3. ASCITE
1. Introdução
Conceito: É o acúmulo de líquido livre de origem
patológica na cavidade peritoneal.
Ascite origina-se na palavra grega Askos que
significa saco ou conteúdo de um saco.
Denominou-se inicialmente de Askites e posterior
Ascites
A ascite não é uma doença, mas uma manifestação,
quando não uma complicação , de um grande
número de moléstias e síndromes.
4. ASCITE
2. Fisiopatologia
Teoria de Underfilling (Baixo enchimento)
Formação de ascite HIPERTENSÃO PORTA
Concentração do sangue no sistema
Retenção renal porta e órgãos esplâncnicos
de sódio e água
Hipovolemia
Ativação do SRAA
Estimulação do SNS
Estimulação de receptores
Aumento de HAD de volume
5. ASCITE
2. Fisiopatologia
Teoria de Overflow (Transbordamento)
HIPERTENSÃO PORTA
Formação de ascite
Refluxo hepatorrenal?
Aumento da hipertensão porta
Insu. Hep( Redução
do factor natriuretico)
Expansão do volume plasmático Retenção renal
de sódio e água
6.
7. ASCITE
2. Fisiopatologia
Teoria da Vasodilatação
VASODILATAÇÃO
Formação de ascite
ARTERIAL
Activação dos sistemas Diminuição da resist.
Vascular esplacnica e
vasopressores neuro hormonais – sistemica
retenção hidro-salina
Redução do vol. Circulante Acumulação de sangue
efectivo no território
esplancnico
8. ASCITE
2. Fisiopatologia
Teoria da Vasodilatação
Aumento do volume plasmático
Insuf. para normalizar a
Adequado para normalizar homeostase circulatória
a homeostase circulatória
Persistente ativação dos
Normalização da atividade dos sistemas de retenção de
sistemas de retenção de sódio e água sódio e água
Persistente retenção
Excreção normal de sódio e água de sódio e água
Ausência de ascite Formação de ascite
9. ASCITE
3. Semiologia
Anamnese
Modo de aparecimento: Agudo ou insidioso.
Fatores de risco para hepatopatia crônica:
Uso de álcool: Tipo de bebida, uso diário ou
não e quantidade ingerida.
Exposição anterior aos vírus hepatotrópicos.
Uso de drogas
Exposição ocupacional a drogas hepatotóxicas.
História familiar de doença hepática.
16. 4. Diagnóstico
ASCITE
Paracentese (Estudo do líquido ascítico)
Dosagem de amilase, uréia/creatinina, bilirrubinas
ou triglicerídeos
Pesquisa de tuberculose
Coloração de Ziehl-Nelseen ( 0-2%)
Cultura: Sensibilidade de 50%
Pesquisa de células neoplasicas
Gram e cultura para germes comuns
18. 4. Diagnóstico ASCITE
Paracentese (Estudo do líquido ascítico)
Gradiente Soro-Ascite de Albumina (Alb-S-A)
Alb S-A > 1,1g% Alb S-A < 1,1g%
Hipertensão porta Carcinomatose peritoneal
Cirrose hepática Tuberculose peritoneal
Sd. de Budd-Chiari Ascite pancreática
Metástases hepáticas maciças Ascite biliar
Vasculites peritoneais
Doença veno-oclusiva
Síndrome nefrótica
Trombose da veia porta
19. ASCITE
4. Diagnóstico
Radiografia Simples de Abdome
Ultra-sonografia Abdominal
Quantidade de líquido ascítico entre 100 e 300ml
Ascite livre ou septada
Tomografia computadorizada (TC)
Ressonância Nuclear magnética (RMN)
Laparoscopia
Ascite de etiologia indefinida
Custo elevado
20. ASCITE
5. Diagnóstico Diferencial
Cirrose hepática: 80-90%
Neoplasias: 10%
2/3 das ascites neoplásicas são produzidas pela
Carcinomatose peritoneal
ICC
Congestões hepáticas Pericardite constritiva
Sd. de Budd-Chiari
21. ASCITE
5. Diagnóstico Diferencial
Tuberculose peritoneal
Ascite pancreática
Ascite Biliar: Coloração esverdeada
Ascite quilosa: Acúmulo de líquido rico em
lípides e coloração turva ou leitosa
Causas ovarianas Carcinoma de ovário
Sd. de Meigs
Hipoalbuminemia Kwashiorkor
Sd. nefrótica
22. ASCITE
5. Diagnóstico Diferencial
Ascite nefrogênica
Complicação de pacientes com IRC em hemodiálise
Causa desconhecida
Hipotiroidismo (Mixedema)
SIDA: Cerca de 6% dos pacientes evidenciam ascite
ao exame ultra-sonográfico