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Como eu faço?

INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

  Geysa Câmara
O que é Intubação Traqueal?

   É a introdução de um tubo na luz da
    traquéia para assegurar a passagem de ar
    para as vias aéreas. Ela pode ser realizada
    através das narinas(via nasotraqueal),
    boca(via orotraqueal) ou abertura da
    parede da traquéia(transtraqueal).
“A manutenção de uma via aérea
pérvea e a oxigenação adequada dos
tecidos são as primeiras preocupações
nas emergências. Para tanto é
necessário conhecimento anatômico da
via aérea e os principais métodos para a
manutenção da mesma.”
Indicações

  Oxigenação inadequada
 Ventilação inadequada
 Cirurgias nas quais a intubação é
  obrigatória, entre elas: cirurgias de cabeça
  e pescoço, intratorácicas e intra-
  abdominais.
Anatomia
Anatomia
Avaliação Clínica
 Nível de consciência do paciente
 Abertura da boca
 Dimensões da língua
 Mobilidade da mandíbula
 Dentição
 Mobilidade atlanto-occipital
 Desvios da traquéia
Índices de Mallampati




Grau I:Visualização do palato mole, úvula e pilares
Grau II:Visualização do palato mole e da úvula
Grau III:Visualização do palato mole e apenas base da úvula.
Grau IV: Nem o palato mole é visualizado.
Índices de Cormack




  Grau I: Epiglote e cordas vocais bem visíveis
  Grau II: Somente a parte posterior da glote é bem visualizada.
  Grau III: Somente epiglote visível
  Grau IV: Visualização parcial ou nula da epiglote
Preparo
 Jejum prévio
 Aspiração e retirada de sonda gástrica(em
  pacientes previamente sondados)
 Pré-oxigenação
 Monitorização respiratória e hemodinâmica
 Na ausência de limitações de ordem clínica,
  a intubação faz-se sob anestesia geral
 Bloqueio neuromuscular
Equipamentos
   Laringoscópio: p/ visualização da glote




                          Cabo do laringoscópio
    Lâmina de Macintosh




      Lâmina de Miller
Equipamentos
   Tubos endotraqueais: Em sua parte distal
    possuem um balonete que, ao ser inflado com o ar,
    se distende contra a parede da traquéia. O balonete
    se comunica com o exterior através de um fino
    manguito de insuflação. No terço proximal deste
    manguito localiza-se um balão piloto que tem a
    finalidade de indicar o grau de insuflação do
    balonete.
   Seu objetivo é evitar a aspiração pulmonar e
    promover uma vedação eficiente, facilitando a
    ventilação com pressão positiva. O balonete se
    comunica com o exterior através de um fino
    manguito de insuflação.
Equipamentos
Equipamentos
   Conector: peça que se adapta diretamente ao
    tubo endotraqueal servindo para conectá-lo à
    prótese ventilatória.
   Estilete: para facilitar a introdução de tubos
    flexíveis ou modificar a curvatura de tubos rígidos
    em intubações difíceis.
   Seringa: necessárias para inflar o balonete do
    tubo traqueal.
 Lubrificantes: para tubos e estiletes.
 Sondas de aspiração: para aspirar
    secreções da orofaringe
Equipamentos
   Unidade Ventilatória: pode ser auto-inflável
    ou não.




                                     AMBU
Equipamentos
Técnica
 1) Posicionamento do paciente
Posição olfativa: cabeça estendida e
  elevada – melhor alinhamento dos eixos
  oral, faríngeo e laríngeo.
 A cabeça ao ser elevada em “posição
  olfativa”, torna a visualização das
  estruturas laríngeas mais fácil.
Técnica
   II) Posicionamento do laringoscópio




•A ponta da lâmina deve ser inserida na valécula (espaço acima da
epiglote).
•Tracionar o laringoscópio para cima e para trás realizando assim, a
elevação da epiglote para que as cordas vocais sejam visualizadas---não
fazer movimentos de báscula com o laringoscópio, para evitar traumas
dentários.
Técnica
   Em situações onde a laringoscopia for classe II, III
    ou IV é possível se obter uma melhora desta
    visualização através de manobras de compressão
    laríngea externa.

   Esta tática consiste no deslocamento para trás e
    para cima da cartilagem tireóide, osso hióide e/ ou
    cartilagem cricóide, facilitando assim a exposição da
    laringe. Uma variante desta manobra é conhecida
    pela sigla inglesa: “B.U.R.P.” (Backward –Upward –
    Right - Pressure),
Técnica
   III) Introdução do tubo orotraqueal
     Identificada a fenda glótica, o tubo é
    introduzido pelo canto direito da boca
    até que o balonete ultrapasse a glote.

   IV) A seguir, o laringoscópio é
    retirado e o balonete deve ser
    insuflado.
Técnica
   V) Verificação clínica do correto
    posicionamento do tubo na traquéia:
    Observar a expansibilidade de ambos os
    hemitórax e a presença de murmúrio
    vesicular uniformemente distribuído,
    audível com estetoscópio.
Complicações da Intubação
Orotraqueal
    Intubação esofágica, levando a hipóxia e morte.
    Indução ao vômito, levando a aspiração, hipóxia e
    morte.
    Luxação da mandíbula.
    Laceração de partes moles das vias aéreas,
    faringe posterior, epiglote e/ ou larínge.
    Fratura de dentes (causados por movimento de
    alavanca).
    Ruptura ou vazamento do balonete do tubo,
    resultando em perda de vedação durante a
    ventilação.
Obrigada!

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Iot

  • 1. Como eu faço? INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Geysa Câmara
  • 2. O que é Intubação Traqueal?  É a introdução de um tubo na luz da traquéia para assegurar a passagem de ar para as vias aéreas. Ela pode ser realizada através das narinas(via nasotraqueal), boca(via orotraqueal) ou abertura da parede da traquéia(transtraqueal).
  • 3. “A manutenção de uma via aérea pérvea e a oxigenação adequada dos tecidos são as primeiras preocupações nas emergências. Para tanto é necessário conhecimento anatômico da via aérea e os principais métodos para a manutenção da mesma.”
  • 4. Indicações  Oxigenação inadequada  Ventilação inadequada  Cirurgias nas quais a intubação é obrigatória, entre elas: cirurgias de cabeça e pescoço, intratorácicas e intra- abdominais.
  • 7. Avaliação Clínica  Nível de consciência do paciente  Abertura da boca  Dimensões da língua  Mobilidade da mandíbula  Dentição  Mobilidade atlanto-occipital  Desvios da traquéia
  • 8. Índices de Mallampati Grau I:Visualização do palato mole, úvula e pilares Grau II:Visualização do palato mole e da úvula Grau III:Visualização do palato mole e apenas base da úvula. Grau IV: Nem o palato mole é visualizado.
  • 9. Índices de Cormack Grau I: Epiglote e cordas vocais bem visíveis Grau II: Somente a parte posterior da glote é bem visualizada. Grau III: Somente epiglote visível Grau IV: Visualização parcial ou nula da epiglote
  • 10. Preparo  Jejum prévio  Aspiração e retirada de sonda gástrica(em pacientes previamente sondados)  Pré-oxigenação  Monitorização respiratória e hemodinâmica  Na ausência de limitações de ordem clínica, a intubação faz-se sob anestesia geral  Bloqueio neuromuscular
  • 11. Equipamentos  Laringoscópio: p/ visualização da glote Cabo do laringoscópio Lâmina de Macintosh Lâmina de Miller
  • 12. Equipamentos  Tubos endotraqueais: Em sua parte distal possuem um balonete que, ao ser inflado com o ar, se distende contra a parede da traquéia. O balonete se comunica com o exterior através de um fino manguito de insuflação. No terço proximal deste manguito localiza-se um balão piloto que tem a finalidade de indicar o grau de insuflação do balonete.  Seu objetivo é evitar a aspiração pulmonar e promover uma vedação eficiente, facilitando a ventilação com pressão positiva. O balonete se comunica com o exterior através de um fino manguito de insuflação.
  • 14. Equipamentos  Conector: peça que se adapta diretamente ao tubo endotraqueal servindo para conectá-lo à prótese ventilatória.  Estilete: para facilitar a introdução de tubos flexíveis ou modificar a curvatura de tubos rígidos em intubações difíceis.  Seringa: necessárias para inflar o balonete do tubo traqueal.  Lubrificantes: para tubos e estiletes.  Sondas de aspiração: para aspirar secreções da orofaringe
  • 15. Equipamentos  Unidade Ventilatória: pode ser auto-inflável ou não. AMBU
  • 17. Técnica  1) Posicionamento do paciente Posição olfativa: cabeça estendida e elevada – melhor alinhamento dos eixos oral, faríngeo e laríngeo.  A cabeça ao ser elevada em “posição olfativa”, torna a visualização das estruturas laríngeas mais fácil.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Técnica  II) Posicionamento do laringoscópio •A ponta da lâmina deve ser inserida na valécula (espaço acima da epiglote). •Tracionar o laringoscópio para cima e para trás realizando assim, a elevação da epiglote para que as cordas vocais sejam visualizadas---não fazer movimentos de báscula com o laringoscópio, para evitar traumas dentários.
  • 21.
  • 22. Técnica  Em situações onde a laringoscopia for classe II, III ou IV é possível se obter uma melhora desta visualização através de manobras de compressão laríngea externa.  Esta tática consiste no deslocamento para trás e para cima da cartilagem tireóide, osso hióide e/ ou cartilagem cricóide, facilitando assim a exposição da laringe. Uma variante desta manobra é conhecida pela sigla inglesa: “B.U.R.P.” (Backward –Upward – Right - Pressure),
  • 23.
  • 24. Técnica  III) Introdução do tubo orotraqueal Identificada a fenda glótica, o tubo é introduzido pelo canto direito da boca até que o balonete ultrapasse a glote.  IV) A seguir, o laringoscópio é retirado e o balonete deve ser insuflado.
  • 25. Técnica  V) Verificação clínica do correto posicionamento do tubo na traquéia: Observar a expansibilidade de ambos os hemitórax e a presença de murmúrio vesicular uniformemente distribuído, audível com estetoscópio.
  • 26. Complicações da Intubação Orotraqueal  Intubação esofágica, levando a hipóxia e morte.  Indução ao vômito, levando a aspiração, hipóxia e morte.  Luxação da mandíbula.  Laceração de partes moles das vias aéreas, faringe posterior, epiglote e/ ou larínge.  Fratura de dentes (causados por movimento de alavanca).  Ruptura ou vazamento do balonete do tubo, resultando em perda de vedação durante a ventilação.