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BRASIL REPÚBLICA (1889 – )
          DITADURA MILITAR (1964 – 1985)




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BRASIL REPÚBLICA (1889 – )
           DITADURA MILITAR (1964 – 1985)

         O golpe: militares e civis na trama de 1964
 “Democratas do Brasil, não desconfiem das gloriosas
   Forças Armadas de nossa pátria.”

   Auro de Moura Andrade,
   presidente do Senado (19/03/1964)




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         O golpe: militares e civis na trama de 1964
                       Nós, os golpistas
 1 - Antecedentes
 • Marcha da Família com Deus e pela Liberdade
 • 1° de Abril de 1964: militares avançam sobre as principais
    cidades brasileiras
 • Intitulam-se defensores da ordem nacional frente à ameaça
    comunista
 • A deposição sumária do presidente eleito é intitulada de
    Revolução ‘Democrática’
 • O golpe de 64 foi possível graças à uma conjugação de fatores:
  - forças armadas + conivência e apoio de parcelas importantes da
    sociedade;

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                                 Marcha da Família com Deus pela Liberdade
  Comício da Central do Brasil


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 2 - O 1º de Abril:
 • Um presidente deposto e outro conduzido ao poder por homens
   armados marcam o início da Revolução ‘Democrática’ de 1964.
 • Marcha da Família com Deus pela Liberdade (19/03/1964):
    – Movimento de oposição às reformas propostas por Jango.
    – Legitimou a tarefa das forças armadas de salvar o país do
      comunismo.




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            DITADURA MILITAR (1964 – 1985)

 • O golpe foi um ato de força e de consenso.
 • Os acontecimentos que o precederam tornaram-se símbolos da
   participação civil e da politização de uma sociedade dividida e
   alimentada por projetos inegociáveis.
 • A retrospectiva dos fatos demonstra o acirramento das tensões, o
   recurso à força militar e os efeitos perversos do movimento.




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 3 – Não à guerra civil
 • João Goulart não resistiu ao golpe:
     – Preferiu partir para o exílio no Uruguai.
     – Evitou uma luta sangrenta entre reformistas e golpistas.
 • Grupos que apoiavam a deposição do presidente João Goulart:
     – Comando das Forças Armadas.
     – Grupos empresariais.
     – Amplos setores das classes médias e dos meios de
       comunicação.
     – Diversos governos estaduais (GB, SP, MG, RS).
     – Grande parte dos parlamentares no Congresso Nacional.
     – Governo norte-americano.


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                               João Goulart e Leonel Brizola




           Jango no exílio




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 • O Supremo Tribunal Federal (STF) omitiu-se diante da crise
   política.
 • O movimento golpista tinha o apoio do governo norte-americano.
    – Operação Brother Sam (EUA).
 • Entre os militares golpistas não havia planos de poder. Seus
   depoimentos confirmam que não existia um projeto a favor de algo,
   apenas contra.
 • Planos imediatos dos golpistas:
    – Depor o presidente João Goulart.
    – Promover uma “limpeza”, retirando do cenário político
      comunistas, trabalhistas e sindicalistas identificados com Jango.

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 4 – A salvação da pátria:
 • Para os jornais paulistanos, o golpe militar foi a defesa da lei e
    da ordem:
     – Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
     – Defesa da “ordem” e críticas às Reformas de Base.
     – Apoio à Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
     – Crítica à Revolta dos Marinheiros (mar/64).
 • Tanto o Estadão quanto a Folha defenderam a queda de Jango:
     – A deposição era vista como a “defesa da lei e do regime”
     – Apresentavam-se como porta-vozes da opinião pública.
     – Saudaram a instalação de um governo autoritário e ilegítimo
       como se fosse democrático e legal.


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    Apoio da imprensa ao golpe



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 5 – O sol sem peneira:
 • Apoio da sociedade civil foi fundamental para a longevidade da
   ditadura militar no Brasil.
 • Até set/64, marchou-se sem descanso no país, num
   impressionante movimento de massas de apoio ao golpe.
    – Marcha da Família com Deus pela Liberdade (São Paulo):
      repúdio às Reformas de Base
    – Marcha da Vitória (São Paulo, Rio de Janeiro, em várias
      capitais e em diversas cidades) : comemoração do triunfo do
      golpe.



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           Marcha da Família com Deus pela Liberdade

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 • Aqueles que marchavam temiam as anunciadas reformas:
    – Acabar com o latifúndio e a presença do capital estrangeiro.
    – Conceder o voto aos analfabetos (então 45% dos adultos) e aos
      soldados.
    – Proteger os assalariados e os inquilinos.
    – Mudar radicalmente os padrões de ensino e aprendizado.
    – Alterar o sistema bancário.
    – Estimular a chamada cultura nacional.




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 • Viria o Comunismo? Poucos sabiam o significado desta palavra,
   mas a associavam a tudo o que de mal existia:
    – Doença, miséria, destruição da família e dos valores éticos.




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• Acompanharam o percurso da Marchas:
   – A maioria dos partidos políticos.
   – Lideranças políticas, empresariais e religiosas.
   – Tradicionais instituições da sociedade civil (OAB e CNBB).
   – “As direitas”.
• A ampla frente política que apoiou o golpe era bastante heterogênea.
• Lideranças civis aceitavam a ideia de uma breve intervenção militar
  na política.
• Os oposicionistas ao regime militar – moderados ou radicais,
  reformistas ou revolucionários – sofreram o peso da repressão.
• Expressivos segmentos apoiaram a ditadura.


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                            A Conferência Nacional dos
                            Bispos do Brasil esteve junto
                            com as Marchas no apoio ao
                            golpe.


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• Momento de forte apoio à Ditadura (1969-1974):
  – “Anos de chumbo” (repressão política).
  – Conquista do tricampeonato mundial em 1970 e 150 anos da
    Independência em 1972 (propaganda ufanista).
  – ARENA: partido de apoio ao governo, presente em todos os
    estados do país, atestado da articulação dos civis no apoio à
    ditadura.
  – Enquanto a tortura comia solta nas prisões, o presidente Médici era
    ovacionado nos estádios de futebol.




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           DITADURA MILITAR (1964 – 1985)




  Nos anos de chumbo, o Brasil festejou o tricampeonato mundial.


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• Segunda metade dos anos 70 a partir do gov. Geisel (1974-1979):
   – Aumento da migração de políticos e instituições, antes favoráveis à
     ditadura, no sentido de restauração da democracia.
   – Início do processo de “transição democrática”.
   – Abertura “lenta, gradual e segura”.
   – Revogação dos Atos Institucionais em 1979.
   – Lei da Anistia (1979).
   – Retorno ao Pluripartidarismo.
   – Grade mobilização da sociedade brasileira na campanha das
     Diretas-Já (1983-1984).



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 Grande mobilização      Contradições da nova democracia:
   popular na campanha    José Sarney, que apoiou a
   das Diretas-Já.        ditadura desde o início, ao lado de
                          Tancredo Neves e Ulysses
                          Guimarães, símbolos da abertura.


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 6 – Ainda o silêncio:
 • Quase 50 anos após o golpe, o tema continua sendo encarado
    com ressalva em sala de aula.
 • A renúncia de Jânio foi apontada como uma das causas do golpe
    em boa parte dos livros didáticos dos anos 1970 e 1980, mas ela
    praticamente desaparece nos livros mais recentes.
 • Uma razão de fundo a ser pensada é a seguinte: por que razões o
    golpe de 1964 foi duradouro e bem-sucedido do ponto de vista
    dos vitoriosos?




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 • Causa fundamental do golpe segundo os livros didáticos dos
   anos 1970 e 1980:
    – Crises econômicas e inabilidade de João Goulart no governo.

 • Causa fundamental do golpe segundo livros das décadas
   seguintes
    – Choques entre grupos de esquerda e grupos de direita, fatos
      que ocorreram em março de 1964, política desenvolvimentista
      da década de 1950, e que o golpe de 64 seria um adiamento do
      golpe planejado em 1961.




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O golpe de 1964

  • 1. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 2. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) O golpe: militares e civis na trama de 1964 “Democratas do Brasil, não desconfiem das gloriosas Forças Armadas de nossa pátria.” Auro de Moura Andrade, presidente do Senado (19/03/1964) iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 3. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) O golpe: militares e civis na trama de 1964 Nós, os golpistas 1 - Antecedentes • Marcha da Família com Deus e pela Liberdade • 1° de Abril de 1964: militares avançam sobre as principais cidades brasileiras • Intitulam-se defensores da ordem nacional frente à ameaça comunista • A deposição sumária do presidente eleito é intitulada de Revolução ‘Democrática’ • O golpe de 64 foi possível graças à uma conjugação de fatores: - forças armadas + conivência e apoio de parcelas importantes da sociedade; iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 4. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) Marcha da Família com Deus pela Liberdade Comício da Central do Brasil iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 5. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) 2 - O 1º de Abril: • Um presidente deposto e outro conduzido ao poder por homens armados marcam o início da Revolução ‘Democrática’ de 1964. • Marcha da Família com Deus pela Liberdade (19/03/1964): – Movimento de oposição às reformas propostas por Jango. – Legitimou a tarefa das forças armadas de salvar o país do comunismo. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 6. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • O golpe foi um ato de força e de consenso. • Os acontecimentos que o precederam tornaram-se símbolos da participação civil e da politização de uma sociedade dividida e alimentada por projetos inegociáveis. • A retrospectiva dos fatos demonstra o acirramento das tensões, o recurso à força militar e os efeitos perversos do movimento. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 7. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 8. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 9. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) 3 – Não à guerra civil • João Goulart não resistiu ao golpe: – Preferiu partir para o exílio no Uruguai. – Evitou uma luta sangrenta entre reformistas e golpistas. • Grupos que apoiavam a deposição do presidente João Goulart: – Comando das Forças Armadas. – Grupos empresariais. – Amplos setores das classes médias e dos meios de comunicação. – Diversos governos estaduais (GB, SP, MG, RS). – Grande parte dos parlamentares no Congresso Nacional. – Governo norte-americano. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 10. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) João Goulart e Leonel Brizola Jango no exílio iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 11. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • O Supremo Tribunal Federal (STF) omitiu-se diante da crise política. • O movimento golpista tinha o apoio do governo norte-americano. – Operação Brother Sam (EUA). • Entre os militares golpistas não havia planos de poder. Seus depoimentos confirmam que não existia um projeto a favor de algo, apenas contra. • Planos imediatos dos golpistas: – Depor o presidente João Goulart. – Promover uma “limpeza”, retirando do cenário político comunistas, trabalhistas e sindicalistas identificados com Jango. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 12. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 13. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 14. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) 4 – A salvação da pátria: • Para os jornais paulistanos, o golpe militar foi a defesa da lei e da ordem: – Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. – Defesa da “ordem” e críticas às Reformas de Base. – Apoio à Marcha da Família com Deus pela Liberdade. – Crítica à Revolta dos Marinheiros (mar/64). • Tanto o Estadão quanto a Folha defenderam a queda de Jango: – A deposição era vista como a “defesa da lei e do regime” – Apresentavam-se como porta-vozes da opinião pública. – Saudaram a instalação de um governo autoritário e ilegítimo como se fosse democrático e legal. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 15. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) Apoio da imprensa ao golpe iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 16. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) 5 – O sol sem peneira: • Apoio da sociedade civil foi fundamental para a longevidade da ditadura militar no Brasil. • Até set/64, marchou-se sem descanso no país, num impressionante movimento de massas de apoio ao golpe. – Marcha da Família com Deus pela Liberdade (São Paulo): repúdio às Reformas de Base – Marcha da Vitória (São Paulo, Rio de Janeiro, em várias capitais e em diversas cidades) : comemoração do triunfo do golpe. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 17. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) Marcha da Família com Deus pela Liberdade iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 18. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • Aqueles que marchavam temiam as anunciadas reformas: – Acabar com o latifúndio e a presença do capital estrangeiro. – Conceder o voto aos analfabetos (então 45% dos adultos) e aos soldados. – Proteger os assalariados e os inquilinos. – Mudar radicalmente os padrões de ensino e aprendizado. – Alterar o sistema bancário. – Estimular a chamada cultura nacional. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 19. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • Viria o Comunismo? Poucos sabiam o significado desta palavra, mas a associavam a tudo o que de mal existia: – Doença, miséria, destruição da família e dos valores éticos. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 20. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • Acompanharam o percurso da Marchas: – A maioria dos partidos políticos. – Lideranças políticas, empresariais e religiosas. – Tradicionais instituições da sociedade civil (OAB e CNBB). – “As direitas”. • A ampla frente política que apoiou o golpe era bastante heterogênea. • Lideranças civis aceitavam a ideia de uma breve intervenção militar na política. • Os oposicionistas ao regime militar – moderados ou radicais, reformistas ou revolucionários – sofreram o peso da repressão. • Expressivos segmentos apoiaram a ditadura. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 21. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil esteve junto com as Marchas no apoio ao golpe. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 22. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • Momento de forte apoio à Ditadura (1969-1974): – “Anos de chumbo” (repressão política). – Conquista do tricampeonato mundial em 1970 e 150 anos da Independência em 1972 (propaganda ufanista). – ARENA: partido de apoio ao governo, presente em todos os estados do país, atestado da articulação dos civis no apoio à ditadura. – Enquanto a tortura comia solta nas prisões, o presidente Médici era ovacionado nos estádios de futebol. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 23. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) Nos anos de chumbo, o Brasil festejou o tricampeonato mundial. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 24. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • Segunda metade dos anos 70 a partir do gov. Geisel (1974-1979): – Aumento da migração de políticos e instituições, antes favoráveis à ditadura, no sentido de restauração da democracia. – Início do processo de “transição democrática”. – Abertura “lenta, gradual e segura”. – Revogação dos Atos Institucionais em 1979. – Lei da Anistia (1979). – Retorno ao Pluripartidarismo. – Grade mobilização da sociedade brasileira na campanha das Diretas-Já (1983-1984). iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 25. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) Grande mobilização Contradições da nova democracia: popular na campanha José Sarney, que apoiou a das Diretas-Já. ditadura desde o início, ao lado de Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, símbolos da abertura. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 26. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) 6 – Ainda o silêncio: • Quase 50 anos após o golpe, o tema continua sendo encarado com ressalva em sala de aula. • A renúncia de Jânio foi apontada como uma das causas do golpe em boa parte dos livros didáticos dos anos 1970 e 1980, mas ela praticamente desaparece nos livros mais recentes. • Uma razão de fundo a ser pensada é a seguinte: por que razões o golpe de 1964 foi duradouro e bem-sucedido do ponto de vista dos vitoriosos? iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 27. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) • Causa fundamental do golpe segundo os livros didáticos dos anos 1970 e 1980: – Crises econômicas e inabilidade de João Goulart no governo. • Causa fundamental do golpe segundo livros das décadas seguintes – Choques entre grupos de esquerda e grupos de direita, fatos que ocorreram em março de 1964, política desenvolvimentista da década de 1950, e que o golpe de 64 seria um adiamento do golpe planejado em 1961. iair@pop.com.br Prof. Iair
  • 28. BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) DITADURA MILITAR (1964 – 1985) iair@pop.com.br Prof. Iair