O presente e-book aprofunda de forma abrangente algumas das principais tendências de negócios dos próximos anos, partilhando alguns insights para o futuro, tendo por base o mais recente Global Trend Map 4 Business da ®Inova Consulting.
- Mega, Human & Business Trends
- Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
- Felicidade no Trabalho & Employer Branding
- Escritório Flexível & Trabalho Remoto
- Oportunidades e Desafios para as Empresas
- Casos Práticos de Sucesso
Download Gratuito: www.filipemonteiro.pt/ebooks
Os Benefícios do Agile Marketing nas Agências de Publicidade
TrendsBook: Tendências de Marketing para 2020
1. T R E N D S B O O K
3 Tendências de
Marketing para 2020
2. 3 Tendências de
Marketing para 2020
T R E N D S B O O K
Relatório académico realizado no âmbito da unidade curricular de
Tendências de Marketing do 1º ano de Mestrado em Gestão de Marketing.
Autor: Filipe Monteiro
Orientador: Prof. Paulo Silveira
Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politénico de Setúbal.
Setúbal, Novembro, 2019
3. PARTE I: Enquadramento
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
PARTE V: Referências Bibliográficas
A Evolução da Transformação Digital
O Estado da Transformação Digital em Portugal
Os 3 Pilares da Transformação Digital
Experiência do Cliente, Marketing e Vendas
O Futuro da Transformação Digital
Previsões de Evolução da Tendência
Definição do Conceito de Tendências
Enquadramento, Conceitos e Definições
Análise de Tendências de Negócio para 2020
Felicidade no Trabalho vs Employer Branding
Escassez do Talento & Gerações Y e Z
Marca Corporativa vs Marca Empregadora
Employee Value Proposition
Casos Práticos Internacionais
Casos Práticos Nacionais
Previsões de Evolução da Tendência
A Ascensão do Trabalho Remoto
Realidade do Trabalho Remoto nas Empresas
Oportunidades e Desafios para as Empresas
Casos Práticos Internacionais
O Futuro do Mercado de Trabalho
Previsões de Evolução da Tendência
Índice
4. - Rasquilha (2019)
“Processos de mudança que resultam da observação
do comportamento dos consumidores e que origina
a criação e desenvolvimento de novas ideias de
negócio, produto, serviço, marca ou ação.
Definição do Conceito
de Tendências
PARTE I: Enquadramento
5. Mega Trends
Movimentos sociais e constatações de mudança a Larga Escala que já
estão em curso e que continuarão a transformar a realidade que
conhecemos.
Processos de mudança que resultam da observação dos consumidores,
podendo originar a criação de novas ideias de negócios, produtos,
serviços, marcas ou ações.
Human Trends
Derivações pragmáticas de como as empresas devem aplicar tendências
nos seus negócios, considerando áreas de atuação no mercado, dando
pistas concretas sobre o futuro.
Business Trends
- Inova Consulting - Global Trend Map 2015/2016 - 2025
Enquadramento,
Conceitos & Definições
PARTE I: Enquadramento
6. Análise de Tendências de
Negócio para 2020
Este TrendsBook apresenta 3 Tendências de Negócio com impacto global, independente
do tamanho ou setor das empresas. Obviamente que dependente de cada empresa assim
será o impacto de cada uma das tendências abordadas, sendo que as mesmas estão
altamente direcionadas ao setor tecnológico.
Para cada uma das seguintes tendências, são partilhados alguns inputs e modelos
estratégicos para aquilo que se prevê que sejam o futuro das tendências abordadas.
Digitalização & Tecnologias de Impacto
Felicidade no Trabalho & Employer Branding
Home Office & Trabalho Remoto
01.
02.
03.
PARTE I: Enquadramento
8. McAfee (2018) afirma que a economia digital veio para ficar e as tecnologias estão a
revolucionar mercados, modelos de negócio e operações, mas o real impacto nas
organizações ainda está para vir. O Fundador do World Economic Forum (2018), revela que
esta é mesmo a era de Transformação Digital que corresponde à 4ª Revolução Industrial,
sendo que esta se destaca pelas seguintes razões: a velocidade, âmbito e impacto nos
sistemas, a experiência do cliente e acima de tudo nos modelos de negócio.
- Deloitte (2018)
A Evolução da
Transformação Digital
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
Inteligência Artificial (AI), Blockchain, Cognitive Services, Internet of Things (IoT) ou Big Data &
Analytics? Porque é que todos falamos de Transformação Digital?
9. 69% 15 Biliões
60% 41%
40%
Dos CEO’s a nível global colocam a
Tranformação Digital como
prioridade nos próximos anos
Valor do Investimento na
Tranformação Digital anunciado
pelo Governo Chinês até 2030
Do investimento em Portugal será
realizado em tecnologias
aceleradoras de inovação.
Das empresas em Portugal já
iniciou o processo de Tranformação
Digital à mais de 5 anos
Do PIB em Portugal será
proveniente de receitas da
Economia Digital em 2022
Dos decisores portugueses vão
investir mais em projetos de
Transformação Digital
-Delloite -EY
- IDC - EY
- IDC - IDC
71%
O Estado da Transformação
Digital em Portugal
Segundo um estudo realizado pela consultora EY e a Universidade Nova de Lisboa, publicado no
final de 2018, poucas são as empresas nacionais que arrancaram para este desafio “de uma forma
abrangente”, ou seja, embora cerca de 41% das empresas portuguesas já tenha iniciado o
processo de digitalização há mais de cinco anos, reconhecem contudo que esse investimento na
transformação digital não tem abrangido vertentes que englobam pessoas, estratégia, gestão de
informação e liderança. O que está a falhar?
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
10. Modelo de negócio
Ajustar o modelo de negócio beneficiando dos avanços tecnológicos
em prol da maximização de dados. Exemplo: A Uber veio renovar o
setor dos transportes privados, tornando os processos mais
inteligentes e eficazes.
A transformação dos processos internos é uma das primeiras
preocupações que as empresas devem ter para iniciar a digitalização.
CRM, ERPs e Plataformas de Colaboração são alguns dos primeiros
passos.
Processos internos
A transformação digital aplicada ao Marketing e à gestão da relação
com o cliente permite acompanhar a sua jornada em todas as fases,
mesmo até antes de efetivamente ser cliente.
Customer experience
Os 3 Pilares da
Transformação Digital
Se é verdade que as transformações tecnológicas impuseram novos desafios aos profissionais do
marketing que tiveram de adaptar estratégias, de evoluir e de abraçar novas formas de
comunicar e de fazer chegar a sua mensagem ao público-alvo, não é menos verdade que
também o marketing tem um papel fundamental no envolvimento de toda a empresa para a
concretização desse processo de transformação digital em toda a escala. Mas estão as empresas
a olhar para a Transformação Digital nas suas 3 dimensões?
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
11. Competitividade
Aumentar as receitas tornando as empresas mais
competitivas num mercado cada vez mais global.
Oportunidade para Reformulação de Modelos de
Negócio e/ou novos Produtos/Serviços.
Inovação
Otimização de metodologias de trabalho e da gestão de
equipas para a criação de organizações mais eficientes.
Processos internos
Melhorar a relação com o cliente oferecendo aquilo que
ele procura e não aquilo que queremos que ele veja.
Customer experince
- Delloite - Global Tech Trends Report 2019
Experiência do Cliente,
Marketing e Vendas
McAfee (2018), o marketing é cada vez mais personalizado, contextualizado e dinâmico e a
operacionalização só é possível com o apoio de tecnologias focadas em melhorar a experiência
do cliente, com base em grandes volumes de dados. Conheça as quatro grandes
oportunidades para as organizações:
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
12. O Futuro da
Transformação Digital
A Transformação Digital não podia ser mais evidente quando refletimos sobre os modelos de
negócio como a Netflix, AirBnB, Amazon, Spotify, Uber, Facebook, entre muitas outras.
Indústrias estabelecidas são obrigadas as reinventar-se diariamente porque de facto a
concorrencia pode estar em qual quer lugar e chega sem avisar.
O Facebook e a Google vão entrar na área da banca democratizando o acesso ao
sistema bancário e concorrer diretamente com os ditos “bancos tradicionais” e
com as novas fintechs?
Observe esta tendência como uma oportunidade de melhorar resultados pensando sempre nas
três dimensões referidas pois as tendências tecnológicas que inspiram a transformação digital
não funcionam quando aplicadas sem estratégia, processos e pessoas.
Sabia que…
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
13. Previsões de Evolução
da Tendência
A rapidez, conveniência e personalização fizeram parte das características principais da
Transformação Digital e hoje são exigências para que as organizações e mantenham no mercado
(W. Enger, K. Vollhardt, E. Duncan et al.). Rasquilha (2019), apresenta 5 previsões que vão
revolucionar a gestão das empresas por via da Transformação Digital.
Transformação Digital & Data
As TIC vão desempenhar um papel-chave na transformação da estratégia,
estrutura, cultura e processos das empresas. A transformação digital será
impulsionada por tecnologia cognitiva, loT, Blockchain e Analytics.
Humano vs Digital
Pessoas e máquinas vão começar a coexistir no mundo empresarial. As
empresas começam a explorar os benefícios da Inteligência Artificial (AI) e o
futuro passa certamente por pensar numa lógica de complementaridade.
Negócios Mobile
Neste momento só se fala em mobile first porque de facto temos tudo na palma
da mão. Migrar os negócios para respostas mobile continuará a ser uma das
prioridades das empresas, existindo várias delas que já pensam o seu negócio
completamente mobile.
Omnicanal & Touchpoints
Os vários pontos de contato das marcas com os seus consumidores são cada vez
mais integrados. Os métodos atuais de interação com darão lugar a interfaces
ainda mais inteligentes para melhorar a experiência do cliente.
Desintermediação
A redução de recursos físicos por um lado e a crescente conectividade por outro
têm tornado as cadeias de valor mais ágeis e com menos filtros pelo caminho.
PARTE II: Transformação Digital & Tecnologias de Impacto
15. Felicidade no Trabalho
vs Employer Branding
Segundo Veloso (2018), “de um momento para o outro não se fala de outra coisa que não os
temas de “Employer Branding” e “Felicidade no Trabalho”. São eventos, conferências,
especialistas, departamentos que ganham este nome. De desconhecida a buzz word, mas o
que motivou esta tendência?
Este tema não é novo e foi criado por Barrow
num artigo publicado pelo Journal of Brand
Management em 1996. Em 2005, Simon
Barrow e Richard Mosley escreveram o
primeiro livro “The Employer Brand, Bring the
Best of Brand Management to People at
Work”, tornando o conceito mais difundido.
Numa época em que as empresas se deparam
com a dificuldade de reter talento, Fisher (2016)
considera que “empresas que se preocupam
com a felicidade dos colaboradores, propiciam
um clima que estimula satisfação, levando-os a
desempenharem as suas atividades com maior
compromisso, qualidade e criatividade”.
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
“A tecnologia pode ser desenvolvida, ou até adquirida, mas as pessoas têm que ser conquistadas.
E é aqui que as organizações devem desenvolver a sua estratégia de captação e retenção, uma
estratégia de Employer Branding sendo esta uma das grandes tendências para os próximos anos.”
– Veloso (2018)
16. Escassez do Talento
& Gerações Y e Z
Captação de talento é
uma das prioridades das
Empresas para os líderes
de Recursos Humanos.
Escassez de Talento teve
impacto negativo no
negócio.
A perda de pessoas
aumenta o trabalho e
stress.
Millennials deixam
a empresa em 3
anos.
Acredita que os
líderes estão em
risco.
82%
72%
71%
60%
45%
Segundo Veloso (2018), a escassez de talento não é mais que o “gap” entre as competências
disponíveis no mercado e as que hoje são consideradas críticas para as organizações. Por
outro lado, os Millenials destacam-se por abraçar a mudança, criando desafios de liderança e
acima de tudo de recrutamento. O mais recente estudo do Linkedin (2017) confirma essa
tendência e as principais implicações para as organizações:
- Linkedin Global Recruiting Trends Report (2017)
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
17. - The Social Workplace Report (2016)
Employer Brand
Qual a proposta de valor
para os colaboradores?
Qual o nível de engagement
com a organização?
Qual a taxa de retenção?
Marca Corporativa
O que pretende a
empresa atingir?
Qual a proposta de valor?
Qual a visão, missão
e valores?
Campanhas
Quais os pilares da comunicação?
A mensagem está a ser passada?
Marca Corporativa vs
Marca Empregadora
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
Um dos desafios do Employer Branding é efetivamente fazer a distinção entre a marca
empregadora e a marca corporativa. Backhaus and Tikoo (2004), consideram que o primeiro
passo do Employer Branding é determinar a proposta de valor que torna a organização única.
Veloso (2018), afirma que apesar das diferenças entre Employer Branding e Consumer Branding
a relação entre ambas deve ser complementar.
18. Employee Value
Proposition
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
À medida que a concorrência pelos melhores colaboradores se torna tão feroz como pela luta por
novos clientes (Berthon et al., 2005), as organizações necessitam de ter a capacidade de se
diferenciar da concorrência e conseguir um posicionamento atrativo na mente dos potenciais
candidatos (Lievens e Highhouse, 2003).
- Harvard Business Review (2018)
Veloso (2018), reforça que quando pensamos em EVP devemos considerar as características
distintivas que a empresa oferece aos seus colaboradores, o que a distingue enquanto proposta no
mercado. Como fazer essa distinção? Veja o seguinte exemplo:
19. Casos Práticos
Internacionais
Google
Expedia Heineken
L’Oreal
Comida gratuita, massagens,
jogos e até lavandaria.
Ténis de mesa, futebol, bicicletas e
um bar de cocktails.
Foco na experiências dos
colaboradores com a marca.
Uma escola de excelência e
oportunidades de carreira.
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
20. Casos Práticos
em Portugal
Delta Cafés
Tap Air Portugal OutSystems
Galp
Cultura de Work-Life-Balance
preservando os valores da família
(Work Family Day, entre outras
iniciativas).
Celebrar emoções em equipa (Bilhetes
NOS Alive, Viagens, Eventos internos,
Team Building, etc).
Formação contínua, Certificação e
Diversificação de competências para os
colaboradores.
Marca empregadora consistente e
totalmente focada em dois vetores
Reconhecimento e Recompensa.
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
21. Previsões de Evolução
da Tendência
Segundo o HR Trends Institute (2019), à medida que nos dirigimos para um mundo dominado
pela tecnologia e mudança social, o mundo do trabalho também se está a transformar. Siingh
(2019), identifica algumas tendências de Employer Branding para 2020:
A Importância do Propósito
Boas condições laborais já não são suficientes para atrair o talento. Os novos
profissionais procuram cada vez mais que as companhias contem com um
propósito claro e socialmente responsável e as empresas estão cada vez mais
atentas.
Liderança num mundo Digital e VUCA
O dinamismo do panorama empresarial deve continuar a aumentar. Será
fundamental redefinir as competências de liderança para o mundo digital. Os
RH um papel chave na redefinição dos valores e das competências de liderança.
Personalização da EVP
Veremos uma maior personalização para as massas da experiência do
colaborador. A narrativa já passou do emprego para a experiência. Trabalho,
benefícios, conteúdo, flexibilização da localização, serão oferecidos a
colaboradores importantes.
Inteligência Artificial nos Recursos Humanos
Os departamentos de RH vão começar a tirar partido da Inteligência Artificial e a
diferença será significativa já que a experiência dos colaboradores atuais e
potenciais será diferente.
Inbound Recruiting
As técnicas tradicionais de busca de pessoas estão obsoletas. Os candidatos
procuram cada vez menos em Portais de emprego. Esta metodologia consiste
na aplicação das técnicas do Inbound Marketing aos processos de atração de
talento.
PARTE III: Felicidade no Trabalho & Employer Branding
23. Goulart (2009), afirma que o trabalho remoto
flexibiliza o tempo e o ritmo de trabalho
abandonando-se o método tradicional de
gestão centralizada na observação presencial,
favorecendo a organização e o trabalhor em
relação à produtividade e qualidade de
serviço.
A Ascensão do
Trabalho Remoto
O número de trabalhadores que trabalham a partir de casa tem vindo a aumentar nos últimos
anos. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em apenas quatro anos este
indicador aumentou mais de 70%. Qual o futuro do trabalho remoto?
“O teletrabalho é fruto do desenvolvimento das tecnologias, transformando as tradicionais relações
laborais. Com um trabalho cada vez mais móvel, as organizações constatam os beneficíos resultantes
de oferecer aos colaboradores oportunidades de trabalho flexível.”
- Johnson (2019)
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
Verifica-se uma evolução em Portugal, mas
os números são relativamente baixos se
compararmos com a realidade na Europa.
Segundo os dados da Eurostat (2019), em
2015, nos EUA, já eram quase 4 milhões a
trabalhar pelo menos 50% do tempo fora do
escritório (representando 3% da força de
trabalho).
24. Realidade do Trabalho
Remoto nas Empresas
Segundo os mais recentes dados do INE (2019), dos 120.000 trabalhadores em Portugal que
trabalham remotamente (total ou parcial), a maioria são homens com 46 anos de idade. A
maioria destes colaboradores está na zona do Algarve. Em termos de regime de contratação, a
maioria destes trabalhadores a partir de casa trabalhavam por conta própria (84,7%).
118 milhões 2%
50% 13%
93%
Número de cidadãos europeus que
trabalham em regime de “remote
work” a partir de casa
Dos portugueses estão enquadrados
neste regime de forma regular. País
está na cauda da Europa
Dos nómadas digitais têm mais de
46 anos e residem
maioritariamente no Algarve
Ganhos de produtividade globais
ao aplicarem um modelo de
teletrabalho e/ou trabalho flexível
Das pessoas a nível mundial
escolheriam um empregador com
trabalho flexível
Menor desgaste por parte dos
colaboradores, traduzindo-se em
melhor performance
- Jornal Económico (2018) - Eurofound (2018)
- INE - Eurofound (2018)
- Work Portugal by Regus (2017) - Eurofound (2018)
55%
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
25. Oportunidades e
Desafios para as Empresas
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
Straume, R., Valente, M., & Natália (2019) consideram que a possibilidade de trabalhar
remotamente é entendida na literatura sobre gestão de recursos humanos como um contributo
para a satisfação no trabalho e a motivação dos trabalhadores. A consultora Bain (inspirada pela
Harvard Business Review), identifica quatro grandes dimensões: funcional, emocional, mudança
de vida e com impacto social.
Tendo por base o estudo da consultora, foram listadas as principais vantagens e desvantagens na
aplicação do trabalho remoto nas organizações:
Vantagens (70%) Barreiras (30%)
- Resistência à mudança
- Mudar a cultura empresarial
- Definição de objetivos SMART
- Incutir hábitos de produtividade
- Requer disciplina e maturidade
- Maior isolamento social
- Produtividade dos colaboradores
- Qualidade do trabalho produzido
- Redução de custos operacionais
- Redução dos níveis de stress
- Diminuição do absentismo
- Reforça satisfação (Retenção)
- Reforça o compromisso
- Controlo de dados e interações
- Reduz barreiras geográficas
- Brand Awareness
26. Casos Práticos
Internacionais
Amazon
Toyota American Express
Cisco
Uma das três empresas que mais
contrata funcionários para trabalhar em
Home Office para várias áreas.
Oportunidades de trabalho remoto em
diversas áreas de atuação – desde
gestão a copywriting, entre outras.
Oferece oportunidades neste formato
essencialmente para consultores e
cargos de liderança.
Recursos Humanos, Vendas, TI e Suporte
Presencial ao Cliente são algumas das
áreas com oferta de trabalho remoto.
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
27. Remote Shift ‘19
Cowork Media (!?)
Digital Nomads Portugal
1º Grande evento sobre trabalho remoto
em portugal (2019)
Coworks e outros espaços flexíveis
facilitam transição e estão em
crescimento.
Remote work em debate em vários
programas televisivos e rádio.
Nomadismo Digital: Comunidade e
Plataforma de apoio
O Futuro do Mercado
de Trabalho
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
28. Previsões de Evolução
da Tendência
PARTE IV: Escritório Flexível & Home Office
Atração de Talento
Os potenciais colaboradores começam a procurar oportunidades que
contemplem este benefício e são muitos a considerá-lo fator decisivo para
trabalhar em determinada empresa.
Propósito & Benefício Extra-Salarial
As pessoas procuram valores que não são euros e as empresas vão trabalhar no
sentido de se adaptar a estas novas necessidades de forma a conseguir envolvê-
los na missão da empresa.
Ambientes Remotos & Produtividade
Como resultado do trabalho remoto, a preocupação dos profissionais em provar
valor e materializar o seu desempenho por meio das entregas tende a aumentar.
Isso é positivo à medida que empresas movidas por dados tendem a ter mais
sucesso.
Desafios no Recrutamento & Seleção
Acredita-se que as características de trabalhadores remotos são mais marcantes
e a contratação exige a seleção de profissionais com um nível de maturidade
maior que o geralmente exigido para outros cargos presenciais.
Flexibilidade Laboral na Agenda Política
Para aumentar a adoção do trabalho remoto nas empresas, a força política irá
arranjar mecanismos para flexibilizar o horário de trabalho para permitir um
melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
O sistema tradicional de controlo presencial da jornada de trabalho, está a deixar de ser o padrão
das empresas. São muitos os sinais que dão conta da evolução e exemplo disso é a recente
diretiva da União Europeia, lançada em agosto deste ano, que prevê maior flexibilidade para os
colaboradores, abordando o home office parcial como uma das medidas possíveis.
29. Relatórios, Livros técnicos e artigos usados na elaboração
- Ackermann, K. F. (2010). German HR-Managers in the Wake of the Global Crisis. Humble Hangmen
or Intelligent Problem Solvers?. Human Resource Management, 10(6), 91-104
- Ambler T and Barrow S (1996), “The Employer Brand”, Journal of Brand Management, Vol. 4, No. 3,
pp. 185-206
- Budman, Matthew (2019), Global Tech Trends Report 2019, UK, London, Delloitte Insights
- Barrow, S., & Mosley, R. (2011). The employer brand: Bringing the best of brand management to
people at work. John Wiley & Sons
- Coimbra, Gabriel (2019), Relatório Visão 360º do Mercado das TIC em Portugal, Lisboa, IDC Portugal
- EU, 2019. Directive (EU) 2019/1158 of the European Parliament and of the Council of 20 June 2019 on
work-life balance for parents and carers. O¢ cial Journal of the European Union
- Eurostat, 2018. Working from home in the EU (20.06.2018). From https://ec.europa.eu/eurostat/web/
products-eurostat-news/-/DDN-20180620-1
- Fisher, C.D. (2010), Happiness at work, International Journal of Management Reviews, Vol.12, pp.
384-412.
- Goulart, J. (2009). Teletrabalho: Alternativa de trabalho flexível. Brasília, Editoria Senac
- Ignatova, Maria (2017), Global Recruiting Trends 2017, UK, London, Linkedin Corporation
- Natália P. Monteiro, Odd Rune Straume and Marieta Valente, “Does remote work improve or impair
firm labour productivity? Longitudinal evidence from Portugal”, 2019
- Padinha, Bruno (2018). Transformação Digital: estão as empresas portuguesas preparadas?,
Portugal, Lisboa, Ernest & Young (EY Portugal)
- Rasquilha, Luís (2015). Global Trend Map, 2015/2016-2025. São Paulo, Inova Consulting
- Veloso, Inês (2018). Qual o seu employer brand? O papel da marca na guerra do talento e na
estratégia das empresas. Lisboa, Actual Editora
- Westerman, G., Calméjane, C., Bonnet, D., Ferraris, P., & McAfee, A. (2011). Digital Transformation: A
Road-Map for Billion-Dollar Organizations. MIT Center for Digital Business and Capgemini Consulting,
1–68
Referências
PARTE V: Referências Bibliográficas