1. Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa
A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Ano 03
Unidade 03
2. A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Iniciando a conversa ...
Aprofundando o tema
• A compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação da
alfabetização
• O ensino do Sistema de Escrita Alfabética no terceiro ano do ciclo de
alfabetização
Compartilhando
• Relato de experiência de ensino do Sistema de Escrita Alfabética com o
uso do livro didático
• Indicações de obras complementares para o ensino do Sistema de Escrita
Alfabética
Aprendendo mais
• Sugestões de leitura
• Sugestões de atividades para os encontros em grupo
3. A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Iniciando a conversa ... Nesta unidade,
discutiremos sobre a apropriação do Sistema
de Escrita Alfabética (SEA).Entendendo que o
ano 3 é o final do ciclo de alfabetização, o
foco maior do ensino será o de garantir os
processos de consolidação da alfabetização
no sentido de que a criança, ao dominar o
SEA, seja capaz de produzir e ler com
autonomia textos de gêneros distintos.
4. A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Contudo, algumas crianças ainda podem
necessitar, nesse momento da escolarização,
de alguma intervenção mais sistemática para
avançar na apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética.
5. A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Para finalizar, abordaremos o planejamento
de situações didáticas destinadas à
exploração de algumas regularidades da
norma ortográfica a fim de levar o aluno a
perceber, de forma consciente, algumas
relações regulares letra/som que já estão
sendo compreendidas/percebidas por ele, à
medida que vai aprendendo a usar as letras
convencionalmente.
6. A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Entretanto, não se pretende esgotar a
discussão sobre ortografia, até mesmo por
compreendermos que a aprendizagem desse
conhecimento acontece, progressivamente,
ao longo do Ensino Fundamental.
7. Objetivos da unidade
• entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento,
compreendendo que a aprendizagem da escrita alfabética constitui um
processo de compreensão de um sistema de notação e não a aquisição de
um código;
• analisar as contribuições da teoria da psicogênese da escrita para
compreensão do processo de apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética;
• entender as relações entre consciência fonológica e alfabetização,
analisando e planejando atividades de reflexão fonológica e gráfica de
palavras, utilizando materiais distribuídos pelo MEC;
• analisar diferentes alternativas didáticas para o ensino do Sistema de
Escrita Alfabética com uso de diferentes materiais distribuídos pelo MEC,
identificando os objetivos a elas associados.
8. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE
ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
A partir da proposta de “alfabetizar letrando”,
os docentes devem levar as crianças à
apropriação do Sistema de Escrita Alfabética
envolvidos em situações de uso social da
escrita, desenvolvendo a capacidade de ler e
produzir textos com finalidades distintas.
9. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• O contato com a diversidade de gêneros e as
situações de leitura e produção de textos deve
acontecer de forma simultânea ao processo de
aprendizagem do SEA.
• A organização do ciclo de alfabetização em três
anos pode levar à diluição dos objetivos a serem
atingidos em cada ano de escolarização,
acarretando falta de clareza quanto ao que se
pretende atingir em relação ao trabalho com
conhecimentos específicos para o processo de
alfabetização.
10. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• É necessário delimitar direitos de
aprendizagem para cada ano do primeiro
ciclo, mesmo defendendo que não haja
reprovações entre as etapas de alfabetização.
• De acordo com os direitos de aprendizagem
discutidos na Unidade 1, ao iniciar o ano 3 do
ensino fundamental, os alunos já poderiam ter
compreendido o SEA e o seu funcionamento.
11. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• Nessa fase o trabalho do professor estaria
voltado à consolidação desse processo de
modo que a criança possa ler e produzir, com
autonomia, textos de gêneros distintos como,
por exemplo, poemas, histórias, relatos
pessoais, dentro outros.
12. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
As práticas de sala de aula devem ser orientadas
no sentido de levar a criança, durante as
atividades de leitura e produção de textos, a
compreender que o que se escreve e a forma
que se usa ao escrever estão diretamente
relacionados ao efeito que o texto procura
produzir no leitor, ou seja, a sua finalidade.
13. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
Como discutido nos outros cadernos desta
Unidade, além de inserir o aluno nas situações
de letramento, é necessário levá-lo a refletir
sobre os princípios do Sistema de Escrita
Alfabética.
14. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
PROFESSOR: Facilitador indispensável no
processo de apropriação do SEA.
Necessidade do Diagnóstico do que a criança
que chega ao ano 3, já sabe sobre a escrita e o
que ainda precisa saber para que possa
desenvolver uma metodologia de ensino para
propiciar o avanço do pequeno aprendiz.
15. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
Leal e Morais (2010) sugerem alguns princípios
que constituem o nosso SEA e que necessitam
ser compreendidos/dominados pelas crianças
para que elas se apropriem da escrita:
16. 1. Escreve-se com letras que não podem ser 2. As letras têm formatos fixos e pequenas
inventadas, que têm um repertório finito variações produzem mudanças em sua
e que são diferentes de números e de identidade (p, q, b, d), embora uma letra
outros símbolos. assuma formatos variados (P, p, P, p).
3. A ordem das letras no interior da palavra 4. Uma letra pode se repetir no interior de
não pode ser mudada. uma palavra e em diferentes palavras, ao
mesmo tempo em que distintas palavras
compartilham as mesmas letras.
5. Nem todas as letras podem ocupar certas 6. As letras notam ou substituem a pauta
posições no interior das palavras e nem sonora das palavras que pronunciamos e
todas as letras podem vir juntas de nunca levam em conta as características
quaisquer outras. físicas ou funcionais dos referentes
que substituem.
7. As letras notam segmentos sonoros 8. As letras têm valores sonoros fixos,
menores que as sílabas orais que apesar de muitas terem mais de um valor
pronunciamos. sonoro e certos sons poderem ser
notados com mais de uma letra.
17. 9. Além de letras, na escrita de palavras, 10. As sílabas podem variar quanto às
usam-se, também, algumas marcas combinações entre consoantes e vogais
(acentos) que podem modificar a (CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...),
tonicidade ou o som das letras ou sílabas mas a estrutura predominante no
onde aparecem. português é a sílaba CV (consoante –
vogal), e todas as sílabas do português
contêm, ao menos, uma vogal.
Ao entrar no ano 3, muitos dos princípios do SEA já devem ter sido dominados pela
criança; o investimento maior nesse ano de escolaridade visa a levar as crianças a
consolidarem seus conhecimentos das correspondências som-grafia, de modo a ler e
escrever palavras formadas por diferentes estruturas silábicas, dando continuidade ao
trabalho já desenvolvido no ano 2 em relação a esse aspecto.
Infelizmente, em algumas salas de aula, o ensino das relações som-grafia tem ficado em
segundo plano. Para alguns docentes, existe uma questionável compreensão de que ter
momentos dedicados ao ensino daqueles temas pode significar um retorno a uma
abordagem tradicional de alfabetização. A discussão mais relevante, entretanto, não deve
ser acerca da presença ou ausência do ensino, mas sobre como as correspondências letra-
som podem ser ensinadas de forma reflexiva e prazerosa.
18. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• Com base nessa perspectiva, organizamos, com base em Leal (2004),
alguns tipos de atividades que consideramos fundamentais para que os
alunos avancem nos seus conhecimentos sobre as relações som-grafia de
nossa língua:
• 1) Atividades envolvendo a sistematização das correspondências som-
grafia.
• 2) Atividades envolvendo consciência fonológica.
• 3) Atividades para desenvolver a fluência de leitura.
• 4) Atividades envolvendo leitura e produção de texto.
• 5) Atividades para o ensino da norma ortográfica.
19. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
No primeiro bloco deste caderno, trataremos dos quatro tipos de atividades
que poderão ajudar os alunos a consolidarem os seus conhecimentos sobre a
relação som/grafia e, no segundo bloco, nos aprofundaremos nas atividades
envolvendo o ensino da ortografia, mais especificamente nas atividades que
permitem os alunos refletirem sobre as correspondências letra-som
regulares diretas (P, B, T, D, F, V) e sobre as correspondências letra-som
regulares contextuais (C/QU; G/GU; R/RR);
SA/SO/SU em início de palavra; JA/JO/JU;
Z inicial; O ou U/ E ou I em sílaba final;
M e N nasalizando final de sílaba;
NH; Ã e ÃO em final de substantivos e adjetivos).
20. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
1) Atividades envolvendo a sistematização das correspondências som-
grafia;
2) Atividades envolvendo consciência fonológica;
3) Atividades para desenvolver fluência de leitura;
4) Atividades envolvendo leitura e produção de texto;
• Relato de experiência de ensino do Sistema de Escrita Alfabética com o
uso do livro didático “ O guarda -chuva do guarda”.
• Bartolomeu Campos de Queirós
• Livro, nome, autor, ilustrador e editora.
• Sinopse – antecipar algumas informações acerca do conteúdo
• Levar os alunos a perceberem: GUARDA – diferentes sentidos
• Gravuras do livro – explorar: A conversa inicial foi gancho para tal
percepção.
21. A CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• Leitura silenciosa;
• Leitura coletiva;
• Circular palavras que rimavam;
• Incentivou os alunos a pensarem que, mudando uma letra na palavra,
muda toda a palavra. Ex:
• PATO MUDANDO A e O vira TOPA, RATO vira ROTA;
• Solicitou a formação de novas palavras a partir das palavras do texto.
• Completarem lacunas das palavras escritas no quadro;
• Os diferentes significados das palavras presentes no texto. Ex: GUARDA E
PENA
22. A ESTRATÉGIA DE LEITURA
• FOI RESSALTADA:
• Jogo de palavras que apresentam a mesma grafia e diferentes
sentidos;
• A fluência na leitura/Silênciosa e coletiva
• ** Lembramos que: para os alunos desenvolverem
autonomia e agilidade na leitura, é fundamental que
vivenciem, muito frequentemente, a leitura silenciosa. Esse
tipo de atividade permite aos alunos pensarem sozinhos
sobre correspondência grafema-fonema.
• A reflexão sobre o SEA, ao solicitar que as crianças
identificassem palavras com o mesmo som, apontando a
semelhança na escrita das palavras e a percepção de troca de
letras , na palavra, muda-se o som e consequentemente a
palavra.
23. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
1) A ortografia no ano 3: reflexão dos alunos sobre a grafia:
• relações som-grafia presentes na norma;
• Regularidades ortográficas;
• Regularidades e irregularidades;
2) Correspondências regulares e irregulares:
• Regulares:
Tipos: diretas, contextuais e morfológico-gramaticais: Princípios
gerativos das normas, das regras.
24. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
REGULARIDADES DIRETAS:
P, B, T, D, F, V
Ex: PATO/CHAPÉU
Independente posição que apareça na palavra.
REGULARIDADES CONTEXTUAIS:
C ou QU relaciona-se ao som K mas depende da vogal que
forme a sílaba (casa/pequeno).
Dificuldades para as crianças: escrita de vogais nasais e
ditongos.
Ex: M/N (CAMPO/CANTO)
Uso do til (manhã)
25. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• REGULARIDADES MORFOLÓGICAS:
• Gramaticais: são compostas de regras que envolvem tanto
ligados à formação de palavras por derivação lexical como
por flexão ( MORAIS,1998 ).
• Ou seja, são aspectos gramaticais que determinam o
grafema que será usado.
• Ex: o sufixo [ eza ] pode ser escrito com s ou com z
dependendo da classificação gramatical da palavra
(portuguesa, pobreza).
26. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• Irregulares:
Não apresentam uma regra que ajude o aprendiz a selecionar
a letra ou o dígrafo que poderá ser usado. Apenas um
dicionário ou a memorização poderá nesses casos
(MORAIS, 1998)
¨Estão mais na dependência da memorização do aluno.
Ex: notação de fonemas/s/
(seguro/cidade/auxílio/cassino/piscina/cresça/força/exceto).
z/(zebi/casa/exame)
s/(enxada/enchente)
h/(hora/harpa).
27. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
DIFICULDADES:
P (apesar desse grafema apresentar único som)
P/B são muito próximos porém um é surdo e outro é sonoro.
O uso do R e RR(rato/cachorro)
Perceber que entre vogais , para produzirmos o som do
(R/forte), é necessária a utilização do dígrafo RR.
CH /X : Conflito ortográfico som-grafia.
ABELHA }LIA/LH
FAMÍLIA
28. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
OBRAS COMPLEMENTARES E JOGOS: possibilidades de uso nas
turmas do ano3 e a correspondências com os direitos .
1. Eixo da Leitura;
2. Eixo da Análise Linguística/Apropriação do Sistema de
Escrita ;
3. Eixo da produção do texto escrito
4. Eixo da oralidade
Sequência de atividades: R e RR;
Jogos envolvendo a ortografia;
Sugestões de Leitura;
Sugestões de atividades para o encontro em grupo.
29. O ensino da ortografia no 3º ano do 1º Ciclo de Alfabetização: O que devemos propor aos
alunos no último ano de alfabetização?
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral/Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
• GÊNERO: Materialização do tipo ;
• São infinitos ;
• Se renovam( email)
• TIPO: Estrutura em que o gênero está organizado
• Tem mais de um tipo
• Predominante
• Narrativo
• Descritivo
• Dissertativo
• Expositivo
• Injutivo( Instrucional/Bula/Manual/Receitas).
30. A compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e a consolidação da alfabetização
Alexsandro da Silva / Ana Gabriela de Souza Seal
• A consciência fonológica e sua relação com o processo de compreensão
do Sistema de Escrita Alfabética e de sua consolidação
• A consciência fonológica consiste na capacidade de refletir
conscientemente sobre as unidades sonoras das palavras e de manipulá-
las de modo intencional.
• Dentre as diversas capacidades de reflexão fonológica, destacamos, por
exemplo, a identificação e a produção de rimas ou de aliterações; a
contagem de sílabas orais de palavras; a segmentação de palavras em
sílabas; e a comparação de palavras quanto ao número de sílabas.
• Para ingressar no que Ferreiro (1995) denominou de “período de
fonetização da escrita”, que se inicia no nível silábico e culmina no
alfabético, a criança precisará, necessariamente, desenvolver capacidades
de reflexão fonológica, estabelecendo relações entre a escrita e a pauta
sonora, por meio, por exemplo, da segmentação de palavras orais em
sílabas, comparação de palavras quanto ao tamanho e às suas
semelhanças sonoras.
31. A consolidação do processo de apropriação do SEA
Propriedades conceituais e convenções do SEA
• 1. Escreve-se com letras que não podem ser
inventadas, que têm um repertório finito e que são
diferentes de números e de outros símbolos.
• 2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações
produzem mudanças em sua identidade (p, q, b, d),
embora uma letra assuma formatos variados (P, p, P,
p).
• 3. A ordem das letras no interior da palavra não pode
ser mudada.
• 4. Uma letra pode se repetir no interior de uma
palavra e em diferentes palavras, ao mesmo tempo em
que distintas palavras compartilham as mesmas letras.
• 5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições
no interior das palavras e nem todas as letras podem
vir juntas de quaisquer outras.
32. A consolidação do processo de apropriação do SEA
Propriedades conceituais e convenções do SEA
• 6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos e
nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes que
substituem.
• 7. As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que
pronunciamos.
• 8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor
sonor e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra.
• 9. Além de letras, na escrita de palavras, usam-se, também, algumas marcas
(acentos) que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas onde
aparecem.
• 10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV,
CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), mas a estrutura predominante no português
é a sílaba CV (consoante – vogal), e todas as sílabas do português contêm, ao
menos, uma vogal.
33. • Ao término do primeiro, espera-se que os alunos já tenham atingido uma
hipótese alfabética de escrita. No segundo ano, as práticas de ensino do SEA
devem estar voltadas para a consolidação do conhecimento das diferentes
relações som-grafia de nossa língua, de modo a permitir que a criança possa
ler e escrever palavras, frases e alguns textos de menor extensão.
• Escritas alfabéticas sem predomínio de valor sonoro convencional: a
criança usa, na maioria das vezes, grafemas não pertinentes para
representar os fonemas.
• Escritas alfabéticas com algumas falhas na utilização do valor sonoro
convencional: a criança usa predominantemente grafemas com valor
sonoro convencional, ainda que, às vezes, recorra a letras não pertinentes
por desconhecimento do grafema convencional que nota determinado
fonema.
• Escritas alfabéticas com valor sonoro convencional: além de escrever de
acordo com as regras do nosso sistema de escrita, ainda que com
ortografia não totalmente convencional, a criança aprendeu o valor
sonoro convencional da maioria dos grafemas da língua.
34. • REGULARIDADES ORTOGRÁFICAS: são os casos da
norma ortográfica que têm regras. Por exemplo, o uso
de R ou RR ou de G ou GU.
• IRREGULARIDADES ORTOGRÁFICAS: são os casos da
norma ortográfica que não têm regras. Por exemplo, o
uso de H inicial ou de X e CH.
35. Trabalhando com o texto
1)-Ler o texto 1 (A compreensão do Sistema de Escrita
Alfabética e a consolidação da alfabetização);
2)-Discutir coletivamente as seguintes questões:
• Por que a aprendizagem da escrita alfabética não deve
ser concebida como a aquisição de um código de
transcrição gráfica das unidades sonoras da fala?
• Por que construir uma hipótese alfabética de escrita
não é sinônimo de estar alfabetizado?
• Por que é importante ensinar sistematicamente as
relações som-grafia no segundo ano do ciclo de
alfabetização?
36. O ensino do Sistema de Escrita Alfabética no segundo ano do ciclo
de alfabetização
Ana Gabriela de Souza Seal Alexsandro da
Silva
• No segundo ano do ciclo de alfabetização, os alunos
precisarão aprofundar e consolidar alguns
conhecimentos e habilidades já introduzidos no
primeiro ano: o domínio de correspondências som-
grafia; o reconhecimento e o uso de diferentes tipos
de letra; a utilização do espaço em branco para
separar as palavras dos textos. Espera-se, portanto,
que essas aprendizagens já tenham sido iniciadas no
primeiro ano do ensino fundamental e agora passem a
ser aprofundadas e consolidadas.
37. Atividades voltadas para o aprofundamento e a consolidação das
aprendizagens da escrita alfabética.
• 1. atividades que envolvem o domínio de
correspondências som-grafia;
• as atividades que priorizam o desenvolvimento
das habilidades de reflexão fonológica têm um
importante papel no ensino das relações som-
grafia. O “Bingo dos sonsiniciais”, o “Caça-rima”,
o “Dado-sonoro” e a “Trinca-mágica” – todos
esses jogos foram distribuídos pelo MEC nas
escolas públicas do país – são bons exemplos de
materiais que promovem a reflexão fonológica.
38. 2. atividades que envolvem o reconhecimento e o uso de
diferentes tipos de letra;
• É preciso levar os alunos a reconhecerem e fazerem uso não só
da letra de imprensa maiúscula, cujo reconhecimento e traçado
são mais simples, mas também da imprensa minúscula – usada
em jornais, revistas, livros infantis no próprio livro didático – e
da cursiva maiúscula e minúscula, por meio de situações de
leitura e escrita diversas.
• Livros didáticos de alfabetização, aprovadas nas últimas edições
do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
• Obras complementares
39. 3. atividades que envolvem a utilização do espaço em branco para separar as palavras
do texto.
• O reconhecimento e o uso de espaços em branco para separar
as palavras em um texto é uma aprendizagem igualmente
pertinente para este ano de escolaridade. Atentar para os
limites que determinam o início e o final das palavras não se
apresenta como uma tarefa fácil para os alfabetizandos.
• Atividades: 1- livros didáticos, é possível perceber textos que
são inseridos sem nenhum espaço entre as palavras. Às vezes,
esses são apresentados como “desafios”, para que os discentes
tentem ler. Identificado o texto, pode-se sugerir que os alunos
pintem cada palavra de uma cor diferente ou que delimitem
com um traço o início e fim das palavras. 2- Reescrita do texto
com a inserção dos espaços em branco entre as palavras,
apresentando-se seja em formato de texto corrido seja em
caixas referentes à quantidade de palavras do texto para serem
preenchidas.
40. Trabalhando como texto
• Ler o texto 2 (O ensino do Sistema de Escrita
Alfabética no segundo ano do ciclo de
alfabetização) - em grupos.
• Destacar e discutir as ideias principais do
texto.
• Compartilhar/ socializar
41. Leitura deleite
• Ler texto para deleite: “Sexa”, de Luíz
Fernando Veríssimo, In Veríssimo, Luiz F.
Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro:
Editora Objetiva, 2012. (Acervo PNBE 2009)
www.youtube.com/watch?v=-puBCk8pkZs
42. Vídeo
• “Alfabetização: apropriação do Sistema de
Escrita Alfabética”
disponível em www.ufpe.br/ceel
http://www.ufpe.br/ceel/ceel-videos.html
43. Compartilhando
Analisar o relato de experiência apresentado na
seção Compartilhando e discutir as seguintes
questões:
• Quais os objetivos didáticos das atividades
desenvolvidas?
• Que conhecimentos e habilidades estão sendo
desenvolvidos por meio dessas atividades?
• Que sugestões você daria de outras atividades
que poderiam ser desenvolvidas a partir das
atividades propostas pela professora?