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Zika é uma infecção causada pelo vírus
ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes
aegypti, mesmo transmissor da dengue da
febre chikungunya. O vírus Zika teve sua
primeira aparição registrada em 1947,
quando foi encontrado em macacos da
Floresta Zika, em Uganda. Entretanto,
somente em 1954 os primeiros seres
humanos foram contaminados, na Nigéria. O
vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a
França no ano de 2013. O Brasil notificou os
primeiros casos de vírus Zika em 2015, no
Rio Grande do Norte e na Bahia.
O Zika, provocada pelo Zika vírus, é provocada quando da picada de um mosquito
infetado com o vírus. A transmissão é, portanto, vetorial, através da picada de mosquitos
pertencentes ao gênero Aedes, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKV
durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui
anticorpos contra ele. Recentemente comprovou-se que o Zika vírus pode também ser
transmitido sexualmente entre seres humanos. Uma vez que o indivíduo é picado, demora
no geral de 3 a 12 dias para o vírus Zika causar sintomas, sendo de extrema importância
procurar por ajuda diante dos primeiros sintomas.
O primeiro caso bem documentado do vírus Zika foi em 1964, começando com uma leve
dor de cabeça que progrediu para um exantema maculopapular, febre e dor nas costas. Com
dois dias, a erupção começou a desaparecer, e com 3 dias, a febre desapareceu com
apenas a erupção permanecendo. Não há qualquer vacina ou droga preventiva contra o
vírus Zika, e apenas o tratamento sintomático é possível. Usualmente anti-inflamatórios não-
esteróides e/ou analgésicos não-salicílicos são utilizados. Os sintomas de infecção pelo
vírus Zika são:
• Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus)
• Dor nas articulações (artralgia), mais
frequentemente nas articulações das
mãos e pés, com possível inchaço
• Cansaço físico e metal
• Hipersensibilidade nos olhos;
• Dor nos músculos do corpo;
• Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos
olhos;
• Conjuntivite, que é uma inflamação do olho e que
provoca cor avermelhada dos olhos, sensação de picada
que leva a lacrimejar, inchaço das pálpebras e secreção
amarela;
• Manchas vermelhas na pele, que inciam na face e que se
podem espalhar pelo corpo e, que podem ser
confundidas com sarampo;
O tratamento para o vírus Zika é sintomático. Isso que dizer que não há tratamento
específico para a doença, só para alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus,
os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que
algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. Para que as dores sejam
amenizadas, assim como a febre e as erupções cutâneas, medicamentos anti-inflamatórios e
analgésicos costumam ser receitados. Importante destacar que, diante dos primeiros
sintomas, é imprescindível buscar por ajuda médica e não realizar automedicação, pois o
uso incorreto de certos fármacos pode piorar a condição e até mesmo colocar a vida em
risco. Além dos remédios, é importante descansar durante 7 dias e fazer uma alimentação
rica em vitaminas e minerais, além de beber muita água, para recuperar mais rápido.
A prevenção pode ser feita evitando deixar água parada em locais que possam ser
propícios para a multiplicação dos mosquitos como latas, copos plásticos, pneus, vasos de
plantas, garrafas ou caixa d’água, por exemplo. Portanto, é de extrema importância não
deixa a água da chuva acumular nestes locais. Além disto, lixos devem ficar bem tampados
e o uso de repelente faz-se ótima medida preventiva. Instalar redes de proteção nas portas e
janelas da residência também pode ajudar a prevenir a presença do mosquito transmissor.
Diante dos primeiros sintomas não deixe de procurar ajuda médica e fique atento ao seu
entorno, de forma a evitar a multiplicação do mosquito causador da dengue e do vírus Zika.
Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias,
principalmente pela Gardnerella Vaginalis. Não é considerada uma
doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma
vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas
habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre
também pelo contato íntimo ou relação sexual. A Vaginose é a causa
mais comum do corrimento genital e a segunda causa da candidíase.
Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo
com que a concentração de bactérias aumente. Atualmente, a
Vaginose Baceteriana é considerada uma proliferação maciça de uma
flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e
Micoplasma hominis. Durante a menstruação, a Vaginose causa um
odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias
aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade
reprodutiva, que usam DIU ou são fumantes.
O tratamento indicado para a Vaginose Bacteriana é
realizado à base de antibiótico, podendo ser por via oral ou
de uso tópico com creme vaginal ou óvulos. O uso de
medicamento oral é indicado durante sete dias, assim como
o creme vaginal, aplicado por sete noites. Não é
recomendado consumir álcool durante o tratamento, pois
inibe o efeito do medicamento oral. O tratamento com
antibióticos cura a vaginose mas não age diretamente nas
suas causas. Por isso, a taxa de recorrência é alta, cerca de
30% em três meses e até 50% em um ano. Pacientes com
mais de três episódios por ano se beneficiam de um
tratamento a longo prazo, por até seis meses, com
metronidazol intravaginal.
Duas em cada três mulheres com vaginose bacteriana não apresentam nenhum tipo de sintoma.
Naquelas com sintomas, o mais comum é um corrimento acinzentado com forte odor, geralmente
descrito como corrimento com cheiro de peixe. Este corrimento vaginal com mau cheiro costuma
piorar após relação sexual. Ao contrário das outras causas de corrimento vaginal que costumam
cursar com vaginite (inflamação da vagina), a Vaginose Bacteriana causa pouca ou nenhuma uma
reação inflamatória, por isso o reconhecimento da doença só pode ser percebido através dos
seguintes sintomas:
• Corrimento branco–acinzentado;
• Odor fétido;
• Pequenas bolhas.
• Ardência ao urinar e/ou coceira no exterior da vagina
Na maioria dos casos, a vaginose bacteriana não causa
grandes complicações, porém, existem algumas implicações
sérias como:
• Parto prematuro ou recém-nascido com peso abaixo da
média
• As bactérias que causam a vaginose bacteriana podem
infectar o útero e as trompas de falópio. Esta inflamação
é conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP)
• A vaginose bacteriana pode aumentar a probabilidade
de infecção por DST/AIDS, em casos de exposição ao
vírus
• Pode aumentar a probabilidade de uma mulher ser
infectada por outras doenças sexualmente
transmissíveis, como clamídia e gonorreia
A Vaginose Bacteriana é uma doença que se pode transmitir
entre parceiras femininas e que está associada a ter novos
e/ou múltiplos parceiros sexuais.
Apesar de não ser definida como uma DST – Doença
Sexualmente Transmissível, a vaginose bacteriana pode ser
transmitida via relação sexual. Por isso, é importante o uso da
camisinha, seja masculina ou feminina, em todas as relações.
Também é preciso que o parceiro realize uma consulta com o
urologista para verificar se realmente não apresenta nenhum
sintoma da doença, prevenindo assim uma reinfecção da
mulher. É essencial dar uma atenção especial na hora da
higiene íntima para não relaxar e nem exagerar na limpeza.
Quando for ao banheiro sempre limpe a vagina da frente para
trás a fim de não trazer as bactérias do ânus para o genital. Na
hora do banho, evite fazer duchas vaginais e utilizar bidês, pois
nesses locais podem existir bactérias que desequilibram o trato
vaginal. Assim, a vaginose bacteriana ficará mais longe de você
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Zika Vírus E Vaginose Bacteriana

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  • 2. Zika é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue da febre chikungunya. O vírus Zika teve sua primeira aparição registrada em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda. Entretanto, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de vírus Zika em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.
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  • 4. O Zika, provocada pelo Zika vírus, é provocada quando da picada de um mosquito infetado com o vírus. A transmissão é, portanto, vetorial, através da picada de mosquitos pertencentes ao gênero Aedes, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. Recentemente comprovou-se que o Zika vírus pode também ser transmitido sexualmente entre seres humanos. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de 3 a 12 dias para o vírus Zika causar sintomas, sendo de extrema importância procurar por ajuda diante dos primeiros sintomas.
  • 5. O primeiro caso bem documentado do vírus Zika foi em 1964, começando com uma leve dor de cabeça que progrediu para um exantema maculopapular, febre e dor nas costas. Com dois dias, a erupção começou a desaparecer, e com 3 dias, a febre desapareceu com apenas a erupção permanecendo. Não há qualquer vacina ou droga preventiva contra o vírus Zika, e apenas o tratamento sintomático é possível. Usualmente anti-inflamatórios não- esteróides e/ou analgésicos não-salicílicos são utilizados. Os sintomas de infecção pelo vírus Zika são: • Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus) • Dor nas articulações (artralgia), mais frequentemente nas articulações das mãos e pés, com possível inchaço • Cansaço físico e metal • Hipersensibilidade nos olhos;
  • 6. • Dor nos músculos do corpo; • Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos olhos; • Conjuntivite, que é uma inflamação do olho e que provoca cor avermelhada dos olhos, sensação de picada que leva a lacrimejar, inchaço das pálpebras e secreção amarela; • Manchas vermelhas na pele, que inciam na face e que se podem espalhar pelo corpo e, que podem ser confundidas com sarampo;
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  • 8.
  • 9. O tratamento para o vírus Zika é sintomático. Isso que dizer que não há tratamento específico para a doença, só para alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. Para que as dores sejam amenizadas, assim como a febre e as erupções cutâneas, medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos costumam ser receitados. Importante destacar que, diante dos primeiros sintomas, é imprescindível buscar por ajuda médica e não realizar automedicação, pois o uso incorreto de certos fármacos pode piorar a condição e até mesmo colocar a vida em risco. Além dos remédios, é importante descansar durante 7 dias e fazer uma alimentação rica em vitaminas e minerais, além de beber muita água, para recuperar mais rápido.
  • 10. A prevenção pode ser feita evitando deixar água parada em locais que possam ser propícios para a multiplicação dos mosquitos como latas, copos plásticos, pneus, vasos de plantas, garrafas ou caixa d’água, por exemplo. Portanto, é de extrema importância não deixa a água da chuva acumular nestes locais. Além disto, lixos devem ficar bem tampados e o uso de repelente faz-se ótima medida preventiva. Instalar redes de proteção nas portas e janelas da residência também pode ajudar a prevenir a presença do mosquito transmissor. Diante dos primeiros sintomas não deixe de procurar ajuda médica e fique atento ao seu entorno, de forma a evitar a multiplicação do mosquito causador da dengue e do vírus Zika.
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  • 13. Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis. Não é considerada uma doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual. A Vaginose é a causa mais comum do corrimento genital e a segunda causa da candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a concentração de bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Baceteriana é considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis. Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade reprodutiva, que usam DIU ou são fumantes.
  • 14. O tratamento indicado para a Vaginose Bacteriana é realizado à base de antibiótico, podendo ser por via oral ou de uso tópico com creme vaginal ou óvulos. O uso de medicamento oral é indicado durante sete dias, assim como o creme vaginal, aplicado por sete noites. Não é recomendado consumir álcool durante o tratamento, pois inibe o efeito do medicamento oral. O tratamento com antibióticos cura a vaginose mas não age diretamente nas suas causas. Por isso, a taxa de recorrência é alta, cerca de 30% em três meses e até 50% em um ano. Pacientes com mais de três episódios por ano se beneficiam de um tratamento a longo prazo, por até seis meses, com metronidazol intravaginal.
  • 15. Duas em cada três mulheres com vaginose bacteriana não apresentam nenhum tipo de sintoma. Naquelas com sintomas, o mais comum é um corrimento acinzentado com forte odor, geralmente descrito como corrimento com cheiro de peixe. Este corrimento vaginal com mau cheiro costuma piorar após relação sexual. Ao contrário das outras causas de corrimento vaginal que costumam cursar com vaginite (inflamação da vagina), a Vaginose Bacteriana causa pouca ou nenhuma uma reação inflamatória, por isso o reconhecimento da doença só pode ser percebido através dos seguintes sintomas: • Corrimento branco–acinzentado; • Odor fétido; • Pequenas bolhas. • Ardência ao urinar e/ou coceira no exterior da vagina
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  • 19. Na maioria dos casos, a vaginose bacteriana não causa grandes complicações, porém, existem algumas implicações sérias como: • Parto prematuro ou recém-nascido com peso abaixo da média • As bactérias que causam a vaginose bacteriana podem infectar o útero e as trompas de falópio. Esta inflamação é conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP) • A vaginose bacteriana pode aumentar a probabilidade de infecção por DST/AIDS, em casos de exposição ao vírus • Pode aumentar a probabilidade de uma mulher ser infectada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia A Vaginose Bacteriana é uma doença que se pode transmitir entre parceiras femininas e que está associada a ter novos e/ou múltiplos parceiros sexuais.
  • 20. Apesar de não ser definida como uma DST – Doença Sexualmente Transmissível, a vaginose bacteriana pode ser transmitida via relação sexual. Por isso, é importante o uso da camisinha, seja masculina ou feminina, em todas as relações. Também é preciso que o parceiro realize uma consulta com o urologista para verificar se realmente não apresenta nenhum sintoma da doença, prevenindo assim uma reinfecção da mulher. É essencial dar uma atenção especial na hora da higiene íntima para não relaxar e nem exagerar na limpeza. Quando for ao banheiro sempre limpe a vagina da frente para trás a fim de não trazer as bactérias do ânus para o genital. Na hora do banho, evite fazer duchas vaginais e utilizar bidês, pois nesses locais podem existir bactérias que desequilibram o trato vaginal. Assim, a vaginose bacteriana ficará mais longe de você e sua saúde ginecológica ficará mais prevenida.