- antropologia filosófica: a busca da compreensão do que é ser humano. • As concepções tradicionais sobre a essência do ser humano – o essencialismo. • O essencialismo tradicional. • A crítica contemporânea do essencialismo.
2. Nesta aula:
• A antropologia filosófica: a busca da
compreensão do que é ser humano.
• As concepções tradicionais sobre a essência
do ser humano – o essencialismo.
• O essencialismo tradicional.
• A crítica contemporânea do essencialismo.
5. Para os estóicos da Grécia
antiga, e depois para os
cristãos, paixões e instintos
são perturbações da alma e
precisam ser controlados.
Na filosofia de Nietzsche (séc.
XIX), filósofo de grande
projeção
contemporânea, paixões e
instintos são forças vitais, e
contê-los é sinal de submissão
e fraqueza.
6. ESSENCIALISMO
Corrente filosófica que
prega que a natureza
humana é uma só para
todos, em todo tempo e
lugar, ou seja, é UNIVERSAL.
Se há diferenças entre os
indivíduos, tratam-se de
desvios, imperfeições ou
estágios diferentes de
desenvolvimento.
7. Para Platão, a essência universal do
homem está no mundo das
idéias, ou seja, uma essência
metafísica, una e imutável.
Para Aristóteles, a essência universal
do homem reside em seu ser como
potência, e cabe ao homem torná-la
atual, tal como uma semente tem
em sí uma árvore em potencial.
8. O essencialismo
encontrou seus
críticos ao longo da
história, ou
seja, filósofos que
rejeitaram a idéia de
uma natureza
humana única e
universal, comum a
todos os indivíduos.
9. Para Marx (séc. XIX), não há natureza humana
universal.
O homem define-se pelo que produz em
conjunto com os demais homens, ou seja, PELO
TRABALHO COLETIVO.
Não há essência humana universal. As
circunstâncias definem o modo de existir do
homem, não havendo existência universal.
Juntas em sociedade, as pessoas criam valores
em comum, produzindo a sua própria
existência.
10. Para Sartre
(falecido em 1980)
o ser humano tem
uma essência – o
“ser para sí” que o
permite construir
a sua própria
existência – “o ser
humano não é
mais do que ele
faz” – e não existe
uma natureza
humana universal.
11. Resumindo:
• A antropologia filosófica consiste na reflexão do que
significa ser humano, a busca da compreensão de nós
mesmos.
• A antropologia filosófica não se limita ao simplesmente
vivenciado, mas busca ultrapassar o vivido e explicar o
ser humano como um todo, numa dimensão mais
ampla e profunda.
• A tradição buscou explicar a essência universal do ser
humano, os essencialismo.
• Os críticos contemporâneos em maioria negam o
conceito de natureza humana universal e buscam
explicar o homem no contexto histórico e social.
12. Produção e texto: prof. Douglas Gregorio.
Imagens: Corbis e Google.
Grupo de pesquisas CIBERNÉTICA PEDAGÓGICA.
LLD – Laboratório de Linguagens Digitais.
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo – ECA – USP.
Março de 2011.