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CORPOREIDADE
Flora Couto
psicóloga – CRP 03/02441
GESTALT-TERAPIA
Paradigmas do CORPO
Quando falo CORPO…qual a representação disso em mim?
No outro?
Filosofia, religião, sociologia, Psicologia
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CORPOREIDADE
Perspectiva fenomenológica existencial
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Visão do corpo e do movimento integrados na
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CORPOREIDADE
Perspectiva fenomenológica existencial
Referindo-se a visão de totalidade do ser, incluindo o corpo,
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maneira que o corpo exprime a existência total, não que ele
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CORPOREIDADE
Perspectiva fenomenológica existencial
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interioridade
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objetivante (...) (Merleau-Ponty, 1994, p.195).
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Realidade e percepção
Corporeidade como uma totalidade sensível de
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CORPOREIDADE
Perspectiva fenomenológica existencial
Corporeidade como uma totalidade sensível de
conhecimento sobre si e o mundo, mediado pela realidade
perceptual.
Sujeito é um projeto aberto, em um contínuo movimento
de tensionamento dialético e dialógico com o campo
sistêmico de dimensões perceptuais, produzindo tessituras
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CORPOREIDADE
Perspectiva fenomenológica existencial
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principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais,
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entendimento dos símbolos no homem, mostrando que os
mesmo também são relacionados a todos os aspectos do
sistema e não meras representações mentais, expressas
em narrativas linguísitcas.
CORPOREIDADE
Mito e narrativas corporais
GESTALT – TERAPIA E CORPOREIDADE
GESTALT e CORPOREIDADE
O ato de contato é uma totalidade que envolve um fluxo continuum
de awareness, atividade motora e sentimento, a partir da interação
pessoa-mundo em direção à formação de gestaltens que só podem
prosseguir enquanto o excitamento e o interesse puderem ser
mantidos. (Perls, Hefferline e Goodman, 1997) (L. Perls, 2002,
p.153).
Bloqueios do contato produz um impedimento do fluxo de
awareness, um retardamento da interação na fronteira e a
consciência se intensifica: auto-regulação se foca na direção da
sensação de atividade e separação da situação e as
representações são ativadas como recursos que, tendo sido
eficazes no passado, oferecem uma possibilidade agora.(Alvim,
2011).
GESTALT e CORPOREIDADE
Funcionamento neurótico: quando situações de perigo são
extremas, repetidas e/ou dolorosas, há um “reajustamento da
fisiologia, uma tentativa de estabelecer um novo conservadorismo
inconsciente sob as novas condições [...] uma fisiologia
secundária” ((Perls, Hefferline e Goodman, 1951).
Tais ajustamentos se tornam crônicos e fixam o funcionamento do
self, impedindo o fluxo de awareness e o processo de ajustamento
criativo.
Nesse sentido a Gestalt-Terapia descreve o funcionamento
neurótico como uma situação de emergência crônica de baixa
intensidade, ou seja, uma situação de desequilíbrio crônico de
baixa tensão, que envolve uma sensação contínua de perigo e
frustração.
Hábitos
Vivências
passadas
Fluxo do agora
Figura
Fronteira de contato
Co-dados
Self na
função ID Self na
função ego
Self na função
personalidade
Fundo
Dados=lógicas
sistemas de crenças
Neurose/Psicose:Repetição,
ausência, desarticulação de
hábitos nas formas criativas
de contato no presente com
diferentes níveis espirais de
awareness e
integração/desintegração
sistêmica.
Excitamentos
Contidos =Assimilação
N
Excitamentos
Totais
GESTALT e CORPOREIDADE
Na situação de emergência crônica duas funções de emergência
(que a princípio seriam temporárias) entram em ação ao mesmo
tempo: um ocultamento deliberado e uma hiperatividade não
deliberada, havendo um excesso duplo sobre os receptores e
proprioceptores. (Alvim, 2011).
Há uma atenção intensa do organismo para um suposto “perigo” do
ambiente - os receptores ficam aguçados e a musculatura
enrijecida, pronta para fugir ou lutar. (Alvim, 2011).
Como as exigências proprioceptivas são menos ameaçadoras, já
que a hiperatividade exaure a energia e a tensão aí envolvida, a
atenção é desviada delas e investida na sensação de perigo.
(Alvim, 2011).
GESTALT e CORPOREIDADE
Os proprioceptores são retraídos e há auto-constrição, gerando um
tipo de dessensibilização, a percepção do corpo como parte do self
é diminuída e há perda de contato com o próprio corpo, sensações
e sentimentos. (Alvim, 2011).
Ocorre a redução da função id – o fundo de onde parte o apetite e
a direção da ação – reflete em inibição motora e em uma falta de
confiança em si próprio, medo do futuro, falta de crença nas
possibilidades, no “eu posso”. (Alvim, 2011).
Neurose: rompimento da unidade corpo, mente, organismo e
ambiente. O ego deliberado (ativo) é sentido como isolado do
mundo; ele intervém ao invés de aceitar a interação espontânea, a
energia para o contato parece vir “de dentro”, exclusivamente dele,
movimentada não por sua sensação organísmica, mas por sua
vontade racional, controlada pela “mente” (Perls, Hefferline e
Goodman, 1951).
CORPO E TERAPIA
Ampliação da awareness sensorial para trazer a figuração das
fixações e tensões que estão muscularmente encouraçadas - que
se tornaram involuntárias enrijecidas inconscientemente pelas
frustações e perigos crônicos - e os componentes existências do
conflito em que elas estão habituadas; para que elas possam ser
experienciadas em uma nova fronteira do aqui-e- agora, sob uma
condição atual de musculatura voluntária. (Perls, Hefferline e
Goodman, 1997).
O processo psicoterapêutico se inicia com a awareness da função
id, o que significa dizer que, a partir de uma experiência estética,
conectando-se com a corporeidade e as sensações, a ação
escolhida dentre as possibilidades que se apresentam estará
orientada pela necessidade que ativa e mobiliza o fundo. (Alvim,
2011)
O terapeuta deve conectar-se com as próprias sensações
presentes, concentrando-se na forma da situação, orientando sua
intervenção para a necessidade que se apresenta e revela no id da
situação, o que ativa e mobiliza o fundo orientado pela
necessidade dominante, abstraindo o cliente das
representações(Alvim, 2011)
“O corpo é a pessoa o retrato de mim
mesmo, da minha história, por isso só pode
ser falado por mim. Se o outro me toca eu
toco o outro, devo fazê-lo com a reverência
própria de quem entra num santuário a
procura do sagrado” (RIBEIRO, 1997)
• DEL PRIORI, Mary Lucy. A história do corpo e a Nova História:
uma autópsia. In: Revista da USP, nº 23, São Paulo, 1994.
• PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter (org.). A
escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP. 1992.
• SANT´ANNA, Denise. Corpo e história. In: Núcleo de estudos e
Pesquisa da Subjetividade do programa de estudos de Pós-
Graduados em Psicologia Clínica. Cadernos de Subjetividade. v.
1, nº 1, São Paulo, 1993.
• SENNET, Richard. Carne e pedra: o corpo e a cidade na
civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record, 1997.
• SCARPATO, A (2005). Introdução à Psicologia Formativa de
Stanley Keleman, Revista Psicologia Brasil, ano 3 n 27, p 30-31.
Disponível em:
http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_intro.html
• ALVIM, Mônica Botelho. O lugar do corpo em Gestalt-Terapia:
dialogando com Merleau-Ponty. Revista IGT na Rede, V.8, No
15, 2011, Página 230 de 237 Disponível em
http://www.igt.psc.br/ojs/ ISSN 1807-2526.
Referência Bibliográfica
Referência Bibliográfica
 RIBEIRO, Jorge Ponciano. Gestalt Terapia: refazendo um
caminho. São Paulo: Summus. Cap. I, 2.1, 2.2 e 2.3. ____ O Ciclo
do Contato. São Paulo: Summus.________.Gestalt Terapia: o
processo grupal – uma abordagem fenome-nológica da teoria de
campo e holística. São Paulo: Summus, 1994. ____. Psicoterapia
de Curta Duração. São Paulo: Summus, 1999.
 RODRIGUES, Hugo Elídio. Introdução a Gestalt-Terapia:
conversando sobre os fundamentos da abordagem. Petrópolis, R.J.:
Vozes, 2000.
 ZINKER, J.; O processo criativo na terapia gestáltica. [1,2]
 DÁCRI, Gladys; LIMA, Patrícia; ORGLER, Scheila. Dicionário de Gestalt-
terapia. São Paulo: Summus, 2007.
 BOLOGNESI, Mário Fernando. O corpo como princípio. Trans/Form/Ação
, Marília, v. 24, n. 1, 2001 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S0101-
31732001000100007&lng=&nrm=iso>. Acesso em: 02 2008;
 CSA van der Broocke, MG de Macedo. O corpo como agente saudável e
mensageiro dos conflitos psíquicos em uma perspectiva gestáltica.IGT na
Rede, 2006. Disponível em: http://www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=28.
Acesso em: 19 de novembro de 2008;

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Corporeidade corporeidade, fenomenologia, gestalt

  • 1. CORPOREIDADE Flora Couto psicóloga – CRP 03/02441 GESTALT-TERAPIA
  • 2. Paradigmas do CORPO Quando falo CORPO…qual a representação disso em mim? No outro? Filosofia, religião, sociologia, Psicologia Cisão biológico(corpo) x mente(cérebro) Corpomente x Corpo organísmico Corpo holístico, energético, transpessoal
  • 3.
  • 4.
  • 5. CORPOREIDADE Perspectiva fenomenológica existencial Corpo em Merleau-Ponty e Martin Heidegger. Visão do corpo e do movimento integrados na totalidade humana Afasta-se do pensamento cartesiano
  • 6. CORPOREIDADE Perspectiva fenomenológica existencial Referindo-se a visão de totalidade do ser, incluindo o corpo, Merleau-Ponty (1908-1961) afirma: Pode-se dizer que o corpo é a forma escondida do ‘ser próprio’ ou, reciprocamente, que a existência pessoal é a retomada e a manifestação de um dado ser em situação. Portanto, se dizemos que a cada momento o corpo exprime a existência, é no sentido em que a fala exprime o pensamento (...) É dessa maneira que o corpo exprime a existência total, não que ele seja seu acompanhamento exterior, mas porque a existência se realiza nele (p.229).
  • 7. CORPOREIDADE Perspectiva fenomenológica existencial Corpo transcendental – corpo de experiência Corpo objetivo e fenomenal: compõem uma totalidade, permitindo ao mesmo tempo a experiência do “eu” e “meu”, “eu corpo” e “meu corpo”, interioridade de uma exterioridade e exterioridade de uma interioridade Fala falada e fala falante A compreensão dada pelo corpo é pré-reflexiva: meu corpo tem seu mundo ou compreende seu mundo sem precisar passar por representações, sem subordinar-se a uma função simbólica ou objetivante (...) (Merleau-Ponty, 1994, p.195).
  • 8. Heidegger Quando o ser humano se depara com algo que se apresenta diante de sua consciência, primeiro o nota e o percebe em total harmonia com sua forma, a partir de sua consciência perceptiva. Consciência e Fenômeno Realidade e percepção Corporeidade como uma totalidade sensível de conhecimento sobre si e o mundo, mediado realidade perceptual. CORPOREIDADE Perspectiva fenomenológica existencial
  • 9. Corporeidade como uma totalidade sensível de conhecimento sobre si e o mundo, mediado pela realidade perceptual. Sujeito é um projeto aberto, em um contínuo movimento de tensionamento dialético e dialógico com o campo sistêmico de dimensões perceptuais, produzindo tessituras impermanentes de realidade: processo de simbolização mítica. Vir - a – (ser)- no mundo – com A corporeidade é um processo mítico. CORPOREIDADE Perspectiva fenomenológica existencial
  • 10. Um mito é uma narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou simbólico, procurando explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem. Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade. Os símbolos como ancoras do processo de simbolização possuem as características de uma “gestalt”. O pensamento holístico também se faz presente para o entendimento dos símbolos no homem, mostrando que os mesmo também são relacionados a todos os aspectos do sistema e não meras representações mentais, expressas em narrativas linguísitcas. CORPOREIDADE Mito e narrativas corporais
  • 11. GESTALT – TERAPIA E CORPOREIDADE
  • 12.
  • 13. GESTALT e CORPOREIDADE O ato de contato é uma totalidade que envolve um fluxo continuum de awareness, atividade motora e sentimento, a partir da interação pessoa-mundo em direção à formação de gestaltens que só podem prosseguir enquanto o excitamento e o interesse puderem ser mantidos. (Perls, Hefferline e Goodman, 1997) (L. Perls, 2002, p.153). Bloqueios do contato produz um impedimento do fluxo de awareness, um retardamento da interação na fronteira e a consciência se intensifica: auto-regulação se foca na direção da sensação de atividade e separação da situação e as representações são ativadas como recursos que, tendo sido eficazes no passado, oferecem uma possibilidade agora.(Alvim, 2011).
  • 14. GESTALT e CORPOREIDADE Funcionamento neurótico: quando situações de perigo são extremas, repetidas e/ou dolorosas, há um “reajustamento da fisiologia, uma tentativa de estabelecer um novo conservadorismo inconsciente sob as novas condições [...] uma fisiologia secundária” ((Perls, Hefferline e Goodman, 1951). Tais ajustamentos se tornam crônicos e fixam o funcionamento do self, impedindo o fluxo de awareness e o processo de ajustamento criativo. Nesse sentido a Gestalt-Terapia descreve o funcionamento neurótico como uma situação de emergência crônica de baixa intensidade, ou seja, uma situação de desequilíbrio crônico de baixa tensão, que envolve uma sensação contínua de perigo e frustração.
  • 15. Hábitos Vivências passadas Fluxo do agora Figura Fronteira de contato Co-dados Self na função ID Self na função ego Self na função personalidade Fundo Dados=lógicas sistemas de crenças Neurose/Psicose:Repetição, ausência, desarticulação de hábitos nas formas criativas de contato no presente com diferentes níveis espirais de awareness e integração/desintegração sistêmica. Excitamentos Contidos =Assimilação N Excitamentos Totais
  • 16. GESTALT e CORPOREIDADE Na situação de emergência crônica duas funções de emergência (que a princípio seriam temporárias) entram em ação ao mesmo tempo: um ocultamento deliberado e uma hiperatividade não deliberada, havendo um excesso duplo sobre os receptores e proprioceptores. (Alvim, 2011). Há uma atenção intensa do organismo para um suposto “perigo” do ambiente - os receptores ficam aguçados e a musculatura enrijecida, pronta para fugir ou lutar. (Alvim, 2011). Como as exigências proprioceptivas são menos ameaçadoras, já que a hiperatividade exaure a energia e a tensão aí envolvida, a atenção é desviada delas e investida na sensação de perigo. (Alvim, 2011).
  • 17. GESTALT e CORPOREIDADE Os proprioceptores são retraídos e há auto-constrição, gerando um tipo de dessensibilização, a percepção do corpo como parte do self é diminuída e há perda de contato com o próprio corpo, sensações e sentimentos. (Alvim, 2011). Ocorre a redução da função id – o fundo de onde parte o apetite e a direção da ação – reflete em inibição motora e em uma falta de confiança em si próprio, medo do futuro, falta de crença nas possibilidades, no “eu posso”. (Alvim, 2011). Neurose: rompimento da unidade corpo, mente, organismo e ambiente. O ego deliberado (ativo) é sentido como isolado do mundo; ele intervém ao invés de aceitar a interação espontânea, a energia para o contato parece vir “de dentro”, exclusivamente dele, movimentada não por sua sensação organísmica, mas por sua vontade racional, controlada pela “mente” (Perls, Hefferline e Goodman, 1951).
  • 18. CORPO E TERAPIA Ampliação da awareness sensorial para trazer a figuração das fixações e tensões que estão muscularmente encouraçadas - que se tornaram involuntárias enrijecidas inconscientemente pelas frustações e perigos crônicos - e os componentes existências do conflito em que elas estão habituadas; para que elas possam ser experienciadas em uma nova fronteira do aqui-e- agora, sob uma condição atual de musculatura voluntária. (Perls, Hefferline e Goodman, 1997). O processo psicoterapêutico se inicia com a awareness da função id, o que significa dizer que, a partir de uma experiência estética, conectando-se com a corporeidade e as sensações, a ação escolhida dentre as possibilidades que se apresentam estará orientada pela necessidade que ativa e mobiliza o fundo. (Alvim, 2011) O terapeuta deve conectar-se com as próprias sensações presentes, concentrando-se na forma da situação, orientando sua intervenção para a necessidade que se apresenta e revela no id da situação, o que ativa e mobiliza o fundo orientado pela necessidade dominante, abstraindo o cliente das representações(Alvim, 2011)
  • 19. “O corpo é a pessoa o retrato de mim mesmo, da minha história, por isso só pode ser falado por mim. Se o outro me toca eu toco o outro, devo fazê-lo com a reverência própria de quem entra num santuário a procura do sagrado” (RIBEIRO, 1997)
  • 20. • DEL PRIORI, Mary Lucy. A história do corpo e a Nova História: uma autópsia. In: Revista da USP, nº 23, São Paulo, 1994. • PORTER, Roy. História do corpo. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP. 1992. • SANT´ANNA, Denise. Corpo e história. In: Núcleo de estudos e Pesquisa da Subjetividade do programa de estudos de Pós- Graduados em Psicologia Clínica. Cadernos de Subjetividade. v. 1, nº 1, São Paulo, 1993. • SENNET, Richard. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Record, 1997. • SCARPATO, A (2005). Introdução à Psicologia Formativa de Stanley Keleman, Revista Psicologia Brasil, ano 3 n 27, p 30-31. Disponível em: http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_intro.html • ALVIM, Mônica Botelho. O lugar do corpo em Gestalt-Terapia: dialogando com Merleau-Ponty. Revista IGT na Rede, V.8, No 15, 2011, Página 230 de 237 Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs/ ISSN 1807-2526. Referência Bibliográfica
  • 21. Referência Bibliográfica  RIBEIRO, Jorge Ponciano. Gestalt Terapia: refazendo um caminho. São Paulo: Summus. Cap. I, 2.1, 2.2 e 2.3. ____ O Ciclo do Contato. São Paulo: Summus.________.Gestalt Terapia: o processo grupal – uma abordagem fenome-nológica da teoria de campo e holística. São Paulo: Summus, 1994. ____. Psicoterapia de Curta Duração. São Paulo: Summus, 1999.  RODRIGUES, Hugo Elídio. Introdução a Gestalt-Terapia: conversando sobre os fundamentos da abordagem. Petrópolis, R.J.: Vozes, 2000.  ZINKER, J.; O processo criativo na terapia gestáltica. [1,2]  DÁCRI, Gladys; LIMA, Patrícia; ORGLER, Scheila. Dicionário de Gestalt- terapia. São Paulo: Summus, 2007.  BOLOGNESI, Mário Fernando. O corpo como princípio. Trans/Form/Ação , Marília, v. 24, n. 1, 2001 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S0101- 31732001000100007&lng=&nrm=iso>. Acesso em: 02 2008;  CSA van der Broocke, MG de Macedo. O corpo como agente saudável e mensageiro dos conflitos psíquicos em uma perspectiva gestáltica.IGT na Rede, 2006. Disponível em: http://www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=28. Acesso em: 19 de novembro de 2008;

Notas do Editor

  1. Roy Porter ou Ashely Montaguo, historia do corpo….ok
  2. Falar de campos de energia e interação…
  3. Procurar textos para pasta sobre Martin Heidgger e Spinoza