Slides apresentados no 2º dia do minicurso "Gêneros Acadêmicos", ministrado por membros do Grupo Cataphora como parte da programação do VI EnMel (Encontro Linguístico e Literário do Mestrado em Letras da UFPI).
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
Minicurso "Gêneros Acadêmicos": Resumo
1. A PRODUÇÃO DO
RESUMO
Profa. Ma. Lourdilene V. Barbosa
Universidade Federal do Maranhão
Universidade Federal de Minas Gerais
http://www.cataphora.com.br/
6. a) Definição do PROBLEMA – Inclui a intenção do Estudos vêm sendo realizados com o objetivo de se
autor, a tese, alguma alusão ao título. estabelecer maior economia de água no manejo da
irrigação sem, no entanto, prejudicar o rendimento
das culturas, o que serviu de base para a realização do
presente trabalho...
b) Estabelecimento do OBJETIVO – Justifica e ... Visando-se avaliar o rendimento do algodoeiro
apresenta o objetivo da pesquisa, estabelecendo como (Gossypium hirsutum L. r. latifollum Hutch) e a
o trabalho difere da pesquisa prévia. eficiência no uso da água pela cultura, sob diferentes
estratégias de irrigação.
c) Descrição do MÉTODO – Define a abrangência, o O experimento foi conduzido em casa de vegetação,
tratamento, os dados, a metodologia adotada e as utilizando-se da cultivar CNPA-7H Precoce, cultivada
restrições envolvidas. Deve ser breve e apresentar os em vaso plástico, contando 20 kg de solo seco ao ar.
procedimentos envolvidos/usados no trabalho. As estratégias de irrigação foram estabelecidas
levando-se em consideração a água disponível no solo,
a frequência de irrigação e a supressão da irrigação na
floração e no desenvolvimento das maçãs. Avaliaram-
se: consumo de água, peso de capulho, rendimento,
índice de colheita e eficiência no uso da água e, ...
d) Apresentação dos RESULTADOS – sumariza os ... segundo os resultados obtidos, o consumo hídrico,
resultados e engloba maior porção do abstract. Uma influenciado pelas estratégias de irrigação,
vez que esse é o trecho de maior importância, já que proporcionou variações expressivas em todos os
veicula as inovações para a área, deveria também ser a parâmetros estudados, ...
porção mais detalhada do abstract.
e) Indicação da CONCLUSÃO – Implicações, ... sendo a época da supressão da irrigação o fator
inferências, importância e interpretação dos determinante sobre a eficiência de uso da água.
resultados; conclusões.
7. O quadro anterior foi retirado de MOTTA-ROTH
e HENDGES (2010, p. 154)
9. “texto breve que encapsula a ideia do artigo
que se seguirá” (MOTA-ROTH & HENDGES, 2010,
p. 152)
10. Expressões linguísticas metafóricas como recurso
argumentativo em folderes turísticos
• RESUMO: Esta pesquisa, com base nos postulados de Lakoff e
Johnson (2002 [1980]), Ducrot (1988) e outros, partiu da hipótese
que, nos folderes turísticos, predomina a presença de expressões
linguísticas atualizando metáfora conceptual ontológica,
principalmente a personificação, com função argumentativa.
Através da análise qualitativa das expressões metafóricas
presentes no gênero investigado, confirmamos a presença dessa
metáfora e da argumentação exercida pelas expressões
linguísticas. Entendemos a metáfora conceptual como sendo uma
forma de atividade cognitiva, em que conceitos são estruturados
metaforicamente em termos de outros; enquanto que as
expressões licenciadas constituem a atualização de metáforas
conceptuais em nível linguístico-discursivo.
• Palavras-chave: argumentação; expressões metafóricas; gênero
discursivo.
• http://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2011/05/artigo-152.pdf
11. Construção apositiva e recategorização
metafórica
• RESUMO: A construção apositiva tem a propriedade de estabelecer
equivalência referencial no discurso. Por isso, a aposição pode ser
um expediente textual-discursivo de recategorização metafórica,
revelando opiniões e atitudes. Com base em Lakoff; Johnson
(1980) e Grady (1997, 1999), este trabalho analisa recategorizações
metafóricas em construções apositivas em discursos oratórios do
português brasileiro contemporâneo. Percebemos que as
metáforas cognitivas subjacentes às expressões metafóricas
analisadas são as mesmas que licenciam expressões metafóricas da
linguagem cotidiana. Tal resultado é uma evidência de que a
metáfora organiza o pensamento e assim fornece orientação
argumentativa ao discurso.
• Palavras-chave: aposição; metáfora; recategorização.
• http://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2011/05/artigo-142.pdf
12. •Resumos de eventos científicos
Retirados de:
http://www.gelne.org.br/Site/docum
entos/programacao.pdf
13. 1º: convença a comissão avaliadora do evento a
aceitar seu trabalho
2º: obedeça às normas de formatação
estabelecidas pelos organizadores
14. INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RESUMOS PARA AS MODALIDADES
COMUNICAÇÃO EM SIMPÓSIOS, COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL E PÔSTER -
GELNE
• O texto do resumo, com o mínimo de 250 (duzentas e cinquenta) e
o máximo de 450 (quatrocentas e cinquenta) palavras, deverá
conter, pelo
menos, objetivos e quadro teórico-
metodológico do trabalho;
• Redigir os títulos e os resumos somente em língua portuguesa;
• Escolher a modalidade de participação e área temática;
15. • preencher com atenção os campos TÍTULO, RESUMO e PALAVRAS-
CHAVE. Essas são informações importantes que
orientam o envio de resumos para os pareceristas do
Comitê Científico e a distribuição dos trabalhos na programação do
evento;
• Menção a apoio de agência de fomento, quando for o caso, deve vir
ao final do resumo, entre parênteses, sem referência ao(s) nome(s)
do(s) autor(es). Exemplo: (Apoio: FAPESP - Processo 0000-000000-
0).
• NÃO serão submetidos à avaliação resumos fora das normas;
• http://www.gelne.org.br/Site/jornada-instrucoes-inscricoes-e-envio-
de-resumos
16. IV. Normas para resumo: (válidas para pôster e comunicação oral) - EnMEL
• Os resumos devem ser digitados segundo as normas estabelecidas
por essa circular, conforme especificado abaixo:
• RESUMO: Deve conter no mínimo cento e cinquenta e no máximo
trezentas palavras, sem parágrafos e sem citações bibliográficas.
• Palavras-chave: informar no mínimo três palavras-chave e no
máximo cinco(evitar repetir termos usados no título).
• Prepare o trabalho em um editor de textos do word com fonte
Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5 em
todo o texto, papel tamanho A4, margens superior e esquerda 3,0
cm, inferior e direita 2,0 cm.
17. • Título: Escrever com letras maiúsculas e em negrito (exceto
nomes científicos que devem estar em itálico). Autores e
orientadores, no máximo três, a contar com o orientador, caso haja;
escrever os nomes por extenso e usando caixa alta e baixa e não
abreviar; indicar instituição a que está vinculado; não acrescentar
titulações junto ao nome (ex.: mestre, orientador etc.).
• OBS¹: a identificação do orientador é obrigatória. Em nota de
rodapé, inserir a pequeno resumo do currículo, informando e-mail
para contato de todos os integrantes dos trabalhos.
• OBS²: O resumo deve ser anexado junto com a ficha de inscrição no
momento do envio para o endereço vienmelufpi@gmail.com.
18. • V. Só será permitido um trabalho por modalidade. Por exemplo: se
o participante se inscrever para comunicação individual, ele só
poderá inscrever em sessão coordenada ou poster. (OBS: Os
graduandos só podem se inscrever em sessão coordenada pelo
orientador ou poster).
VI. Se o participante se inscrever mais de uma vez na mesma
modalidade o último trabalho enviado substituirá o primeiro.
• Os trabalhos que não atenderem às normas aqui dispostas serão
desconsiderados pelo Comitê Científico do evento
19. • INCA: A apresentação de trabalhos em pôster
deverá atender as seguintes orientações:
• 1. O resumo deverá ser enviado para o e-
mail: congressodefarmacia@inca.gov.br com cópia
para farm.hc1.ensino@inca.gov.br. Em caso de dúvidas, contactar
pelo telefone (21) 2506-6633.
• 2. O autor principal deverá ser profissional de nível
superior da área de saúde;
• 3. Para cada trabalho enviado pelo menos um dos autores
deverá estar inscrito no Congresso;
• 4. O resumo deverá atender os critérios definidos no modelo auto-
explicativo anexado (Modelo para resumo);
20. • 5. Os resumos deverão se enquadrar nas seguintes áreas de
conhecimento:
• Atenção Farmacêutica
• Cuidados Paliativos
• Farmácia Clínica
• Farmacoeconomia
• Farmacotécnica Hospitalar
• Farmacovigilância
• Garantia e Controle de Qualidade
• Oncologia Molecular
• 6. Os resumos serão analisados quanto à adequação, à proposta do
evento e ao cumprimento das normas de apresentação definidas
por esse documento. A não-observância dos critérios estabelecidos
impedirá a aceitação do trabalho;
• http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2476
21. LIVRO DE RESUMOS – Normas de apresentações de trabalhos
Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal
• Instruções aos autores para elaboração de resumos
avaliação do mérito científico do trabalho,
• Para facilitar a
os autores são convidados a submeter um resumo de no
máximo 400 palavras, incluindo titulo, autores,
afiliações e texto. Por favor, utilize a letra Times New Roman
12 pontos para o texto. Todo o resumo, incluindo uma descrição
concisa, titulo descritivo (em negrito), nomes e afiliações dos
autores, texto e palavras-chave (no máximo cinco). O nome do
autor responsável pela apresentação deverá ser
sublinhado.
• Exemplo:
22. • Notas adicionais
• Cada inscrição dá o direito da apresentação de 01 resumo;
• O apresentador do trabalho não necessariamente deve ser o
primeiro autor, mas deverá estar inscrito no Congresso;
• Na submissão dos resumos não será limitado o numero de autores;
• Os autores se responsabilizarão totalmente pelo trabalho. Ao
submeter o resumo, o autor está confirmando que obteve a
permissão necessária para publicar o material e usar qualquer
material que possa ser protegido pelos direitos autorais propostos
para esta publicação. O tamanho do resumo é restrito a no
máximo uma página formato A4;
23. • Todos os resumos deverão ser preparados em uma das três línguas
oficiais do evento: português, ou espanhol ou inglês. Se o inglês
não for sua língua nativa, nós respeitosamente
solicitaremos que seu manuscrito seja cuidadosamente
editado por um tradutor. O tamanho do arquivo deverá ser
menor que 1MB quando enviado por email.
• http://www.sbfv.org.br/congresso2011/normas/
• Congresso de Fisiologia Vegetal
25. ANÁLISE DO DISCURSO IDEOLÓGICO PRESENTE NA ESTRATÉGIA PUBLICITÁRIA DA COCA-COLA
Este estudo tem por objetivo analisar a ideologia subjacente à propaganda
da Coca-Cola, investigando os conceitos de discurso postulados por
Maingueneau (2004) e Charaudeau (2006). Entre os diversos gêneros
midiáticos, a propaganda em televisão é capaz de criar o seu produto
cultural, fazendo-nos emocionar, distrair, divertir ao mesmo tempo em que
nos impõe seu poder de persuasão. Nesta análise de corpus específico,
representativo do discurso das propagandas e apresentado no vídeo e
veiculado na TV no início de 2011, consideramos aspectos dos códigos
verbais e nãoverbais das mensagens e da música.. O intuito é conhecer a
abordagem que os dois autores, apoiados nas ciências da linguagem,
propõem os discursos midiáticos. É possível observar a forma como as
identidades heterogêneas são articuladas pelos recursos tecnológicos
mesclados de discursos e gêneros discursivos e aspectos semióticos como
os sentidos atribuídos ao espaço, estatística e música. É interessante
compreender que a linguagem como prática social impõe uma
determinada visão de mundo representada pelas escolhas linguístico-
textuais ou semióticas sobre o telespectador, o que leva a entender o
consumismo desenfreado do neocapitalismo. Buscaremos demonstrar
como a marca Coca-Cola impõe sua posição dominante.
26. O DISCURSO HUMORÍSTICO NA IMPRENSA
POTIGUAR: O JORNAL O PARAFUSO (1916-1917)
• O jornal O PARAFUSO foi um periódico “noticioso” e
“humorístico” semanal que circulou na cidade de Natal, Rio Grande
do Norte, entre os anos de 1916 e 1917, período em que a capital
potiguar vivenciava as primeiras intervenções urbanas promovidas
pelo Estado. Com esta comunicação oral, pretendemos analisar,
pois, de que modo aquele contexto de modernização da cidade de
Natal constituiu o conjunto de condições de possibilidade para a
emergência do discurso humorítico de O PARAFUSO. Mostraremos
como, a partir das principais técnicas discursivas de produção do
humor utilizadas no periódico, o referido jornal se inscreveu num
projeto disciplinador de comportamentos sociais, regulando
condutas por meio do apelo ao riso.
27. A VOZ DA MINORIA NO ESPAÇO DISCURSIVO
DO JORNAL “A GAZETA”
• O objetivo deste trabalho é analisar a representação discursiva do
discurso simbólico das elites ao dar voz às minorias no discurso
jornalístico. Partimos dos Estudos Críticos do Discurso e das
contribuições das teorias sociais. Procuramos refletir sobre o
predomínio do discurso simbólico das elites no jornal capixaba e
suas representações discursivas e ideológicas que transparecem
no texto jornalístico. O texto analisado é uma reportagem
publicada no jornal “A Gazeta”, em 2012. Nossa hipótese é que o
modo de representação dos atores sociais na interação
jornal/leitor converge para a construção de um discurso
jornalístico no qual a ordem do discurso aponta relações de poder
e hegemonia que não só norteiam a representação dos fatos, mas
também indicam as representações ideológicas do poder
simbólico.
28. A LITERATURA COMO DISPOSITIVO COMUNICATIVO: A
PARATOPIA DE “OS OUTROS”
• Pensar a literatura no âmbito dos discursos constituintes pressupõe considerá-la
como um dispositivo enunciativo de comunicação, que reconhece o objeto da criação
literária como resultante do fato de seu criador não está situa nem no exterior nem
no interior da sociedade, mas encerrado em XXIV Jornada Nacional do Grupo de
Estudos Linguísticos do Nordeste um pertencimento impossível a um lugar, uma
localidade paradoxal, que denominamos “paratopia”. Fundamentado pelos suportes
teóricos da Análise do Discurso de linha francesa, especialmente, nos estudos
empreendidos por Dominique Maingueneau sobre o discurso litarário (2009), este
trabalho tem como objetivo analisar as condições de possibilidade do conto “Os
Outros”, publicado no livro “Luz Vermelha que se azula” (2011), do escritor brasileiro
Nilto Maciel, ao especulá-lo como um dispositivo enunciativo de comunicação.
Utilizamos, dessa forma, a noção de paratopia, introduzida por Maingueneau (1993),
para discutir sobre o caráter paradoxal de o escritor pertencer simultaneamente ao
campo literário e à sociedade, sendo esse “impossível lugar” a condição e o produto
da criação. No mesmo movimento em que a pessoa/escritor Nilto Maciel produz o
conto “Os Outros”, constrói mediante esse mesmo ato as condições que permitem
produzir essa obra. O escritor Nilto Maciel alimenta sua obra de lugares,
personagens, grupos que são tomados em seu pertencimento impossível e
evidenciam a própria situação paratópica do escritor. Identificamos, dessa forma, o
personagem-protagonista do conto “Os Outros” como o embreante paratópico
central que possibilita instaurar no texto a paratopia do escritor. Assim, percebemos
o texto a partir da gestão de seu próprio contexto, ou ainda, que a obra literária
reflete no universo que ela mesma constrói as condições de sua própria enunciação.
29. PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SALA DE AULA
(pôster)
Este trabalho é o resultado de uma pesquisa em andamento a ser
apresentada à Unversidade do Vale do Acaraú (UVA) no curso de
Pedagogia. Trata sobre o constrangimento por que passa o aluno cuja
variante se distancia da variante ensinada na escola. Em um país como o
Brasil, torna-se fácil compreender a diversidade linguística, uma vez que
todas as regiões têm as suas especificidades linguísticas. O professor de
Português é o nosso foco, pois cabe a ele facilitar o caminho para a
compreensão da língua ao aluno. Nosso objetivo é investigar as atitudes
linguísticas do professor em relação ao aluno que levam ao
constrangimento e o impede de desenvolver competências. Fizemos uma
pesquisa de natureza qualitativa, cujo principal instrumento foram as
observações de aulas em uma escola da Rede Pública de Ensino e
entrevista semiestruturada. Desenvolvemos nossa pesquisa à luz da
Sociolinguística, tomando como fonte norteadora os postulados de
Marcos Bagno (1994). Pesquisas como essa que coletam os fatos da língua
em tempo real contribuem para reduzir o preconceito, e, com isso
auxiliam no processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa. Esta
pesquisa, portanto, presta-se ao interesse de estudantes pesquisadores da
língua, linguistas, sociolinguistas e de todos aqueles que se interessam
pela compreensão da língua.
31. História: JORNAL NOSSO TEMPO E ITAIPU:
DISPUTAS POLÍTICAS EM FOZ DO IGUAÇU (1980-
1983)
• No ano de 1980 enquanto a ditadura militar já apresentava sinais
de cansaço com a abertura ao pluripartidarismo e havia dado
anistia aos exilados políticos no ano anterior, na cidade de Foz do
Iguaçu/PR, enquanto canteiro de obras da usina hidroelétrica de
Itaipu, surgia o Jornal Nosso Tempo. Este semanário era de
propriedade de políticos locais de diferentes partidos (PMDB, PDT
e PDS) e cinco dos onze sócios eram vereadores na cidade. O jornal
possuía uma política editorial dita progressista ou de esquerda,
sendo altamente crítico com relação a Itaipu e ao governo militar.
O presente trabalho se propõe a pensar como se dava este embate
político no campo regional e na criação da formação do discurso
político do Jornal Nosso Tempo na primeira metade da década de
1980.
32. CLARÍN: OS DISCURSOS SOBRE A CONSTRUÇÃO
DA USINA DE ITAIPU NAS PÁGINAS DO JORNAL
(1973 – 1979)
• Este trabalho busca evidenciar quais foram os
discursos produzidos pelo jornal argentino Clarín
sobre a construção da usina de Itaipu, entre os anos
de 1973 e 1979. Co-relacionando-os aos processos
diplomáticos que envolveram a construção da usina
de Itaipu.
33. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ADITIVOS DE ORDEM INVERSA: UMA
METODOLOGIA DE ENSINO APLICÁVEL
Este artigo é resultado de uma dissertação de mestrado, e destaca a
contribuição de uma metodologia de ensino que busca auxiliar na
compreensão da resolução de Problemas Aditivos de Ordem Inversa. A
pesquisa foi realizada com alunos de uma 4ª série do Ensino Fundamental,
tendo como aporte teórico os estudos de Gérard Vergnaud baseados na
Teoria dos Campos Conceituais, focando em especial as Estruturas Aditivas.
Os alunos foram divididos em grupos (G1, G2, G3 e G4), e responderam a
um pré-teste, em seguida, participaram de atividades de intervenção
diferenciadas, e, por fim, responderam a um pós-teste. Os resultados da
análise dos dados, quantitativos, indicaram diferenças de desempenho dos
grupos no pós-teste, apontando como melhor resultado o grupo G3, que
teve uma intervenção com ênfase no contexto significativo do jogo Carta
Misteriosa (criado pela pesquisadora), mais uma representação simbólica
de suporte (diagrama).
Palavras-chave: Metodologia, Problemas Aditivos Inversos, Diagrama. Jogo.
34. CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO ALGÉBRICO DE ESTUDANTES DO
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
• O desenvolvimento do pensamento algébrico é essencial para que o
estudante seja capaz de compreender, representar e operar
algebricamente, com a finalidade de fazer representações, generalizações
e resolução de problemas. Buscando compreender como esse processo de
desenvolvimento ocorre esse trabalho buscou mapear, com estudantes
do 1º ano do Ensino Médio, de uma escola pública do município de Osório -
RS, as competências e habilidades algébricas desenvolvidos durante o
Ensino Fundamental, com os conteúdos comumente estudados naquelas
séries, através de uma investigação qualitativa, segundo uma abordagem
de estudo de caso. Foi utilizado nesta investigação o software SCOMAX,
que gera testes adaptativos informatizados, baseados na teoria de
resposta ao item (TRI). Ao final da investigação foi possível verificar que
os estudantes investigados utilizam mais as habilidades relacionadas com
a manipulação algébrica, do que as habilidades relacionadas com
generalização e resolução de problemas, tendo muitos de seus
procedimentos algébricos baseados na aprendizagem da Aritmética.
• Palavras chave: Álgebra, pensamento algébrico, competências e
habilidades, Educação Matemática.
35. COMPORTAMENTO SOCIAL EM GRUPOS DE
CALLITHRIX SPP. (PRIMATES, CALLITRICHIDAE) NO JARDIM BOTÂNICO DO
RIO DE JANEIRO
As espécies de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são exóticas
introduzidas na área de estudo e ocorrem de forma simpatria nas áreas de
distribuição original. Fundamentado na hipótese que os grupos mistos ou
com indivíduos híbridos alocam mesmo tempo de seu orçamento temporal
diário em comportamento social, esse estudo tem como base a descrição
desses comportamentos realizados por quatro grupos mistos viventes no
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Para descrever as categorias de
comportamento social, foram realizadas observações durante seis meses
com aproximadamente cinco horas de esforço amostral diário, durante três
dias consecutivos na semana com o objetivo de montar o etograma. Foi
realizado também o levantamento de área de uso e composição dos
grupos. As categorias de comportamento social observadas foram:
Grooming, Play, Proximidade, Nuzzling, Piloerection e Display. O padrão de
comportamento social entre as espécies não mostrou diferenças
significativas.
Palavras-chave: Etograma. Espécies exóticas. Grupos mistos.
36. A PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS
EM MAIORES DE 18 ANOS NO CENTRO DE REFERENCIA AO TRATAMENTO A
LESSÃO CUTANEA E PÉ DIABETICO
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por um
aumento anormal de glicose no sangue. A presença de depressão no
paciente com DM parece relacionar-se a alterações no curso clinico da
doença, pois o DM mexe como equilíbrio hormonal podendo causar um
estado depressivo e consequente agravamento do quadro clinico. Esse
estudo teve a finalidade de verificar a prevalência de depressão em
pacientes, maiores de 18 anos com DM no Centro de Referencia ao
Tratamento a Lesão Cutanea e Pé Diabetico em Campos dos Goytacazes, RJ.
Para isso foi feita uma pesquisa descritiva por meio de entrevistas e
aplicação da escala de Hamilton para avaliação da depressão. As variáveis
analisadas foram: idade, sexo, complicações do quadro de DM, histórico
familiar das doenças e nível de depressão. Conclui-se que os entrevistados
possuíam um quadro depressivo, variando entre leve, moderado, grave e
muito grave. Foi percebida, ainda, uma incidência de depressão mais
acentuada na faixa etária de 43 36a 67 anos e em mulheres (54,5,%). Sendo
assim, verificou-se uma importante relação entre D|M e depressão.
Palavras-chave: Prevalencia. Diabetes Mellitus. Depressão.
37. PREVALENCIA E PERFIL DOS PACIENTES DE 0 A 10 ANOS PORTADORES
DE ANEMIA FERROPRIVA EM CAMPOS DOS GOYTACAZES
A anemia de causa nutricional é uma condição na qual o conteúdo de
hemoglobina do sangue esta abaixo dos valores considerados normais para
determinada idade, sexo, estado fisiológico e altitude. A ferropriva é o tipo
de anemia mais frequente na pratica pediátrica, sendo caracterizada pela
ausensia de reserva de ferro, fraca saturação da transferrina, entre outras
causas. O diagnóstico é feito por meio da analise do hemograma, mas
existem alterações que o exame físico nos fazem suspeitar de tal
enfermidade. Algumas dessas alterações consistem em palidez das
mucosas, alterações gastrointestinais, astenia, fadiga e palpitações. Sendo
o tratamento dessa doença realizado por meio de reposição oral ou
parenteral de ferro. O objetivo desse trabalho é avaliar a prevalência de
anemia ferropriva em crianças de 0 a 10 anos no município de Campos dos
Goytacazes, RJ analisando também o perfil desses pacientes. Para realizar
esse estudo documental foi feita uma analise dos prontuários de crianças
de ambos os sexos no Hospital Escola Alvaro alvim (HEEAA).
Palavras-chave: Prevalência. Perfil. Anemia Ferropriva. Crianças.
38. PERFIL DE AGRESSIVIDADE ENTRE OS ALUNOS: UM ESTUDO DE CASO
EM ESCOLA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL- RS
As ações caracterizadas como manifestações de agressividade abarcam
freqüentemente uma grande gama de comportamento, porém, geralmente
a identificamos como agressão física, que, atualmente, têm preocupado
pais e educadores, com as variadas expressões de violência no interior das
escolas. Assim, esse estudo tem como objetivo descrever e comparar o
perfil do comportamento agressivo dos adolescentes de 5ª a 8ª série do
Ensino Fundamental da Escola Municipal Guido Herberts, de Santa Cruz do
Sul-RS. O presente estudo do tipo descritivo- exploratório teve como
sujeitos da pesquisa 102 adolescentes, de ambos os sexos. Para
levantamento dos dados foi utilizado o questionário de Olweus, citado por
Mayer (2000). A maioria dos alunos consideram que nunca sofreram
agressões, mas os que relataram terem sido agredidos dizem que as
agressões ocorreram mais durante o recreio, com segunda posição em sala
de aula; mas de maneira geral os alunos parecem ignorar que qualquer tipo
de invasão pessoal é considerada agressão. Os resultados nos permitem
concluir que: os alunos na maior parte não sofreram agressões, sendo de
maior relevância que acontecia nos recreios, sendo na maior parte das
vezes uma menina ou mais meninas.
Palavras-Chave: Agressividade – Escolares – Crianças
39. EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, E OS
DOCUMENTOS LEGAIS.
Este trabalho se trata de uma analise documental sobre a Educação
Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Considerando a
história da EJA, desde seu início e as leis que a regularizam, no Brasil
e especificamente no Paraná. Assim também analisando a história e
as mudanças de concepções da educação física no Brasil, e como
esta está representada nos documentos legais (federais e estaduais)
em relação à EJA.
Palavras-Chave: EJA, Educação física, Documentos.
40. “Mais detalhadamente, MOTTA-ROTH e
HENDGES (1996), baseadas em uma análise de
60 abstracts , reelaboraram a descrição
esquemática proposta por Bittencourt (1995, p.
485)” (MOTTA-ROTH e HENDGES, 2010):
41. MOVIMENTO 1 – SITUAR A PESQUISA
Subfunção 1 A – estabelecer interesse profissional no tópico ou
Subfunção 1 B – fazer generalizações do tópico e/ou
Subfunção 2 A – citar pesquisas prévias ou
Subfunção 2 B – Estender pesquisas prévias ou
Subfunção 2 C – Contra-argumentar pesquisas prévias ou
Subfunção 2 D – Indicar lacunas em pesquisas prévias
MOVIMENTO 2 – APRESENTAR A PESQUISA
Subfunção 1 A – indicar as principais características ou
Subfunção 1 B – Apresentar os principais objetivos e/ou
Subfunção 2 – Levantar hipóteses
MOVIMENTO 3 – DESCREVER A METODOLOGIA
MOVIMENTO 4 – SUMARIZAR OS RESULTADOS
MOVIMENTO 5 – DISCUTIR A PESQUISA
Subfunção 1 – Elaborar conclusões e/ou
Subfunção 2 – Recomendar futuras aplicações
42. Segundo Graetz (1985, p. 126 apud MOTTA-ROTH e
HENDGES, 2010) algumas variações possíveis são:
• (a) objetivos; 2. importância; 3. método; 4. resultados; 5.
conclusão(ões); ou
• (b) objetivos; 2. metodologia; 3. resultados; ou ainda
• (c) objetivos; 2.metodologia; 3. resultados; 4. validade
dos resultados; 5. conclusão/ões; 6. aplicações
• Qualquer uma das estruturas acima deve refletir a
organização do artigo correspondente.
43. REFERÊNCIAS
• MOTA-ROTH, D. & HENGES, G. R. Abstract/Resumo acadêmico In:
_____ Produção Textual na Universidade. São Paulo: Parábola
Editorial, 2010. pp. 151-162.
44. “Na ciência não há verdades. Há apenas
construções provisórias em sua busca” (FIORIN,
2009)