Trabalho realizado no curso de Comunicação Social - Jornalismo, no segundo semestre do ano de 2011, em conjunto com Marina Demicheli, Rielly Luz da Silva, Rosane Costa, ministrada pela professora Eliane Machado Correa Cardoso, da Universidade de Caxias do Sul.
9. A diferença ainda é
grande
No caso do “Comércio”, por exemplo, a diferença de
rendimento salarial para quem tem o Ensino Médio
Completo é de R$ 616,80 a mais para os homens. Quando a
comparação é feita para o nível superior, ela é de R$
1.653,70 para eles.
De modo geral, no Brasil, as mulheres ganham apenas 75% do
salário dos homens para fazer o mesmo trabalho.
11. Rio Grande do Sul
O estado, por apresentar uma mescla contraditória de
empreendedorismo econômico, concentração de riqueza e
desigualdades sociais, fornece suporte para a identificação de
discriminações, tanto em função do sexo quanto da cor, da
idade e da escolaridade, tornando a mulher negra, jovem e de
baixo nível de instrução formal mais suscetível à pobreza,
assim como as chefes de famílias mono parentais.
14. Fator Idade
O desemprego diminui conforme aumenta a idade (de 40% em
média na faixa mais jovem para menos de 10% na faixa mais
idosa).
Em todas as faixas etárias, a taxa de desemprego é maior entre
as mulheres. Logo, torna-se evidente que as mulheres jovens
estão em posição duplamente desfavorável no mercado de
trabalho.
16. Fator Cor
Observa-se novamente que as mulheres são sempre mais
afetadas pelo desemprego, sejam brancas ou não-brancas.
Também é visível que os homens não-brancos estão mais
desempregados que os homens brancos. Logo, é possível
afirmar, a que as mulheres negras estão sujeitas a uma
discriminação dupla, pelo gênero e pela cor
17. Remuneração
A diferença de salário recebida por mulheres e
homens é sempre presente. As mulheres recebem,
aproximadamente, a média de 70% a 85% da
renda dos homens para o período analisado.
23. Ser, ou não ser...
Não há dúvida que a vida das mulheres
melhorou muito nos últimos anos em quase
todas as áreas educação, direitos civis e
políticos, oportunidades de carreira, etc.
Mas claro que os conflitos entre vida pessoal
e profissional ainda são enormes.
24.
25. Mundo
Em pesquisa realizada na Austrália, 47% das mulheres encurtam
seus sonhos familiares, 16% postergaram a maternidade e
18% optam por não ter filhos em função do trabalho.
Nos USA, mulheres com diploma universitário e maiores de
25 anos ganham 40% a menos do que os homens na mesma
situação.
Ex-alunas de Harvard ganham, em média, menos da metade da
remuneração dos homens.