O documento descreve o Residencial Alexandre Mackenzie em São Paulo, projetado pela Boldarini Arquitetura para realojar famílias de uma favela. O conjunto conta com 13 blocos de apartamentos de 4 andares e 12 blocos de casas sobrepostas de 2 andares, totalizando 32.722m2 de área construída. A implantação dos blocos no terreno busca dinamizar o espaço e evitar áreas confinadas.
1. Residencial
Alexandre Mackenzie
Boldarini Arquitetura e Urbanismo
UNIP – Universidade Paulista
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Projeto Arquitetônico – Habitação Coletiva
Profas. Maria Cláudia e Paula Francisca
Apresentação:
Elaine de Paula (A9548C-9)
Marianne Menicheli (B0240D-5)
3o. Semestre Matutino
Março de 2012
2. Ficha Técnica
Residencial Alexandre Mackenzie
Local: São Paulo, SP
Início do Projeto: 2008
Conclusão da Obra: 2009
Área do Terreno: 20.670 m2
Área Construída: 32.722,08 m2
Arquitetura: Boldarini Arquitetura e Urbanismo - Marcos Boldarini e Sérgio Faraulo
(autores); Simone Ikeda, Daniel Souza Lima e Marina Malagolini (colaboradores)
Paisagismo: Boldarini Arquitetura e Urbanismo - Marcos Boldarini, Melissa Matsunaga
e Simone Ikeda (autores)
Estrutura e Fundações: Somatec
Elétrica e Hidráulica: Laranjeira
Cliente: Prefeitura de São Paulo/Secretaria Municipal de Habitação
Construção: Schahin
3. Introdução
O Residencial Alexandre Mackenzie é um conjunto
criado por interesse social.
Foi construído com o intuito de realojar famílias que
habitavam uma favela às margens do empreendimento
(Bairro Jaguaré).
O Residencial conta com um Conjunto de 13 blocos de
Apartamentos e 12 blocos de “Casas Sobrepostas”. Cada
Unidade Habitacional possui 48 m2. Os blocos de apartamentos
possuem 4 pavimentos mais térreo (e solário no 5o. pavimento);
já as casas sobrepostas possuem 2 pavimentos mais térreo.
6. Implantação / Volumetria
A implantação dos blocos em relação ao lote é feita ora de forma
transversal, ora longitudinal. Isso dinamiza o conjunto e varia a
geometria entre os volumes, além de aproveitar bem o espaço. Para o
Arquiteto, esta solução evita a formação de espaços confinados ou cantos
mortos, ocupando os vazios com playgrounds e equipamentos de uso
comunitário.
7. Implantação e Acesso
O acesso aos condomínios é somente para pedestres. Não há entradas para
automóveis. Os estacionamentos são localizados na parte exterior de ambos os
conjuntos.
8. Apartamentos – Circulação
Tanto os Apartamentos quanto as Casas Sobrepostas tem circulação vertical através
de escadas. A circulação horizontal é feita através de varandas externas compostas de
lajes em balanço que também desempenham a função de beiral, protegendo as
aberturas. Abaixo, planta do solário (cobertura) e do pavimento-tipo.
Vista das Varandas
9. Apartamentos – Cortes
5o. Pavimento (Cobertura): Solário. Ali foram dispostos os reservatórios de água e
caixa-d’água para combate a incêndio.
10. Apartamentos – Plantas
Ambas as plantas possuem 48 m2. O fato de os blocos serem projetados em lâminas
permite que as aberturas sejam feitas paralelamente. Assim, os moradores têm vista
da parte posterior e anterior de seus blocos.
Esquerda: planta-tipo.
Direita: Unidade Adaptada à PNE (localizadas no térreo). Contam com equipamentos
especiais, como barras de apoio no banheiro e portas mais largas.
11. Imagens
Esquerda: Vista Externa do Condomínio e Estacionamento
Direita: Vista Interna (divisão entre o condomínio e a favela)
12. Imagens
1-2: Preocupação com o Exterior do Condomínio (Paisagismo)
3: Vista Interna de uma UH (Cozinha e Banheiro)
14. Casas Sobrepostas
As casas sobrepostas seguem a
mesma organização dos apartamen-
tos: circulação horizontal externa,
circulação vertical por escadas,
implantação no lote nos sentidos
transversal e longitudinal, projeto
dos blocos em lâminas com
aberturas paralelas nas UHs.
16. Bibliografia
Consulta a Textos e Uso de Imagens:
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/boldarini-arquitetura-e-urbanismo-habitacao-soc
http://infohabitar.blogspot.com.br/2010/03/solucoes-de-realojamento-i-residencial.html
http://arqprojetov.blogspot.com.br/2011/08/residencial-alexandre-mackenzie-sao.html
http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/202/imprime206808.asp
Publicação em PROJETO DESIGN Edição 358 Dezembro de 2009