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CULTURA GAÚCHA
O QUE SINGNIFICA GAÚCHO? 
Gaúcho é uma denominação dada às pessoas 
ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência 
de campos naturais do Vale do Rio da Prata e do Sul do 
Brasil. Descendente mestiço de espanhóis, indígenas, 
portugueses e africanos. 
O termo também é usado para denominar os 
habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. 
Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e 
um conjunto de tradições codificado e difundido por 
um movimento cultural agrupado em agremiações, 
criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.
O QUE SIGNIFICA CTG? 
CTG Significa Centros de Tradições Gaúchas. São entidades 
que buscam divulgar as tradições e o folclore gaúcho. É um local de 
integração social dos tradicionalistas. 
Nestas entidades, a maioria dos trabalhos é voluntária. Nos 
fandangos, almoços e jantares toda a preparação fica a cargo das 
famílias dos associados, desde o churrasco até o arroz carreteiro. 
Nos ctgs acontece o encontro de gerações, pois convivem 
netos, pais e avós. Ali se ensina, se aprende, se trabalha e se diverte. 
É o local onde prendas e peões se divertem, onde chimangos e 
maragatos se cumprimentam. 
Existe muito o convívio de gerações que ajuda a melhorar o 
relacionamento entre pais e filhos, e a desenvolver o respeito e 
também a responsabilidade, e também aprender o que é a 
hospitalidade e a solidariedade e despertar o civismo e o amor à 
Pátria.
CTG’S EM CAXIAS DO SUL -RS 
• CTG Andança 
• CTG Campo dos 
• CTG Elo do Rio 
• CTG Galpão Prazer de 
• CTG Heróis Farroupilhas 
• CTG Negrinho do Pastoreio 
• CTG Os Carreteiros 
• CTG Ginetes da Tradição 
• CTG Porteira do Imigrante 
• CTG Rancho Velho 
• CTG Rincão da Lealdade 
• CTG Tapera Velha 
• CTG Valdomiro 
• CTG Vovô Florian
INDUMENTÁRIA GAÚCHA 
O homem do Rio Grande do Sul adaptou suas 
vestimentas baseado nas suas necessidades e no 
seu tipo de vida. Fica claro que os trajes, no 
decorrer da história , aceitam os processos de 
modernização e de transformação que uma 
cultura possa ter. A cultura é viva e, enquanto 
viva, ela se modifica. Essas modificações, legaram 
ao gaúcho além de uma herança, beleza e 
identidade. Se os costumes são constantemente 
alterados no decorrer da história, nada mais claro 
de que os trajes também tenham tido uma 
modificação, mantendo, no entanto, a sua raiz.
Evolução da Indumentária Gaúcha 
Os quatro trajes fundamentais 
Se formos dividir a história da indumentária 
gaúcha, veremos que ela se dá em 4 partes, e a 
cada uma delas corresponde uma indumentária 
feminina: 
1 – Chiripá primitivo; 
2 – Braga; 
3- Chiripá farroupilha; 
4- Bombacha.
• Traje Indígena – 1620 à 1730
Quando o homem que veio fazer a América – e se 
vestia à européia – aqui chegou encontrou, nos 
campos, índios missioneiros e índios cavaleiros. 
Índios Missioneiros: (Tapes, Gês-guaranizados). 
Esses se vestiam, conforme severa moral jesuítica. 
Passaram a usar os calções europeus e em seguida a 
camisa, introduzida nas missões pelo Padre Antônio 
Sepp. 
Usavam, ainda, uma peça de indumentária não 
européia, proximamente indígena – “el poncho” – isto 
é, o pala bichará. Essa peça de indumentária não 
existia no Rio Grande do Sul antes da chegada do 
branco, pois os nossos índios pré-missioneiros não 
teciam e nem fiavam.
A mulher missioneira, usava o “tipoy”, que era um longo vestido formado por 
dois panos costurados entre si, deixando sem costurar, apenas duas aberturas 
para os braços e uma para o pescoço. Na cintura, usavam uma espécie de 
cordão, chamado “chumbé”. 
Índios cavaleiros: (Mbaias: Charruas, Minuanos, Yarós, etc): eram assim 
chamados porque prontamente se adonaram do cavalo trazido pelo branco, 
desenvolvendo uma surpreendente técnica de amestramento e equitação. 
Usavam duas peças de indumentária absolutamente originais: o 
“chiripá” e o “cayapi”. 
O chiripá era uma espécie de saia, constituída por um retângulo de 
pano enrolado na cintura, até os joelhos. O cayapi dos minuanos era um couro 
de boi, inteiro e bem sovado (que se usava às costas) com o pêlo para dentro e 
carnal para fora, pintado de listras verticais e horizontais, em cinza e ocre. À 
noite, servia de cama, estirado no chão. Os charruas o chamavam de “quillapi” e 
“toropi”. 
A mulher, entre os índios cavaleiros, usava apenas o chiripá. No rosto, 
pintura ritual de passagem, assinalando a entrada na puberdade. No pescoço, 
colares de contas ou dentes de feras. 
De peças da indumentária ibérica, de peças da indumentária indígena e 
tantas outras, o gaúcho foi constituindo sua própria indumentária.
Traje Gaúcho – 1730 à 1820 
Patrão das Vacarias e Estancieira Gaúcha
O primeiro caudilho riograndense, tinha 
mais dinheiro e se vestia melhor. Foi o primeiro 
estancieiro. Trajava-se basicamente à européia, 
com a braga e as ceroulas de crivo. 
Passou a usar também a bota de garrão de 
potro, invenção gauchesca típica. Igualmente o 
cinturão-guaiaca, o lenço de pescoço, o pala 
indígena, a tira de pano prendendo os cabelos, o 
chapéu de pança de burro, etc. 
A mulher desse estancieiro, usava botinhas 
fechadas, meias brancas ou de cor, longos 
vestidos de seda ou veludo, botinhas fechadas, 
mantilha, chalé ou sobrepeliz, grande travessa 
prendendo os cabelos enrolados e o leque.
Peão das Vacarias e China das Vacarias
O traje do peão das vacarias destinava-se a proteger o 
usuário e a não atrapalhar a sua atividade – caçar o gado e 
cavalgar. Normalmente, este gaúcho só usava o chiripá 
primitivo (pano enrolado como saia, até os joelhos, meio 
aberto na frente, para facilitar a equitação e mesmo o 
caminhar do homem) e um pala enfiado na cabeça. O chiripá, 
em pouco tempo, assumia uma cor indistinta de múgria – cor 
de esfregão. À cintura, faixa larga, negra, ou cinturão de 
bolsas, tipo guaiaca, adaptado para levar moedas, palhas e 
fumo e, mais tarde, cédulas, relógio e até pistola. Ainda à 
cintura, as infaltáveis armas desse homem: as boleadeiras, a 
faca flamenga ou a adaga e, mais raramente, o facão. E 
sempre à mão, a lança – de peleia ou de trabalho. 
Camisa, quando contava com uma, era de algodão branco 
ou riscado, sem botões, apenas com cadarços nos punhos, 
com gola imensa e mangas largas.
Traje Gaúcho – 1820 – 1865 
Chiripá Farroupilha e Saia e Casaquinho
Este período é dominado por um chiripá que substituiu o 
anterior, que não é adequado à equitação, mas para o homem 
que anda a pé. O chiripá dessa nova fase é em forma de grande 
fralda, passada por entre as pernas. Este adapta-se bem ao ato 
de cavalgar e essa é certamente a explicação para o seu 
aparecimento. Com isto, fica claro que o Chiripá Primitivo era de 
origem indígena. Já o Chiripá Farroupilha é inteiramente gaúcho. 
Esse é um traje muito funcional, nem muito curto, nem muito 
comprido, tendo o joelho por limite, ao cobri-lo. 
As esporas deste período são as chilenas, as nazarenas e os 
novos tipos inventados pelos ferreiros da campanha. As botas 
são, ainda, a bota forte, comum, a bota russilhona e a bota de 
garrão, inteira ou de meio pé. As ceroulas são enfiadas no cano 
da bota ou, quando por fora, mostram nas extremidades, crivos, 
rendas e franjas. À cintura, faixa preta e guaiaca, de uma ou duas 
fivelas.
Camisa sem botões, de gola, e mangas largas. Usavam jaleco, 
de lã ou mesmo veludo, e às vezes, a jaqueta, com gola e manga de 
casaco, terminando na cintura, fechado à frente por grandes botões 
ou moedas. 
No pescoço, lenço de seda, nas cores mais populares, 
vermelho ou branco. Porém, muitas vezes, o lenço adotado tinha 
outras cores e padronagens. Em caso de luto, usava-se o lenço 
preto. Com luto aliviado, preto com “petit-pois”, carijó ou xadrez de 
preto e branco. Aos ombros, pala, bichará ou poncho. Na cabeça 
usavam a fita dos índios ou o lenço amarrado à pirata e, se for o 
caso, chapéu de feltro, com aba estreita e copa alta ou chapéu de 
palha, sempre preso com barbicacho. 
A mulher, nesta época, usava saia e casaquinho com discretas 
rendas e enfeites. Tinham as pernas cobertas com meias, salvo na 
intimidade do lar. Usavam cabelo solto ou trançado, para as 
solteiras e em coque para as senhoras. Os sapatos eram fechados e 
discretos. Como jóias apenas um camafeu ou broche. Ao pescoço 
vinha muitas vezes o fichú (triângulo de seda ou crochê, com as 
pontas fechados por um broche). Este foi o traje usado pelas ricas e 
pobres desta época.
Traje gaúcho – 1865 até nossos dias 
atuais 
Bombacha e Vestido de Prenda
A bombacha surgiu com os turcos e veio para o Brasil usada pelos pobres na 
Guerra do Paraguai. Até o começo do século, usar bombachas em um baile, seria 
um desrespeito. O gaúcho viajava à cavalo, trajando bombachas e trazia as calças 
“cola fina”, dobradas em baixo dos pelegos, para frisar. 
As bombachas são largas na Fronteira, estreitas na Serra e médias no Planalto, 
abotoadas no tornozelo, e quase sempre com favos de mel. A correta bombacha é 
a de cós largo, sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais, de 
cores claras para ocasiões festivas, sóbrias e escuras para viagens ou trabalho. 
À cintura o fronteirista usa faixa; o serrano e planaltense dispensam a 
mesma e a guaiaca da Fronteira é diferente da serrana, por esta ser geralmente 
peluda e com coldre inteiriço. 
A camisa é de um pano só, no máximo de pano riscado. Em ambiente de 
maior respeito usa-se o colete, a blusa campeira ou o casaco. 
O lenço do pescoço é atado por um nó de oito maneiras diferentes e as 
cores branco e vermelho são as mais tradicionais. 
Usa-se mais freqüentemente o chapéu de copa baixa e abas largas, 
podendo variar com o gosto individual do usuário, evitando sempre enfeites 
indiscretos no barbicacho. 
Por convenção social o peão não usa chapéu em locais cobertos, como por 
exemplo no interior de um galpão.
As esporas mais utilizadas são as “chilenas”, 
destacando-se ainda as “nazarenas”. Botas, de sapataria 
preferencialmente pretas ou marrons. 
Para proteger-se da chuva e do frio usa-se o poncho ou a 
capa campeira e do calor o poncho-pala. Cita-se ainda o 
bichará como proteção contra o frio do inverno. Obs.: O 
preto é somente usado em sinal de luto. 
O tirador deve ser simples, sem enfeites, curtos e com 
flecos compridos na Serra, de pontas arredondadas no 
Planalto, comprido com ou sem flecos na Campanha e de 
bordas retas com flecos de meio palmo na Fronteira. 
É vedado o uso de bombacha com túnica tipo militar, 
bem como chiripás por prendas por ser um traje masculino. 
A indumentária da prenda é regulamentada por uma tese 
de autoria de Luiz Celso Gomes Yarup, que foi aprovada no 
34º. Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Caçapava do Sul.
Pilcha 
É a indumentária gaúcha tradicional, 
utilizada por homens e mulheres de todas as 
idades. O CTG disciplina o seu uso e no estado 
do Rio Grande do Sul é, por lei, traje de honra 
e de uso preferencial inclusive em atos oficiais 
públicos. É a expressão da tradição, da cultura 
e da identidade própria do gaúcho, motivo de 
grande alegria e celebração em memória do 
pago.
Culinária Campeira 
A culinária do Rio Grande do Sul tem 
como tradição a carne de charque, o 
churrasco e as influências sofridas pela 
Imigração italiana no Brasil e alemã ocorrida 
durante o século XIX. Da mistura entre a 
comida indígena, portuguesa e espanhola e do 
homem do campo surge a chamada cozinha 
da Campanha e, com características mais 
urbana, a cozinha da região missioneira.
ERVA MATE
CHIMARRÃO 
Mate amargo (sem açúcar) que se toma numa 
cuia de porongo por uma bomba de metal. 
Atribuem-se ao chimarrão propriedades 
desintoxicantes, particularmente eficazes numa 
alimentação rica em carnes.
ORIGEM DO CHIMARRÃO 
Os desbravadores, nômades por natureza, com 
saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam 
acostumados a grandes "borracheras" - porres 
memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. 
No dia seguinte, acordavam com uma ressaca 
proporcional. Os soldados observaram que tomando o 
estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o 
dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por 
completo. 
Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo 
Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis.
O CAVALO EM CENA 
O folclore do Rio Grande, dignifica a 
magnitude da alma do povo gaúcho, 
legendário na história e amante fiel 
do seu bravo companheiro: o cavalo. 
Não se concebe um gaúcho sem 
seu cavalo. A galope, este cavaleiro é 
o rei dos pampas. 
Foi através de seus trópeis e 
cavalgadas que se completou a 
integração da região rio-grandense 
no século dezenove. 
No campo vislumbrava-se este herói 
alado com seu pala esvoaçante ao 
sabor do vento minuano.
DANÇAS E RITMOS 
As danças ocupam um espaço nobre dentro do 
tradicionalismo gaúcho. Tanto como expressão de 
emotividade quanto uma manifestação de arte, que 
requer técnica e habilidade. Desde os primórdios, a 
dança se constitui num exercício para corpo e um 
descanso para espírito. 
A topografia do terreno, a vestimenta, o espírito, a 
idiossincrasia e a emotividade do indivíduo, foram os 
pontos de apoio em que se assentaram as bases para a 
formação coreográfica que se criou em cada setor do 
universo.
ALGUMAS DANÇAS E RITMOS: 
Anu: Dança típica do fandango gaúcho, o anu foi dança 
predileta do gaúcho Sul-Rio-Grandense, em meados do 
século passado. A partir daí se amoldou às características 
desta nova geração coreográfica, com nítida influência das 
danças platinas sob comando. É legítima dança de pares 
soltos, mas não independentes. 
Balaio: O balaio é brasileiro da gema e procede do 
Nordeste. O balaio guarda nitidamente a feição de nossos 
velhos lundus que criaram, no Nordeste do Brasil, o baião 
ou baiano. O nome “balaio” origina-se do aspecto de cesto 
que moças dão as suas saias, quando o cantador diz: “moça 
que não tem balaio, bota a costura no chão”. Trata-se de 
dança sapateada e, ao mesmo tempo, dança de conjunto.
• Bugio: Este ritmo puramente gaúcho, rude como 
animal das indomáveis querências, brotou da 
gaita 48 baixos de Neneca Gomes – Wencelau da 
Silva Gomes – nas serras de Mato Grande, 5.º 
distrito de São Francisco de Assis. 
• Cana-Verde: A “Cana-verde” chegou de Portugal, 
e se tornou popular em vários estados brasileiros. 
Naturalmente foi adquirida cores locais, em cada 
região e dessa forma produzindo variantes da 
dança-origem. A coreografia foi a mais difundida 
no nordeste e litoral do Rio Grande do Sul.
• Chimarrita ou Chamarrita: Com os nomes de 
Chama-Rita, foi introduzida pelos colonos 
açorianos ao inicio da formação do Riu Grande 
do Sul. Desde a sua chegada, a “chamarrita" 
foi-se amoldando às subseqüentes gerações 
coreográficas. 
• Chote de duas damas: Bonita variante do 
chote, em que o homem dança com duas 
damas simultaneamente.
Chula: Um dos mais importantes livros-de-viagem 
referente ao Estado do Rio Grande do Sul – a “Notícia 
Descrita da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul,” 
escrita por Nicolau Dreys em 1817 e publicada em 1839 - 
foi acentuado por uma passagem da obra, em que o 
viajante nos fala que a sociedade dos gaúchos era uma 
sociedade sem mulheres. Naquela época, “gaúcho” era um 
termo pejorativo indígena, homem sem lar e sem 
querência – bem distinto do campeiro das estâncias, 
apegado à terra e à família. O tempo passa-se em jogar, 
tocar ou escutar uma guitarra n’ alguma pulperia, e às 
vezes, dançando chula, sem a participação de mulheres, 
enfim a chula é dança de agilidade masculina ou de 
habilidade sapateadora, em que os executantes 
demonstram suas qualidades individuais.
Maçanico: Com o nome “Maçanico” surgiu no 
Estado de Santa Catarina e daí passou ao nordeste e 
litoral do Rio Grande do Sul. É uma de nossas danças 
mais animadas. O nome maçanico é corruptela de 
maçanico, ave das lagoas. 
Pau-de-fitas: Nenhuma dança, como o “Pau-de-fitas”, 
pode merecer, com tamanha propriedade, o 
nome “dança universal”, e é de todo infrutífero, ao 
pesquisador, tentar buscar-lhe o ponto geográfico de 
origem, pois a “dança das fitas” parece surgir de todos 
os lados e em todos os povos. A tese mais acertada é a 
do folclore argentino Carlos Veja que vê na “dança das 
fitas” uma sobrevivência das solenidades de cultura às 
árvores, tão disseminada entre os povos primitivos.
O QUE COMEMORA-SE NO DIA 20 DE 
SETEMBRO? 
É O DIA DO GAÚCHO! 
Uma homenagem aos que lutaram 
bravamente na Revolução Farroupilha e 
fizeram a história do nosso estado.
HINO RIOGRANDENSE: 
http://www.youtube.com/watch?v=Sd0IHCcKedI&feature=related
REVOLUÇÃO FARROUPILHA 
DOCUMENTÁRIO: 
http://www.youtube.com/watch?v=0bePYgNRy_w&feature=related
Fontes: 
Indumentária Gaúcha (Antônio Augusto Fagundes, Martins Livreiro Editor (2ª 
Edição) – Porto Alegre – 1985 Figuras: Gaúcho – Vestuário Tradicional e 
Costumes Véra Stedile Zattera – Gov. do Estado do Rio Grande do Sul – 
1995 
Sites: http://recantodogauchoquarai.com.br/site/?page_id=158 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ga%C3%BAcho 
http://www.cantogauderio.com.br 
Professoras: Franciele Karlinski e Savana C. Molina

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Cultura Gaúcha: Tradições e Indumentária

  • 2. O QUE SINGNIFICA GAÚCHO? Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata e do Sul do Brasil. Descendente mestiço de espanhóis, indígenas, portugueses e africanos. O termo também é usado para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.
  • 3. O QUE SIGNIFICA CTG? CTG Significa Centros de Tradições Gaúchas. São entidades que buscam divulgar as tradições e o folclore gaúcho. É um local de integração social dos tradicionalistas. Nestas entidades, a maioria dos trabalhos é voluntária. Nos fandangos, almoços e jantares toda a preparação fica a cargo das famílias dos associados, desde o churrasco até o arroz carreteiro. Nos ctgs acontece o encontro de gerações, pois convivem netos, pais e avós. Ali se ensina, se aprende, se trabalha e se diverte. É o local onde prendas e peões se divertem, onde chimangos e maragatos se cumprimentam. Existe muito o convívio de gerações que ajuda a melhorar o relacionamento entre pais e filhos, e a desenvolver o respeito e também a responsabilidade, e também aprender o que é a hospitalidade e a solidariedade e despertar o civismo e o amor à Pátria.
  • 4. CTG’S EM CAXIAS DO SUL -RS • CTG Andança • CTG Campo dos • CTG Elo do Rio • CTG Galpão Prazer de • CTG Heróis Farroupilhas • CTG Negrinho do Pastoreio • CTG Os Carreteiros • CTG Ginetes da Tradição • CTG Porteira do Imigrante • CTG Rancho Velho • CTG Rincão da Lealdade • CTG Tapera Velha • CTG Valdomiro • CTG Vovô Florian
  • 5. INDUMENTÁRIA GAÚCHA O homem do Rio Grande do Sul adaptou suas vestimentas baseado nas suas necessidades e no seu tipo de vida. Fica claro que os trajes, no decorrer da história , aceitam os processos de modernização e de transformação que uma cultura possa ter. A cultura é viva e, enquanto viva, ela se modifica. Essas modificações, legaram ao gaúcho além de uma herança, beleza e identidade. Se os costumes são constantemente alterados no decorrer da história, nada mais claro de que os trajes também tenham tido uma modificação, mantendo, no entanto, a sua raiz.
  • 6. Evolução da Indumentária Gaúcha Os quatro trajes fundamentais Se formos dividir a história da indumentária gaúcha, veremos que ela se dá em 4 partes, e a cada uma delas corresponde uma indumentária feminina: 1 – Chiripá primitivo; 2 – Braga; 3- Chiripá farroupilha; 4- Bombacha.
  • 7. • Traje Indígena – 1620 à 1730
  • 8. Quando o homem que veio fazer a América – e se vestia à européia – aqui chegou encontrou, nos campos, índios missioneiros e índios cavaleiros. Índios Missioneiros: (Tapes, Gês-guaranizados). Esses se vestiam, conforme severa moral jesuítica. Passaram a usar os calções europeus e em seguida a camisa, introduzida nas missões pelo Padre Antônio Sepp. Usavam, ainda, uma peça de indumentária não européia, proximamente indígena – “el poncho” – isto é, o pala bichará. Essa peça de indumentária não existia no Rio Grande do Sul antes da chegada do branco, pois os nossos índios pré-missioneiros não teciam e nem fiavam.
  • 9. A mulher missioneira, usava o “tipoy”, que era um longo vestido formado por dois panos costurados entre si, deixando sem costurar, apenas duas aberturas para os braços e uma para o pescoço. Na cintura, usavam uma espécie de cordão, chamado “chumbé”. Índios cavaleiros: (Mbaias: Charruas, Minuanos, Yarós, etc): eram assim chamados porque prontamente se adonaram do cavalo trazido pelo branco, desenvolvendo uma surpreendente técnica de amestramento e equitação. Usavam duas peças de indumentária absolutamente originais: o “chiripá” e o “cayapi”. O chiripá era uma espécie de saia, constituída por um retângulo de pano enrolado na cintura, até os joelhos. O cayapi dos minuanos era um couro de boi, inteiro e bem sovado (que se usava às costas) com o pêlo para dentro e carnal para fora, pintado de listras verticais e horizontais, em cinza e ocre. À noite, servia de cama, estirado no chão. Os charruas o chamavam de “quillapi” e “toropi”. A mulher, entre os índios cavaleiros, usava apenas o chiripá. No rosto, pintura ritual de passagem, assinalando a entrada na puberdade. No pescoço, colares de contas ou dentes de feras. De peças da indumentária ibérica, de peças da indumentária indígena e tantas outras, o gaúcho foi constituindo sua própria indumentária.
  • 10. Traje Gaúcho – 1730 à 1820 Patrão das Vacarias e Estancieira Gaúcha
  • 11. O primeiro caudilho riograndense, tinha mais dinheiro e se vestia melhor. Foi o primeiro estancieiro. Trajava-se basicamente à européia, com a braga e as ceroulas de crivo. Passou a usar também a bota de garrão de potro, invenção gauchesca típica. Igualmente o cinturão-guaiaca, o lenço de pescoço, o pala indígena, a tira de pano prendendo os cabelos, o chapéu de pança de burro, etc. A mulher desse estancieiro, usava botinhas fechadas, meias brancas ou de cor, longos vestidos de seda ou veludo, botinhas fechadas, mantilha, chalé ou sobrepeliz, grande travessa prendendo os cabelos enrolados e o leque.
  • 12. Peão das Vacarias e China das Vacarias
  • 13. O traje do peão das vacarias destinava-se a proteger o usuário e a não atrapalhar a sua atividade – caçar o gado e cavalgar. Normalmente, este gaúcho só usava o chiripá primitivo (pano enrolado como saia, até os joelhos, meio aberto na frente, para facilitar a equitação e mesmo o caminhar do homem) e um pala enfiado na cabeça. O chiripá, em pouco tempo, assumia uma cor indistinta de múgria – cor de esfregão. À cintura, faixa larga, negra, ou cinturão de bolsas, tipo guaiaca, adaptado para levar moedas, palhas e fumo e, mais tarde, cédulas, relógio e até pistola. Ainda à cintura, as infaltáveis armas desse homem: as boleadeiras, a faca flamenga ou a adaga e, mais raramente, o facão. E sempre à mão, a lança – de peleia ou de trabalho. Camisa, quando contava com uma, era de algodão branco ou riscado, sem botões, apenas com cadarços nos punhos, com gola imensa e mangas largas.
  • 14. Traje Gaúcho – 1820 – 1865 Chiripá Farroupilha e Saia e Casaquinho
  • 15.
  • 16. Este período é dominado por um chiripá que substituiu o anterior, que não é adequado à equitação, mas para o homem que anda a pé. O chiripá dessa nova fase é em forma de grande fralda, passada por entre as pernas. Este adapta-se bem ao ato de cavalgar e essa é certamente a explicação para o seu aparecimento. Com isto, fica claro que o Chiripá Primitivo era de origem indígena. Já o Chiripá Farroupilha é inteiramente gaúcho. Esse é um traje muito funcional, nem muito curto, nem muito comprido, tendo o joelho por limite, ao cobri-lo. As esporas deste período são as chilenas, as nazarenas e os novos tipos inventados pelos ferreiros da campanha. As botas são, ainda, a bota forte, comum, a bota russilhona e a bota de garrão, inteira ou de meio pé. As ceroulas são enfiadas no cano da bota ou, quando por fora, mostram nas extremidades, crivos, rendas e franjas. À cintura, faixa preta e guaiaca, de uma ou duas fivelas.
  • 17. Camisa sem botões, de gola, e mangas largas. Usavam jaleco, de lã ou mesmo veludo, e às vezes, a jaqueta, com gola e manga de casaco, terminando na cintura, fechado à frente por grandes botões ou moedas. No pescoço, lenço de seda, nas cores mais populares, vermelho ou branco. Porém, muitas vezes, o lenço adotado tinha outras cores e padronagens. Em caso de luto, usava-se o lenço preto. Com luto aliviado, preto com “petit-pois”, carijó ou xadrez de preto e branco. Aos ombros, pala, bichará ou poncho. Na cabeça usavam a fita dos índios ou o lenço amarrado à pirata e, se for o caso, chapéu de feltro, com aba estreita e copa alta ou chapéu de palha, sempre preso com barbicacho. A mulher, nesta época, usava saia e casaquinho com discretas rendas e enfeites. Tinham as pernas cobertas com meias, salvo na intimidade do lar. Usavam cabelo solto ou trançado, para as solteiras e em coque para as senhoras. Os sapatos eram fechados e discretos. Como jóias apenas um camafeu ou broche. Ao pescoço vinha muitas vezes o fichú (triângulo de seda ou crochê, com as pontas fechados por um broche). Este foi o traje usado pelas ricas e pobres desta época.
  • 18. Traje gaúcho – 1865 até nossos dias atuais Bombacha e Vestido de Prenda
  • 19. A bombacha surgiu com os turcos e veio para o Brasil usada pelos pobres na Guerra do Paraguai. Até o começo do século, usar bombachas em um baile, seria um desrespeito. O gaúcho viajava à cavalo, trajando bombachas e trazia as calças “cola fina”, dobradas em baixo dos pelegos, para frisar. As bombachas são largas na Fronteira, estreitas na Serra e médias no Planalto, abotoadas no tornozelo, e quase sempre com favos de mel. A correta bombacha é a de cós largo, sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais, de cores claras para ocasiões festivas, sóbrias e escuras para viagens ou trabalho. À cintura o fronteirista usa faixa; o serrano e planaltense dispensam a mesma e a guaiaca da Fronteira é diferente da serrana, por esta ser geralmente peluda e com coldre inteiriço. A camisa é de um pano só, no máximo de pano riscado. Em ambiente de maior respeito usa-se o colete, a blusa campeira ou o casaco. O lenço do pescoço é atado por um nó de oito maneiras diferentes e as cores branco e vermelho são as mais tradicionais. Usa-se mais freqüentemente o chapéu de copa baixa e abas largas, podendo variar com o gosto individual do usuário, evitando sempre enfeites indiscretos no barbicacho. Por convenção social o peão não usa chapéu em locais cobertos, como por exemplo no interior de um galpão.
  • 20. As esporas mais utilizadas são as “chilenas”, destacando-se ainda as “nazarenas”. Botas, de sapataria preferencialmente pretas ou marrons. Para proteger-se da chuva e do frio usa-se o poncho ou a capa campeira e do calor o poncho-pala. Cita-se ainda o bichará como proteção contra o frio do inverno. Obs.: O preto é somente usado em sinal de luto. O tirador deve ser simples, sem enfeites, curtos e com flecos compridos na Serra, de pontas arredondadas no Planalto, comprido com ou sem flecos na Campanha e de bordas retas com flecos de meio palmo na Fronteira. É vedado o uso de bombacha com túnica tipo militar, bem como chiripás por prendas por ser um traje masculino. A indumentária da prenda é regulamentada por uma tese de autoria de Luiz Celso Gomes Yarup, que foi aprovada no 34º. Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Caçapava do Sul.
  • 21. Pilcha É a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas as idades. O CTG disciplina o seu uso e no estado do Rio Grande do Sul é, por lei, traje de honra e de uso preferencial inclusive em atos oficiais públicos. É a expressão da tradição, da cultura e da identidade própria do gaúcho, motivo de grande alegria e celebração em memória do pago.
  • 22. Culinária Campeira A culinária do Rio Grande do Sul tem como tradição a carne de charque, o churrasco e as influências sofridas pela Imigração italiana no Brasil e alemã ocorrida durante o século XIX. Da mistura entre a comida indígena, portuguesa e espanhola e do homem do campo surge a chamada cozinha da Campanha e, com características mais urbana, a cozinha da região missioneira.
  • 23.
  • 25. CHIMARRÃO Mate amargo (sem açúcar) que se toma numa cuia de porongo por uma bomba de metal. Atribuem-se ao chimarrão propriedades desintoxicantes, particularmente eficazes numa alimentação rica em carnes.
  • 26. ORIGEM DO CHIMARRÃO Os desbravadores, nômades por natureza, com saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam acostumados a grandes "borracheras" - porres memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. No dia seguinte, acordavam com uma ressaca proporcional. Os soldados observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis.
  • 27. O CAVALO EM CENA O folclore do Rio Grande, dignifica a magnitude da alma do povo gaúcho, legendário na história e amante fiel do seu bravo companheiro: o cavalo. Não se concebe um gaúcho sem seu cavalo. A galope, este cavaleiro é o rei dos pampas. Foi através de seus trópeis e cavalgadas que se completou a integração da região rio-grandense no século dezenove. No campo vislumbrava-se este herói alado com seu pala esvoaçante ao sabor do vento minuano.
  • 28. DANÇAS E RITMOS As danças ocupam um espaço nobre dentro do tradicionalismo gaúcho. Tanto como expressão de emotividade quanto uma manifestação de arte, que requer técnica e habilidade. Desde os primórdios, a dança se constitui num exercício para corpo e um descanso para espírito. A topografia do terreno, a vestimenta, o espírito, a idiossincrasia e a emotividade do indivíduo, foram os pontos de apoio em que se assentaram as bases para a formação coreográfica que se criou em cada setor do universo.
  • 29. ALGUMAS DANÇAS E RITMOS: Anu: Dança típica do fandango gaúcho, o anu foi dança predileta do gaúcho Sul-Rio-Grandense, em meados do século passado. A partir daí se amoldou às características desta nova geração coreográfica, com nítida influência das danças platinas sob comando. É legítima dança de pares soltos, mas não independentes. Balaio: O balaio é brasileiro da gema e procede do Nordeste. O balaio guarda nitidamente a feição de nossos velhos lundus que criaram, no Nordeste do Brasil, o baião ou baiano. O nome “balaio” origina-se do aspecto de cesto que moças dão as suas saias, quando o cantador diz: “moça que não tem balaio, bota a costura no chão”. Trata-se de dança sapateada e, ao mesmo tempo, dança de conjunto.
  • 30. • Bugio: Este ritmo puramente gaúcho, rude como animal das indomáveis querências, brotou da gaita 48 baixos de Neneca Gomes – Wencelau da Silva Gomes – nas serras de Mato Grande, 5.º distrito de São Francisco de Assis. • Cana-Verde: A “Cana-verde” chegou de Portugal, e se tornou popular em vários estados brasileiros. Naturalmente foi adquirida cores locais, em cada região e dessa forma produzindo variantes da dança-origem. A coreografia foi a mais difundida no nordeste e litoral do Rio Grande do Sul.
  • 31. • Chimarrita ou Chamarrita: Com os nomes de Chama-Rita, foi introduzida pelos colonos açorianos ao inicio da formação do Riu Grande do Sul. Desde a sua chegada, a “chamarrita" foi-se amoldando às subseqüentes gerações coreográficas. • Chote de duas damas: Bonita variante do chote, em que o homem dança com duas damas simultaneamente.
  • 32. Chula: Um dos mais importantes livros-de-viagem referente ao Estado do Rio Grande do Sul – a “Notícia Descrita da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul,” escrita por Nicolau Dreys em 1817 e publicada em 1839 - foi acentuado por uma passagem da obra, em que o viajante nos fala que a sociedade dos gaúchos era uma sociedade sem mulheres. Naquela época, “gaúcho” era um termo pejorativo indígena, homem sem lar e sem querência – bem distinto do campeiro das estâncias, apegado à terra e à família. O tempo passa-se em jogar, tocar ou escutar uma guitarra n’ alguma pulperia, e às vezes, dançando chula, sem a participação de mulheres, enfim a chula é dança de agilidade masculina ou de habilidade sapateadora, em que os executantes demonstram suas qualidades individuais.
  • 33. Maçanico: Com o nome “Maçanico” surgiu no Estado de Santa Catarina e daí passou ao nordeste e litoral do Rio Grande do Sul. É uma de nossas danças mais animadas. O nome maçanico é corruptela de maçanico, ave das lagoas. Pau-de-fitas: Nenhuma dança, como o “Pau-de-fitas”, pode merecer, com tamanha propriedade, o nome “dança universal”, e é de todo infrutífero, ao pesquisador, tentar buscar-lhe o ponto geográfico de origem, pois a “dança das fitas” parece surgir de todos os lados e em todos os povos. A tese mais acertada é a do folclore argentino Carlos Veja que vê na “dança das fitas” uma sobrevivência das solenidades de cultura às árvores, tão disseminada entre os povos primitivos.
  • 34. O QUE COMEMORA-SE NO DIA 20 DE SETEMBRO? É O DIA DO GAÚCHO! Uma homenagem aos que lutaram bravamente na Revolução Farroupilha e fizeram a história do nosso estado.
  • 36. REVOLUÇÃO FARROUPILHA DOCUMENTÁRIO: http://www.youtube.com/watch?v=0bePYgNRy_w&feature=related
  • 37. Fontes: Indumentária Gaúcha (Antônio Augusto Fagundes, Martins Livreiro Editor (2ª Edição) – Porto Alegre – 1985 Figuras: Gaúcho – Vestuário Tradicional e Costumes Véra Stedile Zattera – Gov. do Estado do Rio Grande do Sul – 1995 Sites: http://recantodogauchoquarai.com.br/site/?page_id=158 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ga%C3%BAcho http://www.cantogauderio.com.br Professoras: Franciele Karlinski e Savana C. Molina