1. Álcool na Gravidez
Durante o período de gravidez, a mulher passa por uma série
de transformações hormonais.
Nesse período,a mulher é recomendadaa não ingerir bebidas
alcoólicas e usar drogas e cigarros que são os principais vilões de
uma gravidez, pois, podem gerar a variação de genes.
Alterações em genes simples, grupos de genes ou em
cromossomos inteiros podem causar defeitos de nascença.
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode
trazer consequências para o recém- nascido, sendo que, quanto o
maior o consumo de bebida maior a chance de prejudicar o feto.
Bebês de mães dependente do álcool são afetados
pela Síndrome Fetal pelo Álcool, os recém-nascidos apresentam
irritações, as crianças que conseguem sobreviver aos primeiros
momentos de vida, podem apresentas problemas físicos e mentais.
2. De acordo com os estudos, diversos fatores podem contribuir
para o surgimento de problemas no feto, como padrão de consumo
de álcool, metabolismo materno, suscetibilidade genética, período
da gestação em que o álcool foi consumido e vulnerabilidade das
diferentes regiões cerebrais da criança.
De qualquer forma, sabe-se, atualmente, que os riscos para o
feto aumentam com o nível de consumo e a frequência de uso. Em
mulheres grávidas que bebem, a alcoolemia fetal é bastante similar
à materna, uma vez que a placenta é totalmente permeável à
passagem do álcool para o feto.
As mais graves consequências relacionadas ao consumo de
álcool durante a gestação são a Síndrome Fetal Alcoólica (SFA) e
os Efeitos Relacionados ao Álcool(ERA). A criança com SFA¹ exibe
algumas anomalias faciais e apresenta déficit intelectual, além de
problemas cognitivos e comportamentais. Já no caso do ERA,
existem três formas de manifestação:
Parcial: crianças que apresentam algumas alterações faciais e
comprometimentos neurológicos;
Malformações congênitas:crianças que apresentam uma ou
mais anormalidades congênitas, incluindo anormalidades cardíacas,
auditivas, renais e esqueléticas,e;
Desordemneuropsicomotoras:crianças que apresentam
déficits em sua capacidade de aprendizado, especialmente em
aritmética e em seu desenvolvimento sócio emocional.
Também é válido reforçar que o etanol, presente nas bebidas
alcoólicas, é transferido para o leite materno. Desta forma, o álcool
eliminado na amamentação de crianças de alcoolistas pode causar
efeitos adversos no sono da criança, no desenvolvimento
neuromotor e, mais tarde, no aprendizado. A recomendação é para
que a mãe que ingeriu bebida alcoólica se abstenha de amamentar
nas horas seguintes à ingestão.
Síndrome do Álcool - A SAF é a consequência no feto do
consumo de álcool durante a gravidez e é irreversível. Caracteriza-
se por retardo no crescimento intrauterino, retardo do
desenvolvimento neuropsicomotor e intelectual, distúrbios do
3. comportamento (irritabilidade e hiperatividade durante a infância),
diminuição do tamanho do crânio (microcefalia), malformações da
face como nariz curto, lábio superiorfino e mandíbula pequena, pés
tortos, malformações cardíacas, maior sensibilidade a infecções e
maior taxa de mortalidade neonatal.
SÍNDROME ALCOOLICAFETAL
O consumo do álcooldurante a gestação também pode
causar distúrbios no desenvolvimento neural do bebê.Estimativas
mostram que um a cada cinco casos de deficiênciamental no
mundo, um seja causado pelo álcoolingerido pela gestante.
Números que poderiam ser muito menores se houvesse maior
consciênciaentre as futuras mães.Bebês nascidos com a
síndrome,além de apresentar falta de coordenação motora,
distúrbios de comportamento,e até retardo mental, costumam
apresentar malformações na face.
4. Nem todas as crianças que sofrem do distúrbio apresentam
todos os sintomas, por isso a doença é “recente”.A única forma de
prevenção do distúrbio é o não consumo do álcool,porém muitas
mulheres que consomem grandes quantidades de álcoolnão
menstruam regularmente, e por isso às vezes engravidam sem
saber, o álcoolpode causar danos logo nessas primeiras semanas
de gravidez, principalmente no cérebro do bebê.
Tabagismo
5. Mulheres que mantém o vício de fumar nos primeiros três
meses de gravidez correm o risco de sofrer aborto natural,
sangramentos, descolamento de placenta e parto prematuro, além
de problemas de saúde congênitos para o bebê.
Quando ainda está na barriga, o feto absorve tudo que está no
sangue da mãe. A mamãe fumante, além de oxigênio no sangue
também tem monóxido de carbono, que é liberado pela fumaça do
cigarro. Ou seja, o bebê “fuma” junto com a mãe. Além disso, a
nicotina, outra substância presente no cigarro, estreita os vasos
sanguíneos fazendo com que chegue menos nutrientes e oxigênio
para o feto, o que pode acarretar graves problemas de
desenvolvimento.
Além dos males que o cigarro traz para o feto, a saúde da mamãe
também é prejudicada. Por causa do estreitamento dos vasos
sanguíneos causado pela nicotina, e da pressão natural que a
gravidez causa nas veias abdominais, a circulação de sangue nas
pernas fica comprometida, podendo causar trombose, que é a
formação de coágulos dentro das veias. Se não for tratada
rapidamente, a trombose pode se complicar e acarretar problemas
mais sérios como:
Embolia pulmonar: o coágulo pode soltar da veia e ir até o pulmão,
causando falta de ar e dor para respirar. A gravidade do problema
depende do tamanho do coágulo, variando desde sutil até
insuficiência respiratória aguda.
Trombose na placenta: é a formação de coágulos na placenta, que
pode evoluir para insuficiência placentária (a placenta não
consegue mais levar oxigênio e nutrientes para o feto). A gravidade
também é variável, e nos quadros mais graves pode levar até a
morte do bebê, além de provocar uma série de defeitos congênitos
graves, incluindo defeitos cardíacos,falta membros / deformado, pé
torto, distúrbios gastrointestinais, distúrbios e facial (por exemplo,
dos olhos e lábio leporino / palato).
Lábio leporino com ou sem fenda palatina
6. Trata-se de uma divisão no lábio superior, entre a boca e o nariz,
que ocorre porque as duas partes do rosto do bebê não se uniram
adequadamente durante a gestação.Os tipos de lábio leporino
variam desde uma pequena fenda no lábio superior à total
separação nos dois lados do lábio, atingindo até o nariz.
Um estudo chegou a indicar que mulheres que fumavam 20 ou mais
cigarros por dia durante a gestação tinham mais que o dobro de
chance de dar à luz bebê com lábio leporino e/ou fenda palatina.
7. A mesmapesquisaafirmou que bebês apresentavam chances oito
vezes maiores de nascer com um ou o outro quando tinham pré-
disposiçãogenéticapara isso e a mãe tivesse fumado na gravidez.