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Nome: __________________________________________Turma: ____ano ________________
Profª.
Língua Portuguesa
A Importânciada Leitura
Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No
final de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente,
ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios.
Ler é estimulante. Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por
vezes, complicados. Os livros partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Os livros colocam-nos
em outros tempos, outros lugares, outras culturas. Os livros colocam-nos em situações e dilemas que nós
nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos pensar.
Nada desenvolve mais a capacidade verbal que a leitura de livros. Na escola aprendemos gramática e
vocabulário. Contudo, essa aprendizagem nada é comparada com o que se pode absorver de forma natural e
sem custo através da leitura regular de livros.
Alguns livros são simplesmente melhores que outros. Alguns autores vêem com mais profundidade o interior de
personagens estranhas, e descrevem o que eles vêem e sentem de uma forma mais real e efetiva. As suas
obras podem exigir mais dos leitores: consciência das coisas implicadas em vez de meramente descritas,
sensibilidade às nuances da linguagem, paciência com situações ambíguas e personagens complicadas,
vontade de pensar mais profundamente sobre determinados assuntos. Mas esse esforço vale a pena, pois
estes autores podem proporcionar-nos aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida.
Relativamente aos escritores em si, é difícil muitas vezes começar a ler livros de um novo escritor, o que nos
leva a desistir ao fim de poucas páginas.
É essencial perseverar. A maioria da boa escrita é multifacetada e complexa. É precisamente essa diversidade
e complexidade que faz da literatura uma atividade recompensatória e estimulante.
Muitas vezes um livro tem que ser lido mais de uma vez e com abordagens diferentes. Estas abordagens
podem incluir: uma primeira leitura superficial e relaxada para ficar com as principais ideias e narrativa; uma
leitura mais lenta e detalhada, focando as nuances do texto, concentrando-nos no que nos parece ser as
passagens chave; e ler o texto de forma aleatória, andando para trás e para a frente através do texto para
examinar características particulares tais como temas, narrativa, e caracterização dos personagens.
Todo o leitor tem a sua abordagem individual, mas o melhor método, sem dúvida, de extrair o máximo de um
livro é lê-lo várias vezes.
PROCEDIM ENTOS DE LEITURA
Os textos nem sempre apresentam uma linguagem literal. Deve haver, então, a capacidade de reconhecer
novos sentidos atribuídos às palavras dentro de uma produção textual. Além disso, para a compreensão
do que é conotativo e simbólico é preciso identificar não apenas a idéia, mas também ler as entrelinhas, o
que exige do leitor uma interação com o seu conhecimento de mundo. A tarefa do leitor competente é,
portanto, apreender o sentido global do texto, utilizando recursos para a sua compreensão, de forma
autônoma.
É relevante ressaltar que, além de localizar informações explícitas, inferir informações implícitas e
identificar o tema de um texto, nesse tópico, deve-se também distinguir os fatos apresentados da opinião
formulada acerca desses fatos nos diversos gêneros de texto. Reconhecer essa diferença é essencial para
que o aluno possa tornar-se mais crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um
acontecimento, da interpretação que é dada a esse fato pelo autor do texto.
Localizar informações explícitas em um texto.
A habilidade que pode ser avaliada por este descritor, relaciona-se à localização pelo aluno de uma
informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de
uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu.
Essa habilidade é avaliada por meio de um texto-base que dá suporte ao item, no qual o aluno é orientado
a localizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Para chegar à
resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informações,
aquela que foi solicitada. Por exemplo, os itens relacionados a esse descritor perguntam diretamente a
localização da informação, complementando o que é pedido no enunciado ou relacionando o que é
solicitado no enunciado, com a informação no texto.
Namoro
“O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone:
– Desliga você.
– Não, desliga você.
– Você.
– Você.
– Então vamos desligar juntos.
– Tá. Conta até três.
– Um…Dois…Dois e meio…
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para
o outro, lembra?, eram ridículos. Ronron. Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha. (Gongonha!)
Mamosa. Purupupuca…
Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras no sofá, olho no olho, dizendo.
– As dondozeira ama os dondonzeiro?
– Ama.
– Mas os dondonzeiro ama as dondonzeira mais do que as dondonzeira ama os dondonzeiro.
– Na-na-não. As dondonzeira ama os dondonzeiro mais do que etc..
E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de língua, beijos de
amígdalas, beijos catetéticos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada,
arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir
que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora
significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais
lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? (...). Não
estou inventando. O IBGE tem as estatísticas.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999.
No texto, considera-se que o melhor do namoro é o ridículo associado:
(A) às brigas por amor.
(B) às mentiras inocentes.
(C) às reconciliações felizes.
(D) aos apelidos carinhosos.
(E) aos telefonemas intermináveis.
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto
ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido
conotativo.
Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de se chegar a
informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto. Com este descritor, pretende-se
verificar se o leitor é capaz de inferir um significado para uma palavra ou expressão que ele desconhece.
Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao inferir o sentido da palavra ou
expressão, seleciona informações também presentes na superfície textual e estabelece relações entre
essas informações e seus conhecimentos prévios. Por exemplo, dá-se uma expressão ou uma palavra do
texto e pergunta-se que sentido ela adquire.
(ENEM)
Todo ponto de vista é a vista de um ponto
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de
onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos
e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de
quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que
desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da
compreensão sempre uma interpretação.
Fonte:BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.
A expressão “com os olhos que tem”, no texto, tem o sentido de:
a) valorizar a leitura.
b) priorizar a leitura.
c) incentivar a leitura.
d) enfatizar a leitura.
e) individualizar a leitura.
Inferir uma informação implícita em um texto.
As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas
podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem.
Alem das informações explicitamente enunciadas, há outras que podem ser pressupostas e,
conseqüentemente, inferidas pelo leitor.
Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma idéia implícita no texto,
seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações externas dos personagens, em um
nível básico, seja com base na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o
imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações
solicitadas.
Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações que vão além
do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, ele
vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse movimento, são estabelecidas de relações entre o
texto e o seu contexto pessoal. Por exemplo, solicita-se que o aluno identifique o sentido da ação dos
personagens ou o que determinado fato desperte nos personagens, entre outras coisas.
Canguru
Todo mundo sabe (será?) que canguru vem de uma língua nativa australiana e quer dizer “Eu Não
Sei”. Segundo a lenda, o Capitão Cook, explorador da Austrália, ao ver aquele estranho animal dando
saltos de mais de dois metros de altura, perguntou a um nativo como se chamava o dito. O nativo
respondeu guugu yimidhirr, em língua local, Gan-guruu, “Eu não sei”. Desconfiado que sou dessas
divertidas origens, pesquisei em alguns dicionários etimológicos. Em nenhum dicionário se fala nisso. Só
no Aurélio, nossa pequena Bíblia – numa outra versão. dicionário se fala nisso. Só no Aurélio, nossa
pequena Bíblia – numa outra versão.
Definição precisa encontrei, como quase sempre, em Partridge:
Kangarroo; wallaby
As palavras kanga e walla, significando saltar e pular, são acompanhadas pelos sufixos rôo e by,
dois sons aborígines da Austrália, significando quadrúpedes. Portanto quadrúpedes puladores e
quadrúpedes saltadores.
Quando comuniquei a descoberta a Paulo Rónai, notável linguista e grande
amigo de Aurélio Buarque de Holanda, Paulo gostou de saber da origem “real” do nome canguru. Mas
acrescentou: “Que pena. A outra versão é muito mais bonitinha”. Também acho.
Millôr Fernandes, 26/02/1999,In http://www.gravata.com/millor.
01. Pode-se inferir do texto que:
(A) as descobertas científicas têm de ser comunicadas aos linguistas.
(B) os dicionários etimológicos guardam a origem das palavras.
(C) os cangurus são quadrúpedes de dois tipos: puladores e saltadores.
(D) o dicionário Aurélio apresenta tendência religiosa.
(E) os nativos desconheciam o significado de canguru.
__________________________________________________________________________________
Identificar o tema de um texto.
O tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura. A percepção do tema responde a uma questão essencial
para a leitura: “O texto trata de quê?” Em muitos textos, o tema não vem explicitamente marcado, mas
deve ser percebido pelo leitor quando identifica a função dos recursos utilizados, como o uso de figuras de
linguagem, de exemplos, de uma determinada organização argumentativa, entre outros.
A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno do
assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno identifique o
tema, é necessário que relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto.
Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno
identifique o tema ou o assunto principal do texto.
RETRATO
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face? Cecília Meireles:poesia, por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro:Agir, 1974. p. 19-20.
02. O tema do texto é:
(A) a consciência súbita sobre o envelhecimento.
(B) a decepção por encontrar-se já fragilizada.
(C) a falta de alternativa face ao envelhecimento.
(D) a recordação de uma época de juventude.
(E) a revolta diante do espelho.
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Senhora (Fragmento)
Aurélia passava agora as noites solitárias.
Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa qualquer para justificar sua ausência. A
menina que não pensava em interrogá-lo, também não contestava esses fúteis inventos. Ao contrário
buscava afastar da conversa o tema desagradável.
Conhecia a moça que Seixas retirava-lhe seu amor; mas a altivez de coração não lhe consentia
queixar-se. Além de que, ela tinha sobre o amor idéias singulares, talvez inspiradas pela posição especial
em que se achara ao fazer-se moça.
Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; e pois toda a afeição que lhe
tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara à
degradação de um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha
impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor.
Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heróica dedicação, que entretanto assiste calma,
quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar, sem
proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge.
Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o
coração, e ainda mais o da mulher que é toda ela, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que
maravilhas ou que monstros vão surgir nesses limbos.
ALENCAR, José de. Capítulo VI. In: __. Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p. 107-8.
03. O narrador revela uma opinião no trecho:
(A) “Aurélia passava agora as noites solitárias.” (l . 1)
(B) “...buscava afastar da conversa o tema desagradável.”(l . 3-4)
(C) “...tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus...” (l . 10-11)
(D) “...e se deixa abandonar, sem proferir um queixume,...” (l. 13-14)
(E) “Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica,...” (l . 15)
IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/ OU ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO
Este tópico requer dos alunos duas competências básicas, a saber: a interpretação de textos que
conjugam duas linguagens – a verbal e a não-verbal – e o reconhecimento da finalidade do texto por meio
da identificação dos diferentes gêneros textuais.
Para o desenvolvimento dessas competências, tanto o texto escrito quanto as imagens que o
acompanham são importantes, na medida em que propiciam ao leitor relacionar informações e se engajar
em diferentes atividades de construção de significados.
Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).
Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a utilização de elementos
gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de interpretar textos que utilizam linguagem
verbal e não-verbal.
Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos, fotos, tirinhas,
charges. Por exemplo, é dado um texto não-verbal e pede-se ao aluno que identifique os sentimentos dos
personagens expressos pelo apoio da imagem, ou dá-se um texto ilustrado e solicita-se o reconhecimento
da relação entre a ilustração e o texto.
Ciça, In: Folha de São Paulo, 7 jul. 1985, Suplemento Mulher.
Explique o que sugere o comportamento da personagem Pina no terceiro quadrinho.

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A importancia de ler

  • 1. Nome: __________________________________________Turma: ____ano ________________ Profª. Língua Portuguesa A Importânciada Leitura Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No final de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente, ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios. Ler é estimulante. Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por vezes, complicados. Os livros partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Os livros colocam-nos em outros tempos, outros lugares, outras culturas. Os livros colocam-nos em situações e dilemas que nós nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos pensar. Nada desenvolve mais a capacidade verbal que a leitura de livros. Na escola aprendemos gramática e vocabulário. Contudo, essa aprendizagem nada é comparada com o que se pode absorver de forma natural e sem custo através da leitura regular de livros. Alguns livros são simplesmente melhores que outros. Alguns autores vêem com mais profundidade o interior de personagens estranhas, e descrevem o que eles vêem e sentem de uma forma mais real e efetiva. As suas obras podem exigir mais dos leitores: consciência das coisas implicadas em vez de meramente descritas, sensibilidade às nuances da linguagem, paciência com situações ambíguas e personagens complicadas, vontade de pensar mais profundamente sobre determinados assuntos. Mas esse esforço vale a pena, pois estes autores podem proporcionar-nos aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida. Relativamente aos escritores em si, é difícil muitas vezes começar a ler livros de um novo escritor, o que nos leva a desistir ao fim de poucas páginas. É essencial perseverar. A maioria da boa escrita é multifacetada e complexa. É precisamente essa diversidade e complexidade que faz da literatura uma atividade recompensatória e estimulante. Muitas vezes um livro tem que ser lido mais de uma vez e com abordagens diferentes. Estas abordagens podem incluir: uma primeira leitura superficial e relaxada para ficar com as principais ideias e narrativa; uma leitura mais lenta e detalhada, focando as nuances do texto, concentrando-nos no que nos parece ser as passagens chave; e ler o texto de forma aleatória, andando para trás e para a frente através do texto para examinar características particulares tais como temas, narrativa, e caracterização dos personagens. Todo o leitor tem a sua abordagem individual, mas o melhor método, sem dúvida, de extrair o máximo de um livro é lê-lo várias vezes. PROCEDIM ENTOS DE LEITURA Os textos nem sempre apresentam uma linguagem literal. Deve haver, então, a capacidade de reconhecer novos sentidos atribuídos às palavras dentro de uma produção textual. Além disso, para a compreensão do que é conotativo e simbólico é preciso identificar não apenas a idéia, mas também ler as entrelinhas, o que exige do leitor uma interação com o seu conhecimento de mundo. A tarefa do leitor competente é, portanto, apreender o sentido global do texto, utilizando recursos para a sua compreensão, de forma autônoma. É relevante ressaltar que, além de localizar informações explícitas, inferir informações implícitas e identificar o tema de um texto, nesse tópico, deve-se também distinguir os fatos apresentados da opinião formulada acerca desses fatos nos diversos gêneros de texto. Reconhecer essa diferença é essencial para que o aluno possa tornar-se mais crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um acontecimento, da interpretação que é dada a esse fato pelo autor do texto. Localizar informações explícitas em um texto. A habilidade que pode ser avaliada por este descritor, relaciona-se à localização pelo aluno de uma informação solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifesta por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto-base que dá suporte ao item, no qual o aluno é orientado a localizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Para chegar à
  • 2. resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto, localizando, dentre outras informações, aquela que foi solicitada. Por exemplo, os itens relacionados a esse descritor perguntam diretamente a localização da informação, complementando o que é pedido no enunciado ou relacionando o que é solicitado no enunciado, com a informação no texto. Namoro “O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone: – Desliga você. – Não, desliga você. – Você. – Você. – Então vamos desligar juntos. – Tá. Conta até três. – Um…Dois…Dois e meio… Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para o outro, lembra?, eram ridículos. Ronron. Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha. (Gongonha!) Mamosa. Purupupuca… Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras no sofá, olho no olho, dizendo. – As dondozeira ama os dondonzeiro? – Ama. – Mas os dondonzeiro ama as dondonzeira mais do que as dondonzeira ama os dondonzeiro. – Na-na-não. As dondonzeira ama os dondonzeiro mais do que etc.. E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de língua, beijos de amígdalas, beijos catetéticos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais. Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo. E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? (...). Não estou inventando. O IBGE tem as estatísticas. VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999. No texto, considera-se que o melhor do namoro é o ridículo associado: (A) às brigas por amor. (B) às mentiras inocentes. (C) às reconciliações felizes. (D) aos apelidos carinhosos. (E) aos telefonemas intermináveis. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras seu sentido conotativo. Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de se chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto. Com este descritor, pretende-se verificar se o leitor é capaz de inferir um significado para uma palavra ou expressão que ele desconhece. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao inferir o sentido da palavra ou expressão, seleciona informações também presentes na superfície textual e estabelece relações entre essas informações e seus conhecimentos prévios. Por exemplo, dá-se uma expressão ou uma palavra do texto e pergunta-se que sentido ela adquire.
  • 3. (ENEM) Todo ponto de vista é a vista de um ponto Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. Fonte:BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999. A expressão “com os olhos que tem”, no texto, tem o sentido de: a) valorizar a leitura. b) priorizar a leitura. c) incentivar a leitura. d) enfatizar a leitura. e) individualizar a leitura. Inferir uma informação implícita em um texto. As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de inferências que as marcas do texto permitem. Alem das informações explicitamente enunciadas, há outras que podem ser pressupostas e, conseqüentemente, inferidas pelo leitor. Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma idéia implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do gênero textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações que vão além do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse movimento, são estabelecidas de relações entre o texto e o seu contexto pessoal. Por exemplo, solicita-se que o aluno identifique o sentido da ação dos personagens ou o que determinado fato desperte nos personagens, entre outras coisas. Canguru Todo mundo sabe (será?) que canguru vem de uma língua nativa australiana e quer dizer “Eu Não Sei”. Segundo a lenda, o Capitão Cook, explorador da Austrália, ao ver aquele estranho animal dando saltos de mais de dois metros de altura, perguntou a um nativo como se chamava o dito. O nativo respondeu guugu yimidhirr, em língua local, Gan-guruu, “Eu não sei”. Desconfiado que sou dessas divertidas origens, pesquisei em alguns dicionários etimológicos. Em nenhum dicionário se fala nisso. Só no Aurélio, nossa pequena Bíblia – numa outra versão. dicionário se fala nisso. Só no Aurélio, nossa pequena Bíblia – numa outra versão. Definição precisa encontrei, como quase sempre, em Partridge: Kangarroo; wallaby As palavras kanga e walla, significando saltar e pular, são acompanhadas pelos sufixos rôo e by, dois sons aborígines da Austrália, significando quadrúpedes. Portanto quadrúpedes puladores e quadrúpedes saltadores. Quando comuniquei a descoberta a Paulo Rónai, notável linguista e grande amigo de Aurélio Buarque de Holanda, Paulo gostou de saber da origem “real” do nome canguru. Mas acrescentou: “Que pena. A outra versão é muito mais bonitinha”. Também acho. Millôr Fernandes, 26/02/1999,In http://www.gravata.com/millor.
  • 4. 01. Pode-se inferir do texto que: (A) as descobertas científicas têm de ser comunicadas aos linguistas. (B) os dicionários etimológicos guardam a origem das palavras. (C) os cangurus são quadrúpedes de dois tipos: puladores e saltadores. (D) o dicionário Aurélio apresenta tendência religiosa. (E) os nativos desconheciam o significado de canguru. __________________________________________________________________________________ Identificar o tema de um texto. O tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura. A percepção do tema responde a uma questão essencial para a leitura: “O texto trata de quê?” Em muitos textos, o tema não vem explicitamente marcado, mas deve ser percebido pelo leitor quando identifica a função dos recursos utilizados, como o uso de figuras de linguagem, de exemplos, de uma determinada organização argumentativa, entre outros. A habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno do assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno identifique o tema, é necessário que relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno identifique o tema ou o assunto principal do texto. RETRATO Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil: — Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecília Meireles:poesia, por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro:Agir, 1974. p. 19-20. 02. O tema do texto é: (A) a consciência súbita sobre o envelhecimento. (B) a decepção por encontrar-se já fragilizada. (C) a falta de alternativa face ao envelhecimento. (D) a recordação de uma época de juventude. (E) a revolta diante do espelho. Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Senhora (Fragmento) Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa qualquer para justificar sua ausência. A menina que não pensava em interrogá-lo, também não contestava esses fúteis inventos. Ao contrário buscava afastar da conversa o tema desagradável. Conhecia a moça que Seixas retirava-lhe seu amor; mas a altivez de coração não lhe consentia queixar-se. Além de que, ela tinha sobre o amor idéias singulares, talvez inspiradas pela posição especial em que se achara ao fazer-se moça. Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; e pois toda a afeição que lhe tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara à degradação de um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor.
  • 5. Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heróica dedicação, que entretanto assiste calma, quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge. Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o da mulher que é toda ela, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir nesses limbos. ALENCAR, José de. Capítulo VI. In: __. Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p. 107-8. 03. O narrador revela uma opinião no trecho: (A) “Aurélia passava agora as noites solitárias.” (l . 1) (B) “...buscava afastar da conversa o tema desagradável.”(l . 3-4) (C) “...tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus...” (l . 10-11) (D) “...e se deixa abandonar, sem proferir um queixume,...” (l. 13-14) (E) “Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica,...” (l . 15) IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/ OU ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO Este tópico requer dos alunos duas competências básicas, a saber: a interpretação de textos que conjugam duas linguagens – a verbal e a não-verbal – e o reconhecimento da finalidade do texto por meio da identificação dos diferentes gêneros textuais. Para o desenvolvimento dessas competências, tanto o texto escrito quanto as imagens que o acompanham são importantes, na medida em que propiciam ao leitor relacionar informações e se engajar em diferentes atividades de construção de significados. Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.). Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a utilização de elementos gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal. Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos, fotos, tirinhas, charges. Por exemplo, é dado um texto não-verbal e pede-se ao aluno que identifique os sentimentos dos personagens expressos pelo apoio da imagem, ou dá-se um texto ilustrado e solicita-se o reconhecimento da relação entre a ilustração e o texto. Ciça, In: Folha de São Paulo, 7 jul. 1985, Suplemento Mulher. Explique o que sugere o comportamento da personagem Pina no terceiro quadrinho.