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Editor médico
Reginaldo Albuquerque - CRM 647/DF
Responsável Técnico
Ricardo Cabral - CRM 31594/MG
Organização
Laura Gris Mota, jornalista - 2573/DF
Equipe Eu Saúde
Patrícia Cabral Santiago
EuSaúde Crianças é parte da coleção “EuSaúde”
e está licenciado com Creative Commons - Atri-
buição-Não Comercial 4.0 Internacional.
Estudos mostram que pessoas que têm maior conhecimento sobre
saúde, têm muito mais saúde. Por isso, a Health Insight criou um projeto
com o objetivo de engajar pessoas na promoção de saúde e bem-estar, a
partir de um programa de educação, compartilhamento de experiências
e adesão a programas de prevenção, seguimento de tratamentos para
pacientes crônicos e qualidade de vida: O EuSaúde.
Comunidades dedicadas a cada assunto, como Gestação, Cân-
cer ou Diabetes, por exemplo, tornam possível que usuários interajam e
compartilhem experiências e expectativas com pessoas que estão pas-
sando pelo mesmo momento de vida. Também é possível falar com pro-
fissionais de saúde, que podem tirar dúvidas sobre os assuntos relacio-
nados. Como suporte à experiência, será disponibilizada uma biblioteca
de conteúdos médicos, ebooks e vídeos sobre cada tema.
O engajamento de pacientes na promoção da saúde é um conceito
amplo, que vem crescendo em todo o mundo, por que já se sabe que só
assim poderemos, ao mesmo tempo, enfrentar doenças e aumentar a
qualidade de vida e o bem-estar. Estimulamos o conhecimento, a adesão
a programas de saúde, a convivência em redes de afinidade e o com-
partilhamento de dados e experiências. Esse livro faz parte da coleção
EuSaúde e apoia o aprendizado básico sobre cada tema. Aprenda com o
livro e inscreva-se em nosso programa, pelo site www.eusaude.com.br
Icones Freepick from Flaticon, licenciados
pela Creative Commons BY 3.0 e HelgaMariah—
Shutterstock.
Sumário
Página 05.
Página 14.
Introdução Na Maternidade
Os primeiros
dias
Desenvolvi-
mento cerebral
do bebê
Página 06.
Página 18.
Página 07.
Página 28.
Página 12.
Página 32.
A amamentação
Saindo da
maternidade
Calendário
de vacinas
Orientações
gerais para a
alimentação
da criança
6 7
Ainda na maternidade, chegam as visitas
com presentes, flores e mimos para a mãe
e o bebê. Junto, chegam as dicas de como
dar banho, como amamentar... Serão várias
opiniões sobre qual a melhor solução para
cada problema que você vai enfrentar. Mui-
tas delas conflitantes, com certeza.
Por isso, vamos oferecer para você infor-
mações sobre vários aspectos do primeiro
ano do seu filho. Assim, você vai poder de-
cidir qual é a sua melhor solução.
Aproveite também para se inscrever no
programa Materno Infantil do EuSaúde. Lá
você vai estar sempre informada e vai po-
der acompanhar a sua saúde e a do bebê.
01.Introdução
80% da conexão dos
nossos neurônios ocorrem nos
50primeiros minutos
de vida”
98
REGRAS DA VISITA
02.Na
maternidade
A rotina de visitas para o novo integrante da família começa na
maternidade. Família e amigos querem conhecer aquele que pren-
deu a atenção de todos durante os últimos nove meses. Essa mo-
vimentação segue no retorno para casa. É um momento de festa.
É também um momento de recuperação para mãe e de adaptação
para o recém-nascido. Então, não se sinta constrangida de pedir li-
cença quando estiver cansada, tiver que amamentar ou de não per-
mitir que mexam no bebê quando ele estiver dormindo.
Lave as mãos antes de pegar no bebê;
Evite tocar nas mãozinhas do bebê;
A visita deve ser rápida. Lembre-se que a mãe precisa
amamentar e descansar e o bebê precisa dormir.
Visitas A primeira ligação entre mãe e filho, após o nascimento, é a ama-
mentação. Ela, normalmente, ocorre ainda na sala de parto e vai se
prolongar por bastante tempo.
O leite materno é o alimento que melhor se adequa às necessida-
des nutricionais e às capacidades digestivas do seu bebê. A Organi-
zação Mundial de Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria
recomendam que as crianças sejam alimentadas unicamente por
leite materno durante os primeiros 6 meses de vida. Neste período,
precisa oferecer água, chá, suco ou nenhum outro alimento para o
seu bebê.
Para a amamentação, é fundamental um ambiente tranquilo. Só
assim, mamãe e bebê podem interagir ao máximo. Também é impor-
tante lembrar que esse é um momento de alimentação. Se o am-
biente não é tranquilo, a criança pode se distrair e não se alimentar
na quantidade adequada.
03.A amamen-
tação
Um dos sinais de que o bebê quer ma-
mar é o choro. Além disso, eles costu-
mam resmungar e estalar a linguinha.
10 11
Para uma melhor amamentação, o bebê deve abo-
canhar toda a aréola (parte escura da mama).
Existem várias posições para a amamentação:
O bebê deve estar encostado com
a sua barriguinha junto com a bar-
riga da mãe. A cabecinha deve ficar
acomodada na volta de dentro do co-
tovelo da mãe, facilitando o contato
olho a olho de mãe e bebê. A cabeça
e o tronco do bebê devem estar ali-
nhados. É a posição mais conhecida e
tradicional de amamentar.
O bebê fica por baixo do braço da
mãe, posicionado ao lado do seu cor-
po. A mãe deve segurar a cabeça do
bebê com a mão, de frente para a
mama. Essa posição é indicada para
mães com mamas grandes e em ama-
mentação de gêmeos.
Estou amamentando direito?
Tradicional
Invertida
A mãe fica sentada e o bebê com as perninhas aber-
tas, como um cavaleiro, na sua coxa. A mãe deve
segurar a mama com uma mão e a cabeça do bebê
com outra. É indicada para bebês com refluxo ou que
costumam engolir muito ar ao mamar. Crianças com
lábio leporino também se beneficiam dessa posição.
Seja qual for a posição, a mama deve ser apoiada
com a mão. O polegar deve ficar bem acima da aréola
e os outros dedos junto com a palma da mão debaixo
da mama. O rosto do bebê deve ficar de frente para
a mama, a boca do bebê debaixo do mamilo. O queixo
do bebê toca na mama, os lábios virados para fora e
o nariz fica livre.
Cavaleiro
Lembretes da amamentação
Ofereça um peito primeiro até que ele esvazie. Se necessário, ofere-
ça o outro peito. O bebê precisa sugar o leite anterior que mata a sede
e o posterior que contém gordura que irá saciá-lo e engordá-lo.
Se o peito estiver muito cheio, é aconselhável esvaziá-lo um pouco
antes da mamada. Assim, ficará mais fácil para o bebê abocanhar a
aréola.
Para estimular o bebê a abrir bem a boca, toque os mamilos em seus
lábios.
Para retirar o bebê do peito, use a técnica do dedo mínimo. Coloque
o dedo mínimo na boca do bebê. Elevai soltaro bico da mama evitando
um puxão brusco.
Nos primeiros dias após o parto, a amamentação tem um ritmo irre-
gular, pois mãe e recém-nascido estão se acostumando ao ritmo da
fome. Com o tempo, um padrão deve ser estabelecido. Normalmente,
o intervalo entre as mamadas é de, mais ou menos, três horas.
O bebê ingeretodo o leite que precisa entre
15 e 20 minutos depois do início da mama-
da. Depois desse tempo, ele provavelmente
está fazendo o peito de chupeta. Evite.
12 13
A amamentação está indicada para a maioria das mães. Mas se
você estiver tomando alguma medicação que possa passar pelo lei-
te para o bebê, pode ser que a amamentação seja interrompida. A
melhor pessoa para decidir se a amamentação vai ou não prejudicar
o bebê é o seu médico!
Leite materno
O leite materno é um alimento completo. Ele contém as proteí-
nas, gorduras, açúcares, vitaminas, minerais e as substâncias de
defesas apropriados ao seu bebê.
Rótulo Leite Materno
A cada 100 ml de leite materno, você encontra:
Energia 			 70 kcal
Proteína			 1,1 g
Caseína: albumina		 40:60
Lipídios				 4,2 g
Carboidrato			 7 g
Vitamina A			190 mcg
Vitamina D			 2,2 mcg
Vitamina E			 0,18 mg
Vitamina K			 1,5 mcg
Vitamina C			 4,3 mg
Tiamina				 16 mcg
Riboflavina			 36 mcg
Niacina				147 mcg
Piridoxina			 10 mcg
Folato				 5,2 mcg
Vit. B12			 0,03 mcg
Cálcio			 	 34 mg
Fósforo			 14 mg
Ferro				0,05 mg
Zinco				0,03 mg
Água				 87,1 ml
Sódio				 0,7 mEq
Cloro				 1,1 mEq
Defesa poderosa
Principais componentes imunológicos do leite materno
IgA Secretora
Lactoferrina
Lisozima
Macrófagos
Fator Bífido
Impermeabilização antisséptica das muco-
sas (digestiva, respiratória, urinária)
Ação bacteriostática (retirada de ferro)
Ação bactericida (declínio das bactérias)
Fagocitose (engloba as bactérias)
Lactobacilos – ácidos orgânicos: bactericida
Não existe leite fraco ou forte, ralo ou com
a cor certa. O seu leite é exatamente do jei-
to que seu filho precisa.
Fissuras
Quando o bebê não tem uma sugada correta, ou quando sua
pele é mais sensível, podem ocorrer fissuras nos seios. Para evi-
tar as fissuras, é necessário que o bebê abocanhe de forma cor-
reta a auréola e realize a sucção de forma adequada.
Se as fissuras já apareceram, continue amamentando. Após
cada mamada, passe o próprio colostro no mamilo e na aréola,
deixando-os secar ao ar livre. O colostro tem ação bactericida e
hidratante. Também é indicado o banho de sol nos mamilos.
Se o desconforto for grande, converse com seu médico. Quan-
do não cuidadas, as fissuras podem evoluir para mastite.
Saiba mais aqui sobre mastite no EuSaúde Materno Infantil:
http://redemaesdeminas.com.br/page/conteudos#%21mastite/763
14 15
Testes que seu bebê deve fazer
Teste do olhinho – Detecta alterações visuais (catarata congênita,
retinopatia da prematuridade, glaucoma, retinoblastoma, infecções,
traumas de parto e até cegueira). O teste consiste na colocação de
uma fonte de luz sobre os olhos do bebê para observar o reflexo que
vem das pupilas. É rápido e indolor. E deve ser realizado na primeira
semana de vida.
Teste da orelhinha – Detecta possíveis problemas de audição. É feito
com o auxílio de um computador, que emite sons de fraca intensi-
dade para um receptor colocado no ouvido do bebê. Deve ser feito
com o bebê dormindo.
Teste da linguinha – Detecta alterações no freio da língua. Esse
problema pode causar dificuldades na fala. É um exame obrigatório
desde 2014.
04.Saindo da
maternidade
Antes da alta hospitalar o bebê deverá passar por vários exames
e testes para garantir a saúde. Além dos três exames padrão, ao
longo do primeiro mês, serão necessários outros testes. Eles são
importantes para detectar, precocemente, problemas de saúde
da criança.
Indicadores de alto risco
Bilirrubina total e frações
(detecta icterícia)
Tipagem sanguínea
Glicemia
Fique atenta à coloração da pele do seu bebê. Se ele começar
a ficar amarelado, pode ser icterícia. A icterícia ocorre quando a
quantidade de bilirrubina, produzida pelo fígado é alta e sua con-
centração no sangue dá um aspecto amarelado à criança.
Cerca de 60% dos recém-nascidos apresentam icterícia. Nor-
malmente, ela se manifesta a partir do terceiro dia de vida. Se
ocorrer antes, pode indicar algum problema no fígado. Caso
ocorra a partir da segunda semana de vida, pode indicar algum
problema no aleitamento materno.
Para tratar a icterícia, é aconselhável banhos de sol. Mas fique
atenta aos horários. O bebê deve ser exposto ao sol da manhã,
bem cedo, ou no fim da tarde. O “amarelão” dura entre sete a dez
dias e regride espontaneamente.
Lembre-se: assim que perceber a mudança no tom da pele, o
pediatra deve ser contatado.
Ao sair da maternidade, leve o registro da história do parto do bebê:
Notas do APGAR (análise de frequência
cardíaca, respiração, tônus muscula-
res, reflexos e cor da pele);
Registros do tamanho, peso e compri-
mento cefálico;
A deficiência na audição pode
trazer problemas de fala, al-
fabetização e sociabilidade.
Teste do pezinho – Também chamado de Triagem Neonatal, detecta
doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Ele se chama assim
porque é feito com o sangue coletado por meio de um furinho no
calcanhar do bebê. O teste do pezinho é um programa nacional e faz
parte das ações do Ministério da Saúde. Nesse programa, podem ser
detectados hipotireoidismo, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose
cística e mongolismo. Em laboratórios privados, mais de 30 doenças
podem ser identificadas antes do aparecimento dos sintomas.
O que é icterícia?
Evolução da criança dentro da maternidade;
Resultados dos testes realizados;
Comprovantes de vacinas.
Esse é o início da história de saúde
do seu filho.
Lembre-se
16 17
05.Os primeiros
dias
A chegada do bebê é um turbilhão de emo-
ções e novas descobertas. Em meio a tanta
alegria, é preciso ficar atenta a questões prá-
ticas da vida do bebê. Uma delas é o calendá-
rio de vacinação.
As vacinas da criança começam logo ao nas-
cer. Ainda nas primeiras semanas, é preciso
fazer duas vacinas: BCG, contra tuberculose,
e a hepatite B. Depois, quase todos os meses,
até completar um ano, o seu filho deverá to-
mar alguma vacina. Para não perder nenhuma
data, veja o calendário de vacinação completo,
ao final do book.
Agende uma consulta com o pediatra
do seu filho para os primeiros 15 dias
após o nascimento. A partir de então,
suas consultas serão mensais.”
Checklist do Banho
O banho
Os vínculos
O banho não é só para limpeza do bebê. É um momento de cuida-
do e carinho, de toque e sensibilidade. Para que seja aproveitada de
forma integral, é fundamental que seja preparado com calma e que
tudo que você precisa esteja à mão.
Com o tempo, a preparação do banho se torna mais natural. Até lá,
confira sempre o Checklist do Banho, antes de começar.
Os vínculos começam a ser estabelecidos desde os primeiros con-
tatos entre pais e filho. Eles são importantes para o desenvolvimen-
to da criança. A amamentação é um momento exclusivo da mulher,
mas o pai pode fortalecer os vínculos no banho, na troca de fraldas,
nas conversas.
Sabonete
Xampu
Toalha
Você vai precisar organizar tudo isso antes de começar:
Prepare a banheira com a quantidade ideal de água e a
temperatura certa.
Aproveite esse momento para aumentar a conexão mãe e filho,
que esse momento proporciona.
Fralda
Creme anti-assaduras
Roupas
37º é a temperatura
correta. Se não tiver
um termômetro, teste
mergulhando a mão ou
o antebraço na água
18 19
Aprendendo a ler os sinais
O choro
As cólicas
Nos primeiros dias com o bebê, vai ser preciso começar a interpre-
tar alguns sinais. Eles serão a forma de comunicação entre vocês.
O primeiro choro ocorre ainda na sala de parto. É o início da respi-
ração. A partir de então, se torna a principal forma de comunicação
do recém-nascido. Por meio do choro, a criança pode expressar:
Como os intestinos são ainda imaturos, os bebês podem apresen-
tar muitas cólicas. As contrações são muito fortes e se manifestam
em ondas.
Quando se deve às cólicas o bebê fica avermelhado e se estica
todo. O choro pode aumentar e diminuir dependendo da intensida-
de da cólica.
Evite balançar o bebê. Massageie a barriga em sentido horário. O
colo pode ajudar bastante.
E nunca medique o bebê sem orientações do pediatra!
Em caso de dúvida sobre a intensidade ou a frequência do choro,
converse com o pediatra.
Fome, frio ou sono. O choro de fome e sede se apre-
senta com muita movimentação das pernas, dos pés
e com fechamento dos olhos.
A necessidade de contato, calor humano.
Cólicas.
Irritação.
A alimentação da mãe que
amamenta interfere nas
cólicas do recém-nascido.”
Xixi e cocô
Febre
Agitação e hipoglicemia
Peso
As fraldas devem ser trocadas, em média, a cada 3 horas ou quan-
do o bebê evacuar – o que deve ocorrer até 6 a 7 vezes por dia. A
evacuação diminui à medida que as mamadas se espaçam.
Nos primeiros dias de vida, é normal o bebê ter fezes pretas ou ver-
des escuras – é o mecônio. Depois, as fezes devem apresentar cor
amarela, serem compactas e terem um cheiro forte.
Quando o bebê nasce, a urina tem uma cor amarelo intenso – são
sais de ácido úrico. Em poucos dias passa a ter uma cor amarela cla-
ra. O bebê pode urinar até 12 vezes ao dia. A quantidade varia de 30
a 60 ml por vez. De forma geral, a cada três horas, as fraldas devem
estar com xixi.
Os bebês podem ficar até sete dias sem evacuar. Períodos maio-
res podem ser preocupantes. Em caso de dúvidas, procure sempre
o pediatra. Procure orientação, também, no caso de fezes verdes e
espumosas. Elas podem indicar intolerância à lactose.
As mamadas devem ocorrer entre 2 e 4 horas. Se as mamas não
tiverem leite e/ou se as mamadas levarem mais tempo, pode ocorrer
baixa de glicose no sangue do bebê.
Um dos sinais de hipoglicemia no recém-nascido é a agitação.
A febre indica que existe algo errado no organismo e precisa ser
acompanhado pelo pediatra. Nos primeiros dias de vida, por exemplo,
pode ocorrer uma infecção urinária. A febre é o sintoma mais impor-
tante.
A febre é preocupante quando atinge 37.5 C. Nesses casos, procu-
re um hospital. Lá, existe um protocolo a ser seguido. Pode ser que
seja necessário exame de sangue, urina e radiografias de tórax. Estes
exames são fundamentais para o diagnóstico correto e o tratamento.
Nos primeiros dias de vida, é normal que o bebê perca até 6% de
seu peso. Se a perda de peso for maior ou a recuperação mais lenta,
fale com o pediatra.
Em recém-nascidos, use termômetros
digitais para medir a febre.”
20 21
06.Desenvol-
vimento
Cerebral
do bebê
É no início da vida que afeto e alimentação
adequada são fundamentais para o desenvol-
vimento cerebral da criança. Os bilhões de
neurônios do cérebro, quando estimulados,
influenciarão no futuro as competências e as
habilidades das pessoas.
Ler para a criança am-
plia o seu vocabulário
em
82%
Fonte: UCLA, UNICEF E UNIVERSIDADE DE HARVARD
A cada segundo os
cérebros dos bebês fazem
	 menos palavras
no repertório de crianças
pouco estimuladas entre
1,5 e 2 anos
	 do tamanho do
cérebro são construídos
até os três anos
30%
87%
700 mil
novas conexões
22 23
1º mês
2º mês
Desenvolvimento Motor
Desenvolvimento Motor
Vacinação
Vacinação
Alimentação
Abre e fecha os braços em resposta à estimulação. Postura:
barriga para cima, pernas e braços fletidos. Olha para pessoa
que o observa.
Colocada de bruços, levanta a cabeça momentaneamente.
Sorri espontaneamente. Fixa e acompanha objetos em seu
campo visual.
Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê.
Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final
do book.
Este mês, seu filho deve tomar quatro vacinas, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
Seu bebê já deve ter estabelecido seu ritmo de mamadas. É
provável que esse ritmo tenha intervalos de 3 horas entre
as mamadas.
Pentavalente 1ª dose (Tetra-
valente + Hepatite B 2ª dose)
Poliomielite 1ª dose (VIP)
Pneumocócica conjuga-
da 1ª dose
Rotavírus 1ª dose
3º mês
4º mês
Vacinação
Desenvolvimento Motor
Vacinação
Alimentação
Este mês, seu filho deve tomar uma vacina, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
Confira o calendário completo de vacinas ao final do book.
Colocada de bruços, levanta e sustenta a cabeça apoian-
do-se no antebraço. Alcança e pega objetos pequenos. Evite
sons-vocaliza
Este mês, seu filho deve tomar quatro vacinas, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
O intervalo das mamadas à noite já deve estar grande e é
possível que você esteja dormindo a noite inteira.
Confira o calendário completo de vacinas ao final do book.
Pentavalente 2ª dose (Tetra-
valente + Hepatite B 3ª dose)
Poliomielite 2ª dose (VIP)
Meningocócica C conjugada 1ª dose
Pneumocócica conjuga-
da 2ª dose
Rotavírus 2ª dose
24 25
5º mêsVacinação
Este mês, seu filho deve tomar uma vacina, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
Confira o calendário completo de vacinas ao final do book.
Meningocócica C conjugada 2ª dose
6 º mêsDesenvolvimento Motor
Vacinação
Alimentação
Levantada pelos braços, ajuda com o corpo. Segura e transfere
objetos de uma mão para outra. Vira a cabeça na direção de uma
voz ou objeto sonoro.
Este mês, seu filho deve tomar quatro vacinas, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
Chegou a hora de complementar a alimentação de seu filho
com outros alimentos.
Para a criança, esse será um mundo de descobertas. E quanto
mais variedade de alimentos a criança conhecer, a partir de
agora, mais rica e variada será sua alimentação no futuro.
Confira o calendário completo de vacinas ao final do book.
Pentavalente 3ª dose (Tetra-
valente + Hepatite B 4ª dose)
Poliomielite 3ª dose (VIP)
1 Recomenda-se que a fruta seja ofe-
recida in natura, ao invés de sucos que
possuem baixa densidade energética.
2 A refeição deve conter um alimento
de cada grupo (cereais ou tubérculos +
leguminosas + legumes ou verduras ou
carne ou ovos).
Após os seis meses, deve-se oferecer ao bebê cereais, tubér-
culos, carnes, leguminosas, frutas e legumes. Começa, tam-
bém, a introdução da água na rotina da criança. A alimentação
complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de
colher.
Comece com consistência pastosa (papas/purês) e, gradati-
vamente, vá aumentando a consistência até chegar à alimen-
tação da família.
Evite oferecer à criança alimentos com açúcar, guloseimas em
geral, refrigerantes, chocolates, frituras. Evite também a adi-
ção de açúcar na alimentação.
Exemplo de cardápio da criança:
Confira as Orientações gerais para alimentação da criança, ao
final do book.
O pediatra vai dar todas as orientações sobre a introdução dos
alimentos e sobre a atenção com possíveis alergias. Na dúvida,
fale com ele.
fruta (raspada/amassada) ¹
Ao completar 6 meses
+
refeição almoço (amassada)²
+
fruta
26 27
7º mês
Alimentação
Vacinação
Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê.
Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final
do book.
A descoberta dos alimentos continua.
Lembre-se: se a criança ainda estiver mamando no peito, a ali-
mentação complementar deve ser oferecida 3 vezes ao dia. Se
já estiver desmamada, a criança deve fazer 5 refeições diárias.
Exemplo de cardápio da criança:
Confira as Orientações gerais para ali-
mentação da criança, ao final do book.
Fruta (raspada/amassada)¹
Leite Materno à demanda
Ao completar 7 meses
+
Refeição almoço (amassada/em pedaços
pequenos e bem cozido) ²
+
Fruta (raspada/amassada/em pedaços
bem pequenos)¹
+
Refeição jantar (amassada/em pedaços
pequenos e bem cozidos)²
1 Recomenda-se que a fruta seja ofe-
recida in natura, ao invés de sucos que
possuem baixa densidade energética.
2 A refeição deve conter um alimento
de cada grupo (cereais ou tubérculos +
leguminosas + legumes ou verduras ou
carne ou ovos).
8º mês
Alimentação
Vacinação
Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê.
Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final
do book.
A partir de agora, a alimentação complementar de seu filho deve
ter duas refeições salgadas (sopas) e uma de fruta. Ele pode co-
mer aquilo que está sendo preparado para a família, desde que
sem excesso de óleo, sal e condimentos.
Confira as Orientações gerais para alimentação da criança, ao
final do book.
9º mêsDesenvolvimento Motor
Vacinação
Alimentação
Senta-se sem apoio. Arrasta-se ou engatinha. Responde dife-
rentemente a pessoas familiares e estranhos.
Este mês, seu filho deve tomar uma vacina, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
A criança já está comendo alimentos picados e deve estar
acompanhando a alimentação da família.
Febre Amarela
28 29
10º mês
11º mês
Vacinação
Vacinação
Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê.
Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final
do book.
Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê.
Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final
do book.
1º AnoDesenvolvimento Motor
Vacinação
Anda com apoio. Fez gestos com a mão e cabeça (de tchau,
de não, bate palmas, etc). Emprega pelo menos uma palavra
com sentido.
Este mês, seu filho deve tomar três vacinas, de acordo com o
calendário de vacinas do Ministério da Saúde.
Confira o calendário completo de vacinas ao final do book.
Pneumocócica conjugada
reforço
Meningocócica Conjugada
reforço
Tríplice Viral 1ª dose
Alimentação
Agora, seu filho já não precisa de uma alimentação especial.
Ele pode comer junto com a família, refeições balanceadas,
com o que estiver na mesa. Converse com o pediatra sobre
o tamanho das porções, para evitar que seu filho coma mais
ou menos do que o necessário para um crescimento saudável.
Exemplo de cardápio da criança:
Confira as Orientações gerais para alimentação da criança,
ao final do book.
Fruta ou Cereal ou Tubérculo¹
Leite Materno à demanda
Ao completar 12 meses até 24 meses
Fruta (em pedaços)¹
Refeição da Família (Almoço) ²
Refeição da Família (Jantar) ²
Fruta (em pedaços)¹
1Recomenda-se que a fruta seja oferecida in natura, ao invés de
sucos que possuem baixa densidade energética.
2A refeição deve conter um alimento de cada grupo (cereais
ou tubérculos + leguminosas + legumes ou verduras ou carne
ou ovos).
30 31
07. Orientações
gerais para a
alimentação
da criança
Desde o início da introdução dos alimentos, deve-se procurar variar
ao máximo a alimentação para que a criança receba todos os nutrien-
tes de que necessita e, também, para contribuir com a formação dos
hábitos alimentares, além de evitar a monotonia alimentar.
No início, os alimentos devem ser amassados com o garfo, nunca li-
quidificados ou peneirados. Os alimentos devem apresentarconsistên-
cia de papas ou purês, pois apresentam maior densidade energética.
Os alimentos devem ser cozidos em pouca água e amassados com
o garfo, nunca liquidificados ou peneirados. Aos 8 meses, as crianças
aceitam alimentos picados ou em pedaços pequenos. Aos 12 meses, a
maioria das crianças já está apta a comer alimentos na consistência de
adultos, desde que saudáveis.
A quantidade da alimentação complementar vai depender da idade
da criança.
Idade Textura Quantidade
Quantidade de alimentos e textura recomendada
A partir de 6 meses Alimentos amassados
Alimentos Amassados
Alimentos cortados ou
Iniciar com 2 a 3 colheres de
sopa e aumentar a quantida-
de conforme a aceitação
2/3 de uma xícara ou tigela
de 250 ml
3/4 de uma xícara ou tigela
de 250 ml
Uma xícara ou tigela de 250 ml
levemente amassados
Alimentos cortados
A partir dos 7 meses
9 a 11 meses
12 a 24 meses
3332
Grupos Exemplos de Alimentos
Cereais, raízes e
tubérculos
Arroz, aipim/mandioca/macaxeira, milho, batata, batata
doce, cará, inhame, fubá etc.
Folhas verdes (espinafre, alface, rúcula, couve), beterra-
ba, cenoura, abobrinha, abóbora, tomate, repolho, acelga,
beldroega, laranja, banana, abacate, mamão, melancia,
manga, limão, maça, dentre outros.
Frango, boi, peixe, porco, vísceras (miúdos) e ovos.
Feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico, etc.
Legumes, verduras
e frutas
Carnes e ovos
Feijões
Assim como os adultos, as crianças devem ter uma alimentação va-
riada. Confira os grupos de alimentos que deve compor a alimenta-
ção salgada das crianças.
Higiene
O cuidado e a higiene na preparação dos alimentos são fundamen-
tais para evitar doenças.
Por isso, é importante:
Lavar as mãos em água corrente e sabão an-
tes de preparar e oferecer a alimentação para
a criança
Manter os alimentos sempre cobertos
Usar água fervida e filtrada para oferecer a
criança e também para o preparo das refeições
Não oferecer à criança sobras de
alimentos da refeição anterior
Batata + Couve + Peixe
Macarrão + vagem picadinha
+ frango desfiado
Arroz + lentilha + tomate
Fubá + folha verde picadinha
+ carne moída
Inhame + beterraba + figado de Boi
Aipim/Mandioca + quiabo
+ frango desfiado
Batata doce + Abobrinha
+ miúdos de frango
Batata Baroa + Abóbora
+ Bredo + Fígado moído
Arroz + Feijão + Cenoura
Farinha de Mandioca + folhas verdes
+ carne moída
Confira no EuSaúde – Materno Infantil uma recei-
ta fácil e nutritiva para preparar a primeira sopi-
nha do seu filho.
34 35
BCG
Hepatite B
Hepatite A
DTP
HIB
Poliomielite
Rotavirus
Pneumocócica Conjug
Meningocócica C
Meningocócica ACY
Meningocócica B
Influenza (gripe)
Triplice Viral
Varicela
Febre Amarela
HPV
Vacina
Única
1° Dose 2° Dose
1° Dose
1° Dose
1° Dose
1° Dose
1° Dose
1° Dose
1° Dose
2° Dose
2° Dose
2° Dose
2° Dose
2° Dose
2° Dose
2° Dose
3° Dose
3° Dose
3° Dose
3° Dose
3° Dose
Vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira
de Pediatria variam em dose ou tipo de vacina. Veja
as observações.
Nascimento 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses
Calendário
de Vacinas
08.
Dose única para
crianças de 1 até 2
anos
DTP células inteiras
Injetável a 3° dose,
oral as outras
VPC10 para menores
de 2 anos
Só meningococo c
Menores de 5 anos
ou grupos de riscos
Dose única
Apenas meninas
2 Doses com 6 meses
de intervalo
DTP acelular
Injetável todas as
doses
VCP10 e VPC13
Meningococo acy
Menores de 5 anos
ou grupos de riscos
2 doses
Meninos também
1° Dose
Reforço
Reforço
3° Dose
1° Dose
1° Dose
Reforço
Reforço
Reforço
2° Dose
2° Dose
2° Dose
1° Dose a partir dos 9 meses e reforço a cada 10 anos
Dose anual a partir dos 6 meses. Sendo 2 do-
ses na promovacinação antes dos 9 anos
Vacinas do calendário oficial do Ministério da
Saúde, disponíveis nos postos de saúde.
7-9 meses 12 meses 15 meses 18 meses 2 anos Serviço Publico Serviço Particular
A imunização é importante porque faz
o sistema imunológico dos pequenos
reconhecer os agentes causadores de
doenças e criar anticorpos capazes
de combatê-las.”
Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação com-
plementar - Ministério da Saúde – 2. ed. (2015)
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/sau-
de_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf
Dez Passos para uma Alimentação Saudável Guia Alimentar
para Crianças Menores de 2 anos – Ministério da Saúde – 1. ed.
(2002)
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/passos_alimen-
tacao_saudavel_menores_2anos.pdf
Promovendo o aleitamento materno – UNICEF
http://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10484.htm
O EUSAÚDE tem propósitos edu-
cacionais e o seu conteúdo não deve
ser usado para diagnóstico e trata-
mentos.
O EUSAÚDE não prediz se você vai
ter uma determinada doença, apenas
estima a sua chance e oferece orien-
tação de como reduzir o seu risco.
Não há garantia de que, seguindo as
recomendações, você não desenvol-
va a doença. O SEU MÉDICO DEVE
SER SEMPRE CONSULTADO.
Referências
Cuidados com seu bebê nos primeiros dias de vida

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Cuidados com seu bebê nos primeiros dias de vida

  • 1.
  • 2. Editor médico Reginaldo Albuquerque - CRM 647/DF Responsável Técnico Ricardo Cabral - CRM 31594/MG Organização Laura Gris Mota, jornalista - 2573/DF Equipe Eu Saúde Patrícia Cabral Santiago EuSaúde Crianças é parte da coleção “EuSaúde” e está licenciado com Creative Commons - Atri- buição-Não Comercial 4.0 Internacional. Estudos mostram que pessoas que têm maior conhecimento sobre saúde, têm muito mais saúde. Por isso, a Health Insight criou um projeto com o objetivo de engajar pessoas na promoção de saúde e bem-estar, a partir de um programa de educação, compartilhamento de experiências e adesão a programas de prevenção, seguimento de tratamentos para pacientes crônicos e qualidade de vida: O EuSaúde. Comunidades dedicadas a cada assunto, como Gestação, Cân- cer ou Diabetes, por exemplo, tornam possível que usuários interajam e compartilhem experiências e expectativas com pessoas que estão pas- sando pelo mesmo momento de vida. Também é possível falar com pro- fissionais de saúde, que podem tirar dúvidas sobre os assuntos relacio- nados. Como suporte à experiência, será disponibilizada uma biblioteca de conteúdos médicos, ebooks e vídeos sobre cada tema. O engajamento de pacientes na promoção da saúde é um conceito amplo, que vem crescendo em todo o mundo, por que já se sabe que só assim poderemos, ao mesmo tempo, enfrentar doenças e aumentar a qualidade de vida e o bem-estar. Estimulamos o conhecimento, a adesão a programas de saúde, a convivência em redes de afinidade e o com- partilhamento de dados e experiências. Esse livro faz parte da coleção EuSaúde e apoia o aprendizado básico sobre cada tema. Aprenda com o livro e inscreva-se em nosso programa, pelo site www.eusaude.com.br Icones Freepick from Flaticon, licenciados pela Creative Commons BY 3.0 e HelgaMariah— Shutterstock.
  • 3. Sumário Página 05. Página 14. Introdução Na Maternidade Os primeiros dias Desenvolvi- mento cerebral do bebê Página 06. Página 18. Página 07. Página 28. Página 12. Página 32. A amamentação Saindo da maternidade Calendário de vacinas Orientações gerais para a alimentação da criança
  • 4. 6 7 Ainda na maternidade, chegam as visitas com presentes, flores e mimos para a mãe e o bebê. Junto, chegam as dicas de como dar banho, como amamentar... Serão várias opiniões sobre qual a melhor solução para cada problema que você vai enfrentar. Mui- tas delas conflitantes, com certeza. Por isso, vamos oferecer para você infor- mações sobre vários aspectos do primeiro ano do seu filho. Assim, você vai poder de- cidir qual é a sua melhor solução. Aproveite também para se inscrever no programa Materno Infantil do EuSaúde. Lá você vai estar sempre informada e vai po- der acompanhar a sua saúde e a do bebê. 01.Introdução 80% da conexão dos nossos neurônios ocorrem nos 50primeiros minutos de vida”
  • 5. 98 REGRAS DA VISITA 02.Na maternidade A rotina de visitas para o novo integrante da família começa na maternidade. Família e amigos querem conhecer aquele que pren- deu a atenção de todos durante os últimos nove meses. Essa mo- vimentação segue no retorno para casa. É um momento de festa. É também um momento de recuperação para mãe e de adaptação para o recém-nascido. Então, não se sinta constrangida de pedir li- cença quando estiver cansada, tiver que amamentar ou de não per- mitir que mexam no bebê quando ele estiver dormindo. Lave as mãos antes de pegar no bebê; Evite tocar nas mãozinhas do bebê; A visita deve ser rápida. Lembre-se que a mãe precisa amamentar e descansar e o bebê precisa dormir. Visitas A primeira ligação entre mãe e filho, após o nascimento, é a ama- mentação. Ela, normalmente, ocorre ainda na sala de parto e vai se prolongar por bastante tempo. O leite materno é o alimento que melhor se adequa às necessida- des nutricionais e às capacidades digestivas do seu bebê. A Organi- zação Mundial de Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que as crianças sejam alimentadas unicamente por leite materno durante os primeiros 6 meses de vida. Neste período, precisa oferecer água, chá, suco ou nenhum outro alimento para o seu bebê. Para a amamentação, é fundamental um ambiente tranquilo. Só assim, mamãe e bebê podem interagir ao máximo. Também é impor- tante lembrar que esse é um momento de alimentação. Se o am- biente não é tranquilo, a criança pode se distrair e não se alimentar na quantidade adequada. 03.A amamen- tação Um dos sinais de que o bebê quer ma- mar é o choro. Além disso, eles costu- mam resmungar e estalar a linguinha.
  • 6. 10 11 Para uma melhor amamentação, o bebê deve abo- canhar toda a aréola (parte escura da mama). Existem várias posições para a amamentação: O bebê deve estar encostado com a sua barriguinha junto com a bar- riga da mãe. A cabecinha deve ficar acomodada na volta de dentro do co- tovelo da mãe, facilitando o contato olho a olho de mãe e bebê. A cabeça e o tronco do bebê devem estar ali- nhados. É a posição mais conhecida e tradicional de amamentar. O bebê fica por baixo do braço da mãe, posicionado ao lado do seu cor- po. A mãe deve segurar a cabeça do bebê com a mão, de frente para a mama. Essa posição é indicada para mães com mamas grandes e em ama- mentação de gêmeos. Estou amamentando direito? Tradicional Invertida A mãe fica sentada e o bebê com as perninhas aber- tas, como um cavaleiro, na sua coxa. A mãe deve segurar a mama com uma mão e a cabeça do bebê com outra. É indicada para bebês com refluxo ou que costumam engolir muito ar ao mamar. Crianças com lábio leporino também se beneficiam dessa posição. Seja qual for a posição, a mama deve ser apoiada com a mão. O polegar deve ficar bem acima da aréola e os outros dedos junto com a palma da mão debaixo da mama. O rosto do bebê deve ficar de frente para a mama, a boca do bebê debaixo do mamilo. O queixo do bebê toca na mama, os lábios virados para fora e o nariz fica livre. Cavaleiro Lembretes da amamentação Ofereça um peito primeiro até que ele esvazie. Se necessário, ofere- ça o outro peito. O bebê precisa sugar o leite anterior que mata a sede e o posterior que contém gordura que irá saciá-lo e engordá-lo. Se o peito estiver muito cheio, é aconselhável esvaziá-lo um pouco antes da mamada. Assim, ficará mais fácil para o bebê abocanhar a aréola. Para estimular o bebê a abrir bem a boca, toque os mamilos em seus lábios. Para retirar o bebê do peito, use a técnica do dedo mínimo. Coloque o dedo mínimo na boca do bebê. Elevai soltaro bico da mama evitando um puxão brusco. Nos primeiros dias após o parto, a amamentação tem um ritmo irre- gular, pois mãe e recém-nascido estão se acostumando ao ritmo da fome. Com o tempo, um padrão deve ser estabelecido. Normalmente, o intervalo entre as mamadas é de, mais ou menos, três horas. O bebê ingeretodo o leite que precisa entre 15 e 20 minutos depois do início da mama- da. Depois desse tempo, ele provavelmente está fazendo o peito de chupeta. Evite.
  • 7. 12 13 A amamentação está indicada para a maioria das mães. Mas se você estiver tomando alguma medicação que possa passar pelo lei- te para o bebê, pode ser que a amamentação seja interrompida. A melhor pessoa para decidir se a amamentação vai ou não prejudicar o bebê é o seu médico! Leite materno O leite materno é um alimento completo. Ele contém as proteí- nas, gorduras, açúcares, vitaminas, minerais e as substâncias de defesas apropriados ao seu bebê. Rótulo Leite Materno A cada 100 ml de leite materno, você encontra: Energia 70 kcal Proteína 1,1 g Caseína: albumina 40:60 Lipídios 4,2 g Carboidrato 7 g Vitamina A 190 mcg Vitamina D 2,2 mcg Vitamina E 0,18 mg Vitamina K 1,5 mcg Vitamina C 4,3 mg Tiamina 16 mcg Riboflavina 36 mcg Niacina 147 mcg Piridoxina 10 mcg Folato 5,2 mcg Vit. B12 0,03 mcg Cálcio 34 mg Fósforo 14 mg Ferro 0,05 mg Zinco 0,03 mg Água 87,1 ml Sódio 0,7 mEq Cloro 1,1 mEq Defesa poderosa Principais componentes imunológicos do leite materno IgA Secretora Lactoferrina Lisozima Macrófagos Fator Bífido Impermeabilização antisséptica das muco- sas (digestiva, respiratória, urinária) Ação bacteriostática (retirada de ferro) Ação bactericida (declínio das bactérias) Fagocitose (engloba as bactérias) Lactobacilos – ácidos orgânicos: bactericida Não existe leite fraco ou forte, ralo ou com a cor certa. O seu leite é exatamente do jei- to que seu filho precisa. Fissuras Quando o bebê não tem uma sugada correta, ou quando sua pele é mais sensível, podem ocorrer fissuras nos seios. Para evi- tar as fissuras, é necessário que o bebê abocanhe de forma cor- reta a auréola e realize a sucção de forma adequada. Se as fissuras já apareceram, continue amamentando. Após cada mamada, passe o próprio colostro no mamilo e na aréola, deixando-os secar ao ar livre. O colostro tem ação bactericida e hidratante. Também é indicado o banho de sol nos mamilos. Se o desconforto for grande, converse com seu médico. Quan- do não cuidadas, as fissuras podem evoluir para mastite. Saiba mais aqui sobre mastite no EuSaúde Materno Infantil: http://redemaesdeminas.com.br/page/conteudos#%21mastite/763
  • 8. 14 15 Testes que seu bebê deve fazer Teste do olhinho – Detecta alterações visuais (catarata congênita, retinopatia da prematuridade, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e até cegueira). O teste consiste na colocação de uma fonte de luz sobre os olhos do bebê para observar o reflexo que vem das pupilas. É rápido e indolor. E deve ser realizado na primeira semana de vida. Teste da orelhinha – Detecta possíveis problemas de audição. É feito com o auxílio de um computador, que emite sons de fraca intensi- dade para um receptor colocado no ouvido do bebê. Deve ser feito com o bebê dormindo. Teste da linguinha – Detecta alterações no freio da língua. Esse problema pode causar dificuldades na fala. É um exame obrigatório desde 2014. 04.Saindo da maternidade Antes da alta hospitalar o bebê deverá passar por vários exames e testes para garantir a saúde. Além dos três exames padrão, ao longo do primeiro mês, serão necessários outros testes. Eles são importantes para detectar, precocemente, problemas de saúde da criança. Indicadores de alto risco Bilirrubina total e frações (detecta icterícia) Tipagem sanguínea Glicemia Fique atenta à coloração da pele do seu bebê. Se ele começar a ficar amarelado, pode ser icterícia. A icterícia ocorre quando a quantidade de bilirrubina, produzida pelo fígado é alta e sua con- centração no sangue dá um aspecto amarelado à criança. Cerca de 60% dos recém-nascidos apresentam icterícia. Nor- malmente, ela se manifesta a partir do terceiro dia de vida. Se ocorrer antes, pode indicar algum problema no fígado. Caso ocorra a partir da segunda semana de vida, pode indicar algum problema no aleitamento materno. Para tratar a icterícia, é aconselhável banhos de sol. Mas fique atenta aos horários. O bebê deve ser exposto ao sol da manhã, bem cedo, ou no fim da tarde. O “amarelão” dura entre sete a dez dias e regride espontaneamente. Lembre-se: assim que perceber a mudança no tom da pele, o pediatra deve ser contatado. Ao sair da maternidade, leve o registro da história do parto do bebê: Notas do APGAR (análise de frequência cardíaca, respiração, tônus muscula- res, reflexos e cor da pele); Registros do tamanho, peso e compri- mento cefálico; A deficiência na audição pode trazer problemas de fala, al- fabetização e sociabilidade. Teste do pezinho – Também chamado de Triagem Neonatal, detecta doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. Ele se chama assim porque é feito com o sangue coletado por meio de um furinho no calcanhar do bebê. O teste do pezinho é um programa nacional e faz parte das ações do Ministério da Saúde. Nesse programa, podem ser detectados hipotireoidismo, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística e mongolismo. Em laboratórios privados, mais de 30 doenças podem ser identificadas antes do aparecimento dos sintomas. O que é icterícia? Evolução da criança dentro da maternidade; Resultados dos testes realizados; Comprovantes de vacinas. Esse é o início da história de saúde do seu filho. Lembre-se
  • 9. 16 17 05.Os primeiros dias A chegada do bebê é um turbilhão de emo- ções e novas descobertas. Em meio a tanta alegria, é preciso ficar atenta a questões prá- ticas da vida do bebê. Uma delas é o calendá- rio de vacinação. As vacinas da criança começam logo ao nas- cer. Ainda nas primeiras semanas, é preciso fazer duas vacinas: BCG, contra tuberculose, e a hepatite B. Depois, quase todos os meses, até completar um ano, o seu filho deverá to- mar alguma vacina. Para não perder nenhuma data, veja o calendário de vacinação completo, ao final do book. Agende uma consulta com o pediatra do seu filho para os primeiros 15 dias após o nascimento. A partir de então, suas consultas serão mensais.” Checklist do Banho O banho Os vínculos O banho não é só para limpeza do bebê. É um momento de cuida- do e carinho, de toque e sensibilidade. Para que seja aproveitada de forma integral, é fundamental que seja preparado com calma e que tudo que você precisa esteja à mão. Com o tempo, a preparação do banho se torna mais natural. Até lá, confira sempre o Checklist do Banho, antes de começar. Os vínculos começam a ser estabelecidos desde os primeiros con- tatos entre pais e filho. Eles são importantes para o desenvolvimen- to da criança. A amamentação é um momento exclusivo da mulher, mas o pai pode fortalecer os vínculos no banho, na troca de fraldas, nas conversas. Sabonete Xampu Toalha Você vai precisar organizar tudo isso antes de começar: Prepare a banheira com a quantidade ideal de água e a temperatura certa. Aproveite esse momento para aumentar a conexão mãe e filho, que esse momento proporciona. Fralda Creme anti-assaduras Roupas 37º é a temperatura correta. Se não tiver um termômetro, teste mergulhando a mão ou o antebraço na água
  • 10. 18 19 Aprendendo a ler os sinais O choro As cólicas Nos primeiros dias com o bebê, vai ser preciso começar a interpre- tar alguns sinais. Eles serão a forma de comunicação entre vocês. O primeiro choro ocorre ainda na sala de parto. É o início da respi- ração. A partir de então, se torna a principal forma de comunicação do recém-nascido. Por meio do choro, a criança pode expressar: Como os intestinos são ainda imaturos, os bebês podem apresen- tar muitas cólicas. As contrações são muito fortes e se manifestam em ondas. Quando se deve às cólicas o bebê fica avermelhado e se estica todo. O choro pode aumentar e diminuir dependendo da intensida- de da cólica. Evite balançar o bebê. Massageie a barriga em sentido horário. O colo pode ajudar bastante. E nunca medique o bebê sem orientações do pediatra! Em caso de dúvida sobre a intensidade ou a frequência do choro, converse com o pediatra. Fome, frio ou sono. O choro de fome e sede se apre- senta com muita movimentação das pernas, dos pés e com fechamento dos olhos. A necessidade de contato, calor humano. Cólicas. Irritação. A alimentação da mãe que amamenta interfere nas cólicas do recém-nascido.” Xixi e cocô Febre Agitação e hipoglicemia Peso As fraldas devem ser trocadas, em média, a cada 3 horas ou quan- do o bebê evacuar – o que deve ocorrer até 6 a 7 vezes por dia. A evacuação diminui à medida que as mamadas se espaçam. Nos primeiros dias de vida, é normal o bebê ter fezes pretas ou ver- des escuras – é o mecônio. Depois, as fezes devem apresentar cor amarela, serem compactas e terem um cheiro forte. Quando o bebê nasce, a urina tem uma cor amarelo intenso – são sais de ácido úrico. Em poucos dias passa a ter uma cor amarela cla- ra. O bebê pode urinar até 12 vezes ao dia. A quantidade varia de 30 a 60 ml por vez. De forma geral, a cada três horas, as fraldas devem estar com xixi. Os bebês podem ficar até sete dias sem evacuar. Períodos maio- res podem ser preocupantes. Em caso de dúvidas, procure sempre o pediatra. Procure orientação, também, no caso de fezes verdes e espumosas. Elas podem indicar intolerância à lactose. As mamadas devem ocorrer entre 2 e 4 horas. Se as mamas não tiverem leite e/ou se as mamadas levarem mais tempo, pode ocorrer baixa de glicose no sangue do bebê. Um dos sinais de hipoglicemia no recém-nascido é a agitação. A febre indica que existe algo errado no organismo e precisa ser acompanhado pelo pediatra. Nos primeiros dias de vida, por exemplo, pode ocorrer uma infecção urinária. A febre é o sintoma mais impor- tante. A febre é preocupante quando atinge 37.5 C. Nesses casos, procu- re um hospital. Lá, existe um protocolo a ser seguido. Pode ser que seja necessário exame de sangue, urina e radiografias de tórax. Estes exames são fundamentais para o diagnóstico correto e o tratamento. Nos primeiros dias de vida, é normal que o bebê perca até 6% de seu peso. Se a perda de peso for maior ou a recuperação mais lenta, fale com o pediatra. Em recém-nascidos, use termômetros digitais para medir a febre.”
  • 11. 20 21 06.Desenvol- vimento Cerebral do bebê É no início da vida que afeto e alimentação adequada são fundamentais para o desenvol- vimento cerebral da criança. Os bilhões de neurônios do cérebro, quando estimulados, influenciarão no futuro as competências e as habilidades das pessoas. Ler para a criança am- plia o seu vocabulário em 82% Fonte: UCLA, UNICEF E UNIVERSIDADE DE HARVARD A cada segundo os cérebros dos bebês fazem menos palavras no repertório de crianças pouco estimuladas entre 1,5 e 2 anos do tamanho do cérebro são construídos até os três anos 30% 87% 700 mil novas conexões
  • 12. 22 23 1º mês 2º mês Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Vacinação Vacinação Alimentação Abre e fecha os braços em resposta à estimulação. Postura: barriga para cima, pernas e braços fletidos. Olha para pessoa que o observa. Colocada de bruços, levanta a cabeça momentaneamente. Sorri espontaneamente. Fixa e acompanha objetos em seu campo visual. Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê. Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final do book. Este mês, seu filho deve tomar quatro vacinas, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. Seu bebê já deve ter estabelecido seu ritmo de mamadas. É provável que esse ritmo tenha intervalos de 3 horas entre as mamadas. Pentavalente 1ª dose (Tetra- valente + Hepatite B 2ª dose) Poliomielite 1ª dose (VIP) Pneumocócica conjuga- da 1ª dose Rotavírus 1ª dose 3º mês 4º mês Vacinação Desenvolvimento Motor Vacinação Alimentação Este mês, seu filho deve tomar uma vacina, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. Confira o calendário completo de vacinas ao final do book. Colocada de bruços, levanta e sustenta a cabeça apoian- do-se no antebraço. Alcança e pega objetos pequenos. Evite sons-vocaliza Este mês, seu filho deve tomar quatro vacinas, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. O intervalo das mamadas à noite já deve estar grande e é possível que você esteja dormindo a noite inteira. Confira o calendário completo de vacinas ao final do book. Pentavalente 2ª dose (Tetra- valente + Hepatite B 3ª dose) Poliomielite 2ª dose (VIP) Meningocócica C conjugada 1ª dose Pneumocócica conjuga- da 2ª dose Rotavírus 2ª dose
  • 13. 24 25 5º mêsVacinação Este mês, seu filho deve tomar uma vacina, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. Confira o calendário completo de vacinas ao final do book. Meningocócica C conjugada 2ª dose 6 º mêsDesenvolvimento Motor Vacinação Alimentação Levantada pelos braços, ajuda com o corpo. Segura e transfere objetos de uma mão para outra. Vira a cabeça na direção de uma voz ou objeto sonoro. Este mês, seu filho deve tomar quatro vacinas, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. Chegou a hora de complementar a alimentação de seu filho com outros alimentos. Para a criança, esse será um mundo de descobertas. E quanto mais variedade de alimentos a criança conhecer, a partir de agora, mais rica e variada será sua alimentação no futuro. Confira o calendário completo de vacinas ao final do book. Pentavalente 3ª dose (Tetra- valente + Hepatite B 4ª dose) Poliomielite 3ª dose (VIP) 1 Recomenda-se que a fruta seja ofe- recida in natura, ao invés de sucos que possuem baixa densidade energética. 2 A refeição deve conter um alimento de cada grupo (cereais ou tubérculos + leguminosas + legumes ou verduras ou carne ou ovos). Após os seis meses, deve-se oferecer ao bebê cereais, tubér- culos, carnes, leguminosas, frutas e legumes. Começa, tam- bém, a introdução da água na rotina da criança. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher. Comece com consistência pastosa (papas/purês) e, gradati- vamente, vá aumentando a consistência até chegar à alimen- tação da família. Evite oferecer à criança alimentos com açúcar, guloseimas em geral, refrigerantes, chocolates, frituras. Evite também a adi- ção de açúcar na alimentação. Exemplo de cardápio da criança: Confira as Orientações gerais para alimentação da criança, ao final do book. O pediatra vai dar todas as orientações sobre a introdução dos alimentos e sobre a atenção com possíveis alergias. Na dúvida, fale com ele. fruta (raspada/amassada) ¹ Ao completar 6 meses + refeição almoço (amassada)² + fruta
  • 14. 26 27 7º mês Alimentação Vacinação Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê. Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final do book. A descoberta dos alimentos continua. Lembre-se: se a criança ainda estiver mamando no peito, a ali- mentação complementar deve ser oferecida 3 vezes ao dia. Se já estiver desmamada, a criança deve fazer 5 refeições diárias. Exemplo de cardápio da criança: Confira as Orientações gerais para ali- mentação da criança, ao final do book. Fruta (raspada/amassada)¹ Leite Materno à demanda Ao completar 7 meses + Refeição almoço (amassada/em pedaços pequenos e bem cozido) ² + Fruta (raspada/amassada/em pedaços bem pequenos)¹ + Refeição jantar (amassada/em pedaços pequenos e bem cozidos)² 1 Recomenda-se que a fruta seja ofe- recida in natura, ao invés de sucos que possuem baixa densidade energética. 2 A refeição deve conter um alimento de cada grupo (cereais ou tubérculos + leguminosas + legumes ou verduras ou carne ou ovos). 8º mês Alimentação Vacinação Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê. Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final do book. A partir de agora, a alimentação complementar de seu filho deve ter duas refeições salgadas (sopas) e uma de fruta. Ele pode co- mer aquilo que está sendo preparado para a família, desde que sem excesso de óleo, sal e condimentos. Confira as Orientações gerais para alimentação da criança, ao final do book. 9º mêsDesenvolvimento Motor Vacinação Alimentação Senta-se sem apoio. Arrasta-se ou engatinha. Responde dife- rentemente a pessoas familiares e estranhos. Este mês, seu filho deve tomar uma vacina, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. A criança já está comendo alimentos picados e deve estar acompanhando a alimentação da família. Febre Amarela
  • 15. 28 29 10º mês 11º mês Vacinação Vacinação Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê. Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final do book. Não há vacinas previstas para o primeiro mês do bebê. Mas fique atenta ao calendário de vacinação. Ele está no final do book. 1º AnoDesenvolvimento Motor Vacinação Anda com apoio. Fez gestos com a mão e cabeça (de tchau, de não, bate palmas, etc). Emprega pelo menos uma palavra com sentido. Este mês, seu filho deve tomar três vacinas, de acordo com o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. Confira o calendário completo de vacinas ao final do book. Pneumocócica conjugada reforço Meningocócica Conjugada reforço Tríplice Viral 1ª dose Alimentação Agora, seu filho já não precisa de uma alimentação especial. Ele pode comer junto com a família, refeições balanceadas, com o que estiver na mesa. Converse com o pediatra sobre o tamanho das porções, para evitar que seu filho coma mais ou menos do que o necessário para um crescimento saudável. Exemplo de cardápio da criança: Confira as Orientações gerais para alimentação da criança, ao final do book. Fruta ou Cereal ou Tubérculo¹ Leite Materno à demanda Ao completar 12 meses até 24 meses Fruta (em pedaços)¹ Refeição da Família (Almoço) ² Refeição da Família (Jantar) ² Fruta (em pedaços)¹ 1Recomenda-se que a fruta seja oferecida in natura, ao invés de sucos que possuem baixa densidade energética. 2A refeição deve conter um alimento de cada grupo (cereais ou tubérculos + leguminosas + legumes ou verduras ou carne ou ovos).
  • 16. 30 31 07. Orientações gerais para a alimentação da criança Desde o início da introdução dos alimentos, deve-se procurar variar ao máximo a alimentação para que a criança receba todos os nutrien- tes de que necessita e, também, para contribuir com a formação dos hábitos alimentares, além de evitar a monotonia alimentar. No início, os alimentos devem ser amassados com o garfo, nunca li- quidificados ou peneirados. Os alimentos devem apresentarconsistên- cia de papas ou purês, pois apresentam maior densidade energética. Os alimentos devem ser cozidos em pouca água e amassados com o garfo, nunca liquidificados ou peneirados. Aos 8 meses, as crianças aceitam alimentos picados ou em pedaços pequenos. Aos 12 meses, a maioria das crianças já está apta a comer alimentos na consistência de adultos, desde que saudáveis. A quantidade da alimentação complementar vai depender da idade da criança. Idade Textura Quantidade Quantidade de alimentos e textura recomendada A partir de 6 meses Alimentos amassados Alimentos Amassados Alimentos cortados ou Iniciar com 2 a 3 colheres de sopa e aumentar a quantida- de conforme a aceitação 2/3 de uma xícara ou tigela de 250 ml 3/4 de uma xícara ou tigela de 250 ml Uma xícara ou tigela de 250 ml levemente amassados Alimentos cortados A partir dos 7 meses 9 a 11 meses 12 a 24 meses
  • 17. 3332 Grupos Exemplos de Alimentos Cereais, raízes e tubérculos Arroz, aipim/mandioca/macaxeira, milho, batata, batata doce, cará, inhame, fubá etc. Folhas verdes (espinafre, alface, rúcula, couve), beterra- ba, cenoura, abobrinha, abóbora, tomate, repolho, acelga, beldroega, laranja, banana, abacate, mamão, melancia, manga, limão, maça, dentre outros. Frango, boi, peixe, porco, vísceras (miúdos) e ovos. Feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico, etc. Legumes, verduras e frutas Carnes e ovos Feijões Assim como os adultos, as crianças devem ter uma alimentação va- riada. Confira os grupos de alimentos que deve compor a alimenta- ção salgada das crianças. Higiene O cuidado e a higiene na preparação dos alimentos são fundamen- tais para evitar doenças. Por isso, é importante: Lavar as mãos em água corrente e sabão an- tes de preparar e oferecer a alimentação para a criança Manter os alimentos sempre cobertos Usar água fervida e filtrada para oferecer a criança e também para o preparo das refeições Não oferecer à criança sobras de alimentos da refeição anterior Batata + Couve + Peixe Macarrão + vagem picadinha + frango desfiado Arroz + lentilha + tomate Fubá + folha verde picadinha + carne moída Inhame + beterraba + figado de Boi Aipim/Mandioca + quiabo + frango desfiado Batata doce + Abobrinha + miúdos de frango Batata Baroa + Abóbora + Bredo + Fígado moído Arroz + Feijão + Cenoura Farinha de Mandioca + folhas verdes + carne moída Confira no EuSaúde – Materno Infantil uma recei- ta fácil e nutritiva para preparar a primeira sopi- nha do seu filho.
  • 18. 34 35 BCG Hepatite B Hepatite A DTP HIB Poliomielite Rotavirus Pneumocócica Conjug Meningocócica C Meningocócica ACY Meningocócica B Influenza (gripe) Triplice Viral Varicela Febre Amarela HPV Vacina Única 1° Dose 2° Dose 1° Dose 1° Dose 1° Dose 1° Dose 1° Dose 1° Dose 1° Dose 2° Dose 2° Dose 2° Dose 2° Dose 2° Dose 2° Dose 2° Dose 3° Dose 3° Dose 3° Dose 3° Dose 3° Dose Vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria variam em dose ou tipo de vacina. Veja as observações. Nascimento 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses Calendário de Vacinas 08. Dose única para crianças de 1 até 2 anos DTP células inteiras Injetável a 3° dose, oral as outras VPC10 para menores de 2 anos Só meningococo c Menores de 5 anos ou grupos de riscos Dose única Apenas meninas 2 Doses com 6 meses de intervalo DTP acelular Injetável todas as doses VCP10 e VPC13 Meningococo acy Menores de 5 anos ou grupos de riscos 2 doses Meninos também 1° Dose Reforço Reforço 3° Dose 1° Dose 1° Dose Reforço Reforço Reforço 2° Dose 2° Dose 2° Dose 1° Dose a partir dos 9 meses e reforço a cada 10 anos Dose anual a partir dos 6 meses. Sendo 2 do- ses na promovacinação antes dos 9 anos Vacinas do calendário oficial do Ministério da Saúde, disponíveis nos postos de saúde. 7-9 meses 12 meses 15 meses 18 meses 2 anos Serviço Publico Serviço Particular A imunização é importante porque faz o sistema imunológico dos pequenos reconhecer os agentes causadores de doenças e criar anticorpos capazes de combatê-las.”
  • 19. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação com- plementar - Ministério da Saúde – 2. ed. (2015) http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/sau- de_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf Dez Passos para uma Alimentação Saudável Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos – Ministério da Saúde – 1. ed. (2002) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/passos_alimen- tacao_saudavel_menores_2anos.pdf Promovendo o aleitamento materno – UNICEF http://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10484.htm O EUSAÚDE tem propósitos edu- cacionais e o seu conteúdo não deve ser usado para diagnóstico e trata- mentos. O EUSAÚDE não prediz se você vai ter uma determinada doença, apenas estima a sua chance e oferece orien- tação de como reduzir o seu risco. Não há garantia de que, seguindo as recomendações, você não desenvol- va a doença. O SEU MÉDICO DEVE SER SEMPRE CONSULTADO. Referências