3. Anatomia do Seio Maxilar
Maior dos seios paranasais
Cavidade no corpo da
maxila
Forma piramidal, base na
parede lateral da fossa nasal
4. Anatomia do Seio Maxilar
Ápice em direção ao osso
zigomático
Comunicação com parte
posterior da fossa nasal -
óstio maxilar (meato
médio)
Óstio - 3 a 6mm de
diâmetro
5. Paredes do Seio Maxilar
Parede lateral da fossa nasal
Parede superior ou orbitária
(teto do seio = parte do
soalho da órbita)
Parede antero-lateral ou
malar = superfície anterior do
corpo da maxila
6. Paredes do Seio Maxilar
Parede póstero-lateral ou
infratemporal = superfície
infratemporal do corpo da
maxila
Porção mais inferior penetra o
processo alveolar da maxila
7. No adulto, o soalho do seio
está 1-1.5 cm abaixo do soalho
da cavidade nasal
8. Relação decrescente de proximidade com
os ápices radiculares
2º molar
1º molar
3º molar
2º pré-molar
1º pré-molar
Canino
9. Fisiologia do Seio Maxilar
Mucosa do tipo respiratório (epitélio
pseudoestratificado cilíndrico ciliado)
Função de remoção de partículas e bactérias em
direção ao óstio.
Ação de soluções e drogas sobre a atividade
ciliar
Expelir muco e corpos estranhos pelo óstio
10. Função do Seio Maxilar
Ressonância da voz
Diminuição do peso do crânio para reduzir
trabalho dos músculos do pescoço
1% do peso do crânio
Ajudar no aquecimento do ar que entra nos
pulmões
11. Desenvolvimento do
Seio Maxilar
É o primeiro dos seios da face a se desenvolver
Ao nascimento: 2 x 1 x 1 cm
Formato piramidal no adulto
Crescimento por pneumatização, proporcional ao
crescimento da maxila
12. Aspectos Fisio-Patológicos
do Seio Maxilar
O meato inferior não é um bom lugar para
drenagem ( o soalho fica 1-1.5 cm abaixo do
óstio)
Inflamação pode levar a oclusão do óstio
As paredes do seio são facilmente fraturadas por
trauma direto, fraturas do malar e da maxila
13. Radiologia do Seio Maxilar
Projeção de Waters (P.A. do seio maxilar,
occipitomental) - ortogonal e tombada para o
lado suspeito
Projeção Lateral
Submento-vertex (parede posterior)
Tomografia computadorizada
14. Aspectos da interpretação
Movimentação de corpo estranho ajuda a
conhecer sua condição
Espessura normal da mucosa mede 1-2 mm,
podendo aumentar 10-15 vezes
Comparação com o lado oposto
18. Tratamento
Fechamento imediato da comunicação
Cicatrização por 1 intenção
Retalho mucoso vestibular
Incisão do periósteo para ganhar elasticidade
Divulsão
Suturas bem ancoradas e sem tensão
Retalho rodado palatino
19. Tratamento
Antibioticoterapia
Amoxicilina + Clavulanato de potássio +
Metronidazol.
Amoxicilina 875 Mg + Ác. Clavulânico 120 Mg
12/12 hs
Descongestionantes da mucosa do seio
Descongestionantes nasais e sistêmicos
Recomendações pós-operatórias
20. Recomendações
Pós-Operatórias
Atenção com a medicação prescrita
Não usar gelo no pós-operatório
Evitar qualquer tipo de pressão
Negativa
Evitar fumar, uso de canudinho, etc....
Positiva
Evitar tossir, espirrar ou assoar o nariz
Quando necessário, fazê-lo de boca e narinas abertas
22. Tratamento clínico da
Sinusite
Irrigações do seio maxilar
Substâncias diluentes
Antimicrobianos
Periodicidade
Momento da intervenção cirúrgica
Líquido de retorno limpo
23. Fechamento da fístula buco-
sinusal
Fundamentos biológicos
A remoção do trajeto epitelial
Remover o “caminho” da fístula
Favorecendo o fechamento
Atrasa a migração epitélio na tentativa de reepitelizar a
área
24. Técnica cirúrgica
Incisão em torno da comunicação, profunda,
atingindo todo o trajeto até o seio maxilar
Remoção de todo o trajeto epitelial da
comunicação, deixando-a completamente
exposta ao nível ósseo
Remoção de pólipos do seio maxilar, em torno
da comunicação com pinças hemostáticas e
curetas
25. Técnicas para Fechamento da
fístula buco-sinusal
Oclusão com o corpo adiposo da face
Bola de Bichat
Retalho rodado palatino
Retalho vestibular
43. Observações
O retalho deve descansar distante alguns
milímetros do bordo da comunicação
Não usar fios reabsorvíveis
Manipulação delicada do retalho e manutenção
de adequado aporte sanguíneo
44. Remoção de corpo estranho
Acesso Caldwell-Luc
Acesso ao seio, atrás da fossa canina, fazendo
abertura acima dos ápices dos dentes.
Se não houver contaminação, não há necessidade
de curetar a mucosa do seio maxilar.
A incisão vai desde a distal do canino até a região
de molares.
Incisão de Partch – Trapezoidal