1. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – FACIME
CURSO: PSICOLOGIA
BLOCO: I
DISCIPLINA: METODOLOGIA I
PROFESSORA: PATRÍCIA LUSTOSA
Matrizes do pensamento psicológico:
MATRIZ
ATOMICISTA E
MECANICISTA
O Equipe: Allan Victor, Luísa Tayná e Melissa
Moura
3. Matrizes cientificistas
O As matrizes cientificistas enfatizam o lado objetivo
dos fenômenos e as românticas o lado subjetivo,
essas matrizes, mais do que opostas, seriam
complementares.
4. ATOMISMO E MECANICISMO
Universo como um grande relógio
Fenômenos mentais – combinação de elementos primitivos
Experiência = sensações e ideias simples
Síntese = efeito mecânico
Mecânica do pensamento
NA PSICOLOGIA
Atomismo na decomposição do fluxo comportamental
Mecanicismo na explicação de processos psicológicos: Conceito
de “reflexo” (reflexologia) [Pavlov – desenvolveu conceito de reflexo,
Ebbinghaus – teste de inteligência]
Primórdios da Psicologia Industrial
5. Ideia mecanicista
O A matriz mecanicista, pela pura noção de
causalidade, reduz a temporalidade a um processo
mecânico de desdobramento das potencialidades,
segundo o encadeamento de causas e efeitos, no
qual o passado pudesse ser todo deduzido pelo
presente, influenciando-o e definindo um futuro
previsível o suficiente para ser determinista.
6. O O mecanicismo é uma
teoria filosófica determinista segundo a qual todos os
fenômenos se explicam pela causalidade mecânica ou
em analogia à causalidade mecânica (causalidade
linear ou, instrumentalmente, como meio para uma causa
final).
O Em filosofia, o mecanicismo é defendido pelo deísmo,
que sustenta que o universo é um mecanismo, o qual
pressupõe a existência um ser superior não-mecânico
(Deus), assim como um relógio pressupõe a existência
do relojoeiro que o construiu.
O Em biologia, mecanicismo refere-se às teorias que
afirmam que todos os fenômenos que se manifestam nos
seres vivos são mecanicamente determinados e, em
última análise, essencialmente de natureza físico-química.
Esta postura opõe-se às
explicações vitalistas que postulam a existência de uma
força ou impulso vital sem a qual a vida não poderia ser
explicada.
7. O O universo passa a ser visto como um grande
relógio, imagem em que se condensam as ideias do
movimento automático, da perfeição mecânica, do
determinismo estrito e da quantificação. Essa
concepção atomicista e mecanicista se fizeram notar
na química (análise elementar), nas ciências
biológicas (anatomia), no estudo dos animais, etc., e
até mesmo na teoria de formação do conhecimento
que tentava reduzi-lo a uma combinação de
elementos primitivos que se associariam
mecanicamente. Combinações essas reguladas
pelas leis de associação das ideias.
8. Aceleração e direção serão eventos antecedentes
ao movimento e que lhe condicionam rumo e
velocidade. O passado determina o presente e este
o futuro – este é o conceito de causalidade
mecanicista.
10. Ideia atomista
O Atomismo (o que não pode ser cortado, indivisível) é
um filosofia natural que se desenvolveu em várias
tradições antigas. Os atomistas teorizaram que a
natureza consiste em dois princípios
fundamentais: átomo e vazio. Ao contrário de seu
homônimo científico moderno em teoria atômica, os
átomos filosóficos vêm em uma variedade infinita de
formas e tamanhos cada uma delas sendo indestrutíveis,
imutáveis e cercadas por um vazio onde colidem com os
outros ou se reúnem em juntos formando arranjos. O
aglomerado de diferentes formas, arranjos e posições
dão origem a várias substâncias macroscópicas no
mundo.
11. Atomistas gregos
O Segundo C. Tamagnone, Demócrito, um estudante
de Leucipo, substitui o indeterminismo do
movimento dos átomos
pelo determinismo. Para Demócrito, o cosmo (o
mundo e todas coisas, inclusive a alma) são
formadas por um turbilhão de infinitos átomos de
diversos formatos que jorram ao acaso e se chocam.
Com o tempo, alguns se unem por suas
características (às vezes, as formas dos átomos
coincidentemente se encaixam como peças de
quebra-cabeça) e muitos outros se chocam sem
formar nada (porque as formas não se encaixam ou
se encaixam fracamente).
12. O Dessa maneira, alguns conjuntos de átomos que se
aglomeram tomam consistência e formam todas as
coisas que conhecemos e depois se dissolvem no
mesmo movimento turbilhonar dos átomos do qual
surgiram. O trabalho de Demócrito só sobrevive em
relatos de segunda mão, alguns dos quais não são
confiáveis ou são conflitantes.
O Parmênides negou a existência de movimento, mudança
e vazio. Ele acreditava que tudo o que existe, era um
único, abrangente e imutável monismo, e que a mudança
e o movimento eram meras ilusões. Parmênides rejeitou
explicitamente a experiência sensorial como um caminho
para a compreensão do mundo, privilegiando
a razão pura. Ele argumentou contra a existência do
vazio, equiparando-a com o não-ser (ou seja, o nada).
13. Determinismo
O Princípio segundo o qual todo fato tem uma causa e,
nas mesmas condições, as mesmas causas
produzem os mesmos fatos, o que implica a
existência de leis específicas que regem fatos e
causas.
O O homem é uma obra-prima da criação também pelo
fato de que, com todo o determinismo, ele acredita
agir como um ser livre.
O É o princípio da ciência experimental, segundo o
qual tudo que existe tem fundamento.
O O conjunto das condições de um fenômeno, teoria
segundo a qual tudo é determinado.
14.
15. O René Descartes, filósofo francês (1596-1650)
apresenta seus estudos racionalistas tendo como
partida sua visão sobre ação e razão,
direcionando intencionalmente seus estudos
para explicar seus ideais, ou seja, é necessário
ter em vista os objetivos a serem alcançados
através das pesquisas traçadas. Francis Bacon
(1561-1926) tenta provar suas teses pelo empirismo,
no qual sugere métodos de analises de dados e
comprovações dos mesmos para se provar um
pensamento. A partir dessas ideias, surgem visões
sobre como investigar o Homem através das
análises. Inicialmente a visão externa, que prioriza
uma valorização empirista dos sentidos humanos,
pautados pela observação, mensuração e
universalização.
16. O Por outro lado, tem-se a visão interna, cuja
valorização recairá sobre as ideias claras e
distintas a que se chega pela intuição pura. Em
se tratando de intuição pura, não há o que ser
observado: tem-se aqui uma visão mais voltada
à interpretação. Desse modo, o empirismo de
Descartes teria como alicerce o conhecimento
objetivo, real e calculável, no qual o pesquisador
inspeciona, analisa e comprova utilizando os
métodos científicos advindos das ciências naturais
(exatas).
O CONCLUSÃO: As construções racionais
(RACIONALISMO, intelectualista, priori detutivo-matemática)
se aliam aos dados da experiência
(EMPIRISMO, sensitista, posteriori indutivo-experimentação).