Este documento apresenta informações sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) em Cariacica, ES, incluindo a formação continuada de professores, objetivos, ações, calendário de encontros e discussões sobre alfabetização matemática.
4. TURMAS DE 1º ANO
ORIENTADORAS DE ESTUDO:
ANGELA MARIA FIRME MATOS
ELIZANGELA DE DEUS GONÇALVES
MARIA DAS GRAÇAS DE SOUSA
JULIA MARIA FERNANDES
IONE APARECIDA DUARTE SANTOS DIAS
PATRICIA BERNARDO DA SILVA MARTINS
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PACTO NACIONAL ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
5. PNAIC
O Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa é um acordo formal assumido
pelo Governo Federal, estados,
municípios e entidades para firmar o
compromisso de alfabetizar crianças até,
no máximo, 8 anos de idade, ao final do
ciclo de alfabetização.
7. As Ações do Pacto apoiam-se
em quatro eixos de atuação:
• 1. Formação continuada presencial
para professores alfabetizadores e seus
orientadores de estudo;
• 2. Materiais didáticos, obras literárias,
obras de apoio pedagógico, jogos e
tecnologias educacionais;
• 3. Avaliações sistemáticas;
• 4. Gestão, controle social e mobilização.
8. A Formação Continuada
• Ação prática/
teoria/
prática
A prática da
Reflexividade
• Reflexões sobre
a memória do
professor
Identidade
Profissional
• Troca de
experiências
entre pares.
Socialização
• Continuar a
aprender
Engajamento
• Formação de
uma rede
Colaboração
9. Uma pessoa alfabetizada...
é capaz de ler e escrever em diferentes situações
sociais, de tal forma que isso lhe permita inserir-se
e participar ativamente de um mundo letrado,
enfrentando os desafios e demandas sociais. Para
que isso aconteça não basta apenas o domínio dos
conhecimentos relacionados à linguagem, é
necessário também um amplo domínio do campo
relacionado à matemática, no qual os números e o
sistema de numeração decimal são fundamentais,
mas não são os únicos aspectos que devem ser
abordados na escola.
12. Sobre os encontros...
Encontros CH
Unidade a ser
trabalhada
Data
Sábad
o
3ª
feira
5ª
feira
1º
8h
4
h
Organização do
Trabalho Pedagógico
29/03 01/04 03/04
2º
4
h
Organização do
Trabalho Pedagógico
05/04 08/04 10/04
3º 4h
Alfabetização e
linguagem
12/04 22/04 24/04
4º 4h
Educação Matemática
Inclusiva
26/04 13/05 15/05
5º 4h
Educação Matemática
no Campo
17/05 20/05 22/05
6º 4h
Alfabetização e
linguagem
24/05 27/05 29/05
Calendário dos Encontros de formação – PNAIC 2014
14. ENTENDER AALFABETIZAÇÃO
MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DO
LETRAMENTO IMPÕE O CONSTANTE
DIÁLOGO COM OUTRAS ÁREAS DO
CONHECIMENTO E, PRINCIPALMENTE,
COM AS PRÁTICAS SOCIAIS, SEJAM
ELAS EXCLUSIVAS DO MUNDO DA
CRIANÇA, COMO OS JOGOS E
BRINCADEIRAS, SEJAM ELAS DO
MUNDO ADULTO E DE PERSPECTIVAS
DIFERENCIADAS COMO AQUELAS DAS
DIVERSAS COMUNIDADES QUE
FORMAM O CAMPO BRASILEIRO.
15. A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PROPOSTA,
POR SE PREOCUPAR COM AS DIVERSIFICADAS
PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA QUE
ENVOLVEM AS CRIANÇAS SE ENVOLVEM NO
CONTEXTO ESCOLAR E FORA DELE, REFERE-SE
AO TRABALHO PEDAGÓGICO QUE CONTEMPLA
TAMBÉM RELAÇÕES COM O ESPAÇO, TEMPO E
AS FORMAS, PROCESSOS DE MEDIÇÃO,
REGISTRO E USO DAS MEDIDAS, BEM COMO
ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO, REUNIÃO,
ORGANIZAÇÃO, REGISTRO, DIVULGAÇÃO,
LEITURA E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES,
MOBILIZANDO PROCEDIMENTOS DE
IDENTIFICAÇÃO E ISOLAMENTO DE ATRIBUTOS,
COMPARAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO.
16. Segundo Ole Skovsmose...
A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA INCLUI O INTERESSE
PELO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
COMO SUPORTE DA DEMOCRACIA, IMPLICANDO QUE AS
MICRO SOCIEDADES DE SALAS DE AULAS DE
MATEMÁTICA DEVEM TAMBÉM MOSTRAR ASPECTOS DE
DEMOCRACIA. A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA
ENFATIZA QUE A MATEMÁTICA COMO TAL NÃO É
SOMENTE UM ASSUNTO A SER ENSINADO E APRENDIDO
(NÃO IMPORTA SE OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
SÃO ORGANIZADOS DE ACORDO COM UMA ABORDAGEM
CONSTRUTIVISTA OU SOCIOCULTURAL).
17. Raciocínio das crianças...
Problema Apresentado: O médico mandou Marta tomar 24
comprimidos em 8 dias. Ela tem que tomar a mesma
quantidade de comprimidos todos os dias. Quantos
comprimidos ela tomará por dia?
18.
19. Esses desenhos exibem formas de pensar das crianças
na resolução de problemas; mais do que
respeitadas,essas formas de pensar e registrar devem ser
incentivadas. É importante observar que estratégias
como essas são as que efetivamente são utilizadas
durante toda a vida escolar do indivíduo, mesmo depois
da entrada em cursos de graduação. Ao delimitarmos
espaços físicos e solicitarmos um único tipo de registro,
mais prejudicamos do que ajudamos, pois contribuímos
para que criança perca a possibilidade de registrar e
dialogar sobre sua própria maneira de pensar. Em pouco
tempo a criança “aprende” que não deve pensar e sim
adequar-se ao modelo, e nessa situação é que ela passa
a perguntar: – Professora, é “de mais” ou “de menos”?
20. Registro Uso do Corpo
Oralidade
É IMPORTANTE CONSIDERAR NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS
30. O recurso aos jogos,
brincadeiras e outras práticas
sociais trazem um grande
número de possibilidades de
tornar o processo de
alfabetização matemática na
perspectiva do letramento
significativo para as crianças.
34. relações complexas entre a
reprodução do conhecimento
escolar e criativa para
construir e resolver situações-
problema
Brincar, jogar e aprender...
aprendizagem pelo jogo é
complexa e incerta quando se
busca garantir a assimilação
de determinados processos
prescritos
a criança é capaz de dar uma resposta que não
é a resposta esperada ou desejada pelo
professor, nem tampouco pela escola.
Consideramos o jogo
como um legítimo espaço
de criação e de resolução
problemas matemáticos.
36. DIREITOS E OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO:
A MATEMÁTICA COMO
INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO
E PROMOÇÃO HUMANA
37. Educação Escolar como uma ferramenta para
mudança social.
Exercício da Cidadania;
desenvolver a reflexão crítica sobre a realidade;
apropriação criativa do saber socialmente
relevante;
compromisso com a transformação social;
38. A criança tem Direito a aprender em Matemática...
disponibilizado, para consulta pública, em abril de 2013 pelo Conselho Nacional de Educação
39. Trabalho em grupo
A criança e a matemática escolar
Alfabetização Matemática: o que ensinar e aprender
no primeiro ano do ensino fundamental;
Papéis do brincar e do jogar na Alfabetização
matemática;
Os saberes das crianças como ponto de partida para o
trabalho pedagógico;
Direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento: A Matemática como instrumento
de formação e promoção humana.
40. Nesse ponto será abordado:
-Quais conhecimentos matemáticos que o aluno que entra
no 1º ano do ensino fundamental traz para a escola;
- Como utilizar esse conhecimento para auxiliar no processo
de ensino-aprendizagem de conteúdos matemáticos;
- Quais o recursos que poderão ser utilizados para trabalhar
esses conteúdos;
- A oralidade e os jogos como recursos para auxiliar no
processo de ensino-aprendizagem de matemática;
- Quais as ações que vocês geralmente fazem na escola com
esses alunos;
- Quais as maiores dificuldades encontradas por vocês nesse
processo;
41. A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA que aqui se propõe,
por se preocupar com as diversificadas práticas de leitura e
escrita que envolvem as crianças e nas quais as crianças se
envolvem no contexto escolar e fora dele, refere-se ao
trabalho pedagógico que contempla também relações com o
espaço e as formas, processos de medição, registro e uso
das medidas, bem como estratégias de produção, reunião,
organização, registro, divulgação, leitura e análise de
informações, mobilizando procedimentos de identificação e
isolamento de atributos, comparação, classificação e
ordenação.
42. DIREITOS DE APRENDIZAGEM
EM MATEMÁTICA
Utilizar caminhos próprios na construção do conhecimento
matemático, como ciência e cultura construídas pelo
homem, através dos tempos, em resposta a necessidades
concretas e a desafios próprios dessa construção.
Reconhecer regularidades em diversas situações, de
diversas naturezas, compará-las e estabelecer relações entre
elas e as regularidades já conhecidas.
Perceber a importância da utilização de uma linguagem
simbólica universal na representação e modelagem de
situações matemáticas como forma de comunicação.
43. Desenvolver o espírito investigativo, crítico e
criativo, no contexto de situações-problema,
produzindo registros próprios e buscando
diferentes estratégias de solução.
Fazer uso do cálculo mental, exato,
aproximado e de estimativas. Utilizar as
Tecnologias da Informação e Comunicação
potencializando sua aplicação em diferentes
situações.
Montagem da tabela dos aniversários
44. Para refletir...
Por que organização do trabalho pedagógico?
Como a organização do trabalho pedagógico pode
facilitar ou melhorar nossa prática pedagógica?
Essa organização pode contribuir com o ensino-
aprendizagem de Matemática?
45. Referencias
Rubem Alves.O desejo de ensinar e a arte de
aprender, p. 19-23.
Caderno do Pnaic- Organização do
Trabalho pedagógico.
46. NÃO HAVÍAMOS MARCADO
HORA,
NÃO HAVÍAMOS MARCADO
LUGAR.
E, NA INFINITA POSSIBILIDADE
DE LUGARES,
NA INFINITA POSSIBILIDADE DE
TEMPOS,
NOSSOS TEMPOS
E NOSSOS LUGARES
COINCIDIRAM.
E DEU-SE O ENCONTRO.
Rubem Alves