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Unidade de terapia intensiva
Índice
• 1 Conceito e estrutura
• 2 História
o 2.1 Era Florence
o 2.2 Era Dandy
o 2.3 Era Peter Safar
• 3 Equipamentos
• 4 Técnicas
• 5 Exames complementares de rotina
6 Equipe multiprofissional e interdisciplinar
UTI da Santa Casa de Suzano
A unidade de terapia intensiva
dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente
graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o
suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se rec
Conceito e estrutura
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes
agudamente doentes que porventura possuam chances de so
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É
um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente
que se propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
As doenças são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas.
Porém, os mecanismos de
atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira
o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o
mesmo em uma condição que possibilite a continuidade
que o levou a tal estado (doença de base).
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Desconforto Respiratório
• Acidente Vascular Cerebral
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Profa. Dra. Sueli Fonseca
Unidade de terapia intensiva
1 Conceito e estrutura
2.1 Era Florence
2.2 Era Dandy
2.3 Era Peter Safar
5 Exames complementares de rotina
6 Equipe multiprofissional e interdisciplinar
Suzano, São Paulo.
unidade de terapia intensiva (UTI) caracteriza-se como "unidade complexa
dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente
graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o
suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar".
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes
agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destina
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É
um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar
propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas.
Porém, os mecanismos de morte são poucos e comuns a todas as doenças. É
atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira
o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o
mesmo em uma condição que possibilite a continuidade do tratamento da doença
que o levou a tal estado (doença de base).
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
Infarto Agudo do Miocárdio;
Desconforto Respiratório;
Acidente Vascular Cerebral; e
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010
Profa. Dra. Sueli Fonseca
1
se como "unidade complexa
dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente
graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o
uperar". [1]
.
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes
breviver, destina-se a
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É
hospitalar, já
propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas.
são poucos e comuns a todas as doenças. É
atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira
o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o
do tratamento da doença
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010
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2
• hipotensão arterial refratária.
Ainda é funçao da UTI amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar,
independente do prognóstico.
Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são designados
intensivistas. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar,
constituída por diversas profissões: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.
As UTI a partir da década de 1930 transformaram o prognóstico, reduzindo os
óbitos em até 70%. Hoje todas especialidades utilizam-se das unidades intensivas,
principalmente para controle de pós-operatório de risco.
É muito importante tanto para o paciente como para família compreender a UTI
como etapa fundamental para superação da doença, porém tão importante é aliviar
e proporcionar conforto independente do prognóstico. A equipe está orientada no
respeito a dignidade e autodeterminação de cada pessoa internada, estabelecendo
e divulgando a humanização nos seus trabalhos, buscando amenizar os momentos
vivenciados através do paciente e família. A UTI é sem dúvida muito importante
para o avanço terapêutico, porém impõe nova rotina ao paciente onde há
separação do convívio familiar e dos amigos, que pode ser amenizada através das
visitas diárias. Outro aspecto importante é a interação família-paciente com a
equipe, apoiando e participando das decisões médicas.
História
A UTI tem suas origens nas salas de recuperação pós-anestésica (RPA), onde os
pacientes submetidos à procedimentos anestésico-cirúrgicos tinham monitorizadas
suas funções vitais (respiratória, circulatória e neurológica) sendo instituídas
medidas de suporte quando necessário até o término dos efeitos residuais dos
agentes anestésicos.
Era Florence
A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como unidade de monitoração de
paciente grave através da enfermeira Florence Nightingale.
Em 1854 inicia-se a Guerra da Crimeia na qual Reino Unido, França e Turquia
declaram guerra à Rússia. Em condições precárias a taxa de mortalidade atinge
40% entre os soldados hospitalizados.
Florence e mais 38 voluntárias por ela treinadas partem para os Campos de Scutari.
Incorporando-se ao atendimento a mortalidade cai para 2%. Respeitada e adorada,
torna-se referência entre os combatentes e importante figura de decisão.
Estabelece as diretrizes e caminho para enfermagem moderna.
Era Dandy
Walter Edward Dandy nasceu em Sedalia, Missouri. Recebeu sua A.B. em 1907
através da Universidade de Missouri e seu M.D. em 1910 através da Universidade e
Escola de Medicina Johns Hopkins. Dandy trabalhou um ano com o Dr. Harvey
Cushing no Hunterian Laboratório do Johns Hopkins antes de iniciar seu internato e
residência no Johns Hopkins Hospital. Ele trabalhou na Faculdade de Johns Hopkins
em 1914 e permaneceu até sua morte em 1946. Uma das mais importantes
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010
Profa. Dra. Sueli Fonseca
3
contribuições para neurocirurgia foi o método de ar na ventriculografia, no qual o
fluido cerebroespinal é substituído por ar para dar forma a imagem ao raio X do
espaço ventricular no cérebro. Esta técnica era extremamente bem sucedida para
identificar as lesões e alterações cerebrais. O Dr. Dandy também foi pioneiro nos
avanços das operações para a doença da neuralgia do glossofaríngeo e de Ménière,
e publicou os estudos que mostram a participação de discos projetando-se na dor
ciática.
Era Peter Safar
Peter Safar, o primeiro médico intensivista, nasceu na Áustria, filho de médicos, e
migrou para os Estados Unidos após permanecer no campo de concentração
nazista. Formou-se médico anestesista e na década de 1950 estimulou e preconizou
o atendimento de urgência-emergência. Ainda nesta época formulou o ABC primário
em que criou a técnica de ventilação artificial boca a boca e massagem cardíaca
externa. Para estes experimentos contava com voluntários da sua equipe o qual
eram submetidos a sedação mínima. Ainda, através de experimentos, concretizou
para o paciente crítico as técnicas de manutenção de métodos extraordinários de
vida. Na cidade de Baltimore estabeleceu a primeira UTI cirúrgica e em 1962, na
Universidade de Pittsburgh, criou a primeira disciplina de "medicina de apoio
crítico" nos Estados Unidos. Iniciou os primeiros estudos com indução da hipotermia
em pacientes críticos. Como últimas contribuições elaborou os projetos das
ambulâncias-UTI de transporte, fundou a Associação Mundial de Medicina de
Emergência e foi co-fundador da SCCM (Society of Critical Care Medicine), o qual foi
presidente em 1972.
Equipamentos
Cada leito contém monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso
e rede de gases. Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão:
• Termômetro
• Oxímetro de pulso: Equipamento que possui sensor óptico luminoso o qual é
colocado no dedo. Através da determinação da coloração sanguínea capilar,
verifica a taxa de saturação do oxigênio designada Saturação de O2, ou
seja, mede indiretamente a oxigenação dos tecidos de maneira contínua.
• Eletrocardiográfico, com freqüência cardíaca e medida intermitente de
pressão arterial. Situa-se na cabeceira do leito e é conectado ao paciente
através de eletrodos descartáveis no tórax.
• Monitor de pressão arterial
o Não-invasivo (Esfigmomanômetro)
o Invasivo (por punção arterial em geral a radial)
• Capnógrafo
• Monitor Cardíaco - Efetua o controle do débito cardíaco
o Swan-Ganz
• Sonda naso-enteral: quando ocorre dificuldade da ingestão dos alimentos, é
introduzida sonda maleável de baixo calibre na narina até o duodeno, porção
após o estomago. Dietas especiais designadas Dietas Enterais, são mantidas
em infusão contínua dando aporte necessário de calorias, proteínas e
eletrólitos. As Dietas especiais dispensam as dietas convencionais, podendo
o paciente utilizá-las por longo período.
• Sonda vesical - Em pacientes inconscientes ou que necessitam controle
rígido da diurese ( volume urinário ), é necessário introduzir sonda na uretra
( canal urinário ) até a bexiga. A sonda é conectada em bolsa coletora que
fica ao lado do leito em locais baixos.
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010
Profa. Dra. Sueli Fonseca
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• Máscara e cateter de oxigênio - São dispositivos utilizados para fornecer
oxigênio suplementar em quadros de falta de ar. O cateter é colocado no
nariz e a mascara próxima a boca com finalidade de nebulizar umidificando e
ofertando O2. Em geral são dispositivos passageiros e retirados após
melhora dos quadros dispnéicos ( falta da ar ).
• Cateter Central - O cateter é chamado de central em decorrência de estar
próximo ao coração. Fino, da espessura da uma carga de caneta, é
introduzido através do pescoço ou no tórax ( infraclavicular – abaixo da
clavícula ). Permite acesso venoso rápido e eficaz. Sua permanência pode
variar de semana a meses. É indolor.
• Tubo orotraqueal - Trata-se de tubo plástico, maleável, de diâmetro
aproximado de 0.5 a 1.0 cm e é introduzido na traquéia sob anestesia e
sedação. Permite a conexão do ventilador mecânico com os pulmões. A
permanência pode ser de curta duração, até horas, ou semanas. Caso não
possa ser retirado e com previsão maior de duas semanas, poderá ocorrer
possibilidade de traqueostomia e inserção da cânula baixa permitindo ao
paciente maior conforto e até alimentar-se.
• Ventilador Mecânico - Aparelho microprocessado valvular que permite a
entrada e saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e mantendo estabilidade
e segurança do sistema respiratório. Os equipamento modernos permitem
maior interação entre paciente-ventilador com seu comando ou não. Apesar
das inúmeras vantagens e em vários casos obrigatórios, estabelece
interrupção da fisiologia normal respiratória, favorecendo infecções
pulmonares designadas “pneumonias do ventilador”. O processo de retirada
do ventilador mecânico é chamado de desmame ventilatório, que é gradual.
Técnicas
• Coma induzido - Na UTI há grande preocupação em fornecer conforto e
ausência de dor a todos pacientes internados. Em casos mais graves,
principalmente quando há necessidade da Intubação Orotraqueal, é iniciada
sedação (tranqüilizante e indutor de sono ) e analgesia ( abolição da dor )
contínua que pode levar a ausência total de consciência e sonolência
profunda. Neste estágio, designado “coma induzido” , não há dor, não há
frio e a percepção do paciente é interrompida. O tempo e espaço nesta
situação é abolido, onde pacientes que permanecem “meses” na Unidade,
recordam como “horas” .
• As Infecções - São as causas mais importantes de internações em Unidades
Intensivas. Em geral respiratórias ou urinárias, recebem tratamento com
antibióticos de última geração e de amplo espectro de ação contra bactérias.
Os riscos das infecções ocorrem quando há disseminação hematogênica
(através do sangue) e ocorre generalização do processo infeccioso
designada tecnicamente como sepse. Outro motivo de preocupação
crescente é a infecção desenvolvida no ambiente hospitalar, sendo na
grande maioria prevista e inevitável principalmente em decorrência de
técnicas invasivas como a pneumonia do Ventilador Pulmonar.
Procedimentos Cirúrgicos Eventuais: Procedimentos cirúrgicos de pequeno porte
podem ser necessários. Nas situações emergenciais são realizados através do
próprio intensivista e na rotina através da equipe cirúrgica especializada de apoio
do Hospital.
• Traqueostomia: Não é recomendada a manutenção por longos períodos da
cânula de intubação em virtude de lesões que podem ocorrer na traquéia e
laringe. Não há tempo específico recomendado, cabendo ao intensivista a
indicação e recomendação da traqueostomia. Procedimento relativamente
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Profa. Dra. Sueli Fonseca
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simples, consiste na abertura da traquéia na região inferior frontal do
pescoço e introdução de cânula plástica em substituição a mantida através
da boca. Pode ou não ser procedimento permanente, podendo ser retirada
quando do desmame efetivo do ventilador mecânico.
• Drenagem Torácica: Em coleções líquidas importantes no pulmão ou no
pneumotórax (colabamento do pulmão), pode ocorrer necessidade da
colocação de dreno torácico com sistema coletor. Trata-se de procedimento
provisório.
• Catéter de PIC: Catéter em geral provisório introduzido na porção superior
da cabeça para drenagem liquórica de alívio.
• Catéter de Diálise Peritoneal: introduzido no abdome, permite a infusão de
líquido intraabdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser
permanente ou não.
Exames complementares de rotina
Todos os órgãos e sistemas são avaliados diariamente nos pacientes internados nas
UTIs. Após avaliação clínica, são solicitados exames de rotina como:
• Hematológicos: através da punção venoso, coleta-se pequena amostra de
sangue para avaliação no laboratório central dos principais eletrólitos,
enzimas e metabólitos do organismo. A função renal é medida indiretamente
através da dosagem da uréia e creatinina, dando ao médico informação
valiosa em relação a integridade renal.
• Gasométricos: designada de gasometria arterial, é efetuada punção na
artéria radial situada no punho (local do pulso). Após coleta, a amostra é
analisada através do equipamento designado hemogasômetro que permite a
análise dos principais gases do sistema respiratório tais como oxigênio e gás
carbônico. Portanto é método para avaliação da boa função pulmonar.
• Radiológicos: Diariamente efetua-se nos pacientes submetidos a ventilação
mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle e diagnósticos de
derrames (líquidos) e infecções como a broncopneumonia.
Equipe multiprofissional e interdisciplinar
• Médico intensivista: designação técnica do médico especializado e dedicado
exclusivamente ao atendimento do paciente internado nas Unidades
Intensivas e Emergenciais. Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo,
capaz de diagnosticar, medicar e realizar procedimentos complexos
emergenciais. A especialidade é definida como Medicina Intensiva,
reconhecida mundialmente com certificações específicas. Cabe a este
profissional evoluir e medicar diariamente os pacientes internados nos
aspectos nutricionais, cardiológicos, pulmonares, neurológicos entre outros.
Responde integralmente na condução e responsabilidade da Unidade como
todo.
• Enfermeiro intensivista: Enfermeiro com formação para o atendimento de
pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito.
Supervisiona a ação do grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como
a higienização, controle das medicações e prescrições, tendo papel
assistencial fundamental.
• Fisioterapeuta intensivista: a fisioterapia no paciente crítico é fundamental
para manutenção e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da
dependência total ou parcial dos pacientes que podem culminar na chamada
Síndrome do Imobilismo. Na Síndrome há diminuição do trofismo muscular,
emagrecimento, retração de tendões e vícios posturais que podem provocar
contrações permanentes e no dorso (nas costas) as chamadas úlceras de
pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária
através de técnicas específicas e
• Nutrólogo e nutricionista
e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o ap
calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para
manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O
nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e
evoluções dietéticas específicas, coo
as prescrições nutricionais.
• Psicólogo intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da
família ou da equipe, são constantemente aval
psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas
familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio
terapêutico necessário.
• Assistente social: atua no apoio a família e paciente em situações externas
ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento
terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais.
ANEXOS
A- EQUIPAMENTOS
Termômetro
Índice
• 1 História
• 2 Tipos de termômetros
o 2.1 Termômetro bimetálico
o 2.2 Termômetro digital
2.3 Termômetro de mercúrio
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Profa. Dra. Sueli Fonseca
pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária
através de técnicas específicas e controle do ventilador mecânico.
nutricionista: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico
e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o ap
calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para
manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O
nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e
evoluções dietéticas específicas, coordenando, organizando e acompanhando
as prescrições nutricionais.
intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da
família ou da equipe, são constantemente avaliados e observados através da
psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas
familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio
terapêutico necessário.
: atua no apoio a família e paciente em situações externas
ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento
terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais.
2 Tipos de termômetros
2.1 Termômetro bimetálico
2.2 Termômetro digital
2.3 Termômetro de mercúrio
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010
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pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária
controle do ventilador mecânico.
: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico
e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o aporte
calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para
manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O
nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e
rdenando, organizando e acompanhando
intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da
iados e observados através da
psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas
familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio
: atua no apoio a família e paciente em situações externas
ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento
terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais.
Termômetro comum confeccionado em
Termômetro de se fixar em
Um termômetro (português brasileiro
usado para medir a temperatura
História
Anders Celsius criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da
água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius
conseguiu, com a ajuda de
nome.
Tipos de termômetros
Termômetro bimetálico
Os mais conhecidos termômetros bimetálicos
estabelecido na termodinâmica
outra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, ou quando
eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes
dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado
para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em
alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do
primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a
líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar
Os mais usados e precisos termômetros desse tipo exploram a diferença de
dilatabilidade entre materiais como
isso, constroem-se lâminas bimetálicas de forma espi
conforme aumenta ou diminui a
em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra
graficamente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último
caso, tem-se um termógrafo.
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
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comum confeccionado em vidro.
de se fixar em parede.
português brasileiro)
ou termómetro (português europeu)
é um aparelho
temperatura ou as variações de temperatura.
criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da
água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius
ajuda de Linnaeus, fixar este valor, criando a escala que leva seu
Termômetro bimetálico
termômetros bimetálicos baseiam-se no efeito de dilatação
termodinâmica. A dilatação acontece quando uma barra ligada a
outra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, ou quando uma corrente
eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes
dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado
para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em
alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do
primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a
líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador.
sos termômetros desse tipo exploram a diferença de
dilatabilidade entre materiais como latão e partes de carros, ferro e cobre
se lâminas bimetálicas de forma espiralada que se curvam
conforme aumenta ou diminui a temperatura. Nesse movimento, a lâmina arrasta,
em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra
ente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último
se um termógrafo.
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é um aparelho
criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da
água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius
, fixar este valor, criando a escala que leva seu
se no efeito de dilatação
. A dilatação acontece quando uma barra ligada a
uma corrente
eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes
dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado
para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em
alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do
primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a
se, move um ponteiro registrador.
sos termômetros desse tipo exploram a diferença de
cobre, etc. Para
ralada que se curvam
. Nesse movimento, a lâmina arrasta,
em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra
ente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último
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Termômetro digital
Os termômetros digitais são instrumentos amplamente utilizados em empresas,
destinados a medir temperatura em processos e produtos diversos, que não
necessitam de uma medição constante, apenas esporádica.
Um termômetro infravermelho (também denominado de pirómetro óptico) é um
dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se
pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a
instrumentos que medem temperaturas superiores a 600 graus celsius. Uma
utilização típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em
fundições.
Há também os modelos de termômetros por contato, que utilizam pontas sensoras,
geralmente intercambiáveis, com modelos diferentes de sensores para cada
aplicação.
Exemplos de aplicações de termômetros digitais: medição de temperatura em
fundições, em alimentos em restaurantes ou indústrias, em processos químicos, em
estruturas, em fornos, em produtos diversos.
Os termômetros digitais em geral podem ter aplicação industrial ou não, para
monitoração constante e precisa das temperaturas de determinados equipamentos
que sejam esses sensíveis a alterações de seu funcionamento, em função de sua
temperatura e/ou ambientes que necessitam de cuidados com a temperatura a
exemplo disso temos a conservação de alimentos a baixas temperaturas em
supermercados, como também em laboratórios biológicos para cultivo de bactérias
ou outras espécies. É também utilizado versões deste equipamento com interface
de raio infravermelho (INFRARED), para verificação esporádica de temperatura sem
contato físico com o objeto, exemplo industrias, fórmula1, etc.
Termômetro de mercúrio
O termômetro de mercúrio é o mais usado entre nós. Ele consiste bàsicamente de
um tubo capilar (fino como cabelo) de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo (espécie
de bolha arredondada) em uma extremidade contendo mercúrio.
O mercúrio, como todos os materiais, dilata-se quando aumenta a temperatura. Por
ser extremamente sensível, ele aumenta de volume à menor variação de
temperatura, mesmo próxima à do corpo humano. O volume do mercúrio aquecido
se expande no tubo capilar do termômetro. E essa expansão é medida pela
variação do comprimento, numa escala graduada que pode ter uma precisão de
0,05°C. É dessa forma, pela expansão do líquido, que observamos a variação da
temperatura em geral
Oxímetro de pulso
Um oxímetro portatil
Medição através da ponta dos dedos
Um oxímetro de pulso é um
quantidade de oxigênio no
monitor, para que os médicos
maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca.
O monitor exibe a porcentagem de
oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente
respirando ar ambiente, a uma altit
uma estimativa da pressão
(saturação do oxigênio no sangue) do monitor.
O oxímetro de pulso é particularmente conveniente por ser não invasivo.
Tipicamente ele consiste de um par de pequenos
fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translú
dos dedos ou lóbulo da orelha). Um dos
onda de 660 nm, e o outro infra
comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma
desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a
partir dessa absorção.
O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência
vasos sanguineos expandem
apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
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Medição através da ponta dos dedos
é um dispositivo médico que mede indiretamente a
no sangue de um paciente. Em geral é anexado a um
médicos possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A
maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca.
O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na configuração de
oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente
ambiente, a uma altitude não longe do nível do mar, pode ser feita
pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2
(saturação do oxigênio no sangue) do monitor.
so é particularmente conveniente por ser não invasivo.
Tipicamente ele consiste de um par de pequenos diodos emissores de luz frente a
fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta
ou lóbulo da orelha). Um dos LEDs é vermelho, com comprimento de
nm, e o outro infra-vermelho, com 910 nm. A absorção desses
comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma
desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a
O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência cardíaca
expandem-se e contraem a cada batida do coração. Examinando
apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo
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que mede indiretamente a
de um paciente. Em geral é anexado a um
possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A
na configuração de
oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente
ude não longe do nível do mar, pode ser feita
de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2
so é particularmente conveniente por ser não invasivo.
emissores de luz frente a
cida (como a ponta
om comprimento de
nm. A absorção desses
comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma
desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a
cardíaca, porque os
se e contraem a cada batida do coração. Examinando
apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo-se o
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mínimo absorvido do pico de absorção), um monitor pode ignorar outros tecidos ou
esmalte de unhas e considerar apenas a absorção causada pelo sangue. Por isso, a
detecção do pulso é essencial para a operação do oximetro de pulso e não
funcionara se não houver batimentos.
Devido à simplicidade e rapidez (basta colocar no dedo e observar o resultado em
poucos segundos), oximetros de pulso são de importância vital para a medicina de
emergência, e são também muito utilizados para pacientes com problemas
respiratórios, bem como pilotos em naves não pressurizadas operando a altitudes
acima de 10.000 pés, onde é necessária oxigenação adicional.
A ultima geração de oximetros de pulso utilizam processamento digital de sinais
para aumentar a precisão em condições clinicas adversas. Essas situações incluem
pacientes em movimento, alta luminosidade do ambiente e interferência elétrica.
Devido a não sensibilidade a sinais não pulsantes, é também possível construiu
sondas refletoras colocadas ao lado dos LED’s e que podem ser localizadas em
qualquer tecido plano.
Isso pode ser utilizado em partes corporais não translúcidas, em partes especificas
(útil em cirurgia plástica) ou quando locais habituais não estão disponíveis
(queimaduras severas). Eles são normalmente aplicados à testa dos pacientes com
má perfusão periférica.
Eletrocardiograma
Índice
• 1 Bases Teóricas
• 2 Equipamento
• 3 Indicação
• 4 Princípios fisiológicos
• 5 Eventos do eletrocardiograma
o 5.1 Onda P
o 5.2 Complexo QRS
o 5.3 Onda T
o 5.4 Onda T auricular
o 5.5 Intervalo PR
o 5.6 Período PP
o 5.7 Período RR
• 6 Riscos
• 7 Técnica
• 8 Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca
o 8.1 Sobrecarga ventricular esquerda (SVE)
o 8.2 Sobrecarga ventricular direita (SVD)
O eletrocardiograma é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito
o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do
coração.
O exame é habitualmente efectuado por técnicos de cardiopneumologia.
Bases Teóricas
O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de
de sódio presentes dentro e fora das células do
diferença de concentração dos referidos ío
sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença
eléctrica.
Animação representando o batimento cardíaco.
O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e
emergência cardiovascular. e é
Equipamento
O aparelho que registra o eletrocardiograma é o
Indicação
O exame é indicado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as
arritmias cardíacas .Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do
miocárdio sendo exame de esco
das enzimas cardíacas.
Princípios fisiológicos
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo.
Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células
cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no
(células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma
imagem linear, em ondas. Estas
denominação particular.
Eventos do eletrocardiograma
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Profa. Dra. Sueli Fonseca
O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de
de sódio presentes dentro e fora das células do miocárdio. Esta variação cíclica gera
diferença de concentração dos referidos íons na periferia do corpo. Eletrodos
sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença
Animação representando o batimento cardíaco.
O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e
emergência cardiovascular. e é
O aparelho que registra o eletrocardiograma é o eletrocardiógrafo.
cado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as
.Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do
miocárdio sendo exame de escolha nas emergências juntamente com a dosagem
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo.
Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células
cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal
rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma
imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo
Eventos do eletrocardiograma
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O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de ions
. Esta variação cíclica gera
Eletrodos
sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença
O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e
cado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as
.Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do
lha nas emergências juntamente com a dosagem
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo.
Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células
nodo sinusal
rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma
ondas seguem um padrão rítmico, tendo
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Algumas ondas e alguns períodos no ECG.
Onda P
Corresponde a despolarização dos átrios, e sua amplitude máxima é de 0,25 mV.
Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm Hipertrofia atrial gera
aumento da onda P que pode variar até 2,5mm para +ou-
Complexo QRS
Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P pois a massa
muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios.
Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados.
Onda T
Corresponde a repolarização ventricular.
Normalmente é perpendicular e arredondada.
A inversão da onda T indica processo isquêmico.
Onda T de configuração anormal indica hipercalemia.
Arritmia não sinusal = ausência da onda P
Onda T auricular
A repolarização auricular não costuma ser registrada, pois é encoberta pela
despolarização ventricular, evento elétrico concomitante e mais potente. Quando
registrada, corresponde a Onda T atrial.A onda Ta é oposta à onda P.
Intervalo PR
É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um indicativo da
velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de
condução do impulso eléctrico desde o nódo atrio-ventricular até aos ventrículos.
O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso
elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem
por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido
fibroso não é um bom condutor de eletricidade.
Período PP
Ou Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P.
Corresponde a freqüência de despolarização atrial, ou simplesmente freqüência
atrial.
Período RR
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Ou Intervalo RR, ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a
freqüência de despolarização ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular.
Riscos
O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações
dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame.
Técnica
Para se realizar o exame eletrocardiograma (ECG), o cardiopneumologista (CPL)
(Também designado por técnico de cardiopneumologia) deve inicialmente explicar
ao paciente cada etapa do processo. O ambiente da sala deve estar com
temperatura agradável (nem muito quente nem muito frio). O paciente deve estar
descansado há pelo menos 10 minutos, sem ter fumado há pelo menos 40 minutos,
estar calmo. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja usando,
ou que costume usar esporadicamente.
Com o paciente em decúbito dorsal, palmas viradas para cima, o técnico determina
a posição das derivações precordiais (V1 a V6) correctas; em seguida é colocado o
gel de condução nos locais pré-determinados, como sendo a zona precordial, e
membros, são conectados aos electrodos do electrocardiografo. Às vezes é
necessário uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do precórdio, principalmente
em homens. É então registrado o electrocardiograma de repouso. Os sinais
elétricos podem ser vistos com um osciloscópio, mas geralmente são registrados
em papel quadriculado. Correntemente existem electrocardiógrafos digitais, com
relatório automático. No entanto deve ter-se sempre em conta que esses resultados
devem ser analisados pelo cardiologista, pois muitas vezes esses aparelhos têm
erros no algoritmo de diagnóstico.
Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca
Sobrecarga ventricular esquerda (SVE)
1. Presença de critérios de amplitude ou voltagem para SVE: Recomendados
índices de Sokolow Lyon e de Cornell.
1. Índice de Sokolov-Lyon: onda S de V1 + onda R de V5 ou V6
>35mm;
2. Índice de Cornell: onda R de aVL + onda S de V3 maior do que
28 mm em homens e 20 mm em mulheres.
2. Aumento discreto na duração do complexo QRS às custas de maior tempo
de aparecimento do ápice do R nas derivações que observam o Ventrículo
esquerdo. Deflexão intrinsecóide ou tempo de ativação ventricular (TAV)
50ms.
3. Alterações de repolarização ventricular nas derivações que observam o
Ventrículo esquerdo (D1, V5 e V6):
1. Onda T achatada (valor na fase precoce);
2. Padrão tipo strain: infradesnivelamento do segmento ST de
convexidade superior e T negativa assimétrica.
4. Critério indireto de SVE: presença de onda P com componente negativo
(final lento e profundo) na derivação V1 (critério de Morris): profundidade x
duração mm x segundo 0,03 mm/s. (indica sobrecarga de ATRIO
ESQUERDO.)
Sobrecarga ventricular direita (SVD)
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1. Componente R do QRS de V1 e V2 de voltagem maior que o máximo para a
idade (maior do que 7mm em V1 no adulto).
2. S profundas em V5 e V6, com complexos padrão RS ou rS.
3. Pequena onda q, seguida de R (qR) ou Rs (qRs) em V1 ou V1 e V2.
4. Aumento discreto duração do QRS em derivações direitas, por aumento da
deflexão intrinsecóide (50ms).
5. Padrão trifásico (rsR’), com onda R' proeminente nas precordiais direitas.
6. Ausência do aumento progressivo da voltagem do r de V1 a V3.
7. Ondas T positivas em V1 entre os 3 dias de vida e os 6 anos de idade.
8. Eixo elétrico médio de QRS no plano frontal à direita de +110º, no adulto.
9. Sinais indiretos para SVD
1. Ondas P pulmonale - apiculadas e/ou acima 2,5mm de voltagem em
DII, DIII e aVF;
2. Eixo elétrico médio de P à direita de + 65º.
Capnógrafo
Capnógrafo é um aparelho que monitora dióxido de carbono e gases
anestésicos que são inalados pelo paciente durante cirurgias
Monitor cadiáco
Catéter de Swan-Ganz
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O cateter de Swan-Ganz é um cateter flexível e fabricado em poliuretano que,
introduzido através de uma veia central de adequado calibre, chega as estruturas
cardíacas e pulmonares.
É inserido para obter dados muito precisos e indicado na terapêutica para o
controle do estado hemodinâmico do paciente crítico e, sobretudo, se está em
estado de choque, situação em que o catéter encontra sua máxima indicação. Para
obtenção de amostras de sangue venoso-misto para gasometria que, ao ser
analisado juntamente com a gasometria arterial e mediante fórmulas específicas,
determina a fração de extração de oxigênio do paciente.
É utilizado para detectar falhas cardíacas, monitorar a terapia aplicada e avaliar o
efeitos das drogas administradas.
Respirador
Equipamento de ventilação em uma ambulância
Respirador ou ventilador mecânico
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer
suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de
troca gasosa (hematose) sendo um suporte mecânic
fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção
possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o
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Equipamento de ventilação em uma ambulância
ventilador mecânico é o equipamento eletromédico cuja função é
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer
suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de
troca gasosa (hematose) sendo um suporte mecânico à "bomba ventilatória"
fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção
possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o
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é o equipamento eletromédico cuja função é
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer
suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de
o à "bomba ventilatória"
fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção
possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o
tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por
qualquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do
Desconforto Respiratório Agudo, etc.) ou extra
respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese
traqueal (tubos na traquéia) ou
nariz e a boca (procedimento chamado de ventilação não
História
O primeiro e mais importante equipamento de ventilação chamava
aço ou "Iron Lung". Foi projetado em 1927 por Phili
Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava
pressão intratorácica sub-
1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark
Ventilador Mecânico Invasivo à Pressão fabricado em larga escala.
Ventilação mecânica
Uma máscara de ventilação
Na medicina, a ventilação mecânica
normal. A ventilação mecânica pode salvar vidas e é usada na
cardiopulmonar, medicina de
situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da
aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e
transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A
ventilação mecânica substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões
adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de
substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas
doenças. Também apresenta uma série de complica
infecção respiratória.
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tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por
alquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do
Desconforto Respiratório Agudo, etc.) ou extra-pulmonares (choque, parada cardio
respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese
traqueal (tubos na traquéia) ou através de máscaras especiais cobrindo o nariz ou o
nariz e a boca (procedimento chamado de ventilação não-invasiva).
O primeiro e mais importante equipamento de ventilação chamava-se Pulmão de
aço ou "Iron Lung". Foi projetado em 1927 por Philip Drinker no laboratório de
Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava
-atmosférica para pacientes portadores de poliomielite. Em
1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark
Ventilador Mecânico Invasivo à Pressão fabricado em larga escala.
Uma máscara de ventilação
ventilação mecânica é o método de substituição da ventilação
normal. A ventilação mecânica pode salvar vidas e é usada na ressuscitação
a de tratamento intensivo, e anestesia. Em muitas
situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da
aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e
transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A
a substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões
adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de
substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas
doenças. Também apresenta uma série de complicações, sendo a principal a
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tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por
alquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do
pulmonares (choque, parada cardio-
respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese
através de máscaras especiais cobrindo o nariz ou o
se Pulmão de
p Drinker no laboratório de
Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava
atmosférica para pacientes portadores de poliomielite. Em
1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark-7. Primeiro
é o método de substituição da ventilação
ressuscitação
muitas
situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da
aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e
transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A
a substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões
adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de
substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas
ções, sendo a principal a
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UTI - Unidade de Terapia Intensiva

  • 1. Unidade de terapia intensiva Índice • 1 Conceito e estrutura • 2 História o 2.1 Era Florence o 2.2 Era Dandy o 2.3 Era Peter Safar • 3 Equipamentos • 4 Técnicas • 5 Exames complementares de rotina 6 Equipe multiprofissional e interdisciplinar UTI da Santa Casa de Suzano A unidade de terapia intensiva dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se rec Conceito e estrutura A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de so internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente que se propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas. As doenças são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. Porém, os mecanismos de atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o mesmo em uma condição que possibilite a continuidade que o levou a tal estado (doença de base). Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são: • Infarto Agudo do Miocárdio • Desconforto Respiratório • Acidente Vascular Cerebral Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca Unidade de terapia intensiva 1 Conceito e estrutura 2.1 Era Florence 2.2 Era Dandy 2.3 Era Peter Safar 5 Exames complementares de rotina 6 Equipe multiprofissional e interdisciplinar Suzano, São Paulo. unidade de terapia intensiva (UTI) caracteriza-se como "unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar". A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destina internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas. são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. Porém, os mecanismos de morte são poucos e comuns a todas as doenças. É atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o mesmo em uma condição que possibilite a continuidade do tratamento da doença que o levou a tal estado (doença de base). Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são: Infarto Agudo do Miocárdio; Desconforto Respiratório; Acidente Vascular Cerebral; e Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 1 se como "unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o uperar". [1] . A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes breviver, destina-se a internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É hospitalar, já propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas. são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. são poucos e comuns a todas as doenças. É atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o do tratamento da doença Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
  • 2. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 2 • hipotensão arterial refratária. Ainda é funçao da UTI amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar, independente do prognóstico. Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são designados intensivistas. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, constituída por diversas profissões: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. As UTI a partir da década de 1930 transformaram o prognóstico, reduzindo os óbitos em até 70%. Hoje todas especialidades utilizam-se das unidades intensivas, principalmente para controle de pós-operatório de risco. É muito importante tanto para o paciente como para família compreender a UTI como etapa fundamental para superação da doença, porém tão importante é aliviar e proporcionar conforto independente do prognóstico. A equipe está orientada no respeito a dignidade e autodeterminação de cada pessoa internada, estabelecendo e divulgando a humanização nos seus trabalhos, buscando amenizar os momentos vivenciados através do paciente e família. A UTI é sem dúvida muito importante para o avanço terapêutico, porém impõe nova rotina ao paciente onde há separação do convívio familiar e dos amigos, que pode ser amenizada através das visitas diárias. Outro aspecto importante é a interação família-paciente com a equipe, apoiando e participando das decisões médicas. História A UTI tem suas origens nas salas de recuperação pós-anestésica (RPA), onde os pacientes submetidos à procedimentos anestésico-cirúrgicos tinham monitorizadas suas funções vitais (respiratória, circulatória e neurológica) sendo instituídas medidas de suporte quando necessário até o término dos efeitos residuais dos agentes anestésicos. Era Florence A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como unidade de monitoração de paciente grave através da enfermeira Florence Nightingale. Em 1854 inicia-se a Guerra da Crimeia na qual Reino Unido, França e Turquia declaram guerra à Rússia. Em condições precárias a taxa de mortalidade atinge 40% entre os soldados hospitalizados. Florence e mais 38 voluntárias por ela treinadas partem para os Campos de Scutari. Incorporando-se ao atendimento a mortalidade cai para 2%. Respeitada e adorada, torna-se referência entre os combatentes e importante figura de decisão. Estabelece as diretrizes e caminho para enfermagem moderna. Era Dandy Walter Edward Dandy nasceu em Sedalia, Missouri. Recebeu sua A.B. em 1907 através da Universidade de Missouri e seu M.D. em 1910 através da Universidade e Escola de Medicina Johns Hopkins. Dandy trabalhou um ano com o Dr. Harvey Cushing no Hunterian Laboratório do Johns Hopkins antes de iniciar seu internato e residência no Johns Hopkins Hospital. Ele trabalhou na Faculdade de Johns Hopkins em 1914 e permaneceu até sua morte em 1946. Uma das mais importantes
  • 3. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 3 contribuições para neurocirurgia foi o método de ar na ventriculografia, no qual o fluido cerebroespinal é substituído por ar para dar forma a imagem ao raio X do espaço ventricular no cérebro. Esta técnica era extremamente bem sucedida para identificar as lesões e alterações cerebrais. O Dr. Dandy também foi pioneiro nos avanços das operações para a doença da neuralgia do glossofaríngeo e de Ménière, e publicou os estudos que mostram a participação de discos projetando-se na dor ciática. Era Peter Safar Peter Safar, o primeiro médico intensivista, nasceu na Áustria, filho de médicos, e migrou para os Estados Unidos após permanecer no campo de concentração nazista. Formou-se médico anestesista e na década de 1950 estimulou e preconizou o atendimento de urgência-emergência. Ainda nesta época formulou o ABC primário em que criou a técnica de ventilação artificial boca a boca e massagem cardíaca externa. Para estes experimentos contava com voluntários da sua equipe o qual eram submetidos a sedação mínima. Ainda, através de experimentos, concretizou para o paciente crítico as técnicas de manutenção de métodos extraordinários de vida. Na cidade de Baltimore estabeleceu a primeira UTI cirúrgica e em 1962, na Universidade de Pittsburgh, criou a primeira disciplina de "medicina de apoio crítico" nos Estados Unidos. Iniciou os primeiros estudos com indução da hipotermia em pacientes críticos. Como últimas contribuições elaborou os projetos das ambulâncias-UTI de transporte, fundou a Associação Mundial de Medicina de Emergência e foi co-fundador da SCCM (Society of Critical Care Medicine), o qual foi presidente em 1972. Equipamentos Cada leito contém monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso e rede de gases. Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão: • Termômetro • Oxímetro de pulso: Equipamento que possui sensor óptico luminoso o qual é colocado no dedo. Através da determinação da coloração sanguínea capilar, verifica a taxa de saturação do oxigênio designada Saturação de O2, ou seja, mede indiretamente a oxigenação dos tecidos de maneira contínua. • Eletrocardiográfico, com freqüência cardíaca e medida intermitente de pressão arterial. Situa-se na cabeceira do leito e é conectado ao paciente através de eletrodos descartáveis no tórax. • Monitor de pressão arterial o Não-invasivo (Esfigmomanômetro) o Invasivo (por punção arterial em geral a radial) • Capnógrafo • Monitor Cardíaco - Efetua o controle do débito cardíaco o Swan-Ganz • Sonda naso-enteral: quando ocorre dificuldade da ingestão dos alimentos, é introduzida sonda maleável de baixo calibre na narina até o duodeno, porção após o estomago. Dietas especiais designadas Dietas Enterais, são mantidas em infusão contínua dando aporte necessário de calorias, proteínas e eletrólitos. As Dietas especiais dispensam as dietas convencionais, podendo o paciente utilizá-las por longo período. • Sonda vesical - Em pacientes inconscientes ou que necessitam controle rígido da diurese ( volume urinário ), é necessário introduzir sonda na uretra ( canal urinário ) até a bexiga. A sonda é conectada em bolsa coletora que fica ao lado do leito em locais baixos.
  • 4. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 4 • Máscara e cateter de oxigênio - São dispositivos utilizados para fornecer oxigênio suplementar em quadros de falta de ar. O cateter é colocado no nariz e a mascara próxima a boca com finalidade de nebulizar umidificando e ofertando O2. Em geral são dispositivos passageiros e retirados após melhora dos quadros dispnéicos ( falta da ar ). • Cateter Central - O cateter é chamado de central em decorrência de estar próximo ao coração. Fino, da espessura da uma carga de caneta, é introduzido através do pescoço ou no tórax ( infraclavicular – abaixo da clavícula ). Permite acesso venoso rápido e eficaz. Sua permanência pode variar de semana a meses. É indolor. • Tubo orotraqueal - Trata-se de tubo plástico, maleável, de diâmetro aproximado de 0.5 a 1.0 cm e é introduzido na traquéia sob anestesia e sedação. Permite a conexão do ventilador mecânico com os pulmões. A permanência pode ser de curta duração, até horas, ou semanas. Caso não possa ser retirado e com previsão maior de duas semanas, poderá ocorrer possibilidade de traqueostomia e inserção da cânula baixa permitindo ao paciente maior conforto e até alimentar-se. • Ventilador Mecânico - Aparelho microprocessado valvular que permite a entrada e saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e mantendo estabilidade e segurança do sistema respiratório. Os equipamento modernos permitem maior interação entre paciente-ventilador com seu comando ou não. Apesar das inúmeras vantagens e em vários casos obrigatórios, estabelece interrupção da fisiologia normal respiratória, favorecendo infecções pulmonares designadas “pneumonias do ventilador”. O processo de retirada do ventilador mecânico é chamado de desmame ventilatório, que é gradual. Técnicas • Coma induzido - Na UTI há grande preocupação em fornecer conforto e ausência de dor a todos pacientes internados. Em casos mais graves, principalmente quando há necessidade da Intubação Orotraqueal, é iniciada sedação (tranqüilizante e indutor de sono ) e analgesia ( abolição da dor ) contínua que pode levar a ausência total de consciência e sonolência profunda. Neste estágio, designado “coma induzido” , não há dor, não há frio e a percepção do paciente é interrompida. O tempo e espaço nesta situação é abolido, onde pacientes que permanecem “meses” na Unidade, recordam como “horas” . • As Infecções - São as causas mais importantes de internações em Unidades Intensivas. Em geral respiratórias ou urinárias, recebem tratamento com antibióticos de última geração e de amplo espectro de ação contra bactérias. Os riscos das infecções ocorrem quando há disseminação hematogênica (através do sangue) e ocorre generalização do processo infeccioso designada tecnicamente como sepse. Outro motivo de preocupação crescente é a infecção desenvolvida no ambiente hospitalar, sendo na grande maioria prevista e inevitável principalmente em decorrência de técnicas invasivas como a pneumonia do Ventilador Pulmonar. Procedimentos Cirúrgicos Eventuais: Procedimentos cirúrgicos de pequeno porte podem ser necessários. Nas situações emergenciais são realizados através do próprio intensivista e na rotina através da equipe cirúrgica especializada de apoio do Hospital. • Traqueostomia: Não é recomendada a manutenção por longos períodos da cânula de intubação em virtude de lesões que podem ocorrer na traquéia e laringe. Não há tempo específico recomendado, cabendo ao intensivista a indicação e recomendação da traqueostomia. Procedimento relativamente
  • 5. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 5 simples, consiste na abertura da traquéia na região inferior frontal do pescoço e introdução de cânula plástica em substituição a mantida através da boca. Pode ou não ser procedimento permanente, podendo ser retirada quando do desmame efetivo do ventilador mecânico. • Drenagem Torácica: Em coleções líquidas importantes no pulmão ou no pneumotórax (colabamento do pulmão), pode ocorrer necessidade da colocação de dreno torácico com sistema coletor. Trata-se de procedimento provisório. • Catéter de PIC: Catéter em geral provisório introduzido na porção superior da cabeça para drenagem liquórica de alívio. • Catéter de Diálise Peritoneal: introduzido no abdome, permite a infusão de líquido intraabdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser permanente ou não. Exames complementares de rotina Todos os órgãos e sistemas são avaliados diariamente nos pacientes internados nas UTIs. Após avaliação clínica, são solicitados exames de rotina como: • Hematológicos: através da punção venoso, coleta-se pequena amostra de sangue para avaliação no laboratório central dos principais eletrólitos, enzimas e metabólitos do organismo. A função renal é medida indiretamente através da dosagem da uréia e creatinina, dando ao médico informação valiosa em relação a integridade renal. • Gasométricos: designada de gasometria arterial, é efetuada punção na artéria radial situada no punho (local do pulso). Após coleta, a amostra é analisada através do equipamento designado hemogasômetro que permite a análise dos principais gases do sistema respiratório tais como oxigênio e gás carbônico. Portanto é método para avaliação da boa função pulmonar. • Radiológicos: Diariamente efetua-se nos pacientes submetidos a ventilação mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle e diagnósticos de derrames (líquidos) e infecções como a broncopneumonia. Equipe multiprofissional e interdisciplinar • Médico intensivista: designação técnica do médico especializado e dedicado exclusivamente ao atendimento do paciente internado nas Unidades Intensivas e Emergenciais. Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo, capaz de diagnosticar, medicar e realizar procedimentos complexos emergenciais. A especialidade é definida como Medicina Intensiva, reconhecida mundialmente com certificações específicas. Cabe a este profissional evoluir e medicar diariamente os pacientes internados nos aspectos nutricionais, cardiológicos, pulmonares, neurológicos entre outros. Responde integralmente na condução e responsabilidade da Unidade como todo. • Enfermeiro intensivista: Enfermeiro com formação para o atendimento de pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. Supervisiona a ação do grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como a higienização, controle das medicações e prescrições, tendo papel assistencial fundamental. • Fisioterapeuta intensivista: a fisioterapia no paciente crítico é fundamental para manutenção e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da dependência total ou parcial dos pacientes que podem culminar na chamada Síndrome do Imobilismo. Na Síndrome há diminuição do trofismo muscular, emagrecimento, retração de tendões e vícios posturais que podem provocar contrações permanentes e no dorso (nas costas) as chamadas úlceras de
  • 6. pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária através de técnicas específicas e • Nutrólogo e nutricionista e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o ap calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e evoluções dietéticas específicas, coo as prescrições nutricionais. • Psicólogo intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da família ou da equipe, são constantemente aval psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio terapêutico necessário. • Assistente social: atua no apoio a família e paciente em situações externas ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais. ANEXOS A- EQUIPAMENTOS Termômetro Índice • 1 História • 2 Tipos de termômetros o 2.1 Termômetro bimetálico o 2.2 Termômetro digital 2.3 Termômetro de mercúrio Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária através de técnicas específicas e controle do ventilador mecânico. nutricionista: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o ap calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e evoluções dietéticas específicas, coordenando, organizando e acompanhando as prescrições nutricionais. intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da família ou da equipe, são constantemente avaliados e observados através da psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio terapêutico necessário. : atua no apoio a família e paciente em situações externas ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais. 2 Tipos de termômetros 2.1 Termômetro bimetálico 2.2 Termômetro digital 2.3 Termômetro de mercúrio Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 6 pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária controle do ventilador mecânico. : o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o aporte calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e rdenando, organizando e acompanhando intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da iados e observados através da psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio : atua no apoio a família e paciente em situações externas ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais.
  • 7. Termômetro comum confeccionado em Termômetro de se fixar em Um termômetro (português brasileiro usado para medir a temperatura História Anders Celsius criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius conseguiu, com a ajuda de nome. Tipos de termômetros Termômetro bimetálico Os mais conhecidos termômetros bimetálicos estabelecido na termodinâmica outra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, ou quando eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar Os mais usados e precisos termômetros desse tipo exploram a diferença de dilatabilidade entre materiais como isso, constroem-se lâminas bimetálicas de forma espi conforme aumenta ou diminui a em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra graficamente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último caso, tem-se um termógrafo. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca comum confeccionado em vidro. de se fixar em parede. português brasileiro) ou termómetro (português europeu) é um aparelho temperatura ou as variações de temperatura. criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius ajuda de Linnaeus, fixar este valor, criando a escala que leva seu Termômetro bimetálico termômetros bimetálicos baseiam-se no efeito de dilatação termodinâmica. A dilatação acontece quando uma barra ligada a outra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, ou quando uma corrente eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador. sos termômetros desse tipo exploram a diferença de dilatabilidade entre materiais como latão e partes de carros, ferro e cobre se lâminas bimetálicas de forma espiralada que se curvam conforme aumenta ou diminui a temperatura. Nesse movimento, a lâmina arrasta, em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra ente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último se um termógrafo. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 7 é um aparelho criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius , fixar este valor, criando a escala que leva seu se no efeito de dilatação . A dilatação acontece quando uma barra ligada a uma corrente eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a se, move um ponteiro registrador. sos termômetros desse tipo exploram a diferença de cobre, etc. Para ralada que se curvam . Nesse movimento, a lâmina arrasta, em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra ente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último
  • 8. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 8 Termômetro digital Os termômetros digitais são instrumentos amplamente utilizados em empresas, destinados a medir temperatura em processos e produtos diversos, que não necessitam de uma medição constante, apenas esporádica. Um termômetro infravermelho (também denominado de pirómetro óptico) é um dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a instrumentos que medem temperaturas superiores a 600 graus celsius. Uma utilização típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em fundições. Há também os modelos de termômetros por contato, que utilizam pontas sensoras, geralmente intercambiáveis, com modelos diferentes de sensores para cada aplicação. Exemplos de aplicações de termômetros digitais: medição de temperatura em fundições, em alimentos em restaurantes ou indústrias, em processos químicos, em estruturas, em fornos, em produtos diversos. Os termômetros digitais em geral podem ter aplicação industrial ou não, para monitoração constante e precisa das temperaturas de determinados equipamentos que sejam esses sensíveis a alterações de seu funcionamento, em função de sua temperatura e/ou ambientes que necessitam de cuidados com a temperatura a exemplo disso temos a conservação de alimentos a baixas temperaturas em supermercados, como também em laboratórios biológicos para cultivo de bactérias ou outras espécies. É também utilizado versões deste equipamento com interface de raio infravermelho (INFRARED), para verificação esporádica de temperatura sem contato físico com o objeto, exemplo industrias, fórmula1, etc. Termômetro de mercúrio O termômetro de mercúrio é o mais usado entre nós. Ele consiste bàsicamente de um tubo capilar (fino como cabelo) de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo (espécie de bolha arredondada) em uma extremidade contendo mercúrio. O mercúrio, como todos os materiais, dilata-se quando aumenta a temperatura. Por ser extremamente sensível, ele aumenta de volume à menor variação de temperatura, mesmo próxima à do corpo humano. O volume do mercúrio aquecido se expande no tubo capilar do termômetro. E essa expansão é medida pela variação do comprimento, numa escala graduada que pode ter uma precisão de 0,05°C. É dessa forma, pela expansão do líquido, que observamos a variação da temperatura em geral Oxímetro de pulso
  • 9. Um oxímetro portatil Medição através da ponta dos dedos Um oxímetro de pulso é um quantidade de oxigênio no monitor, para que os médicos maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca. O monitor exibe a porcentagem de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente respirando ar ambiente, a uma altit uma estimativa da pressão (saturação do oxigênio no sangue) do monitor. O oxímetro de pulso é particularmente conveniente por ser não invasivo. Tipicamente ele consiste de um par de pequenos fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translú dos dedos ou lóbulo da orelha). Um dos onda de 660 nm, e o outro infra comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a partir dessa absorção. O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência vasos sanguineos expandem apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca Medição através da ponta dos dedos é um dispositivo médico que mede indiretamente a no sangue de um paciente. Em geral é anexado a um médicos possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca. O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na configuração de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente ambiente, a uma altitude não longe do nível do mar, pode ser feita pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 (saturação do oxigênio no sangue) do monitor. so é particularmente conveniente por ser não invasivo. Tipicamente ele consiste de um par de pequenos diodos emissores de luz frente a fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta ou lóbulo da orelha). Um dos LEDs é vermelho, com comprimento de nm, e o outro infra-vermelho, com 910 nm. A absorção desses comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência cardíaca expandem-se e contraem a cada batida do coração. Examinando apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 9 que mede indiretamente a de um paciente. Em geral é anexado a um possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A na configuração de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente ude não longe do nível do mar, pode ser feita de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 so é particularmente conveniente por ser não invasivo. emissores de luz frente a cida (como a ponta om comprimento de nm. A absorção desses comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a cardíaca, porque os se e contraem a cada batida do coração. Examinando apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo-se o
  • 10. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 10 mínimo absorvido do pico de absorção), um monitor pode ignorar outros tecidos ou esmalte de unhas e considerar apenas a absorção causada pelo sangue. Por isso, a detecção do pulso é essencial para a operação do oximetro de pulso e não funcionara se não houver batimentos. Devido à simplicidade e rapidez (basta colocar no dedo e observar o resultado em poucos segundos), oximetros de pulso são de importância vital para a medicina de emergência, e são também muito utilizados para pacientes com problemas respiratórios, bem como pilotos em naves não pressurizadas operando a altitudes acima de 10.000 pés, onde é necessária oxigenação adicional. A ultima geração de oximetros de pulso utilizam processamento digital de sinais para aumentar a precisão em condições clinicas adversas. Essas situações incluem pacientes em movimento, alta luminosidade do ambiente e interferência elétrica. Devido a não sensibilidade a sinais não pulsantes, é também possível construiu sondas refletoras colocadas ao lado dos LED’s e que podem ser localizadas em qualquer tecido plano. Isso pode ser utilizado em partes corporais não translúcidas, em partes especificas (útil em cirurgia plástica) ou quando locais habituais não estão disponíveis (queimaduras severas). Eles são normalmente aplicados à testa dos pacientes com má perfusão periférica. Eletrocardiograma Índice • 1 Bases Teóricas • 2 Equipamento • 3 Indicação • 4 Princípios fisiológicos • 5 Eventos do eletrocardiograma o 5.1 Onda P o 5.2 Complexo QRS o 5.3 Onda T o 5.4 Onda T auricular o 5.5 Intervalo PR o 5.6 Período PP o 5.7 Período RR • 6 Riscos • 7 Técnica • 8 Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca o 8.1 Sobrecarga ventricular esquerda (SVE) o 8.2 Sobrecarga ventricular direita (SVD) O eletrocardiograma é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. O exame é habitualmente efectuado por técnicos de cardiopneumologia. Bases Teóricas
  • 11. O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de de sódio presentes dentro e fora das células do diferença de concentração dos referidos ío sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença eléctrica. Animação representando o batimento cardíaco. O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e emergência cardiovascular. e é Equipamento O aparelho que registra o eletrocardiograma é o Indicação O exame é indicado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as arritmias cardíacas .Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio sendo exame de esco das enzimas cardíacas. Princípios fisiológicos O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no (células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos. Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas. Estas denominação particular. Eventos do eletrocardiograma Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de de sódio presentes dentro e fora das células do miocárdio. Esta variação cíclica gera diferença de concentração dos referidos íons na periferia do corpo. Eletrodos sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença Animação representando o batimento cardíaco. O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e emergência cardiovascular. e é O aparelho que registra o eletrocardiograma é o eletrocardiógrafo. cado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as .Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio sendo exame de escolha nas emergências juntamente com a dosagem O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos. Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo Eventos do eletrocardiograma Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 11 O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de ions . Esta variação cíclica gera Eletrodos sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e cado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as .Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do lha nas emergências juntamente com a dosagem O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células nodo sinusal rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos. Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma ondas seguem um padrão rítmico, tendo
  • 12. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 12 Algumas ondas e alguns períodos no ECG. Onda P Corresponde a despolarização dos átrios, e sua amplitude máxima é de 0,25 mV. Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm Hipertrofia atrial gera aumento da onda P que pode variar até 2,5mm para +ou- Complexo QRS Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P pois a massa muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios. Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados. Onda T Corresponde a repolarização ventricular. Normalmente é perpendicular e arredondada. A inversão da onda T indica processo isquêmico. Onda T de configuração anormal indica hipercalemia. Arritmia não sinusal = ausência da onda P Onda T auricular A repolarização auricular não costuma ser registrada, pois é encoberta pela despolarização ventricular, evento elétrico concomitante e mais potente. Quando registrada, corresponde a Onda T atrial.A onda Ta é oposta à onda P. Intervalo PR É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de condução do impulso eléctrico desde o nódo atrio-ventricular até aos ventrículos. O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido fibroso não é um bom condutor de eletricidade. Período PP Ou Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. Corresponde a freqüência de despolarização atrial, ou simplesmente freqüência atrial. Período RR
  • 13. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 13 Ou Intervalo RR, ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a freqüência de despolarização ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular. Riscos O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame. Técnica Para se realizar o exame eletrocardiograma (ECG), o cardiopneumologista (CPL) (Também designado por técnico de cardiopneumologia) deve inicialmente explicar ao paciente cada etapa do processo. O ambiente da sala deve estar com temperatura agradável (nem muito quente nem muito frio). O paciente deve estar descansado há pelo menos 10 minutos, sem ter fumado há pelo menos 40 minutos, estar calmo. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja usando, ou que costume usar esporadicamente. Com o paciente em decúbito dorsal, palmas viradas para cima, o técnico determina a posição das derivações precordiais (V1 a V6) correctas; em seguida é colocado o gel de condução nos locais pré-determinados, como sendo a zona precordial, e membros, são conectados aos electrodos do electrocardiografo. Às vezes é necessário uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do precórdio, principalmente em homens. É então registrado o electrocardiograma de repouso. Os sinais elétricos podem ser vistos com um osciloscópio, mas geralmente são registrados em papel quadriculado. Correntemente existem electrocardiógrafos digitais, com relatório automático. No entanto deve ter-se sempre em conta que esses resultados devem ser analisados pelo cardiologista, pois muitas vezes esses aparelhos têm erros no algoritmo de diagnóstico. Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca Sobrecarga ventricular esquerda (SVE) 1. Presença de critérios de amplitude ou voltagem para SVE: Recomendados índices de Sokolow Lyon e de Cornell. 1. Índice de Sokolov-Lyon: onda S de V1 + onda R de V5 ou V6 >35mm; 2. Índice de Cornell: onda R de aVL + onda S de V3 maior do que 28 mm em homens e 20 mm em mulheres. 2. Aumento discreto na duração do complexo QRS às custas de maior tempo de aparecimento do ápice do R nas derivações que observam o Ventrículo esquerdo. Deflexão intrinsecóide ou tempo de ativação ventricular (TAV) 50ms. 3. Alterações de repolarização ventricular nas derivações que observam o Ventrículo esquerdo (D1, V5 e V6): 1. Onda T achatada (valor na fase precoce); 2. Padrão tipo strain: infradesnivelamento do segmento ST de convexidade superior e T negativa assimétrica. 4. Critério indireto de SVE: presença de onda P com componente negativo (final lento e profundo) na derivação V1 (critério de Morris): profundidade x duração mm x segundo 0,03 mm/s. (indica sobrecarga de ATRIO ESQUERDO.) Sobrecarga ventricular direita (SVD)
  • 14. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 14 1. Componente R do QRS de V1 e V2 de voltagem maior que o máximo para a idade (maior do que 7mm em V1 no adulto). 2. S profundas em V5 e V6, com complexos padrão RS ou rS. 3. Pequena onda q, seguida de R (qR) ou Rs (qRs) em V1 ou V1 e V2. 4. Aumento discreto duração do QRS em derivações direitas, por aumento da deflexão intrinsecóide (50ms). 5. Padrão trifásico (rsR’), com onda R' proeminente nas precordiais direitas. 6. Ausência do aumento progressivo da voltagem do r de V1 a V3. 7. Ondas T positivas em V1 entre os 3 dias de vida e os 6 anos de idade. 8. Eixo elétrico médio de QRS no plano frontal à direita de +110º, no adulto. 9. Sinais indiretos para SVD 1. Ondas P pulmonale - apiculadas e/ou acima 2,5mm de voltagem em DII, DIII e aVF; 2. Eixo elétrico médio de P à direita de + 65º. Capnógrafo Capnógrafo é um aparelho que monitora dióxido de carbono e gases anestésicos que são inalados pelo paciente durante cirurgias Monitor cadiáco Catéter de Swan-Ganz
  • 15. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 15 O cateter de Swan-Ganz é um cateter flexível e fabricado em poliuretano que, introduzido através de uma veia central de adequado calibre, chega as estruturas cardíacas e pulmonares. É inserido para obter dados muito precisos e indicado na terapêutica para o controle do estado hemodinâmico do paciente crítico e, sobretudo, se está em estado de choque, situação em que o catéter encontra sua máxima indicação. Para obtenção de amostras de sangue venoso-misto para gasometria que, ao ser analisado juntamente com a gasometria arterial e mediante fórmulas específicas, determina a fração de extração de oxigênio do paciente. É utilizado para detectar falhas cardíacas, monitorar a terapia aplicada e avaliar o efeitos das drogas administradas.
  • 16. Respirador Equipamento de ventilação em uma ambulância Respirador ou ventilador mecânico bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de troca gasosa (hematose) sendo um suporte mecânic fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca Equipamento de ventilação em uma ambulância ventilador mecânico é o equipamento eletromédico cuja função é bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de troca gasosa (hematose) sendo um suporte mecânico à "bomba ventilatória" fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 16 é o equipamento eletromédico cuja função é bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de o à "bomba ventilatória" fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o
  • 17. tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por qualquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, etc.) ou extra respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese traqueal (tubos na traquéia) ou nariz e a boca (procedimento chamado de ventilação não História O primeiro e mais importante equipamento de ventilação chamava aço ou "Iron Lung". Foi projetado em 1927 por Phili Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava pressão intratorácica sub- 1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark Ventilador Mecânico Invasivo à Pressão fabricado em larga escala. Ventilação mecânica Uma máscara de ventilação Na medicina, a ventilação mecânica normal. A ventilação mecânica pode salvar vidas e é usada na cardiopulmonar, medicina de situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A ventilação mecânica substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas doenças. Também apresenta uma série de complica infecção respiratória. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Profa. Dra. Sueli Fonseca tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por alquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, etc.) ou extra-pulmonares (choque, parada cardio respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese traqueal (tubos na traquéia) ou através de máscaras especiais cobrindo o nariz ou o nariz e a boca (procedimento chamado de ventilação não-invasiva). O primeiro e mais importante equipamento de ventilação chamava-se Pulmão de aço ou "Iron Lung". Foi projetado em 1927 por Philip Drinker no laboratório de Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava -atmosférica para pacientes portadores de poliomielite. Em 1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark Ventilador Mecânico Invasivo à Pressão fabricado em larga escala. Uma máscara de ventilação ventilação mecânica é o método de substituição da ventilação normal. A ventilação mecânica pode salvar vidas e é usada na ressuscitação a de tratamento intensivo, e anestesia. Em muitas situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A a substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas doenças. Também apresenta uma série de complicações, sendo a principal a Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 17 tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por alquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do pulmonares (choque, parada cardio- respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese através de máscaras especiais cobrindo o nariz ou o se Pulmão de p Drinker no laboratório de Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava atmosférica para pacientes portadores de poliomielite. Em 1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark-7. Primeiro é o método de substituição da ventilação ressuscitação muitas situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A a substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas ções, sendo a principal a
  • 18. Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 Profa. Dra. Sueli Fonseca 18