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Ano 15 - N° 59 - www.cpad.com.br - R$ 8,90
familiaresComo a Escola Dominical
pode ajudar a resolvê-los
Reportagem
0 Brasil é considerado um país cada vez mais
idoso. Essa é a faixa etária que mais cresce.
Como receber esse novo contingente?
Entrevista
Pastor José Wellington
Costa Júnior fala sobre o
8oCongresso Nacional de
ED,as comemorações dos
75anos da CPADe o novo
Currículo da EDda CPAD
ED em Votuporanga (SP):
90%dos professores sãojovens
A AD em Camaçari (BA)
transformou tema da aula
em programa de TV
Na AD em Arcos (MG),
pastor improvisa casa para ED
Suplemento do
professor
Compreendendo os
aspectos físicos, sociais
e emocionais
da adolescência.
Elaine Cruz
Módulo I
Subsídio semanal
Fé e Obras
Ensino de Tiago para um a
vida cristã autêntica
ALCANÇAR
SEUS SONHOS
VOCEE
MAIS FORTE
DO QUE PENSA!
www.cpad com br/radessociais
VOCÊ SENTE QUE
E IMPOSSÍVEL E QUE
OS OBSTÁCULOS SÁO
MAIORES QUE O
MONTE EVEREST?
NÁO SE DEIXE ABATER,
r l l iNo H
A FORÇA PARA FAZER
0 QUE VOCÊ ACHA
QUE NÃO CONSEGUE
Pr. Les.... nr OCCT
Com a ajuda do
Dr. Les Parrott
você irá descobrir que
mudando o seu modo
de pensar, entendendo
oque sente e usando o
que está no profundo de
sua alma, será mais fácil
reunir forças que não
sabia que tinha.
Transforme sua
fraqueza em ânimo
e comece a viver
corajosamente!
Presidente da Convenção Gerat
José Wellington Bezerra da Costa
Presidente do ConselhoAdministrativo
José Wellington Costa Júnior
Diretor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Editor-chefe
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Editora
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Ensinador Cristão - revista evangélica trimes­
tral,lançada am novembro de 1999, editada peta
Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Correspondência para publicação deve ser
endereçada ao Departamento de Jornalismo.
As remessas de valor (pagamento de assi­
natura, publicidade etc.) exclusivamente à
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por toda matéria publicada. Perante a igreja,
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riamente a opinião da revista. Assegura-se a
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CASA PUBLICADORA DAS
ASSEMBLEIAS DE DEUS
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da REDAÇAO
Po r G ild a
Criatividade e família
em pauta
Como o tem po voa! Estamos já no segundo semestre de 2014 e
iniciando a Lição do terceiro trimestre. Ah! O tempo passou e quase
nem percebemos, principalmente por que estamos vivendo um ano
atípico repleto de atividades de cunho nacional: Eleições presidenciais,
Copa do Mundo etc.
Equando falamos que o tempo está passando depressa, implicitamente
estamos assumindo que estamos envelhecendo. E porfalar de envelheci­
mento, a Ensinador Cristão aborda, nesta edição, em reportagem, como
as igrejas estão se preparando para receber esse contingente cada vez
maior de idosos nas igrejas e no país. Em muitas igrejas, a classe da ED
que mais cresce é a da terceira idade, cujos alunos também costumam
ser os mais assíduos. Aliás, frequência não é problema nas Escolas Do­
minicais do interior mineiro. Só a carência de espaço físico é que poderia
comprometer o ensino, mas a criatividade dos pastores está resolvendo
o problema dentro do possível. Alguns pastores transformam as suas
casas em salas de aula, com as classes ocupando todos os cômodos da
casa e chegando até ao quintal, como você verá nesta edição.
Na ED, o que não pode faltar é criatividade e quem dá o recado é a
classe de juvenis da AD em Camaçari (BA). Os professores, para abor­
dar o tema da lição sobre a influência da mídia, lançaram o desafio aos
alunos para fazer um telejornal. Os alunos aderiram à idéia e criaram o
"Jornal Dominical".
A Ensinador traz também, como artigo de capa, um tema atual:
"Conflitos familiares: como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-
-los". A autora aborda a questão da autoridade dos pais sobre os filhos,
discorre sobre a falta de compreensão dos pais em relação aos filhos nas
diversas fases que eles passam e conclui com a importância da figura
do ensinador cristão para auxiliar nesse processo. Ela enfatiza que o
educador precisa ir além de professorar. E preciso também instruir e
buscar soluções para os problemas do aluno.
Destaque ainda para a seção "Conversa Franca", que traz uma
entrevista com o pastor José Wellington Costa Júnior, presidente do
Conselho Administrativo da CPAD, que fala sobre o 8o Congresso Na­
cional de Escola Dominical, as comemorações dos 75 anos da CPAD e
o novo Currículo de Escola Dominical da Casa. Estes e outros assuntos
você encontra nesta edição.
Boa leitura e que Deus o(a) abençoe!
Gilda Júlio
gilda.julio@cpad.com.br
SUMARIO
Artigos
18
48
0 caráter cristão
O valor do Ministé­
rio com Crianças na
Igreja
r Seções
06 Conflitos familiares:
Como a ED pode aju­
dar a resolvê-los?
14 A Carta de Tiago
05 Espaço do Leitor
10 ED em Foco
11 Conversa Franca
17 Exemplo de Mestre
22 Reportagem
29 Sala de Leitura
30 0 Professor Responde
31 Boas Ideias
44 Professor em Ação
46 Em Evidência
(O ^CíH ia de Tiago 1gj|
Conflitos
familiares:
Como a Escola
Dominical
pode ajudar a
resolvê-los?
A Carta de
Tiago
O caráter
cristão
O valor do
Ministério
para Crianças
na Igreja
Reclamação, crítica
e/ou sugestão? Ligue:
21 2406-7416 I 2406-7418
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G eraçãoJC • Ensinador Cristão
Divulgue as atividades
do Departamento de
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3 6 SUBSÍDIOS PARA
Fé e Obras
Ensino de Tiago para uma
vida cristã autêntica
Conflitos
familiaresComo a Escola Dominical
, pode ajudara resolvê-Los
Departamento de Educação Cristã da CPAD
Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre
escoladommical@cpad.com.br
+Missao
'leu nome e ivlaria
Lúcia Gomes Curado. Na edi­
ção 53 da Ensinador Cristão,
a matéria "Missionária investe
na educação na floresta do
Pará" chamou-me a atenção,
pois mostrava a Palavra de
Deus sendo ministrada a
crianças carentes, cujos pais
precisam trabalhar na lavoura.
Que o Senhor continue aben­
çoando esses missionários e
que essa obra prospere em
todo o Estado.
M aria Lucia Curado (GO)
Por carta
Canal de bênçao
Sou leitor assíduo
desta revista. Venho agra­
decer e ao mesmo tempo
testemunhar como esta pu­
blicação tem sido importante
para mim. Sou professor de
ED há muitos anos. Acompa­
nho as publicações da revista,
pois elas enriquecem minhas
aulas com reforço ao conte­
údo e sou muito abençoado
com os artigos, as dicas de
dinâmicas e complementos.
O tema deste trimestre é
maravilhoso. Particularmente,
enfatizo o Módulo 1 do Curso
de Interação Professor-Aluno.
Éextremamente importante,
pois a ED não é uma classe
qualquer. Como professores,
nossa preocupação vai além
de dar a matéria. Queremos
ter um contato maior com o
aluno, conhecer suas neces­
sidades, orar por eles e com
eles, contribuir para que a
matéria saia do contexto
teórico e se realize na prática.
Isso é alcançado com a inte­
ração professor-aluno, res­
peito à faixa-etária, com nível
de preparo compatível com a
classe, procurando atender à
expectativa do aluno. O curso
aborda um tema atualíssimo
e parabenizo atoda à equipe
da CPAD pela dedicação ao
assunto! Que Deus abençoe
essa produção que tanto nos
auxilia em nossa missão!
Em Cristo,
Antonio Joaquim dos Santos
Por e-m ail
Deus é minha
inspiração
Cada revista Ensinador
Cristão em que trabalho é
um momento único, e Deus
é minha inspiração no desen­
volvimento visual de
cada edição!
Suzane Barboza (Designer)
Por e-m ail
Estudo
Teológico
A revista Ensinador Cristão é
simplesmente sensacional. Eu
particularmente a considero
como um curso teológico,
disponível ao alcance de
todos. A cada trimestre, seus
estudos, artigos, subsídios
teológicos, matérias jornalís­
ticas etc visam a acrescentar
aspectos que são importantes
na formação do caráter cris­
tão. A educação cristã precisa
ser levada a sério, caso con­
trário nunca descobriremos a
felicidade e a vida digna em
todos os níveis. Parabéns!
Alberto Éric
Por e-m ail
Diversidade
~~ cuLturaL
Para mim, a revista Ensina­
dor Cristão é um importante
mecanismo para auxílio do
Ensino na igreja. Seja em
seus artigos de cunho cristão
ou através de matérias que
mostram questões do âmbito
secular, eu enriqueço meu co­
nhecimento e percebo como
é preciso melhorar e buscar a
excelência na Escola Bíblica
Dominical.
Também quando são mostra­
dos artigos de outras igrejas
de nosso país, percebo nossa
diversidade cultural e como
nossa denominação contribui
para a sociedade em diversas
classes sociais.
Eu recomendo a revista Ensi­
nador Cristão a todo profes­
sor da EBD.
Abimael Júnior
Por e-mail.
Exem plo de vida
Meu nome é Rodrigo
Dias. Sou professor de ED no
Departamento Juvenil na AD
em Cabaceiras (BA). Louvo a
Deus mais uma vez por esta
revista, pois Ele sabe o valor
espiritual desse projeto na
minha vida como educador
cristão. Folheando a revista,
é como se participasse de
uma Conferência de ED da
CPAD. Num domingo pela
manhã, estava triste devido
a algumas circunstâncias.
Mas, antes da aula, peguei
a revista e comecei a ler a
entrevista com a missioná­
ria Kelem Gaspar. Naquele
momento, senti a presença
de Deus e comecei a falar em
mistério com Deus na sala da
minha casa e a chorar. Minha
alma se alegrou no Senhor e
retornei às aulas. Deus é fiel!
Por carta
Rodrigo Dias (BA)
COMUNIQUE-SE COM A
ENSINAD O R CRISTÃO
Por carta- Av. Brasil, 344 01 - Bangu
21852-002 - Rio de Janeiro/RJ
Ror fax: 212^06-7370
Por email: ensinador@cpad.com.br
Sua opinião é
importante para nós!
Devido às lim itações de espaço, as
cartas serão selecionadas e transcritas
na íntegra ou em trechos considerados
m ais significativos. Serão publicadas
as c o rre sp o n d ê n c ia s a ssin a d a s e
que contenham nom e e en d ereço
com pletos elegíveis. No caso de uso
de fax ou e-m ail, só serão publicadas
as cartas que inform arem também a
cidade e o Estado onde 0 leitor reside.
Po r S e r e n it a de M eir a Rie n z o
'ensinadõr*
^CRISTÃO j!
ConflitosG 1 O
%•" * j
Como a Escola Dominical
pode ajudar a resolvê-los
Introdução
Em toda a Bíblia, percebemos a importância
da família. Ela é uma instituição criada por Deus,
e todo projeto de Deus não foi feito para fracas­
sar. Entretanto, no decorrer dos séculos, a família
foi perdendo sua identidade. Existiram, e ainda
existem vários fatores que contribuem para a
fragilidade da mesma.
Segundo a Sociologia, a família é um organis­
mo vivo, um sistema aberto, ou semi-aberto, pois
ela dá e recebe informações, energia, trabalho,
objetos e trocas permanentemente, o que possui
e o que precisa com seu ambiente social.
Moura (2012) nos chama atenção dizendo que,
não existe fórmula para se evitar os conflitos, mas se
os envolvidos adotarem atitudes como o autocon­
trole, a paciência e a prudência, especialmente no
trato com as palavras, a harmonia, a reconciliação e
o bom convívio estarão presentes na vida familiar.
Definindo alguns conflitos
A família é constituída pelos cônjuges, pais,
filhos e irmãos, cada um com sua personalidade
e conflitos. Os maiores conflitos estão na área do
relacionamento, e envolvem falta de diálogo, falta
de tempo, crises existenciais, isolamento, orgulho,
falta de disciplina e falta de elogio.
Sabemos que a família inicia com o casamento,
e para que o mesmo seja equilibrado, é necessário
que os cônjuges se amem e se respeitem. As crises
entre marido e mulher têm se agravado, pois existe
entre os cônjuges uma baixa tolerância àfrustra­
ção, uma resistência à mudança e o egoísmo.
Outro fator que gera conflito na família é
a educação dos filhos. Segundo a Bíblia, eles
são heranças do Senhor e
/ ' são como "flechas na
mão do valente". É
importante lem­
brar que eles pre­
cisam de atenção,
amor e disciplina.
O desenvolvimen­
to humano é constitu­
ído por fases. No bebê,
existe a fase chamada Ano-
mia, ou seja, de com pleta
ausência de regras. Não adianta
dizer para um bebê parar de chorar
que a mãe tem que trabalhar no dia
seguinte, pois ele não entenderá. Na
infância, predomina a Heteronomia, ou seja, a
regra é imposta pelo adulto. Quando os adultos
têm dificuldades em dizer "não" para uma criança,
a mesma crescerá com uma baixa tolerância à
frustração. Na adolescência, começa o predomínio
da Autonomia, mas é importante lembrar que esta
fase é uma das mais conflituosas, pois se em uma
das anteriores houve problemas, na adolescência
os mesmos poderão se agravar.
Os conflitos entre pais e filhos encontram-se
mais nas áreas da disciplina e da autoridade dos
pais. Segundo o psicólogo Artur Nogueira, as
pessoas estão cada vez mais intolerantes e se
desgastam valorizando os defeitos dos outros. A
ausência de elogio está cada vez mais presente
nas famílias. Não vemos mais pais e filhos se elo­
giando. Lembre-se: o filho gosta de ser lembrado,
e o pai ou a mãe gostam de serem reconhecidos
e valorizados.
Outro conflito enfrentado pela família é a falta
de compreensão, pois o filho deve entender as
responsabilidades que estão sobre os pais e os pais
devem compreender as fases de transição na vida
dos filhos, bem como seus conflitos e inseguranças.
Entretanto, mesmo enfrentando essas mu­
danças, a família atual, neste conceito ampliado,
continua sendo o primeiro grupo de vital impor­
tância onde o ser humano se relaciona tendo sua
função biológica e social.
Em suma, todos os membros da família devem
ter um só propósito, que é servir e agradar a Deus, e
cada um deve cumprir o seu papel dentro da família.
Os pais devem ser facilitadores na aprendizagem
da vida, devem ser modelos para os filhos,
devem ser agentes que preparam um
bom caminho para os mesmos, e os
filhos devem obedecer e respeitar
os pais. Nunca esquecendo a
presença maravilhosa do Espírito
Santo, pois é Ele que nos ensina a
tomarmos a decisão certa na hora mais
difícil de um relacionamento.
A Escola Dominical como
auxiliadora nos conflitos
familiares
Na Escola Dominical, o fator
pedagógico envolve a figura do
ensinador. Como destaca o pastor
Marcos Tuler, ele deve ser dife­
rente, pois ensinar não é somente
a transmissão do conhecimento.
Educar não é somente professar,
ensinar e instruir. É preciso um
envolvimento maior.
Segundo La Rosa (2003),
aprender a aprender envolve a
curiosidade, característica que
revela uma inteligência aberta à
realidade, a qual é inesgotável,
seja ela física, biológica ou sócio-
-cultural. O aprendente revela-se
um curioso, característica pro­
fundamente humana. Aprender,
então, passa a ser uma tentativa
de compreender, de modo mais
aprofundado, algo novo ou algo
do qual já se possui alguma
informação. Por isso a busca
incessante pelo conhecimento.
Quando a família frequenta a
ED, ela está tentando melhorar
não somente sua vida intima
com Deus, mas sua vida como
um todo, e isso envolve a vida
sócio-cultural, emocional e inter­
pessoal. Diante dessa demanda,
o ensinador precisa estar prepa­
rado, qualificado, ter uma intima
comunhão com Deus, ser flexível
e dedicado. Pois somente assim
poderá influenciar e modificar
a vida familiar dos seus alunos.
Éfundamental que o professor
entenda que asfamílias estão pas­
sando por um momento de crise.
Ele precisa ter conhecimento de
quais crises estão afetando a mes­
ma. Outro fator importante que o
professor não deve esquecer é que
todo aluno, ao iniciar um processo
de aprendizagem, já traz consigo
uma série de conceitos, crenças
e informações de vida, que vão
servir de filtro para a elaboração de
novos conhecimentos. Isso porque
o verdadeiro conhecimento deve
gerar um novo comportamento,
modificar hábitos, rever métodos.
Essa é a razão básica de se apren­
der algo novo.
Na visão de Lebar (2009), o
estudante não controla comple­
tamente o ambiente e o ambiente
não controla completamente o
aluno. O ambiente influencia o ser,
mas não o controla. Como Depar­
tamento, a Escola Dominical pode
auxiliar as famílias promovendo
palestras e encontros, trazendo
assuntos atuais e envolventes.
Lembrando sempre que ensinar
não consiste em aplicar cegamen­
te uma teoria nem em conformar-
-se com um modelo. E, antes de
tudo, orientar na resolução de
problemas, instruir para se tomar
decisões e agir em situações de
incerteza, e, muitas vezes, de
emergência. Somente aquele
que vive uma experiência de
aprendizagem significativa pode
compartilhá-la para transmiti-la.
Segundo Rubinstein (2003),
não se aprende de qualquer
um; aprende-se daquele que
está no lugar do conhecimento.
1*

seja pai ou mestre.
Isto é aprendizagem.
Aprende-se de quem se
supõe saber. Pois o conhe­
cimento não é transmitido de
cofre. São transmitidos sinais, e
é o próprio sujeito que, se apro­
priando desses sinais, constrói o
conhecimento. Mas, para que o
sujeito da aprendizagem conheça,
o desejo é fundamental. O dese­
jo de conhecer e a capacidade
para conhecer andam juntas. $
FÇhSTÃ*#
Conclusão
O bservando a fam ília
atual, percebem os grupos
confusos, muitas vezes contra­
ditórios, oscilando entre dois
modelos: um hierarquizado e
outro igualitário. Pode-se dizer
que isso diz respeito ao fato de
a modernidade ter afetado a fa­
mília contemporânea, refazendo
seus alicerces. Porém, apesar das
pressões sem precedentes, que
colaboram para a atual situação
familiar, a família está e sempre
esteve no centro da civilização e,
mais do que isso, no centro da
vontade de Deus. Seus alicerces
bíblicos e naturais devem ser
preservados.
Segundo Carvalho (2007), não
se pode pensar em educação
tendo apenas o mobiliário e a
figura do professor à frente ex­
pondo suas ideias, pois educar
não é somente professar, instruir
e ensinar. Essa nobre tarefa vai
além das raias da informação ou
simples instrução. Educar tem a
ver com transmissão, assimilação
de valores culturais, sociais e
espirituais. Quem exerce apenas
tecnicamente a função de ensi­
nar não tem consciência de sua
missão educativa, formadora de
pessoas e de "mundos".
Portanto, a EscolaDominical,
pode fazer muito para atenuar,
ou mesmo resolver os conflitos
familiares, tornando os encontros
criativos, trazendo novidades e
mostrando aos membros da fa­
mília, o que são esses conflitos e
como eles podem ser resolvidos.
O bom ensino vem de um
bom aprendizado. Somente
assim poderemos envolver os
membros da família na obra de
Deus e fazer com que, mesmo
enfrentando grandes desafios e
grandes conflitos, eles permane­
çam fiéis. Podemos ser sábios,
se dermos ouvidos à Palavra;
ou tolos e fracassados, se nos
recusarmos a aprender.
 A
Bibliografia
CARVALHO, César Moisés.
Marketing para a Escola Dominical:
como atrair, conquistar e manter
alunos na Escola Dominical. 3° ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
BIRMAN, J. Mal Estar da
Atualidade. Rio de Janeiro:
Ed.Civilização Brasileira, 1998.
FERREIRA, Berta Weil. Psicologia
e educação/ desenvolvimento
humano infância. 4° edição. Porto
Alegre. EDIPUCRS, 2003
CRIFFA, Maria Cristina.
Chaves para a Psicologia do
Desenvolvimento, tomo 2 -
adolescência, vida Adulta, velhice
/ Maria Cristina Criffa, José
Eduardo Moreno; - São Paulo:
Paulinas, 2001.
LEBAR, Lois E. Educação que
é Cristã. 1° ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009.
MOURA, Dado. Lidando com as
crises. São Paulo - Canção Nova
-20 1 2
RUBINSTEIN. Edith Regina. O estilo
de aprendizagem e a queixa escolar:
entre o saber e conhecer. São Paulo
- Casa do Psicólogo - 2003
TULER, Marcos. Abordagens e
Práticas da Pedagogia Cristã. Rio
de Janeiro. CPAD. 2006
Serenita de Meira
Rienzo é Graduada em
Psicopedagogia CLinica e
Institucional; pós-graduada
em Neuropsicopedagogia e
Desenvolvimento Humano;
palestrante nas áreas da saude,
famiLia e educacao; professora
de Teologia no Instituto Biblico
Esperança, e poetisa.
P o r D a i e n e C a r d o s o
Pastor improvisa casa para ED
O ideal é que todas as aulas
de Escola Dominical se dessem
em salas confortáveis. Porém, a
necessidade de algumas igrejas
no interior do Brasil tem levado
os pastores e superintendentes
de ED ao improviso. Quando
faltam recursos para que a obra
do Senhor seja realizada, Deus
designa homens sábios para que
Sua Palavra seja anunciada e Sua
vontade cumprida, apesar das
adversidades. E foi assim que o
Senhor fez com o pastor Onofre
Otoni Amorim e sua esposa, Ma-
tunidade de conhecer mais da
Palavra do Senhor.
As atividades da Escola Do­
minical da Assembleia de Deus
da Ilha foram iniciadas em 1982,
no pequeno povoado conhecido
por Paus Secos. "Do início até
hoje, houve muitas circunstâncias
adversas na história da igreja e
no seu desenvolvimento. Como
é uma área rural, as atividades
foram iniciadas com pouquíssi­
mos recursos, e dependíamos de
imóvel para alugar, e estes eram
escassos", conta pastor Onofre.
Para aprender mais de Deus na Escola Dominical, o pastor Onofre Otoni, da AD em Arc os (MG),
improvisou sua sala, quarto, cozinha e até o fundo do quintal para realizar as aulas da Escola Dominical
ria de Fátima Cardoso Amorim,
ungindo-os com sabedoria para
que, em meio às adversidades,
não cruzassem os braços e usas­
sem como estratégia, na falta de
espaço físico, a sua própria casa
e o seu quintal para as aulas de
ED. Dessa forma, as crianças do
D istrito da Ilha, no m unicípio
de Arcos (MG) tiveram a opor­
A igreja, com apenas dois anos
de existência, tinha só nove mem­
bros, fora congregados. Até então,
a irmã Maria de Fátima continuava
como única professora das crianças,
da classe "Ovelhinha de Jesus",
que se reunia no quintal da modesta
casa (barraco) onde o pastor morava
com sua família, localizado nos
fundos da igreja. Dentro da igreja
reuniam-se os adultos da classe
"Aprendendo com Cristo". Após a
mudança do pastor para uma casa
própria, ele e sua esposa passaram
a utilizar o barraco como salas para
as classes da ED.
Na AD da Ilha, diferente das
demais Escolas Dominicais que
geralmente funcionam nas ma­
nhãs de domingo, as classes são
ministradas nas noites de sábado,
conforme um consenso entre os
membros da igreja para melhorar
a frequência dos alunos, o que
tem gerado resultados positivos.
Hoje, a Escola Dominical fun­
ciona na casa pastoral, onde as
quatro classes são divididas pelos
cômodos da casa. Na sala de vi­
sita fica a classe pré adolescente,
com 9 alunos; na cozinha, a classe
Jardim de Infância, com 14 crian­
ças; na varanda da cozinha,são
ministradas as aulas da classe
Juvenis, que contém 13 alunos, e
em uma área coberta nos fundos
de quintal, fica a classe dos junio­
res, com 11 alunos matriculados.
A classe dos adultos "Apren­
dendo com Cristo" funciona na
igreja, tem 43 pessoas matriculadas
e soma um total de 90 alunos de
ED da Assembléia de Deus na Ilha.
As revistas de estudos das
classes são fornecidas aos alunos
gratuitamente. E os professores
recebem um treinamento, onde
utilizam a revista Ensinador Cris­
tão e os vídeos da série Ensinador
Cristão CAPED.
O pastor Onofre, juntamente
com sua esposa Maria de Fátima,
são agradecidos a Deus pelo
trabalho que desenvolvem junto
aos professores Dalete, Jaqueli-
ne, Daniela, Ivomar, Gildo, Soraia
e Elida.
/ -, 0 E N S I N A D O R A
[10 CRISTÃO )
CONVERSA
Franca
...-...-..........
Por G il d a J ú lio
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CD -1—I
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S-o ».
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PL
o « 1n
O <D
LU <D
A Escola Dominical é imprescindível na formaçao na
vida cristã
Nascido em lar evangélico, filho prim ogênito de uma fam ília de
seis irmãos, sendo todos os homens pastores, José W ellington Costa
Júnior foi presbítero, evangelista e, desde 1987, consagrado ao pasto-
rado. Ele cursou o bacharelado em Teologia e em Análise de Sistemas,
mas deixou a vida secular para abraçar o m inistério. Atualm ente, é
vice-presidente da Assembleia de Deus do Belenzinho (SP); líder da
AD em Guarulhos (SP); 1ovice-presidente da Convenção Fraternal e
Interestadual das Assembleias de Deus do M inistério do Belém (SP)
(Confradesp) e presidente do Conselho Adm inistrativo da CPAD. Ele
já recebeu títulos de cidadão Paulistano, Guarulhense e Itarense, além
da Medalha Daniel Berg e Gunnar Vingren, a mais alta com enda da
Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. Em m eio aos
inúm eros com prom issos, pastor W ellington Júnior encontrou um
tem pinho para falar com exclusividade ao Conversa Franca sobre o
8o Congresso Nacional da Escola Dominical, o Novo Currículo de ED
da CPAD e a celebração do jubileu de brilhante da Casa.
José Wellington
Costa Júnior
é presidente
do Conselho
Administrativo
da CPAD.
'JPQual a importância da Es­
cola Dominical para a sua vida
e ministério?
A Escola Dom inical me ajudou
na solidificação do alicerce moral e
espiritual da minha vida e contribuiu
para uma preparação m ínim a que
se precisa para o desenvolvim ento
ministerial.
% 0 senhor sempre foi aluno
da Escola Dominical. 0 senhor
passou sua juventude fre­
quentando a ED. Que conselho
o senhor deixa para os jovens
de hoje que nem sempre par­
ticipam da Escola Dominical?
A Escola D om inical é im p res­
cin d íve l na form a çã o da pessoa,
principalmente no sentido espiritual.
Hoje, a nossa ju ventu de tem sido
b o m b a rd e a d a com in fo rm a çõ e s
vin d as de to d a s as áreas - vid a
profissional, universidades, meios
de comunicação, redes sociais, ami­
zades. São informações que muitas
vezes oferecem perigo na conduta
da pessoa, in clu sive c o lo c a n d o
em risco os conceitos ad quiridos
em relação ao ser hum ano e a seu
co m p o rta m e n to . O in im ig o tem
usado to d o s os m eios po ssíveis
para to rn a r com um a q u ilo que é
abom inável aos olhos de Deus. E
na igreja e, notadamente, na Escola
Dominical que se adquire uma base
espiritual sólida para não aceitar o
que o m undo oferece e, acima de
tu d o , a d q u ire -se um "a n tíd o to "
de proteção moral e espiritual. Na
Escola Dom inical, tem os respostas
para to d a s as qu e stõ e s. M u ito s
professores da Escola D om inical
não têm uma form ação universitá­
ria, mas se esforçam no estudo da
Palavra de Deus e, com a ajuda do
Espírito Santo, conseguem dar uma
boa formação moral e espiritual aos
seus alunos. A grande m aioria dos
líderes de nossa igreja frequentou a
Escola Dominical e, sob a orientação
de professores sim ples, e m uitas
vezes lim itado s, puderam a d q u i­
rir co n d içã o especial para serem
usados pelo Senhor. Se quiserm os
uma base espiritual sólida para a
nossa vida, frequentem os a Escola
Dom inical.
sidades constantes de adequações,
tendo em vista a velocidade da mu­
dança de hábitos dos alunos dentro
de cada faixa etária.
0 Brasil já é considerado
pelos especialistas do IBGE
um país idoso. Esta é a faixa
etária que mais cresce nas
igrejas e é também a das mais
assíduas. Que conselho o se­
nhor dá para as igrejas para
poderem receber este novo
contingente?
Se o recebimento dessas pessoas
se dá através do que chamamos de
apelos ou convites para a salvação,
tem os de considerar que, na sua
m aioria, essas pessoas vieram do
catolicismo. O trabalho do Departa­
m ento de Discipulado é im portante
na m udança de certos conceito s
a d q u irid o s no ca to licism o e que
precisam ser m udados. Para isso,
precisa-se de muita paciência, prepa­
ro e conhecim ento do nosso credo.
Uma coisa é certa: essas pessoas,
quando aceitam a Jesus, é porque
se cansaram de uma religião m o­
nótona e precisam de experiências
vivas espirituais que só o Evangelho
oferece.
0 que as igrejas podem
esperar do novo currículo da
Escola Dominical?
O D epartam ento de Educação
Cristã da CPAD tem se preocupa­
do m uito com o aperfeiçoam ento
do C urrículo da Escola Dom inical,
procurando m antê-lo atualizado. O
Conselho Adm inistrativo da editora
tem acompanhado e aprovado essas
mudanças porque retratam as neces­
0 senhor tem experiência
quanto à recepção das igrejas
ao novo CurrícuLo da Escola
Dominical, visto que este é o
segundo Currículo durante a
sua gestão. Pelo que o senhor
já viu do conteúdo, no que
este vai ser melhor do que o
anterior?
As igrejas, e principalm ente os
professores de Escola D om inical,
sempre recebem com muito entusias­
mo as adequações das ferramentas
de ensino. Reconhecem a seriedade
da CPAD no trato desse assunto e
consideram que as mudanãs facili­
tam o ensino e m otivam os alunos.
As m udanças no C u rrículo tê m a
tendência de atualizar os meios de
ensino atualizando-os às realidades
do m om e nto, p o rta n to é sem pre
m elhor e bem -vindo.
* Qual a expectativa para o 8o
Congresso da Escola Domini­
cal, que será em São Paulo. 0
que os congressistas podem
esperar como troca de expe­
riências e receptividade das
igrejas paulistas?
Nós, pastores aqui na capital,
estamos entusiasm ados, sabendo
que, um Congresso de Escola D o­
minical sempre resulta em novidades
para esse Departamento, motivando
os professores com novas técnicas
aprendidas. Quem ganha com isso
é: a igreja com o aprim oram ento do
ensino na Escola Dom inical e sem
dúvida os alunos.
í^pA CPAD sempre priorizou
a excelência do ensino e por
isso ela realiza conferências,
CAPEDs e Congressos em
várias regiões do Brasil. Qual
a importância da participação
dos professores e educado­
res envoLvidos com o ensino
cristão neste 8oCongresso
Nacional da Escola Dominical?
Por mais experiência que possa
te r um ensinador, sem pre existe
te p ro je to s da CPAD
itão v o lta d o s sempre
para o aperfeiçoamento
da Igreja e onde a
necessidade clama
m ais a lto
a p e rfe iç o a m e n to a se buscar. É
num Congresso com o esse que as
ferram entas de ensino são revistas.
E mais ainda: é interessante que os
dirigentes de igrejas tam bém parti­
cipem para observarem de perto as
necessidades, por vezes até físicas,
que precisam ser atendidas para
melhorar cada vez mais o ensino da
Palavra de Deus em nossas igrejas.
Nestes 75 anos da CPAD,
qual a avaliação que 0 senhor
faz do desempenho dela na
área do ensino cristão? E quais
são os novos projetos?
A CPAD, nestas ultim as déca­
das, tem se v o lta d o com grande
dedicação à área do ensino. Hoje,
não estamos preocupados somente
em editar obras, periódicos, im p ri­
mir Bíblias ou simplesmente vender
literatura, mas, sim, em oferecer ao
p ú b lico evangélico m aterial com
con te úd o de ensino. Tanto é que
a CPAD coloca à disposição de sua
clie n te la m aterial de ensino não
só v o lta d o e xclusiva m e nte para
a Escola D om inical, mas tam bém
para outras áreas de im portância
na Ig re ja , co m o , p o r e x e m p lo ,
para o b reiros. Tem os uma gam a
de m ateriais voltados para o aper­
feiço a m e n to do o b reiro nas mais
diversificadas áreas de sua atuação
dentro da Igreja. Para um líder, hoje,
não basta apenas saber pregar; é
preciso tam bém entender um po u ­
co de administração de igreja, ética,
aconselhamentos, relacionamentos,
exigências legais e m uitas outras
coisas que o dia a dia de um obreiro
vai mostrar. A CPAD tem procurado
preencher, com materiais didáticos,
todas as exigências pe rtine ntes à
lid era nça de uma igreja . É claro
que nada disso invalida a cham a­
da e a unção de um obreiro, mas
ajuda m uito no desen volvim ento
d o seu m in is té rio . O s p ro je to s
da CPAD estão voltados, sem pre
para o ap erfeiçoam ento da Igreja
e onde a necessidade clama mais
alto. Estamos atentos às mudança
rápidas e muitas vezes prejudiciais
na nossa sociedade, onde se exige
uma form a de se rebater com e fi­
cácia e fundam ento Bíblico aquilo
que pode prejud icar o crente. /
' E N S I N A D O R - ~
C R I S T Ã O }V. mmm " J
E N S I N A D O R
ARTIGO
Entre as Epístolas Universais, está a de Tiago,
destinada às doze tribos que se encontravam
dispersas (v.1), chamadas posteriormente de "os
irmãos da diáspora". Quando Tiago a escreveu,
o objetivo do Espírito Santo foi usá-lo com um
conteúdo prático para alcançar aqueles crentes,
para que eles crescessem e permanecessem na fé.
Tudo converge para que se afirme que o autor
se trata de Tiago, o irmão de Jesus Cristo. Ele
aparece na lista dos seus irmãos, nos Evangelhos
(Mt 12.44-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21; Jô 7.5). Ele fez
parte dos discípulos que se reuniriam no aposento
alto após a ascensão de Jesus (At 1.14). Estava
presente por ocasião da descida do Espírito Santo,
no Pentecostes (At 2), entre outros acontecimentos
marcantes da vida dos discípulos e da Igreja. Ele
demonstra ser um escritor muito embasado no
Antigo Testamento, à medida que cita Abraão e
Isaque (2.21), Raabe (2.25), Jó (5.11) e Elias (5.17,18),
fazendo, inclusive, citações da lei mosaica.
Essa carta teve como propósito inicial con­
templar a igreja formada por judeus que tinham
dificuldades de assimilar os princípios do cristia­
nismo, sem os quais ela não poderia avançar na
busca da maturidade cristã.
Aqueles irmãos estavam vivendo um clima de
pavor e de impaciência (1.4ss).
Eles não estavam pondo em prática o que
pregavam (2.14ss). Desavenças e cobiças faziam
parte da conduta adotada por boa parte deles
(4.11). O materialismo, algo reprovável, tomou
conta dos corações dos ricos (5.1ss). Essa
postura fere os princípios da fé e de toda a
Palavra de Deus, que é o nosso Jeová Jiré.
Ao escrever-lhes, Tiago fê-los iden­
tificar a sua imaturidade espiritual, à
medida que usou a palavra "perfeitos"
J (que, em sua carta, significa "maduros").
Isto ele fez por diversas vezes com o intuito
“ de fazê-los refletir sobre a necessidade do
amadurecimento de que todo crente necessita
para caminhar na direção da perfeição.
Em seu conteúdo, Tiago realça a fé, como um
patrimônio espiritual que, gerado pela Palavra de
Deus, controla a vida, limpa o coração, inspira atos
de amor e de misericórdia e é'capaz de salvar a
outros tantos.
Mais tarde, essa carta foi questionada por
alguns críticos, pelo fato de ser um material de
conteúdo muito funcional, muito prático.
Primeiro, porque se trata de uma carta de
muita objetividade, destinada aos crentes da
igreja dispersa de sua época e aplicável a todas
as gerações de crentes desde então, como um
conteúdo de fácil compreensão para nutrir sua
conduta cristã. Mesmo diante de tantas riquezas
contidas nesta epístola, alguns críticos tiveram
dificuldades em se identificar com ela e aceitá-
-la como sendo de inspiração divina, inclusive,
inicialmente, Martinho Lutero.
Primeiramente, pelo fato de se tratar de uma
epístola prática e, portanto, um material sem grande
conteúdo teológico na dimensão teórica, julgavam
eles fosse desnecessária. Tiago é um escritor práti­
co, voltado para a admoestação, para exortação e
para o ânimo de um contingente de novos irmãos
carentes de normas de conduta cristã, bem como
de estrutura para permanecer na fé, em meio às
mais diferentes provações. Embora o nome de
Jesus não seja citado muitas vezes, essa carta está
embebida do conteúdo do sermão da montanha
(1.22; 2.10; 5.2, 12) e de textos da lei mosaica.
Uma segunda razão é o fato de ele não se
estender nos temas a que se propôs escrever,
não dando ênfases teológicas, assim como não
o fez Salomão, sendo sucinto em seus propósitos
literários no Livro dos Provérbios.
Finalmente, eles desistiram da rejeição dessa
carta no cânon sagrado. No século IV, ela foi inserida,
pela maneira como Tiago explorou ilustrações para
exprimir verdades conceituais de importância vital
para a vida espiritual de seus leitores. Graças a Deus
pelo rico e edificante conteúdo desta carta, uma
fonte de riquezas divinas, com tanta praticidade,
tanto para o douto quanto para o leigo trilhar na
jornada da fé, tanto com Deus, quanto nas suas re­
lações interpessoais, quer seja na igreja ou fora dela.
Essa Epístola nos mostra que, por mais idade
que tenha o crente, ele tem necessidade do cres­
cimento espiritual, por cuja razão
os tais têm a recomendação de
Tiago para aceitar o uso do leite
racional pelo qual deve amadure­
cer e adquirir sabedoria e graça
para seus relacionamentos com
Deus e com os seus próximos
em qualquer esfera.
No primeiro capítulo, Tiago
faz uma explanação competente
no que diz respeito às questões
do serviço, na perspectiva da sub­
missão, levando o leitor a tomar
conhecimento de a quem está
servindo (1.1). Ele desenvolve sua
carta conduzindo o leitor atomar
consciência da necessidade de
conviver com as provações de
forma alegre, visto que todo
crente deve saber que não vem
sobre ele nenhuma provação,
sem que, primeiro passe pelo
crivo do Senhor, por mais que
sejam ardentes, como as clas­
sificou Pedro mais tarde. A
perseverança, a sabedoria, a
fé e a condição humilde são
pontos importantes, desta­
cados por ele nesse capítulo.
No segundo capítulo, o
autor focaliza a sábia distri­
buição das bênçãos de Deus
para todos os que pertencem
ao Senhor. Aborda também,
o comportamento do crente
na congregação, indepen­
dentemente de sua condi­
ção social. O contraste entre
o agir divino e o humano,
a necessidade do cumpri­
mento dos mandamentos
do Senhor e as consequên­
cias da desobediência são
outros pontos fundamentais
desenvolvidos por ele.
Tiago termina este ca­
pítulo desenvolvendo sobre
lavra e Sua Igreja. A palavra de
ordem é: submeter-se a Deus
e resistir o Diabo (4.4-10). A
murmuração e o julgamento do
próximo são atos condenáveis
por Deus e sua Palavra, já que
todos são culpados pelos seus
erros (4.11-12). Tiago ensina que
todos devem tirar proveito das
provações para se manterem per-
tos do Senhor e permanecerem
como seus aprendizes à medida
que vivem a vida cristã(v 14) e,
ainda, descansarem nEle (v.15).
No último capítulo, ele ensina
ao crente gerenciar seus bens,
sendo coerente com os seus traba­
lhadores. A toda igreja ele ensina
a ter paciência, a exemplo de Jó,
como uma condição para esperar
a vinda do Senhor. Ele orienta a
postura que deve ter o crente
diante de toda sorte de aflições
e a certeza de que suas orações
estejam sendo ouvidas e respondi­
das (w.17-18). Émaravilhoso saber
que aquele que, se desviando das
verdades divinas, se arrepender
dos seus erros e voltar-se para
Deus, será um vencedor.
Espera-se de cada mestre, a
continuidade da sua dedicação
e esmero, no exercício de seu
m inistério, lem brando-se de
quem tem recebido e com que
valores estão lidando,sabendo
que "Deus não é injusto para
se esquecer da vossa obra e
do trabalho da caridade que,
para com o seu nome, mostrou,
enquanto serviu aos santos e
ainda serve" (Hb 6.10).
a importância da misericórdia no juízo,identificando
a fé e as obras nos seus devidos lugares, mas, ao
mesmo tempo, indissolúveis.
O terceiro capítulo se responsabiliza por trazer
a planilha do comportamento do cristão para a sua
vida diária. O homem que está disposto a viver
para a glória do Pai, procura, não só, entender
a boa, agradável e perfeita vontade de Deus,
mas também ajustar-se a ela por meio de uma
permanente observância às Santas Escrituras e
aceitar uma vida de sacrifício vivo, santo e agra­
dável a Deus. O domínio próprio é um dos mais
importantes instrumentos para a relação do crente
com o Senhor e com a sociedade, sem o qual ele
não consegue viver para a glória de Deus. Neste
módulo da carta, o leitor encontra o manual do
controle da língua (3.1-12). Tiago diz que as boas
obras são geradas pela fé. Ele enfoca que o andar
do cristão deve estar de pleno acordo com o seu
falar (1.22). Isso ocorre quando a pessoa aceita a
Cristo como seu Salvador, cuja transformação se
verifica à medida que dá lugar à Palavra de Deus
~  em seu coração.
JySlí -•sfi Agora, essa Palavra norteia o comportamento
daquele que deseja viver submisso à boa, perfeita
e agradável vontade de Deus.
K jk V f e . O autor mostra que a língua bem administrada
v se constitui uma bênção para seu possuidor e um
Eliezer de instrumento para a glória de Deus; por outro lado
Lira e SiLva é quando mal usada, ela é um veículo que conduz
pastor na AD em ° homem para o juízo que é iminente.
Curitiba (PR), No quarto capítulo, Tiago aborda os conflitos
comentarista de externos e internos, decorrentes das paixões e da
Lições Bíblicas inveja, que têm como propósito desestabilizar o
da CPAD e crente; neste desajuste, praticam o que qualquer
conferencista, homem mal faz, sem previsão de consequências.
Isto chega a ocorrer entre os crentes mais
firmes da igreja, bastando para isso,
à negligência para com os seus
compromissos básicos
com Deus, Sua Pa-
E K S i N À D O R
C R I S T Ã O f
A história de Horton está intimamente ligada
com o início do Movimento Pentecostal nos Es­
tados Unidos. Sua mãe Myrle Horton foi batizada
no Espírito Santo em 1906, aos 11 anos de idade,
no Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles.
Seus avós Elmer Kirk Fisher e Clara Daisy Sanford
Fisher, pais de Myrle, haviam fundado a Missão
Cenáculo, a poucos quarteirões de Azusa. O
pai de Horton, Harry Horton, era evangelista
associado à Missão do Cenáculo. Ele e Myrle
casaram em 1914.
Foi neste ambiente de início do pentecosta-
lismo nos EUA que Stanley Horton nasceu. Ele
conta que suas primeiras lembranças eram de ouvir
"Canções de alegria, gritos de 'Aleluia!' e muita
oração". O fervor pentecostal que caracterizou
seus primeiros anos de vida continuou a ser a
marca registrada nas nove décadas seguintes.
Hoje, aos 98 anos, Stanley Horton é um dos
poucos remanescentes da primeira geração de
pentecostais na América do Norte.
Po r S il a s Da n ie l
S t a n l e y
H o r t o n i | | | ■
WSm & ■
Um dos maiores
teólogos pentecostais
de todos os tempos
Nascido em 6 de maio de 1916, o
pastor assembleiano Stanley Monroe
Horton é considerado um dos maiores
teólogos pentecostais de todos os
tempos. Professor Emérito do Se­
minário Teológico das Assembleias
de Deus em Springfield, Missouri
(EUA), ele é autor de dezenas de livros, dentre
eles alguns títulos lançados pela CPAD, como
"Doutrinas Bíblicas - Fundamentos da Nossa Fé",
em coautoria com o falecido William Menzies;
"Nosso Destino - O Ensino Bíblico das Últimas
Coisas"; "Isaías - O Profeta Messiânico"; e "1 e
2 Pedro - A Razão da Nossa Esperança", além de
ser editor da obra "Teologia Sistemática - Uma
Perspectiva Pentecostal".
Horton foi chamado para ensinar
em 1940, depois de haver se for­
mado em Teologia pelo Seminário
Teológico G ordon-C onw ell. Ele
ainda obteve o seu mestrado e o
seu doutorado em Teologia pela
Universidade de Harvard e pelo
Seminário Teológico Batista Cen­
tral dos Estados Unidos. De 1945 a
1948, ele ensinou no Instituto Bíblico
Metropolitano; de 1948 a 1978, no
Central Bible College; e de 1978 a
1991, no Seminário Teológico das
Assembléias de Deus, desempenhando um pa­
pel central na evolução do ensino superior nas
Assembleias de Deus norte-americanas.
Horton sempre foi um ardoroso defensor do en­
sino superior, da melhoria das relações inter-raciais,
do papel contínuo de Israel na história da salvação
e de uma abordagem não-dispensacionalista à
Escatologia. Sua vida de dedicação ao ensino é
um exemplo para todos nós. $
(
ENSINADOR ,
CRISTÃO i -1-/j
a sol,°dãoaSpCo0riSaS na Vida Sã° tã° dolor°sas como
A r • - f S° ' VIVSr em 'famí,ia é maravilhoso
t 9t r n^ °
bom (Gn 1.31)1 0 9ue Deus fez é
Entretanto, poucas coisas são tão desafiadora«
’r r r dsfami,iaíAfinai'umafamíiía
O lar e o lugar onde a família vive e é neste luaar
" que aPrendemos a falar, ouvir e a respeitafo
J i o o espaço e os bens do próximo. É nele que
É urrTes^aaço ? ^ " * » . « P ™ ^
Ao olharmos para a Bíblia e n c ^ n tra re m ^ ú -
meras narrações sobre a vivência familiar. Porem,
neste momento, quero dar destaque a uma historia
que narra os conflitos entre irmaos:
José era filho de Israel e Raquel, e neto de Labao
,saque e Rebeca, sobrinho de Esaú e bisneto de
Abraão Ele tinha onze irmãos e uma irma (filhos de
q u a t r o mulheres diferentes). A família era grande!
E José era o segundo mais novo da casa^
Afamília de José já passava por conflitos de
a sua infância, visto que ele foi criado junto ao avo
t ^ U - s e u p a i J a c ô t i n h a f u ^ d e c -
após enganar seu avô lsaqUB 6 „ - - S v
Jose começou a ter suas experiências pessoais
com Deus através de sonhos. Seus sonhos anunciam
uma futura prosperidade pessoal e isso av va dT
^ sos aumes de seus irmãos contra ele A intriqa
Jo°sé como e re “ ír™ ° Sculmi" aram venda dese como escravo para mercadores
A trajetória de José após a separação da sua
família foi intensa, pois ele foi escravo, se tornou
administrador da casa de Potifar, foi caluniado
Eg to Ceer c a ^ T 7eir0 " 9— dor do
esc 1 n T an° S apÓS Ser vendido como
escravo pelos .rmaos, José os reencontra detendo
poder em suas mãos. Ele tinha direito e condi-
Çoes de executar sua vingança.
Porém, José escolheu um caminho diferente
E e ab toda a famí)jaí deu_)he sustenetroentoe-
50 19 2 !l E T ° Pe^dã° S0US irmãos50.19 21)! E através da sua decisão a vida impe-
A braío se" ® ' Pr° meSSa qUe Deus ^ a
ao se cumpriu: sua descendência se tornou
uma grande nação! tornou
"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal
com o bem" (Rm 12.21). ceom al
Também é em casa que ce
primeiras conquistas e e x p e rim e n ta m o s nossa
primeiras decepções n ^ a u S e do o
|. inar de convivência, e claro que ucu
e discussões. Mas também experimentamos a
Í - n ^ i r nosso orquiho.
de casa que conhecemos a proteção <,a b ra *n
momento da dor, a aceitaçao pessoal. O ar e o luga
parTonde podemos voltar à noite, independente
do sucesso ou do (racasso durante o dia.
seu a tó tT b ÍT PreSe" dou atritos entre seu pai e
ose auxiliava seus irmãos nesse serviço
Mas, tambem fo, em família que José conheceu
a Deus, as promessas feitas por Deus e a coraaem
s e lla i decidOIS' ^ Um menino <’ ua" d°seu pa, decidiu voltar para sua terra de origem e
se reconciliar com seu irmão. Foi nessa viagem que
parãferael ^ ™ d a d ° P° r ° eus de J a tópara Israel. Foi nessa viagem que ele presenciou
ã S 3 r irm3os(te,eE“ -
o cristão; é o padrão normal a ser
seguido (Ef 4.25; 5.8; Ap 22.15).
O perdão - O perdão não é
um sentimento, é uma decisão.
Temos em Deus o exemplo per­
feito de misericórdia e liberação
de perdão. Compartilhar a graça
que recebemos de Deus com o
nosso próximo é o mínimo que
podemos fazer diante da gran­
de bondade de Cristo que nos
perdoa e nos redime todos os
dias (Mc 11.25; Mt6.12).
O am or - João é enfático
em dizer que Deus é amor (1Jo
4.8,16). Jesus resume todos os
mandamentos em apenas dois:
amar a Deus e amar ao próximo
(Mt 22.37-40). Porém, esses dois
mandamentos são interligados,
pois não há como amar a Deus
e desprezar o próximo e não há
como amar ao próximo incon­
dicionalm ente sem conhecer
o verdadeiro amor em Deus. O
amor que Deus derrama sobre
nós não é possessivo, não é ego­
ísta e só deseja o bem. Esse é o
padrão de amor que o verdadeiro
discípulo de Cristo compartilha
com seu próximo (1Co 13.4-8).
Aquele que tem o caráter
cristão brilha como luz no mundo!
Seus valores, suas práticas no coti­
diano, a maneira como administra
conflitos e a forma como trata as
pessoas anunciam a grandeza do
Deus a quem serve. O caráter
cristão anuncia a salvação em
Cristo sem palavras. E as ações
são maior e melhor pregação
que podemos fazer! //:
Flavianne Vaz é
historiadora, trabalha
no Centro de Estudos
do Movimento
Pentecostal (CEMP/
CPAD) e é graduada
em Teologia pela
FTSA.
Disse Jesus: "Vós sois a luz do
mundo; (...) Assim resplandeça
a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem o vosso Pai,
que está nos céus" (Mt 5.14,15).
O jeitinho brasileiro é o vilão
mais famoso da integridade.
Escolher uma opção criativa e
informal, em lugar da legal, é
uma prática comum na cultura
brasileira, visto que trâmites e
serviços oficiais são mais buro­
cráticos e mais caros.
O tema da falta de honesti­
dade entre os brasileiros é tão
polêmico que já foi alvo até de
pesquisas. A desonestidade se
tornou tão corriqueira que até
em entrevistas de emprego são
utilizados testes psicológicos e
técnicas para avaliar a integrida­
de do candidato.
Embora a mentirinha social
seja aceita norm alm ente, as
pessoas, no geral, não gostam de
ser enganadas nem em contratos,
nem em relacionamentos. Isso
nos mostra que, mesmo vivendo
em uma sociedade secularizada,
amante do relativismo
ser humano há uma expectativa
por valores.
Em toda a Bíblia podemos
ver a defesa de princípios como
a retidão, a verdade e a hones­
tidade. Em um dos seus mais
famosos discursos, o Sermão da
Montanha, Jesus defende um
estilo de vida fora dos moldes
sociais vigentes em sua época:
"Bem-aventurados os man­
sos, porque eles herdarão a terra;
"Bem-aventurados os mise­
ricordiosos, porque eles alcan­
çarão misericórdia;
"Bem -aventurados os pa­
cificadores, porque eles serão
chamados filhos de Deus" (Ma­
teus 5:5, 7, 9);
Durante Seu ministério, Jesus
anunciou a mensagem do Reino
e ensinou aos Seus seguidores
a viverem segundo os padrões
(os valores) de Deus. Esse esti­
lo de vida é caracterizado por
um conjunto de princípios que
chamamos de "caráter cristão".
Tem o caráter cristão todo
aquele que pratica no cotidiano
o que Jesus ensinou. São diversas
as marcas (as qualidades) deste
caráter. Porém, neste artigo,
quero destacar apenas três:
A verdade - Viver e fa­
lar a verdade, ser trans­
parente e honesto em
seus relacionamentos,
não é uma opção para
Mais 201 Respostas é uma continuação da
obra 201 respostas.
Nela, ABRAÃO DE ALMEIDA complementa sua
versão anterior, a qual representa o resumo de
uma pesquisa sobre os assuntos relevantes da
vida cristã e do mundo contemporâneo.
• família,
• homossexualismo,
• suicídio,
• religiões,
• seitas,
• ocultismo
E muito mais.
0 aumento de idosos na sociedade gera a
seguinte pergunta: o que fazer para melhor
atendê-los na Escola Dominical?
Recentemente, na edição 56 da Ensinador
Cristão, foi publicada uma matéria sobre como
incentivar o aluno da terceira idade a participar da
Escola Dominical. Mas, nesta matéria, nosso foco
é a assiduidade destes alunos, que será abordada
de modo a revelar as dificuldades inerentes desse
público, que raramente perde uma aula. Com­
prometimento e responsabilidade são as marcas
registradas desses ilustres alunos que começaram
a caminhada de fé nos bancos da Escola Dominical
na qual puderam estruturar a sua confiança em
Deus e descobrir a Sua vontade em suas vidas.
O ensino bíblico sempre foi um tema enaltecido
pelo próprio Criador. Durante a peregrinação no
deserto, o Senhor havia ordenado aos israelitas
que cultivassem o hábito de transferir para as
gerações posteriores as informações da Palavra.
(Lv 10.11; Dt 4. 1-5, 6, 11.19, 20.18, 31.19, 33.10;
Mt 7.29; Mc 4.2; Lc 4.31; A t 1.1). O propósito era
manter o povo instruído quanto às leis divinas e
assim evitar o pecado através do contato com
os povos pagãos e suas religiões aberrantes.
Logo, a doutrinação entre os hebreus começava
na tenra idade.
Segundo o expositor bíblico norte-americano
Donald Stamps, na Bíblia de Estudo Peníecostal
Pastor Cristino Costa, 97 anos. Há 40 anos poucas pessoas
compareciam às aulas, mas hoje tudo mudou e ele alegra-se
com o desenvolvimento da ED. Pastor Cristino assegura que a
frequência às aulas de ED contribuíram para ele se tornar um
crente melhor
Ed u a r d o A r a ú jo
(CPAD), na página 303, o cuidado divino quanto
ao ensino de Sua Palavra aos fiihos era "uma
form a vital de expressar amor a Deus, cuidar
de seu bem-estar espiritual e levá-los a um real
relacionamento com Deus".
Mas quanto aos idosos? Mesmo alguns sendo
conhecidos por serem detentores de sabedoria
acumulada por anos de experiência nos diversos
setores da vida humana, a ED é também um lugar
para eles.
Segundo as pesquisas realizadas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica­
das na última edição da Ensinador Cristão, o Brasil
já é considerado um país idoso, mas a Igreja está
preparada para acolher essa enorme fatia da socie­
dade e mantê-la antenada aos propósitos divinos?
Para a pedagoga e superintendente da ED
Helinéia Máximo, durante muito tem po o Brasil
foi considerado um país de população jovem, mas
nos últimos anos a pirâmide etária brasileira tem
passado por grandes mudanças no que diz respeito
à população idosa, e a igreja deve atentar para
essa tendência. "Isso fica claro ao observarmos os
dados do IBGE. De fato, o brasileiro está vivendo
mais, o que está faltando é qualidade de vida para
muitos. Sabemos que a ED é o Departamento da
igreja que trabalha com todas as faixas etárias,
inclusive as da terceira idade. A Escola e toda
igreja não devem ficar à parte, mas adotar uma
postura visando à valorização do idoso como ser
humano que tem direito à dignidade. Negligenciar
o amor, o cuidado e o respeito a esses irmãos é ir
contra os princípios da Palavra", declara Helinéia.
A pedagoga defende que a ED e toda a
Igreja precisam estar atentas às necessidades
desse abnegados servos do Senhor, pensando
em am bientes adequados para os mesmos,
capacitação de professores que saibam lidar
com eles e prom ovendo campanhas e estudos
que enfatizem a melhoria e o bem estar deles.
"Eles precisam sentir-se amados. Que possamos
ser instrum entos usados por Deus para esta
missão", afirma Helinéia.
O pastor e psicólogo Jamiel Lopes (SP) aler­
ta que ensinar pessoas da terceira idade é um
grande desafio. "Essa fase exige alguns cuidados
especiais. O professor precisa ter consciência de
que está lidando com uma faixa etária de pessoas
que têm limitações como acentuação dos traços
do caráter, tendência à rigidez mental e afetiva,
dificuldade de mudar de hábitos, egocentrismo
etc", esclarece.
Ele avalia que a prática educativa envolvendo
pessoas da terceira idade deve considerar, além
"Fiz um voto ao Senhor que se passasse de ano leria a Palavra todos os dias", conta irmã
Dinah, que cumpre com prazer a promessa feita a Deus
das limitações descritas, o contexto de vida do
idoso e seu desenvolvim ento pessoal e social.
A aprendizagem adulta tende a ser influenciada
pelas condições nutricionais infantis e pela fadiga.
Por essa razão, há necessidade de adequar as
estratégias de ensino à realidade desses grupos.
O pastor Cristino Costa Neto, 97 anos, é um
exemplo de alguém que encontrou o ambiente
adequado na igreja onde congrega. Ele ainda
esbanja vitalidade ao caminhar de sua casa à
igreja. Ele nasceu em 24 de agosto de 1916 e
aceitou Jesus em 1942, num sítio com mais 12
pessoas, das quais apenas ele continua vivo. pastor
Cristino tornou-se um assíduo frequentador da
Escola Dominical.
"Eu frequento a Escola Dominical há 72 anos!
Converti-m e numa sala de ED e, desde então,
nunca mais parei de frequentá-la. Sempre fui um
aluno assíduo. Eu moro a 300 metros da igreja, ca­
minho todos os domingos e é sempre uma alegria
indescritível. A ED me tornou um homem melhor.
Foi lá que eu aprendi os valores do Reino de Deus,
como ser um discípulo de Cristo e, acima de tudo,
aprendi o ensino que me trouxe segurança no
Evangelho. Tenho um sentimento maravilhoso por
esse departamento da igreja. Não existe obstáculo.
Não aceito! O único empecilho é a doença. Sou
avançado em idade, por isso eu digo aos demais
que não desprezem esse momento tão precioso.
Os mais jovens devem aproveitar enquanto eles têm
força, saúde, disposição. A pessoa que frequenta
a ED torna-se uma pessoa melhor, em todos os
sentidos da vida. Eduquei todos os meus filhos nas
salas de aula e hoje tenho um filho que leciona na
ED", testifica Cristino.
/ E n s i n a d o r ’1
 c R1STÃO j
Helinia Máximo garante que até mesmo no seio da própria
família muitos idosos sofrem maus tratos e sentem as dores
do abandono, e isso contribui para que muitos vivam psicolo­
gicamente frustados
perceptivas, motoras e cognitivas. "A ED, além
de promover o ensino bíblico, também poderá
ajudar os alunos da terceira idade a terem uma
velhice mais saudável, realizando atividades como:
orientação sobre a saúde (alimentação, dietas,
e exercícios); dinâmicas de grupo que facilitem
ao idoso um encontro de um sentido de vida e
aquisição de novos papeis sociais; exercícios que
ajudem na melhora de autoestima, que despertem
a criatividade, gerem esperança e torne menos
traumática à adaptação às condições de saúde
e à aposentadoria", finaliza psicólogo.
Helinéia coloca em prática as recomendações
do pastor Jamiel. "Em Varjão dos Crentes (MA),
temos três classes especificas para alunos da ter­
ceira idade. Eles são assíduos e bem animados.
Sempre contamos com esses alunos para dirigirem
o Momento Devocionaída ED, na assistência social,
eles ajudam com cestas básicas, até em trabalho
de visitas e confraternização final de trimestre. E
quando eles não podem ir mais à igreja, usamos
o Projeto da Classe Domiciliar; neste a ED vai
até eles, elaboramos um cronogram a aonde
cada semana, uma classe da Escola Dominical,
professores e alunos vão até eles levar a Palavra
de Deus. Nessas visitas, a presença do Espírito
Santo é marcante", conta. &
Pastor Jamiel Lopesa afirma: "Estar preparado física e espiritualmente para a velhice, remo­
vendo os obstáculos da vida, mantendo-se ativo e com a mente ocupada, permite envelhecer
sem sofrimento. Ser velho não deve significar ser inútil; mas, ao contrário, significa experiên­
cias acumuladas"
Igual sentimento pelo departamento tem tam­
bém a professora Diná Vieira, 75 anos, que desde
a sua juventude frequenta as salas de aula da ED.
Segundo Diná, foram tempos difíceis os seus, em
que os crentes ainda sofriam implacável persegui­
ção dos inimigos da Cruz de Cristo. "Comecei a
frequentar a ED aos sete anos de idade, na compa­
nhia do meu pai. Lembro-me que naquela época
a lição era adotada por todas as faixas etárias e a
professora do Departamento infantil deveria ter a
habilidade para fazer seus pupilos entenderem a
mensagem. No dia 20 de janeiro de 1955, fui con­
vidada para ser professora e fiquei como adjunta
nessa classe, inclusive porque a titular casou-se e
foi morar em Recife. Desde então, eu leciono para
jovens casadas e solteiras", conta Diná.
Mas, para a veterana professora, a maior gra­
tificação é ver muitas daquelas meninas casadas
com obreiros e pastores, e algumas como líderes
do Círculo de Oração. "A ED ofereceu uma base
sólida para essas mulheres. Eu tenho mais de 50
anos neste departamento e posso dizer que eu
o amo, está dentro de meu DNA", afirma Diná.
Como melhorar a participação?
Para melhorar e incentivar a participação des­
sa faixa etária, pastor Jamiel Lopes lembra que
o ensino da terceira idade é facilitado quando
oferecemos um ambiente que propicie ao idoso
segurança pessoal e possibilite a prática de conhe­
cimentos e habilidades significativas. A estratégia
mais adequada à aprendizagem adulta é a dinâmica
participativa, que consiste em integrar atividades
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P o r E liz a b e th Asá
ene* ios da dinâmica de
nãtclasse d f adolescentes t f
Adolescentes, como trabalhar com eles? Para
resonder a essa pergunta, é preciso antes entender
como funciona a mente, a vida social, a vida espi­
ritual e as transformações físicas no adolescente.
Quando sentimos que Deus nos chamou para
trabalhar com esse publico maravilhoso chamado
adolescente, temos o dever de pesquisar sobre seu
desenvolvimento tanto físico quanto psicológico.
Dessa forma, podemos elaborar nosso trabalho
e projetar as atividades com objetivos corretos.
Natureza das dinâmicas de grupo
A dinâmica é uma forma de trabalhar fazendo
com que as pessoas se envolvam integralmente
com uma atividade que tenha o ob je tivo de
vivenciar uma experiência que as faça refletir
sobre algo de valor que enriquecerá suas vidas
espirituais. Podemos trabalhar com a dinâmica
com vários públicos distintos, tendo uma forma
específica para cada um. Com os adolescentes,
é muito prazeroso, pois isso nos envolve de tal
maneira que nos traz uma força jovem que só eles
passam. De forma muito alegre e espontânea,
eles fazem questão de participar, e o que mais
chama atenção é que eles realmente gostam de
dinâmicas.
As dinâmicas de grupo na prática
As dinâm icas numa sala de adolescentes
precisam ser constantem ente renovadas. Tais
atividades necessitam que os alunos estejam
presentes na ED e, neste sentido, o professor,
durante a semana, deve contactar seus alunos, -
por exemplo, via redes sociais - já lembrando a
aula de domingo e responsabilizando cada um de
lembrar o mesmo a dois ou três alunos amigos. No
domingo, ao chegarem à sala, o professor já deve
estar esperando-os. Assim que chegam, se inicia
uma nova dinâmica: a recepção, a comunicação
em grupo, o interesse pelos assuntos deles e em
saber como vai suas vidas, suas famílias, a saúde
deles etc. Depois disso, antes de começar a aula
propriamente, faz-se uma oração: é a comunica­
ção com Deus, a qual é indispensável no início da
aula, e é aí que nós usamos a "dinâmica da fé".
Como assim? Pergunte a seus alunos quem tem
um pedido de oração especial e dê ênfase a esses
pedidos para que cada um se envolva em oração
pedindo a Deus realmente por aqueles pedidos.
Agradeçam também pelos pedidos atendidos por
Deus. Ressalte que Deus ouve e tem uma atenção
especial aos pedidos de oração deles. Enfatize
as conquistas da semana devido às orações que
a classe tem feito na ED e a fé com que eles têm
se empenhado no processo.
Definindo as dinâmicas de grupo
Ao pensarmos em dinâmicas de grupo, deve­
mos entender que elas não possuem o propósito
de querer simplesmente movimentar os alunos, | ^
passar o tempo ou mesmo divertir os mesmos. A
importância delas vai muito além dessas atividades.
Precisamos saber que as dinâmicas na classe preci­
sam ter um objetivo claro dentro do ensinamento
da ED. Temos que entender também que as lições
que temos voltadas para os adolescentes às vezes
não são muito explícitas em sua linguagem, porém
um professor que tem uma habilidade voltada para
o ensino aos adolescentes tem uma forma toda
especial de contextualizar suas lições ao mundo
deles, fazendo-os envolverem-se de forma bem
dinâmica. Por exemplo: se temos uma lição que fala
da beleza de Ester, podemos mostrar como hoje as
pessoas focam a ditadura da beleza em passarelas
e revistas e mídias em geral.
..m.
Elizabeth Assis
é pedagoga, teóLoga
e professora da
Faculdade TeoLógica
da Assembleia de
Deus em Abreu e
Lima (PE)
Condições estruturais para
aplicação das dinâmicas
A problemática em ED na área
juvenil está voltada para a estrutura
em que nossa classe se encontra.
Esse problema é constante. Em
muitos lugares, fica difícil trabalhar
alguns tipos de dinâmicas. Fazen­
do uma análise juntamente com
alguns professores, vemos que
não temos uma solução imediata.
Podemos, sim, sugerir uma forma
de dinâmica que poderá ajudar
o desenvolvimento das aulas, de­
pendendo do lugar e do contexto
da ED. Por exemplo: uma vez por
mês, o professor pode levar os
alunos a um espaço mais amplo
onde poderemos trabalhar com
dinâmicas mais voltadas ao mo­
vimento, onde os jovens podem
se movimentar sem atrapalhar as
outras classes ao lado, pois não
estarão na nave do templo nem
em uma sala com outras contíguas.
Esse evento seria bem simples,
com alguns professores de ado­
lescentes se reunindo e levando
seus alunos a uma praça ou a uma
chácara, onde trabalharão com
uma dinâmica que poderá ser
interessante para todos. Podemos,
por exemplo, fazer uma trilha e
entregar um papel com dicas para
encontrar o tesouro, e no percurso
podem ser usados obstáculos
que eles terão que enfrentar, sem
jamais desistir, levando o aluno a
perceber que o que nos espera
no céu é o nosso tesouro maior
e que os obstáculos da vida pre­
cisam ser vencidos, pois desistir
é se entregar. Outra atividade é
mostrar o cuidado que devemos
ter conosco mesmos convidando
um educador físico para mostrar
o que é certo ou errado para um
adolescente praticar em ativida­
des físicas visando à sua saúde e
mostrando que somos moradas
do Espírito Santo e, por isso,
devemos cuidar desse templo (o
nosso corpo) - não para mostrar
um corpão sarado, mas para um
bom funcionamento do nosso
organismo. Temos jovens que
se alimentam tão mal que suas
taxas estão no limite ou altas,
fazendo com que eles venham
a ter problemas sérios de saúde.
Aproveitando essa atividades,
podemos também já incentivar
um jejum para o próxim o do­
mingo, com um café da manhã
em grupo e cada adolescente
podendo trazer algo para juntar
ao que os outros trouxerem. De­
pois do jejum, todos tomam um
café da manhã juntos, fazendo
com que haja um momento de
confraternização e onde serãos
enfatizados a união e o valor do
jejum e da oração na vida deles.
Para valorizar ainda mais a
união, podemos trabalhar várias
dinâmicas que poderão ajudar os
alunos a compreenderem o valor
um do outro. Podemos aprove4itar
para mostrar às meninas o valor
dos rapazes e mostrarmos o valor
delas aos rapazes. Podemos evitar
alguns problemas que existem en­
tre sexos opostos, principalmente
na área emocional. Quando os
jovens entendem o valor uns dos
outros, aprendem a não serem
egoístas ou a desejarem o mal aos
outros. Colocando-os em círculo
podemos dar-lhes um pedaço de
papel e pedir para que cada um
escreva o que gostaria que seu
vizinho fizesse ou imitasse, e com
certeza as imaginações voarão
para colocar no papel algumas
situações de vergonha básicas.
Mas, depois de todos escreverem,
podemos então dizer que cada
um irá fazer exatamente o que
escreveu para todos verem. Se
eles se negarem, aí você entra
com Mateus 7.12
Trabalhar valores é essencial na
formação do caráter da criança.
É preciso ajudar a transformar o
caráter do jovem para que pos­
samos formar adultos com uma
vida espiritual saudável. Conheci
em uma das minhas viagens uma
professora que tinha 40 alunos
adolescentes não crentes que
frequentavam à ED, e em uma
das dinâmicas usadas em uma
das palestras conseguimos a opor­
tunidade de incentivá-las - não
apenas eu, mas todos que estavam
juntos nessa palestra distribuímos
papeis onde cada um desenhou
um coração e depois escreveu
sua maior dificuldade na classe
em que trabalhava. Depois que
todos terminaram, eu recolhi os
papeis e, em seguida, distribuí-los
novamente, mas misturados, fa­
zendo com que cada um pegasse
o papel do outro. Em seguida,
eles liam e davam uma palavra
vinda do coração, um conselho ao
amigo que precisava, e cada um
deu seu conselho e sua palavra.
Assim, podemos fazer com os
adolescentes desenvolvam neles
o sentimento de compartilhar e
sentir a aflição do outro, criando
assim uma cumplicidade e um
afeto maior entre eles. &
I
Conclusão
O prazer de trabalhar com
adolescentes é indescritível.
Todos nós passamos por essa
fase e sabemos o quanto
não é fácil passar por ela,
mas a vida prossegue e as
vezes levamos para a vida
adulta problemas que não
foram resolvidos e traumas
que levaremos para a vida
toda. As famílias nas quais
os jovens estão nem sempre
estão sabendo lidar com eles.
Logo, se não encontrarem
apoio na igreja, eles terão
a maior probabilidade de
sair da igreja e da presença
de Deus por completo, co­
nhecendo no mundo coisas
que os tornarão escravos e
dificultará a aproximação com
Deus novamente.
Através da dinâmica, eles po­
derão vivenciar experiências
que levarão para vida toda.
SALA de
LEITURA
FÉ E OBRAS A BÍBLIA PARA
PRINCIPIANTES
MANUAL DA BIBLIA DE
APLICAÇÃO PESSOALALEXANDRE COELHO E
SILAS DANIEL ILUSTRADA POR
KELLY PULLEY
VARIOS AUTORES
A Epístola de Tiago tem com o
principal tem a a "religião
pura". Em uma época em que
várias conceitos de vida cristã
circulam entre nós, o estudo
de Tiago clarifica de forma
contundente no que consiste
realmente uma vida de piedade
cristã diante de Deus e que
deve se manifestar diante dos
homens. Tiago é o tema da
revista Lições Bíblicas deste
trimestre de Escola Dominical
da CPAD e esta obra é o livro-
texto oficial da revista, S e você
quer se aprofundar nesse
assunto, esta obra vai ajudá-lo
imensamente.
Trata-se de um rico recurso
para o estudante da Bíblia,
principalmente daquele que
já usufrui das notas da Bíblia
de Aplicação Pessoal (CPAD),
uma das Bíblias de estudo mais
vendidas no Brasil e no mundo.
Esse manual é organizado em
465 tópicos, dentre eles temas
como oração, responsabilidade,
dinheiro, amizade, sexo,
popularidade, sofrimento,
dúvida e depressão. São temas
apresentados de maneira a
impactar a forma como você
vive cada dia de sua vida.
Indispensável.
Este lançamento da CPAD
apresenta as histórias e os
personagens bíblicos para as
crianças em uma linguagem
acessível a elas, com belas
ilustrações, letras gigantes
e texto bilingüe (português
e inglês). São 90 episódios
bíblicos marcantes narrados em
mais de 500 páginas e através
dos quais a criança, além de
aprender as histórias da Bíblia,
poderá apreender melhor o
inglês. Esta obra é um best­
seller nos Estados Unidos e
Europa, com mais de 5 milhões
de cópias vendidas em todo o
mundo. Imperdível,
'fmgi€ipiqi9íw
£ MANUALdaBIBLIA
de Aplicação Pessoal
“Deus é testemunha de que o
meu único desejo é que o Espírito
Santo possa ter o seu caminho, o
seu próprio caminho nesse pais, e
que esta gloriosa obra divina possa
continuar da mesma forma que
começou. Não posso deixar de
apresentar a minha convicção de
que o Senhor chamou e ainda está
chamando homens e mulheres para
o serviço do evangelho, para ganhar
almas e testificar do seu amor”.
TRECHO DO LIVRO
Frida Vingren, Isael de Araújo,
página 113 (CPAD), página 84 (CPAD).
“O professor, assim como os país,
também precisa saber o que as
crianças estão assistindo na TV
ou na internet para que possa
ensiná-las e alertá-las das muitas
artimanhas do Maligno. Essa
responsabilidade não deve ficar
apenas por conta dos pais, que
muitas vezes são novos convertidos
ou até não crentes, incapazes de
orientar as crianças nesse sentido".
TRECHO DO LIVRO
Ensinando a Fé Cristã às Crianças,
Telma Bueno, página 64 (CPAD.
"Em outras palavras, os padrões
morais das pessoas sempre
são melhores que o seu
comportamento, se as pessoas
suprimem a verdade de Deus para
viver à sua própria maneira, não
têm desculpas, pois conhecem
a verdade, e terão que sofrer as
consequências de tê-la ignorado".
TRECHO DO LIVRO
Manual da Bíblia de aplicação
pessoal, página 443 (CPAD).
t/>sf
>
CO
RESPONDE
P o r A d i l s o n A n t u n e s
Esse tipo de louvor deve ser entendido como
aquele que instrui o povo de Deus nas doutrinas
bíblicas através da música. A música, neste caso, seria
um método eficaz de ensinar os preceitos divinos à
Igreja. Quanto a isso, o escritor Paul McCommon, no
livro "A Música na Bíblia", comenta o texto de Paulo
aos irmãos de Colossos dizendo que o apóstolo Paulo
trouxera à luz um princípio que todos os musicistas
um conjunto de ensinamentos e leis que deveriam
ser seguidas pelo povo em geral, bem como pe­
las gerações seguintes. O próprio Deus inspirou
Moisés a compor um louvor didático-doutrinário
que seria, posteriormente, cantado pelo povo de
Israel como um lembrete à necessária obediência
que deveriam prestar às leis estabelecidas por
Deus. Eis o que o próprio Jeová disse a Moisés,
conforme está em Dt.31.19-22:
"Escrevei para vós outros este cântico e ensinai-o
aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para
que este cântico me seja por testemunha contra
os filhos de Israel. E, quando o tiverem alcançado
m uitos males e angústias, então, este cântico
responderá contra ele por testem unha, pois a
sua descendência, sem pre, o trará na boca...
Moisés naquele m esm o dia, escreveu este
cântico e o ensinou aos filhos de Israel.
O capítulo 32 do Livro de Deuteronômio apre­
senta o cântico na íntegra, rico em ensinos, man­
dados e preceitos divinos. Um verdadeiro louvor
didático doutrinário.
A Igreja tem no louvor um forte elemento para
impregnar verdades eternas nos corações e men­
tes cristãs. Louvores que ensinem sobre doutrinas
cardeais da fé, tais como a Trindade na unidade,
0 louvor didático é
também resultado de
uma inspiração divina
Adilson Antunes
é pastor e Líder
de música na
Assembleia de Deus
em Florianópolis (SC),
bacharel em TeoLogia
e graduando em
Pedagogia.
da Igreja fariam bem em seguir: corretamente usada,
a música pode ser um dos meios mais eficientes à
educação cristã. O que McCommon nos faz lem­
brar é que o louvor na Igreja tem como finalidade,
além da edificação e do preparo do ambiente para
a pregação da Palavra, a admoestação e o ensino,
em conformidade com as palavras de Paulo em (Cl
3.16): "Ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros,
com salmos, hinos e cânticos espirituais".
O louvor didático é também resultado de uma
inspiração divina. O Espírito Santo, que inspirou
os profetas e autores diversos a escrever o Cânon
Sagrado, é quem inspira músicos e cantores cristãos
a apresentarem um cântico novo que expresse o
caráter de Deus, seus preceitos e mandamentos
à Igreja Contemporânea.
Quando Moisés, o grande líder do povo de
Israel, estava prestes a morrer, Deus revelou a ele
o Cristo crucificado e ressurreto, o Espírito Santo
consolador, a Bíblia como regra da fé e prática,
precisam estar nos lábios, mente e coração de cada
crente a fim de que os cristãos possam apresentar
"a razão da sua esperança" cantando.
As verdades doutrinárias devem ser inculcadas
nos cristãos contemporâneos não somente pela
pregação da Palavra, mas também pelo louvor di­
dático doutrinário. Porém, para que isso realmente
funcione, é preciso que os cânticos sejam feitos em
comunhão com o autor da Bíblia, o Espírito Santo.
Infelizmente, a realidade tem mostrado que
muitos cânticos, ao invés de serem biblicamente
doutrinários, estão cheios de ensinos que não con­
dizem com a correta interpretação das Escrituras.
E a ED pode sim ser um excelente espaço para a
semelhança de Moisés ensinar a Palavra e Suas
doutrinas através da música. &
Po r T e l m a Bu e n o
Epístola de Tiago
Por intermédio das dinâ­
micas é possível ilustrar
e fixar o tema da aula
TIAGO - FE
QUE SE MOSTRA
PELAS OBRAS
Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar
de estudar a respeito da Epístola de Tiago. É
importante que o professor saiba o que os alunos
conhecem a respeito de determinado conteúdo
antes de abordá-lo. Por isso, essa atividade vai
ajudá-lo a descobrir o que seus alunos já sabem
a respeito da Carta de Tiago.
Objetivo: Sondar o conhecimento prévio dos
alunos.
Material: Papel pardo, canetinha hidrocor e
fita adesiva.
Procedimento: Converse com seus alunos e
apresente o tema do trimestre. Diga o quanto a
Epístola de Tiago é atual. Reforce a ideia de que fé
e ação devem caminhar lado a lado. Em seguida,
faça as seguintes perguntas: Quem é o autor da
epístola? (Tiago irmão de Jesus.). A quem ela foi
endereçada? (Foi escrita para os judeus cristãos de
fora da Palestina.) Qual é o seu propósito principal?
(Encorajar os crentes e corrigir algumas questões
relacionadas à fé.) Em seguida, explique que,
ao estudarmos a Epístola de Tiago, precisamos
ter em mente que a fé cristã exige ação. Depois
peça que os alunos citem ações que podemos
realizar como igreja de Cristo e que evidenciam a
nossa fé. À medida que os alunos forem falando,
vá completando o quadro. Conclua orando com
os alunos e pedindo que a nossa fé seja sempre
demonstrada por meio das nossas ações.
1. D istribuindo alim ento para os carentes.
2 . __________________________________________________________
3 . _________________________________________
4 . __________________________________________
5 . _________________________________________
6 . __________________________________________________________
7 . ___________________________________
0 PROPOSITO
DA TENTAÇÃO
.
LIÇ Ã O
2
No grego, ser tentado significa "ser provado".
O propósito de Deus ao permitir as provações não
é nos ferir ou maltratar, mas, sim, fazer com que a
nossa fé seja amadurecida. Tiago, como irmão de
Jesus, sabia o quanto Ele foi provado, por isso procura
mostrar aos irmãos de fora da Palestina que eles,
em Jesus, poderiam vencer toda e qualquer aflição.
Objetivo: Mostrar que todos somos provados,
mas podem os vencer as provações usando a
Palavra de Deus.
Material: Papel pardo e canetinha.
Procedimento: Inicie a aula fazendo as seguintes
indagações: "Por que somos tentados?" e "Como
vencer a tentação?" . Em seguida, explique que
todos são provados pelo Pai. Jesus, como homem,
também foi tentado, mas Ele venceu usando a
Palavra. Exponha o quadro, colocando-o em um
lugar bem visível. Em seguida, peça que os alunos
encontrem na Bíblia o livro e o texto que Jesus
utilizou para vencer as tentações do Diabo.
Vencendo pela Palavra de Deus
Tentação Diabo
Texto utilizado
por Jesus
Transformar pedra em pão
durante um período de
jejum. Necessidades físicas.
"Se tu és o Filho de Deus, dize
a esta pedra que se transforme
em pão" (Lc 4.3).
Autoridade sobre os reinos
da terra. Poder, fama.
"Dar-te-ei a ti todo este poder e
a sua glória[....]" (Lc4.6).
Duvidar, questionar a bon­
dade de Deus.
"Se tu és o Filho de Deus,
lança-te daqui abaixo [....]"
(Lc 4.9-11).
Vencendo pela Palavra de Deus (Gabarito)
Tentação Diabo
Texto utilizado
por Jesus
Transformar pedra em pão
durante um período de
jejum. Necessidades físicas.
"Se tu és o Filho de Deus, dize
a esta pedra que se transforme
em pão" (Lc 4.3).
Dt 8.3
Autoridade sobre os reinos
da terra. Poder, fama.
"Dar-te-ei ati todo este poder e
a sua glóriaf_]" (Lc 4.6).
Dt 6.13
Duvidar, questionar a bon­
dade de Deus.
"Se tu és o Filho de Deus,
lança-te daqui abaixo
(Lc 4.9-11)
Dt 6.16
A VERDADEIRA
FÉ NÃO FAZ
ACEPÇÃO DE
PESSOAS
A FÉ SE
MANIFESTA
EM OBRAS
Como servos de Deus, não podemos fazer
acepção de pessoas. Todos são importantes para o
Pai e são alvos do Seu eterno amor, independente
da condição social ou eclesiástica. A igreja do
Senhor é maculada e deformada quando fazemos
acepção de pessoas.
Objetivo: Conscientizá-los de que o favoritis­
mo e a acepção de pessoas maculam a fé cristã.
Material: Vidro com água e anilina preta.
Procedimento: Inicie a aula fazendo a seguinte
indagação: "A discriminação social é comum
nas igrejas?". Ouça os alunos com atenção. Em
seguida, mostre a jarra com água. Explique que
a igreja deve ser como a água que está na jarra:
limpa, cristalina, própria para o uso. Em seguida,
jogue algumas gotas de anilina preta na água.
Peça que os alunos observem. Explique que a
discriminação social, o fazer acepção de pesso­
as, quando se torna algo comum em uma igreja,
torna-a impura. A discriminação e o preconceito
são incompatíveis com a fé cristã e com os en­
sinos de Jesus. Dentro da igreja de Cristo, não
pode haver nenhum tipo de favoritismo. Todos
são iguais perante o Senhor. Diga que toda a lei
divina se resume em dois mandamentos: "Ama­
rás o Senhor teu Deus, de todo o coração, e de
toda a tua alma, e de todo o teu pensamento
e amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt
22.17,39). Conclua enfatizando que aquele que
faz acepção não ama e logo não está cumprindo
a lei do Senhor.
Sabemos que a nossa salvação não é resul­
tado das nossas obras, todavia não podemos
nos esquecer de que a fé sem obras é morta
(Tg 2.17). Aquele que tem fé em Jesus deve
demonstrá-la em atos, atitudes para com os
necessitados.
Objetivo: Conscientizar os alunos de que a
fé cristã sem as obras não tem proveito algum.
Material: Três bexigas já cheias.
Procedimento: Inicie a dinâmica fazendo a
seguinte indagação: "Fé e obras são independen­
tes, separáveis?". Depois de debater a questão,
peça que os alunos formem um círculo. Distribua
as bexigas já cheias e peça que eles joguem as
bolas ao alto com as mãos, mas sem deixá-las cair
no chão. Quem deixar cair deve sair do círculo.
Brinque com os alunos alguns minutinhos. Em
seguida, explique que assim como as bexigas
não podem se sustentar no ar sozinhas, assim
é a nossa fé. Ela não pode ser sustentada sem
as obras. Quem tem fé deve evidenciá-la na sua
comunidade, igreja. Assim como alguns do gru­
po se esforçavam para que a bola não caísse no
chão, assim devemos fazer o possível para atender
àqueles que estão passando por algum tipo de
dificuldade em nosso meio. Conclua pedindo
que os alunos leiam Mateus 5.16.
.:áj
0 CUIDADO
COM A LÍNGUA
Deus nos concedeu a capacidade de falar e
nos comunicarmos. Isso é maravilhoso! Todavia,
temos que saber usar as palavras, pois elas podem
tanto abençoar como destruir. Segundo Provérbios
18.21, "a morte e a vida estão no poder da língua".
Objetivo: Compreender o cuidado que de­
vemos ter com a nossa língua.
Material: Folhas de papel ofício.
Procedimento: Distribua a folha de papel para
os alunos. Explique que a língua é um pequeno
órgão do nosso corpo, todavia repleto de força
e perigo. Enfatize que em Tiago 3.6 o apóstolo e
irmão do Senhor Jesus enfatiza o poder devastador
da língua. Ele a compara a um fogo. O fogo tanto
aquece como também fere, mata e destrói. Em
seguida, peça que os alunos amassem a folha.
Depois de amassar bem a folha, peça que tentem
desamassá-la. Pergunte se é possível a folha voltar
a ficar como antes. Diga que assim são as palavras
uma vez pronunciadas: não temos como voltar
atrás. Por isso, precisamos pensar bem antes de
falar. Muitos hoje estão como a folha de papel:
amassados, feridos, e isso porque alguém não
utilizou a sua língua como instrumento de bên­
ção. Conclua orando para que possamos domar
a nossa língua e sempre utilizá-la para conforto
e edificação de todos aqueles que nos ouvem.
A CASA DE DEUS E UM
LUGAR ESPECIAL
O tema do trimestre da classe de Primários é
"A igreja é a Casa de Deus". Que a cada manhã
de domingo seus alunos tenham prazer e alegria
de estar na Casa do Pai! Que eles possam dizer
como o salmista: "Alegrei-me quando me disse­
ram: Vamos à Casa do Senhor!" (SI 122.1).
Justificativa: Conscientizar seus alunos de
que a igreja não é um lugar comum. A igreja é
a Casa de Deus.
Objetivo: Mostrar às crianças que devemos
respeitar a Casa de Deus.
Material: Papel pardo, canetinha hidrocor e
fita adesiva.
Atividade: Sente-se em círculo com as crianças
no chão da classe. Providencie todo o material.
Converse com as crianças e apresente o tema do
trimestre e a nova revista de aluno. Diga o quanto
a igreja é especial. Reforce a ideia de que a igreja
é especial por ser o lugar onde nos reunimos para
adorar a Deus. Quando adoramos ao Senhor, Ele
se faz presente, tornando a igreja um lugar muito
especial. Por ser um lugar especial, precisamos
cuidar bem dela e nos comportarmos bem di-
reitinho. Em seguida, peça que os alunos citem
as ações que eles acham que não deveríamos
ter na Casa de Deus durante o culto. Exemplo:
falar ao celular, conversar com os amigos, jogar
papel no chão, entrar e sair a todo o momento
etc. A medida que forem falando, vá anotando
na folha de papel pardo. Em seguida, pegue
outra folha e peça que os alunos relacionem as
atitudes que devemos ter quando estamos na
Casa de Deus. Exemplo: orar, cantar louvores,
ofertar, cumprimentar as pessoas, falar sempre
baixo etc. Depois fixe as folhas no mural da classe
com fita adesiva. Conclua orando com os alunos
pela igreja e pedindo que tenhamos sempre a
atitude certa na Casa de Deus.
•0AJGÜ1
, - H e u w L
.Tlcxô
papá sr& chJ| “
J Ê
Professor, neste trimestre, os juniores vão
estudar a respeito das principais doutrinas da
fé cristã. Para introduzir o tema do trimestre de
modo divertido, sugerimos uma atividade com
mímica.
Justificativa: É im portante que os juniores
conheçam as principais doutrinas da fé cristã.
Objetivo: Introduzir, de modo criativo, o tema
geral do trimestre.
Material: Uma caixinha com os títulos das 13
lições escritos e pedaços de papéis.
A tividade: Sente-se com seus alunos em
círculo no chão da classe. Converse a respeito
do tema geral do trimestre. Explique que eles
vão estudar algumas das principais doutrinas da
fé cristã. Depois faça a seguinte indagação: "O
que sio doutrinas?" Ouça os alunos e explique
que doutrina significa ensino. Em seguida, passe
a caixinha com os títulos das lições. Peça que
um aluno retire um papel da caixa. Ele terá que
ler o título da lição em voz baixa. Em seguida,
terá que fazer uma mímica do título para que
colegas descubram qual é o título da lição que
será estudada.
Neste trimestre, os pré-adolescentes vão estudar
a respeito dos direitos e deveres como cidadãos
do céu e cidadãos brasileiros.
Justificativa: E importante que os pré-ado­
lescentes tenham consciência da importância de
obedecer às leis divinas e às leis do nosso país.
Objetivo: Compreender que os Dez Manda­
mentos são a constituição do povo de Deus.
Material: Folhas de papel ofício com os Dez
Mandamentos, um exemplar da Constituição
Brasileira, folhas de papel ofício e caneta.
Atividade: Sente-se com os seus alunos em
círculo e apresente o tema do trimestre à turma.
Mostre aos alunos a Constituição e pergunte se
eles sabem o que ela representa. Explique que,
segundo o dicionário Houaiss, é o "conjunto das
leis fundamentais que regem a vida de uma na­
ção". Depois, faça a seguinte indagação: "Como
seria viver em uma sociedade sem lei? Isso seria
Neste trim estre os adolescentes vão ter a
oportunidade ímpar de estudar a respeito da
família. Foi Deus quem criou esta instituição
tão importante para o desenvolvimento do ser
humano. Porém, ao longo dos tempos, o Diabo
tem feito de tudo para destruir as famílias. Temos
visto muitas famílias disfuncionais. Todavia, Deus
ama as famílias e deseja ajudá-las a fim de que
vençam as muitas dificuldades.
Justificativa: Os adolescentes precisam estar
conscientes de que a família é uma das instituições
mais importantes que Deus criou.
Objetivo: Relacionar os principais problemas
que têm atacado as famílias na atualidade.
Material: Quadro branco e caneta pilot.
Atividade: Sente-se com os alunos em círculo.
Leia, juntamente com eles, o título das lições e
faça um comentário geral a respeito do tema do
trimestre. Depois, escreva no quadro a seguinte
WÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊI^^ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ
E N S ÍN Ã D O R’
3k U r í s t ã o }
possível?". Ouça as respostas dos alunos e diga
que seria terrível viver sem um código de lei que
estabeleça direitos e deveres. Por isso, cada nação
tem a sua Constituição. Deus, nosso Criador, sabe
da necessidade das leis para que tenhamos nossos
direitos assegurados, por isso Ele deu ao homem
uma Constituição Espe­
cial, os Dez Mandamen­
tos. Em seguida, peça
que os alunos formem
grupos. Distribua para
os grupos papel e ca­
neta. Peça que, sem
olhar na Bíblia, os gru­
pos relacionem os Dez
Mandamentos. Vence o
grupo que conseguir
relacionar o maior nú­
mero na ordem correta.
indagação: "Quais são os principais conflitos vi-
venciados pelas famílias na atualidade, sejam elas
cristãs ou não?" Ouça os alunos com atenção e
incentive a participação de todos. À medida que
forem falando, vá preenchendo a primeira coluna
do quadro. Depois faça mais uma indagação:
"Como podemos vencer estes conflitos?" Ouça
as respostas e anote-as respostas dos alunos pre­
enchendo a segunda coluna do quadro. Conclua
a atividade orando com os alunos e pedindo que
Deus dê sabedoria para que os conflitos que tentam
assolar as famílias sejam sanados com sabedoria.
PRINCIPAIS CONFLITOS DA
FAMÍLIA NA ATUALIDADE
COMO VENCER ESTES
CONFLITOS
ja m
Neste trimestre, o tema da revista de Juvenis
é "O caráter cristão". O objetivo do trimestre é
tratar a respeito do fruto do Espírito.
Justificativa: Conscientizar os jovens de que
as ações do crente devem estar de acordo com
Deus e Sua Palavra.
Objetivo: Mostrar aos jovens que precisamos
produzir o fruto do Espírito.
Material: Cascas de frutas e saquinhos plásticos
escuros ou caixas.
Atividade: Para abertura do trimestre, sente-se
com seus alunos em círculo. Leia juntamente com
eles os títulos das lições e faça um comentário
geral a respeito do tema do trimestre.
Providencie algumas cascas de frutas, como,
por exemplo, cascas de maçã, limão, laranja,
tangerina, banana, cajá-manga, abacaxi etc.
Coloque cada casca em um saquinho preto ou
caixinha, de modo que os alunos não vejam a
que fruta pertence. Peça que um aluno por vez,
e com os olhos vendados, cheire o interior do
saquinho ou caixinha e tente descobrir a que fruta
pertence aquele aroma. Depois da brincadeira,
leia com os alunos Lucas 6.44. Explique que cada
árvore é conhecida por seus frutos. Não dá para
identificar uma árvore apenas por seu aroma.
Explique que os frutos representam nossas ações,
atitudes. Quando somos cheio do Espírito Santo
e permitimos que Ele trabalhe em nosso caráter,
passamos a produzir o fruto do Espírito Santo (Gl
5.22). Quem não vive segundo o Espírito e se deixa
levar pela velha natureza, produz frutos podres
e exalam um aroma desagradável. Para concluir,
peça que os alunos — sem utilizar a Bíblia ou a
revista — relacionem os nove aspectos do fruto
do Espírito segundo Gálatas 5.22.
LIÇOES
BÍBLICAS
M a r c e l o d e O l i v e i r a e O l i v e i r a
Fé e Obras
Ensino de Tiago
para uma vida
cristã autêntica
Tiago - Fé que se
mostra peLas obras
fc r
» I 1
in a t iv o
♦nnnpuw pippKii s••-ÍP8^-V
O tem a deste trim estre é "Fé e Obras: Ensino de
Tiago para uma vida cristã a utêntica ". Por isso, ao
professor não poderá faltar algumas obras literárias
para o bom desenvolvim ento do trabalho educativo,
como, por exemplo, várias versões da Bíblia (pelo me­
nos quatro); um bom Dicionário Bíblico; um Dicionário
Teológico e um C om entário Bíblico.
Por que usarmos diferentes versões bíblicas para
interpretar cuidadosamente as Escrituras? Ora, apesar
de boas e fieis ao original do te xto bíblico, algumas
versões apresentam , p o r exe m plo , pro blem as de
linguagem arcaica, que não se adequa à contem -
po ra n e id a d e da língua po rtu gu esa (cf. C a rid a d e /
A m o r - 1 Co 13). Q u a n do com p ara m os as várias
versões da epístola de Tiago, podem os com preender
os textos de razoável dificuldade interpretativa. Por
isso é que sugerim os ao m enos quatro das m uitas
versões disponíveis em língua portuguesa: a ARC
(Alm eida Revista Corrigida); a ARA (Alm eida Revista
A tualizada); a NVI (Nova Versão Internacio nal); e
outra (poder ser até m esm o uma tradução católica
da Bíblia, com o TEB - Tradução Ecumênica da Bíblia
- ou a Bíblia de Jerusalém).
O Dicionário Bíblico lhe auxiliará para a com pre­
ensão de algum term o das Escrituras. Por exem plo,
a carta de Tiago cita a palavra "o b ra ". Mas a que
Tiago se refere ao usar o term o "o b ra "? Às Obras
da Lei ou à "A ção de M isericórdia"? Os artigos de
um bom Dicionário Bíblico (sugerimos o Dicionário
Bíblico W ycíiffe, editado pela CPAD) desenvolvem a
exaustão os term os bíblicos dessa natureza.
Para compreendermos a linguagem teológica de
uma palavra contextualizada à doutrinas bíblicas, o
Dicionário Teológico m uito lhe ajudará (sugerimos o
Dicionário Teológico, editado pela CPAD). Dominarmos
os conceitos doutrinários de Salvação, Lei, Graça etc., e
os seus desdobramentos, é de grande relevância para
quem estuda a Epístola de Tiago. Ademais, não pode­
mos confundir os conceitos teológicos que, ao mesmo
tem po, aparecem na carta de Tiago e nas de Paulo.
Por últim o, um bom Com entário da Epístola de
Tiago (sugerimos O Com entário Bíblico Pentecostal
Novo Testamento, editado pela CPAD) para remontar­
mos o contexto histórico, social, cultural, econôm ico
e exegese da epístola. Mas, antes de tudo, sugiro-lhe
ler as treze lições do trim estre em uma única leitura.
Este processo lhe ajudará a desenvolver o panorama
do assunto de m aneira mais eficaz. Faço votos de
que você e a sua classe cresçam no estudo desta
belíssima carta que é a Epístola de Tiago!
Revista Ensinador Cristão Nº59
Revista Ensinador Cristão Nº59
Revista Ensinador Cristão Nº59
Revista Ensinador Cristão Nº59
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Revista Ensinador Cristão Nº59

  • 1. Ano 15 - N° 59 - www.cpad.com.br - R$ 8,90 familiaresComo a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los Reportagem 0 Brasil é considerado um país cada vez mais idoso. Essa é a faixa etária que mais cresce. Como receber esse novo contingente? Entrevista Pastor José Wellington Costa Júnior fala sobre o 8oCongresso Nacional de ED,as comemorações dos 75anos da CPADe o novo Currículo da EDda CPAD ED em Votuporanga (SP): 90%dos professores sãojovens A AD em Camaçari (BA) transformou tema da aula em programa de TV Na AD em Arcos (MG), pastor improvisa casa para ED Suplemento do professor Compreendendo os aspectos físicos, sociais e emocionais da adolescência. Elaine Cruz Módulo I Subsídio semanal Fé e Obras Ensino de Tiago para um a vida cristã autêntica
  • 2. ALCANÇAR SEUS SONHOS VOCEE MAIS FORTE DO QUE PENSA! www.cpad com br/radessociais VOCÊ SENTE QUE E IMPOSSÍVEL E QUE OS OBSTÁCULOS SÁO MAIORES QUE O MONTE EVEREST? NÁO SE DEIXE ABATER, r l l iNo H A FORÇA PARA FAZER 0 QUE VOCÊ ACHA QUE NÃO CONSEGUE Pr. Les.... nr OCCT Com a ajuda do Dr. Les Parrott você irá descobrir que mudando o seu modo de pensar, entendendo oque sente e usando o que está no profundo de sua alma, será mais fácil reunir forças que não sabia que tinha. Transforme sua fraqueza em ânimo e comece a viver corajosamente!
  • 3. Presidente da Convenção Gerat José Wellington Bezerra da Costa Presidente do ConselhoAdministrativo José Wellington Costa Júnior Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora GildaJúlio Gerentede Publicações Alexandre Claudino Coelho Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cíceroda Silva Gerente de Produção e Arte e Design Jarbas Ramires Silva Chefe deArte e Design Wagnerde Almeida Design, diagramação e capa Suzane Barboza Fotos Lucyano Correia e Shutterstock Tratamento de imagem Djalma Cardoso Centralde vendas CPÀD 0800-021.7373 livraria@cpad.com.br Atendimentoparaassinaturas Fones 21 2406-7416 e 2406-7418 assinaturas@cpad.com.br SAC - Serviço de atendimento ao consumidor Fone 0800-021.7373 Ouvidoria ouvidoria@cpad.com.br Ano 15 - n° 59 - jul/agolset de 2 0 14 Número avulso: R $ 8,90 Assinatura bianual: R $ 71,20 Ensinador Cristão - revista evangélica trimes­ tral,lançada am novembro de 1999, editada peta Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assi­ natura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessa­ riamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solici­ tadas. 0 mesmo princípio vale para anúncios. CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS Av. Brasil, 34-401 - Bangu CEP 21852-002 - Rio de Janeiro - RJ Fone 212406-7371 - Fax 212406-7370 ensiuadorgícpadxom.br da REDAÇAO Po r G ild a Criatividade e família em pauta Como o tem po voa! Estamos já no segundo semestre de 2014 e iniciando a Lição do terceiro trimestre. Ah! O tempo passou e quase nem percebemos, principalmente por que estamos vivendo um ano atípico repleto de atividades de cunho nacional: Eleições presidenciais, Copa do Mundo etc. Equando falamos que o tempo está passando depressa, implicitamente estamos assumindo que estamos envelhecendo. E porfalar de envelheci­ mento, a Ensinador Cristão aborda, nesta edição, em reportagem, como as igrejas estão se preparando para receber esse contingente cada vez maior de idosos nas igrejas e no país. Em muitas igrejas, a classe da ED que mais cresce é a da terceira idade, cujos alunos também costumam ser os mais assíduos. Aliás, frequência não é problema nas Escolas Do­ minicais do interior mineiro. Só a carência de espaço físico é que poderia comprometer o ensino, mas a criatividade dos pastores está resolvendo o problema dentro do possível. Alguns pastores transformam as suas casas em salas de aula, com as classes ocupando todos os cômodos da casa e chegando até ao quintal, como você verá nesta edição. Na ED, o que não pode faltar é criatividade e quem dá o recado é a classe de juvenis da AD em Camaçari (BA). Os professores, para abor­ dar o tema da lição sobre a influência da mídia, lançaram o desafio aos alunos para fazer um telejornal. Os alunos aderiram à idéia e criaram o "Jornal Dominical". A Ensinador traz também, como artigo de capa, um tema atual: "Conflitos familiares: como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê- -los". A autora aborda a questão da autoridade dos pais sobre os filhos, discorre sobre a falta de compreensão dos pais em relação aos filhos nas diversas fases que eles passam e conclui com a importância da figura do ensinador cristão para auxiliar nesse processo. Ela enfatiza que o educador precisa ir além de professorar. E preciso também instruir e buscar soluções para os problemas do aluno. Destaque ainda para a seção "Conversa Franca", que traz uma entrevista com o pastor José Wellington Costa Júnior, presidente do Conselho Administrativo da CPAD, que fala sobre o 8o Congresso Na­ cional de Escola Dominical, as comemorações dos 75 anos da CPAD e o novo Currículo de Escola Dominical da Casa. Estes e outros assuntos você encontra nesta edição. Boa leitura e que Deus o(a) abençoe! Gilda Júlio gilda.julio@cpad.com.br
  • 4. SUMARIO Artigos 18 48 0 caráter cristão O valor do Ministé­ rio com Crianças na Igreja r Seções 06 Conflitos familiares: Como a ED pode aju­ dar a resolvê-los? 14 A Carta de Tiago 05 Espaço do Leitor 10 ED em Foco 11 Conversa Franca 17 Exemplo de Mestre 22 Reportagem 29 Sala de Leitura 30 0 Professor Responde 31 Boas Ideias 44 Professor em Ação 46 Em Evidência (O ^CíH ia de Tiago 1gj| Conflitos familiares: Como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los? A Carta de Tiago O caráter cristão O valor do Ministério para Crianças na Igreja Reclamação, crítica e/ou sugestão? Ligue: 21 2406-7416 I 2406-7418 SETOR DE ASSINATURAS Atendim ento a todos os nossos periódicos M ensageiro da Paz ■ M anual do Obreiro G eraçãoJC • Ensinador Cristão Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão Avenida Brasil, 34-401 • Bangu Rio de Janeiro • RJ • CEP 218 52-0 0 2 Telefone 21 2406-7371 Fax 212406-7370 ensinador@cpad.com.br 3 6 SUBSÍDIOS PARA Fé e Obras Ensino de Tiago para uma vida cristã autêntica
  • 5. Conflitos familiaresComo a Escola Dominical , pode ajudara resolvê-Los Departamento de Educação Cristã da CPAD Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre escoladommical@cpad.com.br +Missao 'leu nome e ivlaria Lúcia Gomes Curado. Na edi­ ção 53 da Ensinador Cristão, a matéria "Missionária investe na educação na floresta do Pará" chamou-me a atenção, pois mostrava a Palavra de Deus sendo ministrada a crianças carentes, cujos pais precisam trabalhar na lavoura. Que o Senhor continue aben­ çoando esses missionários e que essa obra prospere em todo o Estado. M aria Lucia Curado (GO) Por carta Canal de bênçao Sou leitor assíduo desta revista. Venho agra­ decer e ao mesmo tempo testemunhar como esta pu­ blicação tem sido importante para mim. Sou professor de ED há muitos anos. Acompa­ nho as publicações da revista, pois elas enriquecem minhas aulas com reforço ao conte­ údo e sou muito abençoado com os artigos, as dicas de dinâmicas e complementos. O tema deste trimestre é maravilhoso. Particularmente, enfatizo o Módulo 1 do Curso de Interação Professor-Aluno. Éextremamente importante, pois a ED não é uma classe qualquer. Como professores, nossa preocupação vai além de dar a matéria. Queremos ter um contato maior com o aluno, conhecer suas neces­ sidades, orar por eles e com eles, contribuir para que a matéria saia do contexto teórico e se realize na prática. Isso é alcançado com a inte­ ração professor-aluno, res­ peito à faixa-etária, com nível de preparo compatível com a classe, procurando atender à expectativa do aluno. O curso aborda um tema atualíssimo e parabenizo atoda à equipe da CPAD pela dedicação ao assunto! Que Deus abençoe essa produção que tanto nos auxilia em nossa missão! Em Cristo, Antonio Joaquim dos Santos Por e-m ail Deus é minha inspiração Cada revista Ensinador Cristão em que trabalho é um momento único, e Deus é minha inspiração no desen­ volvimento visual de cada edição! Suzane Barboza (Designer) Por e-m ail Estudo Teológico A revista Ensinador Cristão é simplesmente sensacional. Eu particularmente a considero como um curso teológico, disponível ao alcance de todos. A cada trimestre, seus estudos, artigos, subsídios teológicos, matérias jornalís­ ticas etc visam a acrescentar aspectos que são importantes na formação do caráter cris­ tão. A educação cristã precisa ser levada a sério, caso con­ trário nunca descobriremos a felicidade e a vida digna em todos os níveis. Parabéns! Alberto Éric Por e-m ail Diversidade ~~ cuLturaL Para mim, a revista Ensina­ dor Cristão é um importante mecanismo para auxílio do Ensino na igreja. Seja em seus artigos de cunho cristão ou através de matérias que mostram questões do âmbito secular, eu enriqueço meu co­ nhecimento e percebo como é preciso melhorar e buscar a excelência na Escola Bíblica Dominical. Também quando são mostra­ dos artigos de outras igrejas de nosso país, percebo nossa diversidade cultural e como nossa denominação contribui para a sociedade em diversas classes sociais. Eu recomendo a revista Ensi­ nador Cristão a todo profes­ sor da EBD. Abimael Júnior Por e-mail. Exem plo de vida Meu nome é Rodrigo Dias. Sou professor de ED no Departamento Juvenil na AD em Cabaceiras (BA). Louvo a Deus mais uma vez por esta revista, pois Ele sabe o valor espiritual desse projeto na minha vida como educador cristão. Folheando a revista, é como se participasse de uma Conferência de ED da CPAD. Num domingo pela manhã, estava triste devido a algumas circunstâncias. Mas, antes da aula, peguei a revista e comecei a ler a entrevista com a missioná­ ria Kelem Gaspar. Naquele momento, senti a presença de Deus e comecei a falar em mistério com Deus na sala da minha casa e a chorar. Minha alma se alegrou no Senhor e retornei às aulas. Deus é fiel! Por carta Rodrigo Dias (BA) COMUNIQUE-SE COM A ENSINAD O R CRISTÃO Por carta- Av. Brasil, 344 01 - Bangu 21852-002 - Rio de Janeiro/RJ Ror fax: 212^06-7370 Por email: ensinador@cpad.com.br Sua opinião é importante para nós! Devido às lim itações de espaço, as cartas serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados m ais significativos. Serão publicadas as c o rre sp o n d ê n c ia s a ssin a d a s e que contenham nom e e en d ereço com pletos elegíveis. No caso de uso de fax ou e-m ail, só serão publicadas as cartas que inform arem também a cidade e o Estado onde 0 leitor reside.
  • 6. Po r S e r e n it a de M eir a Rie n z o 'ensinadõr* ^CRISTÃO j! ConflitosG 1 O %•" * j Como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los
  • 7. Introdução Em toda a Bíblia, percebemos a importância da família. Ela é uma instituição criada por Deus, e todo projeto de Deus não foi feito para fracas­ sar. Entretanto, no decorrer dos séculos, a família foi perdendo sua identidade. Existiram, e ainda existem vários fatores que contribuem para a fragilidade da mesma. Segundo a Sociologia, a família é um organis­ mo vivo, um sistema aberto, ou semi-aberto, pois ela dá e recebe informações, energia, trabalho, objetos e trocas permanentemente, o que possui e o que precisa com seu ambiente social. Moura (2012) nos chama atenção dizendo que, não existe fórmula para se evitar os conflitos, mas se os envolvidos adotarem atitudes como o autocon­ trole, a paciência e a prudência, especialmente no trato com as palavras, a harmonia, a reconciliação e o bom convívio estarão presentes na vida familiar. Definindo alguns conflitos A família é constituída pelos cônjuges, pais, filhos e irmãos, cada um com sua personalidade e conflitos. Os maiores conflitos estão na área do relacionamento, e envolvem falta de diálogo, falta de tempo, crises existenciais, isolamento, orgulho, falta de disciplina e falta de elogio. Sabemos que a família inicia com o casamento, e para que o mesmo seja equilibrado, é necessário que os cônjuges se amem e se respeitem. As crises entre marido e mulher têm se agravado, pois existe entre os cônjuges uma baixa tolerância àfrustra­ ção, uma resistência à mudança e o egoísmo. Outro fator que gera conflito na família é a educação dos filhos. Segundo a Bíblia, eles são heranças do Senhor e / ' são como "flechas na mão do valente". É importante lem­ brar que eles pre­ cisam de atenção, amor e disciplina. O desenvolvimen­ to humano é constitu­ ído por fases. No bebê, existe a fase chamada Ano- mia, ou seja, de com pleta ausência de regras. Não adianta dizer para um bebê parar de chorar que a mãe tem que trabalhar no dia seguinte, pois ele não entenderá. Na infância, predomina a Heteronomia, ou seja, a regra é imposta pelo adulto. Quando os adultos têm dificuldades em dizer "não" para uma criança, a mesma crescerá com uma baixa tolerância à frustração. Na adolescência, começa o predomínio da Autonomia, mas é importante lembrar que esta fase é uma das mais conflituosas, pois se em uma das anteriores houve problemas, na adolescência os mesmos poderão se agravar. Os conflitos entre pais e filhos encontram-se mais nas áreas da disciplina e da autoridade dos pais. Segundo o psicólogo Artur Nogueira, as pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não vemos mais pais e filhos se elo­ giando. Lembre-se: o filho gosta de ser lembrado, e o pai ou a mãe gostam de serem reconhecidos e valorizados. Outro conflito enfrentado pela família é a falta de compreensão, pois o filho deve entender as responsabilidades que estão sobre os pais e os pais devem compreender as fases de transição na vida dos filhos, bem como seus conflitos e inseguranças. Entretanto, mesmo enfrentando essas mu­ danças, a família atual, neste conceito ampliado, continua sendo o primeiro grupo de vital impor­ tância onde o ser humano se relaciona tendo sua função biológica e social. Em suma, todos os membros da família devem ter um só propósito, que é servir e agradar a Deus, e cada um deve cumprir o seu papel dentro da família. Os pais devem ser facilitadores na aprendizagem da vida, devem ser modelos para os filhos, devem ser agentes que preparam um bom caminho para os mesmos, e os filhos devem obedecer e respeitar os pais. Nunca esquecendo a presença maravilhosa do Espírito Santo, pois é Ele que nos ensina a tomarmos a decisão certa na hora mais difícil de um relacionamento.
  • 8. A Escola Dominical como auxiliadora nos conflitos familiares Na Escola Dominical, o fator pedagógico envolve a figura do ensinador. Como destaca o pastor Marcos Tuler, ele deve ser dife­ rente, pois ensinar não é somente a transmissão do conhecimento. Educar não é somente professar, ensinar e instruir. É preciso um envolvimento maior. Segundo La Rosa (2003), aprender a aprender envolve a curiosidade, característica que revela uma inteligência aberta à realidade, a qual é inesgotável, seja ela física, biológica ou sócio- -cultural. O aprendente revela-se um curioso, característica pro­ fundamente humana. Aprender, então, passa a ser uma tentativa de compreender, de modo mais aprofundado, algo novo ou algo do qual já se possui alguma informação. Por isso a busca incessante pelo conhecimento. Quando a família frequenta a ED, ela está tentando melhorar não somente sua vida intima com Deus, mas sua vida como um todo, e isso envolve a vida sócio-cultural, emocional e inter­ pessoal. Diante dessa demanda, o ensinador precisa estar prepa­ rado, qualificado, ter uma intima comunhão com Deus, ser flexível e dedicado. Pois somente assim poderá influenciar e modificar a vida familiar dos seus alunos. Éfundamental que o professor entenda que asfamílias estão pas­ sando por um momento de crise. Ele precisa ter conhecimento de quais crises estão afetando a mes­ ma. Outro fator importante que o professor não deve esquecer é que todo aluno, ao iniciar um processo de aprendizagem, já traz consigo uma série de conceitos, crenças e informações de vida, que vão servir de filtro para a elaboração de novos conhecimentos. Isso porque o verdadeiro conhecimento deve gerar um novo comportamento, modificar hábitos, rever métodos. Essa é a razão básica de se apren­ der algo novo. Na visão de Lebar (2009), o estudante não controla comple­ tamente o ambiente e o ambiente não controla completamente o aluno. O ambiente influencia o ser, mas não o controla. Como Depar­ tamento, a Escola Dominical pode auxiliar as famílias promovendo palestras e encontros, trazendo assuntos atuais e envolventes. Lembrando sempre que ensinar não consiste em aplicar cegamen­ te uma teoria nem em conformar- -se com um modelo. E, antes de tudo, orientar na resolução de problemas, instruir para se tomar decisões e agir em situações de incerteza, e, muitas vezes, de emergência. Somente aquele que vive uma experiência de aprendizagem significativa pode compartilhá-la para transmiti-la. Segundo Rubinstein (2003), não se aprende de qualquer um; aprende-se daquele que está no lugar do conhecimento. 1* seja pai ou mestre. Isto é aprendizagem. Aprende-se de quem se supõe saber. Pois o conhe­ cimento não é transmitido de cofre. São transmitidos sinais, e é o próprio sujeito que, se apro­ priando desses sinais, constrói o conhecimento. Mas, para que o sujeito da aprendizagem conheça, o desejo é fundamental. O dese­ jo de conhecer e a capacidade para conhecer andam juntas. $
  • 9. FÇhSTÃ*# Conclusão O bservando a fam ília atual, percebem os grupos confusos, muitas vezes contra­ ditórios, oscilando entre dois modelos: um hierarquizado e outro igualitário. Pode-se dizer que isso diz respeito ao fato de a modernidade ter afetado a fa­ mília contemporânea, refazendo seus alicerces. Porém, apesar das pressões sem precedentes, que colaboram para a atual situação familiar, a família está e sempre esteve no centro da civilização e, mais do que isso, no centro da vontade de Deus. Seus alicerces bíblicos e naturais devem ser preservados. Segundo Carvalho (2007), não se pode pensar em educação tendo apenas o mobiliário e a figura do professor à frente ex­ pondo suas ideias, pois educar não é somente professar, instruir e ensinar. Essa nobre tarefa vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão, assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensi­ nar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de "mundos". Portanto, a EscolaDominical, pode fazer muito para atenuar, ou mesmo resolver os conflitos familiares, tornando os encontros criativos, trazendo novidades e mostrando aos membros da fa­ mília, o que são esses conflitos e como eles podem ser resolvidos. O bom ensino vem de um bom aprendizado. Somente assim poderemos envolver os membros da família na obra de Deus e fazer com que, mesmo enfrentando grandes desafios e grandes conflitos, eles permane­ çam fiéis. Podemos ser sábios, se dermos ouvidos à Palavra; ou tolos e fracassados, se nos recusarmos a aprender. A Bibliografia CARVALHO, César Moisés. Marketing para a Escola Dominical: como atrair, conquistar e manter alunos na Escola Dominical. 3° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. BIRMAN, J. Mal Estar da Atualidade. Rio de Janeiro: Ed.Civilização Brasileira, 1998. FERREIRA, Berta Weil. Psicologia e educação/ desenvolvimento humano infância. 4° edição. Porto Alegre. EDIPUCRS, 2003 CRIFFA, Maria Cristina. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento, tomo 2 - adolescência, vida Adulta, velhice / Maria Cristina Criffa, José Eduardo Moreno; - São Paulo: Paulinas, 2001. LEBAR, Lois E. Educação que é Cristã. 1° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. MOURA, Dado. Lidando com as crises. São Paulo - Canção Nova -20 1 2 RUBINSTEIN. Edith Regina. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e conhecer. São Paulo - Casa do Psicólogo - 2003 TULER, Marcos. Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã. Rio de Janeiro. CPAD. 2006 Serenita de Meira Rienzo é Graduada em Psicopedagogia CLinica e Institucional; pós-graduada em Neuropsicopedagogia e Desenvolvimento Humano; palestrante nas áreas da saude, famiLia e educacao; professora de Teologia no Instituto Biblico Esperança, e poetisa.
  • 10. P o r D a i e n e C a r d o s o Pastor improvisa casa para ED O ideal é que todas as aulas de Escola Dominical se dessem em salas confortáveis. Porém, a necessidade de algumas igrejas no interior do Brasil tem levado os pastores e superintendentes de ED ao improviso. Quando faltam recursos para que a obra do Senhor seja realizada, Deus designa homens sábios para que Sua Palavra seja anunciada e Sua vontade cumprida, apesar das adversidades. E foi assim que o Senhor fez com o pastor Onofre Otoni Amorim e sua esposa, Ma- tunidade de conhecer mais da Palavra do Senhor. As atividades da Escola Do­ minical da Assembleia de Deus da Ilha foram iniciadas em 1982, no pequeno povoado conhecido por Paus Secos. "Do início até hoje, houve muitas circunstâncias adversas na história da igreja e no seu desenvolvimento. Como é uma área rural, as atividades foram iniciadas com pouquíssi­ mos recursos, e dependíamos de imóvel para alugar, e estes eram escassos", conta pastor Onofre. Para aprender mais de Deus na Escola Dominical, o pastor Onofre Otoni, da AD em Arc os (MG), improvisou sua sala, quarto, cozinha e até o fundo do quintal para realizar as aulas da Escola Dominical ria de Fátima Cardoso Amorim, ungindo-os com sabedoria para que, em meio às adversidades, não cruzassem os braços e usas­ sem como estratégia, na falta de espaço físico, a sua própria casa e o seu quintal para as aulas de ED. Dessa forma, as crianças do D istrito da Ilha, no m unicípio de Arcos (MG) tiveram a opor­ A igreja, com apenas dois anos de existência, tinha só nove mem­ bros, fora congregados. Até então, a irmã Maria de Fátima continuava como única professora das crianças, da classe "Ovelhinha de Jesus", que se reunia no quintal da modesta casa (barraco) onde o pastor morava com sua família, localizado nos fundos da igreja. Dentro da igreja reuniam-se os adultos da classe "Aprendendo com Cristo". Após a mudança do pastor para uma casa própria, ele e sua esposa passaram a utilizar o barraco como salas para as classes da ED. Na AD da Ilha, diferente das demais Escolas Dominicais que geralmente funcionam nas ma­ nhãs de domingo, as classes são ministradas nas noites de sábado, conforme um consenso entre os membros da igreja para melhorar a frequência dos alunos, o que tem gerado resultados positivos. Hoje, a Escola Dominical fun­ ciona na casa pastoral, onde as quatro classes são divididas pelos cômodos da casa. Na sala de vi­ sita fica a classe pré adolescente, com 9 alunos; na cozinha, a classe Jardim de Infância, com 14 crian­ ças; na varanda da cozinha,são ministradas as aulas da classe Juvenis, que contém 13 alunos, e em uma área coberta nos fundos de quintal, fica a classe dos junio­ res, com 11 alunos matriculados. A classe dos adultos "Apren­ dendo com Cristo" funciona na igreja, tem 43 pessoas matriculadas e soma um total de 90 alunos de ED da Assembléia de Deus na Ilha. As revistas de estudos das classes são fornecidas aos alunos gratuitamente. E os professores recebem um treinamento, onde utilizam a revista Ensinador Cris­ tão e os vídeos da série Ensinador Cristão CAPED. O pastor Onofre, juntamente com sua esposa Maria de Fátima, são agradecidos a Deus pelo trabalho que desenvolvem junto aos professores Dalete, Jaqueli- ne, Daniela, Ivomar, Gildo, Soraia e Elida. / -, 0 E N S I N A D O R A [10 CRISTÃO )
  • 11. CONVERSA Franca ...-...-.......... Por G il d a J ú lio CÖ s - o g CU _____, <u <TS 5 - CD -1—I <u> o fII!■■!è S-o ». ü s 'Sí (f-■—*- PL o « 1n O <D LU <D A Escola Dominical é imprescindível na formaçao na vida cristã Nascido em lar evangélico, filho prim ogênito de uma fam ília de seis irmãos, sendo todos os homens pastores, José W ellington Costa Júnior foi presbítero, evangelista e, desde 1987, consagrado ao pasto- rado. Ele cursou o bacharelado em Teologia e em Análise de Sistemas, mas deixou a vida secular para abraçar o m inistério. Atualm ente, é vice-presidente da Assembleia de Deus do Belenzinho (SP); líder da AD em Guarulhos (SP); 1ovice-presidente da Convenção Fraternal e Interestadual das Assembleias de Deus do M inistério do Belém (SP) (Confradesp) e presidente do Conselho Adm inistrativo da CPAD. Ele já recebeu títulos de cidadão Paulistano, Guarulhense e Itarense, além da Medalha Daniel Berg e Gunnar Vingren, a mais alta com enda da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. Em m eio aos inúm eros com prom issos, pastor W ellington Júnior encontrou um tem pinho para falar com exclusividade ao Conversa Franca sobre o 8o Congresso Nacional da Escola Dominical, o Novo Currículo de ED da CPAD e a celebração do jubileu de brilhante da Casa. José Wellington Costa Júnior é presidente do Conselho Administrativo da CPAD.
  • 12. 'JPQual a importância da Es­ cola Dominical para a sua vida e ministério? A Escola Dom inical me ajudou na solidificação do alicerce moral e espiritual da minha vida e contribuiu para uma preparação m ínim a que se precisa para o desenvolvim ento ministerial. % 0 senhor sempre foi aluno da Escola Dominical. 0 senhor passou sua juventude fre­ quentando a ED. Que conselho o senhor deixa para os jovens de hoje que nem sempre par­ ticipam da Escola Dominical? A Escola D om inical é im p res­ cin d íve l na form a çã o da pessoa, principalmente no sentido espiritual. Hoje, a nossa ju ventu de tem sido b o m b a rd e a d a com in fo rm a çõ e s vin d as de to d a s as áreas - vid a profissional, universidades, meios de comunicação, redes sociais, ami­ zades. São informações que muitas vezes oferecem perigo na conduta da pessoa, in clu sive c o lo c a n d o em risco os conceitos ad quiridos em relação ao ser hum ano e a seu co m p o rta m e n to . O in im ig o tem usado to d o s os m eios po ssíveis para to rn a r com um a q u ilo que é abom inável aos olhos de Deus. E na igreja e, notadamente, na Escola Dominical que se adquire uma base espiritual sólida para não aceitar o que o m undo oferece e, acima de tu d o , a d q u ire -se um "a n tíd o to " de proteção moral e espiritual. Na Escola Dom inical, tem os respostas para to d a s as qu e stõ e s. M u ito s professores da Escola D om inical não têm uma form ação universitá­ ria, mas se esforçam no estudo da Palavra de Deus e, com a ajuda do Espírito Santo, conseguem dar uma boa formação moral e espiritual aos seus alunos. A grande m aioria dos líderes de nossa igreja frequentou a Escola Dominical e, sob a orientação de professores sim ples, e m uitas vezes lim itado s, puderam a d q u i­ rir co n d içã o especial para serem usados pelo Senhor. Se quiserm os uma base espiritual sólida para a nossa vida, frequentem os a Escola Dom inical. sidades constantes de adequações, tendo em vista a velocidade da mu­ dança de hábitos dos alunos dentro de cada faixa etária. 0 Brasil já é considerado pelos especialistas do IBGE um país idoso. Esta é a faixa etária que mais cresce nas igrejas e é também a das mais assíduas. Que conselho o se­ nhor dá para as igrejas para poderem receber este novo contingente? Se o recebimento dessas pessoas se dá através do que chamamos de apelos ou convites para a salvação, tem os de considerar que, na sua m aioria, essas pessoas vieram do catolicismo. O trabalho do Departa­ m ento de Discipulado é im portante na m udança de certos conceito s a d q u irid o s no ca to licism o e que precisam ser m udados. Para isso, precisa-se de muita paciência, prepa­ ro e conhecim ento do nosso credo. Uma coisa é certa: essas pessoas, quando aceitam a Jesus, é porque se cansaram de uma religião m o­ nótona e precisam de experiências vivas espirituais que só o Evangelho oferece. 0 que as igrejas podem esperar do novo currículo da Escola Dominical? O D epartam ento de Educação Cristã da CPAD tem se preocupa­ do m uito com o aperfeiçoam ento do C urrículo da Escola Dom inical, procurando m antê-lo atualizado. O Conselho Adm inistrativo da editora tem acompanhado e aprovado essas mudanças porque retratam as neces­ 0 senhor tem experiência quanto à recepção das igrejas ao novo CurrícuLo da Escola Dominical, visto que este é o segundo Currículo durante a sua gestão. Pelo que o senhor já viu do conteúdo, no que este vai ser melhor do que o anterior? As igrejas, e principalm ente os professores de Escola D om inical, sempre recebem com muito entusias­ mo as adequações das ferramentas de ensino. Reconhecem a seriedade da CPAD no trato desse assunto e consideram que as mudanãs facili­ tam o ensino e m otivam os alunos. As m udanças no C u rrículo tê m a tendência de atualizar os meios de ensino atualizando-os às realidades do m om e nto, p o rta n to é sem pre m elhor e bem -vindo. * Qual a expectativa para o 8o Congresso da Escola Domini­ cal, que será em São Paulo. 0 que os congressistas podem esperar como troca de expe­ riências e receptividade das igrejas paulistas? Nós, pastores aqui na capital, estamos entusiasm ados, sabendo que, um Congresso de Escola D o­ minical sempre resulta em novidades para esse Departamento, motivando os professores com novas técnicas aprendidas. Quem ganha com isso é: a igreja com o aprim oram ento do ensino na Escola Dom inical e sem dúvida os alunos. í^pA CPAD sempre priorizou a excelência do ensino e por isso ela realiza conferências, CAPEDs e Congressos em várias regiões do Brasil. Qual a importância da participação dos professores e educado­ res envoLvidos com o ensino cristão neste 8oCongresso Nacional da Escola Dominical? Por mais experiência que possa te r um ensinador, sem pre existe te p ro je to s da CPAD itão v o lta d o s sempre para o aperfeiçoamento da Igreja e onde a necessidade clama m ais a lto
  • 13. a p e rfe iç o a m e n to a se buscar. É num Congresso com o esse que as ferram entas de ensino são revistas. E mais ainda: é interessante que os dirigentes de igrejas tam bém parti­ cipem para observarem de perto as necessidades, por vezes até físicas, que precisam ser atendidas para melhorar cada vez mais o ensino da Palavra de Deus em nossas igrejas. Nestes 75 anos da CPAD, qual a avaliação que 0 senhor faz do desempenho dela na área do ensino cristão? E quais são os novos projetos? A CPAD, nestas ultim as déca­ das, tem se v o lta d o com grande dedicação à área do ensino. Hoje, não estamos preocupados somente em editar obras, periódicos, im p ri­ mir Bíblias ou simplesmente vender literatura, mas, sim, em oferecer ao p ú b lico evangélico m aterial com con te úd o de ensino. Tanto é que a CPAD coloca à disposição de sua clie n te la m aterial de ensino não só v o lta d o e xclusiva m e nte para a Escola D om inical, mas tam bém para outras áreas de im portância na Ig re ja , co m o , p o r e x e m p lo , para o b reiros. Tem os uma gam a de m ateriais voltados para o aper­ feiço a m e n to do o b reiro nas mais diversificadas áreas de sua atuação dentro da Igreja. Para um líder, hoje, não basta apenas saber pregar; é preciso tam bém entender um po u ­ co de administração de igreja, ética, aconselhamentos, relacionamentos, exigências legais e m uitas outras coisas que o dia a dia de um obreiro vai mostrar. A CPAD tem procurado preencher, com materiais didáticos, todas as exigências pe rtine ntes à lid era nça de uma igreja . É claro que nada disso invalida a cham a­ da e a unção de um obreiro, mas ajuda m uito no desen volvim ento d o seu m in is té rio . O s p ro je to s da CPAD estão voltados, sem pre para o ap erfeiçoam ento da Igreja e onde a necessidade clama mais alto. Estamos atentos às mudança rápidas e muitas vezes prejudiciais na nossa sociedade, onde se exige uma form a de se rebater com e fi­ cácia e fundam ento Bíblico aquilo que pode prejud icar o crente. / ' E N S I N A D O R - ~ C R I S T Ã O }V. mmm " J
  • 14. E N S I N A D O R ARTIGO Entre as Epístolas Universais, está a de Tiago, destinada às doze tribos que se encontravam dispersas (v.1), chamadas posteriormente de "os irmãos da diáspora". Quando Tiago a escreveu, o objetivo do Espírito Santo foi usá-lo com um conteúdo prático para alcançar aqueles crentes, para que eles crescessem e permanecessem na fé. Tudo converge para que se afirme que o autor se trata de Tiago, o irmão de Jesus Cristo. Ele aparece na lista dos seus irmãos, nos Evangelhos (Mt 12.44-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21; Jô 7.5). Ele fez parte dos discípulos que se reuniriam no aposento alto após a ascensão de Jesus (At 1.14). Estava presente por ocasião da descida do Espírito Santo, no Pentecostes (At 2), entre outros acontecimentos marcantes da vida dos discípulos e da Igreja. Ele demonstra ser um escritor muito embasado no Antigo Testamento, à medida que cita Abraão e Isaque (2.21), Raabe (2.25), Jó (5.11) e Elias (5.17,18), fazendo, inclusive, citações da lei mosaica. Essa carta teve como propósito inicial con­ templar a igreja formada por judeus que tinham dificuldades de assimilar os princípios do cristia­ nismo, sem os quais ela não poderia avançar na busca da maturidade cristã. Aqueles irmãos estavam vivendo um clima de pavor e de impaciência (1.4ss). Eles não estavam pondo em prática o que pregavam (2.14ss). Desavenças e cobiças faziam parte da conduta adotada por boa parte deles (4.11). O materialismo, algo reprovável, tomou conta dos corações dos ricos (5.1ss). Essa postura fere os princípios da fé e de toda a Palavra de Deus, que é o nosso Jeová Jiré. Ao escrever-lhes, Tiago fê-los iden­ tificar a sua imaturidade espiritual, à medida que usou a palavra "perfeitos" J (que, em sua carta, significa "maduros"). Isto ele fez por diversas vezes com o intuito “ de fazê-los refletir sobre a necessidade do amadurecimento de que todo crente necessita para caminhar na direção da perfeição.
  • 15. Em seu conteúdo, Tiago realça a fé, como um patrimônio espiritual que, gerado pela Palavra de Deus, controla a vida, limpa o coração, inspira atos de amor e de misericórdia e é'capaz de salvar a outros tantos. Mais tarde, essa carta foi questionada por alguns críticos, pelo fato de ser um material de conteúdo muito funcional, muito prático. Primeiro, porque se trata de uma carta de muita objetividade, destinada aos crentes da igreja dispersa de sua época e aplicável a todas as gerações de crentes desde então, como um conteúdo de fácil compreensão para nutrir sua conduta cristã. Mesmo diante de tantas riquezas contidas nesta epístola, alguns críticos tiveram dificuldades em se identificar com ela e aceitá- -la como sendo de inspiração divina, inclusive, inicialmente, Martinho Lutero. Primeiramente, pelo fato de se tratar de uma epístola prática e, portanto, um material sem grande conteúdo teológico na dimensão teórica, julgavam eles fosse desnecessária. Tiago é um escritor práti­ co, voltado para a admoestação, para exortação e para o ânimo de um contingente de novos irmãos carentes de normas de conduta cristã, bem como de estrutura para permanecer na fé, em meio às mais diferentes provações. Embora o nome de Jesus não seja citado muitas vezes, essa carta está embebida do conteúdo do sermão da montanha (1.22; 2.10; 5.2, 12) e de textos da lei mosaica. Uma segunda razão é o fato de ele não se estender nos temas a que se propôs escrever, não dando ênfases teológicas, assim como não o fez Salomão, sendo sucinto em seus propósitos literários no Livro dos Provérbios. Finalmente, eles desistiram da rejeição dessa carta no cânon sagrado. No século IV, ela foi inserida, pela maneira como Tiago explorou ilustrações para exprimir verdades conceituais de importância vital para a vida espiritual de seus leitores. Graças a Deus pelo rico e edificante conteúdo desta carta, uma fonte de riquezas divinas, com tanta praticidade, tanto para o douto quanto para o leigo trilhar na jornada da fé, tanto com Deus, quanto nas suas re­ lações interpessoais, quer seja na igreja ou fora dela. Essa Epístola nos mostra que, por mais idade que tenha o crente, ele tem necessidade do cres­ cimento espiritual, por cuja razão os tais têm a recomendação de Tiago para aceitar o uso do leite racional pelo qual deve amadure­ cer e adquirir sabedoria e graça para seus relacionamentos com Deus e com os seus próximos em qualquer esfera. No primeiro capítulo, Tiago faz uma explanação competente no que diz respeito às questões do serviço, na perspectiva da sub­ missão, levando o leitor a tomar conhecimento de a quem está servindo (1.1). Ele desenvolve sua carta conduzindo o leitor atomar consciência da necessidade de conviver com as provações de forma alegre, visto que todo crente deve saber que não vem sobre ele nenhuma provação, sem que, primeiro passe pelo crivo do Senhor, por mais que sejam ardentes, como as clas­ sificou Pedro mais tarde. A perseverança, a sabedoria, a fé e a condição humilde são pontos importantes, desta­ cados por ele nesse capítulo. No segundo capítulo, o autor focaliza a sábia distri­ buição das bênçãos de Deus para todos os que pertencem ao Senhor. Aborda também, o comportamento do crente na congregação, indepen­ dentemente de sua condi­ ção social. O contraste entre o agir divino e o humano, a necessidade do cumpri­ mento dos mandamentos do Senhor e as consequên­ cias da desobediência são outros pontos fundamentais desenvolvidos por ele. Tiago termina este ca­ pítulo desenvolvendo sobre
  • 16. lavra e Sua Igreja. A palavra de ordem é: submeter-se a Deus e resistir o Diabo (4.4-10). A murmuração e o julgamento do próximo são atos condenáveis por Deus e sua Palavra, já que todos são culpados pelos seus erros (4.11-12). Tiago ensina que todos devem tirar proveito das provações para se manterem per- tos do Senhor e permanecerem como seus aprendizes à medida que vivem a vida cristã(v 14) e, ainda, descansarem nEle (v.15). No último capítulo, ele ensina ao crente gerenciar seus bens, sendo coerente com os seus traba­ lhadores. A toda igreja ele ensina a ter paciência, a exemplo de Jó, como uma condição para esperar a vinda do Senhor. Ele orienta a postura que deve ter o crente diante de toda sorte de aflições e a certeza de que suas orações estejam sendo ouvidas e respondi­ das (w.17-18). Émaravilhoso saber que aquele que, se desviando das verdades divinas, se arrepender dos seus erros e voltar-se para Deus, será um vencedor. Espera-se de cada mestre, a continuidade da sua dedicação e esmero, no exercício de seu m inistério, lem brando-se de quem tem recebido e com que valores estão lidando,sabendo que "Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho da caridade que, para com o seu nome, mostrou, enquanto serviu aos santos e ainda serve" (Hb 6.10). a importância da misericórdia no juízo,identificando a fé e as obras nos seus devidos lugares, mas, ao mesmo tempo, indissolúveis. O terceiro capítulo se responsabiliza por trazer a planilha do comportamento do cristão para a sua vida diária. O homem que está disposto a viver para a glória do Pai, procura, não só, entender a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, mas também ajustar-se a ela por meio de uma permanente observância às Santas Escrituras e aceitar uma vida de sacrifício vivo, santo e agra­ dável a Deus. O domínio próprio é um dos mais importantes instrumentos para a relação do crente com o Senhor e com a sociedade, sem o qual ele não consegue viver para a glória de Deus. Neste módulo da carta, o leitor encontra o manual do controle da língua (3.1-12). Tiago diz que as boas obras são geradas pela fé. Ele enfoca que o andar do cristão deve estar de pleno acordo com o seu falar (1.22). Isso ocorre quando a pessoa aceita a Cristo como seu Salvador, cuja transformação se verifica à medida que dá lugar à Palavra de Deus ~ em seu coração. JySlí -•sfi Agora, essa Palavra norteia o comportamento daquele que deseja viver submisso à boa, perfeita e agradável vontade de Deus. K jk V f e . O autor mostra que a língua bem administrada v se constitui uma bênção para seu possuidor e um Eliezer de instrumento para a glória de Deus; por outro lado Lira e SiLva é quando mal usada, ela é um veículo que conduz pastor na AD em ° homem para o juízo que é iminente. Curitiba (PR), No quarto capítulo, Tiago aborda os conflitos comentarista de externos e internos, decorrentes das paixões e da Lições Bíblicas inveja, que têm como propósito desestabilizar o da CPAD e crente; neste desajuste, praticam o que qualquer conferencista, homem mal faz, sem previsão de consequências. Isto chega a ocorrer entre os crentes mais firmes da igreja, bastando para isso, à negligência para com os seus compromissos básicos com Deus, Sua Pa- E K S i N À D O R C R I S T Ã O f
  • 17. A história de Horton está intimamente ligada com o início do Movimento Pentecostal nos Es­ tados Unidos. Sua mãe Myrle Horton foi batizada no Espírito Santo em 1906, aos 11 anos de idade, no Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles. Seus avós Elmer Kirk Fisher e Clara Daisy Sanford Fisher, pais de Myrle, haviam fundado a Missão Cenáculo, a poucos quarteirões de Azusa. O pai de Horton, Harry Horton, era evangelista associado à Missão do Cenáculo. Ele e Myrle casaram em 1914. Foi neste ambiente de início do pentecosta- lismo nos EUA que Stanley Horton nasceu. Ele conta que suas primeiras lembranças eram de ouvir "Canções de alegria, gritos de 'Aleluia!' e muita oração". O fervor pentecostal que caracterizou seus primeiros anos de vida continuou a ser a marca registrada nas nove décadas seguintes. Hoje, aos 98 anos, Stanley Horton é um dos poucos remanescentes da primeira geração de pentecostais na América do Norte. Po r S il a s Da n ie l S t a n l e y H o r t o n i | | | ■ WSm & ■ Um dos maiores teólogos pentecostais de todos os tempos Nascido em 6 de maio de 1916, o pastor assembleiano Stanley Monroe Horton é considerado um dos maiores teólogos pentecostais de todos os tempos. Professor Emérito do Se­ minário Teológico das Assembleias de Deus em Springfield, Missouri (EUA), ele é autor de dezenas de livros, dentre eles alguns títulos lançados pela CPAD, como "Doutrinas Bíblicas - Fundamentos da Nossa Fé", em coautoria com o falecido William Menzies; "Nosso Destino - O Ensino Bíblico das Últimas Coisas"; "Isaías - O Profeta Messiânico"; e "1 e 2 Pedro - A Razão da Nossa Esperança", além de ser editor da obra "Teologia Sistemática - Uma Perspectiva Pentecostal". Horton foi chamado para ensinar em 1940, depois de haver se for­ mado em Teologia pelo Seminário Teológico G ordon-C onw ell. Ele ainda obteve o seu mestrado e o seu doutorado em Teologia pela Universidade de Harvard e pelo Seminário Teológico Batista Cen­ tral dos Estados Unidos. De 1945 a 1948, ele ensinou no Instituto Bíblico Metropolitano; de 1948 a 1978, no Central Bible College; e de 1978 a 1991, no Seminário Teológico das Assembléias de Deus, desempenhando um pa­ pel central na evolução do ensino superior nas Assembleias de Deus norte-americanas. Horton sempre foi um ardoroso defensor do en­ sino superior, da melhoria das relações inter-raciais, do papel contínuo de Israel na história da salvação e de uma abordagem não-dispensacionalista à Escatologia. Sua vida de dedicação ao ensino é um exemplo para todos nós. $ ( ENSINADOR , CRISTÃO i -1-/j
  • 18. a sol,°dãoaSpCo0riSaS na Vida Sã° tã° dolor°sas como A r • - f S° ' VIVSr em 'famí,ia é maravilhoso t 9t r n^ ° bom (Gn 1.31)1 0 9ue Deus fez é Entretanto, poucas coisas são tão desafiadora« ’r r r dsfami,iaíAfinai'umafamíiía O lar e o lugar onde a família vive e é neste luaar " que aPrendemos a falar, ouvir e a respeitafo J i o o espaço e os bens do próximo. É nele que É urrTes^aaço ? ^ " * » . « P ™ ^
  • 19. Ao olharmos para a Bíblia e n c ^ n tra re m ^ ú - meras narrações sobre a vivência familiar. Porem, neste momento, quero dar destaque a uma historia que narra os conflitos entre irmaos: José era filho de Israel e Raquel, e neto de Labao ,saque e Rebeca, sobrinho de Esaú e bisneto de Abraão Ele tinha onze irmãos e uma irma (filhos de q u a t r o mulheres diferentes). A família era grande! E José era o segundo mais novo da casa^ Afamília de José já passava por conflitos de a sua infância, visto que ele foi criado junto ao avo t ^ U - s e u p a i J a c ô t i n h a f u ^ d e c - após enganar seu avô lsaqUB 6 „ - - S v Jose começou a ter suas experiências pessoais com Deus através de sonhos. Seus sonhos anunciam uma futura prosperidade pessoal e isso av va dT ^ sos aumes de seus irmãos contra ele A intriqa Jo°sé como e re “ ír™ ° Sculmi" aram venda dese como escravo para mercadores A trajetória de José após a separação da sua família foi intensa, pois ele foi escravo, se tornou administrador da casa de Potifar, foi caluniado Eg to Ceer c a ^ T 7eir0 " 9— dor do esc 1 n T an° S apÓS Ser vendido como escravo pelos .rmaos, José os reencontra detendo poder em suas mãos. Ele tinha direito e condi- Çoes de executar sua vingança. Porém, José escolheu um caminho diferente E e ab toda a famí)jaí deu_)he sustenetroentoe- 50 19 2 !l E T ° Pe^dã° S0US irmãos50.19 21)! E através da sua decisão a vida impe- A braío se" ® ' Pr° meSSa qUe Deus ^ a ao se cumpriu: sua descendência se tornou uma grande nação! tornou "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Rm 12.21). ceom al Também é em casa que ce primeiras conquistas e e x p e rim e n ta m o s nossa primeiras decepções n ^ a u S e do o |. inar de convivência, e claro que ucu e discussões. Mas também experimentamos a Í - n ^ i r nosso orquiho. de casa que conhecemos a proteção <,a b ra *n momento da dor, a aceitaçao pessoal. O ar e o luga parTonde podemos voltar à noite, independente do sucesso ou do (racasso durante o dia. seu a tó tT b ÍT PreSe" dou atritos entre seu pai e ose auxiliava seus irmãos nesse serviço Mas, tambem fo, em família que José conheceu a Deus, as promessas feitas por Deus e a coraaem s e lla i decidOIS' ^ Um menino <’ ua" d°seu pa, decidiu voltar para sua terra de origem e se reconciliar com seu irmão. Foi nessa viagem que parãferael ^ ™ d a d ° P° r ° eus de J a tópara Israel. Foi nessa viagem que ele presenciou ã S 3 r irm3os(te,eE“ -
  • 20. o cristão; é o padrão normal a ser seguido (Ef 4.25; 5.8; Ap 22.15). O perdão - O perdão não é um sentimento, é uma decisão. Temos em Deus o exemplo per­ feito de misericórdia e liberação de perdão. Compartilhar a graça que recebemos de Deus com o nosso próximo é o mínimo que podemos fazer diante da gran­ de bondade de Cristo que nos perdoa e nos redime todos os dias (Mc 11.25; Mt6.12). O am or - João é enfático em dizer que Deus é amor (1Jo 4.8,16). Jesus resume todos os mandamentos em apenas dois: amar a Deus e amar ao próximo (Mt 22.37-40). Porém, esses dois mandamentos são interligados, pois não há como amar a Deus e desprezar o próximo e não há como amar ao próximo incon­ dicionalm ente sem conhecer o verdadeiro amor em Deus. O amor que Deus derrama sobre nós não é possessivo, não é ego­ ísta e só deseja o bem. Esse é o padrão de amor que o verdadeiro discípulo de Cristo compartilha com seu próximo (1Co 13.4-8). Aquele que tem o caráter cristão brilha como luz no mundo! Seus valores, suas práticas no coti­ diano, a maneira como administra conflitos e a forma como trata as pessoas anunciam a grandeza do Deus a quem serve. O caráter cristão anuncia a salvação em Cristo sem palavras. E as ações são maior e melhor pregação que podemos fazer! //: Flavianne Vaz é historiadora, trabalha no Centro de Estudos do Movimento Pentecostal (CEMP/ CPAD) e é graduada em Teologia pela FTSA. Disse Jesus: "Vós sois a luz do mundo; (...) Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.14,15). O jeitinho brasileiro é o vilão mais famoso da integridade. Escolher uma opção criativa e informal, em lugar da legal, é uma prática comum na cultura brasileira, visto que trâmites e serviços oficiais são mais buro­ cráticos e mais caros. O tema da falta de honesti­ dade entre os brasileiros é tão polêmico que já foi alvo até de pesquisas. A desonestidade se tornou tão corriqueira que até em entrevistas de emprego são utilizados testes psicológicos e técnicas para avaliar a integrida­ de do candidato. Embora a mentirinha social seja aceita norm alm ente, as pessoas, no geral, não gostam de ser enganadas nem em contratos, nem em relacionamentos. Isso nos mostra que, mesmo vivendo em uma sociedade secularizada, amante do relativismo ser humano há uma expectativa por valores. Em toda a Bíblia podemos ver a defesa de princípios como a retidão, a verdade e a hones­ tidade. Em um dos seus mais famosos discursos, o Sermão da Montanha, Jesus defende um estilo de vida fora dos moldes sociais vigentes em sua época: "Bem-aventurados os man­ sos, porque eles herdarão a terra; "Bem-aventurados os mise­ ricordiosos, porque eles alcan­ çarão misericórdia; "Bem -aventurados os pa­ cificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" (Ma­ teus 5:5, 7, 9); Durante Seu ministério, Jesus anunciou a mensagem do Reino e ensinou aos Seus seguidores a viverem segundo os padrões (os valores) de Deus. Esse esti­ lo de vida é caracterizado por um conjunto de princípios que chamamos de "caráter cristão". Tem o caráter cristão todo aquele que pratica no cotidiano o que Jesus ensinou. São diversas as marcas (as qualidades) deste caráter. Porém, neste artigo, quero destacar apenas três: A verdade - Viver e fa­ lar a verdade, ser trans­ parente e honesto em seus relacionamentos, não é uma opção para
  • 21. Mais 201 Respostas é uma continuação da obra 201 respostas. Nela, ABRAÃO DE ALMEIDA complementa sua versão anterior, a qual representa o resumo de uma pesquisa sobre os assuntos relevantes da vida cristã e do mundo contemporâneo. • família, • homossexualismo, • suicídio, • religiões, • seitas, • ocultismo E muito mais.
  • 22. 0 aumento de idosos na sociedade gera a seguinte pergunta: o que fazer para melhor atendê-los na Escola Dominical? Recentemente, na edição 56 da Ensinador Cristão, foi publicada uma matéria sobre como incentivar o aluno da terceira idade a participar da Escola Dominical. Mas, nesta matéria, nosso foco é a assiduidade destes alunos, que será abordada de modo a revelar as dificuldades inerentes desse público, que raramente perde uma aula. Com­ prometimento e responsabilidade são as marcas registradas desses ilustres alunos que começaram a caminhada de fé nos bancos da Escola Dominical na qual puderam estruturar a sua confiança em Deus e descobrir a Sua vontade em suas vidas. O ensino bíblico sempre foi um tema enaltecido pelo próprio Criador. Durante a peregrinação no deserto, o Senhor havia ordenado aos israelitas que cultivassem o hábito de transferir para as gerações posteriores as informações da Palavra. (Lv 10.11; Dt 4. 1-5, 6, 11.19, 20.18, 31.19, 33.10; Mt 7.29; Mc 4.2; Lc 4.31; A t 1.1). O propósito era manter o povo instruído quanto às leis divinas e assim evitar o pecado através do contato com os povos pagãos e suas religiões aberrantes. Logo, a doutrinação entre os hebreus começava na tenra idade. Segundo o expositor bíblico norte-americano Donald Stamps, na Bíblia de Estudo Peníecostal Pastor Cristino Costa, 97 anos. Há 40 anos poucas pessoas compareciam às aulas, mas hoje tudo mudou e ele alegra-se com o desenvolvimento da ED. Pastor Cristino assegura que a frequência às aulas de ED contribuíram para ele se tornar um crente melhor Ed u a r d o A r a ú jo
  • 23. (CPAD), na página 303, o cuidado divino quanto ao ensino de Sua Palavra aos fiihos era "uma form a vital de expressar amor a Deus, cuidar de seu bem-estar espiritual e levá-los a um real relacionamento com Deus". Mas quanto aos idosos? Mesmo alguns sendo conhecidos por serem detentores de sabedoria acumulada por anos de experiência nos diversos setores da vida humana, a ED é também um lugar para eles. Segundo as pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica­ das na última edição da Ensinador Cristão, o Brasil já é considerado um país idoso, mas a Igreja está preparada para acolher essa enorme fatia da socie­ dade e mantê-la antenada aos propósitos divinos? Para a pedagoga e superintendente da ED Helinéia Máximo, durante muito tem po o Brasil foi considerado um país de população jovem, mas nos últimos anos a pirâmide etária brasileira tem passado por grandes mudanças no que diz respeito à população idosa, e a igreja deve atentar para essa tendência. "Isso fica claro ao observarmos os dados do IBGE. De fato, o brasileiro está vivendo mais, o que está faltando é qualidade de vida para muitos. Sabemos que a ED é o Departamento da igreja que trabalha com todas as faixas etárias, inclusive as da terceira idade. A Escola e toda igreja não devem ficar à parte, mas adotar uma postura visando à valorização do idoso como ser humano que tem direito à dignidade. Negligenciar o amor, o cuidado e o respeito a esses irmãos é ir contra os princípios da Palavra", declara Helinéia. A pedagoga defende que a ED e toda a Igreja precisam estar atentas às necessidades desse abnegados servos do Senhor, pensando em am bientes adequados para os mesmos, capacitação de professores que saibam lidar com eles e prom ovendo campanhas e estudos que enfatizem a melhoria e o bem estar deles. "Eles precisam sentir-se amados. Que possamos ser instrum entos usados por Deus para esta missão", afirma Helinéia. O pastor e psicólogo Jamiel Lopes (SP) aler­ ta que ensinar pessoas da terceira idade é um grande desafio. "Essa fase exige alguns cuidados especiais. O professor precisa ter consciência de que está lidando com uma faixa etária de pessoas que têm limitações como acentuação dos traços do caráter, tendência à rigidez mental e afetiva, dificuldade de mudar de hábitos, egocentrismo etc", esclarece. Ele avalia que a prática educativa envolvendo pessoas da terceira idade deve considerar, além "Fiz um voto ao Senhor que se passasse de ano leria a Palavra todos os dias", conta irmã Dinah, que cumpre com prazer a promessa feita a Deus das limitações descritas, o contexto de vida do idoso e seu desenvolvim ento pessoal e social. A aprendizagem adulta tende a ser influenciada pelas condições nutricionais infantis e pela fadiga. Por essa razão, há necessidade de adequar as estratégias de ensino à realidade desses grupos. O pastor Cristino Costa Neto, 97 anos, é um exemplo de alguém que encontrou o ambiente adequado na igreja onde congrega. Ele ainda esbanja vitalidade ao caminhar de sua casa à igreja. Ele nasceu em 24 de agosto de 1916 e aceitou Jesus em 1942, num sítio com mais 12 pessoas, das quais apenas ele continua vivo. pastor Cristino tornou-se um assíduo frequentador da Escola Dominical. "Eu frequento a Escola Dominical há 72 anos! Converti-m e numa sala de ED e, desde então, nunca mais parei de frequentá-la. Sempre fui um aluno assíduo. Eu moro a 300 metros da igreja, ca­ minho todos os domingos e é sempre uma alegria indescritível. A ED me tornou um homem melhor. Foi lá que eu aprendi os valores do Reino de Deus, como ser um discípulo de Cristo e, acima de tudo, aprendi o ensino que me trouxe segurança no Evangelho. Tenho um sentimento maravilhoso por esse departamento da igreja. Não existe obstáculo. Não aceito! O único empecilho é a doença. Sou avançado em idade, por isso eu digo aos demais que não desprezem esse momento tão precioso. Os mais jovens devem aproveitar enquanto eles têm força, saúde, disposição. A pessoa que frequenta a ED torna-se uma pessoa melhor, em todos os sentidos da vida. Eduquei todos os meus filhos nas salas de aula e hoje tenho um filho que leciona na ED", testifica Cristino. / E n s i n a d o r ’1 c R1STÃO j
  • 24. Helinia Máximo garante que até mesmo no seio da própria família muitos idosos sofrem maus tratos e sentem as dores do abandono, e isso contribui para que muitos vivam psicolo­ gicamente frustados perceptivas, motoras e cognitivas. "A ED, além de promover o ensino bíblico, também poderá ajudar os alunos da terceira idade a terem uma velhice mais saudável, realizando atividades como: orientação sobre a saúde (alimentação, dietas, e exercícios); dinâmicas de grupo que facilitem ao idoso um encontro de um sentido de vida e aquisição de novos papeis sociais; exercícios que ajudem na melhora de autoestima, que despertem a criatividade, gerem esperança e torne menos traumática à adaptação às condições de saúde e à aposentadoria", finaliza psicólogo. Helinéia coloca em prática as recomendações do pastor Jamiel. "Em Varjão dos Crentes (MA), temos três classes especificas para alunos da ter­ ceira idade. Eles são assíduos e bem animados. Sempre contamos com esses alunos para dirigirem o Momento Devocionaída ED, na assistência social, eles ajudam com cestas básicas, até em trabalho de visitas e confraternização final de trimestre. E quando eles não podem ir mais à igreja, usamos o Projeto da Classe Domiciliar; neste a ED vai até eles, elaboramos um cronogram a aonde cada semana, uma classe da Escola Dominical, professores e alunos vão até eles levar a Palavra de Deus. Nessas visitas, a presença do Espírito Santo é marcante", conta. & Pastor Jamiel Lopesa afirma: "Estar preparado física e espiritualmente para a velhice, remo­ vendo os obstáculos da vida, mantendo-se ativo e com a mente ocupada, permite envelhecer sem sofrimento. Ser velho não deve significar ser inútil; mas, ao contrário, significa experiên­ cias acumuladas" Igual sentimento pelo departamento tem tam­ bém a professora Diná Vieira, 75 anos, que desde a sua juventude frequenta as salas de aula da ED. Segundo Diná, foram tempos difíceis os seus, em que os crentes ainda sofriam implacável persegui­ ção dos inimigos da Cruz de Cristo. "Comecei a frequentar a ED aos sete anos de idade, na compa­ nhia do meu pai. Lembro-me que naquela época a lição era adotada por todas as faixas etárias e a professora do Departamento infantil deveria ter a habilidade para fazer seus pupilos entenderem a mensagem. No dia 20 de janeiro de 1955, fui con­ vidada para ser professora e fiquei como adjunta nessa classe, inclusive porque a titular casou-se e foi morar em Recife. Desde então, eu leciono para jovens casadas e solteiras", conta Diná. Mas, para a veterana professora, a maior gra­ tificação é ver muitas daquelas meninas casadas com obreiros e pastores, e algumas como líderes do Círculo de Oração. "A ED ofereceu uma base sólida para essas mulheres. Eu tenho mais de 50 anos neste departamento e posso dizer que eu o amo, está dentro de meu DNA", afirma Diná. Como melhorar a participação? Para melhorar e incentivar a participação des­ sa faixa etária, pastor Jamiel Lopes lembra que o ensino da terceira idade é facilitado quando oferecemos um ambiente que propicie ao idoso segurança pessoal e possibilite a prática de conhe­ cimentos e habilidades significativas. A estratégia mais adequada à aprendizagem adulta é a dinâmica participativa, que consiste em integrar atividades
  • 25. C o m e n t á r i o B í b l ic o Ross E. P r i c e / C. P a u l G r a y J. K e n n e t h G r í d e r / R o y E. S w im Com um novoformato e acabamento, este clássico comentário teológico irá cativar você. Profundo e abrangente, composto por 10 volumes sobre o Antigo e o Novo Testamentos, comentado por 40 especialistas nas Escrituras Sagradas e com análises concisas versículo por versículo. Além dessas características, também oferece, aofinal de cada capítulo, uma sugestão de esboço para suas mensagens. Útil, profundo, informativo e equilibrado. Trata-se do recurso indispensável para quem quer se aprofundar nos mistérios da Bíblia. 218642 - Antigo Testamento Brochura -15,5 x 23,5cm 224370 - Novo Testamento Brochura -15,5 x 23,5cm
  • 26. PERIODICOS CPAD Comprometidos com a Palavra Abrangente, moderno e cristão. Mensal / 28x42cm / 28 pág. Jovem, versátil e dinâmica. Bimestral / 20,5x27,5cm / 50 pág Educativa, criativa e eficaz. Trimestral / 20,5x27,5cm / 50 pág. Faça já a sua assinatura! www .cpad.com .br/redessociais NAS MELHORES LIVRARIAS 0 8 0 0 0 2 1 7 3 7 3 w w w . c p a d . c o m . b r Profunda, objetiva e imprescindível. Trimestral / 21x28cm / 90 pág.
  • 27. P o r E liz a b e th Asá ene* ios da dinâmica de nãtclasse d f adolescentes t f Adolescentes, como trabalhar com eles? Para resonder a essa pergunta, é preciso antes entender como funciona a mente, a vida social, a vida espi­ ritual e as transformações físicas no adolescente. Quando sentimos que Deus nos chamou para trabalhar com esse publico maravilhoso chamado adolescente, temos o dever de pesquisar sobre seu desenvolvimento tanto físico quanto psicológico. Dessa forma, podemos elaborar nosso trabalho e projetar as atividades com objetivos corretos. Natureza das dinâmicas de grupo A dinâmica é uma forma de trabalhar fazendo com que as pessoas se envolvam integralmente com uma atividade que tenha o ob je tivo de vivenciar uma experiência que as faça refletir sobre algo de valor que enriquecerá suas vidas espirituais. Podemos trabalhar com a dinâmica com vários públicos distintos, tendo uma forma específica para cada um. Com os adolescentes, é muito prazeroso, pois isso nos envolve de tal maneira que nos traz uma força jovem que só eles passam. De forma muito alegre e espontânea, eles fazem questão de participar, e o que mais chama atenção é que eles realmente gostam de dinâmicas. As dinâmicas de grupo na prática As dinâm icas numa sala de adolescentes precisam ser constantem ente renovadas. Tais atividades necessitam que os alunos estejam presentes na ED e, neste sentido, o professor, durante a semana, deve contactar seus alunos, - por exemplo, via redes sociais - já lembrando a aula de domingo e responsabilizando cada um de lembrar o mesmo a dois ou três alunos amigos. No domingo, ao chegarem à sala, o professor já deve estar esperando-os. Assim que chegam, se inicia uma nova dinâmica: a recepção, a comunicação em grupo, o interesse pelos assuntos deles e em saber como vai suas vidas, suas famílias, a saúde deles etc. Depois disso, antes de começar a aula propriamente, faz-se uma oração: é a comunica­ ção com Deus, a qual é indispensável no início da aula, e é aí que nós usamos a "dinâmica da fé". Como assim? Pergunte a seus alunos quem tem um pedido de oração especial e dê ênfase a esses pedidos para que cada um se envolva em oração pedindo a Deus realmente por aqueles pedidos. Agradeçam também pelos pedidos atendidos por Deus. Ressalte que Deus ouve e tem uma atenção especial aos pedidos de oração deles. Enfatize as conquistas da semana devido às orações que a classe tem feito na ED e a fé com que eles têm se empenhado no processo. Definindo as dinâmicas de grupo Ao pensarmos em dinâmicas de grupo, deve­ mos entender que elas não possuem o propósito de querer simplesmente movimentar os alunos, | ^ passar o tempo ou mesmo divertir os mesmos. A importância delas vai muito além dessas atividades. Precisamos saber que as dinâmicas na classe preci­ sam ter um objetivo claro dentro do ensinamento da ED. Temos que entender também que as lições que temos voltadas para os adolescentes às vezes não são muito explícitas em sua linguagem, porém um professor que tem uma habilidade voltada para o ensino aos adolescentes tem uma forma toda especial de contextualizar suas lições ao mundo deles, fazendo-os envolverem-se de forma bem dinâmica. Por exemplo: se temos uma lição que fala da beleza de Ester, podemos mostrar como hoje as pessoas focam a ditadura da beleza em passarelas e revistas e mídias em geral. ..m.
  • 28. Elizabeth Assis é pedagoga, teóLoga e professora da Faculdade TeoLógica da Assembleia de Deus em Abreu e Lima (PE) Condições estruturais para aplicação das dinâmicas A problemática em ED na área juvenil está voltada para a estrutura em que nossa classe se encontra. Esse problema é constante. Em muitos lugares, fica difícil trabalhar alguns tipos de dinâmicas. Fazen­ do uma análise juntamente com alguns professores, vemos que não temos uma solução imediata. Podemos, sim, sugerir uma forma de dinâmica que poderá ajudar o desenvolvimento das aulas, de­ pendendo do lugar e do contexto da ED. Por exemplo: uma vez por mês, o professor pode levar os alunos a um espaço mais amplo onde poderemos trabalhar com dinâmicas mais voltadas ao mo­ vimento, onde os jovens podem se movimentar sem atrapalhar as outras classes ao lado, pois não estarão na nave do templo nem em uma sala com outras contíguas. Esse evento seria bem simples, com alguns professores de ado­ lescentes se reunindo e levando seus alunos a uma praça ou a uma chácara, onde trabalharão com uma dinâmica que poderá ser interessante para todos. Podemos, por exemplo, fazer uma trilha e entregar um papel com dicas para encontrar o tesouro, e no percurso podem ser usados obstáculos que eles terão que enfrentar, sem jamais desistir, levando o aluno a perceber que o que nos espera no céu é o nosso tesouro maior e que os obstáculos da vida pre­ cisam ser vencidos, pois desistir é se entregar. Outra atividade é mostrar o cuidado que devemos ter conosco mesmos convidando um educador físico para mostrar o que é certo ou errado para um adolescente praticar em ativida­ des físicas visando à sua saúde e mostrando que somos moradas do Espírito Santo e, por isso, devemos cuidar desse templo (o nosso corpo) - não para mostrar um corpão sarado, mas para um bom funcionamento do nosso organismo. Temos jovens que se alimentam tão mal que suas taxas estão no limite ou altas, fazendo com que eles venham a ter problemas sérios de saúde. Aproveitando essa atividades, podemos também já incentivar um jejum para o próxim o do­ mingo, com um café da manhã em grupo e cada adolescente podendo trazer algo para juntar ao que os outros trouxerem. De­ pois do jejum, todos tomam um café da manhã juntos, fazendo com que haja um momento de confraternização e onde serãos enfatizados a união e o valor do jejum e da oração na vida deles. Para valorizar ainda mais a união, podemos trabalhar várias dinâmicas que poderão ajudar os alunos a compreenderem o valor um do outro. Podemos aprove4itar para mostrar às meninas o valor dos rapazes e mostrarmos o valor delas aos rapazes. Podemos evitar alguns problemas que existem en­ tre sexos opostos, principalmente na área emocional. Quando os jovens entendem o valor uns dos outros, aprendem a não serem egoístas ou a desejarem o mal aos outros. Colocando-os em círculo podemos dar-lhes um pedaço de papel e pedir para que cada um escreva o que gostaria que seu vizinho fizesse ou imitasse, e com certeza as imaginações voarão para colocar no papel algumas situações de vergonha básicas. Mas, depois de todos escreverem, podemos então dizer que cada um irá fazer exatamente o que escreveu para todos verem. Se eles se negarem, aí você entra com Mateus 7.12 Trabalhar valores é essencial na formação do caráter da criança. É preciso ajudar a transformar o caráter do jovem para que pos­ samos formar adultos com uma vida espiritual saudável. Conheci em uma das minhas viagens uma professora que tinha 40 alunos adolescentes não crentes que frequentavam à ED, e em uma das dinâmicas usadas em uma das palestras conseguimos a opor­ tunidade de incentivá-las - não apenas eu, mas todos que estavam juntos nessa palestra distribuímos papeis onde cada um desenhou um coração e depois escreveu sua maior dificuldade na classe em que trabalhava. Depois que todos terminaram, eu recolhi os papeis e, em seguida, distribuí-los novamente, mas misturados, fa­ zendo com que cada um pegasse o papel do outro. Em seguida, eles liam e davam uma palavra vinda do coração, um conselho ao amigo que precisava, e cada um deu seu conselho e sua palavra. Assim, podemos fazer com os adolescentes desenvolvam neles o sentimento de compartilhar e sentir a aflição do outro, criando assim uma cumplicidade e um afeto maior entre eles. & I Conclusão O prazer de trabalhar com adolescentes é indescritível. Todos nós passamos por essa fase e sabemos o quanto não é fácil passar por ela, mas a vida prossegue e as vezes levamos para a vida adulta problemas que não foram resolvidos e traumas que levaremos para a vida toda. As famílias nas quais os jovens estão nem sempre estão sabendo lidar com eles. Logo, se não encontrarem apoio na igreja, eles terão a maior probabilidade de sair da igreja e da presença de Deus por completo, co­ nhecendo no mundo coisas que os tornarão escravos e dificultará a aproximação com Deus novamente. Através da dinâmica, eles po­ derão vivenciar experiências que levarão para vida toda.
  • 29. SALA de LEITURA FÉ E OBRAS A BÍBLIA PARA PRINCIPIANTES MANUAL DA BIBLIA DE APLICAÇÃO PESSOALALEXANDRE COELHO E SILAS DANIEL ILUSTRADA POR KELLY PULLEY VARIOS AUTORES A Epístola de Tiago tem com o principal tem a a "religião pura". Em uma época em que várias conceitos de vida cristã circulam entre nós, o estudo de Tiago clarifica de forma contundente no que consiste realmente uma vida de piedade cristã diante de Deus e que deve se manifestar diante dos homens. Tiago é o tema da revista Lições Bíblicas deste trimestre de Escola Dominical da CPAD e esta obra é o livro- texto oficial da revista, S e você quer se aprofundar nesse assunto, esta obra vai ajudá-lo imensamente. Trata-se de um rico recurso para o estudante da Bíblia, principalmente daquele que já usufrui das notas da Bíblia de Aplicação Pessoal (CPAD), uma das Bíblias de estudo mais vendidas no Brasil e no mundo. Esse manual é organizado em 465 tópicos, dentre eles temas como oração, responsabilidade, dinheiro, amizade, sexo, popularidade, sofrimento, dúvida e depressão. São temas apresentados de maneira a impactar a forma como você vive cada dia de sua vida. Indispensável. Este lançamento da CPAD apresenta as histórias e os personagens bíblicos para as crianças em uma linguagem acessível a elas, com belas ilustrações, letras gigantes e texto bilingüe (português e inglês). São 90 episódios bíblicos marcantes narrados em mais de 500 páginas e através dos quais a criança, além de aprender as histórias da Bíblia, poderá apreender melhor o inglês. Esta obra é um best­ seller nos Estados Unidos e Europa, com mais de 5 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Imperdível, 'fmgi€ipiqi9íw £ MANUALdaBIBLIA de Aplicação Pessoal “Deus é testemunha de que o meu único desejo é que o Espírito Santo possa ter o seu caminho, o seu próprio caminho nesse pais, e que esta gloriosa obra divina possa continuar da mesma forma que começou. Não posso deixar de apresentar a minha convicção de que o Senhor chamou e ainda está chamando homens e mulheres para o serviço do evangelho, para ganhar almas e testificar do seu amor”. TRECHO DO LIVRO Frida Vingren, Isael de Araújo, página 113 (CPAD), página 84 (CPAD). “O professor, assim como os país, também precisa saber o que as crianças estão assistindo na TV ou na internet para que possa ensiná-las e alertá-las das muitas artimanhas do Maligno. Essa responsabilidade não deve ficar apenas por conta dos pais, que muitas vezes são novos convertidos ou até não crentes, incapazes de orientar as crianças nesse sentido". TRECHO DO LIVRO Ensinando a Fé Cristã às Crianças, Telma Bueno, página 64 (CPAD. "Em outras palavras, os padrões morais das pessoas sempre são melhores que o seu comportamento, se as pessoas suprimem a verdade de Deus para viver à sua própria maneira, não têm desculpas, pois conhecem a verdade, e terão que sofrer as consequências de tê-la ignorado". TRECHO DO LIVRO Manual da Bíblia de aplicação pessoal, página 443 (CPAD). t/>sf > CO
  • 30. RESPONDE P o r A d i l s o n A n t u n e s Esse tipo de louvor deve ser entendido como aquele que instrui o povo de Deus nas doutrinas bíblicas através da música. A música, neste caso, seria um método eficaz de ensinar os preceitos divinos à Igreja. Quanto a isso, o escritor Paul McCommon, no livro "A Música na Bíblia", comenta o texto de Paulo aos irmãos de Colossos dizendo que o apóstolo Paulo trouxera à luz um princípio que todos os musicistas um conjunto de ensinamentos e leis que deveriam ser seguidas pelo povo em geral, bem como pe­ las gerações seguintes. O próprio Deus inspirou Moisés a compor um louvor didático-doutrinário que seria, posteriormente, cantado pelo povo de Israel como um lembrete à necessária obediência que deveriam prestar às leis estabelecidas por Deus. Eis o que o próprio Jeová disse a Moisés, conforme está em Dt.31.19-22: "Escrevei para vós outros este cântico e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha contra os filhos de Israel. E, quando o tiverem alcançado m uitos males e angústias, então, este cântico responderá contra ele por testem unha, pois a sua descendência, sem pre, o trará na boca... Moisés naquele m esm o dia, escreveu este cântico e o ensinou aos filhos de Israel. O capítulo 32 do Livro de Deuteronômio apre­ senta o cântico na íntegra, rico em ensinos, man­ dados e preceitos divinos. Um verdadeiro louvor didático doutrinário. A Igreja tem no louvor um forte elemento para impregnar verdades eternas nos corações e men­ tes cristãs. Louvores que ensinem sobre doutrinas cardeais da fé, tais como a Trindade na unidade, 0 louvor didático é também resultado de uma inspiração divina Adilson Antunes é pastor e Líder de música na Assembleia de Deus em Florianópolis (SC), bacharel em TeoLogia e graduando em Pedagogia. da Igreja fariam bem em seguir: corretamente usada, a música pode ser um dos meios mais eficientes à educação cristã. O que McCommon nos faz lem­ brar é que o louvor na Igreja tem como finalidade, além da edificação e do preparo do ambiente para a pregação da Palavra, a admoestação e o ensino, em conformidade com as palavras de Paulo em (Cl 3.16): "Ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais". O louvor didático é também resultado de uma inspiração divina. O Espírito Santo, que inspirou os profetas e autores diversos a escrever o Cânon Sagrado, é quem inspira músicos e cantores cristãos a apresentarem um cântico novo que expresse o caráter de Deus, seus preceitos e mandamentos à Igreja Contemporânea. Quando Moisés, o grande líder do povo de Israel, estava prestes a morrer, Deus revelou a ele o Cristo crucificado e ressurreto, o Espírito Santo consolador, a Bíblia como regra da fé e prática, precisam estar nos lábios, mente e coração de cada crente a fim de que os cristãos possam apresentar "a razão da sua esperança" cantando. As verdades doutrinárias devem ser inculcadas nos cristãos contemporâneos não somente pela pregação da Palavra, mas também pelo louvor di­ dático doutrinário. Porém, para que isso realmente funcione, é preciso que os cânticos sejam feitos em comunhão com o autor da Bíblia, o Espírito Santo. Infelizmente, a realidade tem mostrado que muitos cânticos, ao invés de serem biblicamente doutrinários, estão cheios de ensinos que não con­ dizem com a correta interpretação das Escrituras. E a ED pode sim ser um excelente espaço para a semelhança de Moisés ensinar a Palavra e Suas doutrinas através da música. &
  • 31. Po r T e l m a Bu e n o Epístola de Tiago Por intermédio das dinâ­ micas é possível ilustrar e fixar o tema da aula TIAGO - FE QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito da Epístola de Tiago. É importante que o professor saiba o que os alunos conhecem a respeito de determinado conteúdo antes de abordá-lo. Por isso, essa atividade vai ajudá-lo a descobrir o que seus alunos já sabem a respeito da Carta de Tiago. Objetivo: Sondar o conhecimento prévio dos alunos. Material: Papel pardo, canetinha hidrocor e fita adesiva. Procedimento: Converse com seus alunos e apresente o tema do trimestre. Diga o quanto a Epístola de Tiago é atual. Reforce a ideia de que fé e ação devem caminhar lado a lado. Em seguida, faça as seguintes perguntas: Quem é o autor da epístola? (Tiago irmão de Jesus.). A quem ela foi endereçada? (Foi escrita para os judeus cristãos de fora da Palestina.) Qual é o seu propósito principal? (Encorajar os crentes e corrigir algumas questões relacionadas à fé.) Em seguida, explique que, ao estudarmos a Epístola de Tiago, precisamos ter em mente que a fé cristã exige ação. Depois peça que os alunos citem ações que podemos realizar como igreja de Cristo e que evidenciam a nossa fé. À medida que os alunos forem falando, vá completando o quadro. Conclua orando com os alunos e pedindo que a nossa fé seja sempre demonstrada por meio das nossas ações. 1. D istribuindo alim ento para os carentes. 2 . __________________________________________________________ 3 . _________________________________________ 4 . __________________________________________ 5 . _________________________________________ 6 . __________________________________________________________ 7 . ___________________________________ 0 PROPOSITO DA TENTAÇÃO . LIÇ Ã O 2 No grego, ser tentado significa "ser provado". O propósito de Deus ao permitir as provações não é nos ferir ou maltratar, mas, sim, fazer com que a nossa fé seja amadurecida. Tiago, como irmão de Jesus, sabia o quanto Ele foi provado, por isso procura mostrar aos irmãos de fora da Palestina que eles, em Jesus, poderiam vencer toda e qualquer aflição. Objetivo: Mostrar que todos somos provados, mas podem os vencer as provações usando a Palavra de Deus. Material: Papel pardo e canetinha. Procedimento: Inicie a aula fazendo as seguintes indagações: "Por que somos tentados?" e "Como vencer a tentação?" . Em seguida, explique que todos são provados pelo Pai. Jesus, como homem, também foi tentado, mas Ele venceu usando a Palavra. Exponha o quadro, colocando-o em um lugar bem visível. Em seguida, peça que os alunos encontrem na Bíblia o livro e o texto que Jesus utilizou para vencer as tentações do Diabo. Vencendo pela Palavra de Deus Tentação Diabo Texto utilizado por Jesus Transformar pedra em pão durante um período de jejum. Necessidades físicas. "Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão" (Lc 4.3). Autoridade sobre os reinos da terra. Poder, fama. "Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória[....]" (Lc4.6). Duvidar, questionar a bon­ dade de Deus. "Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo [....]" (Lc 4.9-11). Vencendo pela Palavra de Deus (Gabarito) Tentação Diabo Texto utilizado por Jesus Transformar pedra em pão durante um período de jejum. Necessidades físicas. "Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão" (Lc 4.3). Dt 8.3 Autoridade sobre os reinos da terra. Poder, fama. "Dar-te-ei ati todo este poder e a sua glóriaf_]" (Lc 4.6). Dt 6.13 Duvidar, questionar a bon­ dade de Deus. "Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo (Lc 4.9-11) Dt 6.16
  • 32. A VERDADEIRA FÉ NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS A FÉ SE MANIFESTA EM OBRAS Como servos de Deus, não podemos fazer acepção de pessoas. Todos são importantes para o Pai e são alvos do Seu eterno amor, independente da condição social ou eclesiástica. A igreja do Senhor é maculada e deformada quando fazemos acepção de pessoas. Objetivo: Conscientizá-los de que o favoritis­ mo e a acepção de pessoas maculam a fé cristã. Material: Vidro com água e anilina preta. Procedimento: Inicie a aula fazendo a seguinte indagação: "A discriminação social é comum nas igrejas?". Ouça os alunos com atenção. Em seguida, mostre a jarra com água. Explique que a igreja deve ser como a água que está na jarra: limpa, cristalina, própria para o uso. Em seguida, jogue algumas gotas de anilina preta na água. Peça que os alunos observem. Explique que a discriminação social, o fazer acepção de pesso­ as, quando se torna algo comum em uma igreja, torna-a impura. A discriminação e o preconceito são incompatíveis com a fé cristã e com os en­ sinos de Jesus. Dentro da igreja de Cristo, não pode haver nenhum tipo de favoritismo. Todos são iguais perante o Senhor. Diga que toda a lei divina se resume em dois mandamentos: "Ama­ rás o Senhor teu Deus, de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento e amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.17,39). Conclua enfatizando que aquele que faz acepção não ama e logo não está cumprindo a lei do Senhor. Sabemos que a nossa salvação não é resul­ tado das nossas obras, todavia não podemos nos esquecer de que a fé sem obras é morta (Tg 2.17). Aquele que tem fé em Jesus deve demonstrá-la em atos, atitudes para com os necessitados. Objetivo: Conscientizar os alunos de que a fé cristã sem as obras não tem proveito algum. Material: Três bexigas já cheias. Procedimento: Inicie a dinâmica fazendo a seguinte indagação: "Fé e obras são independen­ tes, separáveis?". Depois de debater a questão, peça que os alunos formem um círculo. Distribua as bexigas já cheias e peça que eles joguem as bolas ao alto com as mãos, mas sem deixá-las cair no chão. Quem deixar cair deve sair do círculo. Brinque com os alunos alguns minutinhos. Em seguida, explique que assim como as bexigas não podem se sustentar no ar sozinhas, assim é a nossa fé. Ela não pode ser sustentada sem as obras. Quem tem fé deve evidenciá-la na sua comunidade, igreja. Assim como alguns do gru­ po se esforçavam para que a bola não caísse no chão, assim devemos fazer o possível para atender àqueles que estão passando por algum tipo de dificuldade em nosso meio. Conclua pedindo que os alunos leiam Mateus 5.16.
  • 33. .:áj 0 CUIDADO COM A LÍNGUA Deus nos concedeu a capacidade de falar e nos comunicarmos. Isso é maravilhoso! Todavia, temos que saber usar as palavras, pois elas podem tanto abençoar como destruir. Segundo Provérbios 18.21, "a morte e a vida estão no poder da língua". Objetivo: Compreender o cuidado que de­ vemos ter com a nossa língua. Material: Folhas de papel ofício. Procedimento: Distribua a folha de papel para os alunos. Explique que a língua é um pequeno órgão do nosso corpo, todavia repleto de força e perigo. Enfatize que em Tiago 3.6 o apóstolo e irmão do Senhor Jesus enfatiza o poder devastador da língua. Ele a compara a um fogo. O fogo tanto aquece como também fere, mata e destrói. Em seguida, peça que os alunos amassem a folha. Depois de amassar bem a folha, peça que tentem desamassá-la. Pergunte se é possível a folha voltar a ficar como antes. Diga que assim são as palavras uma vez pronunciadas: não temos como voltar atrás. Por isso, precisamos pensar bem antes de falar. Muitos hoje estão como a folha de papel: amassados, feridos, e isso porque alguém não utilizou a sua língua como instrumento de bên­ ção. Conclua orando para que possamos domar a nossa língua e sempre utilizá-la para conforto e edificação de todos aqueles que nos ouvem. A CASA DE DEUS E UM LUGAR ESPECIAL O tema do trimestre da classe de Primários é "A igreja é a Casa de Deus". Que a cada manhã de domingo seus alunos tenham prazer e alegria de estar na Casa do Pai! Que eles possam dizer como o salmista: "Alegrei-me quando me disse­ ram: Vamos à Casa do Senhor!" (SI 122.1). Justificativa: Conscientizar seus alunos de que a igreja não é um lugar comum. A igreja é a Casa de Deus. Objetivo: Mostrar às crianças que devemos respeitar a Casa de Deus. Material: Papel pardo, canetinha hidrocor e fita adesiva. Atividade: Sente-se em círculo com as crianças no chão da classe. Providencie todo o material. Converse com as crianças e apresente o tema do trimestre e a nova revista de aluno. Diga o quanto a igreja é especial. Reforce a ideia de que a igreja é especial por ser o lugar onde nos reunimos para adorar a Deus. Quando adoramos ao Senhor, Ele se faz presente, tornando a igreja um lugar muito especial. Por ser um lugar especial, precisamos cuidar bem dela e nos comportarmos bem di- reitinho. Em seguida, peça que os alunos citem as ações que eles acham que não deveríamos ter na Casa de Deus durante o culto. Exemplo: falar ao celular, conversar com os amigos, jogar papel no chão, entrar e sair a todo o momento etc. A medida que forem falando, vá anotando na folha de papel pardo. Em seguida, pegue outra folha e peça que os alunos relacionem as atitudes que devemos ter quando estamos na Casa de Deus. Exemplo: orar, cantar louvores, ofertar, cumprimentar as pessoas, falar sempre baixo etc. Depois fixe as folhas no mural da classe com fita adesiva. Conclua orando com os alunos pela igreja e pedindo que tenhamos sempre a atitude certa na Casa de Deus. •0AJGÜ1 , - H e u w L .Tlcxô papá sr& chJ| “ J Ê
  • 34. Professor, neste trimestre, os juniores vão estudar a respeito das principais doutrinas da fé cristã. Para introduzir o tema do trimestre de modo divertido, sugerimos uma atividade com mímica. Justificativa: É im portante que os juniores conheçam as principais doutrinas da fé cristã. Objetivo: Introduzir, de modo criativo, o tema geral do trimestre. Material: Uma caixinha com os títulos das 13 lições escritos e pedaços de papéis. A tividade: Sente-se com seus alunos em círculo no chão da classe. Converse a respeito do tema geral do trimestre. Explique que eles vão estudar algumas das principais doutrinas da fé cristã. Depois faça a seguinte indagação: "O que sio doutrinas?" Ouça os alunos e explique que doutrina significa ensino. Em seguida, passe a caixinha com os títulos das lições. Peça que um aluno retire um papel da caixa. Ele terá que ler o título da lição em voz baixa. Em seguida, terá que fazer uma mímica do título para que colegas descubram qual é o título da lição que será estudada. Neste trimestre, os pré-adolescentes vão estudar a respeito dos direitos e deveres como cidadãos do céu e cidadãos brasileiros. Justificativa: E importante que os pré-ado­ lescentes tenham consciência da importância de obedecer às leis divinas e às leis do nosso país. Objetivo: Compreender que os Dez Manda­ mentos são a constituição do povo de Deus. Material: Folhas de papel ofício com os Dez Mandamentos, um exemplar da Constituição Brasileira, folhas de papel ofício e caneta. Atividade: Sente-se com os seus alunos em círculo e apresente o tema do trimestre à turma. Mostre aos alunos a Constituição e pergunte se eles sabem o que ela representa. Explique que, segundo o dicionário Houaiss, é o "conjunto das leis fundamentais que regem a vida de uma na­ ção". Depois, faça a seguinte indagação: "Como seria viver em uma sociedade sem lei? Isso seria Neste trim estre os adolescentes vão ter a oportunidade ímpar de estudar a respeito da família. Foi Deus quem criou esta instituição tão importante para o desenvolvimento do ser humano. Porém, ao longo dos tempos, o Diabo tem feito de tudo para destruir as famílias. Temos visto muitas famílias disfuncionais. Todavia, Deus ama as famílias e deseja ajudá-las a fim de que vençam as muitas dificuldades. Justificativa: Os adolescentes precisam estar conscientes de que a família é uma das instituições mais importantes que Deus criou. Objetivo: Relacionar os principais problemas que têm atacado as famílias na atualidade. Material: Quadro branco e caneta pilot. Atividade: Sente-se com os alunos em círculo. Leia, juntamente com eles, o título das lições e faça um comentário geral a respeito do tema do trimestre. Depois, escreva no quadro a seguinte WÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊI^^ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ E N S ÍN Ã D O R’ 3k U r í s t ã o }
  • 35. possível?". Ouça as respostas dos alunos e diga que seria terrível viver sem um código de lei que estabeleça direitos e deveres. Por isso, cada nação tem a sua Constituição. Deus, nosso Criador, sabe da necessidade das leis para que tenhamos nossos direitos assegurados, por isso Ele deu ao homem uma Constituição Espe­ cial, os Dez Mandamen­ tos. Em seguida, peça que os alunos formem grupos. Distribua para os grupos papel e ca­ neta. Peça que, sem olhar na Bíblia, os gru­ pos relacionem os Dez Mandamentos. Vence o grupo que conseguir relacionar o maior nú­ mero na ordem correta. indagação: "Quais são os principais conflitos vi- venciados pelas famílias na atualidade, sejam elas cristãs ou não?" Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. À medida que forem falando, vá preenchendo a primeira coluna do quadro. Depois faça mais uma indagação: "Como podemos vencer estes conflitos?" Ouça as respostas e anote-as respostas dos alunos pre­ enchendo a segunda coluna do quadro. Conclua a atividade orando com os alunos e pedindo que Deus dê sabedoria para que os conflitos que tentam assolar as famílias sejam sanados com sabedoria. PRINCIPAIS CONFLITOS DA FAMÍLIA NA ATUALIDADE COMO VENCER ESTES CONFLITOS ja m Neste trimestre, o tema da revista de Juvenis é "O caráter cristão". O objetivo do trimestre é tratar a respeito do fruto do Espírito. Justificativa: Conscientizar os jovens de que as ações do crente devem estar de acordo com Deus e Sua Palavra. Objetivo: Mostrar aos jovens que precisamos produzir o fruto do Espírito. Material: Cascas de frutas e saquinhos plásticos escuros ou caixas. Atividade: Para abertura do trimestre, sente-se com seus alunos em círculo. Leia juntamente com eles os títulos das lições e faça um comentário geral a respeito do tema do trimestre. Providencie algumas cascas de frutas, como, por exemplo, cascas de maçã, limão, laranja, tangerina, banana, cajá-manga, abacaxi etc. Coloque cada casca em um saquinho preto ou caixinha, de modo que os alunos não vejam a que fruta pertence. Peça que um aluno por vez, e com os olhos vendados, cheire o interior do saquinho ou caixinha e tente descobrir a que fruta pertence aquele aroma. Depois da brincadeira, leia com os alunos Lucas 6.44. Explique que cada árvore é conhecida por seus frutos. Não dá para identificar uma árvore apenas por seu aroma. Explique que os frutos representam nossas ações, atitudes. Quando somos cheio do Espírito Santo e permitimos que Ele trabalhe em nosso caráter, passamos a produzir o fruto do Espírito Santo (Gl 5.22). Quem não vive segundo o Espírito e se deixa levar pela velha natureza, produz frutos podres e exalam um aroma desagradável. Para concluir, peça que os alunos — sem utilizar a Bíblia ou a revista — relacionem os nove aspectos do fruto do Espírito segundo Gálatas 5.22.
  • 36. LIÇOES BÍBLICAS M a r c e l o d e O l i v e i r a e O l i v e i r a Fé e Obras Ensino de Tiago para uma vida cristã autêntica Tiago - Fé que se mostra peLas obras fc r » I 1 in a t iv o ♦nnnpuw pippKii s••-ÍP8^-V O tem a deste trim estre é "Fé e Obras: Ensino de Tiago para uma vida cristã a utêntica ". Por isso, ao professor não poderá faltar algumas obras literárias para o bom desenvolvim ento do trabalho educativo, como, por exemplo, várias versões da Bíblia (pelo me­ nos quatro); um bom Dicionário Bíblico; um Dicionário Teológico e um C om entário Bíblico. Por que usarmos diferentes versões bíblicas para interpretar cuidadosamente as Escrituras? Ora, apesar de boas e fieis ao original do te xto bíblico, algumas versões apresentam , p o r exe m plo , pro blem as de linguagem arcaica, que não se adequa à contem - po ra n e id a d e da língua po rtu gu esa (cf. C a rid a d e / A m o r - 1 Co 13). Q u a n do com p ara m os as várias versões da epístola de Tiago, podem os com preender os textos de razoável dificuldade interpretativa. Por isso é que sugerim os ao m enos quatro das m uitas versões disponíveis em língua portuguesa: a ARC (Alm eida Revista Corrigida); a ARA (Alm eida Revista A tualizada); a NVI (Nova Versão Internacio nal); e outra (poder ser até m esm o uma tradução católica da Bíblia, com o TEB - Tradução Ecumênica da Bíblia - ou a Bíblia de Jerusalém). O Dicionário Bíblico lhe auxiliará para a com pre­ ensão de algum term o das Escrituras. Por exem plo, a carta de Tiago cita a palavra "o b ra ". Mas a que Tiago se refere ao usar o term o "o b ra "? Às Obras da Lei ou à "A ção de M isericórdia"? Os artigos de um bom Dicionário Bíblico (sugerimos o Dicionário Bíblico W ycíiffe, editado pela CPAD) desenvolvem a exaustão os term os bíblicos dessa natureza. Para compreendermos a linguagem teológica de uma palavra contextualizada à doutrinas bíblicas, o Dicionário Teológico m uito lhe ajudará (sugerimos o Dicionário Teológico, editado pela CPAD). Dominarmos os conceitos doutrinários de Salvação, Lei, Graça etc., e os seus desdobramentos, é de grande relevância para quem estuda a Epístola de Tiago. Ademais, não pode­ mos confundir os conceitos teológicos que, ao mesmo tem po, aparecem na carta de Tiago e nas de Paulo. Por últim o, um bom Com entário da Epístola de Tiago (sugerimos O Com entário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD) para remontar­ mos o contexto histórico, social, cultural, econôm ico e exegese da epístola. Mas, antes de tudo, sugiro-lhe ler as treze lições do trim estre em uma única leitura. Este processo lhe ajudará a desenvolver o panorama do assunto de m aneira mais eficaz. Faço votos de que você e a sua classe cresçam no estudo desta belíssima carta que é a Epístola de Tiago!