geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
A Pedagogia do e-Learning: o papel do professor online
1. UC Processos Pedagógicos em eLearning
Professora: Drª Lina Morgado.
A Pedagogia do e-Learning:
o papel do professor online
R Joadne Stenner de Moraes Radicchi Rocha
2. Pedagogia
“Pedagogia é um conjunto de técnicas,
princípios, métodos e estratégias da educação
e do ensino [...] A Pedagogia estuda os ideais
de educação, segundo uma determinada
concepção de vida, e dos processos e
técnicas mais eficientes para realizá-los,
visando aperfeiçoar e estimular a capacidade
das pessoas, seguindo objetivos definidos.”
Fonte: http://www.significados.com.br/pedagogia/
3. “Actualmente, a pedagogia é considerada
como sendo o conjunto de saberes que
compete à educação enquanto fenómeno
tipicamente social e especificamente
humano. Trata-se de uma ciência aplicada
de carácter psicossocial, cujo objeto de
estudo é a educação.”
Fonte : Conceito de pedagogia - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/pedagogia#ixzz45ok3a9i6
4. A palavra educação nos remete ao vocábulo
aprendizagem que nada mais é do que o
processo de aquisição do conhecimento,
quando competências e habilidades são
desenvolvidas. Este processo se dá de
inúmeras formas e vem evoluindo de acordo
com a demanda da sociedade.
“Cada época desenvolveu pedagogias,
tecnologias, atividades de aprendizagem e
critérios de avaliação distintos [...]”
(Anderson; Dron, 2012, p.120)
5. O surgimento das tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) determinou o surgimento de um
novo paradigma, o paradigma tecnológico. Vive-se,
atualmente, numa Sociedade em Rede.
As TDIC permitem ao indivíduo o acesso remoto, em
tempo real e por múltiplos meios à informação,
interferindo nas maneiras de como lidar com o
conhecimento e como construí-lo. A busca por
compreender como se dá a aprendizagem não é
recente: várias teorias como o behaviorismo, o
cognitivismo, o construtivismo e o construcionismo
foram elaboradas para explicar esse processo.
Todavia, excetuando-se o construcionismo, todas
estas teorias foram elaboradas em um tempo não
influenciado pelas TDIC, quando não nos
relacionávamos através de múltiplas redes digitais. E
como é agora?
7. Na própria definição de Siemens, conectivismo é
‘[...] a integração de princípios explorados pelo
caos, rede, e teorias da complexidade e auto-
organização. A aprendizagem é um processo que
ocorre dentro de ambientes nebulosos onde os
elementos centrais estão em mudança – não
inteiramente sob o controle das pessoas. A
aprendizagem (definida como conhecimento
acionável) pode residir fora de nós mesmos
(dentro de uma organização ou base de dados),
é focada em conectar conjuntos de informações
especializados, e as conexões que nos
capacitam a aprender mais são mais importantes
que nosso estado atual de conhecimento”.
(Siemens, 2004).
8. Princípios do conectivismo
• aprendizagem e conhecimento apóiam-se na diversidade de
opiniões e posições;
• aprendizagem é a capacidade de conectar nós específicos ou
fontes de informações;
• a aprendizagem pode residir em dispositivos não humanos;
• a capacidade de investir no saber mais é muito mais importante do
que o conhecimento que o indivíduo já possui;
• é necessário cultivar e manter conexões para facilitar a
aprendizagem contínua;
• a habilidade de perceber conexões entre áreas, idéias, conceitos é
fundamental;
• a atualização do conhecimento é a intenção de todas as atividades
de aprendizagem conectivistas;
• tomar decisão é processo de aprendizagem;
• as decisões tidas como corretas hoje, podem estar erradas
amanhã devido às rápidas mudanças que afetam a realidade social
(Siemens, 2004).
10. e-learning: definição
“[...] é uma modalidade de ensino a distância que
possibilita a auto-aprendizagem, com a
mediação de recursos didáticos
sistematicamente organizados, apresentados em
diferentes suportes tecnológicos de informação,
utilizados isoladamente ou combinados, e
veiculado através da internet.
Alguns termos, apesar de apresentarem certa
diferença conceitual, na prática são utilizados
como sinônimos de E-learning. São eles: web
training, web education, educação à distância via
internet, ensino controlado por tecnologia, ensino
dirigido por computador etc.”
Fonte: http://www.prof2000.pt/users/acr/materiais/ead/elearn2.htm
11. Segundo Anderson e Dron (2012), são três as
gerações de pedagogia a distância
• Pedagogia cognitivo-behaviorista
• Pedagogia socioconstrutivista
• Pedagogia conectivista
Para estes autores, a educação de alta
qualidade contempla os três modelos de
educação.
12. Aprendizagem online
Para Anderson (2004), a aprendizagem online
envolve três componentes determinantes:
• Presença cognitiva
• Presença social
• Presença de ensino
13. Presença social
Para Garrison, Anderson e Archer (2000), a presença
social pode ser conceituada como “a capacidade que
os participantes têm de projetar suas características
pessoais na comunidade on-line, apresentando-se aos
outros participantes como ‘pessoas reais’ ''. Estes
autores esclarecem que a função desse elemento é o
de apoiar os aspectos cognitivos e afetivos da
aprendizagem. Defendem, ainda, que a presença
social ajuda para o alcance das metas cognitivas por
incentivar e manter o pensamento crítico em uma
comunidade de aprendizagem. Ela atua como
colaboradora direta da experiência educacional e é
formada pelas categorias: expressão emocional,
comunicação aberta e coesão do grupo.
14. Presença cognitiva
A presença cognitiva é entendida como a
capacidade de estudantes construírem
conhecimentos por meio da reflexão e da
comunicação entre os participantes da
comunidade.
15. Presença de ensino
A presença de ensino está relacionada ao
professor e consiste na concepção,
facilitação e direcionamento de processos
cognitivos e sociais, objetivando que o
estudante alcance resultados de
aprendizagem significativos.
16. O papel do professor online segundo
Terry Anderson, George Siemens, Alec
Couros, dentre outros.
17. Terry Anderson
Fonte: http://tinyurl.com/h54ossj
Ao professor cabe a criação de uma efetiva
presença de ensino.
Para se criar a presença de ensino em
contextos de cursos online, o professor deve
exercer três papeis principais: o primeiro diz
respeito ao design e à organização do curso;
o segundo refere-se ao discurso facilitador e
o terceiro relaciona-se às instruções diretas
fornecidas aos estudantes.
A presença de ensino começa antes do início
do curso, no momento em que o professor
concebe e prepara o plano do curso e
continua quando ele facilita o discurso e
fornece instruções diretas, sempre que
solicitadas pelos estudantes.
20. Lina Morgado
Fonte: http://tinyurl.com/gwjgyw9
Em compilação de estudos realizados por diversos autores,
Morgado (2001) afirma que o papel do professor abrange os
aspectos pedagógicos, de Gestão, Sociais e Técnicos.
Cita Salmon (2000) afirmando que esta propõe uma síntese
abrangente das competências que o professor deve ter no que
se refere às suas características e às suas qualidades:
a) Características
- Compreensão do processo online,
- Habilidades técnicas,
- Habilidades de comunicação online,
- Conhecimentos de conteúdo,
- Características pessoais.
a) Qualidades
- Confiante,
- Construtivo,
- Espírito desenvolvedor,
- Facilitador,
- Compartilhador de conhecimento,
- Criativo.
21. Considerações Finais
Acredita-se que, dentre as inúmeras funções
do professor, as principais devem focar em:
1. Garantir a interação e participação dos
estudantes;
2. Servir de moderador, facilitador nas
discussões dos estudantes;
3. Dar um retorno significativo e oportuno do
processo de aprendizagem: Feedback.
22. Referências
Anderson, T.; Dron, J. (2011). Três gerações de pedagogia de educação a distância . Disponível em:
<http://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/view/162/33> Acesso em 21 mar. 2016.
Anderson, T. (2008). O processo de ensino num contexto de aprendizagem online . Disponível em:
http://pt.slideshare.net/isabepaiva/o-processo-de-ensino-num-contexto-de-aprendizagem-online-terry-
anderson> Acesso em 21 mar. 2016.
Anderson, T.; Rourke, L.; Garrison, D. R.; Archer, W. (2001). Assessing teaching presence in a
computer conferencing context. Journal of Asynchronous Learning Networks, n. 5(2). Disponível em:
http://cde.athabascau.ca/coi_site/documents/Anderson_Rourke_Garrison_Archer_Teaching_Presence.
pdf
Couros, A. (2010). Teaching & Learning in a Networked World (Keynote). Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=P3kS23vOqII> Acesso em: 21 mar. 2016.
Mattar, J. (2013). Aprendizagem em ambientes virtuais: teorias, conectivismo e MOOCs. Disponível em:
<http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2013/edicao_7/2-aprendizagem_em_ambientes_virtuais-
joao_mattar.pdf> Acesso em: 21 mar. 2016.
Morgado, L. (2001). O papel do professor em contextos de ensino online: Problemas e virtualidades.
Disponível em: <http://www.univ-ab.pt/~lmorgado/Documentos/tutoria.pdf> Acesso em: 22 mar. 2016.
Siemens, G. (2004). Conectivismo: Uma Teoria de Aprendizagem para a Idade Digital. Disponível em:
https://www.academia.edu/7573922/CONECTIVISMO_Uma_Teoria_de_Aprendizagem_para_a_Idade_Digital>
Acesso em 21 mar. 2016.