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RAID
Redundant Array of Independent Drives
   (Conjunto Redundante de Discos Independentes)




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              Administração de Sistemas de Armazenamento Windows
                 Profº. Evandro Júnior | evandrojunior21@gmail.com
RAID
• Recurso bastante utilizado em servidores e computadores de grandes
  portes para otimizar o acesso a disco e adicionar tolerância a falhas.

• Atualmente podendo ser implementado em qualquer computador
  doméstico.

• Trata-se, basicamente, de uma solução computacional que combina vários
  discos rígidos (HDs) para formar uma única unidade lógica de
  armazenamento de dados.
E o que é unidade lógica?
• No que se refere a RAID, trata-se de fazer com que o sistema operacional
  enxergue o conjunto de HDs como uma única unidade de armazenamento,
  independente da quantidade de dispositivos que estiver em uso.

• Hoje, além de HDs, é possível montar sistemas RAID baseados em SSD.

• SSD (Solid-State Drive) algo como "Unidade de Estado Sólido = Trata-se de
  um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que, de certa
  forma, concorre com os discos rígidos.

     Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de
      memória.

     A tecnologia SSD é baseada em chips especialmente preparados para
      armazenar dados, mesmo quando não há recebimento de energia. São,
      portanto, dispositivos não-voláteis.
RAID
• Fazer com que várias unidades de armazenamento
  trabalhem em conjunto resulta em muitas
  possibilidades:

  1 . Se um HD sofrer danos, os dados existentes nele não serão perdidos,
  pois podem ser replicados em outra unidade (redundância);


  2 . É possível aumentar a capacidade de armazenamento a qualquer
  momento com a adição de mais HDs;
RAID
3 . O acesso à informação pode se tornar mais rápido, pois os dados são
distribuídos a todos os discos;


4 . Dependendo do caso, há maior tolerância a falhas, pois o sistema não
é paralisado se uma unidade parar de funcionar;


5 . Um sistema RAID pode ser mais barato que um dispositivo de
armazenamento mais sofisticado e, ao mesmo tempo, oferecer
praticamente os mesmos resultados.
RAID via Hardware
• RAID por hardware é sempre uma controladora de disco, isto é, um
  dispositivo que pode através de um cabo conectar os discos.

• Geralmente ele vem na forma de uma placa adaptadora que pode ser
  "plugada" em um slot ISA/EISA/PCI/S-Bus/MicroChannel.

• Entretanto, algumas controladoras RAID vêm na forma de uma caixa que é
  conectada através de um cabo entre o sistema controlador de disco e os
  dispositivos de disco.
RAID via Hardware
•   RAIDs pequenos podem ser ajustados nos espaços para disco do próprio computador;
RAID via Hardware
•   Outros maiores podem ser colocados em um gabinete de armazenamento com
    seu próprio espaço para disco e suprimento de energia.
RAID via Hardware
• A configuração de RAID via hardware requer uma placa controladora
  especifica que se encarregará da execução de todos os cálculos
  necessários ao sistema de leitura e gravação de dados.

• Os arranjos de hardware mais recentes, geram maior velocidade de acesso
  e maior rendimento no processamento de dados.

• Isto porque a maioria das controladoras RAID vem com processadores
  especializados na placa e memória cache, que pode eliminar uma
  quantidade de processamento considerável da CPU.

• As controladoras RAID também podem fornecer altas taxas de
  transferência através do cache da controladora.
RAID via Hardware
• Pré-requisitos para implementação:

o Um controlador de disco;
o Mais de uma unidade de disco;
o Opcionalmente um no-break, para garantir a integridade do equipamento.
RAID via Hardware
• Vantagens:

o Confiabilidade;
o Manutenção;
o Segurança;
o Não utiliza recursos do processador (o controle do RAID via hardware é
  executado pela placa controladora);
o Tolerância a falhas.
RAID via Software
• Na implementação via software, o sistema operacional gerencia o RAID
  através da controladora de discos, sem a necessidade de um controlador
  de RAIDs.

• Não requer uma placa especifica .

• Faz uso do processador do computador para gerar cálculos de leitura e
  gravação de dados.
Níveis de RAID
• Para que um sistema RAID seja criado, é necessário utilizar pelo menos
  dois HDs (ou SSDs).

• Mas não é só isso: é necessário também definir o nível de RAID do
  sistema.

• Cada nível possui características distintas justamente para atender às mais
  variadas necessidades.
RAID 0 (zero)
• Também conhecido como striping (fracionamento), o nível RAID 0 é
  aquele onde os dados são divididos em pequenos segmentos e
  distribuídos entre os discos.

• Trata-se de um nível que não oferece proteção contra falhas, já que nele
  não existe redundância.

• Isso significa que uma falha em qualquer um dos discos pode ocasionar
  perda de informações para o sistema todo, especialmente porque
  "pedaços" do mesmo arquivo podem ficar armazenados em discos
  diferentes.
RAID 0 (zero)
• O foco do RAID 0 acaba sendo o desempenho, uma vez que o sistema
  praticamente soma a velocidade de transmissão de dados de cada
  unidade.

• Assim, pelo menos teoricamente, quanto mais discos houver no sistema,
  maior é a sua taxa de transferência.

• Não é difícil entender o porquê: como os dados são divididos, cada parte
  de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo.

• Se este processo acontecesse apenas em um único HD, a gravação seria
  uma pouco mais lenta, já que teria que ser feita sequencialmente.
RAID 0 (zero)




• Por ter estas características, o RAID 0 é muito utilizado em aplicações que
  lidam com grandes volumes de dados e não podem apresentar lentidão,
  como tratamento de imagens e edição de vídeos.
RAID 1
• O RAID 1 é, provavelmente, o modelo mais conhecido. Nele, uma unidade
  "duplica" a outra, isto é, faz uma "cópia" da primeira, razão pela qual o
  nível também é conhecido como mirroring (espelhamento).

• Com isso, se o disco principal falhar, os dados podem ser recuperados
  imediatamente porque existe cópias no outro.
RAID 1
• Perceba que, por conta desta característica, sistemas RAID 1 devem
  funcionar em pares, de forma que uma unidade sempre tenha um "clone".

• Na prática, isso significa que um sistema RAID composto por dois HDs com
  500 GB cada terá justamente esta capacidade, em vez de 1 TB.
RAID 1
RAID 1
• O nível RAID 1 é claramente focado na proteção dos dados, ou seja, não
  torna o acesso mais rápido.

• Na verdade, pode até ocorrer uma ligeira perda de desempenho, uma vez
  que o processo de gravação acaba tendo que acontecer duas vezes, uma
  em cada unidade.
RAID 1
• É importante observar, no entanto, que o uso de RAID 1 não dispensa
  soluções de backup.

• Como a duplicação dos dados é feita praticamente em tempo real,
  significa que se uma informação indevida for gravada na primeira unidade
  (como um vírus) ou se um arquivo importante for apagado por engano, o
  mesmo acontecerá no segundo disco.

• Por isso, RAID 1 se mostra mais adequado para proteger o sistema de
  falhas "físicas" das unidades.
RAID 0+1 e RAID 10
• Tal como você já deve ter imaginado, o nível RAID 0+1 é um sistema
  "híbrido" (hybrid RAID), ou seja, que combina RAID 0 com RAID 1.

• Para isso, o sistema precisa ter pelo menos quatro unidades de
  armazenamento, duas para cada nível.

• Assim, tem-se uma solução RAID que considera tanto o aspecto do
  desempenho quanto o da redundância.
RAID 0+1 e RAID 10




• Há uma variação chamada RAID 10 (ou RAID 1+0) de funcionamento
  semelhante. A diferença essencial é que, no RAID 0+1, o sistema se
  transforma em RAID 0 em caso de falha; no RAID 1+0, o sistema assume o
  nível RAID 1.
RAID 5
• O RAID 5 é outro nível bastante conhecido. Nele, o aspecto da
  redundância também é considerado, mas de maneira
  diferente:

o Em vez de existir uma unidade de armazenamento inteira como réplica, os
  próprios discos servem de proteção.

o Deste modo, pode-se inclusive montar o sistema com quantidade ímpar
  de unidades.

o Mas, como isso é possível? Com o uso de um esquema de paridade.
RAID 5
• Neste método de proteção, os dados são divididos em pequenos blocos.

• Cada um deles recebe um bit adicional - o bit de paridade - de acordo com
  a seguinte regra:

o se a quantidade de bits '1' do bloco for par, seu bit de paridade é '0'; se a
  quantidade de bits '1' for ímpar, o bit de paridade é '1'.
RAID 5
• As informações de paridade - assim como os próprios dados - são
  distribuídas entre todos os discos do sistema.

• Via de regra, o espaço destinado à paridade é equivalente ao tamanho de
  um dos discos. Assim, um array formado por três HDs de 500 GB terá 1 TB
  para armazenamento e 500 GB para paridade.
RAID 5


• Como exemplo, imagine um bloco de dados com os bits '110X' e
  paridade '1'.

• O X indica um bit perdido, mas será que ele é '0' ou '1'? Como a
  paridade é '1', significa que o bloco é composto por quantidade
  ímpar de bits '1'.

• Logo, se X fosse '0', a paridade também deveria ser '0', pois ali
  existiria quantidade par de bits '1'. Isso significa que o bit X só pode
  ser '1'.
RAID 5
• Durante a substituição, é possível manter o sistema em funcionamento,
  principalmente com o uso de equipamentos que suportam hot-swaping,
  ou seja, a troca de componentes sem necessidade de desligamento do
  computador.

• Isso é possível porque os dados são distribuídos entre todos os discos.

• Caso um falhe, o esquema de paridade permite recuperar os dados a
  partir das informações existentes nas demais unidades.
RAID 6
• O RAID 5 é uma opção bastante interessante para sistemas que precisam
  aliar redundância com custos (relativamente) baixos, mas tem uma
  limitação considerável: consegue proteger o sistema se apenas um disco
  apresentar falha.

• Uma maneira de lidar com isso é acrescentando um recurso de nome hot-
  spare ao sistema. Trata-se de um esquema onde um ou mais discos são
  acrescentados para ficar de reserva, entrando em ação quando uma
  unidade apresente problemas.
RAID 6
• Outra alternativa interessante é o uso de RAID 6.

• Trata-se de uma especificação mais recente e parecida com o RAID 5, mas
  com uma importante diferença:

o Trabalha com dois bits de paridade. Com isso, é possível oferecer
  redundância para até dois HDs no sistema, em vez de apenas um.
RAID 2, 3 e 4
• Os níveis de RAID mostrados até agora são os mais utilizados, mas há
  alguns menos conhecidos, entre eles, RAID 2, RAID 3 e RAID 4.
RAID 2
• RAID é um tipo de solução de armazenamento que surgiu no final dos
  anos 1980.

• Naquela época e nos anos seguintes, os HDs não tinham o mesmo padrão
  de confiabilidade que têm hoje. Por este motivo, foi criado o RAID 2.

• Ele é, até certo ponto, parecido com o RAID 0, mas conta com um
  mecanismo de detecção de falhas do tipo ECC (Error Correcting Code).

• Hoje, este nível quase não é mais utilizado, uma vez que praticamente
  todos os HDs contam com o referido recurso.
RAID 3
• Este é um nível parecido com o RAID 5 por utilizar paridade.

• A principal diferença é que o RAID 3 reserva uma unidade de
  armazenamento apenas para guardar as informações de paridade, razão
  pela qual são necessários pelo menos três discos para montar o sistema.

• Este nível também pode apresentar maior complexidade de
  implementação pelo fato de as operações de escrita e leitura de dados
  considerarem todos os discos em vez de tratá-los individualmente.
RAID 3
RAID 4
• O RAID 4 também utiliza o esquema de paridade, tendo funcionamento
  similar ao RAID 3, com o diferencial de dividir os dados em blocos maiores
  e de oferecer acesso individual a cada disco do sistema.

• Este nível pode apresentar algum comprometimento de desempenho, pois
  toda e qualquer operação de gravação exige atualização na unidade de
  paridade.

• Por este motivo, seu uso é mais indicado em sistemas que priorizam a
  leitura de dados, ou seja, que realizam muito mais consultas do que
  gravação.
JBOD (Just a Bunch Of Disks)
• Quando o assunto é RAID, você também pode ouvir falar de JBOD, sigla
  para Just a Bunch Of Disks (algo como "Apenas um Conjunto de Discos").

• Não se trata de um nível de RAID, mas sim de um método que
  simplesmente permite o uso em conjunto de dois ou mais HDs
  (independente de sua capacidade) de forma a fazer com que o sistema
  operacional enxergue o arranjo como uma única unidade lógica.
JBOD (Just a Bunch Of Disks)
• De fato, JBOD é semelhante ao RAID, mas não possui foco em
  desempenho ou redundância, considerando apenas o aumento da
  capacidade de armazenamento.

• Aqui, os dados são simplesmente gravados e, quando um disco fica lotado,
  a operação continua no outro.

• Desta forma, se um HD sofrer danos, os dados existentes nos demais não
  são prejudicados.
Muito Obrigado!

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RAID: Como funciona o sistema de armazenamento redundante

  • 1. RAID Redundant Array of Independent Drives (Conjunto Redundante de Discos Independentes) Curso Técnico de Redes – Modulo IV Administração de Sistemas de Armazenamento Windows Profº. Evandro Júnior | evandrojunior21@gmail.com
  • 2. RAID • Recurso bastante utilizado em servidores e computadores de grandes portes para otimizar o acesso a disco e adicionar tolerância a falhas. • Atualmente podendo ser implementado em qualquer computador doméstico. • Trata-se, basicamente, de uma solução computacional que combina vários discos rígidos (HDs) para formar uma única unidade lógica de armazenamento de dados.
  • 3. E o que é unidade lógica? • No que se refere a RAID, trata-se de fazer com que o sistema operacional enxergue o conjunto de HDs como uma única unidade de armazenamento, independente da quantidade de dispositivos que estiver em uso. • Hoje, além de HDs, é possível montar sistemas RAID baseados em SSD. • SSD (Solid-State Drive) algo como "Unidade de Estado Sólido = Trata-se de um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que, de certa forma, concorre com os discos rígidos.  Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de memória.  A tecnologia SSD é baseada em chips especialmente preparados para armazenar dados, mesmo quando não há recebimento de energia. São, portanto, dispositivos não-voláteis.
  • 4. RAID • Fazer com que várias unidades de armazenamento trabalhem em conjunto resulta em muitas possibilidades: 1 . Se um HD sofrer danos, os dados existentes nele não serão perdidos, pois podem ser replicados em outra unidade (redundância); 2 . É possível aumentar a capacidade de armazenamento a qualquer momento com a adição de mais HDs;
  • 5. RAID 3 . O acesso à informação pode se tornar mais rápido, pois os dados são distribuídos a todos os discos; 4 . Dependendo do caso, há maior tolerância a falhas, pois o sistema não é paralisado se uma unidade parar de funcionar; 5 . Um sistema RAID pode ser mais barato que um dispositivo de armazenamento mais sofisticado e, ao mesmo tempo, oferecer praticamente os mesmos resultados.
  • 6. RAID via Hardware • RAID por hardware é sempre uma controladora de disco, isto é, um dispositivo que pode através de um cabo conectar os discos. • Geralmente ele vem na forma de uma placa adaptadora que pode ser "plugada" em um slot ISA/EISA/PCI/S-Bus/MicroChannel. • Entretanto, algumas controladoras RAID vêm na forma de uma caixa que é conectada através de um cabo entre o sistema controlador de disco e os dispositivos de disco.
  • 7. RAID via Hardware • RAIDs pequenos podem ser ajustados nos espaços para disco do próprio computador;
  • 8. RAID via Hardware • Outros maiores podem ser colocados em um gabinete de armazenamento com seu próprio espaço para disco e suprimento de energia.
  • 9. RAID via Hardware • A configuração de RAID via hardware requer uma placa controladora especifica que se encarregará da execução de todos os cálculos necessários ao sistema de leitura e gravação de dados. • Os arranjos de hardware mais recentes, geram maior velocidade de acesso e maior rendimento no processamento de dados. • Isto porque a maioria das controladoras RAID vem com processadores especializados na placa e memória cache, que pode eliminar uma quantidade de processamento considerável da CPU. • As controladoras RAID também podem fornecer altas taxas de transferência através do cache da controladora.
  • 10. RAID via Hardware • Pré-requisitos para implementação: o Um controlador de disco; o Mais de uma unidade de disco; o Opcionalmente um no-break, para garantir a integridade do equipamento.
  • 11. RAID via Hardware • Vantagens: o Confiabilidade; o Manutenção; o Segurança; o Não utiliza recursos do processador (o controle do RAID via hardware é executado pela placa controladora); o Tolerância a falhas.
  • 12. RAID via Software • Na implementação via software, o sistema operacional gerencia o RAID através da controladora de discos, sem a necessidade de um controlador de RAIDs. • Não requer uma placa especifica . • Faz uso do processador do computador para gerar cálculos de leitura e gravação de dados.
  • 13. Níveis de RAID • Para que um sistema RAID seja criado, é necessário utilizar pelo menos dois HDs (ou SSDs). • Mas não é só isso: é necessário também definir o nível de RAID do sistema. • Cada nível possui características distintas justamente para atender às mais variadas necessidades.
  • 14. RAID 0 (zero) • Também conhecido como striping (fracionamento), o nível RAID 0 é aquele onde os dados são divididos em pequenos segmentos e distribuídos entre os discos. • Trata-se de um nível que não oferece proteção contra falhas, já que nele não existe redundância. • Isso significa que uma falha em qualquer um dos discos pode ocasionar perda de informações para o sistema todo, especialmente porque "pedaços" do mesmo arquivo podem ficar armazenados em discos diferentes.
  • 15. RAID 0 (zero) • O foco do RAID 0 acaba sendo o desempenho, uma vez que o sistema praticamente soma a velocidade de transmissão de dados de cada unidade. • Assim, pelo menos teoricamente, quanto mais discos houver no sistema, maior é a sua taxa de transferência. • Não é difícil entender o porquê: como os dados são divididos, cada parte de um arquivo é gravada em unidades diferentes ao mesmo tempo. • Se este processo acontecesse apenas em um único HD, a gravação seria uma pouco mais lenta, já que teria que ser feita sequencialmente.
  • 16. RAID 0 (zero) • Por ter estas características, o RAID 0 é muito utilizado em aplicações que lidam com grandes volumes de dados e não podem apresentar lentidão, como tratamento de imagens e edição de vídeos.
  • 17. RAID 1 • O RAID 1 é, provavelmente, o modelo mais conhecido. Nele, uma unidade "duplica" a outra, isto é, faz uma "cópia" da primeira, razão pela qual o nível também é conhecido como mirroring (espelhamento). • Com isso, se o disco principal falhar, os dados podem ser recuperados imediatamente porque existe cópias no outro.
  • 18. RAID 1 • Perceba que, por conta desta característica, sistemas RAID 1 devem funcionar em pares, de forma que uma unidade sempre tenha um "clone". • Na prática, isso significa que um sistema RAID composto por dois HDs com 500 GB cada terá justamente esta capacidade, em vez de 1 TB.
  • 20. RAID 1 • O nível RAID 1 é claramente focado na proteção dos dados, ou seja, não torna o acesso mais rápido. • Na verdade, pode até ocorrer uma ligeira perda de desempenho, uma vez que o processo de gravação acaba tendo que acontecer duas vezes, uma em cada unidade.
  • 21. RAID 1 • É importante observar, no entanto, que o uso de RAID 1 não dispensa soluções de backup. • Como a duplicação dos dados é feita praticamente em tempo real, significa que se uma informação indevida for gravada na primeira unidade (como um vírus) ou se um arquivo importante for apagado por engano, o mesmo acontecerá no segundo disco. • Por isso, RAID 1 se mostra mais adequado para proteger o sistema de falhas "físicas" das unidades.
  • 22. RAID 0+1 e RAID 10 • Tal como você já deve ter imaginado, o nível RAID 0+1 é um sistema "híbrido" (hybrid RAID), ou seja, que combina RAID 0 com RAID 1. • Para isso, o sistema precisa ter pelo menos quatro unidades de armazenamento, duas para cada nível. • Assim, tem-se uma solução RAID que considera tanto o aspecto do desempenho quanto o da redundância.
  • 23. RAID 0+1 e RAID 10 • Há uma variação chamada RAID 10 (ou RAID 1+0) de funcionamento semelhante. A diferença essencial é que, no RAID 0+1, o sistema se transforma em RAID 0 em caso de falha; no RAID 1+0, o sistema assume o nível RAID 1.
  • 24. RAID 5 • O RAID 5 é outro nível bastante conhecido. Nele, o aspecto da redundância também é considerado, mas de maneira diferente: o Em vez de existir uma unidade de armazenamento inteira como réplica, os próprios discos servem de proteção. o Deste modo, pode-se inclusive montar o sistema com quantidade ímpar de unidades. o Mas, como isso é possível? Com o uso de um esquema de paridade.
  • 25. RAID 5 • Neste método de proteção, os dados são divididos em pequenos blocos. • Cada um deles recebe um bit adicional - o bit de paridade - de acordo com a seguinte regra: o se a quantidade de bits '1' do bloco for par, seu bit de paridade é '0'; se a quantidade de bits '1' for ímpar, o bit de paridade é '1'.
  • 26. RAID 5 • As informações de paridade - assim como os próprios dados - são distribuídas entre todos os discos do sistema. • Via de regra, o espaço destinado à paridade é equivalente ao tamanho de um dos discos. Assim, um array formado por três HDs de 500 GB terá 1 TB para armazenamento e 500 GB para paridade.
  • 27. RAID 5 • Como exemplo, imagine um bloco de dados com os bits '110X' e paridade '1'. • O X indica um bit perdido, mas será que ele é '0' ou '1'? Como a paridade é '1', significa que o bloco é composto por quantidade ímpar de bits '1'. • Logo, se X fosse '0', a paridade também deveria ser '0', pois ali existiria quantidade par de bits '1'. Isso significa que o bit X só pode ser '1'.
  • 28. RAID 5 • Durante a substituição, é possível manter o sistema em funcionamento, principalmente com o uso de equipamentos que suportam hot-swaping, ou seja, a troca de componentes sem necessidade de desligamento do computador. • Isso é possível porque os dados são distribuídos entre todos os discos. • Caso um falhe, o esquema de paridade permite recuperar os dados a partir das informações existentes nas demais unidades.
  • 29. RAID 6 • O RAID 5 é uma opção bastante interessante para sistemas que precisam aliar redundância com custos (relativamente) baixos, mas tem uma limitação considerável: consegue proteger o sistema se apenas um disco apresentar falha. • Uma maneira de lidar com isso é acrescentando um recurso de nome hot- spare ao sistema. Trata-se de um esquema onde um ou mais discos são acrescentados para ficar de reserva, entrando em ação quando uma unidade apresente problemas.
  • 30. RAID 6 • Outra alternativa interessante é o uso de RAID 6. • Trata-se de uma especificação mais recente e parecida com o RAID 5, mas com uma importante diferença: o Trabalha com dois bits de paridade. Com isso, é possível oferecer redundância para até dois HDs no sistema, em vez de apenas um.
  • 31. RAID 2, 3 e 4 • Os níveis de RAID mostrados até agora são os mais utilizados, mas há alguns menos conhecidos, entre eles, RAID 2, RAID 3 e RAID 4.
  • 32. RAID 2 • RAID é um tipo de solução de armazenamento que surgiu no final dos anos 1980. • Naquela época e nos anos seguintes, os HDs não tinham o mesmo padrão de confiabilidade que têm hoje. Por este motivo, foi criado o RAID 2. • Ele é, até certo ponto, parecido com o RAID 0, mas conta com um mecanismo de detecção de falhas do tipo ECC (Error Correcting Code). • Hoje, este nível quase não é mais utilizado, uma vez que praticamente todos os HDs contam com o referido recurso.
  • 33. RAID 3 • Este é um nível parecido com o RAID 5 por utilizar paridade. • A principal diferença é que o RAID 3 reserva uma unidade de armazenamento apenas para guardar as informações de paridade, razão pela qual são necessários pelo menos três discos para montar o sistema. • Este nível também pode apresentar maior complexidade de implementação pelo fato de as operações de escrita e leitura de dados considerarem todos os discos em vez de tratá-los individualmente.
  • 35. RAID 4 • O RAID 4 também utiliza o esquema de paridade, tendo funcionamento similar ao RAID 3, com o diferencial de dividir os dados em blocos maiores e de oferecer acesso individual a cada disco do sistema. • Este nível pode apresentar algum comprometimento de desempenho, pois toda e qualquer operação de gravação exige atualização na unidade de paridade. • Por este motivo, seu uso é mais indicado em sistemas que priorizam a leitura de dados, ou seja, que realizam muito mais consultas do que gravação.
  • 36. JBOD (Just a Bunch Of Disks) • Quando o assunto é RAID, você também pode ouvir falar de JBOD, sigla para Just a Bunch Of Disks (algo como "Apenas um Conjunto de Discos"). • Não se trata de um nível de RAID, mas sim de um método que simplesmente permite o uso em conjunto de dois ou mais HDs (independente de sua capacidade) de forma a fazer com que o sistema operacional enxergue o arranjo como uma única unidade lógica.
  • 37. JBOD (Just a Bunch Of Disks) • De fato, JBOD é semelhante ao RAID, mas não possui foco em desempenho ou redundância, considerando apenas o aumento da capacidade de armazenamento. • Aqui, os dados são simplesmente gravados e, quando um disco fica lotado, a operação continua no outro. • Desta forma, se um HD sofrer danos, os dados existentes nos demais não são prejudicados.