O documento descreve a anestesia geral, resumindo:
1) A anestesia geral causa uma depressão reversível induzida por drogas que resulta em perda de resposta e percepção;
2) Pode ser realizada por via inalatória, endovenosa ou combinada;
3) Os níveis de sedação variam de mínima a profunda anestesia geral.
2. ANESTESIA GERAL
• Historicamente, a data de 16 de outubro de
1846 é considerada como a data em que se
realizou a primeira intervenção cirúrgica com
anestesia geral.
•Willian Morton, no Massachussetts
General Hospital em Boston -E.U.A -uso
do éter etílico para extirpação cirurgica de
glândula salivar.
Marco inicial da Era da
Anestesia
6. ANESTESIA GERAL
Níveis de sedação
• Inalatória
I - Mínima(ansiólise):
• Endovenosa
• Combinada O paciente responde normalmente
aos comandos verbais.
As funções
cognitivas podem estar
comprometidas
As funções
ventilatórias e hemodinâmicas
não são afetadas.
7. ANESTESIA GERAL
• Inalatória Níveis de sedação
• Endovenosa
II - Moderada (sedação consciente):
• Combinada O paciente responde aos
comandos verbais com ou sem
estimulação tátil.
Ventilação
adequada e hemodinâmica
mantida
8. ANESTESIA GERAL
• Inalatória Níveis de sedação
• Endovenosa
• Combinada III - Profunda:
O paciente não desperta porém reage a
estímulos dolorosos
Pode não manter via aérea patente
Ventilação espontânea
A função hemodinâmica pode estar mantida
9. ANESTESIA GERAL
• Inalatória Níveis de sedação
• Endovenosa
• Combinada IV – Anestesia Geral:
O paciente não desperta, sequer com estimulo
doloroso
Não é capaz de manter via aérea, necessita de
assistência ventilatória mecânica
Hemodinâmica pode estar
instável.
10.
11. Intubação traqueal dificil
Dr. Roberto Storte
Manutenção das vias aéreas
DIMENSÃO DO
PROBLEMA
Causas de mortes evitáveis:
• Demora em reconhecer a obstrução
• Demora em providenciar uma via aérea e assistência ventilatória
• Dificuldades técnicas em se conseguir uma via aérea definitiva
• Deslocamento dos dispositivos de permeabilização de vias
aéreas
• Aspiração de conteúdo gástrico
12. ANESTESIA GERAL
INALATÓRIA
Administração única Agente Inalatório
Doses elevadas
Maiores Efeitos Colaterais
13. ANESTESIA GERAL
ENDOVENOSA
Advento Anestésicos Venosos.
Uso de drogas com finalidades específicas.
Menor Dose.
Menos Efeitos Colaterais.
Maior Segurança e Previsibilidade da Anestesia.
15. ANESTESIA GERAL
INALATÓRIA X ENDOVENOSA
Não existe “ Teoria Unitária”
Anestesia Inalatória é consagrada por
milhões de aplicações ao longo dos últimos
150 anos.
17. A CAM, concentração alveolar mínima é um
método de se quantificar a potência de um
gás anestésico
“Concentração Alveolar de anestésico inalatório
em que 50% dos indivíduos permanecem
imóveis quando estimulados cirurgicamente”
20. ANESTESIA GERAL
INALATÓRIA X ENDOVENOSA
• INDUÇÃO ANESTÉSICA
• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO
• RELAXAMENTO MUSCULAR ( BLOQUEIO
NEURO-MUSCULAR)
• REVERSÃO DO PLANO ANESTÉSICO
21. ANESTESIA GERAL
INALATÓRIA X ENDOVENOSA
• INDUÇÃO ANESTÉSICA Oxigenar
Intubação Normal (midazolan / propofol)
31. ANESTESIA GERAL
HIPERTERMIA MALIGNA
DEFINIÇÃO
A HM é afecção hereditária e latente, caracterizada por resposta
hipermetabólica aos anestésicos voláteis (halotano, enflurano,
isoflurano, sevoflurano e desflurano) e succinilcolina.
INCIDÊNCIA
Em geral, a HM incide a cada 50 mil anestesias realizadas em
adultos e a cada 15 mil anestesias aplicadas a crianças(D).
34. HIPERTERMIA MALIGNA
Dantrolene sódico +
TRATAMENTO Medidas de suporte de vida
(Injeções intravenosas de 2,5 mg/kg, repetidasaté o
completo controle das manifestações de HM.)
A mortalidade de 162 episódios notificados de HM
tratados com dantroleno sódico foi 11%, enquanto,
PROGNÓSTICO no mesmo período, outros 761, cujo tratamento não
incluiu este agente, tiveram mortalidade de 39,3%
35. ANESTESIA GERAL
• INDUÇÃO ANESTÉSICA
• MANUTENÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO
• RELAXAMENTO MUSCULAR ( BLOQUEIO NEURO-
MUSCULAR)
• REVERSÃO DO PLANO ANESTÉSICO
36.
37. Joseph Priestley, ao descobrir o dióxido de
nitrogênio (NO2) em 1773.
Coube a Humphry Davy, um aprendiz de farmácia,
na pequena cidade de Penzance, na Inglaterra, em
1796, experimentar os efeitos da inalação do NO2.
Gás Hilariante - Desventuras de Horace Wells
Dentista americano pioneiro no uso de anestesia em
odontologia
Especificamente o óxido nitroso
38. A Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Oxigênio
é a técnica mais antiga e segura empregada em
vários países há mais de 160 anos
No Brasil desde a década de 50
A técnica tal como é empregada hoje em dia, foi
padronizada com todos os sistemas de segurança
em 1950 pela Associação Americana de Odontologia
(ADA).
39. O objetivo principal
Minimizar os efeitos do medo, stress e da ansiedade e tensão
relacionados ao tratamento odontológico
Indicada para pessoas fóbicas, temerosas, tensas e ansiosas
Indicada também para indivíduos com alterações sistêmicas
▪ Diabetes, cardiopatias, asma, epilepsia, Parkinson, AVC, transplantados,
problemas renais e hepáticos, etc. .
Sua aplicação, por profissionais habilitados, é completamente
indolor, totalmente segura
A pessoa permanece consciente e participativa, porém relaxada e
tranqüila
Não necessita de acompanhante pois a recuperação é total e ocorre
em menos de 10 minutos após finalizada a aplicação
40. Administração de O2 e N2O sob inalação (via
respiratória)
Absorção em nível pulmonar
Passagem para corrente sanguínea
Ação sobre o sistema nervoso central
Leva o paciente ao estado de relaxamento e
cooperação
41. Anestésico inalatório não halogenado
Gás orgânico incolor, não irritante
Não inflamável, não explosivo
Odor adocicado e agradável
42. Anestésico fraco usado como suplemento a outro
anestésico local ou geral
Não é metabolizado pelo organismo (inerte)
É rapidamente absorvido pelos alvéolos
1,5 mais pesado que o ar atravessando facilmente as
membranas
Não reage com a hemoglobina
É eliminado totalmente pelos pulmões
43. Produz poucos efeitos colaterais sobre
Ritmo cardíaco
Respiração
Pressão arterial
Metabolismo em geral
44. Anestésico pouco potente, grau II de Guedel
Concentração necessária de 50 a 75% para
produzir efeito
Poucos efeitos no sistema cardiovascular
Menor efeito depressor respiratório (20%)
O Tônus muscular não se altera
45. Indução e despertar rápidos
Idade não limitante para o emprego
Não irritante nem hemetizante
Produz considerável analgesia
Fácil utilização e emprego
Alteração dos sinais vitais é insignificante
O tempo pode ser controlado
Os planos anestésicos podem ser controlados
46. A utilização da técnica requer aparelhagem
específica e treinamento
Efeito anestésico fraco necessitando de 0 de
complementação infiltrativa
Não relaxa a musculatura
Não deve ser utilizada por longos períodos
47. Ansiedade excessiva
Pacientes não receptivos ao trauma, inclusive
crianças
Pacientes com historias de trauma e
temerosos
Procedimentos demorados ou que o trauma
seja excessivo
54. Inspiração de O2 a 100% por 3 minutos
Iniciar a administração de N2O
Entre 10 e 20% o paciente começa a sentir um
formigamento nas extremidades
Entre 35 e 50% o paciente já sente alguma analgesia,
refere estar flutuando
Acima de 50% o paciente fica sonolento e em estado
hipnótico, o que não é desejado
Ao se concluir o procedimento, a concentração de
N2O é diminuída ate o desligamento
Mantém oxigênio puro por 10 minutos
55.
56. Uma sensação de relaxamento e bem estar
Um sono gostoso
Um porre de lança perfume
Uma tranqüilidade e sensação de estar flutuando
Não ter medo de voltar ao dentista
Não faz outro tratamento sem isto
É muuuuoooiiiiiiito legal