A arte egípcia antiga se concentrava na religião e na vida após a morte, com construções como as pirâmides destinadas a preservar os corpos dos faraós para que suas almas pudessem viver eternamente. A arquitetura, escultura e pintura eram simplificadas e simbólicas, representando os aspectos essenciais dos sujeitos de forma frontal para garantir sua preservação.
2. A ARTE EGÍPCIA
Uma das principais
civilizações da
antiguidade.
Religião é a base da
arte.
Grande importância na
vida após a morte.
Anúbis, deus dos rituais
3. ARQUITETURA
Características:
• solidez e durabilidade;
• sentimento de eternidade;
• aspecto misterioso e impenetrável.
Construção mais famosa: pirâmides de Gizé.
Preservaria o corpo sagrado da decomposição.
Acreditavam que o corpo tinha que ser preservado afim
de que a alma pudesse continuar vivendo no além.
5. PRESERVAÇÃO DAS IMAGENS
As construções arquitetônicas
não eram suficientes; a
imagem do rei também
deveria ser preservada
através da escultura, para
garantir a vida eterna.
Inicialmente, os ritos eram
reservados aos monarcas;
com o passar do tempo,
nobres da casa real passaram
a ter túmulos menores.
Simplicidade: o objetivo
principal do artista era
destacar os aspectos
essenciais.
Cabeça, c. 2551-2528 a.C.
Encontrado no túmulo em Gizé;
calcario, altura 27,8cm;
Kunsthistorisches Museum, Viena.
6. ESFINGE
Esfinge:
Tipos de Túmulos: representa corpo
• Pirâmide - túmulo real, de leão (força) e
cabeça humana
destinado ao faraó; (sabedoria).
• Mastaba - túmulo para a Eram colocadas
nobreza; na alameda de
• Hipogeu - túmulo entrada do
destinado à gente do povo. templo para
afastar os maus
espíritos.
7. PINTURA
Características:
• ausência de três
dimensões;
• ignorância da profundidade;
• colorido a tinta lisa, sem
claro-escuro e sem indicação
do relevo;
• Lei da Frontalidade que
determinava que o tronco da
pessoa fosse representado
sempre de frente, enquanto
sua cabeça, suas pernas e
seus pés eram vistos de
perfil.
Retrato de Hesire, numa porta de
madeira em seu túmulo, c.2778-
2723 a.C.
madeira, altura115cm; Museu
Egípcio, Cairo
8. PINTURA
O que mais importava não era a
beleza, mas sim a plenitude. A
tarefa do artista era preservar
tudo com a maior clareza e
permanência possível.
O artista limitava-se a aprender
as técnicas já existentes,
mantendo a tradição das
pinturas.
Hierarquia da pintura: eram
representadas maiores as
pessoas com maior importância
no reino, ou seja, nesta ordem de
grandeza: o rei, a mulher do rei,
o sacerdote, os soldados e o
povo. As figuras femininas eram
pintadas em ocre, enquanto que
as masculinas pintadas de
vermelho.
O jardim de Nebamun, c.1400 a.C
9. Mural do túmulo de khnumhotep, c.1900 a.C. Encontrado em Beni Hassan
10. AMENÓFIS IV – O HERÉTICO
Rompimento com antigos costumes religiosos.
Existência de apenas um deus, Aton, de quem
era devoto e fez representar pela forma do
disco do sol enviando seus raios, cada um
dotado de uma mão.
Não existia a dignidade dos faraós anteriores.
Representou-se com sua esposa Nefertiti,
acariciando seus filhos sob as bênçãos dos sol.
Intitulou-se Akhnaton, referente ao seu deus.
11. Akhnaton e Nefertiti com seus filhos,
c.1345 a.C. Relevo em altar de pedra
calcária, 32,5 x 39 cm; Museu Egípcio,
Staatliche Museem, Berlin.
12. TUTANKHAMON – O SUCESSOR
O túmulo de Tutankhamon foi
descoberto repleto de ouro em 1922.
Algumas de suas obras ainda tem o
estilo moderno da religião Aton. No
decorrer de seu reinado, as velhas
crenças foram restauradas. Novos
temas foram introduzidos, novas
tarefas executadas mas nada de
essencialmente novo foi acrescentado
à realização artística.
Tutankhamon e esposa
c.1330 a.C.
Detalhe de talha dourada e pintada
proveniente do trono encontrado em
seu túmulo. Museu Egípcio, Cairo.