O documento discute a evolução dos sistemas adesivos dentários. Em 3 frases:
1) O condicionamento ácido do esmalte, introduzido por Buonocore em 1955, melhorou a adesão ao remover 10 μm da superfície e criar poros;
2) Posteriormente, os sistemas adesivos passaram a remover a lama dentinária e infiltrar monômeros nos túbulos dentinários, formando a camada híbrida descrita por Nakabayashi;
3) Atualmente, o condicionamento da
2. O maior problema da Dentística Restauradora
era a falta de adesão dos materiais
restauradores às estruturas dentárias.
◦ Infiltração marginal
Terra, G.
3. Descoloração marginal
Fraturas marginais
Reincidência de cárie
Sensibilidade pós-operatória
Reações pulpares
Kidd EAM. Microleakage: a review. J. Dent. 1976;4(5):199-206.
Terra, G.
4. Introdução da técnica do condicionamento
ácido do esmalte por Buonocore em 1955.
Novas perspectivas
Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to
enamel surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53.
Terra, G.
5. Descalcificação seletiva, formando poros.
Formação dos Tags.
Aumento o embricamento mecânico.
Terra, G.
6. Esmalte e a dentina são tecidos mineralizados
e contêm os mesmos componentes
inorgânicos.
Porém apresentam diferenças morfológicas e
na composição orgânica, fundamentais no
processo de adesão.
Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to enamel
surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53.
Terra, G.
7. A dentina é um tecido histologicamente
complexo, predominantemente tubular e com
presença de umidade.
Fatores que dificultam a adesão
Al-Ehaideb A, Mohammed H. Shear bond strength of “one 2. bottle” dentin adhesives. J Prosthet Dent.
2000;84(4):408-12.
Terra, G.
8. Com a evolução dos sistemas adesivos
Melhora na capacidade de adesão
Redução da microinfiltração marginal em
dentina.
Terra, G.
9. Tecido mineralizado poroso de estrutura
basicamente prismática.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
10. Constituído de:
◦ Proteínas soluvéis, insolúveis e peptídeos em
quantidades aproximadamente iguais.
◦ O esmalte varia consideravelmente em espessura
nas diferentes regiões do dente e entre os
diferentes tipos de dentes.
◦ É mais espesso nas cúspides e nas bordas incisais
é mais delgado terminando na margem cervical.
Terra, G.
11. Apresenta-se sob a forma de cristais, que unidos
originam os prismas de esmalte.
Iniciam-se na junção amelodentinária e dirigem-se
para a superfície dental.
Apresentando uma variação de tamanho de 4 a 7 µm.
A porção mais externa do esmalte é constituído
principalmente pela porção orgânica, com menor
quantidade de prismas.
Terra, G.
12. Remove aproximadamente 10 µm da superfície.
Cria poros de 5 à 50 µm de profundidade.
Aumenta da área de superfície, o molhamento do
esmalte e a tensão superficial.
O adesivo flue para os microporos, criando uma
retenção micromecânica
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
13. Ácido fosfórico na concentração de 30 à 40%.
Outros agentes desmineralizantes tem sido
testado como: EDTA, ácido pirúvico(10%).
Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite
restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11.
Terra, G.
14. Estudos demonstram que o tempo de condicionamento
ácido de 15 segundos promove a mesma rugosidade que
no tempo de 60 segundos.
Estudos laboratoriais demonstram que a resistência ao
cisalhamento e a infiltração marginal são similares tanto
em 15 /60 segundos no tempo de condicionamento.
Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite restorations. Int
Dent J. 1992;42(1):3-11.
Terra, G.
15. Os ácidos podem apresentar-se sob 2
formas:
Gel (mais utilizado).
Solução.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
16. O tempo de lavagem de no mínimo 15
segundos.
Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite
restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11.
Terra, G.
17. A dentina apresenta um aspecto tubular.
Sua quantidade e diâmetro médios variam de
acordo com a proximidade com o tecido pulpar.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
18. Próximo à junção amelodentinária
10.000 túbulos mm2
O diâmetro próximo à junção amelodentinária gira
em torno de 0,87 micrômetros.
Dentina superficial
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
19. Próximo à polpa
50.000 túbulos mm2
O diâmetro próximo à polpa gira em torno de 2,5
micrômetros.
Dentina profunda
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
20. A dentina peritubular envolve os túbulos e é
caracterizada por seu alto conteúdo mineral.
A dentina intertubular se situa entre os
túbulos dentinários, sendo menos
mineralizada.
Dentina intertubular Dentina peritubular
Terra, G.
21. Primária
Secundária
Terciária ou reacionária
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
22. É a dentina original, normal e regular.
A maior parte é formada antes da erupção do
dente.
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
23. É a dentina que se forma devido aos
estímulos de baixa intensidade.
Decorrente de função biológica normal
durante a vida clínica do dente.
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
24. Dentina reacionária.
◦ Desenvolve-se quando existem irritações pulpares
mais intensas.
◦ Cárie, irritações mecânicas, térmicas, químicas,
elétricas e outras.
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
25. Microfragmentos ou microdetritos deixados
sobre a dentina durante o preparo cavitário.
Formado sempre que superfície dentária é
cortada ou desgastada com instrumentos
rotatórios.
Conhecido também como lama dentinária.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
26. Sua remoção traz benefícios e prejuízos para as
técnicas restauradoras.
Consiste em duas camadas:
◦ A camada externa superficial e amorfa, agregada sobre
superfície dentinária
◦ A interna, formada por micropartículas que penetram
por alguns micrômetros no interior do complexo
tubular da dentina.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
27. Reduz o movimento dos fluídos dentinários
em direção à polpa.
Previne a penetração bacteriana nos túbulos
dentinários.
Constitui em um forrador cavitário que reduz
a permeabilidade dentinária mais efetivo que
qualquer selante cavitário.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
28. Interfere na adesão dos materiais adesivos.
Pode servir como depósito de bactérias ou de
seus produtos (Controverso).
Pode permanecer utilizar materiais
restauradores não adesivos.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
29. Materiais restauradores adesivos.
◦ Deve ser removida com agentes de limpeza cavitária.
Materiais restauradores não adesivos.
◦ Não precisa se removida.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
30. Devem possuir as seguintes características:
◦ Não ser tóxico.
◦ Limpar as paredes cavitárias, removendo os
fragmentos orgânicos, acumulados durante a
instrumentação do preparo.
◦ Eliminar possíveis microorganismos patogênicos no
interior da cavidade.
◦ Facilitar a ação dos agentes protetores.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
31. Foram utilizados vários tipos de ácidos, entre
eles o ácido poliacrílico, fosfórico, EDTA entre
outros.
◦ Clorhexidina 2%.
◦ Ácido fosfórico a 37% com Clorhexidina.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
32. Técnica mais aceita hoje em dia.
Indicada em cavidades que apresentam cerca
de 1 mm de espessura – ou mais - de
dentina remanescente.
Ácido Fosfórico 37% por 15 segundos.
Meryon SD, Tobias RS, Jakeman KJ. Smear removal agents: a quantitative study in vivo and in vitro. J
Prosthet Dent. 1987 Feb;57(2):174-9.
Fusayama T. Factors and prevention of pulp irritation by adhesive composite resin restorations.
Quintessence Int. 1987 Sep;18(9):633-41.
Terra, G.
33. Nakabayashi et al (1982) definiram a
formação da camada híbrida, resultante da
infiltração de monômeros resinosos entre as
fibras colágenas expostas.
Ocorre devido à remoção total do smear layer
e pela criação de microporos por um ácido.
NAKABAYASHI N, et al. The promotion of adhesion by the infiltration of monomers into tooth substrates. J
Biomed Mater Res. 1982:16(3):265-73.
Terra, G.
34. Proximidade com a polpa.
CIV quando existe pouco remanescente.
Hidróxido de Cálcio e CIV quando existe
muito pouco remanescente.
Mondelli J. Proteção do complexo dentino-pulpar. São Paulo: Artes Médicas; 1998. P 316.
Terra, G.
35. O ácido fosfórico a 37%, pode causar danos às
células odontoblásticas.
Porém esse dano é superado pela capacidade de
recuperação de um tecido pulpar saudável.
Contudo, muitos dos componentes dos sistemas
adesivos são tóxicos para as células pulpares.
Brannstrom M, Nordervall KJ. Bacterial penetration, pulpal reaction and inner surface of concise enamel
bond. Composite fillings in etched and unetched cavities. J Dent Res. 1978;57(1):3-10.
Terra, G.
37. Componente Hidrofílico
◦ Têm adicionado em sua composição um solvente.
Acetona
Requer um menor tempo para evaporar.
Requer um ambiente mais úmido.
Água
Requer um maior tempo para evaporar.
Requer um ambiente mais seco.
Álcool
Intermediário entre a água e a acetona.
(Kanca, 1998; Jacobsen & Söderholm, 1998)
Terra, G.
38. Componente Hidrofóbico.
◦ Resina sem carga, fluída.
◦ É “Levado” pelo Primer ao interior dos túbulos.
◦ Têm ligação química à R.C.
Terra, G.
39. Três tipos básicos
◦ 2 Frascos
◦ Frasco único
◦ Autocondicionantes
Terra, G.
40. Técnica mais estudada e considerada a mais
segura.
◦ Frasco 1: Primer.
◦ Frasco 2: Bond.
Adper™ Scotchbond.
Terra, G.
41. Ataque ácido com ácido fosfórico por 15
segundos.
Lavagem por no mínimo 15 segundos.
Secagem com “bolinhas de algodão”, papel
absorvente ou leves jatos de ar.
◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível.
◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.
Aplicar o Primer e esperar evaporar.
Aplicação do Bond e fotopolimerização.
Terra, G.
42. Frasco único com Primer e Bond juntos.
Adper™ Singlebond, Prime & Bond 2.1, Excite,
Magic Bond DE.
Terra, G.
43. Ataque ácido com ácido fosfórico por 15
segundos.
Lavagem por no mínimo 15 segundos.
Secagem com “bolinhas de algodão”, papel
absorvente ou leves jatos de ar.
◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível.
◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.
Aplicar o sistema adesivo, esperar evaporar e
fotopolimerizar.
Terra, G.
44. Elimina as etapas de condicionamento ácido, lavagem e
secagem.
Reduz o risco de sensibilidade pós-operatória.
◦ A secagem do preparo é um dos passos mais críticos para o
sucesso da adesão.
Clearfil SE Bond, Adper SE Plus.
Clavijo VGR, Souza NC, Kabbach W, Rigolizzo DS, Andrade MF. Utilização do Sistema adesivo autocondicionante em restauração direta de
resina composta – Protocolo clínico. R Dental Press Estét. 2006;3(4):37-45.
Terra, G.
45. Condicionamento em esmalte insuficiente.
Alguns trabalhos sugerem uma adaptação na
técnica recomendada pelos fabricantes.
Realização do condicionamento ácido do
esmalte com ácido fosfórico a 37%
previamente à aplicação do sistema adesivo
autocondicionante.
Martins GC, Franco APGO, Godoy EP, Maluf DR, Gomes JC, Gomes OMM. Adesivos dentinários. RGO. 2008
out./dez;56(4):429-36.
Terra, G.
46. Lavagem por no mínimo 15 segundos.
Secagem com “bolinhas de algodão”, papel
absorvente ou leves jatos de ar.
◦ Secar uniformemente.
◦ Não deve ter muita umidade.
Fotopolimerização.
Terra, G.
48. Grande parte desses problemas das Resinas
Compostas estão relacionados à contração de
polimerização.
Ocorre devido à aproximação molecular durante
a formação da cadeia polimérica.
Quanto maior a conversão dos monômeros em
polímeros, maior a contração de polimerização.
(RUEGGEBERG, 1999)
Terra, G.
49. A contração de polimerização pode acarretar
na formação de um espaço entre o material
restaurador e o dente.
Passagem de fluidos e bactérias.
Micro infiltração.
(OPDAM et al., 1998)
Terra, G.
50. O iniciador mais comumente utilizado nas
resinas compostas é a Canforoquinona.
Absorve energia num espectro de luz visível
azul, entre 400 a 500nm.
Comprimento de onda ideal de 468nm.
(COELHO-SANTOS et al., 2002)
Terra, G.
51. Grau de Conversão é a quantidade de cadeias
poliméricas formadas no interior da massa.
Quanto maior a intensidade de luz.
Maior o grau de conversão da R.C.
A adequada conversão dos monômeros garante a
manutenção das propriedades físico-mecânicas das
R.C.
(RUEGGEBERG & JORDAN, 1993; DAVIDSON-KABAN et al., 1997; RUEGGEBERG,1999; FRIEDMAN, 1999).
Terra, G.
52. É um dos fatores que mais contribui para o
insucesso das R.C.
É resultado da aproximação dos monômeros
entre si, durante a formação da cadeia
polimérica.
Quanto maior for o grau de conversão, maior
será a contração de polimerização.
(SAKAGUCHI, 1999).
Terra, G.
53. Ocorre em todas as Resinas Compostas.
Contração de 1 a 3% do volume.
Até recentemente acreditava-se que a R.C.
contraía em direção à Luz.
Contraem em direção às paredes que estão
aderidas.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
54. Também denominado fator C.
É a proporção entre o número de superfícies
aderidas com as não aderidas.
Para reduzir o efeito do fator C, utiliza-se a
técnica incremental.
(CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
56. O processo de polimerização é complexo e
envolve inúmeros passos.
A princípio, formam-se cadeias poliméricas
lineares, as quais vão se ramificando,
formando cadeias cruzadas.
(CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
57. O momento em que a resina passa do estado
fluido para o estado viscoso é denominado
ponto gel.
A partir deste ponto a resina sofre um stress
que é transferido para a interface dente-
restauração.
(CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
58. Antes do ponto gel existe uma fase chamada
Pré-Gel.
Na fase pré-gel, as moléculas podem deslizar
e adquirir novas posições, compensando o
stress da contração de polimerização.
Nesta fase, o estresse de contração gerado
não é transferido para a interface de união.
(KANCA III & SUH, 1999; VERSLUIS et al., 1999)
Terra, G.
59. A capacidade de escoamento da resina fica
restrita.
Toda a força do stress de contração gerado, a
partir desse ponto, será transferido para a
interface de união.
(KANCA III & SUH, 1999; VERSLUIS et al., 1999)
Terra, G.
60. O estresse desenvolvido pode gerar forças
capazes de romper a resistência adesiva da
restauração às paredes cavitárias.
Para minimizar o estresse da contração de
polimerização, idealmente prolonga-se a fase
pré-gel.
(DAVIDSON & GEE, 1984; CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
61. Quanto maior a intensidade da luz maior o grau
de conversão.
É necessário um a potência alta para um correto
grau de conversão.
Porém o alto grau de conversão até o ponto gel é
prejudicial à interface adesiva.
Algumas técnicas de fotoativação procuram
prolongar o tempo da fase Pré-Gel, com uma
menor potência no início da fotopolimerização.
(DAVIDSON & GEE, 1984; CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
62. Convencional
Step
Ramp
Pulso tardio
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
63. Intensidade constante.
Potência Máxima do aparelho.
20 a 40 segundos.
Não estende a fase Pré-gel.
Gera um maior Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
64. A resina é fotopolimerizada inicialmente em uma
potência mais baixa, e subitamente emprega-se
a potência máxima do aparelho.
Tempos pré definidos pelo aparelho.
Estende a fase Pré-gel.
Gera um menor Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
65. A luz é aplicada em baixa intensidade e,
gradativamente a intensidade é aumentada,
chegando a uma alta intensidade por mais um tempo
específico.
Tempos pré definidos pelo aparelho.
Estende a fase Pré-gel.
Gera um menor Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
66. Cada incremento é fotopolimerizado por 5 segundos
em baixa potência.
Banho de luz ao fim da restauração de 1 minuto por
face, em potência máxima.
Técnica que gera o menor stress de contração de
polimerização e melhor adaptação marginal.
Técnica que têm sido mais indicada pela literatura.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem Clínica. Rev
Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
67. Arco de plasma de xenônio
Laser de argônio (Alta potência)
Luz halógena
Light Emitting Diode (LED)
Terra, G.
68. Potência fixa de cerca de 2.000mw/cm2.
Produz calor maior que a fonte Halógena.
A vida útil de cerca 5 anos.
Alto custo.
Não permitem a reposição da fonte de luz no
consultório.
(RUEGGEBERG, 1999)
Terra, G.
70. Gera uma quantidade de calor menor que as
fontes Halógenas e o arco de Plasma.
Alto custo.
Não permitem a reposição da fonte de luz no
consultório.
(RUEGGEBERG, 1999)
Terra, G.
72. Fonte mais utilizada nos últimos anos.
Produz calor considerável.
Vida útil de cerca de 30 horas, podendo
alcançar 40 horas de uso.
SANTOS MJMC, SILVA e SOUZA JR. MH, MONDELLI RFL. Novos conceitos relacionados à fotopolimerização
das resinas compostas. JBD. 2002:1(1):14-21.
Terra, G.
73. A potência mínima deve ser de 350mw/cm2
(Técnica convencional).
O tempo de exposição varia de 20 a 40
segundos (Técnica convencional).
Radiômetro é o aparelho que mede a
intensidade da luz Halógena.
Santos MJMC, SILVA e Souza JR. MH, Mondelli RFL. Novos conceitos relacionados à
fotopolimerização das resinas compostas. JBD. 2002:1(1):14-21.
Terra, G.
75. Os primeiros aparelhos emitiam uma baixa
intensidade.
Atualmente existem aparelhos que chegam a
uma potência de 2.000mW/cm2.
Polimerizam apenas resinas a base de
Canforoquinona.
Borges A, ChasqueiraF, Portugal J. Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do
Método de Fotopolimerização. Rev Port Estomat Med Dent Cir Maxilofac.
2009;50(4):197-203.
Terra, G.
76. Mais leves que os aparelhos Halógenos.
Emitem ruídos consideravelmente menores
que os Halógenos.
Custo um pouco mais alto que os Halógenos.
Borges A, ChasqueiraF, Portugal J. Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do
Método de Fotopolimerização. Rev Port Estomat Med Dent Cir Maxilofac.
2009;50(4):197-203.
Terra, G.
77. Opções de aparelhos sem fio.
Produzem menos calor que as outras fontes
de luz.
O aparelho que mede sua intensidade é
denominado de Potenciômetro.
Borges A, Chasqueira F, Portugal J. Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do
Método de Fotopolimerização. Rev Port Estomat Med Dent Cir Maxilofac.
2009;50(4):197-203.
Terra, G.
79. Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra
Especialista em Implantodontia e Dentística
Mestre em Odontologia – Universidade Ibirapuera
drguilhermeterra@yahoo.com.br