionais interpretarem o conteúdo disponível nos sites da internet e conseguir entender de forma diferenciada uma página em que a palavra hobby é uma atividade de lazer ou é um roupão de banho. Mais que um simples entendimento de palavras soltas – como o exemplo da palavra hobby, a web semântica poderá levar em conta cada usuário de forma individual, traçando perfis e procurando entregar ao usuário exatamente aquilo que ele quer com base no que os sistemas de informação conhecem de seu comportamento. A aplicação em termos de uso poderá ser algo totalmente inovador e prático. Além de melhorar os resultados das buscas tornando-a mais relevante, a Web 3.0 ou Web Semântica pode ser “inteligente”. O usuário poderá, por exemplo, se viajar, registrar no buscador qual o valor médio que gostaria de gastar por viagem, assim a Web 3.0 faria toda a parte burocrática da viagem e lhe deixaria todos os dados em sua conta de e-mail. 2.3. Tecnologia Apesar de ser o centro da criação e manutenção da Web, os computadores em si não conseguem entender toda a informação. Eles não podem ler, fazer relações ou tomar decisões como os seres humanos. A Web 3.0 ou Web Semântica propõe ajudar os computadores a "ler" e usar a internet, ou seja, o conteúdo é interpretado de acordo com seu contexto. A forma com
  • 11. 10 o que os sistemas irão executar esse rastreamento e interpretação será com base em mudanças na forma com que as páginas serão construídas, usando a combinação de linguagens e tecnologias como o RDF (ResourceDescription Framework), URIs (Uniforme ResourceIdentifiers), OWL (Ontology Web Language) e o XML (eXtensibleMarkupLanguage) que farão com que a informação possa ser analisadas, percebida e usadas pelas máquinas. 2.4. Data Mining e Web Mining Mineração de Dados ou Data Mining, é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, extraindo ou ajudando a evidenciar a descoberta de conhecimento contido neles. São formados por um conjunto de ferramentas e técnicas de áreas como estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões. Na Internet, as vantagens de se obter informações sobre os dados trafegados e armazenados vão desde analisar melhor logs de erros de servidor, até descobrir perfis de usuários. Esse procedimento envolve etapas de pré-processamento, descoberta de conhecimento e pós-processamento dos dados. Já a Web Mining consiste na aplicação das técnicas de Mineração de Dados na Web, a fim de obter conhecimento, encontrar padrões e relações não conhecidos nessa base dados. Na Web é possível fazer três tipos de mineração: de conteúdo, de estrutura e de uso da internet. • Mineração do Conteúdo da Web – que abrange as ferramentas que efetuam recuperação inteligente de informações do que está dentro dos documentos. • Mineração de Estruturas – voltada para a informação que está implícita, sendo o seu principal foco as ligações de hipertextos que unem os documentos. • Mineração de Uso – uma das tarefas mais difíceis na Web Mining, pode ser definida como sendo a descoberta automática de padrões de acesso dos usuários aos servidores que disponibilizam informações na rede. Os resultadosdosprocessosdemineraçãodedadospodemserbem melhoresquando aplicados a dados organizados, estruturados por metadados e identificados semanticamente.
  • 12. 11 Assim, ao analisar os dados, seria possível filtrar por conteúdos mais específicos, já que é possível saber do que estão tratando. A Web3.0podeserconsideradacomoumgrandeconjuntodedados estruturados em que a semântica aplicada a eles, permite que etapas da mineração, como o pré-processamento e a extração de conhecimento, possam se tornar mais simples e eficientes. Pelo fato de guardar um enorme volume de dados que não se encontram bem estruturados, a Web atual possui uma grande quantidade de problemas. A proposta da Web 3.0 é associar semântica aos dados contidos na Web e consequentemente facilitarastarefasdeMineraçãodeDadosparaatingirseuprincipalobjetivo: recuperar informação relevante. 3. WEB 3.0 EXPERIENCE ROOM A WEB3.PIM propõe fornecer um ambiente computacional, acessado de uma sala, denominada WEB 3.0 Experience Room, por meio de uma WAN com um range de endereçamento IPv4 privado, para todos os 27 campi (um para cada estado Brasileiro e Distrito Federal) da Universidade, levando os usuários a uma experiência na nova tecnologia que mudará a internet do futuro. O projeto prevê também um sigilo nas informações, tendo como uma de suas prioridades a segurança dos dados. 3.1. Rede da UnipPIMpor campi Para implantação de uma rede na UnipPIM iremos formar primeiramente uma Lan, aproposta foi instalar uma rede privada baseada num sistema Web 3.0, sendo que cada estado mais o distrito federal terá um campi com 4 maquinas cada um. A rede local tem seus benefícios dentre eles esta compartilhamento de recursos, centralização de informações, controle de acesso centralizado facilidade na rotina de backups. A topologia esta na figura abaixo, a configuração do IP é classe C, no modelo ipv4, na figura abaixo demonstraremos um exemplo da rede:
  • 13. 12 Figura 2 - Topologia de rede Como visto utilizaram 32 sub-redes; como precisaríamos de 27 sub-redes, pegamos o ultimo octeto e utilizamos 5 bits para rede e os outros 3 bits para hosts, a máscara da sub-rede é a 255.255.255.248;e o IP da rede é 192.168.0.0; já o broadcast é 192.168.0. 3.2.Conteúdo O conteúdo será disponibilizado em forma um aplicativo de um Site de Busca chamado de Search Web 3.0, desenvolvido com a tecnologia Web 3.0, onde o usuário terá a oportunidade de interagir com este conteúdo de forma a ter acesso a sua construção. Será disponibilizado também, um espaço no site com material técnico e links sobre o que a de mais recente na tecnologia, para que os usuários interessados possam criar seus próprios projetos e também publicá-los, dessa maneira poderão compartilhar suas experiências e conhecimento com os demais usuários logados na intranet. Incentivando assim o desenvolvimento da tecnologia no ambiente acadêmico, onde todos ganharão inclusive a Universidade. 3.3. Servidor de Banco de Dados O local escolhido para instalação do banco de dados será nos Campi de São Paulo, a modelagem do banco de dados será feito em UML, mais existe um conceito muito importante encontrado nos diagramas de bancos de dados RUP. O RUP (RationUnifiedProcess)éumprocessoquemostrauma abordagemdisciplinada para o desenvolvimento de software nomeando tarefas e responsabilidades dentro deuma organização, o objetivo é dar a maior confiabilidade na produção de software, satisfazendo seus usuários finais dentro de cronograma e orçamento previsível através de integração das fases do desenvolvimentodo software. Uns dos quesitos também é a criação de modelos
  • 14. 13 visando minimizar a sobrecarga associada à geração e a manutenção de documentos e maximizar o conteúdo das informações relevantes. O RUP utiliza a UML para desenvolvimento dos diagramas do sistema. É nestes diagramas e representação que seus analistas e projetistas se basearão para finalizar cada ciclo, tendo em mente as mudanças quepodemocorrerapósa entrega de um software em relação ao ambiente, aos sistemas operacionais, ao banco de dados e ao hardware. Workflows – são os tipos de artefatos mais importante do RUP. Um workflow é uma simplificação da realidade, proporcionado uma melhor compreensão do sistema queestasendocriado.NoRUP,existemnovesmodelosqueemconjunto, abrangem decisões importantes para visualização, a especificação, a construção e a documentação de um sistema complexo de software, os workflows são: Modelo de negócio; Requisitos; Analise e projeto; Implementação; Teste; Implantação; Gerenciamento de configuração e mudanças; Gerenciamento de projeto; Ambiente. A website é a parte visível do sistema na web. Esta subdivisão é propagada para osdiagramasdeatividade,diagramasdeinteração,diagramasdeestados, diagramas de classes, projeto de banco de dados e projeto de interface gráfica. Um requisito importante no workflow é a analise e do projeto que tem o foco principal na modelagem do sistema para web AUMLéumalinguagemparamodelagemdesistemasdesoftware intensivos. Paraamodelagemdepáginasweb,algumasextensõesforam implementadas, utilizando estereótipos de acordo com o modelo empregado. Os criadores da UML reconheceram que o padrão UML não se ajustava perfeitamenteatodosostiposdeaplicações,e,assim,visandosatisfazeras necessidades destas situações especiais, definiram um modo formal para estender tais funcionalidades através de uma semântica diferente aplicada aos elementos de modelagem. As aplicações web representam uma destas situações.
  • 15. 14 Uma extensão UML definiu um mecanismo para permitir que certos domínios possam estender a semântica de elementos a modelos específicos. O mecanismo de extensão permite a inclusão de novos atributos, de diferentes semânticas e de restrições adicionais. Parte do mecanismo de extensão de UML é a habilidade para nomear ícones diferentes a classes estereotipadas. A extensão da UML para web define um conjunto de estereótipos, valores etiquetados(taggedvalues) e regras que permitem a modelagem de aplicações web.Sãoaplicadosestereótiposeregrasaelementosquesãoparticularesa aplicações web. Isto permite que estes elementos sejam representados nos mesmos modelos e diagramas que descrevem o restante do sistema ser seguidas ao agrupar os elementos do modelo. Modelosnosauxiliamaentenderosistema,simplificandoalgunsdos detalhes. A escolha do que modelar tem um efeito significativo na compreensão do problema e na busca desua solução. Aplicações web são representadas, assim como outros sistemas, com um conjunto de modelos. A modelagemdevefornecersubsídiosquetragambenefíciosaosusuáriosdo modelo. O modelo do interior do servidor de rede ou dos detalhes do browser não ajudará os desenhistas earquitetos de uma aplicação web. Porém, a modelagem das páginas do cliente com suas ligações e seu conteúdo dinâmico é importante. São estes os artefatos projetados pelos desenhistas, que são utilizados como instrumento de implementação. Páginas, hyperlinks e conteúdo dinâmico no cliente, e no servidor, são o que deveria ser modelado. Páginas web, scripts ou páginas compiladas são elementos em UML. Um elemento é a“parte física” e substituível do sistema. A visão de implementação (VisãodoElemento)domodelodescreveoselementosdosistemaeseus relacionamentos. Em uma aplicação web, esta visão descreve toda a rede, o sistema e as suas relações (hyperlinks). Os elementos representam o empacotamento físico das interfaces, eles não sãosatisfatórios para modelar as colaborações dentro das páginas. Cada página web é uma classedaUML na visão de projeto do modelo (visão lógica), e suas relações para outras páginas (associações) representam hyperlinks. Esta abstração considera que qualquer página
  • 16. 15 web poderepresentar um conjunto de funções e colaborações que só existem no servidor, e um conjunto completamente diferente que só existe no cliente. O comportamento lógico de uma página web no servidor é completamente diferente da página do cliente. Enquanto executado no servidor, tem-se acesso aos recursosdepáginasdisponíveisnoservidor(porexemplo,bancosdedadose sistemadearquivos).Emumapáginaweb(ouaproduçãodeHTMLdaquela página), o cliente usa um comportamento e um conjunto de relações completamente diferente. No cliente, uma página de script tem relações com o browser pelo DOM - Modelo de Objeto de Documento - e com Java Applet, ou controle ActiveXquea página tenha especificado. Pode-se modelar o servidor e o cliente como páginas web através de classes, usando o mecanismo de extensão da UML para definir estereótipos e ícones para cada um, isto é, «serverpage» e «clientpage». Classes estereotipadas e ícones podemserutilizadosemumdiagramadaUML,ouonomedoestereótipo, representado por guillmets («»), pode ser adicionado nodiagrama. Os ícones são úteisparaavaliarosdiagramasquandoatributoseoperaçõesdeclassessão representados neles. Para páginas web, os estereótipos indicam que as classes são uma abstração docomportamentológicodeumapáginanoclienteounoservidor.Asduas abstraçõessãorelacionadasentresiatravésdeumarelaçãodirecional.Esta associação estereotipada é denominada «builds» desde que uma página do cliente seja construída por uma página do servidor. Cada página web dinâmica é construída com uma página de servidor. Toda página de cliente éconstruída por uma única página de servidor, porém, é possível uma página de servidor construir páginas de cliente múltiplas. Um hyperlink em uma aplicação web é representado por uma associação estereotipada «link». Esta associação origina-se de uma página de cliente e aponta para uma página de cliente ou uma página de servidor. Os formulários – o mecanismo de entrada de dados principal para páginas de web é o formulário. Formulários estão definidos em um documento de HTML com tags<form>. Cada formulário especifica a página que é submetida para o servidor. Um formulário contém vários elementos de entrada os quais são expressos com tags HTML. As tags mais comuns são o <input>, o <select> e o <textarea>. A tag de entrada
  • 17. 16 ésobrecarregada podendo ser: textfield, checkbox, radio button, pushbutton, image, hiddenfield, como também alguns outros tipos menos comuns. Para a modelagem do formulário, utiliza-se outro estereótipo de classe: «Form». Um «Form» é utilizado em qualquer operação na qual poderia ser definida uma tag<form> existente na página de cliente. Os elementos de entrada de um formulário sãotodososatributosestereotipados daclasse«Form».Um «Form» podeter relações com Applets ou controles de ActiveX que agem como controles de entrada. Cada formulário também tem uma relação com uma página deservidor, ou seja, a páginaqueprocessaasubmissãodoformulário.Nestarelaçãoéutilizadoo estereótipo «submit». Desde que formulários sãocompletamente contidos em um documento HTML, eles são expressos em um diagrama da UML como uma forma de agregação. Frames permitem que múltiplas páginas sejam ativas e visíveis ao usuário em umdeterminado momento. Usando scripts do tipo Dynamic HTML (DHTML), os elementos nestaspáginas podem interagir entre si. O potencial para interações complexas no cliente ésignificativamente maior e a necessidade de modelar isto também. A modelagem de aplicações para web apresenta uma complexidade peculiar. Estacomplexidade precisa ser compatibilizada com outros modelos da UML de forma a proporcionar uma padronização ao longo de todo o ciclo de desenvolvimento de software. 3.4. Sala Web 3.0 Experience Room Em todos os campis deverá ser montada uma sala com uma pequena LAN para o acesso ao Search Web 3.0. A sala deverá conter como equipamentos: 4 (quatro) computadores, 1 (um) Switch Nível 2, mesas e cadeiras. 3.5.Rede LAN (Local Area Network) Todos os equipamentos da sala Web 3.0 Experience Room deverão estar interligados através de cabos CAT 5e e conectores RJ45 passados por canaletas até o Switch Nível 2, que também faz o roteamento dos pacotes e a saída encriptada para a internet pelo cliente VPN, configurando assim um rede LAN (Local Area Network) com IPv4 com range de numeração privado e de topologia tipo ESTRELA.
  • 18. 17 Figura 3– Topologia Estrela Rede LAN Fonte de referência: http://estudoderedes.files.wordpress.com 3.6. WAN (Wide Area Network) E VPN (Virtual Private Network) Como mencionado anteriormente no escopo do projeto, precisamos criar uma rede WAN que interligue todos os campis da universidade com largura de banda satisfatória, para isso, iremos utilizar a estrutura da própria internet, criando um tunelamento “encriptado” chamado de VPN. A VPN trabalha com encriptação na camada 3 do modelo OSI e é dividida com Cliente/Servidor, onde, o Servidor é instalado no Data Center e o cliente em cada Estação da Web 3.0 Experience Room dos 27 campis. Com esta tecnologia podemos então atender a exigência do projeto de darmos um range de endereço IPv4 Privado. Figura 4 - Modelo de VPN. Fonte de referência: http://www.sonic.net Como o Projeto WEB 3.0 Experience Room se trata de uma transmissão de informação estratégica e sigilosa pela Internet, utilizaremos essa tecnologia para tentar tornar esse meio de comunicação que é a Internet em um meio mais confiável e confidencial de
  • 19. 18 transmissão por meio da encriptação. Com a VPN teremos a segurança da transmissão entre os diferentes pontos da rede, pois esta é a sua principal característica. As conexões VPN utilizando a Internet também oferecem um custo mais baixo quando comparadas com a contratação de links dedicados, principalmente quando as distâncias envolvidas são grandes, como é o caso do nosso projeto. 3.7. Switch Nível 2 São os switches tradicionais, que efetivamente funcionam como bridges multiportas. Sua principal finalidade é de dividir uma LAN em múltiplos domínios de colisão, ou, nos casos das redes em anel, segmentar a LAN em diversos anéis. Os switches de camada 2 possibilitam, portanto, múltiplas transmissões simultâneas, a transmissão de uma sub-rede não interferindo nas outras sub-redes. Os switches de camada 2 não conseguem, porém filtrar broadcasts, multicasts (no caso em mais de uma sub-rede contenhamasestações pertencentes ao grupo multicast de destino), e quadros cujo destino ainda não tenha sido incluído na tabela de endereçamento 4. METODOLOGIA DE TESTE A Informação é atualmente o recurso mais valioso de uma empresa e, garantir a sua segurança é uma atividade crítica e essencial para o alcance do sucesso em qualquer projeto. Uma das maiores preocupações de uma empresa é manter a confidencialidade, integridade e disponibilidade de suas informações. A Web3.PIM se preocupou em implementar diversos mecanismos de segurança, tais como Firewall, IDS, VPN, Sistema de Monitoramento com o objetivo de proteger a informação de forma proativa, não apenas dificultando ao máximo atividades não-autorizadas na rede como também identificando e registra quaisquer ocorrências que violem uma política de uso aceitável. Porém a implementação por si só não é suficiente. Tem que haver um acompanhamento contínuo, um gerenciamento controlado e centralizado destes mecanismos. É necessário que haja uma auditoria periódica em seus sistemas para avaliar se eles estão funcionando como deveriam. Para isso a Web3.PIM usará a metodologia NIST, denominado "Guideline Network Test Security" que enumera alguns dos principais testes de segurança que devemos realizar em uma infraestrutura. Como: varredura de rede, varredura de vulnerabilidades, auditoria de senhas, análise de registros (logs), verificação de integridade e teste de invasão. Dentre os testes sugeridos pelo documento, o de
  • 20. 19 Invasão merece um maior destaque, pois algumas normas internacionais como SoX e PCI- DSS estão exigindo estes testes em sua adequação. 5. PREVISÃO DE CUSTO A definição dos componentes usados no projeto é essencial para se determinar o custo final. É recomendado que se faça cotações em diferentes fornecedores visando o melhor preço com o máxima de garantia oferecida pelo fabricante ou revenda. Segue abaixo a planilha de custos com os componentes necessários para a realização do projeto WEB 3.0 e buscando a economia no orçamento. ITEM DESCRIÇÃO QUANT. PREÇOUNIT VALOR 1 Computadores 108 R$1.299,00 R$140.292,00 2 Cabos UTP 305mts R$319,00 R$319,00 3 Conectores RJ45 216 R$0,70 R$151,00 4 Switch 12 Portas 27 R$119,00 R$3.213,00 5 Mesas para 4 computadores 27 R$399,00 R$10.773,00 6 Cadeiras 108 R$129,00 R$13.932,00 7 Softwares 27 R$ 500,00 R$13.500,00 Total R$182.180,00
  • 21. 20 6.CONCLUSÃO A Web 3.0, ou se preferir Web Semântica, poderá demorar ainda alguns anos para ser alcançada. Os browsers terão que evoluir, as páginas terão que serem atualizadas e ainda será preciso estruturas de dados mais complexas quase como um segundo nível de informação por baixo da web atual. Mas com projetos proposto como este pela Universidade UniPIM em todo o mundo, com certeza esse tempo irá diminuir bastante Atualmente existem empresas apostando em padrões de Web Semântica umas já estão melhorando suas pesquisas através de imagens, outras estão avançando para tecnologias 3D. Mas a verdade é que ninguém sabe ao certo como será o aspecto da terceira onda da Web e qual o impacto que ela causará de fato, mas uma coisa é certa… irá acontecer, e o projeto Web 3.0 Experience Room junto com tantos outros espalhados pelo mundo estarão presente.
  • 22. 21 7.REFERÊNCIAS BEST Vpn Views. VPN Security Testing Methodology.Disponível em: <http://bestvpnreviews.com/best-vpn-security-testing-methodology>. Acesso em: 08 Dez. 2012. IWS.Guideline on Network Security Testing.Disponível em: <http://www.iwar.org.uk/comsec/resources/netsec-testing/sp800-42.pdf>. Acesso em: 07 Dez. 2012. MARKOFF, John. Entrepreneurs See a Web Guided by Common Sense. The New York Times, New York, 12nov. 2006. Disponível em: <http://www.nytimes.com/2006/11/12/business/12web.html?_r=1>. Acesso em: 08 Dez. 2012. MICROFOT ThechNet. Configuração comum para o servidor VPN. Disponível em: <http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc781006(WS.10).aspx>. Acesso em: 08 Dez. 2012. PROJETOS de Redes. Tutorial Projetos de Redes. Disponível em: http://www.projetoderedes.com.br/tutoriais/>. Acesso em: 08 Dez. 2012.