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JULIANA PIRES SILVA
         PAULO FONSECA JÚNIOR
        ROGÉRIO NOGUEIRA RANGEL




ECONOMIA DA POLUIÇÃO E POLÍTICA AMBIENTAL




                         Relatório     apresentado      ao
                         professor Dr. Edson Trajano
                         Vieira para composição da nota
                         referente ao 3º bimestre da
                         disciplina Geografia Econômica II,
                         da 2ª série do curso de
                         Bacharelado/Licenciatura      em
                         Geografia, do Departamento de
                         Ciências Sociais e Letras.




        UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

                  2010
Economia e Meio Ambiente
                            Teoria e Prática



CAPÍTULO 2 ECONOMIA DA POLUIÇÃO

INTRODUÇÃO

Coma utilização do meio ambiente como supridor da infra-estrutura física
das atividades humanas, ele passa a se torna escasso, então passa a ser
“economizado”. Já que o meio ganha a função de “fossa de resíduos”.

SOLUÇÃO DE PIGOU (INTERNALIZAÇÃO DO DANO)

O estudo remete a cobrança de um tributo feito pelo Estado para a
correção da externalidade e que é gerado a partir da diferença entre o
custo marginal privado e o custo marginal social.

SOLUÇÃO CUSTO-EFETIVA

Através da analise custo-efetividade, busca a analise de alternativas de
abatimento da poluição que atinjam metas estabelecidas ao menor custo
possível.

A COBRANÇA (O PRINCÍPIO POULIDOR-PAGADOR)

Induz os agentes poluidores a diminuírem os seus despejos ao corpo
receptor para enviar a cobrança. É a forma pratica.

Através da incitatividade: os tributos cobrados para despejo no meio
receptor, em sua capacidade de “absorver” os resíduos, força os agentes a
uma moderação, gerando assim uma racionamento e o uso sustentável a
longo prazo.

Através do financiamento: uso de verbas geradas da incitatividade para a
recuperação e melhoria qualitativa e quantitativa do corpo receptor.
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO

Ao valorizar economicamente os tratamentos modo de produção
ecologicamente corretos, valoriza-se também os benefícios com por
exemplos os ISOS.




CAPÍTULO 5 – POLÍTICA AMBIENTAL
5.1 INTRODUÇÃO

A política ambiental é o conjunto de metas e instrumentos que visam reduzir os
impactos negativos da ação antrópica – aquelas resultantes da ação humana
sobre o meio ambiente. A importância da política ambiental tem sido crescente,
principalmente nos países industrializados.

5.2 PANORAMAS DA EVOLUÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL DO MUNDO

5.2.1 TRÊS ETAPAS DA POLÍTICA AMBIENTAL

Primeira Etapa: Tem como forma preferencial da intervenção estatal a disputa
em tribunais, onde as vítimas das externalidades negativas ambientais entram
em juízo contra os agentes poluidores e devastadores. Exemplo uma cidade
ribeirinha, situado rio abaixo, podem entrar em tribunal contra as cidades rio
acima, porque a rio acima lança esgoto sem tratamento e assim encarecendo a
potabilização de água daquela.

Segunda Etapa: Política de Comando e Controle assumiu duas características
definidas;

      A imposição, pela autoridade ambiental, de padrões de emissão de
      incidentes sobre a produção final do agente produtor.

      A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da
      poluição e cumprimento do padrão de emissão.

Terceira Etapa: Política Ambiental, que poderíamos chamar de política mista de
comando e controle. Nessa política usam diversas alternativas e possibilidades
para consecução de metas acordadas socialmente.

5.2.2 A ASCENÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

Como a aplicação da política pura de comando e controle de combate à
poluição, tanto no que se refere ao ar e a água, não apresenta resultados
palpáveis. Nos Estados Unidos foi criada uma lei importantíssima, de criação
de instrumentos de tomadas de decisão a gestão ambiental, os EIA e os RIA.



5.2.3 A ADOÇÃO DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS

O segundo elemento a considerar é a adoção crescente de instrumentos
econômicos, lado a lado com os padrões de emissão e outros, no sentido de
induzir os agentes econômicos ao abatimento da descarga de efluentes e ao
uso mais moderado dos recursos naturais. Por exemplo, é possível induzir os
agentes a moderar o uso do recurso – tanto no lado da retirada de água como
no lado do despejo de efluentes – e assim respeitar o padrão de qualidade ou
encaminhar-se para sua consecução, mediante o uso de um dos dois principais
instrumentos econômicos à disposição.

5.3 RAZÕES PARA ADOÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL

A política ambiental é necessária para induzir os agentes econômicos a
adotarem posturas e procedimentos menos agressivos ao meio ambiente, ou
seja, reduzir a quantidade de poluentes lançados no meio ambiente e minimizar
a depleção dos recursos naturais.

No caso das indústrias, os recursos naturais são transformados em matérias-
prima e energia, gerando impactos ambientais iniciais (desmatamento, emissão
de gases poluentes, erosão de solos entre outros).

A poluição industrial está associada ao padrão de especialização da economia
e à escala de produção.

5.4 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AMBIENTAL

5.4.1 INSTRUMENTOS DE COMANDO E CONTROLE

Esse procedimento requer uma fiscalização contínua e efetiva por parte dos
órgãos reguladores, implicando altos custos de implementação. Os
instrumentos de comando e controle são eficazes no controle dos danos
ambientais, mas podem ser injustos por tratar todos os poluidores da mesma
maneira, sem levar em conta diferenças de tamanho da empresa e a
quantidade de poluentes que lança no meio ambiente. Exemplos: Exigências
de utilização de filtros em chaminés das unidades produtivas, fixação de cotas
para extração de recursos naturais.

5.4.2 INSTRUMENTOS ECONOMICOS

Denominados instrumentos de mercado e visam à internalização das
externalidades ou de custos que não seriam normalmente incorridos pelo
poluidor ou usuário.
São exemplos de instrumentos econômicos: empréstimos subsidiados para
agentes poluidores que melhorarem seu desempenho ambiental, taxas sobre
produtos poluentes.

5.4.3 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO

São utilizados para conscientizar e informar os agentes poluidores e as
populações atingidas sobre diversos temas ambientais, como os danos
ambientais causados, atitudes preventivas, mercados de produtos ambientais,
tecnologias menos agressivas ao meio ambiente, e facilitar a cooperação entre
os agentes poluidores para buscar soluções ambientais.

São exemplo de instrumentos de comunicação: a educação ambiental, a
divulgação de benefícios para as empresas que respeitam o meio ambiente e
os selos ambientais.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

May P. H., Lustosa M. C., Vinha, V. – Economia do Meio
Ambiente –Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Elsevier 2003

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Economia e meio ambiente

  • 1. JULIANA PIRES SILVA PAULO FONSECA JÚNIOR ROGÉRIO NOGUEIRA RANGEL ECONOMIA DA POLUIÇÃO E POLÍTICA AMBIENTAL Relatório apresentado ao professor Dr. Edson Trajano Vieira para composição da nota referente ao 3º bimestre da disciplina Geografia Econômica II, da 2ª série do curso de Bacharelado/Licenciatura em Geografia, do Departamento de Ciências Sociais e Letras. UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ 2010
  • 2. Economia e Meio Ambiente Teoria e Prática CAPÍTULO 2 ECONOMIA DA POLUIÇÃO INTRODUÇÃO Coma utilização do meio ambiente como supridor da infra-estrutura física das atividades humanas, ele passa a se torna escasso, então passa a ser “economizado”. Já que o meio ganha a função de “fossa de resíduos”. SOLUÇÃO DE PIGOU (INTERNALIZAÇÃO DO DANO) O estudo remete a cobrança de um tributo feito pelo Estado para a correção da externalidade e que é gerado a partir da diferença entre o custo marginal privado e o custo marginal social. SOLUÇÃO CUSTO-EFETIVA Através da analise custo-efetividade, busca a analise de alternativas de abatimento da poluição que atinjam metas estabelecidas ao menor custo possível. A COBRANÇA (O PRINCÍPIO POULIDOR-PAGADOR) Induz os agentes poluidores a diminuírem os seus despejos ao corpo receptor para enviar a cobrança. É a forma pratica. Através da incitatividade: os tributos cobrados para despejo no meio receptor, em sua capacidade de “absorver” os resíduos, força os agentes a uma moderação, gerando assim uma racionamento e o uso sustentável a longo prazo. Através do financiamento: uso de verbas geradas da incitatividade para a recuperação e melhoria qualitativa e quantitativa do corpo receptor.
  • 3. ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO Ao valorizar economicamente os tratamentos modo de produção ecologicamente corretos, valoriza-se também os benefícios com por exemplos os ISOS. CAPÍTULO 5 – POLÍTICA AMBIENTAL 5.1 INTRODUÇÃO A política ambiental é o conjunto de metas e instrumentos que visam reduzir os impactos negativos da ação antrópica – aquelas resultantes da ação humana sobre o meio ambiente. A importância da política ambiental tem sido crescente, principalmente nos países industrializados. 5.2 PANORAMAS DA EVOLUÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL DO MUNDO 5.2.1 TRÊS ETAPAS DA POLÍTICA AMBIENTAL Primeira Etapa: Tem como forma preferencial da intervenção estatal a disputa em tribunais, onde as vítimas das externalidades negativas ambientais entram em juízo contra os agentes poluidores e devastadores. Exemplo uma cidade ribeirinha, situado rio abaixo, podem entrar em tribunal contra as cidades rio acima, porque a rio acima lança esgoto sem tratamento e assim encarecendo a potabilização de água daquela. Segunda Etapa: Política de Comando e Controle assumiu duas características definidas; A imposição, pela autoridade ambiental, de padrões de emissão de incidentes sobre a produção final do agente produtor. A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição e cumprimento do padrão de emissão. Terceira Etapa: Política Ambiental, que poderíamos chamar de política mista de comando e controle. Nessa política usam diversas alternativas e possibilidades para consecução de metas acordadas socialmente. 5.2.2 A ASCENÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE Como a aplicação da política pura de comando e controle de combate à poluição, tanto no que se refere ao ar e a água, não apresenta resultados
  • 4. palpáveis. Nos Estados Unidos foi criada uma lei importantíssima, de criação de instrumentos de tomadas de decisão a gestão ambiental, os EIA e os RIA. 5.2.3 A ADOÇÃO DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS O segundo elemento a considerar é a adoção crescente de instrumentos econômicos, lado a lado com os padrões de emissão e outros, no sentido de induzir os agentes econômicos ao abatimento da descarga de efluentes e ao uso mais moderado dos recursos naturais. Por exemplo, é possível induzir os agentes a moderar o uso do recurso – tanto no lado da retirada de água como no lado do despejo de efluentes – e assim respeitar o padrão de qualidade ou encaminhar-se para sua consecução, mediante o uso de um dos dois principais instrumentos econômicos à disposição. 5.3 RAZÕES PARA ADOÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL A política ambiental é necessária para induzir os agentes econômicos a adotarem posturas e procedimentos menos agressivos ao meio ambiente, ou seja, reduzir a quantidade de poluentes lançados no meio ambiente e minimizar a depleção dos recursos naturais. No caso das indústrias, os recursos naturais são transformados em matérias- prima e energia, gerando impactos ambientais iniciais (desmatamento, emissão de gases poluentes, erosão de solos entre outros). A poluição industrial está associada ao padrão de especialização da economia e à escala de produção. 5.4 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AMBIENTAL 5.4.1 INSTRUMENTOS DE COMANDO E CONTROLE Esse procedimento requer uma fiscalização contínua e efetiva por parte dos órgãos reguladores, implicando altos custos de implementação. Os instrumentos de comando e controle são eficazes no controle dos danos ambientais, mas podem ser injustos por tratar todos os poluidores da mesma maneira, sem levar em conta diferenças de tamanho da empresa e a quantidade de poluentes que lança no meio ambiente. Exemplos: Exigências de utilização de filtros em chaminés das unidades produtivas, fixação de cotas para extração de recursos naturais. 5.4.2 INSTRUMENTOS ECONOMICOS Denominados instrumentos de mercado e visam à internalização das externalidades ou de custos que não seriam normalmente incorridos pelo poluidor ou usuário.
  • 5. São exemplos de instrumentos econômicos: empréstimos subsidiados para agentes poluidores que melhorarem seu desempenho ambiental, taxas sobre produtos poluentes. 5.4.3 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO São utilizados para conscientizar e informar os agentes poluidores e as populações atingidas sobre diversos temas ambientais, como os danos ambientais causados, atitudes preventivas, mercados de produtos ambientais, tecnologias menos agressivas ao meio ambiente, e facilitar a cooperação entre os agentes poluidores para buscar soluções ambientais. São exemplo de instrumentos de comunicação: a educação ambiental, a divulgação de benefícios para as empresas que respeitam o meio ambiente e os selos ambientais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: May P. H., Lustosa M. C., Vinha, V. – Economia do Meio Ambiente –Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Elsevier 2003