O documento descreve o período do governo de Juscelino Kubitschek no Brasil entre 1956-1961. Sob o lema "50 anos em 5", JK implementou um ambicioso plano de desenvolvimento econômico que incluiu a construção de Brasília e incentivos para a industrialização através de investimentos em energia, transporte, agricultura e indústrias. No entanto, o crescimento econômico não foi igualitário e aumentou as desigualdades sociais no país.
3. Começou a trabalhar como capitão-médico da Polícia Militar, quando fez amizade com o político e futuro governador Benedito Valadares. Nomeado interventor federal em Minas, em 1933, Valadares colocou o amigo como seu chefe de gabinete. A seguir, Kubitschek foi eleito deputado federal (1934-1937), nomeado prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) e realizou obras de remodelação da capital. Após uma gestão como deputado constituinte, em 1946, pelo PSD (Partido Social Democrático), foi eleito governador em Minas Gerais (1950 a 1954). Venceu a eleição para presidente da República com 36% dos votos, numa coligação PSD-PTB com o slogan "Cinqüenta Anos em Cinco".
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5. Sustentado por um competente esquema de comunicação, JK entusiasmou o país com a promessa de modernização, traduzida em seu lema "50 anos em 5". 50 ANOS EM 5
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7. O projeto econômico de Juscelino foi apresentado em seu Plano de Metas, que focalizava: Energia: ampliação do fornecimento. Transporte: ampliação e melhoria das estradas de rodagem e estímulo às montadoras de automóveis. Alimentação: maiores investimentos no setor de alimentos para aumentar a oferta. Indústrias de base: maiores investimentos no setor. Educação: melhoria e ampliação do ensino público. A construção de Brasília: incentivo ao desenvolvimento do Brasil Central. O Plano de Metas de JK
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9. Em 1956, já estava à disposição do governo a lei nº 2874 que autorizada o Executivo Federal a começar as obras de construção da futura capital federal. Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade. O responsável pelo projeto arquitetônico de Brasília foi Oscar Niemeyer, que criou as mais importantes edificações da cidade, enquanto que o projeto urbanístico ficou a cargo de Lucio Costa. A Construção de Brasília
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11. Atraindo o capital estrangeiro estimulando o capital nacional , JK implanta a indústria de bens e consumo duráveis, sobretudo eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o numero dessas indústrias e das fabricas de peças e componentes. Amplia os serviços de infra estrutura, como o transporte e fornecimento de energia elétrica. Os avanços da infra-estrutura e indústria
12. Com os investimentos externos e internos, estimula a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de insumos, maquinas e equipamentos pesados para a mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No inicio dos anos 60 , o setor industrial supera a média de crescimento nos demais setores da economia brasileira
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14. Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. Geralmente são grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas. As multinacionais
15. No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys, GM, entre outras.
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17. Em meados dos anos 70, a crise do petróleo e a alta internacional nos juros desaceleraram a expansão industrial. Inicia-se uma crise que leva o país, na década de 80, ao desequilíbrio do balanço de pagamentos e ao descontrole da inflação. O Brasil mergulha numa longa recessão que praticamente bloqueia a industrialização. No inicio dos anos 90, a produção industrial é praticamente a mesma de dez anos atrás. A economia do Governo JK
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19. Sustentada na urbanização e em um modelo industrial, a modernização da economia brasileira é conservadora. Apesar de deixar de ser apenas um país agrário, exportador de alimentos de matérias-primas, e de desenvolver uma apreciável base industrial e tecnológica, há um a grande distorção de renda. Indicadores sociais
21. A política industrial favorece alguns setores, como os de bens de capital e bens de consumo durável, ao mesmo tempo, concentra os investimentos nas regiões Sul e sudeste. Principalmente em setores geradores de empregos e com efeito multiplicador da economia.
22. No nordeste os investimentos limitam-se a setores de consumo não-durável, como a industria têxtil que não tem efeito dinâmico sobre a economia. A situação torna-se critica sobretudo nas áreas de saúde publica, habitação alimentação e educação.
23. Grupo 2: Bárbara Faria Roberta Ferro Humberto Vitor Orlandi Arthur Orlandi Luana Gusmão Turma 3m4 - Renato Pacheco