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FAMÍLIA 
Alunos: Isadora Souza Ribeiro e João Hercos Neto 
Preceptora: Márcia Lopes Urquiza 
Disciplina: PIESF Etapa: 1 
2º Semestre/2014 
Curso de Medicina da Universidade de Franca
DEFINIÇÃO DE FAMÍLIA 
 Compreensão jurídica: 
 Comunidade formada por indivíduos que são ou se 
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por 
afinidade ou por vontade expressa; independentemente 
de orientação sexual. 
 Segundo a Constituição: 
 A unidade nuclear composta por um ou mais indivíduos, 
eventualmente ampliada por outros indivíduos que 
contribuam para o rendimento ou tenham suas 
despesas atendidas por aquela unidade familiar, todos 
moradores em um mesmo domicílio. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
2
O LAÇO FAMILIAR 
 Relação marcada pela identificação estreita e 
duradoura entre determinadas pessoas que 
reconhecem entre elas certos direitos e obrigações 
mútuos. 
 A identificação se origina: 
 Fatos alheios à vontade da pessoa (laços biológicos, 
territoriais); 
 Alianças conscientes e desejadas (casamento, 
compadrio, adoção) ; 
 Atividades realizadas em comum (compartilhar o 
cuidado de uma criança ou de um ancião). 
11/08/2014 FAMÍLIA 
3
O VALOR DA FAMÍLIA 
 Pessoas da elite prevalece a família como 
linhagem (orgulho e patrimônio); 
 Camadas médias abraçam em espírito e em 
prática a família nuclear, identificada com a 
modernidade; 
 Grupos populares conceito de família está 
ancorado nas atividades domésticas do dia-a-dia e 
nas redes de ajuda mútua. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
4
ESTRUTURA FAMILIAR 
 Não há receita para definir os membros relevantes 
de uma rede familiar; 
 Pode ou não incluir consanguíneos, parentes por 
casamento padrinhos e compadres e amigos. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
5 
Nuclear Casal sozinho + filhos 
Monoparental Só a mãe ou só o pai + filhos 
Ampliada Agregados, parentes ou não 
Unipessoal Pessoa sozinha
A REDE FAMILIAR 
 Unidade relevante para qualquer trabalho de 
intervenção; 
 Se estende no espaço além das quatro paredes de 
uma casa; 
 Suas relações seguem uma lógica que se estende 
no tempo através de uma troca mútua. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
6
A TRAJETÓRIA DA FAMÍLIA 
 Segundo Fontes (1958): 
1. Formação inicial (em geral, por casamento); 
2. Expansão (com nascimento dos filhos); 
3. Declínio (quando os filhos adultos saem). 
 Segundo Bilac, 1978; Barros, 1987: 
 O ciclo familiar baseado na nuclearização das famílias 
não é nada evidente; 
 Não existe só um padrão e os núcleos domésticos 
“evoluem” com o tempo. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
7
RELAÇÃO FAMILIAR CRONOLÓGICA 
 As relações familiares, sendo relativamente 
duradouras, seguem uma lógica que se estende no 
tempo através de diversas gerações e através de 
muitos anos, isto é, as diferentes etapas de uma 
troca “mútua” nem sempre ocorrem no imediato. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
8
FAMÍLIA X UNIDADE DOMÉSTICA 
 O IBGE trabalha com a unidade doméstica, não 
levando em consideração as relações familiares, 
que extrapolam em muito “a casa”. Exemplos: 
 Pensar em termos de “pátio”; 
Troca de tarefas entre vizinhos; 
Compartilhamento de comida entre núcleos 
familiares. 
É difícil definir exatamente quais são os limites da 
própria unidade doméstica. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
9
COMUNICAÇÃO E SAÚDE DA FAMÍLIA 
 Bons níveis de saúde familiar se encontram 
associados a uma comunicação efetiva entre os 
membros da família. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
10
11/08/2014 FAMÍLIA 
11
SAÚDE DO INDIVÍDUO X SAÚDE DA FAMÍLIA 
 Reduzindo a família ao número mínimo de 
indivíduos, há muito mais chance de fazer coincidir 
a saúde da família com a saúde dos indivíduos; 
 Sacrificar seus projetos individuais ou os de seu 
núcleo familiar para salvar indivíduos problemáticos 
da rede extensa de parentes; 
 Relação indivíduo – família não pode ser pensada 
da mesma forma em todo lugar. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
12
O PROFISSIONAL DE SAÚDE E A FAMÍLIA 
 Uma entrada que comporta um lugar apenas (em 
geral, a casa) e um tempo (a atualidade); 
 Ficar atento as dinâmicas familiares, que 
extrapolam o “aqui” e o “agora”. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
13
ADOLESCÊNCIA E SAÚDE FAMILIAR 
 Constitui uma etapa decisiva no processo de 
desprendimento da família; 
 Independência e autonomia, o jovem volta-se para 
o meio social e apoia-se no seu grupo de iguais; 
 Filtrar as informações antes de contar aos pais, 
como parte do processo de autonomia e de 
preservação do seu espaço pessoal. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
14
11/08/2014 FAMÍLIA 
15
- 
SAÚDE FAMILIAR E MODO DE VIDA 
 A demanda apresentada por cada família aos 
serviços públicos de saúde, isto é, ao Estado, varia 
muito conforme suas condições concretas de vida; 
 Políticos aumentam o fortalecimento família em 
detrimento do investimento em saúde pública; 
 Noção de que a família é o principal responsável 
pela saúde de seus membros antes de política 
efetiva de “fortalecimento” familiar desculpa a 
falta de empenho político num programa realmente 
integral de saúde 
11/08/2014 FAMÍLIA 
16
E O TRABALHADOR DE SAÚDE... 
 Mediador entre o governo e as famílias; 
 Reconhece: 
 Limitações do sistema de saúde e contem a demanda 
para garantir quantidade; 
 Limitações e necessidades das famílias. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
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DESAFIO 
 Zelar pela qualidade do sistema, sem encampar a 
lógica estatal que vê as famílias como culpadas por 
não assumir total responsabilidade por seus 
membros, que as rotula de “heterônimas”, 
criticando suas demandas “exageradas” de ajuda. 
11/08/2014 FAMÍLIA 
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Fonseca C. Concepções de família e práticas de intervenção: 
uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade 
[Internet]. Maio-Ago 2005 [citado em 6 Ago 2014]; 14(2): 50- 
59. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v14n2/06.pdf 
 Wagner A, Carpenedo C, Melo LP, Silveira PG. Estratégias 
de Comunicação Familiar: A Perspectiva dos Filhos 
Adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica [Internet]. 2005 
[citado em 6 Ago 2014]; 18(2): 277-282. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n2/27479.pdf 
 BRASIL. Decreto n 6.135, de 26 de junho de 2007. Dispõe 
sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo 
Federal e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 
2010/2007/decreto/d6135.htm 
11/08/2014 FAMÍLIA 
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 BRASIL. Decreto n 6.135, de 26 de junho de 2007. 
Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas 
Sociais do Governo Federal e dá outras 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 
2010/2007/decreto/d6135.htm 
 Caccia-Bava, MCGG, Teixera, RA, Pereira, MJB. A 
arena política da territorialidade. 2007 
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  • 1. FAMÍLIA Alunos: Isadora Souza Ribeiro e João Hercos Neto Preceptora: Márcia Lopes Urquiza Disciplina: PIESF Etapa: 1 2º Semestre/2014 Curso de Medicina da Universidade de Franca
  • 2. DEFINIÇÃO DE FAMÍLIA  Compreensão jurídica:  Comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; independentemente de orientação sexual.  Segundo a Constituição:  A unidade nuclear composta por um ou mais indivíduos, eventualmente ampliada por outros indivíduos que contribuam para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas por aquela unidade familiar, todos moradores em um mesmo domicílio. 11/08/2014 FAMÍLIA 2
  • 3. O LAÇO FAMILIAR  Relação marcada pela identificação estreita e duradoura entre determinadas pessoas que reconhecem entre elas certos direitos e obrigações mútuos.  A identificação se origina:  Fatos alheios à vontade da pessoa (laços biológicos, territoriais);  Alianças conscientes e desejadas (casamento, compadrio, adoção) ;  Atividades realizadas em comum (compartilhar o cuidado de uma criança ou de um ancião). 11/08/2014 FAMÍLIA 3
  • 4. O VALOR DA FAMÍLIA  Pessoas da elite prevalece a família como linhagem (orgulho e patrimônio);  Camadas médias abraçam em espírito e em prática a família nuclear, identificada com a modernidade;  Grupos populares conceito de família está ancorado nas atividades domésticas do dia-a-dia e nas redes de ajuda mútua. 11/08/2014 FAMÍLIA 4
  • 5. ESTRUTURA FAMILIAR  Não há receita para definir os membros relevantes de uma rede familiar;  Pode ou não incluir consanguíneos, parentes por casamento padrinhos e compadres e amigos. 11/08/2014 FAMÍLIA 5 Nuclear Casal sozinho + filhos Monoparental Só a mãe ou só o pai + filhos Ampliada Agregados, parentes ou não Unipessoal Pessoa sozinha
  • 6. A REDE FAMILIAR  Unidade relevante para qualquer trabalho de intervenção;  Se estende no espaço além das quatro paredes de uma casa;  Suas relações seguem uma lógica que se estende no tempo através de uma troca mútua. 11/08/2014 FAMÍLIA 6
  • 7. A TRAJETÓRIA DA FAMÍLIA  Segundo Fontes (1958): 1. Formação inicial (em geral, por casamento); 2. Expansão (com nascimento dos filhos); 3. Declínio (quando os filhos adultos saem).  Segundo Bilac, 1978; Barros, 1987:  O ciclo familiar baseado na nuclearização das famílias não é nada evidente;  Não existe só um padrão e os núcleos domésticos “evoluem” com o tempo. 11/08/2014 FAMÍLIA 7
  • 8. RELAÇÃO FAMILIAR CRONOLÓGICA  As relações familiares, sendo relativamente duradouras, seguem uma lógica que se estende no tempo através de diversas gerações e através de muitos anos, isto é, as diferentes etapas de uma troca “mútua” nem sempre ocorrem no imediato. 11/08/2014 FAMÍLIA 8
  • 9. FAMÍLIA X UNIDADE DOMÉSTICA  O IBGE trabalha com a unidade doméstica, não levando em consideração as relações familiares, que extrapolam em muito “a casa”. Exemplos:  Pensar em termos de “pátio”; Troca de tarefas entre vizinhos; Compartilhamento de comida entre núcleos familiares. É difícil definir exatamente quais são os limites da própria unidade doméstica. 11/08/2014 FAMÍLIA 9
  • 10. COMUNICAÇÃO E SAÚDE DA FAMÍLIA  Bons níveis de saúde familiar se encontram associados a uma comunicação efetiva entre os membros da família. 11/08/2014 FAMÍLIA 10
  • 12. SAÚDE DO INDIVÍDUO X SAÚDE DA FAMÍLIA  Reduzindo a família ao número mínimo de indivíduos, há muito mais chance de fazer coincidir a saúde da família com a saúde dos indivíduos;  Sacrificar seus projetos individuais ou os de seu núcleo familiar para salvar indivíduos problemáticos da rede extensa de parentes;  Relação indivíduo – família não pode ser pensada da mesma forma em todo lugar. 11/08/2014 FAMÍLIA 12
  • 13. O PROFISSIONAL DE SAÚDE E A FAMÍLIA  Uma entrada que comporta um lugar apenas (em geral, a casa) e um tempo (a atualidade);  Ficar atento as dinâmicas familiares, que extrapolam o “aqui” e o “agora”. 11/08/2014 FAMÍLIA 13
  • 14. ADOLESCÊNCIA E SAÚDE FAMILIAR  Constitui uma etapa decisiva no processo de desprendimento da família;  Independência e autonomia, o jovem volta-se para o meio social e apoia-se no seu grupo de iguais;  Filtrar as informações antes de contar aos pais, como parte do processo de autonomia e de preservação do seu espaço pessoal. 11/08/2014 FAMÍLIA 14
  • 16. - SAÚDE FAMILIAR E MODO DE VIDA  A demanda apresentada por cada família aos serviços públicos de saúde, isto é, ao Estado, varia muito conforme suas condições concretas de vida;  Políticos aumentam o fortalecimento família em detrimento do investimento em saúde pública;  Noção de que a família é o principal responsável pela saúde de seus membros antes de política efetiva de “fortalecimento” familiar desculpa a falta de empenho político num programa realmente integral de saúde 11/08/2014 FAMÍLIA 16
  • 17. E O TRABALHADOR DE SAÚDE...  Mediador entre o governo e as famílias;  Reconhece:  Limitações do sistema de saúde e contem a demanda para garantir quantidade;  Limitações e necessidades das famílias. 11/08/2014 FAMÍLIA 17
  • 18. DESAFIO  Zelar pela qualidade do sistema, sem encampar a lógica estatal que vê as famílias como culpadas por não assumir total responsabilidade por seus membros, que as rotula de “heterônimas”, criticando suas demandas “exageradas” de ajuda. 11/08/2014 FAMÍLIA 18
  • 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Fonseca C. Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade [Internet]. Maio-Ago 2005 [citado em 6 Ago 2014]; 14(2): 50- 59. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v14n2/06.pdf  Wagner A, Carpenedo C, Melo LP, Silveira PG. Estratégias de Comunicação Familiar: A Perspectiva dos Filhos Adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica [Internet]. 2005 [citado em 6 Ago 2014]; 18(2): 277-282. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n2/27479.pdf  BRASIL. Decreto n 6.135, de 26 de junho de 2007. Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/decreto/d6135.htm 11/08/2014 FAMÍLIA 19
  • 20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  BRASIL. Decreto n 6.135, de 26 de junho de 2007. Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/decreto/d6135.htm  Caccia-Bava, MCGG, Teixera, RA, Pereira, MJB. A arena política da territorialidade. 2007 11/08/2014 FAMÍLIA 20